RESPOSTA A CRITICA
Tendo cii pul~licado, cni maio do corieritc ariuo (1892). uma ~Abttozas6bre o Vinho CUILi ~ i ~ v ~que a l , agora ~ ~ mando reimprimir, addicionando-lhe apenas alguns atteslados e cartas sdhre os bons resultados produzidos por csle prcparado, o Ex.""r. Dr. João Augusto Teixeira, lxoCessor da 2." cadeira e presidente do Contcllio da Escola medico-cirurgiea do Funchal, ~ ~ u t ~ l i csobre o i ~ aquelle meu escripio, nos n."" fi.586 a 4.592 do Diario de Notzcias d'esta cih d e , iim artigo de ~criticuscientffica.)> Não estava, porém, ainda terminada a publicação d'este artigo, quando o meir illuslre collega, lendo tido conhecimento de que algumas pessoas lhe attribuiam o pensamento de depreciar o Vinho Cannavial, escreveu a sc-
ac;ibe dc piiliiicar cm a l g i ~ n sniimeros d o acreditado jornal d c 'i.E x . ~E. Et:mprc-mc, em primr:ro !og;ir, agr::drcer no dito n:iir cii!!cga o i.ciê:~o em ( j i se ~ dignou dc pUv nlgumns wa<'.ks~'iar crrads iiitcrpr!,tz;iii dati? :;o sei, rscripto, vciii, co:nc V. EP S B I ~ P , cs>~1)0i:t;?n:,ae ca\i:!i~cir~sain~nie, dccliirar, cin carin piibiiçada no Dtnrlo de NoiZcias dc 21 de maio iorreiiie:-q:'i aclin r!gacileli~?~s ;i?~p~~Udol.act~nal; il S U ~ Lelficncia inconirsluccl e m niuitcs cir.cumslnnc i u i ; e gue, $indo sido, Inlora, o primeiro qiun « prerere?;eth sr'csla cidndz, Irm cnntinuudo, c csiádi8porto o coniilal:ni.,
dias:r rno%i iiici? moii:i i. %s."C..ita, a im~~e,~.s(Lo que iiir ~ C ~ Z OijU lciiitru (lu <Ja mesmo iíoliciii criiicadii; n;i qii::! dcseji qiie 1iqi:c i.egislniii, a<,I:;do d:, ?e.&, a crilica. e , ~ o l;;ilii (1;: criI<cu, a resposta O qiii: :iojcaape;ir.s direi 8:- q:ii!, rino Iiindo S. E x . " pcdidii eoiireict,r-n:c d t qi!:, em caro olgrim, i.11 priiccdessi. virnos acerindnrncntc, o,: fci?sc menos prudente !ias miiii:;is asscrp?es, muili, ~1(.!iwiig:io (i?q u - , ritinia critica tio !:ri;ico !i?~evi;!a q s e poficiia, ia!vi:s.ciia:~iar-si: ~ n o r d l ~ quc z, clicgoii a v;:r dcrac,,r.los oiir!:: o l?nto cxprim- ideias i.:xn,;ti?,*, $que dc:ce:i atk soitar iiotas q i ~ eo prs,pi$'io nii::i
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distiiicto c o l l ~ g ar6 dirigisse o seu attaque contra alg~ins pon:os. em geral, não dos mais importatites no assiinipio, do meu eseripto;-e que, apcsur de terem os golpes rido íI<:sferidos por brnyo táo vigoroso, eu ouso esperar pod61. upportiinamentr demuiistrar qiie a
r.or
Piincl~al.23 ds maio de l892. Conde de Cunnavial.
Vou agora por, ao lado de cada reparo tlo meu collega, o meu modo de tcr sbhre o assumplo. Não poderá a Noticia critic:tda ir, como cu desejava, unida, tia mesma broclrura, á Reyiosta á critica, porque ficaria demasiado voliimosa para o fim a que C destinada. Mas será disiribuida juntamente com este cscripto, de modo
rpc lodos podcrzo c o n l r o i i t a r a Abticia com a ('.' ,111zca c c o i ~ ai ncsposln. t i nini6iia i. cli\ididn cm scis niirrioios, corI.CSI:OIII?(~I~~(:S 3 0 s S O ~ Sritiiiieros do nrtiqo rle aiticcr. I '
No
p r i i n e i i o 1iurnci.o
d i z a. Critica assim:
sLt>;o no principiii da ~Noiicia. drpois nadinl«s, czotndos ou liiio azofados, c principioa nlir n e v n c i , isricvc S . er.' o spgiiinte:
#Os principias nRo azotaio~, sZo, pririiipa1mente:-o amido, o nsstccnr, a gordura c o nlcool. >> <<ParaS . ex.', pois, a s enpressócs--principias nüc azotndor c p r i n c i ~ i o s hydrp-cariionar>or-são absoliitnniente syiionirnas: r a giirdiira e o alcool sZo substaiicias hydrocni.honadas. ~X:iii pussi. ii'estc poiito. roiicordnr plcnamcnte com S. C X . ~ . As s~ihstanciasnáo azotxias n ã o sSo só as hydrocarùonailas ou hvdralos d e cavbone: s8o tamhcm as substancias gordas, qiic cm rigorosa linguagem srieritiiica, não são hvdro-carbonadas, porquantii cata deiioininayZo só se . . i ~ ~ ~ ~aosl i ccoir n ~ j o s t ~que ~ s coritccrn o carbone, cómbinudo com o oxygeiieo r o hydrogcneo, cm propor$óes taes, qiic o ux,ygcr!co C exaclamentc o soEcicntc para formar agiia cri111 o Iiydrogeneo; o q u e sc iiáo d a com os corpos gordos q u e colitecin um rxccsso dc hydrogenco. Por esla mcsma raiio e, airida, porque é discutivcl, como s. e ~ sabe, . ~ se o alcool C. oi: rijo. um verdadeiro alimcnlo. nZii me narcte qur devcs.~ tarnbeui csta sribstaiicia figurar, na .Notiris,)> como alzmc?ito bjdiocarbonrcdo.
De i:odo c1i:e o amido c o assucnr szo, para. o !ri:ii 'i1liiçi.r~eoiicg:i corno sXo para ii1irii::r;iiicii~losiiydi:ocar.bu~i(tiios.!\%I sán, porCiii, p!.i::cipios hydr.occrGo,znilos pc.r;l S. ex." coii;:~ r3.o purnir:iin: a g0rdtlr.u e o c~lçool;porque S. ex." ci~ii?iidccjiic ((ésta deiiorninaç5o s sc âpp!ica, i~aoscomposlos qv,e coiiicrm o caihonc eorii~ b i n a d ocom o oiygii~coc o Iijd;i;genco, em p:'o;~orçõ~:s1ui!q4"eo í)xygi-i:eo í! cx::cl;;ir:ii?rie <-
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~ l l i l ~ ztos c ~ Iiyib~octr~~Ou~~~iIloS. l 530 os I('(*II/CIL/US C: ((0s IiSS21Cíl~'eS. Aqui Vianll c dolycl, em coi~lrhrio do cjiio 1'32 DC;~IIII~S, C O I I S ~ C ~ C I ' :os \ ~ ( L S S I ~ C ~ I ' CCS U I ~ O:~liiucillos I~y(/r,ocni.bo~larlos,c litircccili colil1)rrlicniler iiesta clcnomiii:ic,ão, corilo Rnl~olcnii, os coml)oslos lcr~~arius que CC)I~~CCII-Io 112yCI1'0gc11cc~ c o osygenco rias pisoliorc;õcs t l ; ~anua. locln~ia.os Iilcsmos tiilciorcs, png. $(i!), clizcril: ((0s obiaciros e os ii~nI~:illiacloi~cs, qiic (c [)roduzcm unia -rniidc ninssa ile Ii.uli;lllio. eot11c11i L I I I I ~ q~~arl~i(J;\dc 11itiilo ~ ~ c ( l r ilc ~ ~C:II,~~ia IIP, c ilni:~ q~l;li~ii~la~lc consi~lcr;~vclde 11~/111~~los de ccrr.Õo~~e:yor.d~c~./is1150, 1):11:11;1s, lulici11/10, cLc. l'oi- otitlc sc: vr qoc \'i;t[ill JoIyclb il50 t;~inI~tin~ L Sg o ~ ~ l / i ~C: ~;\o r s ~ u ~ ~ [ ;:I i ~'loiio~ui~~/~o ~ i n ~ ãdco Ir~tdratosclr cur*l)our;c, iniln \ri:\, :is gi,itcl~ii*ase o loriciiiliu, não ciiccria:~sisiií'íicic~ilc qiix~idntlcclc os\.gcilco 11c2ra lòr~l~;ir ag11;1 COIII iriilo o l i ~ i l r c i g r ~ i(pio c ~ as 11icsoi:is s~ilisi:~iii~i:is cIICeI'I';II1l. rfo~noagoia L: C'lii~~~ic(~ (ipp/i~cr(l(r(i ~)I/+doluyiu c li Ilier~irl)c~ltictr(18,5Ci) pclo !)i8. hli:~ll~c~ (1~1" 111uilo conl~cciclo, csl,ccial~iiciilc, kiclos seus liO;~l)allios s~I)I'L: ;i ~lirrsli~sc snlicar. c : ~ scrib u ~ ~ i i ~ ~ u i iEsle l c s . niicloi., ~lcpoisclc lci2 clividitlo cm lies griipos 3s ~11I1sl;lilcias oi-ganicns rluc (1
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entr:~m na torrente circulatoria, diz pag. 25: 11 Seguizdo grupo.-Este grupo encerra as mal&
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,
«Entre as subskaiicias lty11,.occii.bolznilns (la alixjneiii,a@o, o alcool mcrece occupai um in«slarile a nossa allencão.)) E', pois, ci:ideritc que, para Bécl:~rd, a gordura c o alcool são ulinzeizlos hydrocnrbolandos. Coin respeii,o á expressáo /yclrcblos de crrbone, Meclard diz, pag. 28, r l h e s e d i muitas vezes a dcnominacâo dc hydratos de cnrlio~zea utn grupo cornposio pelo clilziilo e dei~ivudosdo an8ido; mas depois mostra tiem qiie sZo, para elic, hjdrutos de cti1.6iiwe todos os alime~tluso r p ~ ~ i c o11Uo s aiolc~~los. i\ssirii diz, pag. '123: ~i?fela~wzolpltoses(10s idi riieiil os I ~ U Gcziotudos, 011 1~11((dralos de carhone.» Tenho aqui ainda o Cttrso de pltysiologiu~j de M;iiliin.s Duval, ~irokssorda. ~ac;iltlad<:de Mediciiia, e mcmbio da Academia de medicina, de I'aris. Na p3g. 355, (ccliczo de 1887) lc-so o seguinte:
narios quo conteem o oxygenco e o liydroçeneo nas proporrues da agua,. E, quando Iiorneils taes compreliendem, como eu, a yordz~rac o alcool 1iacp~11acienomina~ ã o quando ; prolessoies da Faculdade de nicdicina ile I'aris, ern obras de pliysiologia destinatlas ao ensino, chamam li~ydroc~rbonados, a todos os aliuiciitos organicos não a,zotados; não 1 1 0 ~ 0convencer-me de icr cornmcb~idocrinie de lesa-sciencia, empregando a palavra hydr,oca~,Donados no mesrno sentido, num pequeno e 1110deslo escripto noticioso. O qiie posso afrirmar C qlie a. cl:issiricn~50 clos niirncriros, por rnim adoptatla nesse cscril~to, foi m:tis rcflcci,ida do que, 5. priincira vista, pn.Tece. Ontlc escrevi ((0s~ ~ r i ~ z c @azot:idos ios ou a1I~~iminoidcs, oii principias plasi.icos,» a, palavra pT"~cipios, repelida antes de plasticos, c kiio repetida a~ztesde albuminoides, revela. o mcii perisa.meiii.o clc? distinguir a classifica-áo cl~inzicii(Ia classifcaç%ophysiologica. Na classifica cá,^ cliimica, collocando ao lado ,Ia palavra azotados. que 50 indica prescnçz de uzofe, n paln.vra alOzrmi~zoides,que lemhra a coniposiczo da albumina, e, portantoi a presença de c(zrboi~e,hydrogeneo, ozygeneo, azote e enxofre, nzo tive no pcnsamcn!o repetir a rncsina ideia
por uma palavra sy~toniina, mas sim prccisar melhor a natureza dos alimeni.os compiehendidos naquella classe. Na classificaçáo physiologica adoptei a palavra plasticos de liebig; e não coniieco outra niellior. Acho-a ~iiuito preferivel ás palavras assimiluveis de numas e dynamogenicus de Pettcnkoifer e Voit. Para conlrapor a pri,lc+ios azotudos, aclieit naiuralniente, prinmpios ncio azoludos. Mas, para indicar os element,os de qiie se compóem estes principias, que expressão, acomn~odadaá concisão da phrase, podia eu empregar, ern opposicão a albumiizoides, 'sem destoar da uriiformi-, dade que convem ter-se em vista em toda a classi6çação? Na0 me podia satisfaer a palavra ternarios,dcsde que não empreguei qtbaterizarios em vez de a16unzitzoides. Nenhuma expressão me pareceu, pois, tão conveniente como hydrocarhonados, tomada no sentido em que a ernprcg:trn os auetores que por ella designam os a I'irneriios yue se compõem ile c a r h e e dos elementos que cntram na i:orriposição da agua, isto é, curbone, lyldrogeneo e ozyqeneo. Devo, poréni, observar que, com qrianto, considerados chimicamente, sejam. pa.i.a. mirn, hydrocurhonados iodos os nlimenios que se com-
põem de carbonc, hgdrogeneo e orygcnco, iião são, todavia, todos, par:l mini, hydrutos de carúoile. SO dou ésta denoininqão aos alimentos Iiyiirocarboriados que teem o oxygeneo c o hydrogerieo exac,tamciite na proporção d a aglia. Mas eu entendo qiie o que mais imporia, dchnixo do ponto de visla ~)liysiologieo, não é saber se irm alirncrito respirutorio é um Iiydraio de carbone, oir urn Iigdrùio d e etliyle, ou um glyceride; mas s ; n ~se elle fornece ao organisnio, par:r. as combusrões respiralorias, só carfioile, ou se Ilic io~nece tcznzliem hydfog-ogcneo; visio q u e o s eleinentos da ngua; eorisideracla prexistente, nko teern valor calorifico. Por isso quando, lia cerca. dc 35 aririos, escrevi s6bi.e os alimentos res$irator.ios urna nieiiioria a que ja rne rcieii na ~A'uticiu,)~ di~idi csies aliincnlos eni duas classes, tendo eni'visla, não a coir~posiçãocliiinica, mas a imyoilancia physiologica :-cornp~.eliend~iido assirn a I." classe os alimentos eni que só o carboize é combuslivel (amido, u s s u c m ~ ;e a 2." classe, aquelIcs que teem cwboize e lyidroyeneo comEii~stiveis (pl$uru, alcoul j. E, coiisideiilildo que o radical hydro não 6 só empregado para significar aguu, senão tarnbem para significar hydl-ogeneo, como, por eremplo, iios hydrocartiuretos, no ucido chlorkydrico,
não duvidei dar a denominação de hydrocnrbonados aos aliincnto's da 2." elassc, c simplesmenie a de carbonados os da I." classe. Eni nm livro pnl~licado em 1890 pclo [)r. C. L. Contarei, laureado do Iilstitut,~de Fi.a.n$2,: encontro as seguinles palavras: NOScwrpns [(gordosfornecem ao organismo mslérins hydro(~curbonadas. 11 A meu ver, a palavra hydrocarbnnudas cslá aqui empregada no mesmo sentido em qiic, na minha mencionada memoria, a appliqiiei aos alimentos da 2." classe; isto C, empregada p31.x significar hydroqcneo c carbone coinbustiveis. Eu estou tão coilvenci(lo dos bons fniidamentos d'esias ideias que, sc hoje tivesse dc tratar cste assumpto com desenvolvimento, stloptaria ainda a mesma classificação physiologica; porque, a meu ver? ells approairria e prende, em laço commum, prineipios respirai,oi.ios que alguns physioloçistas apresentam iniciramenic desligados, em classificações pouco liarmonicns e nada p)iysioloçicas. Eu chamaria, !oda~ia,hydrocarburados, em vez de hydrocarbonados, aos alimcntos qiie iorneceni ao orgailismo carbonc c hydrogeneo coinhustiveis; e, Irem assim, chamaria carburados, crn vez de carbonados, aos qiie só forneccn~carbone comhus~ivel:ficando, d'este modo, não sO
t~i:iissaliente a. analogia da palavra 1i11di~ocurb~~~rul1o.scom a palavra hydrocarburctos, que tambern só representa hyc.rogeneo e carlione, scnZo ainda reservada a palavra hydrocarbonados para ;I acccp~ãoem quo a empreguei na ~ N o t i c i u , ~ ~ fia cla~sifica~ão cl~inzicados alimentos. li: jolso ter dilo o stificienle com relação ao ~wimeiroreparo. Coni respeito ao valor do aleool corno alinze~zto,mais adianlc terei occasião de me occripar d'cssc assurnplo. Permitta-me, toda,via, o i i ~ c i iilluslre collcga que llie observe aqui que rnc não 'onsidero com mcrios direito de restituir ao alcool o 1og:~rque., enlcndo, Ilie pertence enire os aliineritos respiratorios, quando solidos i'iindamenios a isso mc auctorisam, do que tiiitiarii, de o rerriovei para uina classe, a nieu ver, abszlrda, de alimentos de economia (aliments tl'épargize), os ( ~ U Csó se appoiaram em con~liisõcs,rn;il baseadas, de ant,igas experiencias, ..pe novas ewporiencias não confirmarain.
