Adquirido pela Camara em leilão judicial do espolio do Dr. Cesar A. Mourão Pitta Veja-se acta de I d'Agosto de 1907.
III."" e Ex:"" Sr.=Foi V. Ex." servido encurregitr-ine de estudiir, duraiitr a miriha residencia an Madeira, o estado d'esta Ilha, considerada debaixo das relações agricolas e economicas, e especialmente no que respeita á cultura da canna do assucar, da cochonilha, e ao estabelecimento de um jardim de natiiralisaçiio de plantas 'exoticas. O trabalho, qtie tenho a honra de apresecitar n V. E\.', divide-sc naliiralmente nop pontos acima ir~dicudos: começarei pelo qiw me prwc mnic importante, a qiie s~rvirídt* base para os oiitros.
O p~nsmmrntodo crear nu Madeira um hurto de i\iitiireli~aqR~de pl?n)as exoticas é'innegavelmente de grande importoncia, riso so em relnciio áquclla Ilha, mas com respeito a todo o Portiigid e B Eiiropu inteira. Crmiido-se um estabelecimento d'esta ordem, conscgiiir-se-ltii ~ i i c-muitas plantas, tonto de ornato como ecanomicos, proprias dos climas in t rr-t ropiiaes, possam amoldar-se ás condicõe~climatericns da zona temperada, r Inrnarem-se aptas a vegetar em diversos pontos, nos quaes de outra sorte nAn poderiam itn-A mediatamente naturalisar-se. Niiiguem ignora hoje que muitos vegetaes, qile H natureza par~ciater corifinado em certas e determinadas situa~òes,podem, pela riiltura que os y a e modificando, e pela reproducc30 que cria novas variedade*, ~iccornmodar-w a w i tra Mitnqiin, restringindo-se d ' e ~ t cmodo as leis g~rilcsPm ~ I I Cp a r w furldilr-:e R 1
Gcograptiia Botsnicii: estas mudifieaçdeu precisam. todavia, ser sucçesaiuas, e gradualmente feitas; por quinto nüo é possivel rnitdar subitamente a iridole de qitaesquer seres organicus, e transplaiitar, sem mais preparativos interniediarios, uma planta dos tropicos para as regiões mais frias das zunas temperadas. D'aqui vem a necessidade de estabelecer uma escala de acliinataçiio, por via de hortos collocados em situações aonde as circiirnstancias climatericas vHo tam bem grnduolmente mudando, E por este.iriodo não 96 se consegue n a t u d i m r nos elimus temperados os vegetaes da zuna torrida, mas inversamente se podem dotar os puizes mais quentes rom plantas proprios das regiòes mais frias. Estas coasideraçòes t&em feito com que Naturalistas celebres tenham procurado mostrar a conveniencin que haveria em que os diversos Governos da Europa se entendessem uns com outros para estabelecer em seus respectivos territorios hortos de naturalisaçeo para os vegetaes de ambos os hemispheriob. E ~ t e sjardins seriam outros tantos depositos que deveriam servir i permutaç* ,dgs ?bg(lae( j&'idirnUoi 'de ~ n paiob $ O~~FOS. Portugal apr&er;ta "'esta 'piirte ciicurnstaiiciii~mais favoraveis qur iie!ihtim oulru Paiz da Eiiropa: as suas Possessòes da Asia e Africa, e as Ill~osque possue eni latitudes mui diversas, assim como e diversidade de climas que offerecein as l'rovincias do scu Continente. ha bilitain-nos, mesmo iridependeritemeii te dos 011tros Paizes Europeus, a estabelecer esta desejada escala de oclimataç8u. A Ilha da Madeira é um dos pontos que jh Lêem sido indicados pura cite fim. em russo das muito favoraveis disposifões do seu clima: situada eritre 38",SY' 4-4" e 92.O $7' 18" de latitude, gosa a Madeira de. urna bmperaturu, 11iie varía cntrc. bQois80" de Fah.. nas diversas estaçdes do anno; ~ n d opara iioiar que esta dilferppg rrioual de temperaturas 6 me!ior 'do que 4 qMe.em tnuitm outros I'ai~ti.se obsarva de me2 para mez, de dia para die, e mesmo em horas diversas do rnesmu dia; esta circumstancia, a que a Madeira deve partiedarnietitr as suas j g k ~ i c a s ,influe 1130 menos poderosamente .na naturalisaç8o dos secom &'do sabido que muitas plantas que encontram n'uma regiòí, qualqueF o Letnperetura media mais conveniente B sua vegstaç80, riâo podem comtudo ahi resistir aos extremos de calor ou frio: a isto accresce a circiimst~ncia d e gosar esta Ilha, como em geral todas as regiòes insulanas, das