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Ver-te Amanhecer
por Tiago Lobão Inforzato
Pudera amanhecer em seus olhos novamente E não ter mais rixa alguma com a solidão E por mais que eu tanto insista e muito tente Já é tarde pra mudar um coração
Umuarama, domingo, 29 de novembro de 2009
Então me perco entra tantas tão sem graça Que encontro em cada beco da cidade E recorro à boa ajuda da cachaça Que é pra ver se dou um jeito na saudade
Educação por Ângela Russi
Ou você pode ir à pé por Tiago Lobão Inforzato
Era uma luta diária, nunca conseguia encontrar o que precisava. Sabia exatamente o que queria e onde aquilo estava, mas na hora H não dava, não conseguia se aproximar. Desistia. No dia seguinte, com esperanças renovadas, retornava ao campo de batalhas e, em círculos, tentava se aproximar para finalmente tomar posse do seu objeto de desejo. E continuava impossível, era uma luta por qualquer espaço que lhe possibilitasse cumprir sua missão. Que desespero, que ansiedade... já com os nervos à flor da pele, ia cuidar dos outros afazeres do dia, mas sempre com aquilo na cabeça...precisava muito chegar lá. E por tempos infinitos reclamava seu lugar ao sol, pois à sombra já era pedir demais. Disputava passagem com posseiros raivosos, desordeiros, donos incontestes daqueles nacos de espaço tão desejados, que lhe supririam os anseios e realizariam os desejos. Mas era luta desleal, teria que ser mais ágil, ter mais esperteza e paciência. Até quando? Até hoje! Amanhã será diferente. Vai dormir um sono tranqüilo e acordará com esperança no coração e um sorriso no rosto. Finalmente vai cumprir seu objetivo sem tanto sofrimento, finalmente resolveram seu problema. Finalmente aprovaram o Estacionamento Rotativo em Umuarama.
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de 2009 agosto o, 2 de ma, doming 00 - Umuara Tel. (44) 3621-25 - Nº 8.645 - Pr. - Ano 36 - Umuarama da Silva 90 Nunes 87.505-0 ável: Osmar s, 2.680 - CEP Respons - Editor o: Av. Tiradente Impressã Sobrinho Coelho tração e te: Ilídio Adminis or e Presiden Fundad
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Gosto muito de observar. Muitas vezes sou silenciosa e até reservada por gostar de perceber sutilezas ao meu redor. Encanto-me com aquelas palavras que tocam profundamente. Com aquele sorriso que faz com que outros sorriam também. Com aquelas lágrimas tão sentidas que até as sinto dentro de mim. Com aquela música que não faz meus ouvidos doerem. Encanta-me o silêncio no momento que é dele. No último domingo fui assistir ao filme Lua Nova, continuação da saga Crepúsculo no cinema aqui em Umuarama. Adorei o filme. Já sabia exatamente o enredo, pois havia lido todos os livros da saga. As imagens que eu vi na tela eram as que eu já havia imaginado enquanto lia o livro Lua nova. Compartilho das palavras da querida Carol Gil em seu texto de domingo passado.Valeu a pena ver o filme. Mesmo assim saí do cinema entristecida. Durante toda a sessão ouvi os maiores absurdos que poderia imaginar de algumas pessoas que assistiam ao filme também. Até compreendo que as garotas gritassem quando um dos dois atores bonitões aparecia, é totalmente normal, na adolescência isso é comum e divertido. O que me chocou foi a tremenda falta de educação ao dizerem o que ‘dariam’ a eles. É isso mesmo. Em determinado momento uma gritou: “eu dava para ele.” Pasmem, é verdade, eu ouvi. Não contente, a mesma garota (parecia a mesma voz com o mesmo tom) disse o que ‘daria’ ao ator. Pasmem de novo, eu e todos naquela sala de cinema ouvimos. Infelizmente ainda não acabou. Um garoto chamou o ator que não forçou a mocinha quando ela evitou um beijo de ‘boiola’. Todos ouviram. Se vocês pensam que parou por aí estão enganados. Quando as luzes foram acesas a sala parecia um chiqueiro. Havia um tapete
de pipocas, latinhas de refrigerante, papéis, etc. O dono do cinema, de quem me tornei fã por comprar o cinema e empenhar-se em mantê-lo, pedia com educação que cada um recolhesse pelo menos as latinhas vazias. Poucos o atenderam. O que ele, ao pedir colaboração dos que assistiram ao filme, teve é o que faltou a muitos que estavam ali naquela sessão de domingo: educação. Havia muitas crianças, tudo bem, mas cadê os pais? Se eles não estavam, onde estava a educação dada aos filhos em casa para que estes consigam viver em sociedade? Hoje é regra ser mal educado. Quando há um ato educado, respeitoso, cidadão é mostrado como se fosse algo fora do comum. É enaltecido como raridade. Por quê? Deve ser porque atualmente é raridade mesmo. Não compreendo como uma sociedade que quer salvar o mundo do aquecimento global não cuide primeiro de seu modo de agir em relação ao outro, seu próximo como diz a Bíblia, seu companheiro de jornada nesse mundo. A sessão de cinema apenas me mostrou radicalmente o que venho percebendo há algum tempo entre as crianças que são ‘educadas’ pelos adultos. Há pouquíssimo respeito ao próximo. Seja ele professor, companheiro de trabalho, parente. No domingo não foram as crianças que cometeram aqueles atos insanos, mas elas estavam lá vendo tudo. E, sabe o que é pior? Aprendendo. Elas não aprenderam que o amor vence todas as barreiras como a mensagem do filme mostrou. Talvez até conseguiram internalizar um pouco disso entre um grito ou outro durante o filme. Temo que a lição mais aprendida foi que ter educação é coisa do passado. Como o personagem Edward, que tem mais de 100 anos, é muito educado espero que elas se espelhem nele e não nas pessoas reais daquela tarde.
