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ALaUNS DOS SERVIÇOS QUB AO DISTRICTO DO IlMGSAL
TEM PRESTADO
o
#&lvesCreRI-
C*amw#dkedro
POR
Tiberio duyusto Blanc , Capitão do Estado Maior d'Errgenheiros , Encarregado das Obras Civis. João Placido da Yeign , Thesoureiro Pagador. Roberto Ferreira Pestana, Dclegndo do Thesouro. írz'cente do Paula l'eixcira , Director das Obras Publicas. Aritonio Jacinfo dc Freitas, Chefe da 3.a Repartição de Governo Civil. E outros Empregados do Governo C i ~ i 1e Reparticãe de Parenda.
Z'UNQBAL
-TYP.
_IíHCI_
185s.
-0.
PAGINA CM BRANCO
Aos Ill.mO@ e Ex.""' (tslrs: Rodrigo da Fonseci: df :p/h?er. Antonio Aluizio Jervis d'Ar!iouguia. Josíi Ferreira Pesta:la.
d ninguem poderia ser dedicada mais competententenic do que a VV. E z a @a presente R~çrrm.~. Di;nci~l-sc, pois , VV. Ex." de aceitnr a proteuçi% G,~t~sculo , Iflko da estis,a e gralidáo que votamos ao Consclliciro José Silueslre o , -o qtbctl, ao t i t ~ l o que já tinha da Reedifieadúr da Villa da Praya da Victoriu, ter13 iti~li~s~~ulavel direito de nerescenlar o de Bemieitor d3 Ríadeira. deslc
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Os abaixo assignados , n8o podendo soffrer em silencio qiia as ruins irifluencias da inveja e do espirito de partido pretendam attenuar os motivos do respeito e do gratidbo,que as bons Madeirenses eontegram ao Exm.' Conselheiro, Josb Silvestre Ribeiro , benernerito Governador Civii do Distrieto do Furicl~al: consideram-se obrigados o apresentar ao publico unia rapida resenha dos transcendentes t rabatbot, dili gemias, e cuidados com que S. Ex.' tem prociirado promover n felicidade dos povos do mesmo Distrieto. Os abaixo assignados, teem, cada um na sua esféra , eonliecirnento das salutares providencias que O. Exea tem tomado, e dos obras o que hu mandado proceder. Podkrtim fazer um grossa volume; mas prefkrem tocar nos differerires pontos per srcrnma cipita, e appellar (no que toca a desenvol~irnentos) para a memoria dos Madeirenses, e para os divcrsos Escrilitos quo tcem sido publicodos, e o continuam a ser sobre a carreira administrativa do %r. J. i8*
Ribeiro. Serli pois a divise dos obaixo nssignados : Cofieisào
,-e
Ent#aremos na materio
No
dia
@e dieiu
~~rrt~,ptiEr>sa vwdade. rrlais preambulos:
9t:m
30 da Abril de 1844 lavrou-se um Dee~elo, iiçsim :
=c( A Junta Gorernativa do Districlo do Fiinctial , attendendo a que, posto se ter até hoje eximido o G)i~sc!beiro, José Silvestre Kibeiro , de toinar parte na i i r i in inistraqão d'este Districto, por motivos que fez prrsa.il!cs ii iiicsrnn Junta ,não obstalite as rnais vivas ii~slu~icitc$ q.vil l t m - ( x ~ s f i r i ~ se lhe fizerana ; todiivia he da mais rigorosa i r . t i i r a ; i gtilLii.doar os serviços prestados pelo mesrno Consclheii o n beua
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b d o e glorioso. Começou o Snr. J. tricto do Funchal no dia
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S. Ribeiro a adminiutrar o Dis7 de Outubro do anno de 1846,
e logo no dia 16 d'csse mez mandou proceder ao desentulhsmento das fozes das Ribeiras de João Gomes, e Praça, d'esta Cidade, e u outras obras nos tnesrnas e no Ribeiro da Cart~eRzêrfa. Trabalhou-se ri'isto desde 16 de Outubro de 1846 até 28 da Novembro do mesmo anno; gastandose a quantia de Rs. 3348 1&2 1 5 ; sendo Rs. 2:9 16a985 dos Cofres Ptiblicus , e L<s 83 '1,6230 da aurilios que ao Snr. J. S. Hibr:ir» fòram ~ i r e s t ~ d o sCoin . n dita quantia, não só o Siir. J. S. Ribeiro seudio ao perigo imminente que o estado das Ribeiras ameaçava, nins tese I cons o l a ~ a o de proporcionar trabnlho , e por conscquenciù sustenlo, a muitos eentennres de pessoiis de differentes misteres. e* idades, qiie tiriham absoluta precisa0 de gsnlter um bocado de pão para si e suas tristes farnilias. E note-se. . que sc ahanli~~~çoii a tomar sobre si a responsabilidade de uma tùo elevada derpesa, -tendo depois a nobre coragem de dizer tio Governo : « . . .julguei pron prioda natureza das minhils nttribuiç~es o descml)araçar-me n da rrsponsabilidecle, em que \)«r certo incorreria, se visR se impassivel o risco qiie pbde correr lima povoùrùo ima portante, e cruzasse os braços. sb porque o ricor da Lei u m e prescreve em casos ordii~iiriustncs ou tnes forrnulns. n H w r a e lorivor aos illustres Visconde d'olivcira e Coiidc do Tojal , os quaes , na q~iulidndcde Miriisiros do Reino e da Fazenda, approvhram e louváram o procedimedo do Governador Civil dii Madeira ! Em 23 de Dezembro de 1866 offic iou o Srir. J. S. Ribeiro ao Governador Civil de Angra do Heroismq supplicando-lhe qiie perinittissu a exportação de cereoes paro a Bídeiro. Cooperou energicamente lioro que não fosse rcerportada uma enrgo d e farinlia , que chcgára ao fiorto do Fiiriclial ~o principio de Jelrciro de 1857, pelo que reecbeu cor-
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deaeg agradecimentos da Camara do Punchal, pelo orgâo do seu Presibnte, João JosC Beltencourt , em 11 do diio mez. Com admiravel previdcncia convidou, no dia 1.' da Fevereiro do anno de 1847 , as Autboridadcs, Corporaç6ea Legaes , c Cidadàos respeitaveis para uma reuiiiùo no Palacio, no dia 3.do mesmo mez ,a firn de proniover uina diseussào sobre os meios de acudir ao povo, e de arredar os horrores da ,fome. N o dia 2 d'esse mez, bindo escasseando de um modo assustador no mercndo os ccreaeo, e receiando-seqiie os poucos existentes cliegassem a urn preço excessivo, convocou o Snr. J. S. Ribeiro a Camara, o Coiiselho do Muoicipio , o Conselho de Districto, u Tbesuureiro Pagodor, o Delegado do Thesoiiro, tomarido, de acurdo com todos, a resolu$iío de habilitar com fundos do Cofre Ceritral a Camara a comprar a nlr. Ba!lntati uma grande porçao de milho , para ser vendido ao povo pelo preço do cuslo , e em pequecoas porções, a fim de que podesse ser distribuido por um grande tturnero de co*szarnmidores pokcs. Nos dias 3 e 4 foram celebradas 00 Palacio de S. Lourenço as duas mais solenlnes reu~liòes,de que ha exemplo nn Madeira. Aulhoridades, Corpora~õesLegaes , a 06r das Proprietorios e dos Negociantes do Funchal . . nlli eomparecêram. O Snr. J. S. Ribeiro electrisou a sssemblea com os seus discursos, com as suas instuncias, e tomhram-se as mais energieas e efficazes medidas, quaes foram, entre outras, a de se resolver : 1.' Que se levantassem , por meio de subscripçhu e adiantamepto, os fundos necessarios para se rnaiidsrem brisear cereaes ;riomeando-se desde logo uma Commissòo de NegociaMes, encarregada do effiituor a importtiçào de cerearer "n'eqta I1 ba. :35 Que se nomeasse uma Commissão Central de SoecorKW a qwl estabelecesse commiss6es parciaes em cada freguesia, destjoadaa a promover suliscripçôes em dinheiro o geaerps, para se scudir 6s classes desvalidas.
