1848-industria Agricola

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  • Words: 24,670
  • Pages: 66
RElc ATIVA

A' INDIISTRIA AGRICOLA Contendo varios yrineipios d'ayrictcltura, ecoiiontia rural, c a cultura especial da seda, cCo arroz e (ta lalala etc.

PORTO: TYPOGRAPHIA I)A REVISTA 3 RUA nó cAT.VaRI0 N . ~20.

1848.

Governador Civil do Districto d'Aveiro , e Deputado ás Cbrtes etc. etc.

u L'iiirlrisirir qrii Feconde le travail, et ia scieiice q r i i sei.t tle giiide a l'industrie , sont ics pliis surs appuis de l'ordrr, de Ia puissance e1 du liorilieur priblics.

(I~LTIX.)

IIa alguns elites miserrimos, desnecessarios, antes prejudici,ics na ordem o i i , !)ci*nicioSOS, futeis n a societla(le civil,- (lhe . a Nntui*cza os defeitiiou jh ii'uma lesão ori;anico-tl yn:rrnicaeiicel)lialica; qiie cm seus actos, ainda farniliares, se reconlieccm fiictos que O Polilico jiisliça, o tjhilosopho classifica, e rccilimina o Moralist a : . mas não r
..

~ ~ i l ò o11111 , p c n s m c ~ L oc s l ~ ~ ~ i ls(?m ine ~o r\ol\c c o cliiiz:~i-:itril)cilnr n V. I(x."por ?;riso (1 ircctoi* poli t ico (l'iini Diitricto, c porqiie ~ ~ c . l i ~ci;til ~ c cntlicgorin, sabia i ri tclli.gciicici, j u-+ icioso rii~ciilioc! poder iiioinal, p()tl~iitlopor isso iiiell\or c mnis fncilinei~tc avaliar c pezar os actos da sncietlatle , l~oiitlcrar as refoi*nias, iii5ti,:rr os melhoraincn tos, niiiinnr o co;~tljuvnr n iiitlustrin o a ~,:ricultiii-a, c òs classes derndrntcs afiniiçiir a mais lisongeirii esperança de estal)ilidadc tle seus rcditos e de suas educqòcs. o fim (10 nosso opiisciilo será ainda iitil se por elle 1)odt;rtnos despertar a indolciicia o iiiac*ç;io. não R i jjnorniicia , tle muitos proprictui*ios e l;ir~railo~cs,reiiov;intlo-llies al{;uiis goiiibi.icos prinii pio.+ tl';i~;t*iciilturn-~~raticc? , ind ustrin a:;ricol:i c i , aos c1ii:ies rt?tino n dcsi O I ' i I i í ~i I i C S ~ C C ~ ~ CS .1~111~ 1 giiiis po1i tos i*cpetiisci idi1;is , qiio vertidas ein preccilos, c posti~s ilssirn mnis ein contacto, se dosl)t!rlni*;? siia Ici lui-ii i1 til ; eni oii tros , renovando serilatleu am:irl;os podei ei ferir, scm <]csejar off .n(lrr, esperaiitlo me clesciilpc o riomc de P~i*tii;;iiez. - i\Il;uin:is explicaç3es com tudo de leve albonto deverem ser feitos 3 este l o n cellio - e o:)trc oii tros intcressan tes objectos que iio.5 cliumai*iiln-i n a ttenção, e que por : ~ u o I ' ~ pmamos chmsilencio, n l i i clxpornos doiis : qii<: r'! rccoii tiecida a ticces~iciiidc d'um a catleirti t l C eu ria-bicnoal de Ccometi-ia e I,ol;ica ~irstagi8aIlde Comaica da Foiia, cliie itiuito utiliw~ii, ali sitiiada, igi~n!rncritc aos ~ i r ~ ~ m y i s i l ~COIICCllos Ili(ls iI'ih ai-, i'crcire-3uçarn , Olirci ,*a, Cariil)iln,

Fermcdo, di30iici ctc. , não só porqrie 6 o mais esteiiso, nias l~«i*qiieE o mais proximo e central do iiiaior iiuiiiero dos que o circrindatn, o que muito coiivérn to~iinr-sc em considerao ; c porque demais, talvez sc satisfizesse :ião iiiciin.; ao pensnmen to da reforma tl'iiistrucçào de 184 'i, q u e e~itàoas fez exclusiv~sdas cabeças de l~isti-icto,onilc parece nem ali se tem satisfeito : -que as n c o n s riiincraes de S. Jorge, situadas na mesma Coinarca eào outro objecto d o in~portanciapara deverem ser attcndiclos seus mel l~ornii~eiitos,c sobre o qual apresei]taremos algun~aidOa a,:iiard;in~lo occasiiio opportuna. li pois P O P ~ U C eiii V. E x . ~se reunem lisongeiros attribii tos c oii tros titulos, que sinceramente dediciiinos a V . Ikntão pequeno incremento dc nossos desejos e pc(1imos sua alta a t teiiçiio a pró ila itlea-economico-rural que passamos a transcrever : Seri mais uina occasião da estima s consideração que devo reconhecer por ser

Obrigado palricio

Soii modo csl ars, sed etinm ncccssnria, ac m'igiia eaqtie cst scieiitin , qiiz docct , qti* sint in qt10qtie agro scrcnda ric íitcienda.

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qu3eque terra maximos rcddiit f..iicliis. M. VARROSIS, r.rn. I.@ cu8. 11,

A ; ~ T I G Oi."

' E as

~SJPOSSIVEI~ ter-se uma itlea cxncta da abuntlancia c dos recursos d'um Estado, se não se conhccem vaiitagens c as desvantagens naturaeu clc sciis diffek n l c s districtos. Porlugal, paiz dos mais favorecirjns pela S a t u r e z ~na formacão de seu solo, no seu cliciia cxcelhiite, icmpcrado na generalidade, não seiido t&cco ncm 'hamitlo, dividido cm rios, valles, outeiros tfc rica vcgetação , posto que uma paiic niontuosa, c abiindniiic dc mineraes , não sendo susct.ptivcll cie algurna ciiliura c111 porltos, ou. se o é, for~osarneiitemc,sqiiirilia, c.orntiido na inaxiina parte prcqta-se manivilliosamente a iolias as tcritativns do cultivador, que rcrh rcconlpt.ns;ir seus esforces, áabcn(fo discreminar culturas variijdas ; que as tlíffcrentcs exposiçóes n'urna mcsma provi i~ciA offercccm rnagnilica 9rntagcm a differentcs generos d'intlustria abricola. Se, porem, o estado politico-economico do nosso mal%
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c,~minllospcrfci tameiitc transitaveis, e com fariilegis, o R p e n a ~co~illocirio syslrma de calyaflas e estradas, com f,llid ,jc forfi~a~.'It) de canacs (lc mcllior c facil naveCac.i, , c(,ili ignobil rystcmn dc arrccadarZío nos i m postos e iriliuto+.... ; enroiitrund~-se c anlolli.in(lo-se diffic.llltfqiljcs insobrernontavcis ri qiinlqucr crnprclza que airida nos reste.,, rsirs dous elemeii!os (:m (lidmetrd opposigil, rcproductivel outro ( l e s t r u ~ l i v ~cnl l . rcsiillado dao oiiseri,h , a (jesyríiçs < 1 l l C i l O S 9 " f ~ ~ ;f i I,)' v~ntura aindr algum meio de conservlcâu que fdra justo praticar. A [ri)1&3tln niais forte ciusn e o b ~ t i i c u l oAS ~ nossas cmpribztis. dikssa potcnria occulin que pelo sou iiiniito, insidioso ardil. c constiintc? iniri,v,i de qtle se prcv;ilcccm syltcmatic~iiier~lI. esses aiiimaes a~irplii bios niariiimojii~ulures- i~alnicrston~inos , i*uj.i a , diploinacia , c leis não tcnilcm stlnão a destrtiir tacita c expressamrnte a nossa iridu~iri~i , as nossas empreaas eni ponlo i grande, para se tornar errl fim sol)orbn cuni o descquiliLrio rfo riiuntlo civilisatlo que porlurb:i , corri nos iirar a paz dcst,ja;ld , n paz cla_F,riropa, no pensaniento unico (ic se c ~ l i i ~ r - c cor11 r ~ i (1 sangue de tantas iracõcs cullas, de ílnreccr como outr'r,r:i a rival d o mundo, corno a antiga Rorna ! ... b l ~ s~ i n i l a no i i ~ u r i d t!~ ~isernplo de Iierticcr: 'i'era a sciric su I , c qcic todiis as d e ~ i i ~ i iNaçòcs s desejar Ihc dcuerii.. urn cn tCi('lyitiiil talvez iiiíiis esirondoso , o mais ad~niravclcle que a trailic.cão se rccordc ! .\lcrn dessas cssenciocs ciosas que nos d k e i a r n , oi1tr:is incitfrntcs se ngglonicrarn a nossos males : mas ;~lisirahiiirJo deise pelngo (I'inccrtezas , li ini teia')-nos ao horiroriie citcurnscril~ina estds iilLZds que nos acodem a peniin , e aprovcilemos u m eiisrjo csperaoçoso que nos acalente em nossa triste s i t u a ~ ã oI E sabido, que «s bcneficios ou mclhorsmcnlos introduziveis <.m qualquer sulo para delle se poilcr tirar mais uiil pro l i i c ~ i o , nGo sâo sempre [ao faccis ronio se po(iéra acreditar no primeiro iiiluilo: 0s camponezes a d l ~ r e m na \ercladc niuiti.siil~o a seus aniigos Ilal,itos , e ai) ck<::npl() d e novris praiic;,~se não asio]ijarii promf)t"1l'~,n~e,i s t o nã:) EC) ( I C P C I ~ ~ bic:u 10 tl?pc!iil2 i g ~ a l r n ~ nde[ ~qiic ellJsrijo ~ 2 0