No n.' 2 do arligo de eríliça a que estou respondcudo, diz o meu illuslrado collega: a 1 ." Entrando o acido clilorhydrico n:i cooiposirEo rio Virrho Cannavidl, pur quc ruzáo, na a noticia,^ s6 se faild
das virtuites ctil>rp.ticas d'cslc prrparado na digrslZn das
sithstancias azota:las c feçiilcnlas, e se dia ';Ias qlie clle possa ler iia digestão dos prinçipinrtarite papel de aEciite d i ~ c s l i v odgis ~>rii~ciliioi mineraes, l k i necessoi-ios.no urganismo comu as inalerias organicas? »
Sendo eu dito na (cn'oticin» qiie os a I'I ~ C I I tos sZo piincipi,os orgaiiicos e piiricil~ios milteraes; teido dito que o Vinho Cannavial é alimeniicio, pelo assuear, alcool e sues nzi~zcrues que conl'brn; tendo Eeilo seiiíir qirc o \.a101. alimenticio do caldo h q u s i cxclucivamcnlc atlrilinido i presenca de ~>rincif)iosnLineraes;-p:i.iecc-lne ter rnoslrado bcin r p i c com~xd~icriiio que os [lrincipios nzilrernes teem iinpnriaricia na alimentação. Com quanto os notaveis ~raballiosde Fo1.slcr pareçam demonstrar que não C neccssario introduzir no organismo, na quantidade que até agora sc julgava indispeilsavcl, os sa.csque sciYcrn á nutrição; porque os que resuhnm do trabalho de desassimilação podem scr, em paiie, retidos no sangue pclos mnteriaes albuminoides rluc cliegain, e, outra vez, utilisados; --não $,c póde contestar rpe t,cmos riccessidadc de inlroduzir no ,csiomago, ilém dos principias n.limeri-
tarios organicos, uma certa quantidade de alimentos mineraes. Mas ha alimcnlos mineraes que não são soluveis; e que, segundo as ideias geralmente recebidas, precisam d e s e r transformados no canal digestivo para poderem ser absorvidos; sendo o acido chlorliydrico do sueco gastrico o agente principal d'essa transforniaçã.o. Ora, tendo o Vinho Can~zavialacido ehlorhydrico, e devendo, por isso, tomar part.e na digestão de aliraentos mineraes, pergunta o Ex."'" Sr. Dr. Tcixeira a rszão porque eu não pux em relevo, na ccn'oticia,~, essa propriedade henefica do meu preparado. E eu respondo: As digestões artificiaes, e as analyses chimicas dos productos de digestões naturaes, teem levado honiens dist,inctos na sciencia á conviccão de que o sueco gastrico núo exerce acção seizno sobre os alimentos albuminoides. Assim o pretendem, por exemplo, Hayeme Wintcr, no seu livro rDo chimismo estomacal,^^ publicado em 1891, onde dizem que a func~ ú odo estomago é attacar e trunsfornznr as materias albumiizoides; as quaes cxcitarn cnergicamente a secreção do asido ehlorhydrico e se combinam immediatarnentc com clle. Eu sou dos que reconhecem que não C ésia
a unica accão importante do succo çastrico; e já na ~Noticiaapuz hcm em relèvo a bencfica proprieda,dc antiseptica d'este sueco, que, pelo acido chlorhydrico que encerra, destroe os microbios pathogeneos que atr:ivessam o estoma.go. E tarribem ainda creio que o mesmo acido chloiliydrico exerce outra arcão imporlanlc, tornando soluveis principias mineraes insoluveis, alimentarios ou medicameptosos: o que igualmente póde fazer o Vinho C,'annavicll, pelo aeido ehlorhydrico que conténi. Mas, sÍibre o modo d e absorpção dos aliment,os mineraes insoliivcis levanlaram-se iilrimamenle dúvirlas e'coniesta$ões qiie aiualáram doutrinas, a [é ha pouco, correntes, laes como as doutrina.^ rolaiivas h absorpçâo do ferro e dos phosphatos de cal e de magnesia. Parecia, com effciro, bem esta.belecido, especialmente, pelos trabalhos de Rabu-au, que o ferro e seus compostos »%o são, em geral, absorvidos senão depois de transformados no estomago em proto-chloreto cle ferro, pela ac@o do acido clrlorhydrico do succo gastrico. Todavia, Iraballios irnportanles, devidos a physiologistas dos mais important,es, principalmente a Hunge e a Roberr, tendcm a demonstrar que ((oferro não é ab.sorvido pelo tubo di~cgestivosnzão no estado de comb&açc(o organica,,
«tal como existe nos alimentos;-que não é ahícsoruido no estado medicameiztoso.)~ Para esclarecer ésta queslão Birnge fez a analyse dos compostos ferruginosos do leite c da gemma do ovo, que conslituem um alimento, o primeiro, para o recem-nascido, o segundo, para o feto; e achou qiie iodo o ferro conlido na çemma do ovo se acha em estado de combinação organica, a qual, além, de uma pequena quantidade de calcio, de magnesio e de clrioro, conlém muiio phosphoro, e póde ser comprchcndida no grupo das nucleinas. Esla combinagão organica, que, pela sua eomposição, se approxima muih da nucleina e da hemoglobina, foi deiiominada por Bungc--henzatogeneo. Elie achou tamliern qiie o leite, bem como os cereaes e os legumes rnais imporranles, não contecm compostos lerruginosos inorgunicos senáo em quantidades apenas apreciareis. Runge adrnilic, pois, que o ferro não sc acha nos nossos alimentos senão no estado de uma combinação execssivarirente complicada, engelhada pelos processos vilaes da planla; e, que 15 absorvido debaixo d'esla fórma, e empregado depois na formação da hemoglobina. O mesmo auetor explica a efficacia, bem veriticada, dos saes Cerruginosos i~aorgawicos na chlorose, adinitlindo que estes saes preservam
o hematogeneo, que se altera facilmente, da dccomposição a quo csti exposto nas perturba~ões gaslro-intestinaes que existem sempre nos chlorotieos. E cita-se, em favor da justeza d'esta hypothese, a circumstancia de não lerem os saes ferruginosos inorganicos efficacia nas anemias em que não ha alteração das funccões diçestivas. Vem tan~bemem apoio das ideias de Bange a observação de Sander-qne a cliloroso .póde seriratada ellicazmenie pelo acido chlorhvdrico, acoropanhado de uma alirileiltação ~Aveniente; porque o acido chlorhydiieo, ern virtude das suas propriedades aritiferinentesciveis, preserva tambem o Izematoyeneo da decomposiçiio. Poder-se-liia iambem dizer que o aeido elilorliydrico, favorecei~doa digestão estomacal, evita perturba.ções digcsti~asque podem alterar o hemutogeneo. E aqui eslá mais um caso em que o Virzlzo Cunnavial, pelo seu acido cl~lorhydrico,ou por todos os seus agentes digestivos, poderá ler elfeitos beneficos. Hainburger tarnbem concluiu das suas erperieneias que os saes de ferro,introdiizidos no estomago,não são ohsorvidos senão em quantidades mi~iimas. Mas ha, por outro lado, expericneias de Weld,Kunkel, e outros, que tcndcm
n ~leiiioiis~far a al~scrspcnodo ferro riiedicairienluso .I rlum~áuriãu csii, pois, aiiida rcsolvicla. loclaria, lia aliura, cin iluc se nclinva o dcl)aie cni junlio 1'11ii111o(i292). LC~iiie, professor da F:iculdaJe de incdicina, (Ie Lcão, dizia que, das cs~wicncins p~i1)licnclas sobre a absoi~pçãodo f ( ~ r o ,se dcsl)scriile, cin sitmina, n sziperi01-itllr d c clo Tcrrc) no csi;ulo rlc C O I ~ L ~ ~ ~ COI~~LG/ UO ~ Z ~ C C I ~ b l o~i'cri3o i ~ nzcdico~~loilosu. Com i*elacão aos yliosphnlos clc cal e de iiiagncsia, ~):ii~ccc clcmoiislsaclo que n alimentaJ o i : iirlro(luz no osg;lriisirio a clizanliclticlc cl'c:.[c.< s:ics riecess:~ria para su bsliiuir os c111c sâo diariaiiiei~~c cliriiiilados; e a douí~~iiln, gernlil~ciiic,acceila siil,ise a al)sorl)$i,o dos s:les Icrrosos 6 que são clecoml~oslos no estorrrago i~dloticiclo cio SLICCLI gaslrico; farinnndo-se, ao iilcsnlo tempo c~iico cltloi8clode calcio e de n1nçncsin, ;~ci(lo~ ~ I I C ) S P ~ ~ O I ~livre ~ C O e l~liosplialos aciilos, dos cjilnes 11111;1 pnr[c 1)encIi-aiio sangue, ern cli1:111~0 ( 1 ~ a1 ~o~lii~n pc21~1eçoiiiiiiún n cnmililiar 110 luho iiilcsiiu;~l, iiu csln(lo clc stics bnsicos. Mas E. 1JTngiici~~c!rificou (lua, cceiitru tluas ((soluções salinas tlus qiiaes irm:~ çimlhril uni ((sal (\c culcio dissolvitlo oii ciil csl:ido dc susl ~ f i ck ca~ouli'a cui~lhii~ I a 2 l)or 100 iIc r 1
((saes do sor-o do sangue (cliloreto dc sodio, ((phospliaios de soda, bicaborrialo clc soda), ((produzein-sc vivas correntes dc cliffusão. As ((duas soluções trocam os aciclos i-esl~ectivos;ao ((mesmo tempo a alcalinidsde da ~oluç8o dos ((saes clc soro augmenta, em yuarilo cluc na SO((iuçãocalcica se accumirlan~molcculas acirlas, e ((podem mesirio produzir-se acitlo clilurliydrico ((e acido carboiiico liviles. li'orniam-se, alErn nd>isso, duas oulras correnles dc dií'fr~sã~o, uiris lransportnnrlo sal alcalino para a solnção cnl((cicn, e oiitra fazciido passar calcio para a so((lnç50 alcalina. l3sie calcio, crn c~c;nst:í[ucnciti ((da, troca dos acidos, é traiispor~nilciio esl:ltlo ((de cliloreto de calcio, dc j~hosplt,~ io o11 cnrbo«nalu de cal. Em prcscnça clos acidos livres OS saes de cal, mesrno diftiçilmcii~csolurcis, 1x1s((sam em inaior í~uantiCia(Xc. E, bascan~lo-seiiesles dados, prclende MTagner que a absorpção dos saes dc cal sc faz no eslornngo cla rnesma rnaileira, em viri,ixda dc corrcntes de dilfi~são. Estas novas doutrinas sobre a ab~orl)çao dos aliinenlos niineraes, posto sejam ap~~cscnladas por l-iornens distinctos na scicncis e apoindas em ~raballiosco~~scieiiciosos, prccisain, cortamente, cle ser verificadas p o ~novas C repelidas expericncias; rnas, ainda assim, sao j3, a ((
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mcu ver, sufficientes para lançarem dúvidas s6bre a acção attribuida exclusivamente ao acido ciilorliydrico do sueco gasirico sobre os principios mineraes que entram no estomago com os outros alimentos; tanto mais quanto me parece admissivel que o modo de absorpção do mineral ingerido em stmples combtna~üo inorganica, seja differente do modo de absorpção do mesmo mineral, quando faz parte de uma cmnbinação organica complicada, preparada pela natureza para a nossa alimentação. Por isso entendi que, nestas circumstancias, era melhor calar uma propriedade benefica do Vinlio Canna~ial,do que enfeital-o hoje com mais uma qualidade, quando tenho fundamento para receiar que olla amanhã possa ser-lhe negada. Passo ao terceiro reparo. Diz, no mesmo nuinero, o Ex."" Snr. Dr. Teixeira:
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Ora hcm sabe o Ex."" Sr. Dr. Teixcira qilc, mesmo ~ i ocslado de saude,'as matérias gordas s80, em geral, de digestão e absorpção dilliccis, c perturbam, muitas vexes, a digestão dos outros alimentos. De modo que, apesar.de serem, pela sua composição; alimentos rcspiratorios dc grande valor caloiifico, deve uma boa dietctica affastai-os, quanlo seja racionalmeriie possivel, da alimentacão dos doentes. Eni lodo o caso, o leite, que é geralincntc, digerido com facilidade, e a .manleiga, que tem CDI si mesma condições que muito ia.voreceni a snn digestào, podem. convenicntemen~eaconscIlradas, introduzir no organismo uma quanlidade sufficienre de matérias gordas. E, a não ser, algumas vezes, o oleo de figado de bacalhau, quflLem,todavia, acidos gordos livres que mui[o iacililani tl sua absorpção; iião vejo que haja necessidade de introduzir no cstoinago dos docnles outras matérias gordas, principalmente estando demonstrado, como j i fiz ver na (cA'oticia,. que se podem prod~ixir, no nosso organisriio, substaiieias gordas á ciista de outros alimentos rcsjiiratorios, e; até, de alimentos plasticos. Eu não sou, ein verdade, dos mais partidarios do oleo de figado de htlciiihau. Ha, porém, outros que ainda o são meiius.