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O %r. J. S. P i b i r o ngo descsnçou uiii momento,aem Icvar 6 erecuçõo as providenciesedoptadas. Drniro de bred vissimo prazo estavam reuiiidos Rs. 32:800#'000 1 Deixaremos fallor uma interessante nota que a esle respeito se I& em um escripto do Rimo de 1858. c( Honra ao respeic( lave1 corpo du commcreio do Fnnchal, e aos proprirtario& c( que tão desinteressadarnenie formhrarn uni rundo de triaa ta e dous contos e quirihentos mil reis pura compro de coa mestireis , que em tcioto afiíiro ~sc;~ssehram no mercado ! u .. .. . .A Commiss3o ciiciirrrgada da gerencio d'esa ses fundos, e de dirigir todas n s opero<òcs, foi cornposs ta . . . . dos Snrs. Negociantes : Fidelio de Freitas Brsnco « co , Secretario-C. R. Blarid y Il'licsoureiro- Roberto L e a l a E Ellicott - C. J. de Freitas e Abreti -6. A. Randon n J. de Sallcs Caldeira ; tendo como presidente e para a imprimir um carocter de ordem. e de centralisação aos neu g o c i o ~, o Exm." Conselheiro JosB Silvestre ilibeiro. A a Cotnmissão apresentou no mercado CIO Funcbol os seguintes n generos. Em Março, pelo u Zargo u, 2 moiw de feijso; em u 2 de Abril, pela Escuna « Abrotea n 100 moiosde rniR lho, e 100 moios de trigo; em O de Abril pela Escuna « Tariijo e Filhos n , 750 borris de farinha , e i 64 sacas « de arròr ; em i 2 de Abril, pelo « Eclipse » , 500 bora ris dc fariiilia ; em 25 de Illuio, pelo Comet o ,ti57 r quiniaes de -milho. a A CommissBo, procedendo h liquidaçiio d'esses generos , iiBo s6 conseguia embolsar de todo os accionistas, mas r ate apurou um soldo de Rs. 1:763&058,que a benemeN rits Camara doFuncha1 (de 1848) applicou paro a ccns* trucção da a Ponte do Ribeiro ScScco uieomo se a Proa videncia quizesse recompensar as fadigas que o Snr. J o d a Silvestre Ribeiro tivera doraote a crlse da fome, proporr ciwando-lhe meios de levar cio cabo a empreza, o que ar metteu hombros, de construir a «Ponte do Ribeiro S4ceo.n r Eis o que acreditaum povo, e não as a~libiçóes e a J turbulencia da pdiliga dos w o s dias. »
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A Commissão Central de Soccorros começou immediatamente a funccionar , promovendo subscripçòes, e nomeando Commissões porciacs n;is differentes freguceias. Obteve de subscripqiio Rs. 1:363&405, e sfúra isso se resolveu em reunião de Authoridsdes que dos Cofres Publicos se pozesse á sua disposiçao mais c e s contos de reis, para comprar comestiveis, e distribiii-10s 6s pessoas vrr(1odeiraments necessitadas , na Mudcira e Porto Santo ,que não podessen~ trabalhar. - O Snr. Jos6 Silvestre Ribeiro não julgou suficicnle este sorcorro. Trntou de proporcioi~or siistento aos pobres. abrindo lrabalhos publicos eni todos os pontos do Modeira. Sollicitou e oht eve do- Governo um credito ex triiordinario dc Rs. 2:500&000 ( moeda forte) , e com essa quaritia e com a do credito clrdinario , moridou S. 1;s." abrir trabelhss na Leuudu do Rabaccll, no (:a~s da Ponlinho, rias muraI has dos Ribeiras dc .%o .jo6o c da t'ra~cs- Gcllerin do Mo* t e da Ptnna Puzíl do Aluir R i b e i r c c de ~ll~iclzico Estratlos
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)) &.' &.aA authoris8ç80 ao Tenente Coronel Guerra para pSr em acç80 estes trabalhos, ate 4 quantia de k:440#000 foi dada em oEcios cle 10 i S- e 20 de Abril de 1847, Começou imrnediatamente o movimento de taes tro balhos ,mas subrevcio pouco depois o Pronunciamento. O Snr. J. S. Ribeiro sollieitoii e obteve do Governo que o direito de 50 reis, que ptiga o trigo de producçùo eslrungeira , fosse reduzido R metade ; e fosseni eqiiiparndos os eereses estrangeiro,, aMra o trigo, aos nacionaes , em quanto ao terço ptlrii as irnposicùes muriiripacs Saliit a r prub idcncin que tendia essencialmenie a attru hir ao mercado do Funclrol os cerencs estrriigeiios ! Promoveu a prornpta distrihtiição dos soccurros por todas as freguezisa ; lembrou á Cot)aniissào Cenrrul a coiivenimeia de mandar reduzir a farinha olguns moios de ttigo, e fabricar y5o pura ser distribuido As fílmiiias iiccessitodas, vistoque o millio, ordioariu sustciito dos pobres, bio faltando; recornmenilou-1 he tambem que se entendesse com os pescadures , e contractasse com elles u compra de grandes porçòes de peixe, para o mandar salgar, e depois distribuir plus necessitados ; recoo~mendou-llieLambem o expediente de estabelecer uma st3pn econoinicu ein todas as freguezias, com o Lin~de sa hir matando u fome aos desgraçadas, quan do já os cereaes biom de Lt)do escassearido. -Convocou ertraordinuriarnenle a C~rnara,e fez adoptar a providencia de se reduzir todo o grilo a farinha ,afim de que reiidido aos arrnteis, chegasse m a a facilmente ás classes pobres, durasse por mais tempo, evitando-se at8 o consurnmo, que do milho em grão se fazia para os anirnaes ; bem assim fez revogar as Posturas que proliibiam vei~deroow t i v e i s fora dos respectiros mercados e fancarias a; isto eom 6 Grn de que se bcilitesse o abastecimento do povo, removendo-se todos os obstaculos dos tempos ordlnarios. Nada. escapou B sollicitude do Sr. J. S. Ribeiro. No dia 13 de Março de 1847 , quando a escassez de comes-
r meu alcance.
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tiveie tinha chegado ao maior apuro, officiou ao Cmsd i* glbt pedindo que Jhe fornecesse quaesquer mantimnitoó, qci.
os aauias loglez~stircssom dc sobrecelente , e promettendo pgdr-lliee tudo o que furnecessm. Officiou novamente ao Governador Civil d'Angra, pedindo-lhe que permittisse u exportuçao dc cereaes e legu-
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mes pare a Modeiro. Officiau no Goverriudor Geral de Cabo Verde, pedindo-lhe que permittisse e prornovegse a esporlo~ãodc milho pais
s Meira. ( O Sr. D. J o e ~Miguel de Noronhe, Govtrnsdor de Cat)o~verde* deu dernonsira(6i~spositivas de ser sensivei 6 dssgraça da Mtde~ra,mos ao S r Nicdso Ansstwio Betteneoilrt, Governador de Anfirn , na0 Iòi l~ossivcl promover eousa aiguma em beneficio desro Illia ) Supplicou ao Gorrrno do Liairiho que facilitasse a exportaçào de cereacs , Iflgtimcs, e dc toda a sorte de comestiveis de Lisboa para a Mudeira , aprzar do escass&z que ent8o hario na Capital, c d ç ter sido deerctada t, proliibiç8ode erpor-
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taf$io,
- N o meio d'cstcs apuros ainda ~ S n rJ.. S Ribeiro se oceogero dor interessíls do Agrieilllura, pedindo ao Governo qus remetesse ó Cemsra do Punci~ala maior porçao de semente de pinheiras , justificuado Bsh exipnoiit atc! pele vautagern de proporoiortar trabslko 6s classes phres. -Aproveitando a dedieaf8o de divarm jetens Funekalenses , ymmveu representasiles theatraes em beneficiodos riuros, e pessoss reedbidss do Funekal , que viviam nc indigenaio. & p i s que prineipisrarn o ciWdir nereses e outros c* mest ireis i por effeito das dikigeneia* do Gommissio et\cai'regada de abastecer o mercado, ordenou o &w dL 8.Hibiei. I@ fossem viad dos para differentes v o s da 1IAo- ei genera&4 vendo, afim de forfiw Factl tt os mo~a&ria r 6ornp.s- de aornestiseis. *Cdbko~eu decididamente gera que dos poucos &te&*
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T e havia no Fuoahal se repartissem dguw com r Ilha -& Poo.ln Sanlo. -Os presos da Cúdeis estavam sem meios de sustenta~ 3 0 e, quasi níis. O Sr. J . S. Iiibeiro mandou pdr 4 disposiçio da respectiva CommissHii de Beneficeneu Hs. BW# das sobras das Co~tfrarias. Dous grandes ser\ iyos porém , avultam entre os muitos e rclevnntisriinos que, durante a crise dn fume, prestou á RIiideirn o Snr. J. S. Ribeiro. O 1 ." foi o dc inqliirnr n mais elevada confiança oo pevo da Madtjira , o tlc Ilie inatiir animo, o de o alentas no meio da sua quasi desesperação. ( Vejam-se na a Crise da Fomc os ditlèrcntcs oficicis c Yroclarna~6es dc S. Ex.'. e os arIig4.s dos Jorniies d'esre temlio; e sobre tudo o Pro~lomil(íiode 1 1 de Dlurqo de 1847, cujo dociimetito seria 96 :per si hastarite pare &creditarum Func~ionirb.'Publiro. ) O 2.' foi o tle p r ~ t < ~ los~ i ~r. T C P S . F O Sda rnzal!idùo efifaifaimnitn , e de erirar soUicito e p r e i ~ i d e e~s w soena semguiiinrills , e?ij(r dí~scripci.orficbe d e horror os que leem o que se lein passacio ern Frmiça e Inglaterra por occuaião da iaes crises.