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(o(1.1 a parto O p r o v d t o s a ~ e n l o .~pplicavris, c so torna 111-sc (1';llgii m disl)eiiilio siilbcrior ao d u seu ortliriario fabrico. J l a s com os exemplos (Ia indiistriii i l l u ~ l r n d ail'uIguns I ~ o i ~ i r t r r i o veriladcirnfiienlc s, p o r l i i g u i ~ r ~c coin o da ol)scr\aciil) tfo nogrbi i() (111~nlg1111s cstri~ngc!iros fazem do, riossos vicios c crros , clicgriritfo ath n utilisnrc?m-st! da nossa nlirieraq80 , p cr-SC-lia cln rclsiil tido fiizer riasver i i ~ i i ;idEn ~ iniiii iirii 6rrs.iI rriire u classe dos riossos rpri. ciiltnrcs , qric ciii vc-z tlc fcc.Ii,ircin os oiiviilos aos nossos raciociiiios :rbstrac*tos , dc bom gratlo al)rii.;io os oJlic)s aos vcrclatleiros c(rcbmplos pralicos c l o conli(~ciiiieiito c ~ n i ( 1 1 1 ~~ m ~ l c r i na i , graiillc parle, promover nitbllior c cm ii,nis q u irititla Ic, v~iricti.itlc de prodiicios ograrios, postcrgorido iissini em niuitos poritos e a niuitos FL' Sp 8110s ' a sua rrbiirc h a rc>iiricirii c ac,inlla~fa. XPSI;ISpi.o~ir~iidnllcs ; r l ~ r i m qliintas ~s hii, flue em I,revc poflrvn servir tlc! iypo e cseiliplo pcbl )s r~~cbllior,,~~icriios nell 1s intro~lilzidoi por siaus propricl.irios i l l t i \ ~ r ; ~ , J(*) ( ) ~; r nlrm tIi;.ie i 1 1 0 , OS i f i d i i ~ t r i ~ ) - ~ ~ i ( ~ ~ ~r c i ~s po,li:ii, Iiid vcriccr itlguris estorvos que se ilies arilt!~)ò~brirrc!ttnindi)-sc cm socit~d,iilos ~,iblas fi.cyucbzi:i~ para rstc fiili As prim,birai siipprcin, a i tilia que t l ' i i rii tiiodo iiic+c~tit~ilc~o, R f I I I ; ~ (l'e-i(.Iil)las rIirctc~s , que u 111 g . , ~ ( ~ r i i t)rovi~lt!iitc o ctcvcri,i IIt)r torlcici os riirbio? no s o i ~ iiIc.1ricc cxst t l,ibl(bc(8r nos tiif'fcr entlbs distric.111~ : c n,is se,:iiritlcrs c~icljritrnri~trii aq~lcllc ;lu\ilio , clitc? :i cul)c!ricrici,i tein trioslratlo ser O uiiico p;ir,i coiiscyuir um rcs~illn~ltrposilivo. Grandc piirto (10 cborlccllho tia Feira scsnlio solloc ,ida nas \isiriltanc;is do mar , tlcvi: resuliar cjtic ' i l r i o a r c niiiis Iiiiinitlo, c ;i ternpc!:*atiir,i tiicrios intcti*;t, mais igiral, isto c , rricri.)s c;tlitla rio e,lio , c rrierios fr'igiitrl n o inyctrno ; r ~ s t r ? : i ~ l111~110s o !i 11 : t i i Iati e, calor tniiis sccco para o tlcm i 3 ~ e r r i i o r i o . -- .is ijrpillas, entrcsarlin~lnscle sc!iistos, ritais ou rncrios ~oi-:lrla~C ) n ~ t i f i ~ ~ ! at i i gr.r I I ~ I C l r o r ~ à o da crusta d e j t c j te{-reaou, cspecictliticiitc os tiic l i o s cliiirc!

i, rSo,

.

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c ii~J~~sti~ia a c l i ~ (I:] , ~ T ! i t ~ i , ~


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o costa propriamente dita (*)

