1848-sdmenezes-ponteribeiroseco

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DE

Boczcmtntos relaticos

(i

ccmstm«:cãri

DA

u PONTE NA 1Lh.i

27 DE

DO

KII3EIRU S ~ C C O ii DA ~ I A ~ E I R ARREa¶.iTAnA A, EM FEVEREIRO DE 1848 PERANTE

dos&' S I L V E S I ' R E R T B E T R O .

IICTBLICA~APOR

Seruulo Drumvzond de nfenezes Secretario Geral do Governo mt i1 do Funchal.

A QUEM L E R :

I!!!!

ublíco hoje a Collecção doa Docurncn-

tos relativoti d co~trucÇiio da Iporcte do Ribeiro Sdcco, na qual actualmente se está traba-

Iliando com a maior actividade. I7m 3 de Março ultimo dizia

a

O

u Ma~Eei-

Ribeiro SCicco. Vae ser finalmente corta-

-

« do este iió pordio ; rae ser removida u a grande di%euldade que se oppunlia o n que tivessemos logo ao i a cidade uma estrada plana. que cr:tre outras roiic( scniencias, apresentasse a de um beilo e

* ((

*

commodo passeio L beira-mar, (20 necessario, priocipnimente aos dueiitcr. H « Congrntelnmo-rios poi.i com os i~ussos /!:iti.Lci~i,- r;:o iileiius com os Çnrs. e(.-

-

p trnng~íros, c pnrtirularw~ntr com 06 « valetudinnrios, porque, venri(!a ;.qiit.lla difi« culdade, ten:ns os mais bem fit~r!;das cs-

peruriços de que em srguida \ilna a go6ar desse inti.resçatitissiii:o pilsspio, prc* u priu pijra carrii~iios e carruagens, com u sensi\eI pro~eito da siia suudr. n Ile esta unia oliru pars a qual dercm u concorrer toc!cls os aniigos do Kadeira, n nacionnes QU ehti.iii'jitbiics, sfbja q u a l fdr a n pwcci1id;ide po!iticii u que p: o p ~ u ? t c : , :(Te o qi:p c::r.; crr.i c çu::i!:e:ii;ir caril

((

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((

.

sitleral;clme~te3 fortilriu ?era! ? » Assim se rxprirciíi este Jcrncl, rr ostrando a utiiidadc de Linin ta! obra ; e rili verd~tic u fez mui digiinmentc. . NBO basta pcrem isto para o meu ~ F O ~ O sito ; hc rieeessario descer. H mais ~ r i i t : : : . ~ ~ exldicaqùes, trncnr a pat te !iiutoricn dcrre I :.~ ~ c i oc . dar deyois uinu iii(sa da ouict.a resoluçiio que ultiinaincrile to!non o Srir. Gonselliciro José Siltlesrre ltiliciro, em t irtude d a qual esta0 lioje eni nii:lainer!to os traf~alhos c f ~coristruc~aq da t'orlte e abertura dil Est!*odn, que u tantas pcsuoirs pareeiam ii~ipossi~eis ric:ita epocii de ertieina pobreza e ruiiis divicões da p~i.tiYos. O S!,r. Moozii~ho d a Albuqilurque, eujn perda 1;irncnt;i Iioje u o , coi:wbc.u o projecto ( 110 ucino de 1335 ) de ai3, i 11- uma estrada, qiic, c~~nimuiiicaric:ntl.~;icu~i. ltoinmeio dc ciiiia Ponte iieae a

I'

y

VI. si1 ; e para esse fiin começou por mandar coiistrliir dois gignntescos pilares, afóra dois fortissimos encontras em cada uma 93s. bordas da qiirbradn. Entrara no plano a id4n de levaritiir um monumento A memoria do Immortal fluqiie de Braganço, Magnanirno Libertador dos Portugaezeç, e nesta conformidade dccia u obra*ser iiiagnilica e gi-alidiosa. + Succedeo porem 4iie auseritondo-se da Ilha t, Snr. Moirsiriho de Albuquerque, nau pro.grediram mais 06 trabalhes jh cornecados, e assim rc frustriiram por muito tempo os louvaV&$ e palriutiilos deuigriius do iliu,tre Governador da Mn
enr~ntrouem todo este negocio muilsn dif& c!~ldsdese opposiçõt~,que o em baraçam 8 1Er f?*ustaram,os seus b w desejos. Correram os tempos, etb que nos Rns do anno de iSt6,.vindo goverriar a Madeira o Snr. &se Siluestrc Ribeiro, e informando-se S. L'n ' das eircunstoncios do negocio, delileroti-se a chamar a attençao dos Snrs. k:ng+ rit;ri:-ns sobre o modo de levar por dinitte o p ~ ~ j e c t20 o S R ~Alousiiilio . de A l b q uerque, ou tal qual primitivamente fdra ruiicebido, ou modificado segundo rnethor cauvicrse. Come~oueffectivamente a cuidar-se de eribdar a q~iestóo,e nisso se lid:~va, quando quiz a Providencia que esta Ilha atraweasasse a mais amargurada dei crises, s da fome, .e logo depois v i m e o dempnio d8s d i v i q pulilicas alterar a paz c o socege, de maneira que foi impussivel fazer wuss iilguma ern todo este fatal anno de 1847. Nos fins delle rindo h Madeira a R~inba Adcli~ideda Grã-Bretanha, manifestou a Mesnra Augusta Senbora uma decidida iotcnç80
63 P O I I ~do C iiiboiro SBcco, e prejectada es. trada para Camara dc Lobos ; exprimindo o desejo de ver j6 empregados alguns trebíiIhedorcs nos primeiros dias do mez de Janeiro do corrente anno. Os dois documentos, que posso n transcrever aqui, dizem suffic~onlemcnteque ninda desta vez nao sc conscguio couso alguma:

- 4..

-

-

n Repartiçnn I,." 3." N." 1377. Illm.' Snr. Tive a honra de apresentar horitem a Sua Magestade a Rainlia Adrlaide da GrB-Bret~nha o orçamento que V. S.' me enviou bem como os desenhos da ponte que he mister .construir sobre o Ribeiro SCcca, com referenci~ii projectada estrada que Iiiide communicnr esta Cidade com e Villa de Carharo do Lobos pela beira-mar. Sua Mngcstnde jk tirilia a esse tempo iimu idAa aproximada de3 deirpezas da obra ( cujo orçamento Se Hignáre Sollicitar com iristaricia ) pcl3s inloriniiçfies do Rir. Bedford, o < I U ~por ordem de Suo Mnpestnde vibra no di 30 do mez tindo rccoininendar-me a njaior brevidade ne.eonclusZio dos trabalhos dc qiie V. S.' estava incutnhido, e nessa ocrci$iao ouvira da boca de V. S.", a qiiem obnmei para dar eselsreciiiientos, uma iioti-

-

IX. cia resumida do negocio em qiiest8o. Assim informada-, Sua Magestode Ser2 yida de Declarar-me que sentia subr ru ter levn~itado esperanças, que agora conhecia não Lhe ser possivel realisar, pois que s6 n construeçáo da ponte excedia, e muito, a Eomrno de que Sua Mogcstade julgava poder dispor para uma obra publica em paiz estranho ; c que por esso n:otiuo renuiieiava ao designio de encetar uma ernpi.cza, que n8o cabia nas suas possibilidades levar ao cabo. Na presença desta formal dccloraçSo, exprimida aliás pelo modo singularmente i;n'cctuozo e delicado que distingue a Sua BIngestade, e revela sempre os tliesouros de bondade do Seu Nobre Cora~ão, sb mc era dado sigriificar R Sua Mngestnde, como de feito succed40, que a Sua vontade era neste caso a lei n que eu tinha que obedecer. Nno obsto isto porem a que eu testemunhe a V. S.' o quanto me deixou satisfeito o zelo com que V. S.', e o Snr. Director das Obras Piiblicas, se mnsnB@ram ao desempenho da incumkncia de que os encarreguei. Deus Guarde a V. S." Palacio do Governo Civil no Punchal aos 4 de Janeiro de 1848. -Illm.' Snr. Tiberio Augusto Blanc, Cspi-

-

me d9Engenheiros. 0 Goreroador Civil

Jo4i Silgerl~eRibeiro.

IB ir

( Copy ) Quinta das Angustias 4.th Januarj 1848. hIy Dear Sir, lam honored with The Quecn DowagerVsCommnnds to acqunint you that Her Illajesty haa receired from Hir Excellency The Civil Gosernor the estimates For a propesed new Rond. together with Plans for thc erection of a Bridge. It is wiih grent regret IIer Magesty fhds that the estimated expenses very fzr exceed any sum F?cr Majesty would feel Herself a t liberiy to expend on ni?y rublic work in thia Island, and Her Majesty i,, thcrefore reluctantily obliged to reliitquish I-ler iiitentiorr ol commeiicing s~ieli ari undertakii~g. I om commnndrd to requcst t!iat iri eommuniraling tliis ii~formatiun to I-lis Er celIviicy, )ou will be good c r ~ i r ~ lto i exprrcs A e r filiiji~stj's thrrjk.; for thc readincss nitti t~tiiclilrc: cnterrd i!!to Her ,ic~tvs as ( ~ C ~ Pas II o/' Hcr regrei icr I ai-inq rifiserl hepes irliicl? cannot possihiTybe acco~i~píi,~l.ed. It will uhrd I!er Mnjcsty iinlcigoed ylcasure to eontribute to the cliaritahlc lniititutiofis of Fui.ciiul during !ler residence, itrd L, Aer Hajesty's Command 1 serid 1o:i thr e&!cxed som of L. 100 !a l ~ cplsccd ir-s

-

-

tbe Iiads of thc Civil Governar 3t1d t~ . be dwbilrsed hy him in such manner as he mgy deem most necessary -I hare tiie honor ta be; - My Dear §ir, Your very faitbfully ( iigned ) H. T. Bedford. -Atrue copy, Geo. Stoddart, H. B. M. Conslil.

-

Mallogrando-se tantas espera oçns , neai por isso deixou o Snr. José SiLvcstre Ribeiro de insigtir rio seu intento de fazer a Ponte da Ribeiro LZGcco, e de abrir a estr* j ~ r d ~ o r n n rdc a Lobos. Eis como S. Ex." rc dclibirua, e cu s ~ disso uma tertemuiifia presençiui, por qiie fai comigo qm elle desabarou. tia iiilimidado de amigo, o grande desgosto q:je f&i8, sc n8o ,podesse, durnnta a s m aI(~tlilli~Ir-lçilo, dar um 'impulso decisivo a u n a obra dc táo recuriliccida utilidade. n Sua Magostade a Rni:~hnA:!elaidc riao pdde, por motivos miiito resiicit3i.cis, tou mar sobre si u.na crescida ile:::~eza c s r proveito de pniz ertro:,ho. Se lioti i..s;eiri csn tefi trobnl!ios de c m n r por co::;a de u:iia u Iiaiiiliii, fòra mistlr qge e.n tudo t;icsrctir . u ciiti!io d3 g r a i d e ~ , ~e i qu: w cab2.n o iiina 13crs3:;1gem A ig;~;iti : 0::sS I : pxe-a st:i i:-yl~thc;?, ! d o i e t o p n

i

~

na muito mais modesto, mais simples, ina finitamente mecog despendioso. Vou pois 'a mudar de rumo. - Tenho j6 a promçssa a de donativos para a construcçfio da Ponl u te, que chegam a perfazer a quarta pora te da dmperú presumise1 desta obra, uma a vez que seja feita com a simplicidade, r que as apiiradas circunstancias de hoje a toriiam indispe~saveis: vale a pena tcntòr a alguma cousa. Vou abrir praca pnrn a a arremataçao ; e appellocdo para n gelieu rosidade dos que prcsem o !)em piiblico, % espero reuitir os fundos iiecessarios para « lerar ao cabo a minha emprezu. Conceber este projecto e executá-lo foi quctsi u m neto sirntiltanco. No dia 17 de Felerciso deste acno an-T nurtciou o Snr. Jose Silceslro Rib~iro ct (irrernnttiqáo da Ponte paro o dia 27 do mesmo met. No dia 27 efiituou-se a arrcmúta[~o. e com o rncllicr c mnis vai?tajc~orcs:l!tndo. c Urna boa frrtuno disse a crtc rrsjxilo o a Madcircnse dc 4 tle R:r?n?o ) ~1n:a I:cu u forl~inn houvc, yiic rei a òc $c ciroctrnr cc um arrcmatn~~t c l.or.rcd\?, o .i. ?>::it d'C2n ilras Jcsi: á'crtfir3, I:CIT~ c ~ n f : t ' ~ i ! '?tC~ 'I(:3 ?c(;, c bc:;r: r:kc-~:cdu*.(,r SCUS ;.( : :: ( :-ir:u* 7-

u veis ; e n'iridij rnçior cm se Itle ossactarem 6 na arremnfaçilo o 3 5ri;s. Antonio Joaqiah a Marques Basto, Joùo Anfgnio Ilioriclii -e a Francisco Luiz Pereira, Negociantes e

Proprietarios , bem estabelecidos, e bem « acreditados por sua honra e fortuna, e uns a dos m ~ i uimmediotar,;cntc izrteressados ngo R s6 rin conetrue~ao da o , n:as princia paimerite tia abertura da estrada eni yron jecto, que derc scgiiir ati: Carnora de Lon bos, por (pie os commodidndes o vanton gcns qne elln ha oferecer aujimentorbò r muito o valor dos suas ~roprledeZes nos n sitios pruiimos aos da estrada e pante. .n - Cabe equi Icuvar muito a generosidadc, e adniiravel larguem de animo, com que se tem tiuvido om todo cstc negocio d a Font e o Snr. Aritoriio Joaquim filorques Basto. Muito se lhe deve! No dia $83de Pe~ereiroalsrío o Snr. Josk Silt.es!rr Riboiro subicri ppao, annunci; arido quc as pessoa quc mm'tito espmitaneanzenie qirisersein concorrer para os gostu9 da Ponte, poderiam entregnr os seus donativos ao Srlr. flttno Alexandre de CartaEho, 'ao qual :logo no dia 2.7 iiuinehra ThesoKieírh a

48 hoc. &th

t:a~ienciio

fi:i

muito ~acortodb;

e Snr. Nuno Afetiaridre de Cuivalko, zeloso, bim cunceiia~dode riarionaes c estrangeiros, iosinusntc, @nl,preenchido dignissiinnmmte r ineumbencia de que se encarregou. A Comara IMunicipnl auxiliou nesta oceosi@ muito gcncrosamente o %ir. José Silusrtre Ribiro. pondo h sun disposiçao umr porç8o de madeira no wlor de 266J500 rs., us lucros que o ConimissSo de obnstecimerito de ccreircs do oriiio de i $47 tivcsst. grangendo com ts runs trnnsaçòes -- os quaes i ~ t p r t s r a m .em reis 1:753$045, segiindo o r ~ n t r.aprtpntnriosnrnetitere hou%+vge(ta eonjunctiira. ,Pfo Trem da 9.' Di~isBoi.l;litxt. existiam ainda alguns ol>jec:om. perteriretiies h Pn~ttc monurnentnl pi*ojcctnda pclo Szr. Moosirilio d''&lbuquerque. Forani patos riri I;raCa, c produziram a quectia de reis 22í.8324. qlic .entraram nos findos linrn a i : t w poi!te. Na Thesoirrario da ftinta Geral da Dis.tricto cxidía, como em d e i ~ s i t o . n q1r;ntia de reis 4168000, pr:>ducto de uin jioiico de talioado, pertencente h pr.jcctudn 1'3i:te moniirncrit~l;que iio utiiio 1815 ]:avia 3$ do ucdida Tunibeni esta quantia c ~ i t r i ~ t i e

-

xv. lohdos para a nova ponte. Com estes auxilias, e com os donatioa ebnstoiitn do Relacãu que serti publicada nd fim ta Collccçáo, ehirgou jb o reunir-se io*

RI. k7198111. 6 de RIarço ukimo cometçárnm os trohalhos. ( * ) Os Pthchalenses todos, e um sem numero de Estrangeiros, sáo testemurihiis da cdmirùvel sctividedc, e singular boa ri:, com qiic os arrematariteu vão descmpeali~rlilons obrigações a que se sujeitaram. Esiacdo as C O I I S ~ S nestes termos, celebrou ultiman~ente o Srir. José Sifveslir% Mibeiro um contracto com os srrern~tantes, cm virtude do qual podem estes receber, quando llies approurfr, a totalidade do pteco da arrcmataçùo, ficando independentes da Authoridade, para o fini do concluirem 'a obra. sejam quacs forem a9 circunstnncins deste pniz, s r6 Jepeodentp em qiiantu h Fisenlisaçõo sobre o' cumprimento das clausulas e condiqùes a que se cornproirtelteram por suas pewons e bens, com todas as seguranças wcessarias. A ptesentc Collecçào dá uma idOa do que

4 imnma de

No dia

( * ) AGra os trabalhos da ponte, corne$tb ra*-se já tamhem os da estrada, logo cm seguisaeiito rí extrema-oeste d a ponte.