condicùes de humidiide otmospherica as mais coiivenientes a uma vegetaçiio pomposa. As eonsideroçbes que tenho feito referem-se especialmente tiquelias partes que sc acham a menor altura do nivel do mar, e mais abrigadas dos ventos que sopram do quadrente do Norte; porbm. a dispusiçeo moiitanhosa da Ilha, e a elevação de alguns pontos a uma grande altura, acima do nivel do mar. fazem com quo na Madeirg $e encontrem tambem as temperaturas das regiùes maia frias:' assim v&-se nas Iogarei mais haixos e abrigados riirias especies de palmeirap, prineipdmente a tamareira, de bananeiras, de aiiliiiazes, de nriorieiras. de pitangiicirùs, de acaeiw, de mimosas. de bornbax, de goiavt$ra.s, de dragyeiros, u çafcciro, a cernphoreira, o tamarindeiro, a cmeleira de Ceylao, a mangueira, os ara& ii maiidioca, o jatubeiro, a pimenteira da Jamaica, n voailha, o nlgodoeiru, o carrapakiro, preciosas especies de loureiros, o pandano adoratiasimo, 09 ~ w e z w i r n r .mtiitap ntirnnfisrcns, hellac eqeeier de pennehpirns <: n i ~ l i i l r t ~ c a s ,
a papa!a, a caiiwi de assucor, a nespcreira d o Japáo, o bambu, c mesmo a piirgiieira, a arvore d o pão, o coqueiro, etc., etc., q u e vegetam tão b e m como no scu Paiz ia tal; e muitas outras piaritas dos tropicos a l i poderiam viver ao a r livrc~.sendo previamente e com priideiicia acliinntadas: -nos terrenos immediatamente sripcriores vegetom, muito bem, bastantes variedades e algumas especies das nurantiaceas, algumas pimeiiteiras, figueiras, platanos, quasi tudas as arvores fructiferas de Portiigal, assim de como de caroco, muitas acacias arborcns da Australia, o arbusto d o cha. c aiiida a canna de ussiicar, o cafeeiro, os anaiiazes, algumas especies de plmeiras. bananeiras, etc., etc., e p6de dizer-se, quasi todas as plantas d ~ zonas s temperadas:-sogiicm-se logo para c i m a os ,@gnoIios arborcos, cerejeiras, mejdroiiheiros, riogiieiras, zambujeiros, casthh'oiros, tarias especies de carvalhos de parte da Europa e da America d o Norte, algumas baiiksias, rsliccies t ulgiirrs de pinheiros, rspcciiilmente os s$mtres, o pinea, o cariariensis. o maritinia. e de thugas, de teixos, d e cgpresses, d e araucarias, c d e outros generos das coiiiferrz, o snssafraz, e outros loureiros importantes, camelias d o Japao, e mais vcgetaes de paizes frios; e p6de afirmar-se q u e muitas outras ~ ~ l a n t adas s regiòes mais frias viveriam r i ' q u e l l e s logares da Madeira em completo desenvolvimento:-finalmente nos sitios mais elevados da Ilha. a p p recem, posto que e m menor quantidade, ericas, especialmente o robustn especic arborea, tarios loureiros, carvalbos, sobreiros, tulipeiras, e algumes coniferas indigenas d o Norte da Europa; e certamente quasi todas as arvores proprias pora construcqões maritimas e tcrrcstres das montanhas mais frias podem vegetar perfeitamerite nos rnois nllas cumes da Madeira, Iioje iiifelizmeiite m u i t o pouco arborisados: de modo que esta i l h a per si s6 nos apresenta as condiç.ões necessarias para o estebelecirnento de uinii extensa e variada e s c ~ l ade aclimataçiío. Talvez em nenhuma outra parte d o globo de uma siilterficie 120 circumscripta, como a Ma= deira, se apresentem as diversas zonas o u regifies hotatiicas por u m modb 1% determinado, como no geral d'esta Ilha, e com muita especialidade nas montanhas que logo p o r detraz du Fiinchiil se elevam irte 2:300 o11:+O00 peu de altura pelos lados d o Norte, Nascciitc e I'ocnie. Circumstaiicias t l o f i ~ v o r a ~ e para i s o eslabelcciineiitu de u m j ù r d i i n de nalur a l i ~ a ~ ùria, o podiam deixar de ser ~ ~ i r o \ e i t a d apso r qiialqiier Govcrno, que tivesse a peito prornoter os variados iiiterrsses, que se nchani ligados com a acquisifeo das plaritos uteis cxoticas. Coiii effeito ja nos primeiros amos d o presente seculo de tinha n~aridndocrear na Madeira u m estabelecinienlo d'esta ordem; e u m quanto, tahcz por falta do necessario zblo da parte das pessoas a quem mais incumbia drir impulso e vida u esta crea~óo,se malograsse este patriolico e u t i l pensamento, 6 comtudo iiinegavel que os resultados que assim mesmo se obtivrr a m foram de alcance bastante para j u s l i ficar a fundacão d'aquelle horto. Mais recentemente nos annos de 1836 ou 1837 houve outra vez a i d h de fiiiidar m Fiiiichal um j a r d i m d e aclimalaçào, e para isso se dcstiiiou terreno; por circumstaticius, porbm, que ignoro, ainda d'esta vez nao foi Bvaiile esta importaidc creaçáo. 