1864-relatorio

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RELATORIO sprestnia~ln á Dirreçáo da Soeiedtde Agrieola l o Districio do Punchnl pela Coniniissãn iioineala p tllii p:irr dirigir r exposiçlo agricola que IPWlogiii' ne Puoelial nos dias 20, 24, 22 c 23 rlc iibrii dc J861.

Senliorcs Encarregados pela Direcçáo da Sociedade Agricola do Funclial de diligcilciar c dirigir uma csposicáo agricola qiie devia ter logar como efiectivameiltc teve em abril ultimo, apresentâmos liojc em resumo os exiorços qiie crnpregámos e o juizo yue fazemos deste primeiro ensaio ; e temos fe qiie a Direcção em vista (10 que pessoalmente observou e opiniiio nossa avaliar6 este facto agricola, dando-lhe o valor e applicaçáo que elle merece. Chamados pelo cosso voto em nome do paia, sentiamos a falta de forças para tamanha empreza, porque conliecemos que lia na DirecçZo individuos

aiais aia táo aptos como nGs p3ra comri~~tiiri-1í.ntos desta ordem- tinliamos de liictai. ccrii n ;;lit a tle espirito dc associa~iloyut! diitci.ir1i.a ri cles~r.~e nesia terra*toda e qualquer cmpicza -tiiiii:rn;os apagar a nodoa de inercia que auult:~dc :in t a l i to coiiri: a c o c p o r ~ i ~a ~ que o pcrtericcmos - sciiiiainr 3 a tlifficulclade dc convencer nos desacostunindos a f;ic.tns agricolas desta ordern quc a rrossa i+nil)i'iiz;i uma necessidade geral, e iluc iini prrldiicto, onl])ora vulgar, tem muitas Tezes unju gianiide I ~ I portancia em ralaç50 ao pai&-sentiamos c4iic a rstreiteza do- tempo nos prendia as n~hos-e rio meio de todas estas difficiil~latlesiamos fiiricciorlqii. i vista de muitos e esclarecidos Iiosp*des, q i : ~ n mhi partg delles ou concorreram ou pi'esencin:~am essas grandes festas, que, atordoando a Europ'i. vieram de táo longe repercutir no paiz ílue liabitarnos, mostrando-nos a iiossa isolaf;io, e o polico , por culpa nossa, cluc curamos destas cotisni, coin quaiito sejam uma necessidade vital pai.:) i,(;;. A cutatla entre n6s clc S. RI. A Imperatiiiz dn Austria , e a chegada iilesperada de S. A. O Scrcnissimo Infante L). L~iiz, assiduo cillti~;dor das scicnrias : e que assistira , alem de outras , n essa grande Sesta universal que teve Jogar em Londre+ em 1851 , vei~iaggrapar a nossa já diffiei1 poiSi@io, e foi mister da nossa parte uma resigiiacão .a toda a prova. hlas o amor dêsta terra, cujos interesses jamais dcscurámos , desta terra a wja roz chainados sempre acudimos , prestandoIke servico que n esiguo das fmças con~portaT a , k ~ e mprocurar saber os motivos em que se estribava a escusa de out~osmais fa~orecidos em habilitações - o desejo de mais uma vez pugnarmas.pela associacZo como o unic0 recrirso dos pequenos- o empenho de apagar a nndoa que d e ~ cora a coiporafão a cluc pt'rt~ncei~los~ e em que

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nXo tenios parte- c conveiicidos de que na iiiaior parte das cousas o coiiieco C: tudo, acccitámos e 1150 largámos de mão o vosso ii~andato;a vós coriip':te julgar ate q u e polito satisfizemos os vossos desejos. Para puizes vetcranm ncst6 lides da industiia riçricola, crear c dirigir uiiia esposi$io, se iiáo G uma eousn façil , é pelo nienos uin complexo da factos qrie obedecem a principias ji triviacs, e que sáo funcçao de tempo e ~neios. .i rcpetição tlcílns conçcricendo os iiiais iiicredulos pela siia utiiic1;idc palptirel, elc~a-aá altura de uma nccessidtide rocial; todos a estudam e a julgam por todos os Iados, c se iião si: conseguc iiinii classificacão rignr~~sa no arralijo dos variados ol!j(xtos cspostos , alcniica.;r 39 iuc!nos um ugrupanicnto que torna hcil o sm cst~itlo, e leva a luz jrjuclles ri quem couhc ern sorte furiientar ou desirivolver esta forca productiva que desde o prirnciro lionicin foi collocada em primeiro logar, c se-10-lia seinprc. Mas o ~igrupamento dos objectos prende-se 6 existemia de wii povo como elemento productor - clepencle do seu clesinvolvimento moral, e quando coiiibinaclas estas duas entidades resta a realisação : e scí s rep e tic,ao dos' factos e suas illnc:ões deri~aclas,t: c~iie podein clar a uma classifi~acãoo caracter de razoa1-el, pelos principias de utilidade no estudo e utilidade fia app1ictir:ão. Demais esta classificação preilcle-se ao conhecimento das scieiicias phisicas e naturaes, e suas applicacões , tornado elemento de educacão para os povos adiantados c para IIUS fraca ccntellia, i~ii:: apeiias comcca a ser visivel, resultado de causas alue 1120 I: nosso intuito cspor aqui. Forçados a adoptar uma classificação, scni pelo menos poder consultar, por 1120 existir, urna re1aç5o de todos os i~ossos prodlictos, sciii ter tem219 de procurar conhece-10s e estuda-los , adoptii-