,c

u serra ; prerlominando

O qlle 09 toriia mais Iiiimidos e fibios, c ~>i~eeisiit~os tle grande (-) ~ * l l i l n iailiiIios ~ ~ , , e mesnio d e ~~~~~~giis a r e i i ~ ~ o - ~ ~ l r í i r r a spor . esiampriiiios o scgiiiiiie iiiieiraiiieiite corrclativo. occasiio dPjia iioia os atlill>os, gellei.icamcvite fallaiido , d e rliie 110s s e r v i i n o ~para re;tituir a ft~rt,liciac]eaos tri.reiios exliaustos j~i'la vegcta<:ào , pc~tieni-stl 1.e< ~ aos~ ~ ~ ~~ e l l i~o r n ni i r i tlii l t~o iterrttiio por ~iiistiira de trimr;is; aos adiibns ,,,iIleraes : e ;i,>sesti iiiires prop~ianiciite ditos : os primeiros ol)i.aiii segiin(Io .lgl,,,, do, trt,s spgtiilli .s pontos de vistu : «i1 nierliatiicameiile riio~lifiracido a consistenri;i (lo terreno pela addic;ao de princ.il,ios terrcos, e offerrceirdo sc,los 3qtit,lle.r princ~l)iosde qiie sào escassos oii Iiies fnltarn : o11 pliy~ i o l ~ i r a m r i i ibrnrcriitli> e 4s ~)laiitnscertas I~asesterreas para eriirareiii ira sua composiqáo ]>ela a l > i o r ~ áde~ siias raizrs, e prodii~iiido ctilor. desenvolvendo o arido rari>ni,ico iiaseriite e Iiydrogí.iiio mais oii mc:iios car(sendo titil advertir qiie no periotlo dc ft:rnioiilat;ao dos esiriiriií.~, quanclo se dewlivolvam saes amnioiiiacdes riocivos ri vt.gcBtat;no , s e de\.eiH e9pallla-lo ao ai., a1lfes tie o ioiifiar ás tt?i*ias): oii cliiiiiie;imeiire operaildo nos estri~ni~,s umit csl)rcie dc dr*coriiposiq:io favni.a~-r1 U vrg~.ia~;ào; srillii-,de notiir cltitb se riào tlevrm aliplicnr eiii geral os cs!riiriirs ein drmasiatla +ai.gillo~io~, conio fica nl~onintlo [);ira algiiii~tcrreiios ic)5 ttLri.tws e niniiiititiarnes, !,ai-a os \egri;ies, st~;iiiido sfi.) tliiii.iios 011 ~ I ~ U ~ I I I1 x.1 Iilir~~~~irrrii )O~, st5ii9~~l.iilr~l!:os, (Ic dia ori itoiie, st~giiiitlosiin tiafrlrera. Xo 3." c.rso, 41s adii!)os t ~ u * i.e:lcen' ~ scr1~i.r :IS sii!)~iaiici:is orgaiiip;ii rtir~i~iira Ias lia terra e iios estiiimcs, fii~oi~~i:iirlo-Ilii~s iiriia niiiis f. r n t>\-~il~iioi ittcis ;i pl;iiit;i , coriio nroiitiAce r t ) , i i a r.11 iir:t*rii. I1ri~~íilt.rc~iiio-tio~ c111 o piiiiieiro raso (Ias aiviaq , dos ~ coiitriii iniiita ;ti.eia , nii3iios arsv i \ o í LI )S rios , tl i r 111 ~riit-ss i l i ~ o j ; iqiie giIl(t, e nithriüi cíi1í.ít1.e~: tlíi ni:irne argillosa qiie roiitem milita ni,çilla, 111~ito* c a l ~ a r e o ,e ~iit.iioi areia; d . 1 ~ossos pisatlos, e tiida>; estas sortes de iii.ir~.i~ si. ~ ) o l r i n~)~ociii.;ii. n mais oii iiieiios tlisiaiicia das IiertlatIes, oti mclsi:in ito .ri1 sril,-~lo. NO sc.giiiitlo ciiso d:is areias tlo iri:ii. l~ialosstliis priitr-ipios saliiios,~tf,~ ge-so oii siilt'ato de cal, miiiio 11ori1 p;ti.a oq)iatlos ar~ilic.~iit~i, e t l t b iitxitlriirn;i soiie pnrn a i I~gii!iiiiicts:is, diis ciiiz;is tlris Iriiitn-, rtc. S o 3." caso tln c.nl tirgrin , tla fiiligeiii ti,:s clIriniiiiSs, rlc. Eiii c ~ t i . ~ i ~nns t o eslriimrs q ~ i a t:ici , iiiis foriiecrrn i g i i ~ t l I i i r l i as i ~ ~1);tses trrri.a;, oiiii.os ;ilthrii tieii;is os priiic-ij,ios fi:ixi,sos qnt: ; l H ~ a l M " S , l ) s O e ~~~ se ai$ini81tim 1 1 0 \t.;c.lal. Trmcis 1." 0s t.sli.ilnii~s veg,.ta .s = os vel.dty ~ l i ~ t i i l ~conlo ~ i ~ t oo ~t1;i; 1r;iiniinosas no I>~.rio!i~) da \rjit,;;i;ao rili c!ri(: i,i;tis abiiiidt.tii s i i i ~siiccoi, rt.ihiii-i,rrv~), lOr ti,ai,s~,)rma~'eln logo f'fll esii r i r i i r : estas ~ ) l a i i t ~co:iie) + ,.sirtlrne cí>iivern ás terras seccas artles (I'i(! AS 111inlid;is C tanto qiiarito ~ l ~ i i r i ~ a ~ c l i l parleG tierba. rcas c carilojas. Pelo c*outrnrio para os Ii131rt!s ;iiglilosos e Iiilniitlos

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(1

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2.11

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, e variando j a muito a formeciio dos da serra O estudo desta variedade dc terf e n o s a(irest)iitu ern alguns poi~ius, solos ctijiis supeificies sào mais ou nlenos pantanosas, ou aliigadiços, que uina parte do aano est8o mais oti rnetbos siihiriergidos , nos quacs sc apresenta. eonio urna olilit~rnera vegetiiciio, onde sc encontram j u n c ~ c s, e nicstilo oiuilas plantas dos prados eic. : algiias tlesies terrenos offcrecem ria verdade obstaculos, As vezes grandes, para aproveiiamci~todc alguma cultura e induçtria u ~ i l ,eni consequcacia tfe sua natureza e dc varias cousacs: nias ou seu estado rec.I;lmo um nictliodico esgo~atncrito, ou clualqucr outro nielhoescolhanl-se ran.09 coiiacens c tlt. 1eiit;i t1erornposiç:ici , nlim de se obter a areia, silica, nos daquclla

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igualnieiite iini adirl~ocorrc*c.ii\o. 1: pois i'it-il de coiiil>rclieiiclcr cliie est t ~ sestriiiiies frios sào prt.fcr.i\eis llar'i os solos seccos arenosos e quetites. Compreheiidem-se na st*jilinda ordem os estrumes animaes cliamador quentes ou frioa , niais oii meiios ammoniiicaes , como o dos aniinaes d e , qi:e i. o ni,iis proprio a toda a culiui.a, o d'o~itros aiiiinac.s heri\oros , o (10s peixes em l)iilrefacyão, o dos inaiiwos , eic. - e euten{Ontas da-se tanil)em qiie os rstrurnes qiiibiites roitveni mc.llior As terras Iiiimidas e 111;is. A' terceira oi deni se rrferrm o s rstriimtns \t-jit3to-aiiiniars dos ctiii.acs, etc. A' qiiarta os ronilio\tos tle t1iflt.reiilt.s siil~st;iiiciasja miiieiae., j i \egetaes , jh aiiiri~ars: tal t: a oil viigem qiie apres~~iiido a d e r o n ~ ~ o s i ~das ã o sribs~aiiciasoi*g:iiilcns llies rouba o oxigene0 e o c:irboneo, e fornia rarhoiiatos ; a cerradiira das riiadeiias. as ciiisns, os residiios de tucio eiii montòes e fabricas de corttinies , os vegetaes verdes etr. etc. ~ v o l \ i d oa fim d e favoiecer n fermeii~a~Ao : oi3n, í: tle notar clrie tanto 6 s estriinies qiierites conio o\ frios ~ ~ o d r i ialtlm i tlisso u n s e oiitios , iitiíiã ~ l ' c n l - ~ em e tndos os solos, s:ii\a a addicdo lireiia dos coi iec:c!i\os especiars ielatibos n rada terreiio conio iicd dito. Pode-se preparar um ex&llentt! estriime ctcniitro de tiiite e quatro lioras, es~abeleceiido ilm leito ~ S I ~ P S S d'um O pb d'ervag parasitas ~ r r d e s, sobre o qiie se liiil\erice iiiiia figeira camada d e cal vi\a, e se continue de sobrepor alteruadaniente cs*EIS raniadas; srrido essei:cial inipedir a graii(lc dese!i\oliiçáo de calorico espo~itaiiro oii iiifl;iina<~o qiie pode resultiii. do aqiicrinieiito da massa , ~xoI)1iiidc-3 de Ici\a, terra e relva. Apou~ariiosigiialineiitc? os estriinies liquido<: todos os liquidos doi aiiiniaes, como o saiigiie, as oiiiinas, elc. OS stBiiz gtauos, r outras materias org.iiiicas di,sol\iilas o u siispeiisas; e e m geial todos os liquidos carregados d e siiliiiaiirias oigtinicas postos em cirenmstaiicias athmospliericas eiii cliie siia decomposi~;io w opere , podem constituii. e\tellerites rsti.iirnei. -1)iluitlo~ d'agoa, e emprtsgados em abundantes ir1 iga(;ões, pudrrii detcriiiiiiai. elieitos exti-aoidinarios sol>re *a rapi~ B dos L progressos tln vc>getac;,io. Advcrtiiido-sc cliie os iiiais activos eslr'iirnes , qtie por iiin contacto iiiiniediato seriaiii iiocibos aos grãos e ás r a i ~ e sdas plantas, podem todos seni ercep;do, ser directamente appliciidos '6 agricultura, com taiito que tinia* massa sulriciente de terra os separe dos grrios, e das extremidades espougiosas das r a i ~ e s diiruiite os 1)riineíros tempos da segetacào ; os gndes piodii~idosrapidamente t)odern ser disserninatlos , e e m grande parte retidos lios iiitersticios d o s o ) ~ ,e fornecerem-se lentamente depois á t e g e t a ~ ã o ,