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Pezn-nos ser neeesrario resumir tanto o norsn crposiçao : mas para os hl;ideireiiscs hasta invocar o SOII tes~einunl~o, -o em qu$lrito a oiitras pessoas , remeit&das-hemos B iri trrcss8n t c (( Collecf6o dos docuinen~nsr~lnticosa c r b da Fume porque parsárarn as Ilhas da Afadeira e Porto 8unJo no atztio de 1$/LI. » . Prossgliiremos : Uma irnmensidade de vtendigos pejara as rwa -do F~n~biil rios tristcs dias ~ d scrise da fome. Era a i a urna das pragas d8t1stn bcllii Cidadc (mesmo nos t e m p de abunduncia) * q ~muito e e niuiio avcxava nacionues, e sobre tudo est rilngeiros. O Silr. J. S. Ribeiro torna uma providencia enerçica : no
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dia 10 de Março de 1847 faz recolher todos os mendigos em um asylo improvisado, e desde esse dia acabou no Funcbal o flagello da mendicidade ambulante ! A decisão com que Koi tomado esta dclib~rarao be superior a todos os louvores ! Inexoravclment.e fVra UI tirados dos ruas todos os mendigos, e recolhidos em um grande armazem da Fozeiida , que S. Er.' maiidóra preparar com antecedencia. D'alli foram transferidos para o cxtincto Convento de S. Frincisco, e ultimameiite para o magnifico edificio da rua das Angustias, onde egura admiram e louvam naciorioes e estrangeiros um bello Asylo de Mendicidade, que jó conta perto de cinco annos de existencia ! Chegáram a estar recolhidos e nlimeiitodos, durante a crise (Ia fome , mais d e 400 mrndigos ! A Providencia favoreceu c abrr~çoou, desde o principio, os philantroliicos erf«r?.osdo Siir. J. S. Iiibeiro , e esse intaressantissimo Asylo tem-$e sustentado, sern que o Estudo haja derpendido riem sequer um real ! Susteritar-se-ha esse Estabelecimento? S i m , lia de sustciitar-se , a despeito da inveja , e das ruins pnixócs. Teve nos primeiros onnos um forte esteio na ertroordinaria dediciicão do Sr. Henriqiie Crawford ; e posteriormente tem ericontriido no admiravel zelo do Sr. D. Jorge da Camara Leme. e no dos seiis illintras Colfegas da Commissi.lo o miiis urine apoio, bem corno na geiierosidnde de nacionaeu c estrangeiros. Prrciso-se de rendimentos certos, e sabemos que o fundador do As) lo jh apresentou ao Governo um Prujrcto , qtie mais cedo, ou mais tarde, serti convertido em Lei, para assilgurur a prrmanencia de urna tão*beilu Tristitiiiçào. ( Vej. n Collecçrio de docunleritos relativos ao AYylo de Mendicidade do FuneIial.) - - -O Aasyln cln Zitfuiu,icia d~sralidaestnra na maior decadencia, e o Sor. J. S. Ribeiro teve a forilina de o saivcar Bo ruiw inrPir
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obra de um homem illwtre ,o grande &Iousinhn d'Albuquergiie. ( Vej. o nfficio de 23 de Dezembro de 1846 , do ('o:isolhode Direcq~oda sirla do Asylo da laiunçia +Epochii A Jmini\trati~n)I Piih. 830.) EsEioltis. Cabe ao Srir. J. S. Ribeiro n glorin de ter
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estubelecidu enir t~srl-tolusde crisirro primario nas i?reguczins do Curral das fi;rirn.i, ,Scrnio Antonio (/aSerrcr, Coula, &macha Scixril , Potifa do Pnrgo Serra d'Agtia, Quinta Grande, e Boa Vti.nciira iipi*o\t~ii
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A o Snr. J. S. primeira Expo.siçüo da Indtastri~, q i
-r Exposição da Itadustria Madeireme.
Ri beiro se deve
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se fez na Cidade do FuriCliiil. Tudo qualiio i~'tls!e eeiicro se fizer d'oru uvarite hirá prcrider iiaíiiit I l o i)riirieiru impulso, der ido ao genio ous;i(lo do beiiric:iior (i.) 3ii\d~!irí1Nada diremos a e ~ i crespeiio , q,idii>rdt~si,eccssario encarecer o que ti10 recentcmriite c;i[;li\ou a i.dinirii~ùoeo entliusiar;mo do niicioi;acs e c.ctr:ingc\ir-c:s. Fciru. Ao gcnio emlirebriiilcdor rio Snr. J . S. 1:ibeibeiro se deve o dondsu e prusetitt.iro esi)ectuculo, d e que r o shrain os &ladeirewcr;nos dias 29 Q 30 de Jualio de f 850, em que 00 c~lebrou uma lieira OB Praça Academica tilu concorrida , táo animada ! Jii no ~wcsseiitc a t ~ i ~ rimos o rei)ctid;t essa festa brilliun\a do i:ommercio , e c10 trato entre os patos ; e espcrdinusqus pelo correr dos t ~ i i i p , ~se s daztanit.scuriusidodeu, partieulermcnte em moadiis e riiediillias , em riiirieraes, conchas ,&c. Replumento para Tnce,2dios. Carecia -se i ndispensavelmcnie na Cidade do Fuoclial dc uin Regui~nento para Inceoldfos. O Snr. 9. S Ribeiro satisfez a essa necessiiliide, proniovei.do n leitura do u i n Repulameiilo , [suja exertigiio T o i commellida h Camnra , 5 qual cumpre pô-lo em ecçúo, c operieigoa-10 sueccssivamente segundo os dictames da esq
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p~ienciu. - Nu anno de 18 59 grnsou oo povopflo da h Q ,C Jorge ( G:ncellio de S u ~ t t ' ~ n n auma ) epidenlia qdTer um graiide riuinero d ~ :\içtiinas, ~)riii(*ipalmeuteem ~ i a n ? ~ ças. O Snr. J . S. Iiibeiro trarispurtou-se com Q , do Consellio de Snudc a diia povou~iio, levando .medii ~ w n ~ r . n t oe~cornesii\eii , fiara os cnli1r;nus ; e njiidai#a.. efficiizm~nttlpt.10 I)t.li~gii(fo , pelo A d~ninistrador do Coo-. relho [Ic Siint'.\iin~, c plw dotis Cirurpiiies d'esta .ultitoa Vil li1 , pdr em accgo 1s os 1 1 i h * i o a dc comba~tbra q i demia , a cluiil, 1io:ieo a 1101icofoi diiniiiiiiii,lo de inte~sidg-. de. - « I.iit*lor (!c.-ler, dissc dcpoii unicialqente o Adininistrudor d'iiquc!It? Coii(-cllio, rlecein ficar registados no& fuslos dos Gu:rriros, para que se rejs q ~ nem e tiq»)pre si& precisos grcrs:ies sirios pura / a ; ~ rgraiitles cousns e que com r ê h e boa voniade se pdde, para assiitb d i ~ r j&za;;u . kbfi grts n Fomr na Ilha (20 IoJor&oSa~aio.No onno 1850, q49~do a lilia (Li 130rtst S ~ n t osoffria u n~ariyrio de Some ,,em, cons~*qiiciiciudii ii! ~ i r i \ d i l- & ( . c ~ I ~lt)súlt i111osrnezes -do anno de 1859 , e tios priineiros de 1850 , enviou o Siir. J. S. t i l t l
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Bibeiro (1iE:nrenies soi.c.orros cri1 gtlntbrosaos Iiiibilentrs dibIIBa , totiiaii
x
Snr. J. S. Ribeiro
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deve a Madeira.ralevpalqs ?~lis+HQOS sobre OS segiiit~tespontos : Mdbici tou os bons otricios do Goverw , n a t e ~ p o srnois enrrgicw, e com o njaia viio irirer-se., s&re s-,parmis?.noda livre cullura da planta do Thbaco no Qirirhtl) du Puschal. Keelaiuou Fwtwenta conlrci o w u ~ l do b saÒíw, Ao
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r pedio a liberdade do fabrico d'esse genero, em que hto interessa a Iirnlima e a s ~ u d edos po~os. -Sollieitnii
n
cnadju\acào do G o \ o r i ~ opara a edificução
de uma boa í:adeia na Cidade do Futzcliui, e repetidas vezes instou para com as Camaros (10 mesmo Coiicellio. para que prorutassem fuzcr uma i20 necesssria obra. Suscitou relteiidas v e ~ < ~a s tttteoçùo das Camurus du Concelho do Furirtinl sobre a coristrucçao dos 7'ribunacs de Jzrsliça rio edificio do errtincto Coii\ento de S. Francisco. Pmpdz no Governo uma [)rotidenria de groiide alradce, s qual. a ser odoptuda swia utilissima para este I)istrictu, e Iionrosa Iiilrii a Nuçno, n ercsf3o de um rasto Jardim Iloiaiiico. qiie eontivesae as plonias mais riiras dar differ~ntcs~iartiksdo globo , aproieit~ndo-se para es'e fim os rariti~joscis circurii>taricias da posiçilo, tojreno, o clima da Madvira. I
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Emigração para Demerara. Fdrn neersssrio Cazer um volume , s6 pnrn iratar d'este melindroso orsumpto , que tão s6riun cuidados e itlquietiiç~estem
meios indirectos , e director. Oi primeiros derem enoriair riliar-se a ligar a' esta Ilha os seus habitantes. e a tornarlhes cara a sua patria pelos beneficios e vanta~eosque n'ella gosarem ;os srgundos devem ter por fim impedir as seducçòès da alliciação , e cortar pela raiz a emigt%@o clandestina.