mos a classifica~áo seguida no programrna para a exposiç'ão agricola do Purto, levai!do i s classes d'ella alguns prodiictos iião rnencioi~ados alii por cstranlios ;iquolIa localidade. Corno lia c\;posicGo cio 1)orto não f;~cli;imosa porln ;ias ol).jcclos: cjui: cci~ii i~iianio ~ii8oduiróes da tciar:i , ri2o são toilnvi:~ oi!ifbcl;~sagricdl;~~ oii ( 1 ~ arics ;lgricoia~- 1lllS pOfi+?[kl J ' C ' [ J ~ ~ [ ~ I( l' -( iSl '(i'~ : : (1\s: oljtros oli,joclos (10 or8rl;~Io;1);1ra (1s p~,i!i-iciros~ l c \ - o ùavcr tole~~lii~cia , e para OS scg~ii:dos !ii;iiç alsiiilln causa que tolerancia : como c,l~,jt~ctos dc orna to ;i[trahcin mais concorrenti?~, c s3o clomoii tos TIIOL~/:Itos , porcliic precisando o cliiiia c o solo qii(: os pi7,>d u z , ou em que elles haljilain , v20 pt1;a cniiiI):iração da similhança do hahitaçiío oii siiscc~~tifiilitlnil~~ delia mostrar a possibilidaclo de acliniatar a Eloi~;i e fairiia dc seus paizcs nalncs , iiebtc qiic , cmljorn cstranlio Itics iricitn pela sua 1i0~pi:tlngein o Itcscjo iIc na turalisayao. Sciii nos cingirmos ;í iriiniiciosn c i numcro 110s: objectos i:xposlos, por isso qki:: as rclac6cs d~11cs q i ~ ea p l * ( l s o ~ ~ t acom ~ l ~ oOS~ I I O I ~ I C S CIgs e'ipositorcs , c1ispens;iriiIo-rios este ti.;ll~dlio, toi.ii:i rilciios diirusri a arialjso qiic woinos obiaigaclos a fazer d'elks, entraremos nti apreciação clos ohjcc tos que podcmos reunir, mostrando qual a importaiicin cielics em re1,lçSo ao paiz, cjuaes cicllès merecem espccial iiicncão , ou como fonte de riqueza actual , ou como fonte de riqueza futura. Não nos ufanamos pela precisa0 dos nossos juizos, por incompetentes atS certo ponto; nem t5o pouco sc nos pode lançar em rosto o imcompleto da aprcciação, porque a brevidade do tempo 1120 deu logar a colligirem-se todas as informações necessarias, e porcluc muitas dellas julgadas miriuciosas 011 inuteis pelos expositores o as r , c em certos casos rião estavaili no caso cle fornccc-

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~ x p o à i ~ 5j:i0 cstnirniri lniicndas :i terra 2s st?rt?ci>Ee~,o i;traí:io cfo c;inii?;\iric);~loin:p dia r[uc 0s podii<:Ioi.i.~SP \)iu~7p:ii3a:+sr~!i:i , clahi o pr;i;LO I~!.:MCTO rle ~ ; ! i i : ~ c l ; t , i f i ) ;~ l:~rl;ivEri tprnois ;i nolai8 o tibigv c ~ r ! i i ( ~ c i ~no f ~ ) pai/, dt11)ai:;o do ZlOine d~ .Ilc.x*í;!~d;~r(cir!ns q:ialiclnritç , l)t9anco c pardo) IIIOLI~O- 1~:i~Ijelh - anncil c$:p,. I pr;ictlca rotincii~n, at6 qiii7a sc~n1loi.a exclzisiva iln cliilt~irados Ii.igos, crntilios e eev;iclas, vnc ccd~ltido o I?nssn a r i r m prac tica m-is osclarci~i~ln : c:m inliitos i o ~ a r c sjcl inici-gilm o trigo ai-itcs de s~!~ic,?r:'31c3i,2 ?;:nl:os ;ilcnlinos c 111iner;lcs , 1i1;:3 i: a!tei'r~:.:';o clc ciiittlrtt a 1130 sriu :\iil 6, O

I )

Vicc;:f,l:

Ponta Delgada, e Ponta do Pargo , aonde 6 principio admittido , . tem poucos adeptos -o systema de semear h pessimo, raras vezes se aduba o terreno, lança-se como semente a producç'io do proprio terreno, adopta-se em muitos logarcs o systema de pousio , querendo manietar a actividade do solo que foi dotado de força perenne, quarrclo quem a dirige sabe alimentar-lli'a enfraquecida - íiualrnente maus e dispendiosos processos de collier e del~ull~ai~. e pouca actividade em arrotear OS terre110s csleridelldo a area de cultura, torna esta prducçilo sempre dispencliosa e muitas rezes riiiy nosa , tcrido uma influencia aggmvante nas outras induslr~irisdo paiz. Se os nossos agricultores pedissem is sciencias , e a uma practica esclarecida, as regras e preceitos adoptados em outros paizes, a Nadeira seria esportadora de cerleaes; teria no alcool estrairido clelles um adubo que forçosarncritr: tem cle importar, se, como e de esperar, ;I nova plantar20 cle ~ i i i l 1 9 ~tiver tfc ilesinvolver a industria dos t-inhos; ol)tel.iarn assim o prod~ctoequivalente a veilela dos ceileaes, e p r c ~ o do fabrico - creacáo de gados pclos sesicli~os, o adubos pelos gados para os terrenos.-E forca aconselha-los que , á fal@ de importalão, troquem as sementes quando EIão entre fie.guezia e freguezia , pelo menos eiitre as differentes lierdades-que remedeiem os inconvenientes da falta de c11uva nos mezcs do marco e abril, pela irrigaçáo de clii~~eiro,pois que a irrigação a pé 6 de pouco proveito ou fall~rr geralmente -que alternem com o trigo outras sementes -que aprefeicocm os meios de preparar o grão, e que jamais lancem cereaes 9 terra sem ser adubada, ou por adubos , ou pela previi scmeaç5o de outros individuos do reiuo vegetal -e firialmeiits q i ~ ci?iudem .os proc e s m seguidos no preparo clas terras, colher o