,

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'a

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ramenlo ngrirola, isto é, ou (~issi~civc\OU 1150, para x tornarem ")aio fritctuosos , c ali! iiieiios iusaiubrcs, 6 m e nos t i ~ e duvidk~sa, qce dcstcs o11 d'oiitros quacsquep terrenos iião tia um sõ que a indiidria illuslraila o'uin habil cniprelieoileJur nùo possa tirar pro<~uctosimpor-

Para o nosso agricultor conlieccr bem a verdudc do nossas asser-ùcs, c iiiis~cr quc !,e111 conlieya a iinl)ortaovia ila prâiica r ~ ~ u l dc . ~ cultur;~, r iluc o cxperieiiciu teni inosfrado uiil, a potito cIc poder Iaii~ariiiáu ùelln, e vem ;i ser ti o corilit*ciriicn(o pleno d o sysienin dc ciiltura alterna, tambcin rtiniitado dc rotacão de cultura ou arolhanltntos a cada naturcza dc tcrrcrio , qtie conservando a t ~ r r a em u m estílil0 de pern~ai~t.ritc' k'eriili(lade promeite protliizir sem interruplâo » : coiisiste pois esta pratica cm rnaiitcr a terra crn um constrinte esiado de fertilidade

cmprcga~ido-sea nienor qoantitfadc possivel d'estruma , culti\ando sclilprc nella a q ~ ~ a n t i d ~ de i d e plantas para cuja vcgcia~ãomais disposta csik, e evitar que as tiervas ruins possarn causar nojo a cultura das plantas uteis ; c coeformando-se alem disto corn as exigencias cio mercado, colheriam ainda assim constante e aiinualmente uma novidailo variiida c dupla da que tiram dos pousios e descansos das terras, e da sua rotineira e uniforme cultura. ['f

(*) . Nio se 1 1 d e cs~íil~cleces uma regra al~soliita, porque o systemí!

,

se tibcr de iidoj~t~ii.depeiide de iiitti variadas circumstaricias conto a ilalnrea do .solo, as e ~ i ~ e i i c i ado s coitsumo, a \ariedade de f~tictos <1Ue s<. rliit-ira ilreferir, oii u giniide vol~iii cfc cada iim , etc. Corn tudo e3ta pialica regular de cultttra e fiiiiduda n'uma lei natural de = que a

(111~:

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ciiliula de ciualquar eslwcie de plniitas deixa a terra cariçada para a culil11.a da m e m a cspt~cie=; aiiida assini, pelo exemplo seguinte exporemos 0 s \tritkcrgios teguhdorcs u'uiii giro dc qitntro aiiiios : Pode o lavrado^ dltitiir N u terreuo ciii maior ou m e h r iiuniero ile folhas, segiiiidu a sii liffessldrtie e tou~eitienciít, e coniayar 1.1. pelas plaiitas cirjo ciiltiro e \ i F nuis al>tiiidaules ;idiiho; e repelidos aniaiilioç , coriio sào : a balatí~ ~ i a l j o ~ , Il~tcrraba,a c g l ~ a ,etc. ; tio 2 . O aiiiio semear iiestc terrciio , ~~~~~ u \ L ~ ~ * J I J c liiiipo d~ 1uci3 heri; s, qitril(1uer cereal, ceuteio ou cem=

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Não deve desconhecer igulilmentc o mcthodo de margsr as terras, que consiste eiii mclhiiriir o lavrador seus campos bmPrando-us por nwio de calciilaifas ç:in)u(l;is da terreno, em que o calcareu, a nrgillu , a ar(1ia c l ~ i t r a r n em varias mas determinadas proporsòes ; e segundo a ou a natureza e quuiitidsile rln liinrgo que possa convir a esic ou iquelle terrclio , nssiiii variar dcsem os processos de tao otil principio =- n prelicu do margar as terras. =(*) Que promovo uma acertada e boa cultura ilc prados tanto ariifieíaes, como naturaes ; que se (16 h vantajosa ereaçâo de gados, tanto cavallrr , como v a c u m , e 00 mais m i u d o , tl sobretatio ao rnelhoranienlo de suns raças, mannneiil fecundo e pncioso com qiie oupmcnta a sua riqueza , jB pelo p r e p do sua ve~ida,já pela fertilidade que oci adubos d l o as terras, c alrlli dos protltielos que imrnedialameote nos d30, pelos que n iridi~stria agricola delles tira, pelas mnierias pri~iiasque foriirceni 8s artes fi~bris, pela poderosa o directa iiduciicin cm fim que elles exercem no aperfeiçoa~neiitu (Ia iius'a agricultura, e especialn~eniopelos Ianiticios que nos offerecem, e tambem pelos lacticincos que precisamos, em quo $0 comprebende o Iibrico da manteiga e queijo, e n t r o ~ 6 ainda s do grosseira qualidade e em pequena qusntidpde. - E deve ser clam ao nwso lavrador quc não 6 86 n'um artigo exclusivo que elle pudc fazer coosiiloir da ; no 3.' prado ariificiat , para sustento do gado ; pcwtliii: tctii csta f0Iha a vantagem d'atogar as hci*vas iiiins , cltic st: c.i*i,itiic-oin o trigo, e de deixar a terra adiibadii cSoni o Jchspt)jo das follins e r;tizi-s, e, c1ii~tttIoveiiha a carecer â'estrumt! se Ilie pode metter to gatlo , oii eilitlri ;ir n Iicr\a depois de alguns cortes della : rro 4." attrio sciitr*ar-lhe otitro rcrtritf, t r i p d'inieriio. mns~gaiiitemeiitea rnrii~
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versas folhas.

c)

Principias reconbecitlos cpic detcrii rc*Kiilaro ,i;tic.iilloi. ri:iy jwnlicas de que se serve p r a ;liigiiteiriu d<: tiriir ~ H Mteria, Iiiiii9 de 11â0, por um t e t p d'iircta , outio ~ l er;ili;clc.r>, otitro 6 1 ' ~ gilla tudo mibuudrla coin unia dwJutiu. puii de u ~ t c i i ~uigiili~*a b h m postas.

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a sua riqueza ; o20 sso os cercaes. (') não é s6 o vinho, não e sb o azcite, que o felicitam, os gados devem ser pain ~ l l ea sua fonte i~iexhausfa dc prosperi(!.de mas ~nelhorandu-os e n i suas racas variadas. E vibr~ladc que as circumstancias peculiares a certos ter-

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renos, em alguns (listrictos, turnain preciso applicar outro metbotlo como exclusivo ou excepcional , c coribrtoe essas circu
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(*) A tnrietlade de mil110 l~ranco, parece ser mais propria .ls terra5 Iiumidss e frias, que iis xari~lades de grãos córados, e it iaml~em o qiiv u erl,crii?itria mostra nos terrelios, ja indicados daquella parte do CoriceItio da Feira : n:)te-se que a siibmersao das sementes u'um liqriido para as a~iiollccere dispu-las a mais facil gerniiiia~ào,é fawravel ao milho qtiantlo a terrd U serca , oii qiiarido se ernlwcgam gràos vellios, mais custosos cle gerrnitiar , e que correni iisco de apodrecer, sem este precauqào, que aciita a saliida do gtlrriie : Mas E sit ulil quando rr terra í? suficientenicrite re;lqtiecido 11íiin que a gei,mina~;&otenha lugar immediaiamente ; d'c~ritrn maiieiia seiia iiiais noriba que util. A agoa pura aquecida acima dn ttbini)eratura a~liiiiosplierica, por meio do sol , P: bastante para esia 0pc.i afào.