Em quanto aos primeiros meios, apresentou oo Governo ponderações Bcerca da constituição d a propriedade na #ade;ra ;-Beerca do cnntracto de colonh ; fez sentir a necessidade de se ernprelienderem trabalhos em lurgu estala principalmente destinados a abrir Levadas , e o melhorar as vias de communicaç80, como meio, não só de proporcionar trabalho aos pobres, mas tnrnbem de pro,mover o desenvolvimento da agricultura e do eommcrcio interno ; tornou evidente o indispeiisabilidade de viverem os grandni proprietarios nas suas terras, afim de propwcionarem aos colonog o illustraç80, os cebedaes , e a protecçi'io de que hoje estão carecendo; propoz a tliminui~aodos direitos da snhida do nosso vinlio; demonstrou que o systema tributario do Districto do Funclial ~dzoeucliisivamente sobre o vinho, e que como tal deve ser modificndo nu interesse da principal fonte de riqueza ; indicou a convenieiieia de associaç6es entre os proprietarios , &.' Sr.' Em quanto aos segundos, propôz ao Governo : i .'diminuiçào consideravcl no preço, e despeças itccessorias dos passaportes ; 2." esracionarnenio de duas pequenas embarracões de guerra nas a F a s do Funcliul , dus quaes se poderio tirar partido para impedir n9o s6 o cmigraç8o clondestiria, mas tambem o contrabando ; 3." urna Gincordota com o Governo inglez , para ordenar aos Governadores do Guiana Ingleza que nso permittam odcsembarqm a Illqdeirense algum. que nào vá munido de passaporte :4."w projecto de Lei especial cunirn os Allicii~dores,&.'; 5 ' que se mande a Uenierara um navio portugilez, o qual conduza gratuitamente para a Madeira todos os en~igrados qw estiverem ab miseria , afim de gue o exemplo do ie,
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Eorttmio de t a n t a victimas dcsengow os quc tso faeilrnente 80 deixam seduzir : 6 que em todo o raso. seiillo #r goasrivel desiniir o disposiç,jlo emigratoria dos Msdei-
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, Iirocure o Govetno l~rofmrcianar-llics viiiiingcns no novo Estabelecimento de bJiisrnrnedcs , ou em qlrelquer dos nossas ~:osses~òes ultramarinas. O Snr. J. S. liibeiro púdo ter o desvanecimento de liarer deuempenliudu ~;il!i\lrnoriteu sru dcrer n'estil partc ; ao Gowrao cabe aitelider ao que lhe foi ~ T O ~ I O S L Q . m9e3
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Estaiisilca no m r i c t o do F d 1 o l . Em qctnl temp ne tratou mais ~Criurnriite d'este im ljrirtantissimo assumyto? Ahi esta0 jó no 2 ' roiitme du Bpfjclia Adrniniitraiicu prnc~iosocelcinciitos sohre fiAt(ibrlrcirnento,~Pios, e f i t a b ~ l e c i m c n ~ Ls t lterc;;.ios; >o11r c ils í;)iigrun.~d ~ . ~ P a rorltos ; sohre as (Ia !lPi.(ticcn (?o L,'fi[r(:C i : ~ ~ i i - asol; bre os 9.enditii~nios(lu A ;s 1 I ns co~triliui~ò~?~ wutiicipes ; so brc a ~ I Y ~ ~e Ex,:r~rtr~k) ~ J ~ ~ ; ~sou hrcou Prodwq.60 ; sol~rt!o ~!lo:.imaill)do parlo do ku,~c/t:íl;sobre a &&iuiiaticu Criminal 3 Liireraria ;subre 8 Ynpulayào, P: &.' L6 ectá coritiirutjd;i i;ié i)(>nnrio ( f i a 1850 u fi.$lalisticuhirtorico-yeographicu da Madeira de Cacodo Gtruldes em quanto ao psasoal das Autlioridades Ecclesiusticss, Civis s buitnres. -O Sar. J. S. Rihcim eocsqregtls as Adminishadoae de Concelho de toilo o nistricto dc nrpilni~ar~rnümil IIescripeáo Iii.sroríca, topograph ;ta r ocononi ica rios srtis rrapeotiiw C'oncelhos , segutido o m d d b de um interc~ç;ioictrabelho estetisti~ode S. En.' sobre Beja. Satisfizeram j á a esta erigsircia os A(lrninistradores dos Conedhos do Poi-to Santo, Calheta, Machico, Potlla do 301, S a n t ' A n ) ~ aCkmam , -dc gttbos , e S. Vicmte. Niio sstiofizcram n i ~ d i ros AdtliittisC.:l)!:ns
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(riiioi.ei dl) Fu~iehol, e Santa C r ~ z-Logo q i i ~todos estes draball~os estejam reunidos, he da in~thí!c,io do 8rir. 4. S. Bibeiru dá-los 6 e~t3mpa,afim d c s v r í irrni de-base i $uma W t i s t i e o completo de todo o Ilisiricio.
Se um dia as Camaras d'esle Districto adoptarem todas o ideo de redacçao dos Annucs do Hunicipio (reiommendado pelo Ministro do Reino, o Conselheiro ,\ntonio de Azevedo Mello e Carvalho), aerh devida essa vontogein ao dc~velocom que o Srir. J. S. Ribeiro desenvolveu os uteis de ta0 importante trotinlho ,e bs repetidas iiistancias com que incitou as Camaras n'esse particular. EsUo jtÍ preparados novos traballios estatist icor , que hao de ser consignados no 3.' vol. da Epoclru AdrnittirIrat iua,
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Exposiçiio Unicersal de Londres. Os a baixo assigna das são testemunhas do extrnordinario empenho com que o Snr. J. S. Ribeiro diligenciou, e conneguio colligir amostras dos productos e artefactos da Madeira : vencendo ossim as gepuguancias, e sobre tudo a indolençio dai que muito poderiam contribuir para que na dita Exposiçb m apresentasse a Madeira digna mente. - O Snr. J. S. Ribeiro por mais d'iima vez incitou os Madeirenses a estabelecerem associc;çõcs de benej$ceneia, s lillerarias , e a cuidarem da fundar60 dc Es:sta8bclecii~tentos Pias. A' sua voz, e graças ao zklo d u Administrador do Concelho c Camara de Sant' Anna , se creori um Hospital iiaquelln povoação, que pelo andar dos teinl~ospoderii vir a ser importante. Leiam-se nas CoIt'ccc$zs jfi citadas os nllocuções ,os oíficius , o as circulares de S. Er." a semelhante respeito, c eiicuntrar-se h80 alli não 56 os bel10s seiltimentos da ooridade e da philantropia , mas iieas próticos, que a seu tenipo hão de produzir frueto. -SBo dignos de loukor os esforços que, o Snr. J. S. Ribeiro tem empregado para mover as Camaras a construir CeMierios nas í'reguezias onde ainda se enterram os cadyyes nas Igrejas: P. Estou disposto (disse ultimamenta a í h w s ) a niio descançar em quanto níio csticcr de a rode lavada a nodoa, que neste ponlo mancha u ciailia s ~ â da o Madoira; e em último coso hei de leuatucu'
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u n t ) i ;bt8udo de ctnrirra cuniru as Caniartis q u e cr
k)re)?a re-
missar !r, r3
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A agricullurn da Madeira deve no Siw. J . S. Ribeiro muiLos cuidados, lrnuita dcdirucão, muitos scrviyos. Quem estabeleceu entre nús a Sociedatle A ~ r i c o ~? aQuem se tem esmerado e afadigado rui fazer prosperar esta proficua itistitriiqào ? - O s n r . J . S. Ribeiro. Quem tem levantado fortes brados n favor da conscrvaqtio das nossas matas, e contra a destruiqão do arvoredo? - O Snr. J. S. Ribeiro. Quem tem pedido, supplicado e repetido instancias mil ao Governo, para que nos envie sementes dc pinheiros? O Srrr. J . S. Ribeiro. Quem loi o promotor mais energico d'ersa brilhante Exposifúo Agricula qiie presencc8iiios em ,Igosfo pssadof' Quem deu, ein coricorrericia com os Dnrrndus, S?rcricinos, Caralleirus, e Britos, iim grandc re;ilec a essa esperançosa festa sgricolo ?' O Snr. J . S. Rilieiro. Qiial 6 o nome que na Madeira póde associar-se ao do Morgado Lsureano, quando se tracta de upreeiàr servifos a bem da introducçâo da cultura do mil110 ria Madeira? ' ,E' o nome do Snr. 3. S. Ribeiro. ( Vrj. a C( Epocha Adm. n e o (( Agricultor bladeirense. n )
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Temos pressa de concluir a nossa erpositõo ,e para maior brevidade sdmos foryados a remetter os leitores para a (i Epoea Administrativa » , rios dous volumes j:i piibliçadou, e meis tarde paro o 3.. que est6 js no prelo. Ahi póde v&r-se o quanto de serviços e do dedieaçao deve a Madeira au Snr. J. S. Ribeiro em diversos assumptos,que apenas indicaremos : Salvaçào de vidos por oeeasiáo de naufragios ; agasalho dado aos naufragas da a Nova Olinda u ; Expostos ; providencias ác&rca do tabctco e sabao, com referencia a incidentes que estiveram a ponto de wkottsionar desordens : iritervenc8o efficaz sobre cousas do
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profclytismo prolesiunte ; recepçao de A U ~ U S Persona~US gens ; estudo e trabalhos sobre pezos e medidas ; trabalhos geraes sobre o prouimento de Logares de Secretaria, e sobre o Regisio Civil, de que Q Governo eiicarregou o Snr. J. S. Ribeiro ; provide:icias e iirstrucções dessuvolvidas, e asuelladau com o cunbo das boas theorias e du experiencia em administraçio, sobre as Funcçõ~s e Gerencia iVunicipaes Suude publica , Policia, Fazenda , Conimtrcio &c. &c. ; e finalmetite Relatorios grraes e especiues , aos quncs com toda a ironquesa se notam as deficicncias da3 Leis, e se propocm alteroçòes para bem dou povos.