-

se tem feito neste pa-ieiilnr, e d e m o n d ~ tp pmplero de todos os documehlos, que ymg vontade rórte, e a perseverança, podem f ~ rprqd-igios, , e debellar quantas oy posid çòes o triste condào destes calimitosos tempus fqz appsgecer em senti.

José Silvestre Ribeiro Covclr~jacEorCiril deste Disiricto $e.

@

qiic I13o-de esta 111iii da al)cr*t~irada atrada, que prla bcirn-rnur deve commicnicar a Cidade do Functiat com a Villn de Camnra de Lobos: E sendo certo que de billdc pertcnderá levar-';e a ereito csic projecto, scm que primeirameritc se coristrúri n Poiite do Ril~eiro Secco, que um dos meus miiis illustres untecrssores havia cmprelicii~lido : E tendo dado já ulgulnns pro\idcnci:is, tendentes a procurar os rccursus tiecessur ios OSVENCIDO das vantagens

resultar

ri

( I ) Este Alvará foi publicado e afrixaflo nos logares do Estíllo, e publicado no p c ~ i u ~ i cda o

Terra,

pera ã costenmento desta conrtrucçtío, das quaes espero colher bom resultado, independentemente de ter jB á minha disposiçao o dinheiro ind ispensavel para a quarta parte da dcspein prcsumivel : R confiando outro sim na generosidade publica, quc por certo se promptificarb a concorrer com os possiveiil auxilios para uma obra, em que tanto vae de interesse para Nocionaes e Estrageiros : Tenlio resolvido fazer publico o seguiote : 'No dia 27 do corrente 5s I 1 horas da manhã ser& nrrematadq perante mim, e

na Secretaria do Governo Civil, a construcç8o 'da Poiitc do Ribeiro SGcco, de alvenaria, e segundo o modblo em madeira que tiir irá 6 vista, bem como nos termos das condições, que igualmente serão presentes. Convido pois todas as pessoas que estiverem no caso de arremetar a dita obra para que compareçam, querendo, no local, dia o hora, acima designados, afim de se proceder i referida arremataçho. Dado no Palacio do Governo Civil do Fun&a1 aos 17 de Fevereiro de 4 858. José Siluestre Itibeiro.

O&io da Cantara do Fu~chal.

-

Camara Bfiinicipl do Funchnl 2.' Reprtiçào S .' 366 -Illm." e Exm." Snr. Tedo chcpido ao conhecimento da Camnra, a que presido, que V.' Er.' eiriprehende construir sòbrc o Ribeiro Secco a Ponte da estrada monumental, obra que V.' Ex.' tem muito o peito. assim pela utilidade que deve produzir aos visinhos deste Concelho estabclecendo uma communicaq~omui focil e ctirta d'elle com o dc Camara de Lobos, e pelo brlleza que vac dar ás immedinqões desta Cidade; e desejando a Carnnrii, se bem que são mui a[:ertndas as suas cireunstancias pecuniorins, contribuir todavia com tiido o que estiver ao seu alcance para tomar porte em uma obra quc ella jiilga util, procurando tontos particulares contribuir púro essa obra : teriho o honra de pariicipar a V.' Ex.' que na Sc~saod'bojc se nccordoii, que, a@ a approvaião do Coiiscilio de? l)iatricto, foss! poso ta á disposi~50de V.' h.'para a sobredita obra a qtlnntia de 11s. 266&tjOO em mndeideira propria pare a construc~áodo simples da ponte, e tude a quunlia que 6 Oln~ata compete dos liicros da'sornma qlie fui 6 diaposiçiio do Commissàp de abatecimeato

-

-

de errcncs para esta praça no nnno proximopassado. A Ciimaro muito se regosija de ter uma ião bclla oi'casilo de dar mais um testimui410 de quiinto aprecia todas as obras que V. Er.' rml~rehcnde,visto quc ellas são de m~tita imjiortoncia para o Districto a seu cargo. Pciis Guarde a V.'

Ex.' Frincha1 aos 25 de Fevereiro de 1858. -Illni.' c &m." Snr. Cunscllieiro Co~*crnadorCivil deste 1)istricto -Atitoizio JIachado Corta , I'residcnt c Interino. i i r . . Y 1 1

Oficio da Camara do Funchal.

Camara 3funicipal do Funchul - I .a Repartiqõo N.' 949 -Illm.' e Esm.' Snr*Queretido a Camara desta Cidade, a que presido, eoadjuvar, quanto lhe permittem as apoucadas rendas do municipio, o empenho de V.' Ex.. na construcqào d'uma Ponte no Ribeiro Seeco paro abrir a estrada monumental, encarregou-me de pedir a V.' Exc.' se digne submelter á approra~áodo Conselho de Districto a sna deliberuçâo d'lioj~,que por cópia tenho a honra de enviar com este, acompanhada d'uma relacto da madeira no valor de Rs,

-

B$C>$AOO que, com os lucros provenientes da ro:ninu n~;oiiada pela Commissao d'abasteei-

mt*do de cereeeu para esta Praça, póde ii mesma Cnniars por 6 disliosiqão de V. Ex' para sqiiella obra. Deus Guarde a V. Ex." Funchal aos 25 de Fevereiro tle 185.8. - Illcri." e Exm ' Sr. Conselheiro Covcriiador Civil deste Districto. -.4íarolzio J1acha:lo Colta, Presidente Interino. P

Ternzo

de Arremuta~i;loda Ponte do Ribeiro Sécco.

Aos vintc c sete de Fevereiro de mil oitocentos quarerits e oito, pelas onze horas da mnnbù, nesta Cidade do Funclial, Ilha du. Madeira, em uma das saT1as da Secretarie Geral, mandou Sua Ercekleucia o Conselhciro José Silvestre H ibeiro, Governador Civil deste Districio, abrir n preço annuncioda por editam c pelo periodico da Terra poro a nrremataçno da obra de uma ponte de tres arcos sobre o Ribeiro Seeco, começo da estrada quc tem deseguir para Oeste, 5 beira-mar, em CORtinuaçao da Pontinha na írrguezin de S. Pedro. Forem presentes o Doutor Francisco Pinto dos Reis Mascaranhas.D~legado do Procurador Reg i ~para , fiscalisor qualquer direito da fazendo.

ou interesse publico, o Capitso de Engenlieiy s Tiberio A ogiisto Blaiic, empregado nestc Districto por parte do Ministcrio do Rcino, e o Capitao Vicriitc de I'iiu!n Teixeiro Director das obres piibliçus, para prcstarctn as informnçùes prolirius de sriis liinpregos, quc fossem nccess;irins para esc1;irrcimer~to dos Licitantes. Foram tnni bem prvsentes os condicções do coiitr~eto,que iio fim destc termo serõo transcriptns , o descnlio da obra, c Iitn modblo da mcsma, crn madeira.- Presidindo Sua Excellcnriu n este acto, apparccerniii, até as duas horas da tarde, diffcreiitcs Licitantes, e o que se prestou a fazer a obra por menor preço foi Jos6 Pereira, cazado, Cnrpinteiro, Dlcstre de Obras, Proprietario, rcsidentc na Frcguezia dc Santa Luzia, o (jii31 sc obrigou 2 d-1-a irompta segundo o mod8lo e condiç~esjii meticionadas, por cinco contos setecenlos noventa e nove mil reis, c por este preto, menor que o do Orçnmeiito sc fecl~ouo contracto, com as solemriidades do cstillo. Em scgriiida associaram-se ao Arrcmntaitte Aiit oitio Joiiquirn Blarqiics Busio, Fra!icisco L U ~ L l'ercira, e Joiio A~ito~iioDiarii:Bi, todos cnzudos, Negociaiitcs c Propiietarios, resideiites os dois priiiieiros iiu freguezia da SL;, e o ultiino iin dc S. Pedro, os

puaes disseramque se obrigavam com o Arremotantc a cumprir os condiq6t~sda nrremataçáo, e a todas ellas se sejeitavrim , cada um in solidum, assegurando so mesmo Arrematante, pelo trabalho de assistir h Obra, e de fazer cxecutiir o coiitracto, ouvindo os outros socios, -duzentos mil reis que sahir80 precipuos do interesse qiic l~ouver, e ria falta deste seráo considerados como verba de despera supportada por todos os quatro sncios que partiltinrao eiitie si igualmente toda a perda que Iiouver, nssiin como o lucro, s:ilva a referida vantagem concedida ao Arrematante. -As condições indicadas são as seguintes :

A Ponte ser8 feita de tm arcos, de madeira presente neste acto, com as alteraçaes declaradas nos artigos seguintes. 2.' O modt!!o tendo sido feito segunde a primittiva idea de ser uma Obra Real npresenta a construcç&o de cirnalhas, arcbitrave, filletes e aducllas, tudo d e cantaria rija, porem outra he a idel que preside hoje h actual conatrucçáo, isto he, ser feita de alvenaria, fendo por conscquenria toda a capa ou folha do arco de lagn de alvenaria com tres a quatro palmos de altura. Os fechos e mo1.'-

a segundo o mod4lo

-

iiofcehos devem ser de cantaria rija com -tlois palrnos pelo mvrios dc grcssiirn. A ristu dn sduella serh rittgida, intitiinlo o mcIlior que poder ser a c6r d i ~curitnriu e a siia

rijeza.

3.' -0 s cuilhncs dos ~ics-direitos que

se teern de coiistrilir* c r i c ( : ~ t . i i dnos ~ ~ I'ilarcs,

Jcvcm ser fcitcs com as prdras de r;iiiai-in que se tirarrin dos co\ulieii.os, quc rlistern sobro o; ditos ~iilai~c~s.As iri:postus que hfio-de coroar os ~bcs-dii-eitosserno forinndiis com a cantiiriii igualmoric tirndii dos cavullciros. Taiiio os pes-d trcbilrs con:o o massamc ila ponte u[iii!o aos pil ires deTem ser 1ig:idos a cstrbs por mrio dr irandes pedras de urn;irriiy8o introduzidas rios paramentos Iulcrocs dos ditos pilares : -operaçao esta c111 quc d e ~ elia\cr a maior utten~òo, afim de que o p4zo dos arcos da ponte nilo actue unicamente ssbre o pequclia base dos pes-direiios, inas sirn qiie reparta pela dos pili:r
-

tsl &.'- Bn logar da rimalhe, útehitrnve, e fiilete qiie o modelo mostra, sc fard uiud brha de canteria rija de um pé de largo, corn dois palmos de grossura, afim de podei* nlceber a galeria de ferro, que deve servir de mainel da Ponte. 6.' -As .rudes que devem formar o dito rnairiel seF8o construidas de fuzis de fero n) de vergcilhào quadrado de pollegnda, c o eorrimso e soleira que sejiurnni os f u a i ~ , szrao de bunda de duas polleg::dns. O rnnint.1 ter8 cinco palmos de nlttira, ficando a sideira tres pollegiidns aciina da cantaria. OY pil~rmdc cantaria destinados s seguraWrn iis grades, ser80 moldados na sua base e repitcl, segundo os preceitos da ordem a

lòscana.

7.'-As testas da ponte devem ser emhofadas, chispadas e gucirnecidils de urna fiicha de dois palmos de largo, feita corri cal de reboque, e bem assim os paramentos exteriores dos pilares. 8.' - Para sgmetria e elegancia da obra, n rnod&lo apresenta os enconlros como fopW miidos de pilares iguoes aos do centro, parti este fim he riecossario acafelar os cunhaes exteriores, isto he, fingir as cantarias que 08 forinam.

-

0." 0 pavimento da ponte será ealçade pedra quebrada, e nao muito i.'equena r emmestrada em xadrez, apresentíindo um

dp

ligeiro sbaliulamento no sentido da directriz e transversal da ponte. A calçada ter6 idem d o comprimento de todo o espaço compiehendido entre os encoritros du porde, a espessura destes massiços. 10.. 0 ornamento de cantaria que estava projectado pura s3r collocado rio meio do muinel, será substituído por outro igual ao valor de dois pilares cada iim. 1l Todo o espaço comprrhendido entre os ultimos pilares do mainel e o fim da calçada, ser8 fechado com uma guarda d e olveneria, sendo em bocado. chispada e guarnecicla pelos dois parameritos, tendo a espessura de dois palmos e meio. e a nlturs da galeria : deve ser igiinlmonte arirnalhada rum Iugcs de cantaria lavrada. qual giiori~rcerba encalçndiirn jiitilo tio pilar terrnivndo no rods-[~i..~ I I pV d e scr iorinudo de Eocndos d e cantaria com um pr1i:io de iiltura. Fornecem-sc ao arrcni;ití!rite todes I as ferramentas, utensilios e r l s eaistentes no d~positogcrnl dest<.s objtxtos. 13.' - Por parte ilo Govrrno iiirá u n ~Inspector effcctiro que ~ i g i i soilre ~ ~ i a obra.