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("I Para formaCão dos prados artificiaes oii lameiros se pode iisar, entre outiai seiiicriies , das seguiiites que se podem cuujunciamente associar yaru susiei;to dos gados. -4 beteiraba e os nabos por suas raizes e folhas ; o sari.aceiin , as e1.tillias , a eis\ illiaca e a batata por sua rama e por todos os niodos ; os cereees cortados em verde são excelleiite forrafiem, mas sobre irido a lureiiin o11 melga dos prados, o sanferio, o lre\ O eticariiado, o dos prados, a lierva da semerite ou azevem, a esparguta, O tojo , e a giesta das vassouras, a eiaviliia, ei.\illiaca, os cliicharos as ktitillias, e outras iegumiiiosas.

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(*'*) .Consiste em deitar as sementes de mollio por algum tempo , oit reiirada = eiitre varios meios podem servir , a cal xirgem , a potassa, a fuligem, a soda, e as cinzas da lareira riradas de fresco, etc. etc. Será siificierile iim arratel de cal em um almude d'agoa Para 30 a &O riqueires de cereal. Serve não só para llie destruir alguns Wnies coulagiosos, qrie Ilie posam estar pcgacl~s, mas tamijem para pre-

em unia lixivia

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arrotetimeiito de itnmcnws baldios, a de prrfura@o de pooor artesianus ou balidos otde liuuvcr niister , os ESgutu~ne~iios em lugares a lapadiqos e ~,erniciusos, ou que pelo seu ilispenilio antes ~,ii~~iodifirar-se apropri:ltido-os e aproveitaiidu-os em a lpi~iiia culiurn flue m a i s proxima o em mais relayão daqurlli~ rialureza, podeni ser rneoos insalubres, e de mais uiiiidndc, e ai8 da reforma e melliora (') e perfeiiãu d'ii~strumeiiios e uiensiiios agrarios. Aproximando-nos todavia do ohjecio R'- que nos diripiirrou , muito inttbressarin o relainr d'criire aipuiis dos que nos preferirem a atten@o, os m:iis relativos ti nossa ~i\uilçãO:e em alguns pontos clesia costa que não fdra poçsivel, ou seodo-o, dc grande disl)c\ritlio, os esgotaineritou por exigirem trabalhos hydraolicos , scmlire de vulto, outras applica~õcs ha a f:~zcr corno silo alguns preparos para forinaccies c Invrns de s.ilirias ; scndo 110reni rniiis ern c.sp~co os derniris tc?rinos oildc esperialiiicriie sornos a t t r C i l i i ; l o s, corivir-ia antes f'tzer serilir a cxisieiiciri dds propoi coes c disposicõrs que sc aiitolhani, c de que o lavrador se deva prevalecer rnntajosamtritc , aiiei,to o passo progressivo a iitic as scirrieias , a eriicrienria, c a civiliiat$io Iiojt: nos c )ritli~z. Nem potlcrnos prosclgfnir sem soltarmos rim Itrarlr, que ct)ncorr.a e contribua a prccanclier a iaais intcrcisraiite lac.uiia de nossa :igricultura ; qui! L' CIIC uniu par(
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sei-varem a seara [Ia caria, e a collieita dos biclins qite a cos:iiinani ai;icai,. A iiVorii diis sementes tanibem c iitil ern algiiii.; casos, por ex. aios iei,reiios máos em qiie degeiieram : é ric8rr.ssn1i a , qii a n t l ~ciirivas i i r ienepestitas uii qiiaesqtlrr ouiros accidelrtes impi-rvistos rnalti.at;im as staras, e alteiam o gr&o: executada fora de propcisito será pratica desrautajosa.

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(') O lavrador deve saber modificar a forma e diiiiei~sUcs (10s diffrrentes iristitinienlos e utensilios agi.ai,ios, srgurido a nat iircza do ch8o , qiic cilltiva, e do clima qrie Ii;tbita, e segiiiido os nieios de qile po;ic tlispor no liignr aoiide viva : os iiistriimeiitos, fei~rnnteiiias, niacliinns c: i ~ i t ' t i silios cla lavoiiia sào relativas aos ainaiihos , ás seiiieiiieiras e íi collwitu , e e m to(lns estas classes se lein ate agora iiiiiova(1:) , rrforriiatlo e a~~ri.fcir;oado com miiiia iitilidatie pratica. O riso dos cniiiisti.os, oii c;iiiicos 1):u.;~ a coi~servaqào do rnillio em espiga, deve-se torriar niiiis geral, qiie sr conserva ~ielles o grlo o tempo qiie se c111eit.n: i)i-aiic~milito ti.eqrirnte na rxcelleiite proi.iiirio do 3Iiiil10, e de cjiic 's~í~iiriiiuiiestas proxiniitladcs possiie iim lello exeíiiplar ein siias lazeiidns o llliii:' siir. Sooi~:sIlarhora.

aosoo agriculinr, e dcsperiar a soiiiciluilc d a 311thori. dadc eoiiipetciik; porque p ~ r i i l i n ~ i cslil i t ~ depreciado csii olijcctu de bnia import;ineia , e crcilor de g r a v e inedl (oc~o = apoolo 0s liosques e aialtas .=essa groiide kiiiq cuja cli3tencir iiiflur na iii@difics$àu dos ~liliias lia ler tilitl;idc dos terrenos, no sus~entacuii~ 0 ai i llleni0 do5 rnui naociors dYagons puras, na rnuiiotonia c uridcz dos l u ~ a ; res, na ioiernidcscão doo nit.ieorus, C :ias c ~ i i s e q u a i i c i ~ da clcctricidado ctc. etc. E eiii vcz dessa manto rico de verdura quo abrigue, refrigere, cousole e aniine o viiijatite, no d a r d ~ j a rdo Sd ardciiie, eni rcz (Ias bcllas m a d e i r a s , da abui~danciada lenhas, tlc que já se sente escassez , cni vez desse am* phiiliedtro de bellezas bariiidas, cni que os ~)ovoalloscoil. trastem c oitcrnem com furtnozes florestas , riciis matas, cxcclleutes arvores, vip~soscampos de varia cultura; em vez d'uma frondoza vegctsçâo que ostenta util c dcli* cioso quadro pi110rosc0, que amenize a mel.ir~colia d'ah mas, eru vez clc (anias protiucçòcs , liiidezau e uiilidada yhjsicas, de tantos eicnieolos a industria fabril, á marinha, h prtipria agricultura, bs precisùcs em fim e gozos da sociedade em gera1 , possuiriios u terra eni griindu parta no ECU esqueleto tlescarriado , de cabcços escalvados, vcstida c cuberta apenas crti muitos ~)otitou dc meras urses , aspero tojo e bra\ ias ciirguejos , quo a inâo da rustico rosa c dcspe de anao a aniio, jh para ostrumcs, j i para escaco coinbustivttl, dcikatido-nos a monotonia s cscabrosidade da natureza nua , rude, ingrata , c 56 nos restam as orlas dos vnlles que airida vcccjam, c tal. vez dcsappareccrha em breve I.. . E é por isso que nos abalancamos a citar d7entrá os muitos terrenos , iiestc estado rnonslruoso , arido o prejudicial, a fortiori r6sienio , algum ponto q u e ainda assim de mais perto nos toca : -as inunn~ideraviis, tluc obstruiijdu os