prepahr o gfio, adoptando instiurnêntos ac130mniodatlos ai:, tcrrcno, qiitl rios poupem as for-as animacs. daiiiiu-rios t~*;ibnllioniais barato e eni maior q u n n t idade. -Milho. - Esta cultura foi por muito tonipo qiiasi iiiiln c ~ ~ ~ - i ~ s i Cagitic.oi:i l r ? d ~ , mas uina cilise alii ~ ~ o i i l i c i pisi. n q i : ~ p3ss;imos, e n falta clcis virilios t~i~iiisu ilidispcnst~vel o dcsiii\ol~iineritoclchila. - Dos c m p o s dc S. Jorge c S ~ n t oA~llonioda Serixa propagou-se por todo o iiOrtc Ù3 ilha , esteildenclo-se ai; no siii. - So l~i7el)'!r;ir0 terreno c sclnear este gim20?crnpi*cga-sc, giralrucn te , com bom i.esul taclo , o pecjucrio arado cle que usamos, e dalguns Iogailcs jii cor11rc:an-i a appiIi*('ccis;irados inais cffectivos o cini'rcgo (i3 (iaatlc: 1101"\1i1 a fiilta dc aguas de iri1i;nr>o c tlc cliii~a i 10 clcsiiz~olvimento tln planta t i 111 o!)str?cl~ afC agora c70 maior desin~oivirncnto clcç t n cul tuia. Api>oscntaram-se algurnns ainostrlis ilc? miliio lia ci~l~osi-20sem caractoi-i~ai~~m as clivcrsas cspecies ai;ui cultivadas . faltando tliiiibcm os csernplrircs que clcvcrarn teia figuraclo , productos clas terras qiic prin~ciro tireran-i a ii-rii.ialiva. -1 cscol!ia de seme!i:e -a al ternacão cle cu! tur,~ - qcrfoi~onnientci nos rnetliodos (lu:: s5o pi.iricipii!s corniiiliii.; a todos os cei'eacs, c a procura clas esperies clc svcliiciro , sso uina gibn!!dc ncccssiclatle Iiesl e d c w exigir-se isto clo cullivaclor-a nós compete o piom1'ar a an:ilysc dos procluctos e do torrão cluc os cria, para inclicar-lhe os acltll~iosneccssarios e baratos, e clel)aiho (10s Ires pontos em que stb consitleiba esta planta - planta de fori-agcin - planta cle aliriicnto l~uliiaim---cplanta jndustr.ial : d e ~ e m o s intcrceclcr com o govcnm para quc promoya cs clepositoç de agutis plii~iaes, e para que rflectii~a tiragem de caiines de irrigtlcZo, ciue eiiihora dirccimeritc n3o deeni o juro comrneilcial pein

renda das aguas, dáo o ganlio iiidirecto pblo ,711gmento das materias collcctaveis. Sovo. Holchus saccliaratus -A scineilte ( 3 ~ s ta planta foi primeiro introduzida pelo finado Jogo Unívin, a m á qilaliclade da senientc ohlicla não (leu resultado apro~eitavel, ate que n sciihor H. Smith veiu aclimnta-Ia eritre nós, e propaga-la ela rcrida dn seine~iti:.- Expcrirnc11iada r ~ oSul coriheceu-se que na igt~oranrintlo proccsao I;u cscns(:ar a sernentc era iinpropsia para rilime1110 humano, e sU npro~eitavel para animtics -cotno planta industrial, o pouco que saben~oscn] r e l q ã n ao proccsso dc f;izel1 fr~ri~icrital' o seu siicco , dtr pouco producto alcoolico, e faz yuasi abaiicionar ao sul esta cultura, por isso que os terrenos occupados por esta planta reiirlem mais cultivados tle canna de assucar.- Todavia no tiorte da ilha , c em grandes alturas ao siil dc~sinvnlve-se e progride o seu coltivo ; por que mais i.csislcnle ao clirria daquellas parageris do que a caiinn de ass:ie;rrb, dli-sc l ~ c mno tcrrcno, r gosta da frescura clailiiellas localidadcs. Do sorgo aprcscntarsm-%cseiiieiites , mas faitaram os caules quc rlão apparccerarn por riao ser o tempo proprio. Leqzrnzes, tuberczrlos, 1-nizcs,scmcntcs, fccri?~arecxlr e Itortaligas. -Kcsta classe pouco havia crn i3elac%o6 grande variedaclc, que sc cultiva cm maior e menor csctila ; todavia apresentaram-se csemplarcs rlc fa~as, gr3o de bicco - trcmocos - lentill~as- e r ~ i l l ~as granilc variedade de fcijijes, tornando-se 110 t a ~ e la collecç?ío de feijões de S. Vicente, aprcsentada pelo sr. Carlos João de Soriza , e as colleccões apresentadas pelo sr. João Josk de Aguiar, e pelo sr. Eleuterio Pinto - . c o fcijão ervilho do sr. morgado Frazáo. As batatas Lapstonc Kidney pela sr." Veitch e sr. H. 6 . Veitcli , a primeira do