III U numero 3 diz: «h. pagina 20 da ~Pioticiaul h e o segiiintr: *indigestões ha tambem dcvidas a nZo scrcrn os alizmrntos, pela falla de dentes, aiiffieieiitcmcnle impregnados "de saliva, numa boa masticayáo.. . a #Quer isto dizer que, quando, pela falta d c deiiles, a masticn$5o iiáo i. 1103, sobrereein, oii podcm sobrerir, indigeslòcs, devidas a não serpm os alimciitos suilicicalrmciite impregnados de saliva, no aeto mermo de masticoriio.
Assim o meu il!uçtre eollcgn pretende que cu lino dev&ra ter dito o que eu dicc, rnss stm o que S. cr." entenclc que eu devara dizer; e
depois acha, cnrizo eu tamhem acho, que, se, eu tivesse dito.0 que S. ex." entende que e u devera dizer, eu n80 leria dito bem! Vejo que s. ex." não compreliendeu bem o sentido daquellas minhas palavras, qiie exprimem, todavia, unia ideia exacta. Vou descnvolver o meu pensarncnto. E, geralmente, sabido, mesmo dos que nâo são da scieilcia, que a masticação divide os alitnentos solirlos; e que os aliinenios mal divididos não se impregnam iacilmente dos suecos digestivos, e, muilas vezes, não são, por isso, digeridos. Mas, o que não C tão sabido, é que a secreç ã o da saliva, principalincnle de glandula. parotida, se iaz especialmente quando se produzem movimentos de masticação; harendo, mesino, tal ligação enlre a innsticação e a secreção da saliva que, conio dernonstraram as .experiencias de Colin, quando um aniinãl rilastiga a1Serilada.mente de um.c outro lado da boccn, n parotida d o l a d o ern qiic se iaz a rnastitação produz muito mais saliva. Quando, pois, por falta de dentes que sc encontrem, ou, mesmo na falta absoluta de dcntes, por se nzo poderem; na >&ice, os dois rnaxillares encontrar senão naextremidade alitcrior, não podem os alimentos solidos scr (li-
vididos na b ~ c c a ,e, por isso, a alimenlagão se compõe, principalmente, de, srihstancias moles, cin grande pnrte amylucaes (fariaiia dc arroz, tnpioca; milho, etc.), qric chegam rapidamente ao es!omago sem haver inasticnção; é evidente que, eeni taes circurnslancias, os alimentos, emhora bem divididos, nao estào bem impregnados de saliva; como estariam se iivessein sido subir;c?ttidos a uma boa ~izastica~ão. E qnando; assim? em coilseyuencia da falta de dentes, os ali!nci~tos chegam ao estomago, ainda T e heni divididos, nZo acompanhados dc su~f5çi6ntesalisa (que, n50 havçndo masticaçzo, não entra, naiuraln~enle,rrn quaritidadc snliielenie depois). parece-me fóra tle cliivida que a iiigestào das matérias amylaceas póde, por isso, scr alterada. E, como o Vinho Cnnnauial con:ém um fermenlo que exerce s6bi-c as maikrias amylaccas a nicsma ac@o digestiva que o Fcrmenio da saliva, eis d'ondc vcm áquelle vinlio, nzo um podêr especial de peizetralão, mas o poder diqestiuo q U e me deu bom fundariicnto pura e!i diacr, na (i.Noticia,~)que- i ~ z ~ i gestOcs ha ta~nbenz debidas a n8o serem os alimentos, pcln falta de dewtis, suficierztenzente ignpreg~zudns de saliva Izuma boa nzasticaçfio, p e poder80 ser evitadas pelo "v"z1zho Cnnnauirjl. Ptlrece-me lambem claro que, se, na minha
hypothese, eu tivesse dito, como o meu illastre eollega prctcnde que eu devera dizer,--que r~s itadigest8e.s de yw [aliei restcltat?~de gue os alimentas, por incompletarr~eiztedi.t)idiclos, nko podenz ser int~manzentepenctrbdos e atacados pelos liquidos diyestil;os,- ficaria irrteirarncnic alterado o meu pensamelito, que não era refcrir-me i imporlancia que tem na digeslxo a divisão dos alimeiitos solidos por urna boa masticafio(o que estava fóra do meu assiimpto). mas simplescin que, na mente refcrir-me 5. cire~ims~ancii falta de deniesl o TTinlio Cannavial possa ser ulil, facilitando, pela sua diastase, a diçcstso dos alimeritos ainylaceos. E, como são estes alimentos os iinicos cuja digestão póde ser alterada por 1z80 serem, por falta de dentes, sz~fficieiztemente imnpregnados rle salzca numa hoa naastica~úo,é cvidente que só com relação a elles, c não a todos os alimentos, devemscr entendidas aquel1a.s minhas palavras. Mas eu rião sou? certamente, o uriieo que vc, na insuficiente iizsalivaç~o que p r o ~ é mde não haver mastica~ãopor falta cle dentes, . m a causa de diçesião laboriosa. Aqui está uma obra do Dr. Coutarct, já acima citada, na qual se acha oxpressa a mesma ideia nos seguintes lermos: como a masticaçáo é o pri~zcipal estinzulo «da insaliz~ação,e ella não se opera regirlar-
( ( f i l i ' l l l ~< I I ~ : U Ik111;1111 (~O ~ O I I I C SCJLI CS[OS L > S ~ 110~O ((cnlcs, n 1liyc,st2o 8 l u b o r i o s t ~(luasi todas as ve((zcs rluc h3 1fi1ilil1uiq3o i1r)l;lvcl 011 alleraç3o ((cstensn clos oi3gãos m n s i i g a d o r c s . )) - ~Uiiia ( ( b o ~~ ? z n s t i c a p oé nccessaiaia i digcsliio, lnnto « j ) ; i ~ ~ nns , ç a r n c s como ptti'n os ouiros alirnci~tos;
((c/lu e i~zrlispe~~snvcl qz~nndosc i)-ntu cle fcn~leizc( 10s c ilc vey ches I~erb(iceos. Afcistcir-se-hiri du ((vcrdncle ~ Z L C ) ~T C~ S S CO j ~ r i i n e i r ologaj- li n l a s t i c a (((.fio c o l n o tlc I-cstrVlgir o pcqjcl (1igcsti110dcc « i s ? s n l i u « g ~ o .» - K Uttln n ~ u s t i w c f i o prolo~zgacla ((c.x.c.i/a nzct is n SCL'I'O~IIO ~ ~ ( i r ' o ~t iC~I ~l U )iC . HZo i i i e Ilarccc iicçcss;li.ir> ctcnior:~r-inc iii:~is
ll(!slc ~ ~ 0 1 ~ 1 0 .
Nii [iticiimoilia. ~ii.iiic.i[~iilrnc~iiLc erri Iic.ssons ~idiaiilu(l,is inrii i~iliitlc., acoiisclliii S. e x . 5 ) \'iiilio C;innavial, como [)scftbiirt.1 i i s hcl~irlíisíilroolicris foilcs, cjiic Icem, segriiido S. o iiici~ii\~criiciilc dr cxcit;ir o ccrrl~sopor iiitrodiiaiicai no snnguc, riiiiis r;ipidaiileiitc~,niíiicii. qiiniititladc dc alcnol. « L1criitlc- tle iiíii.Lc ;i piieiimoiiia princip;ilriirntc das pa"so:is iidi~iiitnd~s c,rn ed;idc, crn que 1i:i iiidicayr?cs cspcc'i;lcXs,considcromos ;i r~iie~lÃo 110 ciiso niais Frecliicntc c typico, na piictimoriia fr;iiica tlo ailiilto. uNSo iiie parccc iliic, ii'csla i~iolestia,o Vinho Caiiiinvia1 possa, erii geral, considerar-se indicado senso como 11
I:eliida álcniilica, como vinlio. I'rcfcrir, ~iurtai>tii,o uso d'este vir~boao das bchidas slioiiliiai fortes i~':quella moIrsiia 6, em iiltima ai:alysc, prcfirir o riiiha ai> ;ilçuiil no tralamenlo d'e!l;i. aDada, na pnriimonia Srarica do- adiilto, ;i iiidicay,iq dos alcoolicos, deviir5 em gcral, preferir-se, o vinho ao aiçool? "A miiiba opiiiiio &:-que n j u . ao incollvcniciile, qiie s. ex.' ;ipiii,ta, das hiiljiùas ;$Icoolicas fortes excilercm o ceri:i>rc, por i!ilroilurircni no sangue, in:,is rapidzmcole,'maior qiianiida4e de n i c ~ o l ,se pode ser real, é tambcm, ;i mcii Ter, fxilimo dc prel,ciiir. 6 evitar: --é qucslão de diliii<ão, <$cdiizes e dos resyec:iv,,s inlcrrallos. Admiiiistrc-sc a hcbida alconlica forte i!m rima pocão ciija coriccntra$ão alcoalica seja egiicil, " t i , siiida, si! lanlo se qiiiaer, inferior, ido ~ i n h n ,ri-ociiorieiri-sc c csiiacern-se colivcnicnlemcrile as doacs, qUe atli?ci!c inçonvi'ncnte, conr cerlcza, tiáo ap1iareeer.i. <
roirio ~relrr~tlriii olilros, iiorqiie rrslriiigc*, ~icliisiia proprin ciiriihiisl;?o, qiic? crn[irrgir iiriiti ccr1:r c~uariliil;iílc(Ir giix cc"111I~iircirlc,a cicstrui(no dos outros niatcrineq coiiibiislivris, lirriilaiido, por isso, a drslirzíi da siil)sliiiiciii orgitiiica tlo fcI)ricitiiii~c;o11 srjii pelos dois procrssos corijiiiilíirriciil~;o que 6 ccrto d qiic os nlcoolicos sáo, ciii t n ~ circuinstn~icias, s ~irrciiisi~s iigciitcs rlc niili-dcsiissiniilii$50, qiic dificilrricriicb ~~iitlvriarn scr siil)stiluidos, «Mas, qric'r sc trate clc cstiiniilar o sgslcina nervoso, rluiir se prociirc morlci'íir :i hl*parthcrmia,c íi nutoplirrgi~t fibril, o qiic C crrto i: qtir o alcool 6 sirnplrsrnciite iiiit c x ritarite do systcrria iicrvoso, c iirn rnodcrndor da niilriy;?o, oii iiin iigcii~cde ccoiioinin; o vinlio, se, corno bcbidn nlcoolicn, (em estas nicsrnas ~ ) r o ~ ~ r i c d a d ccontcm, s, totliiviíi, ~~riiicipios, tacs corrio-íilgiirnn substniiciíi nlburniiioitlr, o ;issiic.,ir, eliloriirctos, plios~~li~itos, eacs de k r r o , Rr, qiic o S;ii.riii liiii~l~cril~ i i ncxcitatl»r (i;i hcni;itosc, oii da iiiilii~;?o, I, iirn Loiiico; c csln circiirnstancia iimiln iiiliiii1;iiiic~rilc íis siias iridicacõcs tio cirso. rir cliic iros occiil~nmos, tlc 1)neiiiiioiiia Crniicn do actiilto, niolcsliii csseiicinlmcntc ngiidn, i r i fliiniiiitiloriii e febril, iiíi cjuai, como crn todos os casos aiiiiIiigi~s,Ilic b ~)rrfcrivclo alcool, qoc, íilkrn díis víiriliigciis jií apoiitiiclns, lcni, aiiidn, ns de ser melhor tolcraclo prlo liil~odigrslivo, mais proml~tnrneiile :ilisorvido, sem tiggrircai. o crrilinraço gastro iiilrslinnl que qiinsi srniprc i1coInp;iiilrii n roac(ão f(nl)ril, como pode acoiitrrer com o vinlio. « E m regra geriiI:-O nlcool para as riiolcs~~íis agiidiis; o viiilio para as inolcstiíis clironicns; sem prrtriitlci', R j sc v&, qiic iiáo Iiiija molestia ncriliiima íigtida cin qric se ii%I ~ i o ~ s . io11 , (leva. al~l>licaro vinho, iierri inolcslia iilgiini~i cliroiiicn rm qiic se n5o possa, ou deva, npplicnr o iilcool. ali:, pirrii escmplo, direi nqui, inoito íircirlrrilalinciilc o de ~~;~ssíigcrn, qiic, rncsnio ~znàysp~,psia,Iin miiilo qiicni o íilcool ao viriho. Caiicorrcrií, talvez Iinra isso o fiic111de a(~iicllcter, s o l ~ r c eslc, as iilliiiins \ríirilngcns, liri I I U ~ L C U111~ll~i0llild~~. sDn ac$o qric o nícool, corrio siibslaiicia aiilisc-plica,
~~~~~~a
passa ter sobre a agente inficioso tfa molestia, não que nos occiipar aqui.»