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canlinbos (lailuella Vill,i e suas iiiimodia~ões, e alagando 9 s seus cãrnpos, estcrelisarn tudo ; e neslc para se morlificiir a inclemcncia das estir@es, os ardores do sol, que natlut4liis collinas e rnontarihas B abrazador ; para fixar e rrielliorar uquelles enladcirailos Lerrenm, para alimeníar as fofiles nos mesmos sitios; em fim, para mil ougras vantageiis, porque estão mais odequados. c nem favorecerti outra mais util cultura, dc mais hei1 proveito, ào apropriadas ; que a da scmentcira B p l a ~ ~ f ~ çd'artores estirntlo por conscguinlc siijeitos aquellcu contornos por raes priv;iciies aos resultados nocivos tios mctooros, das electririrliides, que seriam modificadas em sua presenca , e se tornariam rccilrrocamenté mais uteis que destruidoras, offerecciido-sc i11en1 d i g t o u m novo futuro incremcnio de riquez;) publica. E ncm basta a desenvoluq5o dc tiio uiil pratica de pliriitios de florestas , seria mister , fdra exequivcl c justo velar em sua o~anulcntJio, e p0r -so cobro 1 dcvastaqão indiscreta , e como a esmo , dos ora exisientcs , por rncdidas regulernentares , insiruriives, organisaiforas c prolli1)iliva~. IIJ agora, pois quc b nccessario rcvcsar c prornovcr um justo novo iticcnlivo 1 nossa iorlustria agricoln, precaria e dccadeiitc , a l i i l nos parece mncorrer e forcejar por descobrir meio elgurn productivrl, que preste seu contingente ao cquilibrio e compensa(;Bo do drprccii~rnento de nossas industrias, d (1st~n n $ cornmercio, ~ ~ e ao publico interesse aingoado. Será um dos gencros de cultura irnportanle para jeste e outros conceltios, c sirscep~ivelde grande augmcnto de valor, c cspeiuln~áo inilustrinl, por concorrer pdra os alimentos dc muiias faniilias, e desgraçados que diar iamente nos fatigam e molestan) , ejmolando com unia sofSrivel saude, o crn boa conserva~iocle suas forças pliysicas, esmoiando digo, n i o s6 lielo estudo geral (lu tlecadeneia de meios , mas sobre tudo por u m vicio patrio , por verilura a da cultura du algumas plant;is intliistriaes juc possam fornecer materias prini'is Qs artes , c qilc pelas suas successiv~stransformaqões reeclero progressivo Ptugnionto de valor , e offerecern a tlifferentes c l a m s de uperarios seu salario, e seus alimc~tos. Nào fallo jii no linho da nova Zelandia , d'uma fi-

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Jfi

lrcn tão rija, tào formura, tão al)undaniç, de que os lia. bitontes drqurlla parte da Oceania , e os da Ilha de Ma. dspaccsr fniem o mesmo uso que nbs fazcrnos do linho

e d o canhamo (*) ; não fali0 da oiai~diocdtindipena do Brazil, rurcepiivel de sc acelimatar em Portugal. que sua8 raizes tulicrciitc zas nos dão a Bella farinha d e pao, ou topiun ; nem Isllo n'um sem numero de plantas que 4 sciericia entregou 6 iniiustria , plantas reelicadas de ossucar, natmaes e faniilinres de aossos climas , h e i s BO trato , e o i propaçagfo ropiozissiinas , IY zrndo perder 0 seu privilegio exclusivo a eatina da Aowrica , como gâo entre outras a beterraba, as cenouras, o nabo, a canoa do rnillio , us figos da fipneira do inferno, etc. ; n l ~ fbllamos na cultura da ruiva dos tintureiros , rio pastei, nu agaliao , lai lirio d f s tii~iureiros, a a9frAa ; ou plantas olraginoias corno a sliveira, o carropaleiro; no algodoeiro ; o csffe ; o indigo ctc. não erceptu~ndod'entie estas plantas espccialmcnte a excellcnte batata, a vir* luoza mostarda ; bastirria por agora que sb nos occuprrsse a cultura da *moreira e a crea~âodos 5yrgos ou bichos tia seda, e j& rlue o ensvjo no-lo permitie, a culiura do arroz sera igiialmeiite desçripta, c de leve aponiada. A industria sericola urn dos ramos, que muito conviria promover e augrneritar em nosso paiz, é aquelle que a experiencia j;i tem nlostrado e m muitos paizes, outr'ora pobres, q u e os tcnhit feito prosperar & sua ~11sta , e de que entre nos iilguma parte desta veracidede encontramos nas provincias tio 'I'raz-os-hlontes, e de mais alguns pontos da B ~ i r a :destes sitios são eaviados a riossa grande cidade conlmertiiil , onnualniente, Lorn numero de quintaes de seda , que al8m de não ser sufficicste para as exigcneins das artes, tcm o defeito de 1180 sct. ainda de graude iiiulo em sua quali(lade, pela iniperfticão coa) que aiiida é [ralado entre abs este ramo de iud~stria. &em d o e obstar cousa alguma que possa

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(') Unia regra essei~cial para o ciiltivo das plantas textis, o u de tear cowisle em srniea-Ias miii bastas, afim de qiie ellas pade$am, em consei~ueneiada somb~aqiie fazem umas ás ciitras, iini comeco d'estiolamenlo, que as torna muito tuais leuras, e as ohiga a crescer em altura, e a criar ]")r isso 1ibi.a~rrtais com~~ridas,niais dclcadds, nrerios rariiozas, e melhores dtt sepaiar. A ortiga diticit pode tanibem 'dar tima filac;a propria pala

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impossibilitar sernellinnte gcnero de in lustria cnlrc n69 pard ser Icvailo a scii iiiaior auge , qcrc sobeja e vautajoznmenic sa tem ji provado por essa porq8o de selia wltivada em Portugal, aos meuos conscios e menos credulos, que a sua utilidddo 6 certaiitentc dupla se cm ponto prnedc a promovcreol , rcvczaiido com clla a falta ou dccdencia em que se acbam ourroe rainos .de induslrin ; seria ale um axioma para qualquer economico-polilico qoc quizessc denioostr~ra veracil-laife da existencia d'um similhante facto entre nds. E' por conseguinte evidenie q u e , a amorcira a os syrgos uu bichos da seda prosperam excellentemeriCc e m Portugal, c por tanto, att~rila a infini\nmetile pcilueira despezu do seu trato, e a iiirornparavcl protluc~ào e valor que mitiistra a empreza, sc deve pronjover em poiito grande a ciillura d'umas , C a crracào ti'oo(ros ; ncal ha iriconvcoierite de cultivar ctr~~jurtclainenteoutras qiinebqucr pl.intas, podciitlo nlesrno altern.ir coiri os c i : vallios , ca?it;tnlieiros eic. p,ira a vinha d'cnforca(to , qijc se rlh tiiuito berii co 11 a amorcir a , e podciitio-se alkrii disto einprcpar cni tapumes, latadas, e rias orlas d'estratlas etç. obiendo-se desta forma um tlupio emprego.

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S. i." Pertence pois a a moreira, (Jlorusde Linnco) a uni genero da faeiilia das ~ r t i ~ a d i l sque , conlprehende arvores de niediit grantlcza , cujds flores slio rnontiicas, ou dioicas, dispostas eni c~izulos apertados, ovaes ou alongados. rujas femeas se traiisformam e m cspecíes de bagas suicule ntes aplonictarl:\s rnui junianiente, coriicn~lo cada uma s6 u m grão : (Morus, Urtici~, Telrantlia, M o naccia (*) Liiineo). E oriunda tl',&sin , e natulaiizad (*) Espl~cic. Moriis, amoreira

=

Familin o?&Goaero. Uriica, urticada

Ordc?n,

= Tetraiidria , de qriat1.o ~ i i n idos i

.iETTap,

u\i estanitas , cliiatro e Ct\rr,$,

iiiarid*,.