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Jardim da Serra, c a segunda da quinta do Gorgulho- batatas doces do Brazil e Demerara, exhibidas pelo sr. morgado Frazão, e sr. João Duarte da Silva, introductor desta ultima especie- inhames aboboras - duas especies de beterrabas a cbo?lzn~ilm E! a crlti,csi?na, a primeira pelos senhores Frazão e D. João, a segunda pelo sr. II. G. Veitch liortaliqas pelo Sr. morgado Nuno de Freitas Lomelino, t: gingibre pelo sr. Blandy, e outros. Merecem nesta classe grande importancia as raizes de ?~tccndiocne plantas apresentadas pelo sr. Joaquim Coe1110 de Mcyrelles , que a cultiva em grande escala, e que sem duvida alguma 6 um ensaio util , e que dcve merecer a altençào dos l~omens que teem a peito a alimentacáo barata das classes pobres. Plmltns Iívdrisbriaes. -Concorreram nesta classe duas variedades de canna de assucar uma a de Cay ena apresentada por varios concorrentes -outra a c a m a ro,ra das Antilhas, exposta pelos srs. D. João da Camarri, e José Maria Teixeira dAgrelIa. Faltou k verdade a planta de linho geralmente cultivacla nesta ilha e a sua filaça , mas em compensação exhibiu a sr.' D. Vicencia da Camara cima amostra de filaça cle linho de Riga, colhida e preparada em S. Vicente com 1", 30 de filamento , que deve ser incentivo para melhorar-se esta industria agricola , substituindo a semente empregada atkqui pelas de Riga, Flandres etc. Não teni menos importancia a planta de linho da Nova Zelandia, exhibida pelo Sr. Muir , o valor commercial do seu filamento, o conhecimento que temos a priori das disposiçóes favoraveis que encontram as plantas desta familia em nosso solo, e este apreciamento tornado certeza pelas dimensões que ella attinge entre nós, são eslirnulos para a

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sua propapçio , íluaodo n90 cnrccessemos dclln m o planta para defesas e bardos verdes, sab$titoido a plantas seni applieação i i t i l tista de uiil;i utilidatlo comprovada. Appareeerarri amosti.;is de fi~nmcnto(h! piteira . que 6 mm 0s seus artefactos uma indiislria rlo paiz (]c algodiio pelo i.. .\n tonio 11ai-rialii.-d i lupulo pr:lo Sr. Vcitcti , si.. I). T a ~ l o r ,c oiitii~s(10 iirzclla pelo N;ijor .\zcredo - dc I i n r i ~ l i i i ~ tii: grande dimrnsao pelo SI'. R. Ilnynian, pi;issaiba pcJn sr." Vcitcli. -Faltou n iuiva - lirio (14 ;s tjntureiros-~r~uma-e fustetc, todavia cultivadz> ou indigcnas do riuss~ ~010. I>lantas y ralenses. Kao vimos na esposiqao sena a herm dos pagnpas, apresentaria pela sr: Hortoa -semente de hercra. ~ n o l wapresentada pclo sr. J. J. H. Leitáo- c hcrra de guiri6 pelo membro da commissáo Major Azcrcdo- e feno secco empacado pelo si'. D. Tajlor. 2 pena que t3o pouco se cure cniro nos tleite ramo dt: cultura. Sem entrarmos na iluestão dc qaacs s3o mais lucrativos, se os prados naturaes , se os artificiacs , sentimos bastante que a semcação de liervas seja atk agora urna curiosidade OLI tentatira spo
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ro paiz.

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Amores e arbustos. - Quasi ligadas 4s plantas industriaes ostentaram-se na exposição a planta da c h i pela snr.' Veitch, e a da canella pelo snr. Valcntim Leal. Foi ao fallecido H. Veitch que sc deve a introducção* da planta do chá, houve posteriormente mais tentativas n'este seritido que mallograram ; porérn i: fcira de duvida que esta planta deve prosperar aqui, por isso que vegetam mui bem as carnelias, c o ensaio do snr. H. Veilcli 6 um oscmplo vivo da propriedade do clima. A canella tein sido por vezes trazida ao paiz, ha ate arvores grandes, mas a extiibicão do snr.' Lcal leve a singularidade de apresentar a casca como nos fornccem os mercados ; achamos-lhe u1n arorna peculiar, por ventura e devida esta diffcrençn ao niau processo com que acoiidicionam este genero cornmercial que de t5o longe nos vem. Havia tambcm a planta da pimenta ( allspice), que vinha associar-sc aqui a esta sua coilterraneâ. As varias arvores e arbustos indigenas e exoticos foram trazidns ou em plantas pequenas ou cm follias. Os expositores mais notaveis foram os srs. H. Crawfford , L. de Souza, e o membro da commissáo J. M. Moniz. Fructns e seliientes. - Um paiz táo rico corno O nosso na variedade de fructas que possue, e aonde se encontram na mesma herdade, e face a face, os habitantes dos pontos mais afastados &o globo , mostrou poucos exemplares nesta classe , pois poucas fructas ha maduras nesta quadra do anno ; todavia viam-se alli anonas, l a r a ~ j a ~laranjas , selectas, limões, pecegos, peros e per&, figos, papayas e maracujá, nesperas japonicas, amendoas doces e amargas, morangáos, nozes: tornando-se notaveis dous magnifieos cachos de tamaras, expostos pelo Sr. Grant ; e é pena que se não tenha conseguido

-12cotnpletamente o processo de secca-las. - b grandeza porem da variedade conhecida no paia e em parte offuscada pela má qualidade dc uIguns delies , devido ao pouco emprego da enscrtia , e ao pouco ou nenhum emprego da yhda nas arvores c arbustos fructi foro$. I;lroric2ltura. Estranhas atk certo ponto a uma cxposiçao agricola, as flores tem comtudo um logar mui notavel nestas festas nacior~acs eia que a concorrcncia dos productos do trabalho vcm cnsinar novos recursos, e em que, postos dc parte o egoismo e o isolamento, o pr~ductor e o náo productor se estendem mutunolentr as mãos, congratulando-se por se reunirem em festa que a todbs toca e a tudos interessa., Sem as flores não sobre-sahiriarn tanto os-productos naturaes, pela falta dos atavios coni que os adorna a natureza no seu lar e na sua localidade : os modificados pela industria poucas vezes deixam de apresentar-se materialisados, embora nos acuda o engenho e arte com que foram modificadas, porem zs flores trazem o contraste e o matiz, realçam estes productos, e suscitam-nos os gozos sirnplíces que acompanham e agradavulmente modificam os trabalhos fragosos do campo. Teem finalme~teuma irnportancia grande em generalisar o conhecimento de uma exposição, attrahindo por varios modos as cultivadoras e expositoras de flores, por ser a rnulher que no nosso clima quasi rnonopolisa a cultura das flores: pertemem a algoem- não apparecem sós - e alistandlo. . os homens neste movimento, convertem militas vezes um incr~duls a uma verdade util. Nas flores todas as familias tinham alli seus representantes. As especies d o norte, as do sul, do equador, e dos tropicos confundiam-se alli; nora babe1 , rnas em que a confusão era magnifica,