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qualidade dos materioes, e eaecuçilo das condigòes a que se obrigar o arrematarite, devendo este entender-se eoni aquelle sobre a direc~goda obra. 14.' -O coxim do siinples deve ser feito d e cliapr8o corrido de junta -para que o entradorso do arco fique logo euibo~odu. i 5." -0 traço da arqirnassa deve ser á vontade do Inspector propos!~ pelo Governo, e segundo o uzo gei-ul das o b r ~ spublicas, com relociio (lualidade da em que elln tiver de ser empregada. 16."- Lorneçarsho a obra no dia seis de Illarqo proximo, tra balharâo siieccssivamente. e tlal-a-liao eoncluidi~no Iirnzo ia proiogovel de oito niexcs. 4 7.' - Empregarao boa cal, ntio fa& ràu com o que for necessario para segurangù da cbra, s em geral empregarão oella bons rnateriaes. 18."-Ilesponderùo por qua!qiier defeito da construcr~o,c por qualquer ddin~io que resultar d e tal defeito, ou do cinprego de material merios borri, ou ri30 bastatite, c esta uespons:ibilidudc durará ntl. uin aniio cot~ipleto depois dc coric!uidri iiiteirtiriierito n obro. 19."-Se o L2ra~.ernitt~ritc e Surios iiáo fizei-cin t~.;rl,;!i!tttr r~icc'csrivtirr.ckí:to, i f 8 rt30 de-

rem s obra codufda no prazo marcado, e se afautnr~mdas condições com que a arrenintnm, poder4 o Governo mandal-a cnntinuar por outrem. respondendo o Arremaiante e soeios pela desyeza excedente ao prrfo da i~rremata@o. 20.' Ficam em gard hy pothecados a este contracto todos os bens dos quatro contriictiidores, e estes sujeitos ao processo e mais direitos de Fazenda cm tudo quanto tender ao. fiel çumpi'imento deste contracto. Estas condições lidos ao Arrematante e nm seus socios antes dii arrematação , foram-iht.s de novo lidas com todo este terrno, que as conien), e cujas obrigaçòes e clausula~foran~ratifiesdas pelos obrigados na presença das testemunhas Francisco Antonio de Freitus A hrkb , Ama~uense,c Filippe Joaquim de Freilas, Porteiro desta Secretaria, que assignani com Sua Excellrnria, com os demais Empregados, e com o Arrematante e Socios. Ser~ulo Driimrnorid de Menezes, Secretario Geral, o fez vscrever e assigna. -José Sil.~.e.~tre Ribeiro -Servulo Druntrno~~dd e dl'enezes F, aflci.qco Pinto dos lteis Masc ararflius,IjeJ~giido do Procurador Regi0 -Corno inIbrrnniJe. Tib~rioAugusfo lllanc Cnlkitùn de E~;gephei:ps Como inl'erniantc, Iriceiire ds

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Pau,la Teivreit*cn Dirfbctor das Otlras Puklias - José tbrreirci, Sijit~~il de Cruz -A? totlio Jonr;rct m ,Ilorqtces /?asto- Frnnczsco Lzriz Pereira .?o20 At!!orcio I1;arrcPi Francisco Anol?~iode I:rciras Abreu l.2i u z i í l Freilas.

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Picgist~dori:i Ai1ioiniulrur:õo do Conr~lho do Fuit<.ii,il 1,eia u i i l i i h0i.u da tardcl du (lia 1C J c Rlargo tlc 15i.8 a fol!ias 68 twso do Liii.0 .'c." (10 regiisto di:s b j potliecns posteriores sob ti." 561, ficando iiist-riptos no regis:o G r j~crisqui! (Itic-lgroii o apprescntnnte c~t;ir!:!n corn preheiididus 114 generiilidade (!a I~ypotlieca dada pelos oliri;redos. O Escribão da Adrninistraçzo, Francisco L. Severinz Betrencozlrt.

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Uqieio no Sr. R%no A,lli~:a)idre de Carvalho.

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4.' Krpartii:Go - Numero 1388 Livro 3.. -I llin.' Snr. Aprovcituiitlt~ a benevolii condesceriiir~~c~ia com qur V. S.' se prestou a e~~carreg;~r-se da rccepq30 e guar-

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-&r das sommas que oríerturcm os pessons, que qiiizerem rontribilir p:ira o construcç~o da ponte do Ribeiro Seeco, encamirlho tis =@de V. S." o meu Alvará datado de hoje, q 6 auctorisa poro esse fim, e rrgulti certos pontos da eomrnis~o,de que V. S.' fico en(;.li-regedo, nu qiialidiidc de Tlicsoureiro dos donativa3 para a referida obra. .- Deus p a r de a V. S.a Palacio do Govcrrio Civil no Funchsl aos 27 de Fevereiro de 1858. ~fl'rn." 5nr. Ntiito Alcsanclre dc Carviilho. Q Go\ ernallor Civil, José silvestre Ribeiro.

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Jose' Silvestre Ribeiro , Governador Civil do Dis!riç!o do Jitnchal, ojc. Tornando-se dc iridisl?cnsiivel necessidade proniover dosdo já nlgun3 rloi~;iiivos para os gastos da obra da Poiite do Ilibeiru Secco, qtie ucal~adc ser urrematudo pela quantia de !5:709,$000 reis, e de que Iie nrrematnnt e Josk l'ereiia , Mestre d'Obi~iis,ao qual se associhram com igilnl rcsi:or.snbilidade os cidadaos, A ntortio Josqii irn 3laiilues Basto, Francisco Luiz Pereira, c Joùo Aritonio Bi-

anchi :

E p;ir,ceendn-meacertado gne 6 gcnero~idade publicii s e deise tod3 n latitude, evitando, por rim Iado, a complico~úo c apparato do Cummissõea. c For outro, esse eeiiero de violencia c aperto cjue se f i ~ zaos Cidndhs, ijua~dopor cnrfiis, ou de viva voz se lhrs pedem contribuiy6cs : Tenho rcsolrido adoptar o seguinte csped i ~ i : t e:

Ws norncnclo Tlicsoiirciro ad ltoc o Snr. Nu'no A1txandi.r de íarunlho, e a ellc poderíio entregar donstiros todas as pessoas, tonto Sacionncs, coino Estrangeiras, que muito espwtr.ncamente quixcrcm concorrer para a feitura da Ponte. Ann~iticiar-se-hn ámanhn no Publico esta nomcby'ão, com dcclor;tçno do local onde o Srir. Thcsoureiro rechba as eubscripções. O dito Srir. Tl;csourciro rrcebcri os donalitos C- qtizcFquer rul>!:criptorc~sna Cnza da Ass0cin(;~20 (:ommeix.i;!l, ~ ; u ese me afip r e ser o local i::uis ib:a;.riu [!ara um tal dest iiio. 1)r todns as qusnli~isqtrc rccel~cr pnssnr!~ o competente recibo, c ( ~ c l a imprensa dsrh conta em cada seinan;l cio quc receber. com deeliirnciio doe noilies dcs Snrs. Suhscrijitorcs.

Em tempo eompetcnte serao ~ P F I J ! B ~ O S o mode e os prazos do pngarni80to q : x s u c ~ e s sivamcnte se houver de i'..zer i:o> arrcinint(ir~c

tea

Daao no I'elncicb do Go~errw Cir i1 no Euacha1 20s 27 de Fci (:ir0 de I b $8. Jose' SiIccs're Aibeiro.

Foz pul~licoo

scgiiinte :

Foi liontcm arrematada n construcçào da ponte do 1lil;ciro Sbrco piln qiiitntia de Rs, ií:i90&000. São arremntantcs o RJcctrc de Obras José Pereira, e seus socios os Snrs. Aiitonio J o 2 qirim filarquer Ijarlo, Joao A i i t ~ i i i o Eianclii; e Francisco Luiz Pereira. A po!'te s r r á ftaiiii d i : ;!rc?rrf.i. P com a maior simliIicid~tlc,r.in \cz d~ c;ini: ri;] c do piandiozo que riecrr~~~i~i.ir.i ?ri!2!*uiíi :{preseiitsr o p r i j ~ c l o . t o ~t (i.it:o i n r . 7 (;utis;, Ir!110t!lese I)<.m C o : l)';iq~ii Rui a dil;ci.er!y~ dos Ilrry3 dos dous [.liinos.

Corn~qaraoos tral>zlliosno dia 6 í1e l \ I n i i t o proiirno futiiro, c llil\(:rá todo O e t n p e ~ nlio em os fazer ulL;rx~urno mais curto prs20.

As ~ P S S O : S tnn!o Nncionnrs. c o x o TsIrnn::eii-as, q i i e i;~iti:n ( \ s ; , c ~ : .; t.: ~ i i ~ ~ , tD : ; i q~i~ i i*- i i ~ f t ~ t u i - i : , p c d : ;o ~ zvibi.jri c.onro:.t-rr 1):' !-i1 i e;tti.cyiir OS ci3tlg (I) f:;lf/\1'8 iii) :,;ir. Rr.r;?o,.i, e d e (Br~)nl!l.i, O
28 de Fevereiro dc 1848. José Silvestre Ribeiro.

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4.' RrpnrticGo -N.' 1 ?ES - C.' 3.' #llm." Snr. Citl~e-me u miii gríit n ~ i i t i s f ~ tao dc cncarrrinlt.rar tis rrt2us; dç ti. S.' it

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qtisntia de Rz. 480&'000 (cem lihrns esterlinos ), qiie' Sua Mapestade A K a i i ~ h :ArIe, ~ Iaide da Grarn Rictariha se d i j n n (:r (,!Tereccr para a construcyão do ponte do Hibeiro se<:co. D ~ u sGuarde a Ir.S.' Pialitio do Govcrno Civil no Funclial aos 23 de Ftl?crc~iro de i 8 58.- Ilim." Snr. S~sno ~leriurtdrc*cle Cnrva 1!)o.- O Governudccr Cii il, Jose' Sl.lucstre hibzlro. Oficio ao Thesoitreiro N.A. de Carvalho.

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4.' Repartiçao - L." 3." N.' 1389 JIIm." Snr. -Queira V. S." incluir na reInçiio dos don~tivos para a obra da ponte do Ribeiro Secco uma p n r ~ i i o de madeira que n Camnrn Miinicipnl dcsta Cidade, iiiithorisoda pelo Consellio de r i c t generosamente ofcreceo liara a const.nirqZo da mesian obre, - e qiic os arrerniitcntt*~ ronyiernm ern rccebcr no ~ i i l o r dc CtQi6,$3OO rs, por conta do preço dii orremat;iriio. - Esta offerta porbm nno fia, a drhiio da TlieI»uraria a cargo dc 1'. S.', pois qiie os nrrematantes tecm tle a rc(.r.hcr infn!ct!intametrtc da Camarcl oflereiiltt Deus Gu;trcis

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S.' Pntacio do í;ovctrriu Cirit Firncl,
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RepartiqBo -I..' 2.. S.' 59 r . -Por orticrri dc S. Ex." o Srrr. Consclhciro Governntlor C:ii il, terilro n hurrra dc remcttcr u V. S.', sl)piuvlida (elo Conseli~odc Uistricto, n deliheroç3o tomado prla (iimuro h1ui~icii)al n que \'. S." presidt*, dc uffercrcr para ti C dii ~ ~ ) i i tdo e Iti!~eiro Sccco, uiriu poryno dc inadeira rto vwlw dc 26(ij$500 rcis, c sua quota do lucru rescilliinlc do negwinyiío oura abastecimento do mercado rni I 8 t7 ;-e iguiilmelite iiplirovado o 3." orqii:iiet~tu 5 u p p l t ~ meiilor Iinia o correiltr nliilo reo~ioinico, assim como n delit>criiS8« Ibiirii iiiteiitur quert4ln c*orrti.a o (..\-'l'liclsoiir-t~i1.udo Coiicelho Joail~~iii~ J O S ~d i ~Si11i1. 1:iicnrri~gn-iiic tniiil:oiii S. 1 .
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sc1u iioriic, ngrodcrtai.

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S. Ex.' t c n em milito eonsidereyão ; rogand o n \'. S.', quanto a madeira. que se sirrii d;ir sirits ol-ileíi~para que ella seja cntrcg w , 00 stbI,rcdita valor, ao arrcmat~riteJoaé I'prcir;;, 3 1 i ~ t r ed'Oliras, o qtiril dará o reciho ro:r?l~iici.te ;- e dcsrjsrido, quíirito ao lucre? da nrjiociarãu. qi:c clle se liqiiidc e rr;ili*c coni u brevidade que comein ao an-

dr:ni~r;to 113 obra.

f!t~os Gliiirtle n Y. S." Secretaria do Go-. verr:o Gil il no Furiclial, aos 29 de Fc\ferziro de 18 $8.---I1lin.O Snr. l'r.csitlcritc da Cal!:iir;i 8lunicip;il. - 0 Secretario Gcrul, Servtdo D~.u)~into)zd de lllc:iezes.

@rlkberag(ro da CTanlara do finchal , otpprurada pelo Cunsellto de Districto. 14ccorii30 crn Conseli~o: Que autlioristio n deliberayiio roiistsnte da cópia infra. Solli) dí~sSessõcs do Consclllo em 26 d c Fe-

vci*eiro de 1 8 18.

-J.

S. Ribeiro - A b r e ~

-I ~ ~ o r e ~ t Bct:e~icourt. ~a

Di~ii:)~i.~q~!o d : i C ; ~ ! i ~ n r Miinicipnl a dii Ci&:ti:r!*;.i.il !:I Y ~ i ' c i l ~ 2de 0 2:; di: Fc.? y e r e i r ~
f]ntic

Constnndo 5 Carnarn que S. En.' o Snr. Cercrniidor Cii i1 prclcnde abrir n estrada monumental eorneqando pela construcqiio de uma poete sobre o Ribeiro Secco, convidando os habitniites destd Cidade para contribuirem para esta o l ~ i a de rnui reconhecida utilidiide ; julgando a Camnra, como admir:istradoru das reridns do illiinicipio rara cujo hcm muito Ita-de coiitribuir a sobredita obra, que be qunzi um deicr scu votar alguma somnla p;!ra uma crnpreza para a qiiai tantos particiilnrcs concorrem ; e otteodeiido a que [?o sc:i (ie;::)sito de mudciras inuitns hu que p d c m srr npplicndns p2ra o siniplcs da mencionada poiite. e roosidernndu quc da sornnin com q u e nrgocio!~3 Comrnissau do abustevimento de rereurs para osta prnqa no onr,() p:issndo houve lucros que podem mui pisoveitosnmentc ser em pregiidos na(lue1la obra : nccnrdoii ein que Fosso posto á disposiç~ode S. Ex." o Srir, Govcritntlor Civil a somma a que cli(*g;isson>n i rrf~1rido.slucros, c mais a qui~nti.1 de Ils. 2tir>!iOl), em madeira para serein u p l : i i e u d n s ú co::st: iieçùo da referida ponte. pi-tbceiieiido aut!ioiist:q2o do Conseliio de Ilistricto. -Cotta 1). O. P. C. F. Figuei-

r4;n- firra: pior.-

- Vri.iconrc!los -Andrude

Ju-

Está co,:F~rint:- d~tí0?2i0 Pio Fer-

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4.' Repartiçao N." 1390 -L.' 3 ' 111m.' Snr. -Cabe-me a sotisfaqao de en-

oamiithar bs maos de V. S. a iiiclusa relaçb, na qual r á o mencioliadas as quaritius com que os Eingregudos deste Governo Civil snbscrevem ineiisíil mente pnru os pastos da construcçiio da ponte do Ribeiro S&cco, de cujos furidos lic V. S. o TbescureiTO.

Paro maior clareza deste negocio devo dizer a V. S. o srguiiiie : Cada um de r!6s siibscre~c pelo espnco de oito mezes, cm que a obra deve ser conclui(fa, com uma qiiantio mensal, na razúo de tantos ror ceiito sobre os nossos ordenadus, contribuirido cu tia rní.50 de cinco por ceiito, e os dcniais einpregodos na de tres por cenlo. Por este modo 3 I:OSS~ contribuiq"i10 mel?sei importa em ll,&T'10 rs. c o total de oito rnezes em 173$'320 reis. Devo acrcsspntiir que o Siir. Thesoui-eiro 1'agdd0r7 como i:áo tem ordenado filo,

contribue com a quantia de 1&600 rei$ mensaes. N o vae mencionado ainda na Relaçfio inclusa o nome do Snr. Delegado do Thenouro por não estar actualrnentc nesta Cidade, Com este offirio ser6 entrepie a V. S.. pelo Snr. Luiz Viailiia a primeira mensaliOiide, relritiva ao mez de Marco corrente, na impurtuncin de reis .21&'740.- Deus Guarde a V. S."- Palacio do Governo Ci.til no Fuuclial, ao 1.O de Março de 1848. lllm." Snr. Nuno Alexandre de CrirvnlhoO Go~ertiador Ciiil, Josc' Silvesire Ribeiro.