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Foi o Snr. J. S. Ribeiro iiomendo Deputado pela Mudeira, e s6 lhe foi permittido assistir a uma Sesigo da Legislatura. Como se houve S. Erc.' para com a Madeira ? Respondrrn ,os hclos : Obtevc a C O ~ C ~ S Sannual ~O de dsis contos do reis para a importaotissima obra da Levada do R d a ç o l , atB conclusão da mesma obra. Obteve um subsidio a~lnuale permanente para a atstenlaçào dos prezos pobres , ous quaea faltavam jh os meios de subsistencia. o que hoje estilo ao abrigo da lume e de miseria, por effeito das diliçeiicinu do Snr. J. S. Ribeiro. Obteve um si~bsidio de quato contos de reis paria a reparoç8o dos 3'emplos d'esta Diocesu. ( Este subsidio tem continuado ate hoje. ) Propbs que o Governo fiaasse confeccionar ~rojcctoesprcial sobre as &lradas do Districto do FunchalBpnosoil a proposta sobre a i f c ~ ç ã ode disimo a respeito do milho. Chamou a attençiio do Governo sobre a çonveniencia dit l k c cultura do Tabaco na Madeira e ore!:
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p&&kem9!agora a kzer uma reei& reseohq das obras públicas que o Snr. I. S. Ribeiro tem rnanddo fazer no Districto da Fanchal , as, quaqs, ou se acham de todo eonrliii-
das, ou estáo jh muito adiantadas, ou em começo d'execiic8o. - Ao Snr. Josk Silvestre ltibeiro cabe a gloria de ter edificado a grande P o n ~ e subre o Ilibeiro Seeco, que o
muito iliiistre Mosinllo de Albuquerque projecthra , eliegando aindo a levriitar dous soberbos pilares, e dotis encontros. Foi arrematada esta obra e m . . . . . . . 5:799$000, e essa impurtaiicia foi obtida por subscriprùes , e por outros n u t i l i o s , sem que o Ertado gastasse ncm um I-eal. E' de recente datii este nionuinento da sollici~ude, toIcrito governatiro, e cornjosa dedicaç8o do Snr. J. S. Ribeiro. Todos os Rladeirenses sabem o que se passou a esse respeito, e os estranlios podem r&r a a Collecção de documentos relativos á constmcção da Ponte do Ribeiro Secco. a Exige p o r h a verdade que ao lado de S. Exc.' se leinhrem os iiomes dc A. .I. Marques Basto, e Nuno Alexaodre de Carvallio, cada uin dos rjuues, no sua esfera, miii{o auiiliou o Snr. J. S. Ribeiro ; e bem assim se faca horirosa mençiio de tontos i~acionaese cslrangeiros q:ie generosamente subscrei8rnm para as dcsjiesas da const~~ueção da dita Poiite. Seritia-se a indispensabilidnde de abrir uma Eslrada, que, coili~nuiiicandoo Funchal com a Vil[a de Camara de Lobos , oíT"recesse um passeio plano a beira-mar , e propr io poru todo o genero de transito. Projeettira-o o benemerito hlosinho d'Albuquerque ; 616ra algumas tentotiras o seu successor, o Snr. &r&o de Lordkllo: riias estava reservada para o Snr. I. S. Ribeiro a gloria de realisar satisfactoriamente esses projectos. Ei-Ia ahi esth essa estrada, jiS em estado de transitar-se at8 Ribeira dos Soccorridos , continuando ainda os trabalhos para a sua cooclusiío. Tem-se gastado até hoje na dita Estrada a quantia
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de . . . . 8:749&&34, sendo uma boa parte d'esta somma proveniente de subscripções. A naliiresa do solo da M n d ~ i r atornn mclitn JiffiriI a olina-
trucçao de uma Estrada , em rasão da ser necessario cortar rocha9 , e edifiear pontes e pontões a cada passo. Depois da Ponte do Ilibsiro Secco, onde começa a dita Estrada ,A j se fez o Pontito do Gorgulho , c o do Ribeirinho da Praia : esti quasi de todo coiicluida s Ponte da Ribeira dos Soccorridos ; muito adiantada a da Praia Formosa; em cometo a do Ribeiro do VciEle , e o Pontão do Arieiro, e jb arrematado, paro se fazer, o Pontüo do Corrego do Arieiro. Importancia d'estas Pontes e Pontões. . . . . . . . 8:4454690. O Snr. J. S. ljibeiro tem tido a fortuna de encontrar da porte de muitos estrangeiros, e de alguns naciorises, a mais generosa dedieaçùo para bem da sua giqatitesca emprhza; e decidido a lançar rio despr&zoas opposiçóos miseraveis da invbjo , e dos odios politices , marcha oíouio e Iiade cooseguir enriquecer a Madeira com uma das mais bellar Estradas do muodo. Muito se deve ti sua perseverança, qualidade hoje bem rara, e maiormente ria Madeira ! Precisava-se de uma Cuza & abrigo-na Serra quc fica entre o Funrhal e Sant'Ancaa. Ei-Ia ahi jh levantada no desabrido sitio do f'oiso, c já este anno ha de preencher o seu destino. D'ora avantc ha de o Snr. Jose Silvestre Ribeiro ser aben~oado pelos infelizes que otravessarem a serra na estacào invernosa, e alli encontrarem gosalhado; e soecorros, ti mingua dos quaes pereciam todos m annos algumas victimas. A S €amaras do Fuochàl e de Sant'Anna coadjov8rarn a emprbza , e Mode tomar o encargo de sustentar slli arn -h&, ou uma familia que guarde a Caza e tenha cuidado dos passageiros. Impurtancie da Cara *de abrigo . 1:442&@60. Afdra esta Cara , tem o Engenheiro, a baixo assigikdo , ordem de S. Exc.' para fazer o Projecto o Orqsmento de outra &iPad da Serra, n8o s6 para servir de abrigo corno[a do Paiso mas tambem para alojar um Guarda
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Florestal.
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-Nora Pottlc s c l r l . ~a Bibeit-tl cle S. Jocio I I ~ LCicTade c10 Funchal. Desde longag :iliiiiis se csperinientava a i~cccjsic?iidede arredar as difliculdades, e perigo que sc eiicuiitram iia estreita ~ o m m u i i i c a y ~que o , a mclbor parte d~ Cidade d . ~ Funclrnl tem eoin i i s Iji,yusriíls , Z'o~iiiidru , e Xiboiieo SL;CCO, '01 meio da es[reitissima ponlc tlc S. I.ur«ro. Todos recoi~liccium iriilisficii3a?iiIidudc(lc sc abrir unia larga communical;io erjtre u rua do mercado de S. Ju.io C a CUZ~>L~~ILI das Angustias, lanyaodo-se uma nora Ponte sobrc a Riheir a de Süo Joílo; mas estava reservada para o Snr. J. S. Ribeiro a fortrinn de satisfazer i1 essa riecessidade , e alii est6 jh comoçnda u Poiite , para em scguin~eiitosc abrir uma Calcada que dircctnmente \h dar 6 das Ariguatias. Importiiricia da I'oritc . . . . . 950&'000.