0 mau cxito das tentativas a18 hoje í'eilas não dete ser rasào bastante para fazer desidtir da%d vaotajosa empreza. , Enr:arregadwpwY. Ex.' de dar a miriha opiniáo sohre rste ~ b ~ i e c t nprocurei 6
i i i i i i i i i . coiilicciiiiciiio dos I~i.iit.> iiiais apropriados no estalieleciineiito yur se pre~eiidiacreai., examinando ao mesmo tempo esta questno debaixo do poiito de tista ecoiiornico. Em resultado deeste estudo parece-me que n cercci do exlincttb Convento dos Franciscanos 6 o local que offvrece as condiçòes mais vantajosas; 110r quanto, a l t h de ser um terreno jB cultivado, com suficiente exlerisòo, bastante agua, boa esposicho, abrigado dos ue~itosfrios, apresentando portarito todos os requisitos iiecessarios ao desenvolvimento das plantas exotiças, offerece as circumstancias tlc w r deriiro (lu Cidade do Fiiriclial, proximo de iirn dos p s seios publicas, e prcstor-ita por c~rise~iicncia para u recreio e instriic~ãod~ habitantes d'esta Cidade; e como este predio, que 6 jh murado, pertence hoje 4 Camara Muiiicipíil d 'uquella Cidade, facilmenle se púde reivindicar puro a Fazenda Nacional, por se nàu Iinvcr preeiichido o destino para que fdra coricedido, com ~ O U C despezu ~ se poderão ii'elle fazer as ace«nimutl;~~l&tar h lii~tclial; que Iioje perteiicc a I:azeiida Sacio ;!I, e qiie u Cain.irii Muiiiciyid ?'edii Citlnde j i ayoiiihra ao Go\ernu pni'ii se liiiidar i i l i o Iiurto de aclirnataçõo. 1: ti11 a urgericia yue riacioriaes r estraiigeiros gPralrireiile reco~ibecwn de um Iiojto tlc iiaiiiriilisaq..io de $aiitas no Fuiiclial, que, ;i iiiio se poder obicr o priin&io terreiio, corir irá aduptur o sthgutido, qiie i ~ aiiiiiiba opiriiào é sulliciente. 1-rnn \ e que ~ esta fiiridaciio seja ecuiioniicairiente estabelecida, eoiiwriieriicineriie dotadii, e bcin dirigida, iiao será diflieil corisegiiir qiie dciitro cm pouco t e m p ello possa, nùo 56 susteihtar-se por si mesmo, liras iiiiida prodtirir consi(lei.ii\ eis l u ~ r o serii rasio do conini~rilio(Ir plilriins q iith poilcrú fikzci. priiiripiilvie~iiop i i , . i 05 p í ~ i ~ < ~ w ! , p i r i ~ i i ~ e i n ~ ~ .
3,.;i c i i l tui ,i dii (.,iiiii.i tio iiasiicar poderh m i \ ir A l i h da Mudeiiu, i. ri ucstùo q w i m parcw "'ic !ia iiiriiLo trinp:, resoliids. C com effeito sabido 4°C logo de~ o i sdo descoberta dii Madeir., para ali foi transportoda, por ordem do Iiifoiiie Dom Ilciiriques. a cairria, trazida d~ Sicilia, aoride pouco antes Iiu\i:l sido iiitrodyzida. Esta cultura prosperou ali de tu1 modo que os seus assucares forom preferidos, nsbiin como os das Cannrias, a todos quantos giravam no curnniercio; c foi da Madeiro qiie esta pliiiita foi depois trutisportadu para o Briizil: os lucr4,s m a i s consideruucis que d'esla cultura se olitiiilinm ii'este iiltiino pniz lurum provavelmen te a causa por que foi abandonada na Madeiro. A espcricviciii teni, com tudo, itiostradu qiie a ciiibiia sp cria ii'e~tii 111ii1airih iiiais depressa do q i ~ eno IjrnziI ; que driitro eiii doia aiiilos está ciii teiuiiiosde se coitiii.; que tio Sul e eis iiiuitos Iognrcs de Leste e Oesie du Illia se dh iiié 400 p h de a l t i i i . ~ . c que incsnio eiii alguiis sitios do Norte se I,i, e cultitiw coin piwvciio. .\ rcproducçiio d'estii p l ~ i i t ~ ~ , tanto aqui coiiio IIH Ainerica, L. geraliiieiite !'cita por \ i a dc estaca, por ser cs C O nieiu iiiais proiiipto. Na Madeira cada p6 de cariria p i ~ d u zde 1 J u 20 caules, d I; I r I i I 1 %. I i I I i.