Ao Adrniízislrador do Concelho do Funchd.

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4.' Reparíiçào -N 11 83 -L." 3.' Illm." Siir. Estarido arrematada a coristriicç2u d r porils do Kibeiro ÇOcro pelo Ales-

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.O

c Percir;i ~ , ao qual se assoclhriim Ar~toriio.locqurrn Alnrqucs lhçto, Frnnclsco Luiz 13ercira, e João Anloriio Biarichi,e sendo de gratidc iiitcrcssc para csíri Ili~an erecuçào de tal obra como a parte mais dibcil da estruda que tcm de ser aberta, B beira-mar, iiti. Ciiiriara dc 1-obo~,ciijns vant~igerut&o de todos coiitiecidas ; S. Er.' t1.c d'O1)r;ls J

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o Snr. Conselheiro Gcvern:idor Cif i!, q ! i ~trnr tn e ~ t onrgociu. c m o ti>í:(i~ os d~ ritilidnde publica, com a mais cordr;tl drdienyùo,- r e i commci:da muito ti V. S.. qiip se ~ i r s prcs~ i ~ tiir e liieer prestar cus rnrr~oioiií~dos contrnrk tad0rc.s toda n ~ ~ r o t ~ c q qiie P n drl:cndrr da sua iltithoridade, cm orc'riz ii facilitilr-lilcs o cumprimento dos dereves quc contt ciliiram

pelii srrerristncGo. Dcris Guurdc o \'. S " I'alncio do Govcrno C i ~ i l n o Fti~i:I;;ii ccs S de Irlnrqo de 18 '18. Illrn." Svr. Administrac!or do Cuwcetho do Funclliil. -O Secretario Geral Scruulo Eiztmmoizcl de ,!Jct~c;câ.

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4.' Rcparticùo -N." 1392 -L." 3." Illrn.' Snr. - Citbe-iílí. a l:o!:rn de crcaminliar 8s niàos de V. S. n i l ~ r l u z ac6i:ia au-

theiltirn, i.ssi;n~113 1:~!13 St~crct.lrioC;(*rxldcsd t e Covc.r!lo Ci:;!,da clolii)ci.aq~otl:i Canlnrrt B!uiiicipnl d e i t e Cor,c,.llio dc 25 Fchved r~il.0 1 i i : : r CIO Cor!sr lho de Districlo. ~>cxln q i i u l o m r i m n C;;ninrii, c.o:isiderando q i i i 8 ( ! : i somini) com c;u:. nilcoa c ; . ~a Comniiss30 60 ab;stcc.i:nq~ito dc c e (?(a

prata, no nnno p~oximnpa$b sado, houve lucros que podem mui proveito; zarnente ser empregados nos pastos da cdns-

i&es para eda

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truiçao da ponte do Ribeiro S&cco, actor+ dou em que fosse p t a d minha disposiç~d para aquelle deterniiiindo fim, a soinmd a que chegassm ns reivridos lucros. Inteiisando-se V. S. do cbtlthoiirlo daguclIe docuiii~e~fio,servir-se-lia de pòr h dispo@iraodo Thestwreiro dos f~iidospara u referida ponte, Nuiio Alexandre de Carvaliio. todo o dinheiro, ou papeis que repicscrtt3reni dinheiro, dos lucros que clfcct i vo isente houver produzido a indicada transacçfio, S C ~ I ~ I 7, os assentos que V. S. drve tcr ca:iao 1hesoùreiro da Commisa~o de ai~az;tcci!ncntode cereaes. DO dinlieiro e popeis quc por este motivo V. S. entregar cobrará recibo. para 'o fim de legalirar GS suas corttas qqii2 devem ser orgiiiiisadas qiirnto antes como jh pw duas ve-zer .tive a honra de lembrar a V* S. Deus Guzrcie a V. S. Palacio do (loverno Civil no Funchal, rios 3 de Março de 1848. Illm." Çnr. Csrhs lilaiidg ,,TLiesíjureiro da Cornmissão de abastecimciiiio de cereacs 0 Governador Civil, José Silves-. &v Ribeiro.

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~ ~

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4.' Repartirao L? 2."-N." 60 Illm." Çm. --- Kcecnitieeendo o quanto a. Ga* mara Wunicipsl se presta de bum grado $a eoadjuvar-me IIG empresa da eonstrucqao tdn ponte do Hibeiro Sbccu, e abertura da cs* k a d a para Cawarn de Lobos h beira-mar;

animo-me a rogar-lhe a r n ~ r e hde einpres4 lar 60s orremntuntes da puotc, constantes do incluso impresso, todas 8s ferraméntas de que 'a Camaia poder dispor, ernpregrnh nesta eoncessao as cuut6las e segurançasqw tiver por convenientes. Outro sim rogo a V. 8.". n more6 de mandavem ovoliar toda a .pedra !a olvarib ttfi o cantaria, qtie a Carnarn tiver, pam que. precedetnlo auctorisaflo do Conselho dR tlistrieto, os -arremiitmtes d;r o!ira a psm receber c piigtir, scgrndo 6 ) r i ? m tendo 'pmcisão desses mítteriaos. -*Seri;i haa qcie ri este respeito *se digtnsse a Garnurn d o xbnt e n d e ~ ~ scom c os ditos .arrema t antes. E firiulrnenle receberia eu griindc mor&, w a Çamara se dignasse de emprestar nm mesmos arrematantes 10110s OS cabos de p poder d i s ~ d r ,beni como as inatleiras de til, que conserva na .pr&nado cgrejs do e~tiucte

Canventu de S. Francisco. tbeua Guoluta a V. S. Palacio do GIwrno Civil no Funchal, aos 3 de Aiorço de 4848, 1llin.O Snr. Presidente da Cain:rra Municipal do Fiinclinl -O Governador Civil, José Silvestre ltibeiro.

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Ao Sr. Antonio 3. M. Busto.

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N." 139 1 L." 3." Siir.-Çcrido itidispeiisavel que os sociou ria arremutaqijo da obra da poiite do I(ikcire St!cco escolhnm entro si um que represente pleriatneiite a aociedi:dc, corii tiniplos poderes Icgnlmente provados, para toilos .os ach)uç cmcrgenles du nclukllc coritiacto em sdaçbo coili. este Governo Civil, e con) M obrigagiks conti-;ibiidas pelos mesmos socios, terilio a 1ioiii.n de dirigir--ine a V. S." em nome clc S. Es."u Sirr. Coiisellieiro Gorcrnndor Cii il, para q:ie sc sirva reui~ir os 4.' Reparliq30

Hlta."

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scits col!ci:as, o com rn~~jiciir-liicsu csj,i.csssdn necc.sçidi~il~. u$in de 1t.r 1 q n r a no;npa@o i10 relJi0esciilíi!it~ d:i socicd.:dc, c n proi 1 i '"I" ihc dovc (!!r. e de 1

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Dr:is Gnnrde a V. S.' Secretaria do Fiovernq Civil rto Fiinctlal, aos 3 de B.f~rçode 1848. Illm." Snr. Antonio Joaquim Marques Basto. O Secretario Geral, Sermrlo arum?

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mond de Mmezes.

Ao Direclor do Trcm da 9." Divisão Milifar. 4,' Reparticiio -h'." 1333 -L." 3.' lilm." Snr. -S. Ex.' o Snr. Conselheiro Co~ernndorCivil, reirhei~doa rela~ão, qrie VI S.' Ilie en\ iou, de differentes artigos pertens pentes h ponte n~onumerttaldo tiibciro Secco, projectada em 1833, e existentes nos depoi Litos do Trem, o cargo de V. S.', encarrega-me de participar a V. S. ,que os manr da avaliar para serem arrematados perante o Snr. Administrador do Concelho do Funchal no dia Li do corrente, pelas 10 hora$ d a manbà. Deus Guarde a V. S. Secre.; taria (19 Co~ernoCitil no Funchiil, tios 5. (16 Marco de 1 8-$8.- Illrn.' Snr. Filippe Joaquim Accinioly, Dir(+ctor doTrem da 9.'Divisão Militnr -O Secrctario Geral, Serp:uIa @rz~rnmoidde Jp'eitczrs.

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,.&@çüo dos differenics nriigns pcricnw cs>iter 4 ponle mo:i?~mciiluIexisrentes m, I>em da 9.' Diuisào. - -.

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Manilhas de ferro 8 Pbus para m d í ~ m e ~ . 4 Tahoas para ditos 23 Cailhss para corrdurir ogua 2 Regun demadeira 1 Cabos usados 2 arrolas c 2 0 .arroteir Caixão para cotiduzir cal . . . * i Coxos pnradita 2 Cavalo de madeira i hspenç6eg completas 439 Dita~incompletas 328 Cabeças de Suspenç6cs. 948 Bmdns de ferro. 31 Vergalhho pertencente ao Convento de S. Francisco 23 arrobns e 20 errateis Dandcs de ferro dito i7 arrobas Meiasportas dito 4 Correide 1

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Trem da 9." Divisa0 Militar no Funclinl, 3 de Marco de 1858. -Tilippe Jua-

+OS

qyim i c c i a i u l y .

N. B. Alcm

dos artigos acima menci~m*

dos havia mais 53GD pbs de Iaboado de ca5quinha e 57 clinpròcs de pirilio da k i s s i a , que por ordem do Governo Civil dotada de 2 de Junho de 18.55 foram veiididos pela Adrniaistraçao do Corice1i:o no dito mez e aono.-*

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4.Vepartiyao N." 1 185 -L." 3.' 1 m 0r . Por ordc)m de S. Ex." o Snr:

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Cottselhcirú Governador Civil, sina-se V. S.' Inrer avnlior para vender om hasta publica 6J artigos, que coostnm da rel;ir,:m junta por ~ ó p i n ,~~crtrncct~lrs 6 obra da ponte que e d I835 se prptrndcu co~istruirsobre o iiibeire Sereo 60" meio de donutivos, anni~n~ianLwse pela folliti e nos lugurcs publicos do estilio esta veii(lít, que terá lugar peraritc V, 6. 111:s casas do l'rem d i i 9 " DivisGu Mili*

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tnr, oiillc es!2o de;j~~it&d~, como ronrtn rlil rf:Ycrii!n e [ d í ~ ~ : ~ envia!~, da pc!o Snr. Tenc~ite Coronel Director de rnesrmlo Trcrn. f?,::ls Gu:rdc a V. S. Secret~ria(!o GoVBP'~;CS Civil na Foncbiil, aos 4 de Bii'trço lia

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Adin i i i i s t ~ ~ do ~ i ~Coo i ~ 1110 c c10 r u t i c l ~ l i1.' I:epa li@» -L." 2." -N 26 t. Illni." e Esrn." Snr. l'cr~ha o honra de ~ n v i a ra kr. .Es.'o I'r~orc\ssc, da arremota@o dos nr iigos qiic [ i e ~ ~ t c : ~ ctne ~6. a poiita moniirnerit;il, iurldidos eni Iiíisto pul~licn.peran.te mim, cni ujrtuile do oficio expedido pela 5.' I!clrar.iiyi~osol) 11.' 1185, ao ilegociante Aittorrio Ji3:itjuin) Rlarqucs IJusto. que satisfez ~jastiiAdiu ii~istra~ão, 1:s. 22$,$92 I, importancia .totitl da arrernatcf8o diqi~elies objecbs,a , quh1 crliio o 1. 1:s." ( * ) Deus ( ; ~ i ~ ; r . c l o n Y. ]E\ ' 1:itiic'liaI aos 10 de fi!í;i.ro d c 188-8- ll!m." e Esrn." Snr. Go\errií:dor C i v i l desltt 1~i~;i~iclo.Iítlentim jf.feiulo>:~.a Diucilni~iid,Adiii irlistrador do Corwllio.

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."

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k.' Repartirão - X.' f 396 L . O 3."-p fllm.o %r. l<xistiriGo em deposito nos arrnuzcns do Trem da 9.' ljivis?io Nilitnr, des..

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de 4835, diversos artigos distinndos h obra

da ponte nlonurnenioi, qiie cnlão se preteiideo construir sobre o Ri beiro Sêcco, e nao servinda elles para serem empregodos na ponte que m mesmo sitio j6 fiz começar por novo plano, mois simples do que o primeiro, r* solvi tirar delles n uiilidsde possivel a beneficio desta abra , e em corisequencia de terminei qiie fossem vendidos em liasta publica. perante o Sor. AdmiGstrador dcste Concellio, precedendo avnliaçùo, c os arinuncios competentes. e que o seu prod~etofosse applicadn 30 pagamento do preço por que a mesma obra foi arremetada. R o dia annuna riado concorreram diiersog licitantes, o pelo maior lanço prodiisii-uni aquellcs srtigoc 524&'9tS r&, qite rcmetto a V. S. , para que por esta qurririn sc debite como Thesoureiro doa donatiros para u obra rncncionada. servindo-se dc accusor a recep~zodeste oEcio e da dita quantia. -Dciis Giiiirde a V. S. Pa%cio do Govcrno Civil [:o Furi(Eal, aos 10 Marco de 1848. 1lIn1.' Srir. Nuno Ale

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4.. Repartiyiio -N.' 1187 L:' 3." --~Ilrn.' Çrir. Foram receliidos, r logo rr'Iieltidfis ao Tliesoureiro dos d ~ n iicos ~ t ji8r;i !i poi;lc ' so!)yg u Itibeiro Serco, os 22i$'3?.'t );i$. produeto da arrernatnygo de ditei.s
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airiusiia; Deus Guarde a V. S.. secreta ri:^ &%ovetna C i ~ i lno Funchal aos 4 9 de Mnrde 1848. lllrn." Siir. Admiriistrador do 'Cbhelho do Furichal. -O Secretario Gc-

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raf, Seruulo Drummond de Mettezes.

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e Exrn." Snr. Acabo de receber *Ii&92 E reis, que V. Ex me remeti<& tom o- seu osicio' de hoje expedido pela 4.1' It1rn.O

Reporiiflio sob N." 1399 do L.' 3." producio de diversos artigos pertencentes ii ponte do Ribeiro S b c c o , que existiam em d e

pnsito dedc 1838 no Trem desta IJi~isao Militar, e ultimamente cirremntados perante o Srir. Administrador deste Concelho, ficando por esta quantia debitada a caixa do thesournria de fundos pura a ol~rn da ponte iio mesmo sitio por nouo plarlo. -Deus Guarde a V. Ex.' Fiinçlial rios 10 de Marqo de 1848. -Illm." e Exm." Srir. Consrlhciro $os& Silvesire Ribeiro. -h'ioio Alexandre de Carvalilo, Thcsoureii.~.