- Ponle du
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Pl;r-rr~iros. 'roclos os Ilndoircnscs se lembram da esti.cit;i , m a l colloca{li\ , c \e!:ra I'orjlc tia rua dos $'errei,*o,s. Em loger d'ella sl,i csth Iioje uma Ponte mngnifica , c eni niellior sitio. Qiiciii o nldndoll IZzrcl
(?fi3
constrriir ? O Stir. .I. S. Itibeiro. Gastou-se n'estn Poiit e . . . . (i1l)&070. O Ciíes detioniinado da Poniitilta bc o puiilo mais apropriado e seguro paro o serviço do einbarquc e desenibarqiic no porto do Funchal. Ao Snr. J. S. Ribeiro 6 devido o ter-se melhorado consideravelmente aquelle Cács ; e lie constante que projecta dar Bquello obra todo o dese~~volrimento de que carece, ligaildo-o a[(. por meio de uma estrada , h borda do mar , com a Alfandcga. Tem-se gasto n'esta obra durante n adrniiiistrnção do 5nr. J. S. Ribeiro . . , . . 4:497&731. - O Snr. J. S. Ribeiro eiicontrou o Edificio da Secrefaria do Governo Civil muito carecido de reparos, tanto no interior, como no exterior. Os Funchalenses lembrom-se ainda muito bem do quc ora essa Secretaria e suas depentlencias no anno de 1846, -e veem hoje o estado dc decericiii, de accio, e ate dc
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belln~aP;:nrcncio, que o Snr. J. S. Ribeiro lhe communique alli fez ! Gastou-se 'n'estas obras a qilant ia de 895a202. - O Snr. J. S. Ribeiro tem cuidado do Palacio da 17ortalern tle S. Loitiohço , como se fosse propriedade sua ; c eis nbi e s t i esse grotidiôso edifieio, eis ahi estão os seus jerdins, nào só bem conservados mas até melhorados consideravelmente. Tem-sc gasto nas dilFercntcs obras quc se tem feito no Pnlacio, e su~is depcndcncias . 835$Y395. - O Snr. J . S. Rihciro crlcnntroii n magniíica I g r ~ j a d o Collrgio (10s Jesuitos rcdusida a iim estado que milito faeia rcccur n sii:i proxirnu riiiiid. Procedeu logo ao reJIUO d'essc Tcmpli, , e em 6 de Septembro de 18-17p8dc dizer ao 1tcvdn.O Ilispo da Diocese : =« Tendo a fortuna r de entregar a V. Enc: Rcvdm." assim reparoda, a n Igreja do Collegio , lio para mim bem eonsoludora a cera teza de q u d . Exe.' Revdm.' se d i ~ i ~ rdoh yrovidcn« ciar para que a mais assidua vigilanc~a mantenha alli o R nccio, c esses ci~idados que preservam da decadencia os « boris edificios. u Ilespendeu-se n'csla obra a quantia de. . 71 18615. - l f l u r a l i ~ a sde Scrilln Clrttz, Para defcza da Villa dc S ~ n t aCruz mandou o Siir. J. S. Ribeiro continuar uma das mtiralhas, c reparar n portc da mesma que estava arruinada, c altea-\a junto H caza de Guilherme Grant. D'este modo se consegui0 preservar aquella importante povoaçáio dos estragos, a que estava imminenternente exposto pelas enchentes da Ribeira, quc a atravessa. Importoncia da obra . 2:383&965. Porttes sobre o Ribeiro F r i o , Ribeiro do ln/erno, e Fajà da Murra. Duas cstao concluidas , e a terceiro estó j6 arrematada. Ao Snr. .J. S. Ribeiro estava reservado o proporcionar aos passageiros a vantagem de um transito commodo, e livre de perigo, nu estaçzo internosu, durante u qnal estava P Escada geral da Cidade para Satzcou pelos trabalhos e reparos
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i'Anna ineommunicavel , na occasiZio de grandes chuvas. Importancia das tres Pontes . . . 1:761d700. -As duas importantes freguerias de Sanc'Antia e S. Jorge são separadas por tima caudalosa Ribeira , que os menores cliuvas tornam invadeavel. O Onr. J. S. Ribeiro ordenou a fcitura de uma Ponte sobre essa Ribeira, paro substituir outra de recente data, que a encliente de 1849 destruirn. A co~istrueeão da riova Poirte foi posta em praça, e arrcmntoda ; mas o arrematnnte pedio ser exonerado da ar~ematoçfio, e por isso continúa o andar em praça, c ha toda a esperança de que muito em breve appareçn quem queira tomar 3 sua conta a obra. Está orçado em . . 6:355&000. Laznrcto. Diirontc a nusencia do Snr. J. S. KibeiTO estabelcccu, coni lousarel 2610, o Srir. Servulo Drummond de ?,icriozcs iirn Luzilreto , para pndCrem ser admittidas í i s procedcnciiis de portos coritagií:dos ou siispeitos. Foi, por6111, fcrcdso aliigar para essc destino a Quirita do Gorgulhs do Snr. ITcitch, c por um preço subido, e m qiiarito nàu se pdde utilizar um predio nacional na foz da Ribcirn de Gotipnlo Ayres, a Leste da Cidade do Funchal. Qunntlu o Snr. J. S. Ribeiro re-ressou ao Fiincl~al, tratou logo de mandar preparar o dito predio nacional, fazendo alli as obras mais necessarias, 6 custa dos rendimentos do 1,azareto interino, de sorte que hoje tem o Funchal um Lazureto permanente, e sem despesa de nluguer. O Engenheiro, e o Director das Obras Publicas, abaixo assignadus, teeni ordem de melhorar a todos os respeitos aquelle Estabelecimento, estando o Snr. J. S. Ribeiro ernpeiiliado em o levar B maior perfeiçáo. Des-
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. . . . . . . . . . 1:100&'53õ. - EdiFcios dos fistslabelecirnenlos Liuerarios. O EdiTicio
pesa
do Lyceu Nacional do Funclial estava reduzido a um estado de ruina, e de desaceio, que o tornava improprio do seu elevado dcstiuo, e a tal ponto que envergonhava a Na-
ção ; o Snr. J. S. Ribeiro o niaridou reparar, e por tal modo, que o Conselho do Lyceu agradeceu a S. Exc.', nus termos os mais lisorijeiros , o -610 com que mandara proceder áquelln obra, que era de [aitia necessidade, nüo só para conserrnráo do edibcio, se nfio pacu lhe dar a dccettcia coqice~iieiiteno fim para que srvrc. Gastou-se ii'esies reparos a quantia de . . . . . . 375&900. A famosa Sala da Esciioln denoniinacla Lanccssreriunn carecia de grandes repnros , cst!ira ein griiiidc desoceio , e sobre tudo precisara de iiinu entrada elrgante , c digria do grandioso d'nquelle c s i i i b c l e ~ i r n ~ ~ i t Grocas~. nos desvblos do Siir. J. S. Ribeiro - ahi está lioje rssa EschuIa , o inais v~ntajosamciitedisposta, e brilhante. Gostou-se n'esies reparos n qiiantia d e . . 600J4.68. Os edificios das Escholas de Santa Cruz e nliicliito, fdrnm tambem mandados eonrertor pelo Snr. J. S. Ribeiro : Gastou-seno pritneiro . . 648700. . no seguiido . . . . 38J000. A povooçáo da Ribeira Brava, em consequencia de estar arruinada B muralbu que a dflí'ende dos estragos das grandes enchentes, era iodos us invernos ameaçada de imminentes perigos. O Snr. JOECSilvestre Ribeiro ordenou, em 18130 a rcparaçuo da dita muralha , rcclamatln desde 1835 ; e d'est'arie cessaram os incorlveniciitcs ponderados. A comrnunicaçiío entre ii Ribeira Brava e n Serrc~d'dgua, aliás tão frequente, e de tatnonlia coriveniencia para o commercio ioterrio, e trato dos povos, hc muito- ycrigosa na estaçso do inverno, em rasão de ser iiecessario atravessar sete vezes a R i h i r a . Tornava-se pois necessario ahrir um caminho na ruchn da margem dircita, e assim fez por ordem do Siir. J. S. Ribeiro no anno Je 1850. Cnm esta obra, e com a reparação da muralha, gastou-se a quantia de . . . 605&888 O bairro da IBan(la rl'Alc:rn , na Villa de Rlacliico , corria imrninente risco ( p(,r occdsiáo das grandes ctiuvns) de ser innundado pela I?ilrcira c Ribeirinho visinlios. Eiloie
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esih ao abrigo d'esse flagello, pela contisuoçào da niurallia c tlc outras obras qiie o Snr. J. S. Kibciro mandou fuzcr. O Capitiío d'Engeiiharia , abaixo assignado , est6 encarregado de oryar a despesa com a eoristrcicylio ci9uir.u ponte sobrc aclucllo caudalosa ribeira, e de eontiriuar as muraI l w de cncanamcrito da mesma, e de fitzcr outros cbras tendentes a preservar dos cstiayos das cheias a liiatorica 1grejii da 3lisericordiu. 200?$000. Tem-se gastado alli a qnantia de
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-Alem das obras qiic at6 aqui temos indicado, mandou o Snr. José Silvestre Ribeiro fazer os que passamos o mencionar, muito em Tesumo. Estradus c Cainiiihos. Repara~iio da muito damnificada estrada da Ponra (10 Sul para o Paul (lu Sernc pelo Lontbu das Adégas. Ile hoje a rnelhur eatroda que dos diffcrentes freguezias se dirige para a serra. Gastou-se . . . . . . . . . . 20 1&850. - fileltioramento da pessirna e perigosa vareda das Achadas da Cru; para u Quebrada Nova, convertet~do-se em uin camiiilio tr~nsitavelsem perigo algum. Tem-se gasto 17&'175. Continuaçao da utilissima estrada entre o Por@ do nfoiaiz, e a Ribeira da Janella , aberta ao longo do rocbg do litoral. Tem apresentado grandes difficuldedes de esecucão: mas jú Iiojc se presta ao transilõ em rede. Tem-se gasto , 1 iJ,,$050. -Apcrleiyoumeiito das estrados geraes, que dc S. Viccnte sc dirigem no I<s[srreiro, ao Paiíl úu Serra e a Ponta Delyatlu, e outras visinhacs da mesma fregitezia 1 19&3 15 - OUz o Snr. Jus6 Silvestre Ribeiro ti disposição da Camura Ilftinicipal do Fut~chal,pelo Cofre da Junta Geral de Dislricto ara auxiliar a dcspesa da r e p a r a ~ á oda csirada de S. L o ~ i f a l o , por oEcios de 8 de Scptembro, e 18 de Dezembro de 1847 , e 25 de Janeiro de 1848 , a quantia de . . . . . . . . . 2303000.