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o explendida.

dfnrlcivas. - Havia duas collecçóes -urna apresentada pela Repartição das Obras Public~s, outra p d o 1neml)in da commissão João M. hloniza sclgurida mais com[)leta que a prim~~ii*a, e contendo muitas amostras cle madeiras do arvores cxoticas. N3t:stn çlassp podiam haver muitos rrpositores , a escinpiarcs das rnoilificacões que tlanios a este podi~ctori:itiirnl , pnciia haver iiliia ciiscailipc,ãosuccinta sobrc o &:;icuiprcgo n propi i ~ d a d o s , em r'ckac,30 as ;ir8tos e ti intlilstria. N:?o d!:vemos desesperar ; um dia ahi clii.garc.inos. Appareccu tawhcrn aprrsrintado pclo sr. D. Taylor ijin cscin;)lar dc cabo feito c{ m a filaça (ta ccwtholiia et1liopic.a , com bastante flesi bilidade c em boili estado de torsão. ANIRIAES E SEUS PRODUCTOS.

Gados. - NO nosso entender foi esta a I ." exposição de gados em que concorreram mais exemplares, se a comparamos com uma erposiç50 de gados da antiga sociedade agricola , e com as, de iadustria e de flores yiic teve logar no Funchal , e em que, como accessorios, appareceram gados de diversas especies. Gatdo cavallar. -De longa data possuimos uma raça pequena de cavallos , que pela similhança de caracteres podemos considerar como um typo no paiz, raça peqiiena é verdade, mas de boas proporçóes, e educada n'um paiz alcantilado como o nosso, possue a gymnastica propria , faz bom servico, é valente, e nenhuma raça a excede em paiz do montanhas. Ha varios pastos, de somente dous appareceram exemplares, sobresaliindo o eavnllo exposto pelo Rud." Manocl de Freitas, Vi.

gario d;is Aciiadns rln Cruz. clo Imato da I'~iii:i do l'nrgo , excedia rltn poiico em o t>po paiz , mas tinlin lindas 11i.i~ p u r ~ ó ;e s clst (i IIOSSO juizo cstá complctamciitr: cori801)orado pela sua reiida promph c l~oiii pre que obtcvci ao sriliil) ila c l posj~50.- I I n i a outros dous ;it)i~~ist,iilacll)~ p:-10 sr. Liiiz .I. da Cailiara r~cpi~c~soiit;iv;ii~~ :i rac:i d í i p::iz. c cia;irn tarnùcrn iio t ; i ~ < ~ ils~ ~ st:ii l o ]?oi1l?. Podia srr ~rilris coricori.icl;i n cq~osi{ão iic stn classc, sc o chnvosu do tcmpo ~ i á o fiiislnssc! n.; diligrnciris do sr. 1Iilqiolyto S . cl'Oriiellns , i ~ u cclr tão I ~ o nroii tadi: sc pi'osL(til a ;i~~\ili;lr-i~o~.. Iniportamus gi8aridc. cjuariticla(1o 1 1 ~sa~nllus tli: todos os pontos para usos 11c scllii , alguiis l,ailra tiro, c ncntiiins para sorvilo dc agriciiltura : o di3sin~olvimcnto da cisi;ic,Tio clcsttls animacs seria tinia grande riqiiczn cm i c i i i i i ( ! ~ Z o coni a agriciilttii*a. Gnclo cctçcirru.- Tivoiiios 28 c;~l~t^:~;is c10 ;t\clo vaccuiii nn c:sposicão , poucos cscmplares tl;i ia;ic;-i acliil?at;i(l:i {li: Iin milito cr1ti.í: ricis, c :i (1110 c i ~ t l mamos da tri.ila; as r~;ialiclacles ~ilais i~otavcispi,l:i quantidade de leite, o ho;i iluiilidadc cl'clln qiie produzem eram as dc A \ l d c i b ~ ~c eC;ucrlnsay y c outras raças iriglczns. O inci3cmerito (pie tem tido a indostria da manteiga faz geralmente dar a prcferencin As racas que produzem o leite proprio c neste paiq fornecendo quasi c~cliisívamer~te n raca da terra os aniniacs para t31Iio: iraballio e cxpoi7tac'io. A raça do paiz i: mais soffrcdora, mais ralente, cnçorda com pouco custo e com facilidnclc, porém as femcas tl5o pouco leite, com cluniito de boa qualidliclc. O desprezo pela laboraçlo dos prados -o inail costunle de aleitar os bezerros 110s uberes da mUc , (luarido poderiam ser alimcnlados com o leite de que sc cstrahc a priineira nata , e sustcntar-se pelo conciirso de umiis poucas rle vaccas - OS POIICOS OU IICIIIIU~S conllecin~entosda alliii3:i