Illm." e Exni*' Snr.-Tcnllo a honra de pasmr 8s muos de V. . por publica fórma, e em (!iiylir~du. n Procuraçào que me ronstiliie 1lel)rcsentniilc da Sociedade responsmei p i l o arrrmatnq2o da 1 onle a fazer-se r<;breo Hibriro S&t:co, i o ~ ~ t r tiida n c perante Y. 31x." no dia E7 dc Fevereiro uli imo,-mostrando ~ o rtal documento qtie csioti ~)!ennmente nu(1iorisüdo 1130 s(> para r ~ c c h ~Or preto da arrrmala~80pelos prcsta(6cs que fcreni srnde dadas for torita della, nws em gerijl, c

seni exrcpçfío. para tlido

qiiitrito OJ socioy

p i i n m collectivomcnte troctur e obrar ein consequeneiu do dito contrncto. - -- Oei~sGuarA V. Ex.' Punclial nos 10 tlc Marqo de 18-28. Illni." C rt]-tni." Srr i * . (:or~selheiro Govcrrindor Civil (10 1)islriclo do FuiicIictl. .Aníoriio Joaqttii~ci f l u ~ * q ~U~I~~.Si ~ O .

de

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S,iibunr quniltos este Iii~truiiietitodc ProciJra@o virem , que rio aimo do Nuscirnento de Sosw ScnEior Jesus Cliristo de 1858, em os 8 dins do inez dc Miirqo, ncstii Cidade do Iiuriclinl , l'rovincia da I).Iiidrirn, n o meu Escriiitorio viernnl prcsentcs como oiitorgontrs JOsB Pcrcira, cosado. hfestre d'0briis e L'roprietai,io, iiiorador rio ~ i t i oda Quinta do Descaiiyo, ircgrie~ia de Saritu J.,uria ; Antonio Juuqiiiiii Xl~iriliiesBasto, JoSo Aritonio E i ~ i i c l i i , 1: I:l*a~icisco Luiz Pereira, tarnbeni easiidos, IJi*ol)~.i(?tiirius e Negoçiantcs. rnoiad~i*t.a i :iJnde : pessoas ( ~ U C rmon"bce o; c por clles iOi diio, que Ics$0 O ~irirsieiroiirrcitialiido ~ > i : i ' i l i i to~ (iovertto ( z i \ i l clt?,dc: I)isliai;:torio (li,) 2 7 dc! Fcvo-

novo pl~ltosobre O Ribeiro S,2cco, freguezia de S. Pedro, sc Ihe ossocihrarn logo os oiitros tres oiitorgiirites, com responanhili:lirde pdidarin para cada um dos quatro soiios. e qut. sciido neressario designar um delles piira rcpreser~tantr da Sociedade, escolhera ni o sorio Ariionio Jo:.qiiirn nlnrques Basto, no quil roiiccdctn ninl)los e illirnitador podpres pnra todos os ncgot.ios emergentes da dita m-rt" mntii
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~ i . t * \ t ~SiI .I J ' S ~ ~ P I V e ;:sai-tio t l r n pultl!ro e mro. J Q SI~) C ~ P I T C gigri;il (, ilt! crfll: -- ,f tituliir) Jaaqttillz 1lar.tlur.s lladtr - f i - i i ~ i c ~ l s c1.rtir u IJcm reiru -- Jo io lrtotrit) 1l;lrncfri -J4tsí quiui dr L\iib>olo 211uccor- Jo
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4.' It clinrtiqfio - S.' 1397 - I..' 3.' IW i i ~ Sur. -Seiido eoiivei:iciitc siiniilit~nr o n ~ o i l i rde ~in;:~riiclito (["C deve scr ft*ito c<)$ a r r c m r i ~ n r t t ~ s I H ) I I ~ C do I i o , e tibiido ~iitrvcido niellior qitc i d o s rlles fossem re;ii.t~zer~t.i~li,s por utn "'i o qual JC entendessc com cstc Govtrtio Citil, t! com V. $.&, em quittitu o rcc~bcrcm~iiirc.ialriietiteo prey~ do sril roritrnclo : Jul;o i:;.lcs~~i:s:irclfawr d e r a V. S.' e o i -t i i I sru rcprc-

."

SCI~~IIII!~' i1 A i l l ~ : i i o '0i\tj1iim hlarqi!cs Rasto,

z ~ o swio r dc ü:iiii ~>i.uc!ii ,if;io em hrrns, tio qual n si,cii~
9elli1.

Nestes termos, ficorú V. S.. sabc~illo qrie #hoje em diante tem que satisfazer ao dito -%;istotodas ns prrsiaiòcs, que eu fòr o r d e nado; prevenirido-o desde j6 que 6manliù , expedirei urdem pura V. S." Jlie pognr uma prestaçau, e t i e m uecasião lhe remetterei uma Publica forma tla dita Procur~qào. Deus Guarde a \'. U.V"clacio do Governo Civil no Fiincfiat, aos 10 de Marco dc 18 i8. -Illm." Snr. Kurio Alexandre de Carvalho. -O Co\-ernador Cibil , Josi Silcesire Rip

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hir~. Ao T!icsoureWo N. A. de Carvalho.

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4.' Rep~rtiqfiu.-- N.' 1398 -L.' 3.' 1 l l r n . O Snr. - lricluso e:rcor~traróV. S.a um. altar^ da data de 9 do corrente, ~irloqual ordeno ao Thesorireiro di? J!inta Gcral doDistrirto que ponliu ií disposiqão do V. s.., o quantia de & I (iJ632 rcis, pelo imodo, e pelos fundi~meiitosque alli se declaram, parti ser appliciida á cr;nrtrurc3o da porrte do Itibeiro S6cc.o; dcvendo V. S. ciiterriler-se cnCi o dito Thesotirriro sobre o reciijiniento dosditaquantia. - I)eus Gtiardt. a V. S.' Palacio do Govcrnrr C i ~ i r,o l FuiicAnl aos 1 i de %lar~o de iSli.8. - 111.17." Srli.. Nuno llrsni?tire

Tendo um dos rnciis Antci.c.cssorcs projectndn a obra (!c t i n i 2 roi~tcmoiiiimen!al sobre O Iti1:eiro Silrca, i!:] tl\lr.tnir:íiOslc desta Cid t ~ ,d'orttle i p \ iâ continunr a !)eira-mar, uma estriida c i t ~6:axarn dc Lolios, c tciido sido eml>rrhc:i{lido esta iiiirressaiite olwa oii(!o c~scliiiiilin,c 3g 02 pbs ílt. c l i ; ~ p r ~ [li: i i 11i;!i(> ila I(tissio, aquclle a 62 reis. si(! n 27 iric. p:ir, p B , iitiportando esta «rrr?iiilnç;i:) rin .il6,$6.?2 reis, qiic entraram riaTfirtso~!rzria tln Jtnta Cera! deutp Uist ric:t,o c;n I!c; t ~.!iiii!!~ de 18 25. 1 '1t atteiidcndo qutl r s f n rj\iai~:in sc d<:vc comid w r r ct>mo r m
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mente dert;,jzd;l, :;uc jii coy2etou por nove plano, oiepou - tles;endio.;rr, pc.r C : ~ W Oc! oL i!i:lÍvos, e com hcm fui:tiiitlu eri,e. airqij dc rer ~oncliiida; tenilo ror m ~ i c>r i ci~li~~ tai ~ :tisc to dár a rnencioimils q i ~ n i l ~$.e i , ~$1G$C,:'i! rs..

t1aplicoçí3o qcte lhe derniri os sub~cr.c;itorcs fazedo-a parwor Ii o i do3 doriati409 para aqitc~lla o!irn ; z ! I P ~ttii;to delerninngiii?6 Sr. T ! ~ P Ç o I :da ~ cJulda ~ ~ o (kriiJ do D:sE~ietucntregiie ao Yr. Kii:io hlcy-nndrede Carralho. l'li(~~(~iir-ei;.o dos d o ~ tivus : ~ . pura a poi~te sobre o tii btsiro S&i:eo, c comrfo da eztrndn que dbbi tem de seguir otb C i i i ~ i a r a de I,oLos. r-tletlsruila quantia de 41 6$F,32 reis, re;lliziltitb a l e pngsmeiito por preata~òesse#urdo o estddo da Caixa, e cobrando rccib de cndu urna dctlas. -Dado do Palacio do tioverno Civil no Funclial aos 9 de hhbrt e de 1858. 0 ~ot'ernadw Civil, José

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aheslre Ribeiro.

4.. Reparticùo - Y.' 1399 - I.." 3."-

Jhn,"f9tir. -

Ex.' o $:,r. (:o;*sll!i Iro .. .fhvernador Ci! i\ c ~ i c z r r ~ g a - t ~ ~ ~ !{i.:passado ii 9 (ib a V. S. que 1:01, \ r

cdrPcnte; c 'remèttido hoje ao Snt. N i l n ~Alexin,drb 'de 'Carvalli6, Tbèt oiirrit-O dhs 'fuÍii dúi des{iiaEbs 6 tonstrir(-qYoda ]iiii:tc db Hi" b ~ i i oSEcco. pdz á disiiosiyao do rnrsm6 Thez s(?urSiro 4.1 6&632 reis, q r c e~;!r:iram''nii l'!iesour;irin' da Junto Geri.1 (lu Ijis&lir!o ~6 25 *dc Juriho 'de 1SK5, -c que, scrii!~pi.02 d i ~ c t odu 'vciida 'de t i i b o ~ i ! ~e cldprgo pt;rtthcent~ii á .ponte que cm 1938 $c*pertenr dera f a z ~ rpor r;l;~no dinerecte do da p0r.t~ adora roinecada no mesnio sitio daqiiella. he justnineiitc npplicadoa.a esta, e ser8 pago segundo o estado da'crii~a'a cargo de V. S.' O fdr peruiittini!~. Dri~sGuerdc a V. S.' Eekctoria do Gover~oCiril no 'Filnchor, 'aos f l dê Ilaryo dc 11348. Illm." Siir. Por-. tuhiit-i) Leandro Larica, Tliesoureiro da Juhr ta' Gcriil do Districjto. O Secretario' Ge5 tal, Servulo Drurnmond de ,Tfctíezes;'

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'Illrn.' e 1Txrn.O Sqr. -Com o oEcio de d;;t3 ( .kal!epai ti@o I\'." l i 98 I..' 3."j recebi uni i:l\nrh Uc \'. lix.' datado dr 9 do corr~ntepl.I.i r:pinI SOU nutlior i i d o pura reccler do Srii*.1l:c:~areiro da'

V. li\ ." iichsta

Junta Geral do Districto Rs. 4L 6'638. i m por-' tancia da arremata40 de taboado e chnyiÁo que pertenceram B ponte do Ribeiro Secco, quando projectada em 1836 agora applicada para eonstrucçio de outra pniiti? iio mesirio sitio por novo plano. - Deus Giinrde a V. Ex." Furichal 1 1 de Rlnrqo de 28 $8. 'filrn." e Exm." Snr. Coriselfieiro Jos6 Silvestre Ribeiro. -Nuno Alexandre de Car~aitto,Tliesoureiro.

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Ordem de payarnento. Ao Snr. Aritoniu Joaquim Illsrques Basto, socio e representarite da Sociedade rcsponsavcl pela arrematarão da obra da ponte $ 0 bre o Ribeiro SPcco, outhorisado pela I'roctirnçjo que com esta ordem se rernettr, cin 1 ublicn fórma, cntrtyir-A o Sqr. Luiio , ' i l i $ x i i ~ i dre de Ciirv~fi-io,'P'hesotrrc*iro ctcs doiiatil os para aquella oi>:.3, .; .:r ~ < i i i i i i do i3rihyo d i t dita urrcinaLaySo, n iii;i?i?rt:~riti:: de 600;40f)Q) reis, compicliendirlns 2GG4330(! reis, viilor da r n n d ~ i r ù oRt?rccitln pt:la Ciimnra Municipal desta Cirl~dr. tri~do r I d c dar eni dinliciro, 333/i500 reis ; e corl-i r a c i h ao i)(: desta lho será acrcc!i~dato1 dcçl;can.

Palacio da Governo Civil na FuehI, ms 4 i de Março de 1848. 0 Govetnador Civil, José Si/vi%lre Ribeiro.

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Oficio do T/!esoureiro

N. A. de

Carvalho.

lllm.' e ExmP Snr. -- Participo a V. Eu.' que neste momento acabam de comparecer perante mim os Snrs. Carlos R. Blondy e Antonio Joaquim Rl;irques Basto, o primeiro como Thcsourciro da Commissão dc abastecimento de cercaer, e o segundo conio Representante da Socieclade dos nrrematantes da ponte do Hibeiro Stzcco. Declarou o primeiro que elle vinha entregar-nie a quantia de um conto sctte centos cincoenttl e tres mil cineoenta e cinco rs. (Rs. 1:754&055) irnportmcia dos lucros da gcrencio da referida Comrnis- . siio que a Csmara lV3unicipal do Fur!clial applicou para os gastos da ponte do K ibeiro SBcco. Logo disse o Snr. Basto, qiie estando em relayões commerciues corn o Snr. Dln~idy, seguiido a coiivcncáo que ambos nral~urn de fazer, sc dava desde já por entregue duqiiellu quarfliín, para ser descontada rio p ~ - c ~cllao arrcrnii(':io que ello e seus socios liavinni 1Cit? dii curs~Ii.i:cçGoda dita ~ ! ~ ~ i t ~ ~

N e a l ~ ~ $ ç ~ lQl i&eod,+w ~s, o dite Ser.- Bãa* tono qs.!i$ndade Heprescnta~iteda Socieclpde dos arrernatantes da polite 40 Ribeiro SEcqn, p::ssudo urn rcribo no q1i.11declara ter reçrl)ido de rujm a dita quwtiu dc Its. 1:653&051!5, qteiidi dever. pilss~r,iqino e ~ c t i v ú r r ~ pn~~~te sei, no Snr, blii3(!~U:Q recibo de igual imprtancin para pua d{.scnrga. USstc motlo fica lançnda na p i n h a coata de ~ei:citau qiiar~tiarnais.de :1:?53@53 .reis, au mesmo tempo que n Governo , ~ i v j l fica desenibnri!cndn do pug~mentpde igual som? m3 aos qrramataiitrs da pontc, ,par isso qpr> qlles, por meio do sçu.l igit imo ~ e ~ r c s c ~ t o i te, se &o por entregii.2~de tal quantia. Folgarei de que esta ~percçèo mereça epprovuçào de \'. Ex.' Deue Gunr6c a V . Ex." Fufi~ha1'$1 df! Marco do 1848. Illm.' e E5rn.O Srir, Con? sellieiro Josk Silvestre Qibeiro , Govcrnirdqr Civil da Pistricto Administrativo do Furiclial: Nuno dlexa~adrede Caruallto, Thcsoureuo,

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5,' Rcp!lrtic$o ?i." I$02 -L." 3." Ilim.' Snr. Apprmo completamenls n \rnit,

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wc@o 4 6 que Y.3.' ,med4 o no rm4t ~Gciud e hontein,. por isso; p3wqe~b gpmo resullado a entrega de I:7,iiva%f~& pelo :Thesoureiro da. Cummi~o;:de:,n&astecb rnento de ccreues, e o reoabimwlo .da mesma qiiantia por parte dos arrematnntes da ponte do Ribeiro Scc,o,.-.Deus (Liarde a V. S." Palacio $0 Çoverr,o Civil no í?uiic:li:il aos 22 dc RIarqo 'de 1 . - m . Snr. Kuno Alexandre de Carvalho. O Govorpgdor Çivil, Jose' Siioeslt-c .Ribeiro. -T

.;llirn." e Exm " Snr. -Terilio a bnra & k a r ao coiihccimeiito .de V. .Ex.', q!te em ~umformidadecom o offieio que V. ,&;' foi seivido dirigir-me em data de 3 do corrente, 4."RepítrtlqBo -N." 1 192 ; e em comLQrmidntle con: a íicta do encesramsnto das contos que ayresc~itei6 CommissZo de.cereaes ein sessuo de 18 deste mcz, entreguei n> Snr. Kiino Alcxaiidre de Carvalho, a importaociu dc 1:7534055 reis, como consta & recibo i~icluso. u qutil espero que V. EKP se djgn irá á .Cnm~ra M~inicipd p;lm seu co~iliecirneiilo; re~ornmendando~lhe,qw

depois d'avcrbcdo,

se s i i v a dc volvel-o n meu poder. Detis Guarde o V. E\.' Funchnl 23 de Março de 1858. - 1 I I r r i . O e Exm." Snr. Conselheiro Jose Silvestre llibeiro. C o r h R. Blandy.