Classe. Monopcia, de urna só rasa = POvoC, só, c O!XOS, casa 6 n 21.' rlassc systema de Linneo, .que eiicerrn plaritas mrisriiliiias e feitiiiiin;ts sepnrndamente, isto 6 , em ditkreutes flores, mas soljrc o iiieiilio iiitlividiio.

hojc em moiias partes da Europa : Lem muitas especies , e variedades: as yrincipacs s3o : a Branca , a d'linlia , a de Consiantinopla, a Negra, a Vermelha, a .Ifulliciule ou das Philippinas. -A branca (Morus-ulba-Lio.) 6 uma arvore que pode elevar-se de 25 a &O e mais pbs, sobrc um tronco do k a 8 pcs de circtimferencia, com siins follias alternas peciuliidas , lusidias de cima , lisas dos tlous lados , ovaos, u m pouco xanfradas , cle coracão na base, dcntddas nos seus bordos, inteiras na niaior parte tlo suas variedades cul~ivadas, rnuitas vezes diversamenie Compredivididas em lobos nos individuos selvagens. hende variedades diffcrentcs mais ou menos alimentrices dos vermes ou bichos ria sedír, a que u m a loriga cultura, c sementeira niuliipliciida , e enxeriia tcm dado origem, distinguindo-sc em geral polas differenc:ts da fi)I na sua longitude ou largura, siia consisieneio, sua superficie mais ou menos lusidia clc. as principacs variedades são : a amoreira : 1.Vfollia roza. de folhas losiclias, como cnvernisadas , raras vezes lobadas , sustentadas sobre pcciolos dc roza. 8.' romana, dc 'folhas grandes, ovacs, Iiisidias. 3." grossa-~ainlia ou d: muito grandes foll~as, u m pouco dobradas de peciolo curto, compar?livametitc sua grandeza. h." lingaa de boi , de folhas qunsi . duas vcaes 150 longas, como largas. 5.' anan, de fellias e pomos muito aproximados. 6." a de folhas n8o lusidias. 7.' a de folhas grandes e coriaccas. 8." a de folhas lobadas. 9." a de folhas laciniadns. 10.' alba-venoza. 11."Roretti ou macrophyla, m u i notavel que sc assegura multiplicar-se bem pela semenieira. A segiinda especie ou de Itulia que tcm o talhe c as folhas da amoreira seivagem , differindo apenas della pda cor rosa clara que seu p&o apresenta debaixo da casca ; do que os vernies gostani muito. A terceira ou de Cunstantinoplu cujii folha espessissima C c~cclientc:esta arvore terá s6mente de 12 a 15

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pe3, tronco nodoso, dividido eni ramos qric brotam oiitros .grossl:s e ciirlos, sobre os qiiiics os gomos C as fo\liari $ 3 muito ~ coniprimidos, cordif;)rmes, inteires, muito hisitlins, niisccntlo tiiu prouitnas uiiins das outras, q ~ i o pareccrri conio tiiel)astns eni tufos. tal 6 sua espessrira. A quarta, ncgru, que s6 n;) filltu d a branca sO deve empregar, eleva-sc a SO e mais pbs, forniaado ordinarhtnciirc uma cabcca redonda , dc follias cordirormes , agudas, dentaflus, isliuras ao Inctn, supcriormciite, e puI~eecentclsdthnixo ; ~ ~ 1~ )T UsC I Q S mais grossos que nas outraa eçpccics t i o ovacls, oblongos, de unia purpura ncg ~ a ,sS")or doce e agradavel. A q t ~ i n t i , roza ou riabra, das mcnos sadias para a !)ic'lio, ainda que n comem. l,ons, notarido-se que os que vivem rl'clla oxcluslvnrncntc produzan~ casulos fracos , e. de ma S M I ~IS~ .d d s irlais clcvn(!as arvores, de tiilhas graiirles, ovaes, uni pouco em fornln de coracao n a sua basc, iii~iiioagudas , e muitas veles inteiras em seus bordos , lisas supcriorrnentc, e crn baixo Icvcmcnte puhescerite. A scuta, rnulticaule ou tias I'hilippinas, digtia tie se fnlep gerxl u s o : cm lugar d'uin sú tronco, como a Branca ; sc tlividc desde a sua bazc cni muitos caules pouco r~lintirieos, iim-pouco tetragotios, (*) dc angulos obtusos ; folttns de corapào na baze , as mais das VCLCS bolliadas o u irrcbadas , tiordad;is de grcinrlcs caneltlras , ovaes , e pl)ntcagutjas : scos fructos são oblongos, pendentes, negros, succulciilos c optirnos. A sctirna ou intcrmediaria, ainda pouco crnprcgatltr, que se (lisiiilguc d a piereilcntc pclas su:is follies de longa ponta no curr~c, rlcntcaclas enl serra, inteiras umas, outras divididas em 2 a 5 tohos, e [)eles seus fructos ovacs, rubros, pouco succrilcntos, c nihos. A nitavn papyrifcra ou dc papel, q~icforma hoje o genero Bruss~iielicii, tlc foihas tolaliiicnte iirrpropriiis h nutricio, (10s vcrrnes dc scda. 2." Para se propagar c olttcr n arnorcira, tcrrios varios meios : de scrneilte , de cstac(i , c de t~~ergulliia ; niio, senda o rlo erixcrto vcrd;tdciraincnte iirii nioio clc s u a nliiltiplicàcào , mas servirdo s6menlc a conservar as variedades adquiridas o vantiijozns.

S.

j*)

llc

qiiíi(i'n aiio,i~lo.s,

Hoje i mais ein uzo o nieio da semcote para se obter

uma boa arvore ; c pela primavera , eiitro 116s, se p6de proceder I wrnenleira, misturanlo-so com arcir OU terra pela pequenez do grAo para s'espalhar melhor. O torre00 ou solo do alfobre, seja antes leve, que forte. nem secco, nenl humido, bem movido, e estrumado. Apenas coberto

tl'uot dedo de torro. segundo que a nos53 primavera fOr mais ou meti09 favoravcl a vegetação. assim 0 grão cla arnoreira leva 15 a 20 dias a brotar, e conforme as prcei.0es, se descmbarapn dis tirvas ruins, se monda. se rega c sc abriga. Ao terminar o outomno , ter8 um pb d'alto o nosso arbiistiiibo , e ciiião se dispnrá em viveiro. preparnifa a terra, em raios de duus pés, distantcu uns dos oiilros , em quincoiice , ou xndri?z : o mesmo se praticari c )rn as esiacai, tiavendo-as. plantnniio-as fiorizonlitlciiente c cio niosmo rnotio. L),!spontatlos os rebenttics, e quonllo os riovos ramintioi comcç i m de crcscer Iatoralii~ente, ter se-tiri cuiitario crn os c ~ r t a ;r desta f b r i ~ ifornecera ~ uni bello c iule ori I:lnçsmiwto, direito o unitlo, soljre o qual o cnxerlo 8 in'tis facil de praticar. Todas c s t ~ sriovas platiias que a semente prodiizio , sào cnolhadas como selvagt?ns ou bravas, e suhmcttem-se xertia, niio porque o bicho dr seda desgoste assim della, mas porque se produzem folhas miiores c mais espessas, c e m que eni quantidade igual se cncontra uma maior proporq.io do subsianciii alimentar retinida. 5.3. O enxeriio da nttioreira pode ser feito do vario, modos: de fenda ou riicli i , dc borlultia ou esciido, e de flauta ou assobio o u caiiiitio: o uso presentc tem preferido o enxerto de flaut;; ou canuilo p ~ l o methodo scguiiiie : na primavera c quanilo B seiva (*) sobe mais ~ ~ e n promptarncnte os aor rarnos (ia nrnoreir,i, se cort a r a ~os que se destinilrcin a forncccr os enxertos, a exrair por conie;uiotc os annei; dc casca. Abaccllam-se por camadas em areia o11 terra f r e s c ~ .E chegado o tempo dc Maio a Agosto, c nié mais cedo, proprio á enreriia, se desenlcrra d e cida vez s01nente a por$io de ramos suficiente para 3 ou E tioras de trabalho seguido : se Ihes torce a casca para a despegar do pá9, com a attcnyiio e modo que se não eslragueni os olhos , que sùo a parte

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(*) 1:: o sueco

~ i - < ti ~tivo i

das plantas que circula iiellas.