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arte vctcrciiaria entre nos, seráo por muito tempo ~bstac~iilo ao desinvol vimento do gado vaccum. I:it t re as vaccas apresentadas tornavam-se notaseis p ~ : l a b a qualidade e bem tratado dellas as pertcncciittls isr." Ilu'orton . e srs. Grimes , I,. A. Ríi Orn lllns, Leitso, Dr. Pitta, c sr." Forbes. (;(!do ovelh~l~ri. - Neste gado apresentou o sr. d05o de Castro alguns escmpltires bons para o talho -houve alguns escnrpiarcs das rnelhores raças iilglezas aclinmtadns c cruzadas no paiz, porem o i:seiiiplar (Ia raça iiicriilu c1 cvc merecer especial mcnc?o, pcir isso rluc a clunlidnclc de sua lan tenk graiirli: iiripoistancin coinrnercial : o exemplar era iiitroduzi(10 clc pouco da II6spanba. Faltaram as vai*irxlatliis proprias do paiz . c n5o coricorreram as i p c ilcrinili coiicorrcr tli: rniiitas espccies cruzadas; o11 i i ~ estrangeiras aclirnlit;~das. tiaclo suino. 0s poucos individuos apresentados f i ~ r a n da ~ raça canastra do Brazil, introduzida na Nadeira em i850. Um dos expositores apresentou um individuo desta raça que pesava O i , c foi cxpositor o sr. Tibiircio Justino= Heriricliics. Q sr. morgado Frazão exhibiu alguns Item cevriclos , mas inferiores em peso attenta n idade. Faltaram as raças chamadas tle ?,ara, .jamBono e da serra, proprias c10 paiz, e as racas inglezas j;i bem vulgarisaclas. Esta é uma das industrias que podèra desiqvolver-se muito entre n6s, se adoptassemos o systdma seguido no Alerntejo em quanto ao plantio de arvores. e modo de os cevar ; acabando, em beneflcio geral, coni o abandono dos porcos nas serras , danininhos dos arbustos , cavoiiqueiros infatigaveis mas perniciosos nas vertentes d3s montanhas qus clles l~abitam. ilrcs. .4ppareeeram mui poucas gallinhas acliniatadas, e nenhumas da ra-a do paiz : nas aclima-

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tadas mcncionarcmos as Silw?zqai Malaias dc pelo d e scda , e as conhecidas pelo nome dc Gullinhcr,~ do Palheiro. Haviam pavões nascidos na Madeira , rt dc ft'jra , aclin~atados OS Autílrol~oidr P C ~ C O P ~C ~ algumas VI?!~ rolas. Abcl/~us.-Pouco ou nada sc aprcserilou ~iestc genero: riota~n-se todavia unia colnicn , q1.1~ attenta a sua construcçáo l)chciilinr podia ol~scrvar-seo trabaIlio (Ias ribellias que conti~lia, aprcscnt:;cln pelo sr. Sutcliif. Blclzos de scdct. I-lavia um viveiro d c 1)iciiosde seda, exposto pelo sr. Ncwlon , cm que sc ol~scrvava o bitalio cm todos os estados, c a seda desde o casulo at6 o torçal. E um outi'o em mtlnor escala apresentado pela sr." D. Maria Curilia fiicndonça. Fora para desejar que esta cultura tantas vezes ensaiada critre nOs se fixasse c attiiigisse o incrcmento de que i: susceptivel attcntas :is nossas circumstancias climatericas e de posi~ão. Elcrncnto dc riqueza na Italia, c n'outrqs paizes menos favorecidos que o nosso, scria para nús de grande utilidade. A Sociedade Agricola deve empenliar-se em obter o bicho do aylanti~o,(hombyx cj-nthia) já introduzido na França, Italia e illgeria. Cochonilha. - A cochonilha, que è ja unia cultura entre ri&, apenas teve na exposição um exemplar fornecido pelo sr. Gerardo de Nohrega, quc exhibiu o nopal cciin os insectos , e algumas amostras de carmim. Prod~tctosnaturaes dos a;laimaes.-Esta classe teve poucos expositores, objectos alias em q u e o paiz abunda, e em que tem grande variedade, appareceu apenas mel eshibido pelo Sr. Sutcliffe, e por este Sr. e pelo Sr. Gerardo de Nobrega amostras de cera amarclla, sendo a deste ultimo mui bem pre-

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pai'ads. -alguma lati iios Ires cstadcs.tl~mateiaia prima . mas toma-se-lios dificil de aprecia-la, por falta tlc termos de comparação. Prolluctos dos n n h a e s n l o d f i a d o s pela ind í i s t ~ ~ i n -Uma amostra de seda cm rama, como jli notámos acima, alguns cordorõcs preparados no paiz, c amostras de manteiga appareceram algumas, mas _@o as que deviam dc appareccr, at tento o desinvolvimcrito desta arte agricola que excluiu guasi mrnpletamente iste genero que nos vinha na totalidade c depois cm grancle parte do estrangeiro. A opiniáo dos que examinaram as amostras ~ x postas deram ã preferencia i s apresrntadas pela sr." Norton , sm. Grimes , Blaildy e Jo3o de G o ~ I veia. P ~ ~ o d u c ~cegetaes, os e productos cegetaes w o ~ l i ficados pela iadzcstria : Caffi?- Este producto vegetal, que produzido na Madeira e reputado igual ao de Moka, tinha apenas tres amostras nà exposição, sendo a apresentada pelo sr. Miguel Carvalho, reputada conio a melhor prcparada ; a planta que o dá vegeta perfeitan~eiitc nos valles, e m encostas abrigadas do Sul, e em circumstancias fdenticas até no Norte da ilha ; cultura lucrativa pelo preço que alcanca , foi po~.muito tempo favorita no Funchal , porkm os fabulosos lucros da canna doce, devidos a circumstancias de mornenb, e a molesbia que tem grassado nesta planta, diminuiu muito a sua ctiltura: é de esperar que a diminuição da molestia, e a comparação de lucros a faça revivei; mas devem curar da educação das plantas, e substituí-Ias por novas quando o producto obtido indicar csta necessidade. Assucar -Havia tres expositores deste genero os srs. Ferraz Irmãos , Frazão e Ferreira Nogueira ; todos estes srs. não apresentaram grande va-