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4.' Repartiiiio -L." 2."---N.' 64

Illmr;. Srirs. - Já V V. SS. esta0 informudos de os fundos entregues Comqiic

a

missiio cncitrreguda de nl~astceereste mercado, na ultima epoca de curerieiu geral de marilim~riros, pt.oduzirarn o Iiicro de reis 1:733;$05 5 , sc;iiriilo a cor.:;i prestoda pelo respectivo Tliesoui-ciro, o Slir. Carlos Blandy, gerente dos negotios a cdr~i)Ua Çommiç~30; e agora pela iiiclusn copia cío o.Erio do mesmo Tliesoui eiro, c ~lelo recibo original que elle mcncioiia -t;inibc.rri iricluso - veião qw esse lucro, perlriicentc ao Municipio , er~trn~ido iiu l'licsoiiioria dos fuiidos applicados para n obra da ponte do Itibeiro Seeco, teve o destino que YY. §S., com authorisucúo do Coriselho de Districto, tùo piorideníc e acert~dnmentelhe Jeriim, coiitribuirido po-

darosamente com tal quantia, r! com a impodancia de 266#500 reis em madcira, para se I<:vur a enéito esta obra de geral e reconhecido interesse, pela estrada que deve seguir :e-llie at6 Camnra de Lobos, e qiie pda czrtz:! de ficar em poucos mezm concluída a ~ o n t e ,jh se estó abrindo com grnnde satisfay&o publica. -Sirvam-se VV. SS. Ti14 zrr registíir, ' t t com a costumada verliir de registo, ao Snr. Carlos Blandy o referido recibo que para esse fim elle eiivia ; e ncceitar o merecido loiivor, e cordeal agradecimento q~ic n u i gostosamente reliovo, pelo acerto e iitiiidnde com que desperideram as mericioi~adasverbas do receita cotifiada h sua adniinistri~~ao. - Dcus Cuardc ri V V. SS. Pala<-iodo Goierno Ci\ i1 iio Funcbiil aos 28 de .hj~rçode 18.58. - Illins, Snrs. Presidente e 3Jcn;bros da Camnra dlunicip;il do Funcliiil- O Govcriindur Ci\ il, José Silvesire Ribeiro.

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4.' Repaitiçùo -N." 14.03 - L.' 3.' -Foi prcseste a Sue Ex .' o Sr.

~~(rn.'Snr.

C~nselheiro Governador Citil o omcio de

Vb S.>cm data d e ~ 2 3d o .corrC.tiFc, e coirr eUe o , reejlio, qiie V S. pede seja rc~fiettiilo Camara Municil?al 4n Fur!eltiil paro 1110 dcvolver de$nis de rcgis!a!o, e I~(.!O qu"1 mo$dm haver entrcgiic ao S:tr. Xurto i~!~xan(lre de Carvalho, Tht*solirri;o d!!s Iiinilttiro SCcro. Rs: 1:?63,$95S. lucro ~dcn~onstr;ii~o ia I: ~ o r . +a C~ineriina roiito yrrstijilu por 'r. S. J Coixrr;issGo de nbdstí.cSiixentb tln v i ~ ~ !iii r ~scssi~o s de 18 do corrcnto. - O rvciba foi iernettido ú Caiv~nraroin aqjiii do otiicio de V. S. parw siiiisfarer h rrfvridu e ~ i g c n c i a , e Sua Pk nssim o manda participar a V. S. Diatis Gaaríte e V . S. Sêeretaria do Goverm Chil tlo Fiir!c.hlil tios 28 de Rlargo de 1848; Illir:." Siir. Ciirlos R . Blilndy. -O Secretario k r u l , Scrv~ilo Drummond de Jlltt.

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nezes.

O Snr.

IYiiro Alcx~ridrtde Carv;.llio, c+

mo Thrsor~r~iro dos f~iitlo
o43eio de 22 do corrente pnra pagamciito de Jobo Atrtonio, e de Antonio Alberto d e Jrsiis, por trabalho lia avalia~ão de diier$os materines que pertenceram á ponte mo* rmmental, e que existiam na Repnrti~iiodo Trem B1ilit;ir.-Palacio do Governo Cirif fio Ftinv1iaI aos 28 cle Marqo de 18 $8. O Coverr~dorCivil, José Silvestre Ribeiro.

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Oficio do Snr. A. J. df. Basto.

fllm." e k m . " §rir.-Quando a Sociedade arremiltnnie da obra da ponte do Ribeih, LjOcçn C O ~ P C O UOS scus trabalhos, foi con-. tiidada pelo Snr. Cc pitáo d' engenheiros, TCn hrrin At~qiistu Blanc para examinar, nAo 86 o es!;iiio d'iiin dos pés direitos de ponto telhii , 6 ? ? i . : ! n ulliiviiiu de 1842 tinha destruido, -- c i ~ i oa ~~rofuodidadedo uIvc.0, e em rei!:t Cn dcsta vc'storia, com encertinl-se M mpnrli: ou tiír mesma Sociedade da conyehiearia de sc proceder á reparacko do p6 dir~ito,e k construcqào d'urn ufude que deminuiiido ;i proriiiididade do vallr, dksse a este maior Inrgirra para que as agoas das encherites percam mais a sua forço destrui-

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dora.

' Param estas as obras apontridse pelo mesmo - S n . CnpitUn d'Eiigcrheirnr. ns qiiacs arcou .c:-, 1E;0$000 rs, s ~ i t d o aiisiliadas com a l ~ g.i : s l ~ r a ç o sdos ~rilrri:iiiin~. . %AO sendo os Iticros ori intercsae, o Tlie morpo n Sociedade a tornor a emprezi: da c~,riatrucç~o da o l ~ rd~a ~:onie, mas siin ffic a , conscios de siin griiiidt! t~tiliilidc ~ : ~ l ; l i c;a e vci:do por oiifro l,iflo, que a peçueila [lespeza d e i JO$'000 rs. p d i u segurar para O f ~ t u r o a estiibi!id:!ctc da obra, e q o r u facilita n cor~strucqGodo sinip1i.s do ~ Y C Ugrnnde, s yrovclitaiido n peqiieno pníite v ~ l h a , pir todos estes motivos a Sociedade toniou sohrc s i n rcsy.ni!sabilidodc de ninrflíir Lzer ~ ( i i ~ e l l nchros, s certa dc qiie V. Jh.' qiie ti,o. Consrllici: o (;cr\ci-nador C i k i I (2cstc i i ~ ~i! i ;i;i - d ! ~ : ! o j ;Ji ~c I ~ ~ ~ ~ ~ .;%(crrqilcsRasfi. C

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R~apxtiçào

-L.'

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3."

qiilrn." Ear; -.Tenha visto com *a-~ B A - C L pleto salisfaç80 que os Arrematantes da pe ~e &J Ribein, §&cio \ao desempeahànlq fiel e zelosamente as obriga~õesa que- se .dfiiprinram , havendo i130 s6 ei~cetadocom scti~idadce boa deligencia os trehalhos, .&e não tombem dando mostras de quererem imprimir ii obre esse coracter de solidez c perÉeiçùo,?que se, toriinm indespensoreis em tal ~ 9 0 .

Nem-por isso, porem, p6dc dispenser-sp que do porte de V. S. haja a mais rigorw so fiscalisaç8o sobro o modo prqtie os. Arrenratarrtos-executam as condicçõcu a que se ~bbrighram, vigiando V. S. assiduo todRI os trubnlhos, procurando conseguir que rq mtisa alguma oe falte ao bcm a c a M o .i& obra, :Espero pois que V. S. se servir6 de mmgrar-se eoni toda a dedicaçuu ao cuidsdedeuig.ilancis. e de sevéro exame que cste negàcw, e o credito particular de V. S. demeudmwbj Deus Guarde a V. S. Palacio do COVBSW no,Civil Funchol aos de 29 hfnrqo de 4 8'8. lllm." Snr. Tibcrio Augusto Lllanc. €[email protected] do Corpo d' Engenheiros. O Govmmd~r Civik, Jft,sd Silrcs!r*e Ribeiro.

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5.' Repartição L." 3." N." 1406 Foi arremi5toda a etrtr~trarcqtq da ponte do Ribeiro S&ecq pela quantia de 0:790$000 rs. Nu que a mim toccira, consistia e Bifficuh B d e srn reunir perto de seis cwim de reis, por meio de subseripçào, e por outras recursor independentes do Governo, em um& epcha de gero1 pobreza, e de í'atacs $iri&es geliticas. Grapua porem 4 providencia que sempre M j a * propicia os bons intentos, faih-ma as a quantia de Rs. 44.38789, s qual muito em breve espero obter da eantribuiçBo da varias pessons, quo sgofa jh vem a certeza de se concluir uma obra trio util. BatBs *por ceoasequeocia preertcllida i por: ts msie embaraçosa da minha tarefa, e agora 16 resta que os Som. Arrematanta da obre. desetmpnhem com escrtipuba Melidado, e mR exactidáo que n honra lhes prescreve, as. condi@es n que se obrigarurn por sua rialu-

Ilfm." Snr.

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v a - c bem.

Conhecedor da probidade dos Snrs. Ariumntontes, nâo hesito em crer qilc csinprirtv . ~abalmentetuda a quanto si! cornlironii tb

terarn, dt*scclundo-sc em dar

3

maior prprm

íio I d o triili~llios, e pnocitriit~tio, p r tot!os OS rncios I : O S S ~ \ C ~ S ,ddi. i O D ~ Ua ninii~rstlidra e yerl;iyZi», Obra~!doassim, aiiiahzem o scu !rnpor iosu dever, su mesmo teiiiyiu qrce se dc~c.ml;er!híili,~ para roiii a upiuião publica, u qiiül u i u i i ~da 0 6 vi;iil. O ( j ~ d i u i !n~~ ccuinljre p i ~ d e i i rn V.S.' p r a se41 rooiieciinciito e (!o dc seus Coiiaocios..- Duug G142i.de a V. S.' Paldtiio do Covcirin Cii i1 rio Furichal aos 29 dc Iltarço ile 1848. - ll!in." Snr. Aritoiiio ~oniuirn .Dfer(juc~~B.isto. O Coveriiador Ciiil, José Sill;e&c /iibeiro.

perio

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4.' Kqpa.rli~Bo N." i 407 L.' 3.6 Illin.' Snr..-Com ~uc!or-is~:v2o
V. S." rm considcro~aoo que el?es cxpõria Acerca da co~veniciicio de se rcpnrar o pY direito da prritc velha, c de str coiistruir um o ~ u d eque dimiiiiiii o fure8 das cncl~eiite~, se sirva itlhrmar cstu perleriqi5o com todo o descnvoIvitncr;to, li;!I,ilitant!o S. h."a tomar o scmcihantc reipcito iimn rezoluq.lo acertada. Dtlrls (itiurdth a I'. S.a Secretaria dír Governo Civil iio l~ur;c!~ulnos 30 de Rlarço de 1848. - Illni." Si:r. CapiiBo Tiberio Augusto Blunr. Q Seci.ctario Geral, Serculo Drwzrnot~dde ,!futzezes.

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O p i o do Cnpiiüo Tlberio Avgusto Ntanc. Illm e Exm." Snr. ---Trilho presente o oEcio de V. I<\.' de 30 tio rorreritr, rxpc(lido pela 4.' liopnrti~2o :;ob N.' 1407L." 3.", acornl;:ir;linndo por copia un) officio tb Snr. A ntoiiio Ictncjuiin Flínrqucs B:isto, pnra 6 c ~ r c udo s c coiiteiido ~ dar u minha opi.O

nião. Nao posso deixar (Ir: certificar a 1 '. ET.. o ser p~r~ft.it~rn~~rtc e\-,~i.i»tudo qitailfo pon&r;i O Snr. Ri:sio eni nornc da Socicriade,

sen~lo de ury~:.tissi:t~a I I P C P S S ~ ~ D que ~C sc (13 pontr, Itnr q ~ n -

arac~titcj!i o p6-direito

to n eoiltiniia possngcm dar grandes pedrss por cima do arco pode oecnrionw algum d e

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rastre desagradarcl : lie tutlo qiinoto tenho a dizer o V. Ez.. em riirnprin)rnto de stim ordens. Deus (1uardc 3 jT. Es.a Funchal 31 de Marco dc 183.8. 111m." e E m . " Snr. Jostl: Silveotre R ibciro, (:orir;clhciro (;Overnttdor Ci\il d w t e Di~tricto.- iiberio Au-

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guslo

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U:cu~c,Capitiio d'l
Ao Capitio Kberio Arigz!sto Blanc.

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4." Prjrnrtiqzo W.' 1 4.10 L." 3.' -Illn,." Yrbr. - E i ~ iresposta no officio de V. S. diitiiilo do Iiontem, ctinilii.~-medizer-llic que, co~ifoi~rnarido-mocom a siia inforrnaçao, conueriho em que se acautklc clesde jh o pb-direim de 1;ot)te ~cllindo Ribriro S6cc.0, e se constrria o nqiidc Iemhra(10, para se evitar clgum dcsns!re, e dor mais solidez n todo o corpo da obra crn que aciitniniente se lido. E romo ii d e s p e ~ i i qite e'ti:~ obras occasioiia m, orçadas em 150&000 reis, n8o entrassem rko oi.ynmetilo ds ltonlc iiora que voe ser construida, de\ c 1 or ronscqtirricia ser levodn e m co~rta cos nrrcrnntiir:tcs, rima vce que cçsc trulidbo s(8ja fisc~lisedodevidamcnte

per V. S., o depois rpresrstsdo com fo~ltaií tiihricudns por V. 5.-O qiie cot~rii~nieo a V. S. para .si11 intclligencin c effiitos con* vcnientes. t?ci!3 (Irlarde a V. S. Pslario tio

-

Governo Citi! Futicixil íio 1 ~i'~\bi.ilde: 1845. Illic .O Snr. Capit Ao 'f,l!cr,io Au~ructo HIar?c. O Q;overriatior Cii t l , Jose' b'idee:&(íc Rlheiro. .O

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4.. Ilrpariiq5o - S." 1 $03 '.T 3." Hlni." Siir. Em rc:;i*!s:a ?o olficiu dc V. S.' J ~ t i i d ode 29 Jo mez firido, cuinpre-me diper-lbe que ser$ Icvadn rni ronfn nos Snrs. Arrrmatntilcr a d ~ s ~ e zqiie a fizerem, o i é ?I quniitici de 180,$000 reis, com a repara~i'io do ~ ~ b d i r r i da t o ponte vcltia doRibeiro SPcto, e com a con~lrricçàode um alude nos termos em que hc propo'to : rislo como rsta desliet a nùo rntrou 1x1 nr*r~ru:ilzfZo, c Iie npprovada e t i d n ti:, conta tle iiictic?~nsarel, elo Snr. Engrri!leiro Tilierio .l.ilgitsto Bli:ric, gegundo o i)nrcccr qirc ernittio cm oficio de hntem dirigido n rste 4li)ví.riio Civil. 1)cui; Gunrcte n Y. c.' Ptili*cio do Gotcrno Civil M) Fiincliul ao i." d'Abril de 1848,-

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lilm." Sor. Antonio Joaquim Marqiins Dasto O Coverriador Civil, Jose' Silt~eslre i(& Beiro.