fCmUS
1Ia muito que o aleool e o viirho s%ocnipi'egados no tsalamcnto das mol~stiasagudas; c ja nos livros hippocraticos se encontram consellios nesse seritido. Bouchartlat diz: al'etit l~rcscreviao viizho equando a iehre tgplioide sc accomponlin~íide Ccurn csiado de fraqueza muito pronunciado c ((decor11a. Os antigos, Aretco ciitre oulros, acoiiasclllavam nas peri~~nez~rnonlus dos velhos, o vi> -- ~Stoll,Huxhain, Franli, ,Pinel O «o~itrosasseveram que as saiiçrias são inortifcxras,.eiii quanto cyue o medico tcm qriasi sempre <(rr~olivo para sc applaudir de ter leito prompto uso dos tonieos, e i~riizc+cllnze~iedo vinho ye(ineroço.I> Rcproduxo lambcm aqui as seguint,cs linlias da obra, já cilada, de Nothnagel e Rossbacli: ~(Eeslesvinte uitirnos annos, tem-se ligado gran«de imporlaneia ao iinlho no i,raiainenf.o das ~ntolesliasagudas febris. Ja usado outr'ora ncsc
((nisnio, depois abandonado como meliiodo ge~ r t d o, emprbço do airll~oIras nzolesli(ls qrcrlas (([eúris, loi de i~ovoprccoi-risatlo iicstcs iilliinos lcinpo" sobreludo pelos inctlicas iiiglcacs. Sc((91111(10CIICS,11ão só O USO (10 t)i?~J~o 1150 ~111~ g r n c n 1 m ssyin~loinashhris, no lyplio, 11%pyo((liemia, nos csaiiilicnas aglidos, na pnezcmonicc, (cclc., mas iarnbem fa.z cliiniiinii. csses sytn((ptoinas, ao mcslno loml~oy ~ i ccxeitcc iini:i. iiilliiencia. iavoravcl sdbrc a inarclln da c1ociiç;i. Foi, 11s~ierdacle,depois clo 1ibn1,nlho 1)iil)licado cin 4.860 1101- liohrrl Bciilly To~ltl, p;ii8:~ q~icnlo nkool crn n ~ricllioi-reciwso [)niza sustcrilnr ns fdi.ças (10 docnlc, rloc o criil)i,Cgo tl'csic meio roi dc iiovo gc~nc!i~alisncIoiio Ii~ai:iirtcnlo cl:is ii~oleslinsfc1)i.i.c. Em 1G-a11çal?Clliíbr foi IIM (10s itlnis :~r(lo11lcs 1)r'op;igxlorcs ,da 1)iilic:~cle Toilil; c!, oiti I)I~CVC, totlns as pl~log~i~nsi;~s ngiitl:~~,1 : ~ sco~ilo n pnmunzorzici, crniii ~ul)mclli(li~s ao lrnlni-nc~ilo cllcoolfco; c J:~ccoutl npi.csciilciil ilrtl:l, cs1:ilislica rriiii lo I'nvornvel n cslc lr:lla~i~ciilo, cliic, foi l,:ui~bciii csl)ccialrncntc rccoinincii(1;ii1 o por' lpol~rricr clc Co111pii:gne iin lc1)i.c I,yj)liuiclt:, por Briistlcl rlc Vicrroii, nas 1el)i.c~1)nluslrcs. Eni ilin li\~ropl~lilicnrlo ciii 188!), diz Dcij:~idin-Bcauincia: ((1lojc qiro cslh uin ~~oiicc) ;~c;il( ( I I I R ~ OO C T I ~ I I I I S ~ ~ S W Oq110 a 1,riiicípio 1cvaiil;ira ((
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((aprática de Todd, são, todavia, unaiiimemcntc ~~reconhceidas as grandes vantagens da medica( ( ~ 1 7 0alcoolica nas molestias febrzs agirdr~s.1, Mas d c ~ e r á nesta , mcdica,ção, ser prcrciitlo o alcool ao vinho, ou o vinlio ao alcooli Eni 1873, Rabuteau, que não considerava o alcool como alimento, dizia que sc devia jireferir o alcool ao vinho na dyspepsia, na pneumonia, nas hemorrhagiâs, na purpura hemorrlragica, na variola; e o vinho ao alcool, na convnlesecn~adas molesiias, na glycosuria, nas icbres iniermitientcs, na lebre lyplroidc, na cscroFula., na phibisica, na incontinencia de iir.iir:r. das ereanças, no escorbuio. B este respeito Dujardin-Beaumciz (1 889) expressa-se nos seguintes termos: ((Eu creio ~ ( r ~ temos u c toda a vailiagem cm rejeitar a 1'0«çüo de Todd e as differentes n~odiíicaçõcs rpc ~ l l i eteein sido feitas, c substituil-as por vinhos rulcoolicos; como, por exemplo, os vinlios clc nfiespanha, de Portugal, da Sicilia. Eslcs \.ic
~ s o sem q u c ~ o salcoolicos são indicados, o cinho
Ora aqui está lima opinião auctorisada que não concorda com a do Ex.""r. Dr. Teireira, e que pseferc, como eu, a acção do vinho, mais ntoderadu, mnis continua, e menos a temer, ci acção do alcool diluido, mais r q i d a e mnis eacztadprn do syslema neruoso. E, todavia, par3 notar que, com quanto o vinho não seja ahsor~idotáo rapidamrnlc como o alcool diluido, é, ainda assim, a sua absorpção sufficientemente acliva para que a a c ~ ã o benefica do ~7inhonão seja perjiidicada pcla dcmora. K O vinlio de boa qualidade,)^ diz Boucliardat, ((tomado em proporção moderada, é iima ((bebida alimeritaria que convem inaravill~osac~me~zte i economia animal. Chegado ao estonmago a absorpçtio coinera Is>?~nedlntnm~nie e é muito acti~a. O meu illuslre collega pretende tambein qrie o alcool é melllor tolerado pelo tnbo digestzvo, sem aggravar o embaraço gast~o-inteslinrcl qnr quasi sempre accompa~zhun r e a ~ ã ofebril, como póde acontecer com o vmho. Ora, ainda neste ponto, Rourhardat é clc opiniáo rontrária, fundando-se nas scguirites rasões: «No vinlio o alço01 esii unido ao bitar<
((obram como temperantes; niodcram a aecão «do aIcool; o eslomago é p o r este menos fatigado; ([os acidos, saturando! em parte, o alcali do (tssngiie, l,orna,m a destruição do alcool m i s ~(lciztae mais dzlra~el; formam, rnesrno, saes (cneiitros com a base de soda, que sáo egual«mente transformados erri carbonatos.)~ Pela minha parte posso aErmar q~ic, nos primeiros tempos de minha prática; tni)vitio tatnharn pelas ideias de Todtl, ~ m p i t ~ ~ r irnuitas ci, rezes, o alcool no tratamento d:! 11tt~irrnosiu, com rcsuhado geral cluc se podia c!ixcr s;itisl'slorio. Mas nula circurnstaneia que, i.t,la siia frequemia, se tornou, bern depress:~,, s;!licnte á minlia observação, foi uma excilayxo cc'~,ebral, que se acccnlitava, principalmente,. poi!c:o depois d a ingestão do alcool, e que vil i conseguia modificar sitnicienierncnte, tiiiriiiiilo mais o alcool e fraccionando as doses. EI,:Luirl;~complicação que, não poucas vezes, mc! p:~!,i!ci;iter iiifluencia desforavel shbre a mare11:i Ti:!nru. da pneumonia. Comecei a empregar o vi~i,'roMudeira cni logar do alcool diluido, e :r i~itidsnqa pareceu-me vantajosa. Mas eu não tinha -a.inda dados siifiçienles para poder julgar, quando,-no tempo cm que, na qualidade de proiessor da 1."cadeira. da Es-
cola medico-eiiurgiea do Funchal, nie periericia o scrvigo de çliniea cirilrgics do Hospiial de Santa Isabel d'esla cidade,--tive,por muilo t.einpo, iamhem a ineii cargo, por ter vagado a 2iaçadeira d'aquella cseola, o scrvic;o das salas cle. medicina do relcrido Iiospital, as mcsmas qiic hoje eslão a cargo do Ex.'"" Sr. Dr. Teixeira, como .professor cffcelivo que é d'esta cadeira. Ora, nessa 'poclia, deu-se, uma vez, a til.ciimslancia,, extiaordinaiia, clc daicm eillrxii~ no Iiospit;tl> qiiasi ao mesrno Icnipo, numerosos casos de p~zeunzonia. As s:ll:is de inediciira circhcram-sc ilc pnncuzoil:cos: urna rerdadeira cpidemia. Tivc cii:Íão occasião de iazer estudo coiii-parativo i!o ti.al:irnciito pelo villho e do irut:~mculo pclo alcool. E ficjuci. 150convençiilo ela. cxcellenci;~.tlo vi~zhosòbrc. o ulcool, que nunca mais emi)icgoci, nem erripregarei, senão viizlco, quer cm ci~ianças, quer em adullos, quer cm velhos. Julgo, pois, ter hom fundamcini,o pais rcpctir, com N!iilina.gcl c Nossba.eli: a O vinlio /&?,i(~cadocorn uuus i, de todas as bebidas alcoolrcas, « a melhor, n mais agradavel; por isso merece ((quese lhe dê a preferencicr, todas as vezes que «se tenz de prescrever o alcoo1.n Mas, Iioje, não C ja o vinlio da Madeira
siifiple~squc eu aconselho no Irsl;lnienlo das moIcslias, ug,utlas ou chronicus, ou iião fel~ris: -é o Vinho C m z a i n l . Que vantagens offerece, pois, csie vinho? Ein primeiro logar o T'inlla Cuimavial é prc[ I X ~ I ~ C I com virilio ge?zuino, velho; do melhor d~6 i!fi~deira;com um vinlio liyz~orosoespecial, que nüo coiitinz alcool de má qualilkade, e é suficic?ztenzentc alcoolico para produzir, crn doses bein regulaolns, os bons eljèilos pliysiologicos qiie se podem cspcrar do alcool, sem os i?~,conve~aienlcs cJ:is bebidas alcoolicaç fortes; e suficientenzente clcce ppaa se tornar ayradaucl ao palariar, e scr larilhein, izi70 sópelo alcool e pri?zcipios iniizerrres, sel~ãopelo assucur que contém, muito uprecicivel na alirilentação dos docntcs. Bastariam j i éstas qualidades para deinoristraiem quanto, no tratanieiiio das inolestias, é prefcrivel o emprêgo do Vinho Cannavial no do villho Madeira cluc se encontra; geralrncnte, no coinm6rcio. Mas o Vinlio Can~iavialcontém talriI ~ c i ndiastuse, pepsilza, e ucido chlorhycfrico. Suppoi~liamosagora iiiiia molestia fehril. A lingua, eslá sccca; os alirncntos repugnam; a diçeslno nXo foriiece, ou fornece mnilo insulhcieiilemcnte, ao sangue principias plasticos e rcsplraloiios; e os pulmões, os r i a c o figado, coriiinuarn a 1an~;irióra os rcsiduos da inccssariie
dest,ruição do organismo. O doente 6 um adulto. E poslo a caldos. Eu dicc na «A'olician que «C bom ter beiii xcm vista, em toes casos, qnal seja o nerdadeiro ~ívalor~~utritioo do caldo, de qire ta1110 uso sc ~cfazno estado de doença.^^ Vou clescilvolvtx aqui o meu pcnsan~nlo. Num livro publicado em 1865 dizia Bouciiardat: ~(O'ealdonao C. realmente util senão «quando é n~uito agradavel: como substariein «alirncntaria, a sua principal utilidade consisie «em reparar as perdas dc prineipios que ein pe[(quena c1uxfiida.d~sjlo indislicnsaveis; mas elc~leo l ~ i alanbcm exciiando o a,ppetite e ~ ~ i e d i s xpondo a um:i boa digestão; é por isso cjuc k~iaroravelaos conralcscenies c %os vellios, )nieillosé possivel. >, Ni1. ~h'nc~clol~edin de hqyie~tee de metlicilrcc ptiblica,)) publicada ern 1890,soh a dirccçáo de J. Koclrard, lc-se o seguinte: (