oii nirnns r d m h , sc:iindo :i sitiinyjo e u c\puaiqau do lcrrcnu; a v ~ c iiiiiis oii mcnos rapid:~,corilorrne o curso das estaqòes mais ou mcnos favoXo ncto (lc se plniitnr quer ser bem estrumada e rcgada abundantemente, tii por diarite precisa d e nniiiid:i~las i y n s ; as [erras de seqiieiro sùo impropnrn a siin c u l t i : r ~ ~ modo d e aproveitar n cnnrin 6 extraliindo o sei1 siicco. a que se d h o nome iirapíi: esta o11 se reduz n assiicnr por divcrsos me[liodos, ou se deixa ferir para d'cllii s r r ~ t r a h i rn~iiar(leiitr.A proporclo e quaiitidade dos succos inii rariniii mnfnrmc n siia espccic, a cstnçuo, c varias oiitrns circiimstancias . Qiinrido o inrcrno C mais Iiiimih. n giinriipa ninrcii mcrios graus no areo1. Iiste ;iiiit« mnrcnii criirc i"c !Iq. ern quniito o onrio passado tinha mareritrr: 1O" c 12". Cada nlmiide de giinrnp em mosto vale de 500 a 600 c 6 oii 7 plpns dc ~ i i i > r i i j ~ ~ Iiima l à o de npiiardcnte: o preyo da distillnyiío i por 1$000 rbis para ciida p i p a d e guarapn: viudo assim o fabrico de uma iIc aguardente s iinportnr r m C#)OO n 78000 rkis. Ila no Funchal uma cn, qiie sei clla por si distilln 30 pipas de giin-apa por dia. O almude de 1x1, q i l c o a n n o p;~ssadocustava de (100 n 000 rhis, valia este anno de 800 ) réis; e calcula-sc que contiriiiantlo n propagar-se esta ciiltura, dentro em descerá ;i 100 rcis. Logo qiic o prcco da gunrnpn tenha descido a 160 :orisicícrn-sc corno tle\er ser Iiicrativn n frihricnç80 do assucar: cada almudc arnpn cm ruosto (I6 dc 5 n G lihrns de iissiiciir, e 10 por cento de meloco. qiiiirito o proditcto mais Iiicrntiri~dn canna deva ser o assacar, por ora s6 irtlente 6 qiie deisn vantagem ; na9 circiimstancins actiincs o asscicar reputar íi i 50 rkis o nrrntel. o s dados estatisticos que f à o jiinios n estc Iieliil~rii>,o que sùo os mais 1s qiie me foi po~siveln leu ri yar, parece-me poder-sc dediizir n importmcia odiicqfio da cannn. crn relnqGo d cxtensno do terreno occiipado por esta culDividindo o niimei-n de ;ilqrieires de tcrrli occiipndos com esta cultura pelo ro dc pipas de p a r a p a prodii~idiisem toda ;i Illia. isto 6, 23694 por 2:723, que ii prodiicrfio (Ir: ciiila iilqtttlirr do t i m i i \ c m :i 'er prosimamcnte d e I) Siibc-r~por oittro indo ~ I I C~~adíialrnudv de giiarapa íih umas 6 libras dc ar, oci nida p i j ~ i1 5 0 lihrii.;. .\rsiiii iis O pipas de giiarapa produzidas por iqucire (!i# tcrrii tlno 1::l;l) Iihriis (I(: ilssii(aiir; (Irii. como o alqueirc de tcrrn prosimnmeiitc por - d o Iic(:tíirc, segue-se que podcmos avaliar a p r o d u c ~ à o da Ijrctiii-c em 1R:I)OO libriis de iiGslic;ir. prndiiryfiu e ~ t aqiie muito sc aprotl;i (Li 111i;i Boiirl~oii,noiidc, srgiindo iiffirm;im iiiith~ridildcs competcn[es. Iiibctarc ~ > l itado ~ i i dc wii ;i prodii, 9:200 iiilo~ríiniosde nssucar: esta nolave1 itlcncii~iiiçpira-nic iiinn i w t a coiifiarii:n nos dados e m que estes c;ilciilos se iin. I)cvo ii
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auxiliada, permitiirido-be-l lie li, re de direito3 u i i i i r ~ ~ l u cdas . ~ ~~ ~i i ;oi < ~ l i i i i ; c~ - . ~ p p relhos proprios h fabrieaçiio do awicnr, e impondo iiin tril)uto maior qiic o neiii:il dailít ;io mel e melaço vindo de ftii pi.iitvib~;io i cultura e industriii do assiicar ria Ilha da Madeira possa liinçar ciinsiderarrl p c r t u r b a ~ ~nas o nossas relaç~esçommerciaes com u Braril. Pclii i i i i i ~ l i aI M I ' I ~ : riGo tliivido nvariçar, que B cultura da canna do ussiicor B B miii< propria ii ~~iernniibni LI Ilha da Madeiro da perda dos seiis \iiitios; e que iiiiiitos arinos se tiao ile piissnr primeiro que uma producçao, que Iioje comera a dese~ivol\cr-.c, i i r i i l i ~iio i n w irado n polito de prtjiidiriir o \:isto iwiiiniv-rio do Ilrnzil.