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C

O

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A. J.

sr. cm:~.

Jllirn."e iT:i;n ." Sr,jr.-'Fc;i':io n Iionrn tle I<\.' I j i l P i1 04 bra da iiov:i poilic soljri: O i? ihq>iro Si.cco, #e qiic sou rc;ii.~:s~~~~tnriti: dcs ~ ; i t ) dn s nrrcinn: t > C ã ~\'i16 , ~ o - l lO íhc,t!i-Kli:(I ~ : I , , I ~ ~ ~ ~ I P ; I I , ! ~ l ~ v i l i8 0 < : O t i b ~ ~ ~ t : i ~d~ :l~O \Ti

,

JT. Es.' t i ~ i l t ,i i~f t i i l b I ..:cc, 10.1;i\ iil 1130 OC \!OSsivel -untes dc rni~is tl:lgis oia Ii,i~s scsnnUas -que npicsrnte uin ;isp:?;>lo rnnis lisorigeiru pois i::so qiic os grni~desalici:rccs o9i4 tem lf?v~Jor113is te:aiio do q P i ui~x~giindo e iiina despcza ronsidcroiel. Uuia bqn y ; r C ~ odo diirhciro q:ic tenho recebido por cofit;i d;i iirrcrniitiiyfio, tcm sido drsi>endicla crn itiiilt os ~ > r ~ i i i ~ i ' om.1~lt? teriiies e r:o comrco d,i co:iljrin (i:. diversas mniliiirsii da gr~dde somnin qlir o sitnplixs hn-de cokistiiilir, aotiro porqi~: rogo a V . se digne man:l;ir 1,nssiir ulrarci para g ~ i eo Sar. Nuno I\lc\n:idrc dc Carvallio, Tliesoiireiro d:is sci!i:;:r.iiv;.j~$ parn a f1:itura du rnewiii ~toiite, uie eiiiregire 4 ruui:bà, por

~ãntcdo P T ~ C O daerrernatar80,'mais e quantiil de 40b,&fO1)0reis. Deus G u d e a V. 'Eis." Funclial 14 de Abril de 184.8--'tlln ." e Exm." Snr. Conselheiro Governador Civil deste 1)istricto. Antonio Joquinc iWa7~uerBas!o.

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Ordem de paganiento.

O Snr. Nuno Alexandre cle Carvalho Thecioureiro dos fundos para n obra da ponte do Ribeiro SBcco, pagara ao Siir. Antoiiio Joaquim Slarques Bssto, membro Representarite da Suciedadc que se obrigou por arrcrnntij@o o fazer rssn obra, a quontis de 400$00(3 reis, por conta do preqo da mcsma riri.etn31;:qSo; c cem rrciho ao r(, deste

lbr serli creilitad:~cst;i

di.<ji~7:1.

P:!l;:rio do Govc.rr,:) Cliti! c0 Furiclial aos f.i. J'Ahril (,!o 18 $S. -- C) Govcrrnador Civil, .i034 Silves!re fiib~lro,

Aos 18 d'Abril cic 1848, ncsta Cidade 'da Funclial , Districto Adniiniciratir n drs

mesmo iiome, e no Palaeio do Govorno. psriínte S. Es." o Consell~eiro Jose Silvestre I3 i hoira, Governador Civil deste Distr icto, compareceu Antonio Joaquiin Marques Basto. por si e como Representante de seus soeius 3098 Pereira, Jose Antonio Bianchi c Francisco Luiz Pereira, auetorisado por procuração existente no Secretaria deste Governo, o disse que estando com os ditos seus sucios obrigado por arremotuçùu o coiistruir o nova poiitc do Ribeiro SCceo, na fórma do desenho e modelo que se apresentnrnm no acto da nrr e m taçlu, e com as cond içbos oonstatites da .i*especiivo termo, tendo elle e os niesrnap tiocios hypothecado a esta obrigaçgo os seus bens de raiz, de importoncia inuito superior ao triplo do valor da obra nrremstsdii ; estando registada esta hypotheca ; c ficnndo ossim plena e sobcja~aentesogurn u resporisobilidode que tomaram, e rorifirniern, de ~tini~rircm o seu contraelo, ~ejern yuaes f0rem as circiinstaneias que o difficiiltem ; qucri3 t.iiml>eill para s i c par;] rcris socios garantia ao pagamento do preyu ojustndo. 13 parecendo attcdivel esta exigecicia, tanto pelas rneões ponderadas, corno pelo grande descrrvr~I\imcri~o que te teni dado 6 ezecu~ ò uda obx, pt ia grande aetivid~dliconi que

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q a ~ ~ ~ .C f i I~ P t ,:progredido ~ , e @a p n d s !&!~pezii jh feita em pwparnr os rníiicriiir% que te& d n ser emyrr.;:
dc!.beroii S. Irx,' qut: OJ liii,.dus exisicnpoder do 'E!iesnur~ii-orespcctiio, h'iinb JAlexsndrc de Carvnl!:~. e os que fdt.oni rti; Irutidn, 1146 P qtinrilia ;i que os orrrins!:lnt~ qecni direito, fossem desde A j consirlci-ad~ :como propri~d;ide destes, E C Z I I I ~ ~por O ini:tb á sua di~posifàop.7Fii os ri:cc!ber~in segt1r&6 ?I wcesriiinde que t i~erern, por I ia do dita aQii Ii~pi-ccrntnnlr!,u q i i i t l por si, C ('rn I:+ *e dils pcssons ~ I I Prepresenta. ratifica +htbNgt~(~t~ P O E ~ I ~ ~e~ Icoiiwm I ~ U P ,For si e em nome da Sori(~diid~,cin q i i ~ , no raso .118o esperado, de ser rm ioin pellitlea. jiidirii alÍhehte a cumprir o que [irorneitersm r~ot e h * o da arremnt~qao,se v ~ n d a r nos sciis beti.;s, tft141es.o Exequer:ie esro!hbr. ~?elr) '('0 qce obtiverem em I!royn, dcsceiido ntB ri2rt:!de da $(1~ ilvnliaq30, p a r i assim se faiilitar a i i q i i i d q ~ o tr. a exetiir$o dos referidos ubri;..n@es dn Eocie(lplcle, u q ~ i i l , 1.cfativaioeiiic ic olwa henriuiinrla. Eea seot!o irr!epei:det~teda aucto-. r i h d a p~iblien. cm turio 4110nto r:ào fdr rUm+ frimento do coiiirattn. [:fira execiriar o obra hos 'tclrmns e tom ns C]: ~:culastlcllc. 1-cii yrt 6ofe Ccutcr fruiicisco P ~ L ! Gi i s Lcig ,-

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AIGXQIICJ~B de C«ri;::i/tn--A ~ r ~ u ~,foa~juink iio Marques Barit o - Coino Iestemuiiliii A o g ~ ~ s tde o CarvnU~cil I~.sniet.oldo f,cricasrre - Llitn iVauricio tlfj.% L(!IY ~ ~ ~ ~ s c ~ ~ Y ( ! s ~ ! IRi'tr;?O cLs-

dosL de C'cls;eibra~ica.

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9.. Direeçeo - 1.' Kepartiçào T e n d ~ rido preserite a Sua liagestade a I~.A~NHA, o Officio n.' 25, de 10 de Fevereiro ultimu, em que o Governador Civil* do Dislrieto du Funebal, expondo as reconhecidns varilogcw que uospovor do seu llistricto, derem reaultar da construcpáo do Cws da Potrtinha, e 4s Ponte do Ribeiro §&ecoe estrada para a Vil? la de Carnaro do Lobos,- pede. para effectuar e ~ b sobres, ser aylhcrisodu a vender algum diriheira cerceado, a varias peças de prata existentes no Cofre Ceidrnl do Di* jricto ; e bem ~ s s i mo deq>oi,der desde já algumas quantias, Fcr conto do credito para as obras publicas do sou Districio, relativo aQ aluiu ecoi~on~ica proxiigo fi~turo;- e haverido ian!bern sido ~;resenteh Mesma Aupusta Senhora os OBeit)s ouineroo 34 e 46, de 48 de Fevereiro iiílimo, e 14 de Março curretite, em que o toemo Magistrado, insQ ~ d op9r estas autliurisa~ões, pnrliçipn t e ~ obtido jB, por meio de iiiaa subrripç80, qua abrira rlos Concelhos do Pur~hrlc de Caman de Lobos, a quantia dc 3:2$6&336reis,

paba-a obre da rne~icionadnponte, ty~ese acha. aw&matoda yor !!5:799f$'000 reis : Ha por bem Sua Magestade Illandar significarao sobredito Governador Civil, para sua intelligemia e devidos cffeitos : 4 .' Que s8n por certo dignos de louvores, que a M ~ m Augusta s Senhora Se Compraz de trnncaittlr+ltie, o zelo incariçavel c a conm summedo intelligencia com que trocta de promover no 3i:tricto confiado 6 sua adminirttaqõo nquelics e outro3 importantos modhoramentos artaeriacs : 2.' quc o nobra tlesinteresse com que or mtcr idrninistradus tão esporitaneamentc tcem ronhibuido. por meio de srus donativos, pura s. meciicãu duquelias obras de (30 reeorrhecido interesse poblico, attestnrido o elevado poiriotiímo que os anima. nao podia deixar, comti nato deixou. de merecer tambem oa loucwes que Sua logestade por esta mesma ornasiao Ities dirige : 5.' que, com qcisrito n Gosernotenha. por mnk de uma vez, manifestado por actos mui positivos os bons desejos que o acompanham de que as iiitenf6es do Governador Civil sejam rculimdas em beneficio dos seus administmdos ;-nùo p6de todavia, no actualida&e, conceder a pedida authorisqiio para se

&sgcr:~f~rtin>jn caga clí1:3 t wbiilS!(:I sl@lmw almmfib por L s ~ n i i<\o i c i c d i ! ~(iiiril as o b r ~

publicas do Distrieto no fiJtiiro unriu econof«&~, por iliiptiitnr isso uipn anlieipacao de d e s p i "8ida ii30 jc,tntla I:or Lei, c coirro

irldefinirlJ ;-*rido cesto que com 8 1 yri-, por ~ i i ; i sloii\:ii (bis dili~oiit*ias, i n j i i i r i ~ i i ~ i i de~coin , as qiir :,:.:,ia : ~ i i ~ dsl:!irfir n yclo invsnlo meio . d : ~ sF,:!-+:,: *I~W;:PS, sc iictin o!lo sullicientcmente h.:! l:i;ndo para flrscr lace As Ocsl~t~ziisdas obras uuruiite os 3 niilzcs que decorrem utU ao principio do aeno ecoiiornico tie 1848 a i849 ; kpoca. em qiio legaiciisnte si?rh clle aclthoris:idu pnra uplilicur 63 obras referidas as quiirtlias que forcrn eiit30 ~otadaspara OS 8riil>alli{:s~iiihliroado IJi~trieto; e 4." em lim, qiic, posto (iiie o Govoriiador Civil jh se cliri;!isse, declara, no linisteriu do Fuz
quantias, 3

~ l u p bdrsse ) prdiilo.

I'~~t(1 das Ne~rssidildcs,em 30 de B t a r r ~ de f3i.8. Ouque de Stíld,tnhn.

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Oficio$ a

qiir ro

refere a Porlbriu

antecedente.

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4." Rcp~rlic8o-L." 3.' N." 25 fllm.' e Exrn." Snr. -.?o meu ~ij[i:.ii) II.* 18 do 27 do mez findo tive a lroni.7 do participar a V. Ex.', que na Ilha dii hl;:di!irii

tino tinliani os 1 ~ ~ ~ r a d o rfeito c . s ~ I S~ ~ ~ C i t / t 3 i rns de cereaes e Icgumes, nem LGO p ~ i i r . 0n

plantnCào dc hortali~a.4,eni consequencin de pi~P-nu parte do norte as esccssivas chuT$:S !ia\ iam ~ m b a r ~ n dos o traballios ogricui.:s - e iin do sul, desde a 3 risinhnrç3s dr Santa Crriz atk no Conceiho d n Cnliicto, a mcsma impos.;i!~ilicladc sc verificára por motivo bpposto. isto he, a faltr obsoluta de chuvas. Ikpuis que assim osciei a V. h.', qiiiz n Piovidericin que ulpi~zra chuun cnl~isserios enm j?osdo sul, e que nos do norte mclhornsse slgurna cousa o temiio, tlc sorte quc OS Invrùdoies d'uma e outra parte pud5iairi lanriir k terra algumas scrnentcs. Desgracadamentc porcm as c!invas para o Itido do sul tcem sido em extremo escass.cis, ser~tlobem para recear que a niio vire~nem maior abundancis, c quarito nntcs, ou riao iiiisparn as plantas, ou os fructos não chegueru a dcscnvolver-se.