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Ao Snr. J. S. Ribeiro Lie derido, em grande parte, o nlinliamento, j6 hoje miiito adinntado, do tortuosa Rua do Casfanheiro d'esta Cidade do Funchal , promovendo perante a Authoridade Rlilitor a s nccessarias outborisações com referencin 6 Cêrca do extincto Convento dos Jcsuitas, c dirigindo apertadas recommendaç6es 3 Cuninra em divcrsus datas, para que d6ssc iml)iilso a urna obro, em que niuito iritcressa o aformoseomento d'csta Cidade. 1.0~vores á Comara actual , que muito odinritou os trnbull~os, a que a sua predecessora dbro 1)rincil)io com o melhor vontade ,- c osalh que não se afrouxe no ernpeiilio de concluir a empresa ciicctado. -R!elhoran~ento do carniiilio dc Louros nté ti Ribeira de Gonçalo Ayres, em 18130. A porte peior d'rste eaminho está consideravelmente melhorada, restando pouco para a siia c0nclus~o. Tem-se gasto . 3218365. P6z o Snr. Jos6 Silvestre Ribeiro h disposi~30 da Camnra Municip
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t r e a Villa cEc Scrnl(i Cruz e Saizto Aiilonto da Serra. Gastou-se G q u u r ~ t i i tde . . . 368190. Aperfeiqoameiito da cstratla do Caniro no silio da Aí r t ~ h n, actii tíi~ido-se a proposta da cornmissur~ de estradas riaqiiellu I'reguezia. Dcrao-se o ~ d e i i a n ~ n.-s pol, ore, despesa cor11 as fcrramelitas. Gastou-se a qt,antio de 25,$000. - Rlclfiorsrnento do caminho transversal do Cítiliço para o Palhiiro do Ferreiro pelo sitio da YèncZeY-a . . 10$000. Reparucão do caminho de S. Gonr«Zo para o Polheiro do Ferreiro junto 5 Igreja. Despesa . 638450. - RcparaqBo da csrrctda da Ribeira Brava para o Jardim da Serra, pelo sitio do Lombo Furado. Despesa 66J4DQ. - Aperfeiyonmento de tudo o camicibo do Passo d ' A reia: alargou-se em niuitos sitios, e tornou-se mais suave uma ladeiro. fazendo-se um noio ramal. Despesa "$695. - ?tIclliorament« da cuírada geral tlo ITuscliul pura SUHt'dnna , 110 si tio do Poiso e 1'40 S'ebasliiio ; deu-se nota direerão B estrada no sitio das Cadeiras junto 5 Ribeira cilus Cttlles. Gastuu-se . 132~000. - Limpesa e mclhoromento d o comieho para Saiilo Antcr2io da Serra. Desp~isa . . . . 4tJ175. -Construcç8u do mainel do cainitiho de Süo Maninho pura o Estreito, proximo h poníe velha da Ribeira dos 8 o c corridos, para evitar os desastres que tantas seres se rc-. petião nFoquellegrande despenhadeiro. Gastou-se 356000. A bert uro do caini~iho novo do Passo da Magdalet~n, c coricessão de rnuitos centenares d9orden;lnças, auxilio de y o l ~ o r o, e dc ferramentas 6 Camara da Calheta, para a continiiaçào do mesmo ciimintio , destinado a unir pelo l i toral as freguerius do ~ i r c oda Alugdaletia tlo Mar, e d a IJuit:ci rlo Sol. O Governo despendeu . 175g720. -Lirnpesa de todas as tvtrntlas qiie saiiern do Czrrra) das ETeii*«s, e rcpara~ùo do sitio do Quebra pai~ellas. Despesa . . . . . . . . 46&800, Melbciramento da Ladtirtr do ííinzbreiro entre o f'atíl do Jlar e Fajà tla Ortlhic. Despesa . . . 12&400.
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e do Ribeiro do Salvador. Irnportcincio
-Concessao de ordenanças para te da Ribeira do Eslalciro a cargo
. . 896d900.
n eonstrucçi'io da
pondo Camara de Sant9Arma. Despesa 100~000. Pontiio sobre o nibeiro do M~ssape; e melhorumento do caminho da fregiiezia do Por10 da Cruz . 928770. O Capitão d'Engenheiros abaixo ss~igiinclo j;i tem ordem poro orqar ii despcsn com uma [:oiitc dlalierial.iu 113 Ribeira d'aquella rreguezia.
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Ribeiras. Desentuihamento das fozes c canaes , melhoramento dos alveos ,-construcçiio oii r c p a r n ~ õ ode muralhas d'encanamento em periodos successivos, desdc 1866 a10 4 data destc escripto ,nas Ribeiras de - Siio Joüo Sania L u z i a Joúo Gontes - Snnro Aniotii'o lyacliico Santa Cruz c Ribeiros t7a C w n e Azeda , Iálle Formoso, e Arco de §.- J q e . Gnstuii-se. . 6:239&'565.
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. -Portos - Cúes - Vcrírdo?lros. A ' Vil f
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n da -Potilu do Sol era indispensavel u construcytio d'um Ches no Iihdo do I>Bjo. A' Camaro Municipal d'aquclla \?illa cabe a gloria de ter ernpreliendido essa obra Deve-se todavia ao Snr. JosB Silvestre Ribeiro a concesséo de moitos milhares de jornsn d'ordenançao ,- o aud i o de todas tis -ierramentas , e utensilios necessarios papa s obra, dc muitas madeiras para o Simples e direcçgo dada d obra pelo Offieial d'Engeiiheiros abaixo assignido. ( He de crer que esta obra seja ultimada por conte do ~ o v e r n o) Melhorcrmento do porto da Ponta Delgada e do caminho para o mesmo. ( IIe um porto importante pela rasão de ser alli que se embarca para a Cidade maior quantidade de vinho). Gastou se. . , 199&086. Melhoramento do Varadouro, e porlo do Ca~npanario, bem como do caminho para o mesmo, e eslradn geral destri fi'eguezia. Gastou se . . . . . 138&800.
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Acrescentamento do Varadouro do porto do Paul do viar. Esta obra era de grande urgeocia , porque hquelle porto nfluern muitos barcos tio inverno, como sendo um 10gar abrigado. e onde mais facilmente podem varar... 2OJ8SO. Voi ser melhorado' o porto da Oliveira, construisdo.sc um pequeno C(ILSem urna ponta da rocha ; B trabaIbo muito urgente, por ser um logar de salvnçeo e abrigo irnportorfi em . . . . 400,&000. Rleliioroti-se consideravelmente o Varnclouro, e encanouse o Ribeiro qiie corre ao lado, afim de nao obstruir o porto como succedeu no grande inverno de 1848. NBo se fez despesa alguma alem das ordeiianyos, e a que foi necessaria foi paga pelo proprietario Evuristo de Freitas.
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- Reparos de Predios Nacionaes. Um grande uurne-
ro de casas dos proprios Nacionaes, que andam de arrendamento, teem sido reparados durante o sdministra~80do Snr. Jose Silvestre Ribeiro; no que se tem gasto, perto de . . . . . . . . . . . . 2:OOOJOOO.
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Obras avulsas.-A Fortre vermelha na estrada geral de Santo Ataionio para o Curral das Frciras foi aproveitada convenieritemente. Gastou-se . . 130d000. Coiistrucç5o d'utna escada d'alvenatiu, um pouco acima da Capella de S. João ( Funclial ), para facilitar a descida para a Hibeira do mesmo nome. Gastou-se 228280. A planamente do Campo da Barca ( Funcbal ) para exercicios militares da Guarniç3io desta Cidade. Mandoramse enterrar as pedras que ali estavam depositadas desde a limpega de Ribeira de 3030 Gomes, por oecasiáo da allurillo de i 842. Gastou-se, 304590. Reparacào do Arrnazcnt Na01 da rua dos Medinas, afim de o tornar proprio para alojar os nieudigos,*que no dia 10 de Março de 1847 o Snr. José Silvestre Ribeiro fez retirar das ruas do Funchaj, Gastou-se . . . . . 27J6T00 Reparacùo consideravel de uma parte do edificio do
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cxlinclo Convewto ds S. Franrisro, onde cornecou a ter alguma regularidade o d s y l o ' d a Metendicidade. O ediricio estava sem portas, sr:n j3nellas, sem sobrados, sem travejamento em parte, e geraliiiente damnificndo. Giistou-se 2386030. Constrocqáo d'uma Charnirré e lar, e feitora de 011tras obras na Cadia do ficnchal . . , 60&050. - O Director das Obras Prihlicos, abaixo ussigriado, tem ordcm dc mandar construir um mirante em cada um dos Ires seguintes pontos : illacellas ( Concellio de l?actiico ), Portellci ( idem ) ,Eira do Serrado ( Concelho dc Cemara de Lobos). D o primeiro destes pontos desfr~icta-re a graciosa perspectiva da Ribeira de Milchi~o; do scgundo o magiiifico quadro do Porto do Cruz, c do tercciro o siiblime espetaculo da erotcro gigantesca do Curral das Freiras.
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N. B. 0Na descripçùo de todas as obras que ficam mencionadas nùo se iiicluiram as que a Juttla Gocertiafica maridou fazer. N a dcspesa qiie temos mcneionado a respeito d e estradas, riào sc incluem os muitos milhares de jornaes, prownientes da contribui@o onrrual de 5 dias de trabalho. No anno de 4847, durante o crise da fhrne, foi dispensada a contribuição das cinco rodas de trabalho.
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Temo4 por indispensavel fazer muito expressa men$30 da seguintc cireiimstanciu : Nos annos de 1844, 1845 c 1846, ai~leriores á admi nistração do Gnr. J. S. Ribeiro, tiniiam-se mandado fdzer um grande numero de obras por conta da Juuta Geral de Distrieto, que não ibrrm pagas, recorrendo-se entàu no expedieiite de dar aos jornaleiros c apoiitadures titulus de divida. No dia 8 d'Qutubro de 1846 ( dia irnmediato áquelle em que o Snr. J. S. Ribeiro tomou posse) cristiain eni divida por conta d'aquelles trabalhos Rs. 3:383,&001.- AtB 28 $'Abril de 1847 ( d i a anterior ao do Pronuiiciamento)
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mandou o %r. .i. 8. Ribeire pagar 6 conta d'esso dividi1 fts. j : 1 8 4 6 6 6 0 ; desde 526 de Julho(dici em que terrninou o Pmffinciammto)nte 7 de Fetereiro da 1848, mar\dou pagar, h coiita da tnesinu divida, meis Ks. 7008035 ; e dwde 7 de Fevereiro ot6 hoje mntduu pagar rnnis Rs. 941 d3El ; e como a Juíiia Gorernativn ainndoil pngiir 259J700 : deve-se Iioje apenas a quantia de Its. 3298175.