r\ cuclionillia 6 i i i i i dos objectos de que ;i .iluilcii.a ! d e r ir ii tirnr rolieideravel lucro; basterú, para d'isto lios corivericermos, o notar qiie lias Caiiarias é ostc um ramo de eonirnereio qiie produz aiiriiinliiicrite iiris i.00:000~000r ~ i s , resultarites riso só dii vcrida da semerite pura ii procrmflo, como tamtirm da d o iiisecto preparado piira a tintiirnrin. ii cixlioiiilliu dii-sc particulsrmeiite sobre duas especics dc Opuiiiius, que SPO a t i i r i ; ~ e cocliorioliferu : anl has cst;is t?specit~s se dHo na Madeira, c priiiciyalmwte u primeira, que i: qiiasi iiidigt:riii sobre iis rochas e tcrrenos mais nridos sobranceiros iio mar, c pelo iriterior dai; terras, priricipalmriite pura os lados do Si11 e Oestc, ntb á altura dc 500 e iníiis pfis uciri~íi do rri~eldo mar. A temperatura da Ilha i: geralinciite Iiroiarel íi weay;io do irisecto, e por isso 6 este um ramo de cultiirn que merece ser tratado no Rlndeira, em inuitu maior escala do qiie at6 i ~ g o r mtcm sido. Toda~iarstíi prodiic(;~o ~ i u i i wpoderb aqui prosperar tanto como iiíis Cari;iri;~s,ein i ~ i d o(Ir s ~ ni clima da Madeira mais chuvoso; por qiiiinto iis miiitns cliu\ns lav.ini ;i stbiiierite do i i i secto, e muitas vezes arrastam este depois de creado, c iiti. Ilizciii ill~oilr
01 ihjectos ilc que temos fallado n8o sjo os ~iiiicosh cii,ji~~ t i ~ o d i i c;I~ ~ o Madeira pbde tirar uma decidida varitiigem. O clima d'estu Ilha. como r~otciiio principio d'este Relatorio, 6 na verdade favorave1 i ni~ti~ralisa~ào de uni griiiide numcru de generos coloniaes: entre estes 6 talvez o café um d'aquclles que mereça dos mudeireiises unja mais seria ottericùo. Esta plarita coiiieçou Iiii 11oii1.0 mais de 30 annos a ser cultivada na Madeira mais em ~ r a i i d e :u sua qualidade P
I i i t i.ati~iiy iie .I (lu iliiriti, ciio tm sido Jesgniqddameiite h r n iipreciidii p h rija~ieirerises;pois quc, pelo contrario, alguns proprietarios t8em cortado mtiilos p é (lc cafeeiros para plaritarem o terreno de cnnnn de ossitcar: albm d'isso a colheita. ii dehulliii e mnis preparaçòes. aindii ali sao fcitiis quosi sem methodo, C por uni iiiodo milito tosco. Nem todos os sitias da Madeira sHo proprios para o cultur.i 110 cafb; porque este exige iirna tcmprratiira bastarite clevodij, consturite, o iniciro abrigo dos ventos do norte e nordeste. e da arageni do mar que Ilie estragam iritciramente a folliiigein r dersecarn os rarnns; 6 por isso que alguns ~~roprieidrios o costiim~iniplnntiir por detraz
iima ur\olUcqiic &:iia ~-iil~i,ur-sc I l i i riíi Jladcirii apeniis 200 piliricirnc. em grande, porque resiste muito aos tuffie;, que ali sào niiiito violentos, ussombra pouco e prodiiz uma vista muito appuratosa, dando a esta Ilha iicii ar de terra iiitertropical; desgraçadamente tem sido a sua cultura muito deipresada, i150 sb porqiie ha muito poucas palmeiras, mas porque as desiolham qiiasi ati: ao cumc, retariliirido assim a sua fructificação; além d'isso nèo lia o cuidado dc plantar proriinoi uns dos outros os individuoi de differente sexo, de sorte que qitasi srcniprr ficam estereis os palineirns femininas. Muito conviria qiie estas or\ores foaiein pieritadas pelas bordas das estradas nas partes mais meridionoes c baixas da lllia, ossim como nos terrenos abrigados dos ventos do yuadrante do iioite, atB 300 pks ncirna do nivel do rilar; porqur, albm de nio c~xl~siii~ircm :I terra, palmeiras ha cujn fructifica~io,nos ancios em qiie 6 ropiosn, da iiin reiitli.\ctunlmcnte jlt sc \ a o scnicando e ~diiiituiidorctioiricliilo de 10 a i ,3d000 \ 0.; t irsilo.: d;ii n u i ipiic. A s tatiiureiríis prodi~renifriicto nii Xliidciru deritru de 10 aiiiios, com t i ~ r i t i , quc (liirunte cstz cisttuqo (14. Icnipo íis r i h dr~fo\licrn,dias gosIam ii,;iis 3 oii i anms para fi.uctificarcin; i i o Aí'ric.i letani 1:; annos n dar frii( t o . \'i ~ i i i ~t:~inai.pirfi a l ~ l ~ n t dh aa ~ i :1~%rnt1/PG, l t v d ~t b~ a l t ~ t r ~3! t p:tImrw. P ~ O I U n'bi';.