Acadêmicos de Publicidade e Propaganda festejam evento de curtas-metragens
Por Caroline Guimarães Gil Aconteceu ontem (27/11) um evento já tradicionalista do curso de Publicidade e Propaganda da Unipar, que deixa histórias entre os acadêmicos e egressos. Pude presenciar este momento acolhedor, para celebrar os 19 curtas-metragens realizados pelos estudantes do segundo ano do curso. O projeto “Minuto e Meio” - segundo Rodrigo Oliva, coordenador do curso – iniciou em 2002 enquanto, apenas, trabalho em sala de aula, com o tema “Um olhar sobre a cidade”. De primeiro momento, era conhecido como “Minuto”, o qual os acadêmicos produziam um curta-metragem de um minuto, de acordo com o tema solicitado pelo professor. Mais tarde, em 2005, o sucesso do trabalho, transformou-se num projeto, que englobou a premiação, certificação e apresentação dos curtas na telinha do anfiteatro da Universidade. O projeto consiste numa atividade obrigatória para a turma do segundo ano, porém os estudantes dos outros anos podem participar do projeto, recebendo a certificação. Em todo final do evento é anunciado o tema do próximo ano, e assim os acadêmicos já podem começar a se estruturar e a idealizar seus textos produzidos, que durante o ano, receberá auxilio do professor, bem como suporte teórico para a elaboração do vídeo. O aluno Guido Franchini Neto (participante do projeto com seu vídeo “Smile” e vencedor de melhor filme por voto popular) comenta que durante o ano (2009) teve algumas idéias, porém na hora da prática teve que adaptá-la, ou seja, os alunos vão possuindo idéias que na hora de colocá-la em ação, vê-se a necessidade de sincronizá-la o que idealizou com a prática, tendo em vista o ajustamento. Relata também, que durante o processo da elaboração, alunos de outros anos do curso auxiliam, até mesmo a própria família, acaba se envolvendo no processo. Este ano, o tema abordado foi “Risos e sorrisos: o humor
na medida certa”, que de acordo com o coordenador, está repleto de filmes com boa qualidade de produção, e que o ambiente proporciona um clima de aprendizagem, divertimento, e não de competição – argumentou explicando sobre as categorias de premiação. O evento foi às 19 horas no anfiteatro da UNIPAR – campos III – onde foi apresentado pelos estudantes Eduardo de Oliveira e Sara Priscila, com muito bom humor e dinamicidade. Os professores também estiveram presentes para prestigiar os trabalhos dos acadêmicos. A seleção dos trabalhos se dá por meio do voto popular (público) e do voto técnico (grupo de professores). As categorias apresentadas foram: fotografia, trilha sonora, set peace (melhor cena), direção de arte, atuação, humor, melhor filme e menção honrosa. A cada anunciamento dos premiados, os alunos realizam um discurso agradecendo alguns envolvidos na atividade. Parabenizo os premiados, sendo eles: William Lopes, Fernanda Lima, Gregory Henrique, Eduardo Oliveira, Euclides Júnior, Fabrício Festa e Guido Franchini Neto. Espero que eu não tenha esquecido algum nome premiado, pois tentei a total custo e cuidado anotar o nome de todos, porém parabenizo não somente estes, mas os 19 participantes do projeto, pois como sou suspeita a falar sobre o assunto (pois já participei da atividade), entendo o quanto é árduo o processo de desenrolar do trabalho, porém, com certeza, neste dia de apresentação e premiação, é o dia de “ser estrela por uma noite” como relata a professora Sônia Moro, num de seus discursos durante o evento. Ah! Já ia me esquecendo! Os alunos do primeiro ano do curso, já podem ir idealizando seus vídeos, pois o tema já foi lançado no final do evento. O tema será “Pela estrada a fora eu vou bem sozinha, levar esses doces para a vovozinha. Ela mora longe e o caminho é deserto e o lobo mal passeia aqui por perto”.