riedade nos productos , porque os eshibirarn no primeiro estado Pe fabrico, isto e , como se obteni imrnediatamente das centrifugas; más 6 força que digamos que as quatro qualidades apresentadas pelos srs. Ferraz , eram as que melhor caracterisavam este ramo de industria revivido entre nós. A canna de que é extrahido foi a cultura , que, em epucJias que já foranr; nos deu a conhecer como entidade commcrcial pelos productos que deita se extrahc: , e moderfiamcnte fsli uma das tuboas de salvação quo nos sustiveram quando a molestia das vinhas cahiu desapiedadamente em nossos campos. Apparecerarn amostras de melaço da purgação do assucar, e uma amostra de melaço mas de figos, exposta pelo sr. João Ediiardo do Nascimento, que tinha um gosto mui agradavel. Farinaceos Faltaram amostras de farinhas e de feculas , em que ha algumas variedades, e s0 appareceram as do ararute e de mandioca, mas em compensação cupoz o Sr. Romão Eleutherio Gonies umas amostras de bolacha e biscoutos, que mereceram bastante attenção , por serem similhantes aos conhecidos no commcrcio com o nome de Csrr's Fancy Biscirits. Porbni nesta classe o que, a nosso ver, tem importancia para o paiz é o ch, preparado; estavam alli trcs qualidades - chá verde, chi preto e chá Boliea apresentadas pela sr." Veitch: estavam caracterisadas em quanto á especie, mas differern dos bons productos que o commereio nos trgz, talvez devido 6 qualidade dos tachos ern que foi preparado, ou o que por ventura é mais provavel ao pouco cuidado empregado na ecpressão do sueco antes d i torsáo , que é um clos processos n~aiscssenciaes (10 scu fabrico. F~.ztctcis seccas A uiiica amostra cxhibida foi

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a de passas de corgf2tlo pelas sr.'-dwards, coe &idas em 11860, e náo tein differença do coryn-

tho importado. Foi ao pae destas ~ r . ~que ' devemos a introducção da parra que as produz, e que de boa vontade consentiu na sua propagação. Era um ramo de industria que podera desinvolver-se com vantagem nossa, mas de que o oidium nos

wdow o trabalho e o cxforço, Admira-se nesta amostra e a perfeição d'ella, quando apenas das ouiras especies de passas começlmos a tirar produetos imperfeitos. Frllctns eln doce Xaropes Foram expositores nesta classe o Sr. Justino da Rocha que apresentou fruetas em doce, doces c xaropes; e Hen-fique Camaclio que espoz xaropes de melhor qualidade, e uma collccçáo de licores mui variada. Enxei.tos -Remat tando as classes dos vegetaes, c em connexão directa com as arvores e arbustos fruçtiferos, appareciam exemplares de enxertos, apresentados pelo Sr. Firmo h. Drummond; boa lemhranr,a, por que indica ri necessidade que ha de ris praticar, como i! reconliecido de todos, com quanto se descuidem de os fazer. Bebidas fen~hentadas- Havia mui pequena por$30 de amostras de ~inhos-quatro caemplares do de uras , dous pela sr." Netto, uma do sr. Manuel Antonio Jardim e outra c10 sr. margado Fra&o, merecendo a terceira a preferencia , com quan30 as outras sejam do Sul e esta do Norte, porem o tinato C: que Ilie cli a prrkrencia. De vintio rle pcros Eoi cspositor o sr'. morgado I:raz?ío , apresentarido-o espumoso : n2o queremos dizer que seja perfeita esta amostra, porém náo podeinos deixar de fazer mençáo honrosa deste prorlucto, que a 1130 SCI' o afferro com que tratam d;.. imitar com elle ,* cmsn impossivel, o antigo vinho Madeira , teriam pelos e~fíir~ciscombinados

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coin iima riovu iirdustiia , que é iiiipoi-ta~itona I:rnop t! lios Estados Unidos tia iinicr.içu. ,i rncllior escolha na plantação das ;irvorus, cuidado cm escolher e preparar os fructos, t!stixrlo d;i sua ftrrrncntação, e o tratamento do sueco, seria iim cmprcgo util c proveitoso a todos. O rnrsrno sr. Frazão aprescntou uma amostra tlc vinlio dc uvcira. .Lír/ilco*dentcr -,\ppareceenni alguinas amostras de ;iguardciito de cnnna docc, so~gosnccarino de peros iIi: ainoisas, assiin como uma irnita~sodo rlium ild Jriinaica , este pelo sr. Frazão ; mei.eccram a prefcrencia em agunrderitc clo poros o sr. Frazão; em agutirdcolc de sorgo o Sr. L. Acciaioly ; em aguarderite de- cannas o sr. Henrique Veitch. Cerueja.~-Si> apparecerarn amostras exbibidas pelo si8. (>rrardo losC do Nobroga, mas de cervejas clc gingil~rc, variadas em corcs ; tanto estas como a 411: cevada germinada são ramos de industria nossa , mas em qiic os productorcs nzo quizeram concorre r. Co12se1~çccsc ?.i~rctyr*cs Tam bem foi cspositor~ ~ i ~ s t egcncros s o sr. G. J. dc Nobrega, aprcsenq tanùo ;ilguiri;is coiiscrvas c vinagres de fructas, o aromatitos. - Ein viiiagres de peros e cannas do* ces a sr." Veitch , e os srs. uiorgado Frazão e D. Joán tl:i Camara , sendo os dous primeiros expo> i i ~ i , ~ilcs vinagrc tlc peros, e dando-se a prefeisoncia no do sr. Frnzáo ; notando-se que o de canria :i~i't~sentailo pelo sr. Çamara tiiitin bastalite mel'ceirnrrito, nttci~tau iriateria de que foi cstrahido. Olcns m!/eteíJs - O unico apresentado foi O iblco de Ioui~o pelo sr. G. J. de Nobrega. Eslc SF. tamlielii apresciitoii unia collecçio de :lnLidS (li: cliciii) c sctl~6esaromaticos , que attraI i i ~ i itii :s ilcu visi l a ~ i l ~ ~coiicoi.i~cilnrn ~ 6 ex. posit;% 1 . Jutiido o p : k i ~ I,eiii

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8IACHlNAS

, UTESSILIOS ,

E 31ODELOS AGRICOLAS.