.das de valor algum nuirilivo. Os isnicos elc((mcntos assimilavcis contidos no caldo são reccpreseniados por um millessimo aproximada~cmcni.ed'ulbttminose, prorcnicnte da reacção c dos :leidos da. carne sdbre a snyosinn, 10 a 15 ~~millessimos degelutinu e uma muito Iraca proporxção d'inosite. O acido lactico, a creati~za,a cre((utininu, a sa~kifza,a zanthina e ar leucomninas ((indicadas por Armand Gautier, suo productos que sc encontrain na maior parte das C X C ~ C c~çõesc que nem cons.tituem alimentos propri<~an~eilte ditos, nem açcnles ca.pazes de suspen((der, indircclamenle, o movirrienlo de dcsassi~~mila$ão, como por um n~oinenlose prelendeu. «Pela sua analogia com a theobromiizu (prin~ c í p i oactivo do cliá c do cacao) do qual ella <mão diliere senão por nrn atoriio de oxyçcnco ((a mais, a carnina póde ser considerada, com «bom Sundamento, como represeiitantlo o papel «de excitantel e talvez mesmo, d'antiperdidor; <<masde modo algum poderia ser considerada «como uma siibslancia plastica, do mesmo modo que o acido iizosico, ao q11a1 CI devido, cm «grande parte, o aroma do caldo e da carne. ~ ~ Q u a ni l oalbumina coogulada durn.ntc a ebul~clicãoda a m a , ella 6 comnletamenle senarada
1,esli dc saude, o caldo não 6 realmente nlil sc«náo quando é innito agradavcl. I I cxei~ ~ i n n das i c hncrõcs digestivas; por seiis princi((pios exiracti~yose aromaticas, elle deterniinn a ((secreção dos succos gasll.ico, pâncrealico e in~(lestinaes,e prepara assim a assimilaçZo. Con((stilue um exceliento pspioçeneo, e é sorncnlc <(debaixod'este ponto de vista que devc ser contado 1x1 alimentação de um adulto rilido. ~-i\'áo é assim eoiii iespciio aos c;on\-alesceli«ics; 6,s pessoas eniraquecidas, aos doentes. O [(seu papel alimeiii.ario é muito mais importante xilcsias eircumstancias, em que é neccssnrio d não offcrccer ao apparelho digestivo senão ali~mcniosleves, de di~estáoa mais iacil possirel, ((e determinar uma ligeira excitação das func~~cÕes digeshivas: os sacs do caldo intcrrecm cnlitão com a maior utilidade, restituindo nos do<<entessuhmettidos a dieta as subslaneias mine
vc.m cnirar no organismo principios organiços e rninciaes coricspondentcs As pcrclas quc o mesi110 orçailisino soffic. Mas quando, como no doente imn.ginado rjnc bmci para cxcri~plo,não entram no sangue principios orgailicos novos que, unidos aos principio~mineracs,possam ieparar os ieciilos orçanicos destruidos; qunr~doa destruiçâo d'esscs leiidos lança no s;inçue gr:uidc qiiantidadc de principios orgailic,os quc poderiam mesmo ser utilisndos em novas forrriacóes se não fallassern os principios orçanicos intlispensavcis para clI:is, mas que, náo uiilisados, sc tornam nocivos náo scndo lancados fóra 'sern dcmoi.a;-será, porvcnirira, conveniente, em tal caso, introduzir 110 organismo, por rneio de caldos, principios iilorganicos da mesma natureza. dos que o orçanismo rcjeita, e que lhe não yodern ser aproveitaveis senão indo acompanhados de principios plaslicosl Xão lanqai.20, assim, os caldos no sangue, nâo só principios iniltcis, scnao tainbem nocivos, e que, peio menos, clif'íícultaráo mais as fuircç«cs dos rins, já sobrecarregndas pela maior desassimilaçâo que se produz na. Ecbre? ELIcreio hcm quc o caldo, preparado racionalmentc, em ordcin a clue lique pouco sohrecarregado cie principios inuteis ou nocivos! póde; muitas rezes, ser dado sem inconvenicntc
aprecisvcl, e até com vanla.geni. Pó& deser fastiar o paladar e estimiilar o estomago, e mcsm ser convenicriicmente titilisado como veliiciilo d algurn alimento plastico ou respiratorio. Mas, corno base de alimentaçãonas molestias febris, eu prefiro o leite ao caldo; prefiro, mesmo, muilas vezes, o soro do leite (feito em casa com lcilc fresco). O leite é um alimerzto com~leto;e é tarribein muito apreciavel como diurelico. Tem albunzine c caseina, que rcpresentarn os pricipios plasticos; assucar de leite e manteiga, que representam os principios respspircltorios; agt~ae saes, que iepresentam os prineipios mineraes. O leite de t7ac,ca[,em, em média, scgilntlo o laboratorio municipal de Paris, por 100:- 87 d'agua; 3,4 de albumina e caseina; h. de manteiga; 5 de assucar da leite; e 0,6 de saes. O soro do leite de vaeca tem, em média, por 100, segundo Valeni,iner:-93 d'agua; 1 de albnmina e caseina; 0,12 de materia gorda; 5,1 de assucar de leite; 0,41 do sses e malerias exlraclivas. O leite devaeca deve sempre ser fervido; c, quando o doente o não p0de supportar hcm desde logo, coméço por duas ou tres colliéres, das de sopa, de soro de leite, de ires em tres horas; augrricnto a yuanlidade de soro, quando
a liberdade do vcillrc não C demasiada; e vou depois dando alleriiadaincnie o soro e o Icile, nté sc estabelecer bem a tolerancia do Icite só, cnja quxfiidadc é, em seguida, sugnienlada segundo as eircuns!ancias o reclamain. Qoarido conrem diii~entarmais o doente, mando dcsfaxcr no leik a geriirna do ovo, ou ajuntar-l.lie tamlrcm assuear, lorrnaildo assim um prcparatfo cfue s e chama. creme. Para bebida ordinaria., limonadi~ cili,i'cu, lacl%Fa,ou chlorhydricu. As inllisões ;i.i.onint~icasque cs!iiii~il:ini :I SCcreiao dossuccos digestivos, e iavorc.cein ;is í'uriccõcs da pdlc e dos rins, sao cm gci.:ll, :.;viil:ijos;1s.
De modo que ésta alimentag.,ão ciit,iiri.a o tcssz~curde leite, q i i e C facilmente d i p i 1:) pelo reeerc-nascido, e, injectado no sa~:guc>.irão é eliminado pelas urinas; o assucar 11iitru.ttl tlo ainizo, qiie 6 ylycose; o alcool quc í. al)sor~i~io, corno o çlyeose, sem passar por transi'ori~inção.E aqui está como o leite e o Vinho Cantlnriill fornccern ao organismo alimentos rcspii.;tlorios, sem cairsarem as iurieçõas digcstivas B iIiasl.ase que csle vinho contém pódc lambem '];criniltir, quando as circunistancias o aconselhem, a introducçáo na alimentação do docnle de alguma s~ibsianeiaarnylacea, ian1.o mais quanio a. ac-
$50do sricco parierc?alico n5o E,, çoralmeiilc, :~holida. Ile modo cjuc poder50 eiiirar no sangiic alimentos iespiraiorios, proxiinanicnlc, corrcsl~oudcniesaos que são deslruidos nax coinbusIõcs respiratorias, Ainda quando a seereç%o do sueco gastrico não cesse l~uilcacornp!etnmcnle nas moleslias icbris, como prclciidein Ewal, S:isserl
rinuilo mais ccrtcza tlo cluc pelo ciiiprPgo d;ls [~eptoiins. Sceundo Leeendre. niuiias silbstanrias vcn" did:rs como peptonus nüo scio pel~tona" e, scçundo Coutarct, «as pcplonas, niisfur:~clas corri vi~ i i h o sliqiiorosos para as tornarem agradavcis, « e ~ ~ ~ c s c r i ppor t a s colliéres das de SO[Jn, duas :(ou tres rezes por dia, tccm um valor nutriiivo I Os prineipios mi~zcracsclucnaoforem iiitrodaaidos, eiri quaiitiilade suEiiciente, com os . I'uneritos [)las~icossolidos, serão larganienie Coriiccidos 11do vinlio, pelo leite, e pclas outras bebidas. \i Jhygieiie alirnciiiuria nas moleslias aqiitlns tcm p x i a d o por diversas ~iliascsna liistoria d ; ~ medicina. ilippocr:!les nnão qnc,ria. dieta rigorosa,., c dizia que era ~~ergonliosonão conliccer que Lirn tloenie está fraco por inaili@o e deixar-llie aggravar o estado pela dieta. Galeno. Celso, Paulo d'Egiriç; scguirain os processos hyl~pociaiicos. Em firis do scculo decimo oitavo icrc grande voga, piincipali~ientena. Lnglaierra e na Escocia, a douirina de Brown, que aconsclliava, em Ioilas na molestias agudas, um tratamento tysliniulnnte e tonico, em que o regimcn alimentario u
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rcprcicnl.arn urn papel imporlante. c r a ~ e sgraii, clc dcicnsor das ideias de Riomil, queria que se lhe escrevesse s6hre o iuniiilo que cllc tiriha sido um dos mais ardentes pariidarios da aliritciita6:Zo nas ichres. Em Franca náo pode a. dotitrina de Hrowri ti,aiispor, duranie largos annos, a barreira qcc 1110 oppoa a escola de Broussais, ciiie, consideraiido bodas as moleslias Febris dc~ i d n as uma irrilação gasiro-inleslinal, coriden~na.va i dieta absolt~taiodos os tloeriies que aprcscntavain fehre. Mas éstas ideias foram-sc, pouco a pouco, modificani!~, es~:ecialniente dcsde n?cado d'cs!e sccuio, depois clric Trotissc?:lir, t13roi,li, Iicrnld, -iiorincicl c outros, as conibaie~.:ini com energia. Acti~almcnic,c1~i:tndoconlicccmos iilcllior a iiaturez:~dos niiincriios, e tciilos conhccjtncriios ni:~isadiantados dc jiliysiologia liumana, dcrcmos guiar-nos, na alirnciriaç5o dos doentes, pclas novas liases que nos iorriccc o estado actual da scietlcia. Concordo, em geral, com as idci:i.s csprcssas, lias seguintes palavras, por Notlinagel e liossbach: ~I'iojctem-se rentinciadci, coin razzo, (cá regra dcmasi:i:lo ahsolut:~que quer que, nas mole si ias febris, os alin~cniosa1l)iiminoidcs se~ ~ j aformairncritc m proliihidos; expcricricias prá~cricasSallain em hvor dc uma administração.
racional dos albi~minoidesneslas circuinstanuminoidcs, dadas debaixo de uma fórnia ~coii~eiiicnle, são absomidas. Certainenle nao «se irá aiimenkir uni typiiico, qualido a fcbrc íiesti rio seu auge, com lebre ou çariieiro a.ssa((do; inas yucreii isso dizer que se dcvarn pri((vai. os que tecm febre de toda a alinienlacão xalbumiiiosa'? E~:viderl[cmeiite,n%o. 1i expeiieiixçia tcin demonslrado, nestes ullirnos annos, c ~ í ~ u e llies s c póde sdn~iriisI.rar~ 1 ~ 0 ('), 0 1 não só «sem incoiiv~nicnlc,riias riiesrilo coin \rai~t;igo:cii~; ((tem-rios eiisinado qcie, nas inolcçtias febris que ~(duranium certo tetnpo, além d'uinn setn:aria, aos aliii~enlosricos em albumiiia, admtinislmdos ((sob unia Iórma coiivenien:e, isto é no cslado ((lirluido, não só nzo Iszcm au8mentar.a icl-~rc, «mas contrjlrncin, pc!o contrário, dc iiiila ma~11eii.a miiilo 1~roiiuiicinda, para o or#;~iiisrno ~vollarao esiado riorinul. li'azeixio ioniat, todos os dias, a iini igpliic,~,iiin ou dois liiros de Icite^ riuabro a s&s gcmmas dc ovos desieii,as cin aealdo, não sc dá, do modo algurn, lngar a uma (1) .Ta vimos q m é por moio do uiitbo que Xothiiagci e Ibssbni,Ii ncliniu, eiii lodos as casos, pic(?ri,oel :t :?diiiiiiisrrl~i::lodo rt1-
eoul.