3 caclius de fl6rcs femiliiitas; eslii\;i situitda r i tini )didiiii lle [erra í i i ; ilos;i. o \ posto 00 siil, e sito á ])eira mar a 100 pés acima do mar. i l ; ~pnlmeiriis qur prodtizcrn enirc 16 e 2 5 grorideu caclios de tamarris, con tnritlo-sc c.m c ; i h iiin d ( i 200 a ,300, e inermo ás w e s 400 tarnnras; nlguiis cn(4ws cltvgnm n p a r de I (3 3 nrrohas; para se comcr este friicto, que é nlinieriticio r s:ibornso. LI preciso IUze-lo passar pelo calor de iim forno. porqiic n trmpeinliira d a \ladeira cnreccrio dc scr mais elevsds, paro qiir as iamnras oinutliirrrc*sscrn rompletiimcnic na iirVOW,
A:, Iiiiiiiirior~~.; teir-se qiiiisi completamer~tciiít~iiralisado[.;I Yiideiia; a s u a vegetaçnn E t ~ d:senvolvida, o c us seus fructos i30 copiosos, pcrieitos e saborosos
roino nos lognres d'ontle S ~ iadigeiias. O Esta planto, por scii viro c ?pi~nrntosafolliagcm, dú nos silios em yiie ali vive jiinio diu palmeiras o aspecto grandioso (1íis r~4iùcs iritertropiencs. 11:i lia Ilha ns priricip~cscrpccies de bananeiras da ,Iinerica; a siiu cultiira. porhm, iieo 6 tiio ubuiiduiite roino podia e devia scr: dcsdc :i beira d o mar ati. 300 ou 400 p4s de altura, que 6 a maxima elevação a quc ellas fruclificam, ha (om eíT'eitr, lios lados tio sul. oc.ite e leste da Illadcirn, rnititos sitios aonde cshs ~ilanlasprosperam o inrllwr ~iossivel.h qunlidodc qiic maig conrétn çciltirnr Lí eslwcialrneit~eíi dt*rinti~iiiadn = a i i a =qiic reune ú ascellcncin, jiraiidem c pleiiitude de sciis eurlios n i~irciinistnrit~iii iic resistir, por ser ninis copda, robusta e peq~iet~a que as outras, ús vmttmiiins. qiie derrubam ;ir biiiianeiras d t o 9 do Rio da Prata; al4m d'isso, cortio os indi~itluosda cspccie anù podem \;;yot.
nliiitn h n ~ f n a h i ~ c \ a c ; i , r > l nIrtnr n r n
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~ w r aí i i ; ilosii. i:\3 caclius de flbrcs femiliiitas ; eslíii ;i situitda r i tini ) d i - t I i 111 posto 0 0 siil, e sito á ])eira mar a 100 pés acima do mar. i1:1 pnlmeiri~squr prodtizcrn enirc I6 e 2 5 grorideu caclios de tamarris, contnritlo-sc c.m c ; i h iiin d ( i 200 a ,300, e inermo ás w e s 400 tnrnnras; nlguiis ca(:lws cltvgum n p a r de I R 3 nrrohas; para se comcr este frocto, que é nlinicriticio r s:iboroso. LI preciso 1Uze-10 passar pelo calor de iim forno. porqitc n trmpeinliirn d a \ladeira cnreccrio dc ser mais elevndn, para qur as iamnras ntnadiirrr(~sscrncomplctamcnic na iirvore.
. i ~ i800 . pbs ~ I c al t cii.;i ; as 1rr;iiigeir;is iidqiiii~iii o riiesino taiiianlio ou ai rida maior que em Portugal; o írueto ! i menor, mas nào menos saboroso e abundante: os limoeiros sgo geralmente mais ramosos que em o nosso paiz, e produzem fructooo maiores e em maior cbpia; pegam bem de estaca, priiicipalmente nos lognres mais quentes da Ilha: siiccede o mesmo a todos os respeitos com os cidreiros, que priniiiyiam agora, assim como as Iarangeiras e mais irvores dos pomares deespinho, i1 cultivar-se ali em muito maior quantidade: as ta rigerinas são mais dcsenvolvidas, e os seus íruetos mais gostosos e maiores que nas provincias meridionaes do contiiicrite do Hcino; as limeiras si10 igualmente mais altas, c com fructos de inclliores qiinlidades: assim d'estas cornode limoeiros ha na Madeira muitas e curiosas \ericdiidos. Qiiando as lorangeiras e limeiras se encontram na Ilha para cimo de 1:000 pés de altura, florescem, mas dinicilmei~tefruetilicom, e assemelham-se ent?ii, a arbustos, como succede com algumas arvores pouco elevadas das nossas íloi-patas, qite virem nos Pvriiibiis e em outras altas montanhas alpiiins. .\ crportayGo d'estas differentes sortes de íriictos apenas tem sido de seis ;i oito iiiivios por aiirio: mas como n Madeirn offcrecc nn parte meridional e mesmo i1 Lestc r O i h s t t i OS melhores sitios para a cultura d'estos intcressarites plantas, i150 seria di llii*il aupmeiitui consideravclrnente o erporta@o ao ponto dr a elevar ii 30 o11 iiiliis riavios deiitro de poucos asilos. Os niadcirtwses poderiam Lambem aproveitar a circuinstancia de nc reproduzireni ria Ilha os limoeiros e cidreiras e oirida algumas vezes as lim~iraspor e~tiica,pura d'ellas fazerem scl~esvivos. qiic separassem as propriedades ruraes, impediiido ii4in a eatriida dos gados pani dentro dos campos, e aiiginentando alem d'isw ;i p.odiiry.'to d'esiw íriirtw. i! çiinilhnriyn do q w SP pra tiri1 no i?rn?il.