Esta eircunstancio tem espalhado a tristeza entre a classe pol~re, a qual aritevt? um íuturo.de lastimosa rniseria. He verdade que teem cliegado da America o da Europa lostantes cargas de grão e farinha, mas de qiie vale isso aos pobres, se elles rinu tecm ixeios de comprar os generos ? -Os pruprieterios egtão pobrissimns, For qi:e o ~ i r i h o , quasi erclusiro prcd::cto dos suiis terros, esth rcduzido cio rnaitir o!,e!iinento rrn qiinrito ao preço, ou q u ~ s i dc todo scm estrnc~iío. Destu mo20 to:fos socrcm, e maiorníeiitc a e?nssc pobre, por isso que nào encontro trabalho, nem meio algum de gaiihur a sua -subsistencia. ZIe n e s t ~ scircunstancias, e fortissimnmen'te apertado por co!isidera~òrs de hainuriidade e de conveniencia social, que julgo do meu rigordso dever apresentar a V. E?;.' um plano para melliorer a sorte dos infelizes, concilinodo cstc resultado coni a exigencia do bem ~~ii!:lico. O inru pensstnc:::o ::este pirticulur Iie formcer Irob:?i!:o 6 elnrw r(:bre. hahiIit:~~:do-;~ m i m a ctiquirir rnrins (!c subsistecci?, e ai desviar-se da c1 ir:iir:os3 ~cti(!ii do i-o:li!o, a que s ~ ó d eorríisti:r .: niiscria. -C«rireiri porem qiie cs ir2b;ii:c: que s r en?rre!ico-

derem sejam de reconhecida utilidade publica, e neste scntido me oecorrc lembrar como os mais urgentes e recommcndaveis rn seguintes : 1 .' Conclozi~do Caes da Pontinha. Est e Caes he o unico ponto de embarque e desembarque de que vae ser dotada a Cidade do Funchal, na qual aindn se desemburca no ciilhho do mar, como cm uma costa habitada por selvagens ! JIi no anno passado comecei a entetader nossa interessantissima obra, tendo tido a fortuna de que a Rairlba Viuva de Inglaterra, e o Prinçipe Alexandre dos Faites Baixos, desembarcassem 110 riovo Caes, c:l;erido apenas no tempo e nos poucos recursos fazer uma escada dc madeira, que âliis dere ser de e~ntriría,cornu a miiralhn jh í'eita. c o restante da obra. 2.' - Co:;e;tr:icq3o da Ponte do Hibeiro F>&ccoe nberti~ra da Estrods plra Cnmarn ele Lobos á hcira-mx. -Sobre esta obra js fkllei assaz rios m c ~ so%cios ri." 205 1 d c 31 do mez de 1)czemUro iiltirno ; e n." 3 do L." 3." datado dc ti 20 mcz Cado. A Ilainhn Yiuva !:ao [;(>detomnr ú siiu roi\ta a despezu da rncsrna ol~ríi, iri3s rci atrevo-me a comele-1-1. i:iria ctla que o Goier110 ine ajude. m:iiorn:e:!tc te:.c:o z ~3i:errn-

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$a dc cbtcr tsmhem algiimas subscrip~óes. Eis ns duas 0 h i ~ 8 CII que coniiria iomrcnr derde jh n enterder , por indis;:cr:saI ~ J ~e J , eorxo podendo ~roporcionar bastz~ite trsb~~lho. i!r q ~ w srecursos Forem convir& lacçar n28o ? Eii o vou dizcar. O C:orcrrio d e S. Bl. ~ c d e r i amnndíir applicar pnrn estss oCrcs o producto do dinheiro eerceutlo, c de rcrtun objectos de prata, que existem no Cofre Lmtral do Districto, e coiistarn da nota incirizri ocdc m e iaricado tcnlbem uma olservo~30que esclarece este negocio. ATórn este recurso poderia o Gcverno de S. M. habilitcr cste Governo Civil a ir dcspeadentlo n sonima votada pera obras 1 ul ~ l i t ~ ndeste s Distrieto. relaii\a so 1 roximo futuro onno , eronomico ; r;o que ii30 lia iccnnveili~ntc, por isso que a utilidade para u 1)istrieto tem a ser a niesxa, qUe se ii dita somma fosse deiper:dida dnqiii a q u ~ t i o meres. em qiiaido que a u r ~ e ~ c actual ia rce
Dcus Gusrde a V. Ex.' F~ttr:chalaos lâdb; Fevereiro de 18.5.8.-iIfIm." e Exin." &r, hiiriisL1.0c Serreitirio d'Estiido dos Nrgorio~ do Heirio. - O Goiernador Civil, Josi Silvpsío3e Ribeiro.

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4.Y~epartiqno L." 3.' N." 34 Illm." e Exm." Snr. No meu ~ % c i on." 25 de 10 do correrite tive n Ironra de par-1 icipar B V. Ex.. O apuro a que vão ficar

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reduzidos as clusses ;polires, pelos motivos que ohi deduzi, e jh havia indicado rio anterior n.' 18 de 27 do mcz findo. Para o!)viar u esse fuiieslo inconveniente propuz a iiidispensí;bilidade de se ahriren~as obras da construcç;~ do Caes da Pontinha, da Ponte do Kibeiro Sbcco, e ~ l i c r t i ~ r da a estrada para Csnara d e Ltibos, itrlicando ulguiis n~eios F;lK1 s C C O S ~ ~ ~ !:?C§ T C ~despezns. As ~irf:ci:~tí!ri~ics Foreni v20 urgindo de dia em dia, e CLJ ,111gileide absoluta necessidndc ir l o n i n ~ d odesde já algumas prokidencim, pnrn que o mal riao nos encontre desprevenidt;~. Por este motivo, e reconhecendo as vantagens que a esta ilha bode advir das ditas duras ; e siiccendendo outro gim quc o RW

goeiante Antoniu Joaquim Marques Basto me viesse cfferecer, com a mais loi~vavel gcnerosidac!e, a quantia de 500,$'000 reis pnra a mns~rucçüoda Ponte, e outra igual qiiaritia em come de um anonymo, -de sorte qiie com estas e outras sommas com que j6 coillo, tenlio ú minha disposiggo o dinlieiro iiecessario para a quarto parte da despeza presumivel : por todas estos ruzòes- me rcsolvi n meter. m30s h obra, e no ciia de ltor:teni rnandei atlnuncinr que co din 87 do corrciite scrh ùrrcmatnda peraiite miin u conslrucçiio da referida ponte - como sc v<' do incliiso exemplar do snnii:icio qiic fiz ttliixnr nos 16geres mais piif,liros desta Cidedc. 1)'hoje em diar;te \ou eir;yrepnr os mais activas diligeneias para firomoier u m a sul~scripcão em larga esciiln ezilre os ~iinrn tiorc~s dos Concelli~sdo Fiiiiiçhnl e Cnrnara dc Lobos -tanto rr~ionnes,ci)n:o eitrú:ijieiros ; c .,, por isso, em sendo uuxi::r.do pelo Governo de S. M. nos termos do que pedi co meu oficio de i 0 do currcriic, terei todo o f~iridarnenlo pnra zsscvcror que o mcu l;i>i:jcclo serfi levado uo cello. Sem olgtix ;i;ir:~jo nYo sc f'i~z nas tempos de liuje O bem ; e n:!ireiii*ido 4esta . . ucrd~dc par ex~eriencilp:.oi;ris, i:3n !;rcr!c; cm :rl,;:-

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lan~ar-me a uma emprcza árdua. Irei dando successivamente parte dc tudo a V. Es."-Deus Guardo íi V. Es? Frinchal aos 18 do Fevereiro de 1848. Iltm O e Esrn.' Snr. Ministro e Secretario dos Negocios do Rcino. O Governador Civil, Joad Si1vesri-e Ribeiro.

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Repartiçso L." 3."- N.' 46 e Exm.' Snr. Com referencici ROS ilteus o&cios n."' 15,e 34 dc 10 e 18 de Fevereiro uliimo, Bcerca da conslruc~Aoda Poritc do Hibeiro Secco, e abertura da estrada para Carnarn de I.ot~os , ciibe-me n satisfacão de participar n 1'. Ex.' o segui^ : 1Vo dia 27 do mez findo foi arrematada n ronstrucç20 da Ponte For 5:799&000 rs.; Iinverido a i102 for.tu;ia de q:ie ficasse arremntnntc o m2is 1:onrndo ISicstre d'Obrns tlesti) Cidiidc, teni!o for sccios nos intci.csses e rcry,íissnl)ilii!acii? tn:s milito abonados Xego~ii;ntesc P,.oprictcrios. No r i i a 6 tio c*crren'.e conie~ou a triibriIhir-so jA ria p«:ite. e com toda a actiiidnde se iotrtiiiíia neste cm ycnlio. Promovi umti subscrip(30, nos termos que

4.'

I1iin.O

constam

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do i:nprcssa incluzo, e j&hoje existe

em poder do Tbesourciro q:io nomeei a quantio de Hs. 3:295&380, provenieide dos domotivos e opcraçòcs de que &o a u t i e i ~as duas relações que acornpor:!i:iin esic oOie:o. A subscripçtio continki, c t.ci:!io u cspcranga de que eons~guireiainda ~Igiirlsdnnatiros, apezar da pubreza da bIadcib r a , . e . .

............................... Se o Governo de S. hl. se dignar de coneederr-me os aunilioi que pedi nos meus eitadus olGcins, teiilio por certo quc Icvnrei ao cabo s miolia ei?!prczu. Deus Guarde a V. Ex." Funchal 20s i 4 de Março de 1S4.8. Illm." c Exrn.' Snr. Ministro e Secrethrio d'lhlstoda dos Negocios Reino. O (;oycidador Givil, Jose Silvcs61-r

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,Ribeiro.

RelaçUo dos fundos para a eons!mpãa & Ponte do Ribeiro Sêcco, recebidos a+$ao dia 19 de Maio de 1848 pelo respectivo Thesozsrea'ro. N. B.- Vúo dasignados os nomes dos subscriptoros , s kescrip~as as proredeixiaa das quantias que n6o prouiuna de ru6acripç:jes. S. RI. a Rainha Adclaide 480J000 S. Ex.' o Snr. D ~ I ~de U CPalmellc 100.J000 S. Es.' o Sr. Consciheiro Goverrindor Civil, José Silvestre Hibciro na ra~àode 5 por cento dos seirs vencimentos rnensnes , isto he ,

.

7675 em cadauin dos oito mezes em qiie a obra deve ser feita , coineçando no i." de Março 6i&'406 Os Itlm."' Snrs. : Empregados da Secretaria e Repnrtiçào de Fazenda do Governo Civil, na razão de 3 por cento dos seu3 vencimentos mensaes 112855% Capitáo Tenente Soaqiiim Pedro Castello Branco, na r a z b de 1500 reis por mez 1 2$9:30 Antonio Joaquim hlrirqucs Basto 509 $000 Um Anonimo 500>019 Francisco Luia Pereira lOOg000

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i741 O Rm.' Conego Chantre Antonio Joaquim Ferreira Pestana John &f. Lewis Charles Bowles

U m Anonimo O Dr. Luiz Vicente da Affonscca, valor de 15 moios de cal O Capitào d'Engeobcir~s Tiherio Augusto Blane, na raziio de 5 por cento dos seus vcncin~eritosmerisiieg O Director das Obras Publicas, na mesma raz8o O Giinrdn Bandeira interprete da Estação da Saude, Kiino Alexandre de Carvalho, na razão de 1#'500 reis por mez Exm.' e Itevm." bispo do Funclial Rm.'Conrpo dcsí: .locicjt:im de Sh 'b'iccritc Josl! d'Ar:tiis John Lewis ( C)iil:.in dn Paz ) Thomaz 54iiii- c fi!t!c,, s $Iic\nioz It6irir Caetano Alhoi-to !;I;i:ei,í,i Tenente Co:<:a!l F i lii-lio Jik~qiiim Accinioly , t ()i)!) i ~ i s[:(:r w l z Soilo Iogiiii:i de Eii-cit,:, A!;r~u Çnndido Janquini tie Frei tds ?, Lreu, i500 reis por mez Glbino de Fieitas Abre:! f 090 rs.

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que pddc Vulentiin Just ino de Mattos P r . Antoiiio da Lriz Pitta João Antonio de Gouves Rego George Day \Velsh Um Anoriimo Um Anonimo Frctlerico Bianehi Joiio da Silva I'orrcs JOGOAugusto de Carvalho Antonio Machado Cottn Um Anonimo Sergio Jos6 Teixeira Braga Peùro Jorge Monteiro 0 C.. Francisco Antonio Mendes George Hurehe João Gomes Carnocho Rev.' Thornoz, IIudson Henry Lundie ITiscoutst Tdorthland Mrs Forlies Tenente Nocl Joaquim Coe1bo de DIqrelles Uin Anonirn~ Sir David Drtvies Hcv." Caetano Alberlo de Barros Dr. Juyenal Horiorio d'orneilas

P@l í I m Amnirno Grorga

W.Bywn

Fr a nc,isco Aiiionii, 12 omero Fonseca 3 yquim Fri~i~ciscudcs Jeiitos A1~r:oelde Faria Rev Thcrncrz Iienvorthy Brmo t!ni Arutiinlo Dr. L)el~ycdoFraccirro Pinto dos Reis fi:~~ciirtirihas 1000 rs. por mez Di..Pcdro de Saiit A rina Vasconcellos \Villiam Ilashlcigh H. li1. Curric S. A.', o Euque de Sare-Weimar O Coronel Corriwall ITm Anor!in?o Rec.' Vigario S. Mnrtinho, JoBo Joaquim de Frritas Tristiio Joaquim da Ccmara Junior O Ciipit$o C. H. Ifuvies do Bcrg81:tirn Iiiglcz Eclipre Thomaz Gillliim Josi! d'ithrcu I ~ r ~ . F 5 c o ~Surtem %. 3%E. Young Hev." 'CYitliarp Vernon IIarcourt Cmnmond~ntddo I!ri;ue Douro, Vicietae J. dos S. RI. Lima Pr. hilt de Direito Frar:cisco Je-

CO:,

!:GKXIIE~L~

O

!)i.

Luridic

1;-iliiarn l!atlie\vs Ijr. ArrhiLiild í:olqiiboun Ross 1)r. Delilgado Josb &I. D. Torres Claudiario José d o Iiritto Geurge Stad(!arl, Corisul de S. M.R. Ceorgeíl. CIackLurn e 'l'emple Nt~nstaiiGordoti Cossart &." C.' Gould Koope &.' C.* Matiocl Fernaadcs Um Anonimo Cepitno Jobii Airtli, do Bcrgaiilim Inglez Coirict Ilrn Artoniiiio Capitao 17ra:icisco Stuurt, do Berg81ttirn Iriglcz I h r t 1!0r! L i i ~ i i i i i o I: eslrrpo Joaquini Jos$ Cernes Co!~iiGo Aritoiiio hvi:ilnr Pereira, 20 lbalar1io I?orlu,r~ei%ergo l'if ilrioel do L,;1iti c!(! Pillar hl njor i\i atiocl \'clluua de Castello

Bi C! rico fiiitjor Bertoldo Francisco Gomes

Reir." Tliomaz Freeinan i. riltlcisco Comes dos Santos

5&000 $&'O00

3:058&000 Offerta feita pela Cnmara Municipal do Funclial. authorizfidn pelo Conselho de nistricto, de uma por~lio de madeira no valor de 266500, que os nrrematantes convieram em receber pelo mcsina qiiantia, 2G6g500 Producto da nrrcmatatóo dc varios objectos, pertencentes h obra da Ponte Blonumentul, qiic existiam em deposito nos arrnarens do Trem da 9.' Ditisào Militar, 224.8924 Producto de t a l ~ o ~ d eo elieprùo, eornprados eoin donativos pnra u Ponte ò i u i ~ u m e n t ~el ,que se venderam em 18Ç3, entrando a sua importuneia em deposito iia l'hesourarin dn Jíiiita Geral tfd Diut ricto, 41 63632 Irnportanciu dos luerc~da gerencia da Conirniss:~~de übustcciimento de ccrcaes, rio nnco (!c 1847 1 :i':?i3&'055

Eepois de eilar na imprensa esta n Collec@, r appartceu tio Madeireme de t O do corre&e Hnio n seguinte :

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Rslaç50 dos donatiuas para a Ponte do Ribeiro Sécco recebidos t2a presente remanu a saber : Trnrisiiorte do somma das semanas a!iteriorcs 5:719&1 L I Subscrip~ao recebida do Snr. Cirurgiùo M6r, Luiz A. Gonsalves 2J000 Do Snr. Candido Leal Laccrda 3&000 Ilo Snr. Sc~eriUnoAlberto Fcrraz 38000 110 Snr. Dr. lfillcr 4&800 Do Siir. Jolin Cowell $0O TIO Reverendo Srir. Thomaz P. Alethuen 5~000 1)è um anonimo 2&500 Ile um anonimo l&OOO Do Snr. Jose Abudlirham 38 000 5:748$22 1

Funchal 20 do Maio de 1848.

4. (1s CarualAo, Thesoureiro.

-Num

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