cleracao de ternl~ernlura, s iirnn a ggravn~5o (ctln rnoleslin; 1120 se [nz sc1150 tornar o eiriniagrcCiii~cnlorimos r:ipiilo, c apressar a clicgatl:~ tln cura. I'odcilios dizer oiitro ianlo dos tlocriics altncaclos dc Lebre pyolieinicn, cios pltilrysiCOS,etc. Parece-rnc, pois, (pie tenlio boiis fuii~lainciilos para consitlerni~o Vi~~ilzho Cmt~znuicllprcfer.ivci ao nlcool dilzliclo, iião só wcrs nzolrctias ~Ir~ro~zicris, sci~áoiaml)em iiti pj~clunolzi(ic, ein teclas as riloIcsiins fc>bris,rias tjLlacs aqucllc ~inliopótle coilcoritr para urna nlin?eniar,ão con~~cniei~IcineiiIc i~cpa~'adoi'n. O ornl~rbgo do alcool uas ~ i ~ o l c s ~ ifoJji*is :~s i8omo prjz de cli)ni?niir n t c n z ~ ~ c ~ ~ í i11't r ~ r íIciti ~ Siindai-i7ci-11oque o justificliie. Nasse (: 13ii1z coi-iclairsrti, ~lc!uril gi-tlnclc iiuinero tlc c\rl)ci~icnci;is, (111c, (qxcluenas tliinritidatlcs d'alcool nâo escia((ccrn irillucilcia essencial iin Leiiipei.ni~ii~n.1Sin (~ccrlas~ ) C S S O L011~crva-sc ~S 11113;~ clovn~Zotle :\lC ( ~ I I I I dccilnos S de grnii; i~orilrns, iirnil diniiiiui% ((çno dc algiiiis~dccirnosde $1-au; ~ i i i ~ i ; l ~ qirc õcs ((sc 1"-odi~zcri-~~~II;LII~ICIIIC 110 cslntlo riorinnl, ((seri1 a iritci'veiiyso rlo nlcool. Pi\i*itInzci~íihni« srrr teml,oacctli~cts/'cl)ris ~iltírs,(5 iicccssarin ;i (c nilnziflis tl-n~~co p~.alo~~grrda de doscs /i~~,tcs. laloti111:ig~lc llossl~acli,I;illai~ilodo n11iiiic:iincillo da, tcrnpcratiira ilas I'Cl~i'cspela acçao do ((
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alcool, lambem dizem: ~ E s i enbaixaineiito nno xaltinge ani grau ~~erdadeiramentoa.prcciavc1, <(debaixodo pu~ilode vista ilierapeuiico, senão ~~yiiarido a dose i~dministradac'. consideravel; e, <<demais,nós ~tossliimosoiitros anlipyreticos com ((acção iniris ccrfa. a Eu creio bem ync o virlho, dado em pequenas doses,con~:enie~:ienientc regulatla.s, r:ão prodiiz, na calor.ificaçao geral do orga.nisnio, altera$a,o niuilo sensivcl; n.ssim como tanihern enteiido que se iião deve dar vinho, ein doses iorles, rias molestias fehris. Mas lenho observado, principalinciilc nas inolcstias Cebris que li:em a sua sédc coi orgam ccntral, que,-qilarido o tlieririoinelro indica., iia asilla, uiiia teixiperai,urn. c l c ~ a da, :to mesmo tempo cjueo pulso radial esti conceritrado, os mciiibros arrefecidos, e a pclle pall.idn, skcca, :ou, ial~cz,cobcrla de urna Irumidaile fria.-[icln. acçáo do viiilio, o pulso descncolre-se; a iace torna-se animada; i,oda a pelletoma mais cor; c eslabelccc-se Lima transpiraçáo franca. Ora, parecc-ine rvitlcnlc qiie,-sendo assim impeliido; parti a circulaç5o peripherica, sangue que estava corice~itradona circulação das parics proruridas; resultando d'alri rnaior perda de calor pela superlicie cutaiica; C, sendo em iodo o caso, ecrlo que o calor produzido no orçonismo
é eiilão mais uniformemen~edistribuido;-póde isso clnr lognr a unia ctiniii1iiil80, embora pcí[iiciia, ii;t leinl,ci.nlui'n dos orgãos ceillracs; qiic scrá, -talvez, a dinli~zuicciodc algu?zs dccirtzos de grau ohsei'vada por Nasse e l3ii)z, O U csso 911aixamento que, segurido NolIiiiligel c Iiossbnrli, 7180critinge 11112 graz~ve~~d~i1l~'ira~~~e12tc ~~~~ecirtve~. Eslou, pois, conrci-icido de que o viiilio, loliiado com i~iorlcrac:ão,~ z íilignlcnle, ~ o nem dilt~i1121e, S C ~ ~ S ~ Z O~ cnlor C ~ ~PÕril. ~LC~~~P,
~ S c n d o ,~ I O ~IJ SI'iiilio , (~iii~ilii~i:iI, avir11;i (I(! Lii(Ii~,11111 prcpiiriido digcsti\o, iiâo iric 1i:irci.c cliic S . c x a aliv(~sscsiiln feliz iiii cfiscollra, qiic fez. do l)iiuI, viiilio ílocc, piwii u u i i fihcqHo d'cllu. Tcrici sido, tiilvcz, iniiis ;rccr.Liitlii a c:c8iillin d'iiiii viiilio sccco, arn;irgo, liso ;iilslriiigeiilc, 1;tiilo iiiíiis qii;iiito 6 c-crto clur h t i i cscollia, aiigincn1;intio :is ~iropi'ic
derar11 a scdc, ilesenvolrcni c«niideruvclmrnti: o appetite e.fii<:iIilam niirilo a ùi~i,stáo. S j o vrrdiirleiros eiipeg~lieos, . . albrn de serem, pelo mcnus, algi~usd'cllcs, agcntm ncvrorn~~s,:iilnres. "As suiistaiicies fccuieiiias e assucarnd;is, dil-o S. cx.* nirsmo a pag. 7 ila sSotici:i2>, provocani pelo contrario. a s?de: n q i ~ op r c c c i n d i c a r qiie taes subs1anci;rs diminiicni çuiisideravelmerite os liquidirs digrstivos, importando, por isso, al&n d'otitri~sirie«iivciiietilrs, n falta ilc appctile c a difictildadc da digmtHo. Yiidrr-se-há" dizer aiit;igonislas dos amargos ria siin acgão physiologica. com« o sÃo. soh certo ponto de vista, nos 8 u a j pri>prii:d;iiics r~rgniiol<~pticas. <,Por rstas considerayiies, j i S. c x . l v+! (jiic teria sido mais acertada, para a ci~nfec$áod« seti prrl~:ir;ido.a escoiha d'iim vinlio secco. nmnrgir, n5o ails(ri:~gintc,(I« qiic a do haiil, vinho dôcc, scin qiic, por isso, tivessi: o s r u vi~iho de di,ixar de ser, além dc mais iligestiro, tuniiieni anliseptico c medicinal. z M a s ~ ,dirá s. ex.a, na siibstiti,i~;~odn l>o;,l por iim C;innavial contcrá, pouco mais ou menos, 300 grammss de hoal,
.
5.
e 11" cunsequcwiii.i;i, pi,uco mais de iim graninia de assiiUma collier, d a de si>l>;t, d'aquellc ~ i r i h o c,~it?r;í, por tanto. miiito nicnos de um dieigramrna (li: ;issiicar. i';,rcce-mc coisa dcm;isiadu insigi~ificantcpara yiie se Ilie ligiic umn imporlaricia desriicsi~rada. "Este c;ilciilo fitrida-se, rrpito, eni um il;ido qitc ti;io sci se é cx;~clo:-qiie uni litro de hoal ci>oli,m 'i grammas de assiirar. Aclio, até, poucii, sccdo o hual ião dhcc, c«mo é. ~ E i ntodo o caso, sc attcciiiirmos. por um l;l
ticio.
«Em coiicliisão c em rcsiimo:-h siihstiliii$Zi~, n o T'inho Carinari;il, do boa1 por iim vinho sccco, rijo arlstririgente, loriiaria ;iquelle prcl~arado muito niais digeslici~c poiico mciios a!imsiiticio. z.4 vanla;ern, seria, a mrli ver, incolitestarel.»
O TTiiil!o Cannavial é preparado coili Bucil velho, \~i~iIio liguoroso, aromcltico, iriiiilo agradavel ao paladar, e não nicnos pieçioso do que o iamoso 17!cllnasia vel/~oda Madcira.
Ka «pinijo do Ex."" Sr. [)r. Tcixeira, cu tlaviiia prcfcrir um vinlio sc'cco e ailzuryo. Respcito muito a opinião do meu illusirc collcgn; irias não posso concordar com ella. Os ~inliosdoces licjuorosos teem sido, cin toilos os tcinpos, dos mais estimados no estatl« do sande e no estado de doença.. Citarci o [am o s ~Tokay da ITungria; o prceioso Lucrlrr~aChristi do Vesuvio; os ~rinliostão estimados da illtit do Crcta que faziarn 3 delicia dos antigos; o I4izo Santo da illia de Santorino; os vinlios clc Chio ou Scio, qiic Cesar mandara (1isti.i11liir rios scus triuniplios e nos resiins publicos, e q i ~ d o r a mcanl.:rdos por I-Ioracio c por Virgilio; os vinhos, não menos célebres, da ilha de Cliyprh sobretudo os do cantão da Commantlcria, q i ~ cpertenceu outr'ora aos Tcmplarios e depois aos cnvallciros de Malta; os rinlios Co~zstançia, do Cabo da Boa Es[)erança; e, para não iornni mais longa a relaçzo, e rcchal-a coin c11a\.c de ouro, os,não in'nos farnosos, Mc~lt1c~sia c Botrl da illia da. Madeira, qi~c,eiitrc lodos, occripam, de longa data, logaies &os mais honrosos. O I)r. Roques, faliando dos vinhos doces li(jltorosos, na sua ~Phyloyrupltia médica, diz : ((Eslcs vii~liosde licor, carreyudos dc mntkria :~saccharina unida a 11m principio espii~iluoso, ))
«tccni ~~ropiietladcs estim7~lctrtes.e loizicas,. Sâo ((sei\-idosordiii:triün~cn[ea o dessert:n-R $li 1)i.cnciso ;orna!-os com rrioderaçZo, e Icr o cor!rirn, c
crecbo,ntodei.ant a sfide, desenvolveiit consideraael,??%e:zteq &elite e filciliiniiz lizuito a cligeslZo. Clia. aqui csi;i oiiir;l doutrina rjrre o rileu il!LISITC coliegn aprescili.s corno corrent~; mas s6hrc n (lua1 sc icvn:ilnin grandes tliícidas. X i i i i8G5 dizia Boiichnrtla[: aos medica«ncn?os r,inn.rgos toinaclos em proporção mode;crniln dcspc~.iainn. c:ncrgin tias l u n c ~ i e scligesi , iornnm n +ssiii1ilnç5o mais cornplcl:~ c c~iii:iisfnci!; podem assim seriir para co!?ibsler ~ r i i ~ ~ i trtí'i;?cg~!~s ,s riiie cslno . . dt:baixo da deiwri((dc'iicia irnmcdinia. dc :.leio$ na nuriicão, 1 3 ~ s ~ c o n i oas dysi)cpsins: as nc\~inlgins,as ciiicrnl«$r,$, as tliarriicas eiii,or:icns; podc:ti nssiiii sor <
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evasio, snccerle; bem depressa, ao appetite, não ccscndo satisfeito, uma sensaçáo de dor, de des~inl!eciriiento, com regt~rlryit/r@esacidas: o esio(onngo; eono se diz, trabalha no vacuo.3) hssini llabuleau aifirma, tamhem ainda com srgurança, que os amargos activam a secreção da saliva; mas n afirinaii~a fraqueja quando falia. da acção sdbre as secrecõcs do.estomago. Diz que a digestão ~é mais rapida sem dilvida porque o succo gastrico é segregado em maior quantidade; mas accresccnfa que este augmcnto de secrecão Izno tem sido verificado por experieiiclas directas? e só pcide ser czdinittido pela s~/mpatlziu ytte emrsteentre os h,nzc~õesrhs glatzdi~lrs j«striclG e sali~ares. i\iotlinagel c Rosshnch., (obra cit.. 1889) u exprimem-se pelo seguinte modo com relaçáo aos amargos: ~~Dcbaiso dninfluencin do sabor amargo,
((sido confilnclidn colil o rrppetiie, conz ct fonle; ((nias, cooio o faz nolnra Cri'icsiiigci., Ir:~ln-fic!anc( les aqui de iiinn tlor do ryiic tlc iiiila sriisni:5o ((dc :ipl)clilc; d u s ~ salias ~)i*octiizciiiirrin tlor ((~crclatlcimqtie 1130 icin iiailn ile coili~-iiiiiiiçnln ((a fome, c rfuc sc ncco~i~yinnliarlc pci./iiitnr:fics ienrs dn iligest5o. Doses inuiio ali;is pi*oviirniii ((nirsmo voinibs.-Vciltlo-se os am:iiSços cxric( taihcin n, scctbe$to (1:i saliva, slippoz-se, mrls srjtiz ((se pod61- C ~ ~ I I I O ~ ~ Sq~rc ~ I ' ~ ~I ~z ,I ~ ) ? ~ ~ ~ z ~~c ~L L LT ' ( I~ II /I:zP I ~ Z ( ( ( 1 secrcr6o do succo grlstl*ico, que ~izclhornvit~i7, o ((crppctite, e nctivn?;ciol tc rligeslllo. A siiiil)lcs i2cllcuEo, deriitiis ~ici.fr:i~ninciitctlc ;icctii.do coiii :I ccol~scr'rny50,Ii;isln, 11e1o c'oiihíi*io, j):iMí"izci~ ( ( I W I I S ~rjite ~ cci.~osj)ro(liic[os tlc s;llioi8 I'oi.lc o ((agradn~i:l,[nrs roiiio os r ~ ~ csiiiil:iniiis ic dobais o clo i i l iilo cio nro~~lnticos,dcao)~ cslit~z?r((11~1'~ I ~ ( ~ c I ' ~ s ( ( ~ ) z P I zaI L 'S C C I Y ~ ~ d(6 ~ O SCC/~II(~ C (10 sricco yastrico, crcitni*o cpl~ctitcc firoo~~rrcr rr (li((gcstcio, nauilu nielho?q (10 yzlc o ?1or1r1?1/ir:c)* s~ib(((;trrncicisdc scrl)olat721~ituU I I / ~ ~ L'I ~LECS(I~I-(III~~I!CI. J ((-Kx[ici.icnrias tlii.cclas tle IJucliliciui c 1!higc~1 I cctn, clc i-ilnis, cli~inoriçli~riclo qiic rrs rrlhzlrili~ioides prrssnnz nmis ~.í~l)r'rEn~~tentc no cst~rtl'orla ((r~~ptol~ris, ~)CI)Z I I T ) Z ? ~ ~ ( ~ C Pcio C I Srstailo rlc cissic((c(II-,:~i)cshrtla Iircscn!:n dos aiiinrgos. 13 rlii:iiilo ((li digcstio iiiicsiiii;il, as rilcsrnrrs o l ~ ~ c i + v i > d t ) i . ~ ~ ((iluncn 1)odciaiii cllcg;lr a vcrilicai* clilc r & i121~1'((
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m~:eii:Co rlos mzniyos fizesse air!jme~iltr~. n secr.e< c ~ ( i ( i da hi1is.-lI%o temos, po;s, razfio crlyjicintr ~11a1.aad7ilzitlir q21e as suhstc~iacias amin,gas yjoc
<(oulcool sao aiiLilei~incriicsciccism~iilomais jro<, Eu nao concluo do que fica exposl,o cfiic os :tniargos não possam, algiimas vezes, ser proveitosos. Mas, sendo, a meu ver, rnuito davitlosas as suas vanlageils, pelo nicnos na m:rior parte dos casos, entendo qne seria êrro injustifiea,vel deixar um benefício certo por ouiro incerlo, fazeiido o T'inho a 1 1 z a u 1 , ern vez de doce, skco e unturgo; qiiando o assucai 6 nzziilo importante naquellc prcparar!~,nao só porcliic o torna agríxdaael ao pcrlc~dal- senão oorquc 6 nin alimento precioso. I(
Dia o rncu illcistre co1lcg;r. q u c d o meslilo riiotlo cicie, como e1.i [ligo na nAJoliçia,a :is suhsi:lncias ~cculcilias. e assuearadas provocam a sètle, em razão da agua que prccisani dc absorver para sc tianslorrnai,em em glycose, assirii iambem o assixar do vinlio provoca a sedo; dcvcndo cliininuir, por isso, considcravclmenie, os liqilidos digeshivos, e resultando d'a.lii, além d'ou(ros inconeenicnics, a falta de nppetite c :i. tlificui~lade(Ia cligestúo. $ 1 ; ~ha uma. circumstancia cin qneo meu illiisli.ado collega não teflccliu: C cluc o assllcrcrntrtu~.c~l do ,uiizlio, quc é czss~icai.de uva, quc é glycose, nCo precisa de absorver u,qua, como yrecisunz o ninido e o assucar de canna para S E transfornzarenz e m gl'ycose. E bast.2, mo parece, ésta obser\.a$" para ;lesa.pparccer a base do argiirnenlo. Sc o vinho doce tivesse tão gruizdes inconvenientes, não se,i, na vcrdadc, como poderia Habrileau justificar o uso, que recominenda., para lc~:ii~tar as f6rcas dos doentes, do vinho doce dc Uagnols, h r n coino da poqilo cordeal, a qual, sdbre 125 gramrnas de vinho, contém 25 grarnmas dc c~saucur de carnza; isto C, assucur que prwissa. d(: absorver agua pai'a se ~ransi'ormar em glycose. O qoc C nol:~vclé quc o irieri illustre collcga aclia, por um lado, que o Vinlio Canna~ial
é m d o doce, e, por o~itrolado, entende que, se csfe preparado, torri:tiitio-se si.cco c aiiinr!;o, pcrdesse todo o assuear cjiic eonii.m, perclcria ?!lz~ilo pouco como czli~iie~~ticio! S . cx." leu, crn uni livro, em qiic tenz n~?rila cuihfitr~z~c~, quc ;L proporgáo do assuçar, iio vi.nho, vai.ia dc 1,s a 2 ggrarnrnas, c nunca csccde a gsinmns, por !iii.o. i!l:is S. ex." 6 o ;)rimciro L; desco$u~ cl'cssc livro; porque tiia qiic lhc nao parece qiic o honl, scndo tco doce,. con-, icnhn. s6 4. giailiiinas clc assircar por íitrol is!o I:, 4r i . E, dvsdc (:ire descoiilioi!, iirriia S. ex." um meio m:!ito siinlrles de \crifi;:ar se o seu 1ivi.o fni1:l ~crdtiiie: cri> dciini. h gi'a.iiiiiitli; (te assiicar rii~!i?lilio d'agua c ycr se c'slti iieai7;i ião tlocc corno o Uool ou o dhlcnse'a. 11 i, tis.. eii !.:lriibeiii tc!tlio acjui urri 1ivi.o 11iic inci.eec coitsitlcra~áo. E :L01)ra dc P;o!liii;~.gcl c .Kossl);içli, (lue, ja por irtuilas vexes, teiritc~çihtio iicsta cscripio: e iliic é !?í'cccditla, na sua ediçzo Ir;incess, de uma iiili,c!diicção d s Gli. Houcl!;riii, cjric come!;% :lssirii: ((hriossa ii1icr:ic
Traduzo textualmente d'esla obra, o seçiiinassucnr de uva ou gigcose é outro elci~iitenlodo vinlto. As uvas pobres ein glycose ((podem dar uni vinho inleiramenlc desprovido (<deassueai; porque, tendo n fcrrnerttação sido ~(complela,toda a çlyeose foi transformada em ~alçool.Nos vinhos allernaes, a quantidade dc. cassiicav varia, segiindo as cspecies,. entre O e (c8 por $00; estes são os vinhos do Rlicrio que, ~(cnt,reos nossos vinhos, são os mais ricos erii «assricar. Sc as uvas conteem iriiiito assueai., icomo nos viniios do Iteiodia, formar-selia, duara.nlc a fermciitação, ali: 20 por 100 d'alcool; <<éstagrande rluaiilidaile d'nlcool, exercerido <~iirriaacçáo destrilidoia sdhre os iermenlos, a «ferniciil.ação pira, e o vinho fica mr~iliicissucnrcr«do; elle p0de eiitão conter até QITIHLE por CEM de giycose. De niodo que, segundo o l i ~ r odo mcii eollcga, o inaxirno do assiiear do vi11110 é 4 por j.000; c, segundo o meu livro, o vinlto póde ici. 15 por 100, isto 6, 150 por d.OOO! Não me parecc, poi" (que o cálciilo de s. ex." tcniia base segura. Estou cada ve7, ma.is convencido, por todas as rirzões que ficam espostas; de que-a snlislit~liçUo,no Knho Catziza~~ial, ilo Uoul por t ~ mr:inlzo sêcco e anzurgo, izüo tornuria agt~ellepreparudo muis digestivo, e tornul-oto: a 0
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h malcria do 6lliino 11it111cro do arligo crítica resume-se no scguinlc:
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nNa mcliiidrosri qiirstao da ac@o p1rysioiogic;i rio :\Icoo], cjrpois da sua pcriclrnyiío rio s:iiigiic, i~tcliiia-$1,S. (,\.''