iipesardlo zn~iibujeir~) Ilorescvi o I'riirtifica~ na hladvirti, nuo siiccede outro Iiiiito coiii as oliveiras, qiie dáo, B verdudc, frurtos ate 6 altura de 1:000 pés, mas friictos iiiui raros; tiilvez porque as nevoss eiii que quosi sempre ali estão eii~ u l v i d o sos ittotitcs, destruam quasi toda a ndr u estas arvores; que precisam ddm il'isto, para prosperarem. ser plaritadas pelo merios n meia legiia longe do mar. Tem-se lèito repetidos esforços para eiilti\ar esta arvore, particiilarmcnte no rioiate (Ia Ilha; nins riao obstante deserivolver robiistan~eiiteo tronco, ramos c foIlius em certas coridi~ùesde terrei10 e de erposit80, é sempre rara a sua fructifieaqao; de sorte qiie 8 esta uma das poucas m o r e s que ainda sc iiDo p6de corisiderar natiiralisada rio Madeira; eujn cultura nAo rnrrece portinto. iiern t d w z Y C I ~ I I P ii ~ii(*rciersrtr nmp1ind.i.
A ~gi:iiJ;id'c~tiis~iliiiitas~ c g e t amuito bem na Madeira, desde as terias iiiiiis .th ti\:^* : I I ~ ; ! :?O0 P airitl;~t :700 d v a1t11r;ia(-irna (10 m a l t C ~ * w ~ r,tl,idfirn~~~Ith, p ' h s
d~ muito fruçíu, e n l h d'isao çuiiíciiiu-se corri terrriius arido3 e pdrepow,, iIe sorte que merece ser cultivada em grande escala pelo muita utilidade de seu olen tias artes e iia mcdiciria. Nan acoritece o mcsmo com a purgueira; crcscr muito devagar, talvez por ser a tcmyeratura da Ilha inferior 6 das regiões deoii~le6 indigen;~;todavia fortu confessar que os proprietarios nèo IPem teiitodu ciilii\a-Ia lios sitios oride mdhnr poderia prosperar: as plantas que vi d'esta espeeie eram muito estiolndíis. e indicavam muito pouco vigor; de resto 6 cima das plsntas que merece ser diffii iidida; e parece-me que prociiruiido-se climat ta-Ia com cuidado, fareiido-u passar por uma suwessiva escala de tcinperati~iii.pudera tir a nnturalisar-se. taltez, rompletamente, o qiic seriu de grande vanlngem para a Madeira, pela carcriciu que tem d~ p I ~ i i ! i \ o/fbngiiio~a.. ~
A rnulestia das vinhas tem feito perecer tia Madeira quasi todos os vinhedos. I ,e todos 419 remedios acoiiselhados atk hoje para combater o mal iiei:hum tem sido effieoz, e muitos seriam inerequiveis.-A ~ p ~ o d u z oi anno u passado apeiiau urnas 900 pipas de vinho, que nem todo er&m; e pelo que ali vi nu presente primavera. talvez se tiõu obtenho ne:leorreatp afino tima igiial prod ucçâo. porque apesar dc liaterem as vinhas rebentado,& &te viso, or~eiiiendoboa hlliagem c grandes cachos, foram em segiiida atacadas da doetita. No eiitanto alguris proprielarios teem plantado iio Sul e Oeste da hludeirn iiovas ~ i n h o scom bacelus trazidos do Norte da Ilha, ein sitios ooiidc se ciilti~amo u t r a ) [BrlOYas: e creio que náo tL'em procedido erradamestc, por qiiniito !t de crer.ihd&eknrridos mais alguns, e porveiilura poucos aiinos, o mal se tei~haa cxtiiiuiiir sem ii1terteny80 P. do homem ; c I'elizes então os que ti\ert.iri ylaiitado i~ovusb ~iiliedos.E como cm geral se póde dizer qiie cão lia mal d'oiide n8o terilia algum bem, a morte das vinhas na Madeira, sendo em relacão !i epochu sctusl um grande mal, poderh converter-se para o futuro em um bem geri11 para a Ilha, por se havciern resol,ido os proprietarios e colonos, foryados pela necessidade, a mudar as ciilturi~s e plantar as lerras com vegetcies, que tmibora não produzam tarito Iiicro coiiio as vinhas, Iliea tSem ministrado e continuam a ministrar os meios de siia sutsistcncia ao 1~onIode j6 hoje se observarem na Madeira muitas mair terras, do que d'antes, c111tivadas com cerenrs. hortali(as, Iegiiines, raizes tubcrusas. urvorcr friit ti feras c silvestres. e algumas plantas exutieas inipurtaiites. iiotando-se ao riicsniu ien~yo niuita mais actividade, geralmente falliriido, nos trabalhos da agriciiltiira. Náo 6 aqui o logar de tratar da molestia das viiihas, iiâo s6 porqiie isso exigiria muita mais extensáo do que me & possibel dor ri'este Relatoriu, como porqiie C S ~ Pnl),jccto tt~mjh sido n i ~ ~ ~ i i n i p t ( itriil)i1lttoi i b ~ p . i i i t ~ > . r l t b