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Obra do Rabncctl. Quando o Snr. Jos6 CjII\cstre tiibeiro tomou posse do (;(,verrio d'estn Ilhrt , na ciliisas d.i Li)vada do liabeçal caminl~avam lentamente, tra1,nIIiiiiicio-si: apenas na cuntinuaçào do lùntiel, Iiaveirdo.sc ab1:ti~J«ni~do de todo, liavio mais de dez annos, os trabalhos da & ' . , c r da I,cvada; do que resultou ter sido I S ~milito U damnificada por quebradas, c pdos enchurros dos Ribeiros e Corregos, que a cortom em grande numero de logares. A frouiiidiio iio trabaltio, e a escassez dos mcicis qi1r sc applicavam para esta obra, haviam feito rnurcliar o entl~usiasmo e esperancas que os poios tirilium coricel)iilo i i o pi'itieipio ;' fòram porbm reanimadas com o grande iinpulso qtic o Snr. J. S. Itibeiro deu B obra, mandatido corncçar coni t o t l i ~ a força e em larga esciila os trabiitlios no ~irin[.i;)io(i3.\;orto de 1859, depois que fez liassar cm CVrtaa a Lfli que vota a quantia de Rs. 6:000&000 nnriuues ai6 h conçliisùo da mesma obra, c o m acima dissémos. Desde o 1.' d'Agosto de 1849 a16 hoje tein-se feito o
seguinte : Ultimw-se o Tunnel, perfurando-se 52.5 pillmos, qtic nirida Lltttvam dos 1955 que tem de comprimento o fl?o,ttc das Estribarias; o que teve Ingnr a 5 de Novernbrit do anrw, passado ;-rebaixou-se todo o traço ou csm inlio ds 1.ev%&, em uma estensao de duas mil braqas, afim de dar maior declive as aguas ; reparou-se toda a Caixa (lu Levada, que estava aberta, tendo seiscetitas bruc~s,.[iruxim:imente, de cornprimei~to, dando-se 6 Soleira da dita nliiior
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declive ; construiram-se mais cento e vinte braços de Caixa nova ; eneanáram-se todos os1 Ribeiros e Corregos que atravessam a Levada, afim de a nao damnificarem, como faziam em todos os invernos; edificaram-se as Cazas de A brigo para os operarios, Cozinho, Depositas de ferramenPaioi, e Tenda para o Ferreiro, &c. ;-abritas e Cal, ram-se ires legoas de caminbo eo longo da C o s t ~do Sul o18 á Ribeira dos Marinheiros, partiltiii da Ponta do Pargo, por o11de tem de scr feita a Caixa da Levada depois de atravessar o Tunnel; - reparou-se a mici d'agoa, dos estragos que lhe tinha feito o tempo. Procedeu-se, no arino passado, logo que n e s t a ~ a oo permiltio, ao exploramento de novas fontes, afim de eririquecer a actual Leiada, riiio obstante ter-se de vencer o aspereza do trrrvno á custa de grarides fadigas, c nao menos pcrifios. D a s obserrayòes que cnião se fizeram, conlieceu-se c i ~stirrinmuitas forites, cujas aguas correm pcrtlidas para o aiar, e pela simples ii~specçùoparece exceder ao triplo das do Rahaçal ! p o r h só um terço púde ganhar o nivel d'est:is, e os outros dois terços teem de ser conduzidos trezentos e oitenta palmos proximamente abaixo d'ellas. A 15 do corrente niez d'outubro estáo éstas ultimas agoas encanadiis, e promptas a passarem para o Sul; sendo porhrn necessario que primeiramente se abra um .OVO TU* fiel, quc parece não exceder a duzentas braças. Niio sepa$iarb com lodo o tratialholdo encanamento mais dc Rs. 1:800&'080 u Ks. 2:000&000. Sc a Levada do Rabaçal tem merecido tontos gabos dos nncionacs e eslrangeiros. quanlos ciGo merecerá ella agora, tendo quadruplicada utilidade pelo augmento das agoas, íiüe apenas custnrdù a quarta parte da despesa quc oqiiella sú de per si iniporthra ? e a quem se deve este consideravel e o progresso e consideravel adiantamento dos trabalhos da mencionada Levada? ao Snr. José Siltestre Ri-, beiro. Despesa feita com o Levada do Rabaçal durante a ad-
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ministroçao do Snr. J.
te armo
S. Ribeiro ate 30 de Setembro des-
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f4:779&230
Se ao Sor, J. S. Ri beiro dJio i 8 os bons hl~deirenses o titulo de Bemfeitor da ~ a d e i r á ,tambem no futuro hade S. Exc." ser chamado o Reparador dos Templos. - Lembrai-vos do estado de ruina e de deiaceio a que estava reduzida a Sé C~thedraldo Funchal ; hide hojt! v&I-a, e perguntai : quem maridou reparar este formciso Templo ? Foi o Snr. J. S. Ribeiro. Despesa. 2:888&005. llidc a Santo Antonio da Serra, e pcrguntoi : Quem mandou aecrescentar esta Igreja?- Foi o Siir. J . S. Ki. . beiro. Despesa 4:13 1 d760. -aide a S. Jorge, e pergunta; :Quem eoncerteiãs ruinas que ainda ha pouco entristeciam o passageiro. quem converteu essas ruinas ein um Templo magi~ifico? - t o i o Snr. J. S. Ribeiro. Despesa . . . . . . . . . . 3: 1 5 1,&760. oss sai adiante, hide ao Arco de S.Jorge, e se já nlli virdes o Reverendo Vigario tiabitando a Casa de resider~eia, e vos mostrar a sua Igrcj? reparado, pergiintni-lhe : Qiiern mandou reconstruir tudo isto? - Foi O Srir. J . S tribeiro. Desuesa . . . . . . . . . . . 985,&000. - Se fordes a Santa Cruz, e vos alegrar o ver a Igreja Perochial tal qual está hoje, pergiintai :- Quem mintlou fozer ti10 grandes reparos ? Foi o Srir. J. S. Ribeiro. Despesa 963d830 Passai d'alli a Muchico, e pcrguntai : Quem est5 mandando erguer a Torre da vossa Igreja e reparar o interior e exterior d'esta ? 0 Snr. J.1 S. Kibeiro. Despesa 1:302&765
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Mas nao queremos que alguein diga que eut8mos dispondo estas perguntas, em ordem r fazer efiíto. Resurni-
Afkr êtss Igrejas, estão arrematados já reparos de outras muitos na importancia de muitos contos de reis :v80 ser errematedos os de &rrs ; vae ser edificada uma noua Igreja na Ribeira da Janelln; e he iiiteriçiio do Jose Silwstre Ribeiro l e v ~ ra reparação s todos os Templos da Diorese do Ro1chn2 se por ventura se deworm eptre 116s.
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Os abaixo assigiiados terminam aqui a sua Exposigõo, pentindo profundamente nso terem podido desenvolver o que apenas indiçbrarn muito em resumo, e haverem sido forçados a ommittir muitas providencia3 , e serviços , eujs
eriiiineratào os levaria milito longe. E wmt& sahio sis& -assim bem estirado este escripio, iamanha foi a cbpM de factos e de noticias que tiveratn diante de si! Pedinios perde0 á immensa mainia dos Moileireeses , por Iiarcrmos tomado a superflua resolução de escrever em nljdno do Bemfeitor d'este Districto. Sabemos perleitamentc que para elogiar o Snr. Jose Silvestre Ribeiro, hasta ~troferiro seu riome; mas quizkmos pagar, por nossa parte , um tributo de agradecimetito, e render homenagem u uin Magistradu, com quem servimos ha cinco atinus, e E L I ~ Omerito po&rnos a v s ) i a ~devidamente. Kcspondemos com us nossas assignoturas, por tudo quant o sc diz n'esta resenha.
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Funchal i d'0utubro de 2851.
Tiberio Augusto Rlanc , Capitio do Estado Maior d'Engeabeiros, Encarregado das Obras Civis. João Plaeido da Veiga , Thesoureiro Pagador. ljoberto Ferreira Pestana , Delegado do Thesouro.
Yicente de Paula Tcizeira, Director das Obras Públ icas. Antonio Jacinro de Freitas, Chefe da 3.a RepartiçBo do Governo Givil. ,Mauricio Josd Caste~branco Marioel , Chefe da i .' RepartiçBo do Governo Civil. Jacinto de Freiras Lomeliiio, Chefe da 2.' Reparii180 do Governo Civil. Luiz Antonio d'Orncltas, Escriv'io de Fazenda no Funchal. José Ignacio Honiz, Official da Repartição de Fazenda.
Luiz Vianna Senior , Dito. Estevão Beltencourt d'Athouguia Freitas , Amanuense de Dito. Jacinto Aluiiio Jeruis d'Aliouguia, Amaouense da i.' Reparti~àodo Governo Civil. Nuno Augusto de Freilas Corrk'u da Silva, Amanuense da Junta Geral do Districto-.