Neste grande grupo a csposiçáo estava pobrissima, havendo apenas duas machinas de debulhar milho, americanas , de ha niui to empregadas rio pniz -um

parambolador a yresentado pelo major Azevedo uma macliina da fazer manteiga, e uni perfumador vegetal da sr." Vcitch - ulensilios de furar e destruir rocl~as das Obras Publicas - instrumentos de jardinagem- e um cnsofrador de folle apresentado pelo sr. A. J. d'iirnaujo -e alguns desenhos de macliinas dc espremer cannas doces, franqueados ti exposição pelo membro da commissão, major Az~vcdo. Por mais esforcos (ILIC) 3 CC)HIII~~SSBOfez para conseguir, ao ineiios , as inaqujnas , instrumentos c ute~isitios, com quanto imper'fcilos que possuimos e empregamos na agricultura, para, representando a acttlalidade, nos precisar Iiciu u poiito dc partida, riao o poude conseguir, e por isso nada diremos SOIII~L! elles. OBJECTOS DE RIUSEU

Haivia em relação a estes ebjcctos-uni l-iervario da Madeira, i? uma collecç,ão ile conclias tcrrcstrets pelo membro da comrnissã~Jogo Maria Moniz - um liervario de fetos cla JIacleira por miss Tayloe -uii~;i collcccão dc! fosscis do calcareo do 1'0s to Santo, c uma collecqão tlc: coiic.lias terrestres pelo inembru da coniniissiio iri;rjoi3 Azevedo c uina collecção dc csemplarcà dos ttjrrenos c seus ~nintlratls clas illias da PIadciirri c Porto Sarilo pelo iricrril~ro da commissiio JoZo Pt:restrcllr, dc Vasconc(!ILos. I>ar:imos iia ihcseirl~u.que eii~preiieiideii~osdesta uoss;i ['simcii7a exposi
cx.mo Presidente a bencvolencia com que nos fran,lueira a sua propria rcsidencia, que náo poùémos e os valiosos serviços que i vossa commiss20 prestaram os srs Carlos R. Blandy -Director interino. das Obras Publicas Fcruando Moreira Henrique Oawlford -Jost! Maria Barrcto e Xanuel de Souza mestre da banda de musica de Infanteria n . O Y e tambem a coadjuvaflo que nos prestaram nacionaes e cstrangciros , ou concorrendo, ou favore~endo-noscom o seu laudo quando, pelo conttecimento especial da materia , tivemos por ta propria de oarir opiniso alheia, unico meio c sermos justos. Se desconhecesemos o paiz teriamos larg por mão a empresa. Quanto &ais se aprooxim a hora de abrir ao publico a exposição, mais se tiamos o pouco que haviamos colhido ; o muito que pedido nos havia falhado, já pela impossihi dado de sem o tempo necessario consegiiir esta.; cousas -já pelo pouco nurnero de membros ria cornmissZo - c difictildade ou impossibilidade dc nos satisfazerem os pedidos -c desejo que muitos tcm de conservar desconhecidas , e como em sanctuario as forças latentes, que estudadas em todos os seus recursos concorrem para a grandeza dos povos; principias que tão tardios e retnissos sonioç em acreditar. Facto eonsum%ado a exposi.;io vac ser julgad;c. a uni poiito em que r130 tocamos: e 6 a esposi@o cm si. Agradaria a nacionaes e n estraiihos: Podcrá entrar no catalogo das esposiçóes agricolas ? -As conveniencias eiiibargam o amor de pae : r sijrnos forcados até a calar os jiiizos bons OU maus tjuc d'ella fizeram os que Iiabilitados e r120 Iiabilitados concnrrrrnm n esiiida-Ia ou presciicin-Ia. Corno principio de litilidalii i150 entramos i l r arialyse da sua força : honze!is crnirierites dc! iodo

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mundo civilisado teom tratado tão habilmente d'esta matcria , tcemn'a Pulgarisado pela palavra e pela esciiyta, que Pdrianios nial, até a nós mesmos, 9traiido com clles nesta lucta de intelligencia, por assi ~n dizer esgotada. Quanto ;i sociedade agiicola que representamos, para ella i: tudo: vae dar-lhe vida c energia: oae fazcr sentir por todo o paiz, quc acordámos de um longo Iêthargo; que ha necessidade de aproveitarmos o torr'iu e clima coni que Deus nos dotou, que sendo util a nUs, podemos se-10 ri mãe putria, e aos outros povos nossos irmãos, procurando assim alistarmo-nos na eiwada de beneficios reciprocos ; fraternisação i~cruenta para que se inclina a liunia [lidade , realisa@o do problcrna proposto no dto1guilia. Os nossos conterrâneos e estranhos devem ser juslos na apreciação & facto que presenceararn , e em que tomamos parte pelos nossos esforços. - Foi uni ponto de partida , e como tal deve ser julgado. Dhrnos o prinieiro passo na larga estrada que se offercce ti nossa exploração, dae-nos os meios de 10cumoção, conscrvae-a cm bom estado, que, i fk de l~onicns, .vos assegiir5111os que não buscaremos descanco senão para recuperar forças, ou para esamiriar a possibilidacle e o alcance clos factos por consummar ou consummados. lhnchal 83 de maio de 48G.1.. _.112tonioPedro dYAsevc.do, Presidente. .JOGO ,11m*itz ,Sloniz. ,7060 Pel*es&cllo de Vu'usconcellos, Rela ter,.

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