As anioreiras, ~~i~iiit~ipulmeiite a niulticaiile, desenvolvem-se compleIamente ;I llk,i n i i b í:300 pps dr ~ l t i i r nnviniii i t i ~ ddo mar; c r r w b m rni~ito,
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(1t.j
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~ J I ~ I tU a ~',llrcg;rin .~, de copiu.sos 1'1 iii:tos c r i i i i i i i p t s t q ,1iIi1t11rei11st i~sscis1rti111 c>< b ~ l l ~ adiias s veztls i ~ oniino: foram ali iiitrod117idasri50 Iin muito tempo. e serid!) i10 principio culti\udns coni bastante diligeiieia, abandoiiou-se depois o seu planfio: Iioje apenas Iiaterh i i ~Madeira de ):O00 a 5:000 pés de amoreiras. A iiisiilficiciicio d a folha 6 talvez u piiiicipiil caiisa dc re iino crear o biclio 4,i scdd: cite prodiicto que jB ii'outro teinpo se Iirelmrou nii Ilha. mas em pequena quantidade, ora de ezcelleiite qualidade. Unia diis dificuldades com qiie aqui ha , i Itictar para a crcliyno do bicho corisiste no desenvolvimciito da semerite maiti cedo do que ~ i r ~ l w i ~ t ius l l iainoreiras; i para se evitar este incoii~eiiiei~te deier-se-L giiardar u reniiliitil tJiir sitios frescos, qiier seja em su bterríincos, quer nn curnii dos rnoiitt1s u o i i ~ ln~ ric.\e se conserva lima considcravel paiste do iiiverno. ossii~i coriio se pratica i t . 1 ~Caitarias, aonde se cria niuito bicho, e sr prepara milita c o\;celleitte seda. Embora alg~iiniiscircumstaiicias f;lvorc(;ain mais a creayào do bictio im Cnnarias, 6 todatia certo que, se os iiiadeirenses se resolvessem a plaiitar, c o m 1ht.s t:iiiiipria, muitas amorei ras, viriam o e01tier grande abiindanciu de seda, porqiw Ihrs i180 seria dilficil achar os meios nccessiirios pdra fazer hibernnr a scrnenttB ath h epocha eiii que as uiiioieiriis priiicipinrii a \rstir-re de folhas. .\l(nin dai pl;ititas qiir kiilio eiiiimerndu, ntuitiis outras tia ci~jacu!tiir~i i.mi~ierilenieiiiel~ropriado cliiliii tl;i Madeira; das (litnes iiinar se acham jB ucliinaiíidus, e ~ t i t r i fwilmente i~ se poderiam depois riaturillisar: entre ellas bastar-me-lia ")()[I tar as ssc;iiiiites. .. i ~ l gris ~ i bordos, como o swcarino e oii trris, o vidoeira, iilgiins olinos, rlioiipus, salgueiros, etc., vuri.is especies de juniperiis, de pinur, especialmente o ~~iiiarieiisia, de carvalhos, c de arvores friictiferas, assiiri de çaroqo como de pevide, tambein certas variedailes importantes de ~itraiitiarew,a tilin, o gengibre, o anil, o rnandubi, a ruiva, as ctircumas, o canhaino, o liriho dti Nova Zelandia, a malva arborea, algumas variediides de figueiras, c muitus outros especies c variedades de grarniiieas, legiiminosas, cruciíeras, etr., etc., de arvores florestaes, e de bastantes plantas empregadas rta medicina e Iin industria, que devim eiiriqiiec~rconsidriaveliiierite o caminrrcio erteriio dn Ilha, Q nlimeritnr siilficienttwieiile os seus hnbitaiiies. O qtic deiso escrilito ii'este succiiito Ilel~torio,que ti80 (i certamerjtv o deseriipculio eoinpleto, como ciinipiia e eii desejata, da iniriha esponlariea inissno. obst:rvei-n em grande parte por mim proprio, e em parte B n resultado dc investigações n que procedi com pessoas intelligeiitrs n'estas niatericls. d pwsivel q i w algiiiníis iiie~wtidùecescapassem, como succedc em trabalhos d'esta especie; mos posso nesogurar a V. Exia qiie, não obsfante o inou estado de minha sniid~,que me obrigou a ir i Madeira, e apesar do traballio pratico a que ao mesmo tempo a l i me eritreguei sobre a sua interessante Flora, nunca me fiilleceu nciii \ontadc liem diligencia para cumprir, ainda qtie miii irnperfeitumrntc, estrs eiir;lrjioa yiith \*. Ex.'. dignarido-se acceitar o meu off'erecimeiito, me coinmettt!rn. Deus grinrde n V. Ex."isboa, 8 de Jullio de 18S33.--111."" e Ex.""Sib. .Aiiloniù Maria de Fontes Pereira de Mello, ;tliiiistro c Secrelario de Estado dos Segocios da I-'íircnci;t, e das Obras Publicas, Commcrrio c 1ndii.f ria. =Bar,l,o d41 f r - r , k : t . F l , i ,J,, Pc1ii.n.