derididarncnlc px;i a Lliciirin tlc TAic.liig, s ~ ~ g ~ i;ii í~ltill, i d ~ ~11 alcool, ingerido em tlosc tiiotlcrndíi, 6 tolnliiirrile, uii qii;isi tutaimciitr, qiicimado derilro tlii ccoiioriii~i.1Sitii S. c\ ."10 scu dircilo, comti Laii!licin estoii no mcii rcsc~r;iiitio-riir SOItrc cstr irssiiinlilo, por v ~ qiic. r ;iccrcn (l'cllc, tlivcnigc~ilili9 ol)iiiific.s ilos riiais disliiictos liIi~sioli~gist;is,cliir~ii[~os c cliI I ~ C O Sn.
Esti~doses~riecincsqae, Iin cC13c:~ilc 35 :\lirios, eu fiz, s6bi.e os CL~~)~ZCIL/IIS ?'~syir(~lorios (! o cnlo~miirtlnl, levarnrn-me icon\~ic~50 1)roC~iiitln tlc clue, como pmfessártr Liebig, a inaior. pnrit! tlo alcool canliclo nas bebidas n1coolic:is ingeraidas no cslorriago com nzocleraçíío, G u~ilis:~d:~ co1110 (11imelzto respii-ator'io. i< foi ósi;~ cloillibiiiti que sempre eilsiiiei lia ~ i i i i l l i n cnrlcii.:i. ilt: pliysiologia. O Ex."'"Sr. DI'. Tciscirs resclnu,r-$cJ sdOt7co (issz~?~pto. Bão llie cori~cs~o o dirci~n. Ncri clii cscrcvo para conrcrtcr ; irias irnicainc?n10 1):LI:L dci'endcr o nieu cscripi20. O cpc, [)oi.arn, iiolo 4
(11" e. cx.", c~~xi.ndoescreveu o 11." do artigo c'.;'' .iri[ça a qiic estou r~~poiiclendo,ainda se t?ão linha recolliicio a éslll reswon; por ijuanio diz I;, hem lernxi?zil?zlei:zer2Le:< do systema ? E ~ I Y I O S U e u m nzotler(ldol- da ~zutri~üo; ozi um aylei~iede eco?to?xi~.~)-Eritão zchava-se S. ex." firnze no campo oppnsto a Licbig; agora aclia-se CIYI Campo 1~e21tro.J i é, crn 1x0 pouco tempo, ler anrlatlo miiilo 1lai.a o cnni[ro onde cu milito. E!n 4859, iJudgcr, Laiiemnncl, Perrin e Duroy fizeitirn espcricncias, pelas cluaes se julgar.::iii :!riçtoiisados n concliiir rlilc 110 nicool devia ((ser co~isii/i.r.adocomo zmcl si~bstattczi~n~:o ussilw~ila~:el, obrazdo em ~ztrb~reza e conlo excitante .(local dos tecicios. I) Quando csLes expcriirienlaiiores aprcsentaiain os rrscitados do seu Ira b:illio ;i thcademi;~ das Scieiiçias de i'::iris, ei: iinl~aciitrc mãos : I I I I ~ nicinoria sobre o color aizimcil qiie, em l8lih., Coi prcinitiila, cm concurso, pela Academia das Scicireias, Artcç c Belias teliras de Caeil; e na yiial enizo escrevi o seguinie: (
(iorgnnismo, na qiial pretendem, em resultado (cdc cspericiici:~~ q i ~ ciizcinm sii11i.e o cXo c ocl
xpo que metleou cnire o morncolo da iiiscsião <(eaqncl!c c111q ~ i co aniin:~iroi snçiilicaclo para ~ s l!ie c proci1r;rr alcool no organismo. Teiilio, !<porC~i-i,hndnrnenio r pcns:li. i~nc,ou n (~clnat"~idac!cfoi giantlc o11 o interssllo ciirio; xporrpe, O'outro rnodo;incsirio S C ~ I L I I as ~ Oideias «11«sespwiment:tdoi.cs, 1150 se teri:i. achado ailalgnni no oi.i;aiiisino, porriut: a pdle, os ~~]!ulrnòi:so os i,iris lerit~rnjn iiicto eliminado. ((Ora, se un?:r. ci'esl:~shypotlicscs se dcu, 1u7r1 se xpcdei.á ezPlici~rapreseilca 110 or.yi!lísrno cl'zlina (c~~clr-te do dcool 'yerido, pclu simples ~.cizciode
(C
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~~nornendn pelu Acccci'eilzin pura ezcinti~zttro 11,~rccbc~lhodos srs. Pli~ray, Lo,llema~~dc i'erri~~se
~ p d of1ci11nXoi150 rcprcsenlava scnao rima »zzli<(tofraca parte do aleool absorvido. Em vno o (~[)row~irnos 110 silor e na urina; com relaçao a ~(6slal i n i excreçzo, os srs. La.l!emaild, Duc(roy e Perrin, foram mais feliacs do que nós. ~0 (ji:~',ctn :o:lo o caso, é certo é que cllcs ~tuiz~ c aobtiveram senão quantidades d'alèool que ((nao posem, de modo algunz, representar o al~ e o o labsorvido: tambem eu nEo poderia aiinxit((111. as coizcltlsGes d'essea auctores que querem que ((o nlcool não faça senão atrnvessar ( I eco~zomia [(semser trcmsformc~do.Nós observimos,duranie ~cn~uiios dias, iim homcm em cujo regimcn iri~~icrsinlinm mais de 300 çrariima.s d'alcool sol) ((a Iónna dc vinho tinto, e, cerfarncntc, uma cccluantidade 1x0 consideravel não nos leria es~~cnpado, se fosse eliininacln. Nós coilsiderâmos (íben~f:inda.da a conclusão principal do nosso tra<(balhos~ibrca ac@o dos alcoolicos. fina pegue.na parte do alcool absorvido pela economia viva elin~incdtr;mas c1 maior parte é t~unsfcl-mada, í(e m ultima aizalyse, em acido carbonico e ngúa. 1) htas a Acaderiiia das sciencias de Paris ti1111sprciniado o t.raba!lio de Lal!emand, Perrin e Duro?; e, em geral, os auctores de tratados e rnanuaes para o ensino, com quanlo sejam Iioinens dishinctos na sciencia, nâo pode111 esliidar proiundamenic, por si, lotlos os poiitos sôlire
i~smevm~. Y ~ admira., o pois, syc sc 11~1h!icassc;n livros cri? Fraiyn íjuc.:id:ip~as:~c:~i :L imv:!, doi~trjris.i\ijili icai.i«, I:or excriipio; os c' E:':c.oí:?:los de thernpziizi:~e p/~nrnwco:ogin,~~ (!c Ii:l.h~!reau (!!?5:, qilc ainda sc ei?ci!nat,: '!!ara . ~iii:, a.jIcs";r ue consiii!:ri,rcin~a que!áo iiiilcc~sil. 3esses Iiii.os o niçool [oi irt!nitio :\:i c l c i , 30 c a 1 a o CCi<:Ci, roi,!I:ilndo k:!ri:L c!::s?~! si?i,gularissii~zade iiil:?j~ilosde cconc11~1Z11, ctiliilepw~iidoies,dynil;ilcip!;s,.o,s, ~noc:o,ndo:.estli~.?iiiti.i, cllo e c-h e ;o I Iodos co:is!cici.n!ias cclllo s!!~i:,!;li:cias cji:c ni?:,~~S~a!ii 0 Gi';::.~iiisrno scrn soiBc~c!i! riiodi!ic;icão .. :iijrc~:i:~~:~:l; . . , C <~neOl rel="nofollow">r3iii p i a Se3 i r ' i l : ! n i ! i1S colnl>crsificsíJii io.::al?;io-:ls i!i:~is iliris. . . ii . 1 1 O W &oll!r;~>;l . . !las~~nv:!,-s~:; [!;.llici[)?l!iiienlc, I I ~ I Scxpc'rici)~~:~:; tle Lniicii;aiiu, lk-rr'ii~ c J)uro\~;c o u í r ~ so:pciie»i.i:is, feiias e[!: oii!i.os ;):~izcsp r !~ornt::~drjosiii:iis COIIIJ~C!CI~!~:S, CUII-tiiriiai,aii-i a s ideias dc Liebig. Em k8Y4- Duj:i:~dii~-Deai:i~~ei,i,, c;iic Çi>l (>i:;(;i,:ttio Ou Bouçiiaii!ai. susiciiiciii ijsixs ideas na kcadeinia dc Xcdiciriti dc P a h . Elic ii!es!no o .. diz iia soa
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«destrzl%ciopelo orgunismo; e que, seizdo elinzi7za((do eln ~za:zcrezc~,e cnz toti~liducle,elle iziio pódi <
n'ahi para ca a restauraSão d a s ideias de Liebig na França lornou-sc mais acccntulida. Comludo Viault e Jolyet não incluem ainda o alcool ein nenhuns das suas quatro classes de alimentos; e dizem, fallando da influencia do x1coo1 sobre x nut,ricáo: ((Em dose í'orle; uina pe(cqzie?zaparte atravessa o organisrrio sem icr si<<doqueimada, e elimina-se em ilairireza,, peia «urina e peia ex11alacZo pulrnoriar; outra parte ccimportani,e fisa-se s8bre o figado, os museualos, o pulrnZo, e sobretudo o cerehro; outin «parte, em fim, fii:;t no sangue e acliva as trlins«CormaçÍ%s nutritivas, aug~iienlaiido o açido «c:~rhoiiico expirado e a ureia escreilida. Eril (<dosefraca, diminue essas trai~sfoirxições,rc~cpresentandouin pouco o p:i.pel de agciilc de ~ceeonoiuiae de moderador de desiiuiiiçãç.)~ Estas palavras pareccin deriionsi.r:ir ideias ainda poi~coclaras no espirito dos auciores. Béclard, na ultima ediçzo do seu livro dc pliysiologis ( l 8 # 6 ) , quando [raia da acção (10 slcool sdbre a respiração, parece tarnbem ainda um ~IOUCOhesiir,nte; irias quando, riiais adiaiilc, irata das luncções de nutrição, diz, depois tie ialiai das e,xperiencias de Lallcmand, i)crrjli c D~iroy: ((Aqueslão de saber-se se o alcool pódc ser <
<<sido,desde essa epocha, objecto dc um grande eriuincro dc irabn!iios cJn pite cios srs. Ober~ n i e r ;Giiny-Boii~ici,Ziriimcrherg, Ruge, Alber~ t o i l ci Liissaiia, A!isiie, Binz, A. Sclir!~idh Heiiccbaçli, ele. Resulta d'eçsas iiunicrosas invesii~cga;ões: 1."qqiie o alcool é cm parie eliminado rcm iiaturcea, e cnz parte knns,íii mcido no orga«nis~nojque por conseqiieneia elle é, ao mesmo ~clciripo;u:ii excitante e iim cr1inz"ezto; 2." que a ~reln@ociitre a. proporcxo do alcool elirriinado Cccin natui.e:ín e a propc~rçiodo alcool ulilisado c<de!,aixo do ponto dr, visia dn. niltrição, pa.rcco ictler~ciider mi;ito iiienos da rinantidu:lc ingeri<
((trurianzente 5s conclusões d e T,allemand, Pcr(~rin,Duroq e de Siibhoiiri, a ~ncliorpartedo :iI((coo1ii,ge~,ido,segni~doas expericnci:is tle Bi~ix de Bodlander, é qneiinnda izo u~~qci,lis?~!o e «çono.ertida em agua e ncido cwbo~~ico; 1180 se n encontram nas uriiias e izn nr expirado seizco 3 «a 4 por f00do ulcool ingerido, e ii pelie ncio <(cliin,inasenng quuntzdndes de alcool npclzi1a cll11'e«cia~~eis. 1) T. Landcr Briiri~ori, no seu Yictocicio de pirnl-macologia, (li: thernpezlticu e de iiaafiria nzddica,]) (cciição irailcess, I#SSj, diz: i( CI!?-SC c~discuiidomuito sobre se o alcoo! C, ou II:~:. O!i. iId«rniilistrado em doses fracas, o alcool i; eii~iainado «em parte prlos pulrnõcs, e em parte cineirnado ((no orgnnisrrio, não passaiido iins urin7.ç senuo ~ c m milito fraca pro11orc3o. Il:llc represeilla iim «papel compara\-el no do assiic:ir dc canoa.-xHammond obscrvon sbbre si mesnio os plrei~o«menos segiiinies: o p6zo do scu corpo dinii<
~ w ? í i snzesr!ro , ezceder, o seu I I ~ prinzitivo. O -Pu a mesma opiniãp que BCc1ni.d exprimc 113s seg;iinl~sli~?!ias:~ E s l adimiriuição dib pro~ p o r ç < . ocio acitio ca.fbonico, depois do uso do ci;\lcooi, coiisidcratla como uma sorte dc sus~ i ~ m i @no i ~j o ~ od:ts nciiócs nuli.iiirns, Iez eon~sitlcrarcsic liqirido, c k)cm assim onl.ros que ~Sortiiricoiisidei.atlos coino oliraildo no incsrno tcscriii!io, coriio a!iriicntos d'ecoi~umiaou aiztideo e . rI;!rs scri:irn, :i!i.in (lu czlcool, o ca~[i!, o c!,,, o nzute cio Urazii, o coca do Pcrri, elc. l'.cii-sc-il~cs Iurn!~cm o nomc de a!irrieiitos d?/c
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<<decoça periiiit.le, como sc nfirrrin, rnareliar uni ((di:r. inteiro sem tomar niirricillo alçuia c scm «suceunihir dc Fadiga, rião se tlciiiorisírou ciiio <~Ilouvessedirninuicão 113 propor~Uo (10 aciilo (ícarbonico cxhaiado pcl:i. r e s i !)cniais, aquxido se ilesce~iao fundo das eoiisns e se ~~esaminouespeiirnenialmenle as prcicndidas amaravilhas tio
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A alimeiltação lino é coiliínua, e as perdas sgo ii-icessantes.A aliinci~taç~o c13, [oda~ia,~nuitas vezes, para as perdas, e fica, baslantcs TCzes,um excesso que se accurnula no organismo, e desapparece quando a alimentaç~ofalta. E a reserva da abundancia para os magros dias da penuria. Faz o organismo reserva de nealdrius gorclrrs; e colloca-as debaixo da pelle, nos iillerslicios, por loda a partc onde lia logar vasio. l h z reserva de ylycogejzeo; c gu:lrdr2-o no figado, lios iniisculos c eiii onli-os org5os. Faz isese~undc nlbunzi~zoides, c deposita-as nos gniiglios l yiripliaticos, no ],aço, 110s iiirisciilos. Faz i-esc~~vn m,i?ãcml. Faz reserva cl'oxyge?zeo. Não fa i-n reserva d1nlcoo19! Ainda não encoi~trciésia rlaes~ãorios livros cliie conlicço; e iia, toclavia, clcincnios sulficientcs para sc cllcgar a uina solução licrri Sundada. I'odc-se hoje dizcr com Notlinagcl e Rossl~acli:((Todos os obscrvadorcs csbão ~ l caccorilo ((em rcconlieccr que uma porte c10 alcool, mas «sd zwzn nzzlito peqzlencc parte, se clirnina cin na((tureza, muilo poiico icnil?o dopois cla sria in~geslao,a travez dos pillmõos com o nr almos((plierico, a Iravez dos rins som, 3 i~riiln,e s Ira,((vez da pelle.,)
Que destino tem, pois, o alcool que fica no organismo? Os mesmos Lallemand, Perrin e Duroy recqnheceram que o alcool fica algum tempo localisado no sangue c nos tecidos, especialmente no tecido nervoso. E ésta observaçSo foi confiriiiada por outros experimentadores. Assim diz Schulinus que «um grande numero d'orgãos, nas prirrneiras horas que seguem a ingestão do alcool, «apoderam-se d'esta substancia com tanta avidez, (
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alcool absorvido; como, de mais, iodos os experimelitadores hoje reconliccem que só unzu peqzteiza parte do alcool ingerido é eliminada cm natureza;-está destruida, pela hase, essa doutrina. Estando, porém, verificado que o alcool qac entra na corrente circulatoria é absorczdo co?iz avidez, pelos tecidos, espec~almentepelo cerebro, fiando apenas no sangue uma pequena qua~ztidade,-não será racional admiltir que se pass:~ aqui cousa similhante á qire se dá com os outros alimentos, ficando uma parte no sangue para as despezas immediatas, c a oiitra sendo posta de reserva? Ch. Gernard dcmonstrou que uma peqncna parle da çlycose que entra no sangue cia vria porta atra7essa directamente o figado para ir immcdiatamenle servir ás combustões orçanicas, em quanto que a maior parte pára naquellc orgam e nelle se deshjdrata e se interpõe no estado de matéria glyco~eneapara scr distribuida, depois de urna nova trans~ormaçáo,i medida das necessidades do organismo. Em ~ i s t ade tão providentes fins de proressos tão admira~eis,coino se hade adinittir que o alcool seja o tmico alimento a respeilo do cliial não fdssem tomadas providencias para se e~iiarem os inconvcnicntes da sua accumulaçZo no
sangue? e ser regulada co~ivenientementea sua despem? Eslc nosso organisino, ésla casa mysleriosa quuanatureza preparou ao espirito humano, não está só engeiihosamente construida, senão lambem sabiamente adminislrada. As substancias alimentarias que a porta deixa passar, são cuidadosamcnte escolliidas no primeiro andar: 3s que não -servem ráo para Cóia; as que são utilisaveis, sobem, convenientemente preparadas, paraservirem á nutri~ão.Para essc fim, se acha no segundo andar, uma mcsa ciiculante, autonialicniiicnle servida, sempre posla e sempre liradn, e sempre offei.ecendo, a todos, os alimentos dc q11c precisam. Não figuram sbhrc ésta iiicsa senão os aliiiienlos que são imuiediaiamerite neccssarios: os que entram a.mais ficam de reserva para serem opporiunamente servidos. 13 regra; é lei: náo póde haver excepção para o alc,ool. E ésla reserva do alcool, clueme parece inteiramente racional, explica naturalmente uma objecção do meu iliusire collega. Diz S. ex;" qire, produzindo a combustão do hydrogcneo muito maior. calor do que a do carhone; e sendo o alcool ainda mais rico em hydrogcneo do que as rnatérias gordas;-devcria o alcool, queimando-se dentro da economia, ser
um agente de calorificação muitissimo energico, dando logar a uma diminuiçào de aeido carbonico,-não sem que sejam menos, conlo eu dicc na nhbticia,)) mas sendo, pelo contrário, muito mais eneryicas, as combustões respiratorias,-c a unia eleuagão de temperatura. Em primeiro logar, pondo de lado as doscs fortes e repetidas, capazes de produzirem abaixamentos de temperatiira de 2" a 5" C., a analyse que fiz das experiencias que conlieço sobre a irifluencia da acção do alcool na temperatura do homem, dá-me eni resultado, como ja acima foi indicado,-que as bebidas alcoolieas, tomadas com moderação, não produzem alteraçâlo apreciavel na temperatura dos orgãos internos, favorecendo, todavia, a circnln~ãodas parles periphericas, que tomam sensivelmerite mais calor. E é isto o que me parece racional. Não é só o alcool que tem hydrogeneo combustivel. Tcm-o tambem as matérias gordas; e o sangue não é menos nem mais quente, quer se a gordura, quer, oxyde a gljcose e se aceum~~le na falta da glycose, as combustões respiratorias façam desapparecer a gordura. O homem tem, no estado physiologico. uma temperatura constanle; e, em quanto dispõe de cornluustivel sulliciente, mantem a sua ternpera-
tora propria, com pequciias oscilla~ões,no meio das maiores variações da temperatura exterior. O calor produzido é, em regra, equivalente ao calor despendido. E não se engana o fogueiro na quantidade e na qualidade da lenha; não ha fogo de mais nem de menos. E, se a temperatura é a mesma quer a Icnlia seja glgcose, gordura, ou musculos, porque havia de variar sendo u1cool"lntão sO com alcool não havia de saber a natureza regular o calor do organismo? O raciocinio e a experiencia concorrem, assim, para demonstrar que a temperatura de quem ingere uma bebida aleoolica com rnoderação nZo é sensivelmente augmentada, nem diininuida. As combustões respiratorias náo são, por isso, menos, nem mais, energicas. Que importa que sc queime alcool em logar de çlycose se lá está queui regula a combusião segundo o calor perdido? P6de o alcool ter, e certamente tem, mais valor calorifico do que a çlycose, como ioi indicado numa equação na ~11Votzcia;)~ nem por isso se segue necessariamente a elevação de temperatura imaginada pelo meu illustre collega. De mais, a combustão póde ser lenta; e ainda que a scieneia, que desconliece a maior parte das combinações intermediarias por que passam
os corpos nas suas transforma$óes orçaiiicas, não leulia ainda podido Iicm detcrrniiru;. os 1.1r.oductos internediarios por qiic passa o alcool ira sua combustão até se Lransfoirnar em açua c acido carbonico, incliiiam-se, lodavia, os auclores a que as cousas se possarri passar assim: o alcool, em presença do oxygeneo, transí'ormn-se cm acido acciico, que passa irnrnediataincn~ea iormar um aceiaio :~lcaliiio,' q u c clepois é cjucimado e traiisfoiriiado em carbonato q i i e p:~ssa pelos rins. Em. todo o caso, é certo 'que o :iicool te111 Iiv(1rogciieo i çoirihusiivel, c cjire o ~ciilo cttrboiiico exhal:ido pelo piiimlao trio rcprcseiiru toilo o oxygenco irlspit.:~do. E, pois, racional :iclriiiktii-se que o Iiydrogciico do slcool se çninl)i~ni~ no orgai~ismocom osygcnco irl~pirail~; í'orr~i:i~~do agua. E, visro que; qiiaiido ardeni cariione e hydrogcnco, não é riccessar&, para produzir o mesnio calor,pslar lanto carbone como riunudo este coinbusiivel arde sii,,d'ahi vem naturalincnte; a cxplica@o d a diminuição relativa do acido earboiiico. As cxperierrci:~~ dc Rcgnaolt c Rcisct tamlicm deinorrsi;.aiairi rpe a ulirneillaçlio fiçulenta augmentu a.proporc%oclo acido ciirbonic,~ cxhalado. A explicaçZo, adduzida pelo nieu il1usli.c
c:oiicp, iln ~iiiniouic2,odo :teitlo c:rrboriico: sob :r accâo (10 alcooi: pc!a acclâo que o niesr!?o alcooi, air:ivi:ssaiido a. ecoi!o~r~ia e ci1iniin;indo-.. eni i ~ a t i i r t z : ~ r, i sC>hi.c os giobnlos do surrçile,--es!i, pei;ju~lie.ada,visto ( p e íicn dt::nonstrado o rieniii~rnfiind:irticriici da iiy1)oti:esi qiie r~ueri:~ <;tie todo o aleooi inz er L<16 1 raxvessasse o orgairisino seni se ;,ilei.ai.. Os quca~:cejtxvaii~ 6sia tivutriil;~d a w n :io aicoo1 a de!iorniriaç?io de alimeotp tleecoizomia;ii%o sti por co~isiiterarein tiirniniiida,~a.s i:ornhustoes respiraiorias em razno da diiriinuiçBo ~ciaiivatio :teido carbonieo esjrirado.senã« tarnbem [>(>r se ter. reconhecitlo iiiininaiçào da iireia i~:~.ui.ina dos intliuiduos que estão sob ;L a c ~ ã odo aicool. Mas . . Follie prelei~derjue ésta din~inuicãoda. dvsass:miIacão d:r :ilbi;rnina que se produz ;lei~oistia ingesi50 do :ileool, seproduz, do mesnio motlo, ai2 sqvida a uma illime~tnçüopor corpos gordos, assucar. ou guung.ue6 outros trlzmeittos hydi.ocnr6onatlos. ~ s i oparece-me racional; dois bem ?C coniprehende que, quando o organisino ;.em i sua disposição :tlimenlos ic.;pii.aloi.ios; rjn;;Fcjuer que elles sijam; deve ser incnor :i tli:sasslrnila.l a ~ á oda albiiminu, do que quando. faitar~do-llie aquelles alimentos, clie tem de viver, i:riricijralrnentc. á custa dos seiis tecidos inuscu1:ires. De !nodo a!gum posso, pois, corit:or:l:i r corn a