esscncinl do enxerlo, e se divide cin anneis de 8 a 10 linhinhas com um ollio no meio, que se põe n'um panno nolhailo. Feito isto corta-se a parte superior do caule ou ramo que se quer enrertar, bem horizontalmente, e com a unha se divide urna porcio da casca crn tiras, que se arreg'qim ou viram para fora , a por a descoberto unia porcdo do páo d'altura igual á dos anacis o u enxertos, e afsim enfia o operador, o snncl que melhor ajustar, e c3brir esta porcio destiuriacia ; tornam-se a conchogar as tiras ao redor tlo annel, e é terminado o enxerto. scm ter ncccssirlade dc applicar liga luras ou mastique, cxcepto se hoiivcr cliuva : e deste modo ern vinte quatro horas estão] soldarlos, e erii oito dias j'i dão foItias. S. 4." As amoreiras cnrcrta Ias em viveiro , c que tem prodiizido uni lan~imeiitodc 7 o u rnais phs, s5o no Marco scgiiinte cortadas a igurot
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m a . (7 Quando sa faca a coiiieita ou destolha, sej4i com1>\~4a,, coin escadas ~ l ' d l ~ r i,r para que as f llhw q r i i ? rastcnl não k n i n a q u q m a arvore chama~idopara si ou surCOS, c se nL10 calollcm os ramos. $, 6." Seri,) v.inlajoso plantar em sches ou t s p i i mcs de 6 a G pPs de a l t i i r a a nmoruira anan iÍ niesiiin tlistnncia . umas tias o u t r i i s , stibsti tiiindo as sebes cljln ~ I I P se tcosttirne ftbchar as herdades, porqiie não só scriam itc.. mais fiicil calriiva, e tl'cirri trata menos dispcndioso, mau ai4 fwnrecriam-. o triplo .de folhagem , ci!ju eolliei ta sn offeracoi iqiminciiie fí~cila cconumic:i pwlemlo-se effecluar por mulh~rese rapazes. A iuuliieaule, que vaolajnsn c Iacihnonto fic muliiplica d'estaca , $6 convénl pora h i i i ~ o s caules, c não rara nrvorc solta 4 . ( i i s p o s ~cn>: ~ qninctinee ou xadrez, o G pibs distarita3 umas d'outrns, e rebaixarias t o b s as nnrios a. 1 ou 9 pQ &a terra. E para que a m a oxisleneia se prolongaisse por 5 o11 6 snnos, e esgulnssc ii)erios o ~ C F ~ C R Ose , plairt;iriam mais largas conio .a 141, ola I 5 poIegriilis, foriiecendo-se- lhe estramca, fornirtnrio iissi c i i iitiia c:~pecio dc tiiaia de corte apcrliirln , que fi~cultariagraiiilc cr)pifi de folh:i, mas sonilo rlecoiodris annuaimcnie a 2 ou 3 pdlegabas d a terra, depois da cothcits. S. 7." A amoreira pode ser cultivada para differcntrs fins, alem do iiosso ponto tle vista , para outras nries mcscnnicas como a cic nlarccnoria , para a factririi de papel com a sua fil;ica, rtspecialniento a da inuliienule pelo cortimcnto de seus renovos, pora j*irdiinagcm, p;irri s e r empregada em muitos soutos, alterhttnda mesaio colii 0s stibreiros , carvsll~os etc. , para a vinha .dq7enfutçado, stc. etc.

É certo que ha regiòcr c climas privilegiados a eita arvore, 6 fbra de duvida poreni que se actta perfeitanicnic naturalizada jh entre n63: alguns pontos ha mais frios etii qire s vcgeiacão 4 mais tardia., e o suu dcícevolvimoiito mais aeriibudo , c por issa alguns oullivadavna para obstar a um ta1 iacoitvenierite, tem tentado

(7 Este estereo composto das follias da amoreira e s w s residuns, e (10s escicmentos da larva do Iiirlto da srdn C rxcellenie, mas 11.4;1131 vilt militas pai-trs da-Ia a ~ s . ~ o i c orliit' s o ccnicm coin niiiiln a r i d r ~c corii c-llc cnzonl,in,.

scmca-l.ts como sc pratic.~com OF prados u r t i f i c ~ a ~ sna , pri~iiavt~ra,foii~.in(lnem fins d'Ebtio cstcs tenros nrbuslos para alimento do I>iclio ; parece-nos to(lavia que este niodo

de cultrira um t:inlo dcsri.rturiiterii d'abrir buracos cm regular rlistancia di: 4 pés de largo , e 2 rlc profunilo, sendo-o com luilu mais o u menos ~ i o sentir10 tlc prof~iiididade, scgilndo a natureza do solo; quando leve embrcxarlo c cxpnstn nos ardorcs do sol, deveiri scr mais cntcrrit~lasn cvitarcr~i;t scccura ; quando humidos fortes c argillozos nicnos profundas c plantarias na fini do Inverno. Todas podeni sFr plaiitndns para grandc arvore cm 1 Icno carimpc, rlii soltiis , pcirkni as anans c rnulticatilcs podem c dcvcm ser tlispostas d'um modo cspccial , n i o devendo scr plniitat1.i~ ciii orliis, $e Ilics consagrara excluzivamcnte urii tcrrcno, coiiscr\ratlas tlislancias tinias das outras regiilarnicntc de 12 on prcfcrintlo-se-llrcs uina disposiciio em scbes ci 1)osrliict.c~ por sctrcin aquclles prados dc inuito ninis disperidio. Temos dcscripto os trnctas d'uma siniillianlc cullu-. r a , que se deixam ver faccis; c j i [iosruinios igualmcntc c~ccllcntcs vivciro~, nos sriburbios t i o Porto, administrndos c dirigirlos rclo snr. Tinclli, c bcm assiiii poss~iirnos

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iutrnc@es v~lgarisailas pelo dito a u i h w sobre a arte se. ro@ica que nào ( I a i r a a i (i'iiilercssar a toilus os cspectador- desta indusiria, tio digna de ser viv~menlc animatio

calco nbs.

S.

1.O k rec~inlieciù~igeralmenio que rarlu casta dc dc borboletas se susterita c ~ cosivameiitc \ d'u iiiii stS especie Je yla;ilns : a de3cubert.i d.i a1noreir.i f t ~ i simullilacd d do riirsso bicho rio mcsrno paiz um s o l ~ i ea au(ra : a nalorerii

OS

tem pais crcailo

iirii

para o ouiro.

O nosso vcrinc d,i setla b uriiii

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c-p:cic prntliizitla pela a u a i ~ . i fdini lia nuriirrosa c ao

borbulcta qiic pcrtencc geacro Boriibix, r: propriiiincnlc sc noiiii~i~iBorn l i Y-iiiiiri Bombix rlc seda. (*) Boinl)ix mori. Y lislena. I.cpi loi)tcra, Insecla Linrieo) ; coiii sciis cxirarterrs espt.ciaes , corisianIcs no e~lntlo tlc ptlrfciçio, viiria com tullo rios carac tctes eniuriorrs nos d i verso4 estados ou met;imorphoses que soffre tlc lagnriu , rlc chrikalida , ai6 ao de irisecto pcrfriiii, o11 (Ic I)i~rl>olí*t;i,ruj bs cararalercs sào os scgtiinles : E d1antcniia>-l)crtiric:,~~ias,menos i i 1s f~iiic,isque nos ma. cl'ilin csc iro rnnis oii intstios cl#iro, corn ;iz,is briinC!JOS, cas , c ncllas csirias trnnsvcrsaes escuras , ou si1 pc! riores clccdidas pcbias inSer.iorc~s riu rcpouso , e r e ~ u r v a d ~ ias maneira iic f'o~~cirih*~, cspeci.llinc.nie no m#içho. No CSiado de l a g a r ~ a vulgi~riricrite c!i;itnarlo v'riitc dii scila , i, prorido de pcllus. e il'u~na r 6 r Iiegra ao sahir do ovo, tornando-sc lira su~~ci!ssiv;imeniec br,iricu h medida que se succedcm 3s ~ n u d ~ i dn ;~~PCIIC i ~ e se aproxirna o monicnio de fiar n seu c+isiilo o se iiictomorpt~osear. No esbdo dc chrysalide i130 se offerecc iiotal>ilidade. reiraça as formas d d s p r i n ~ i p i ~p
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r)

Lioueo, 33:

Ordem. Lcl)idol)t'%

Ezpecie. Genero. espcrie = Boiubix. pop6[<, rerme de seda =Pbalxsa, @lhrivr, irisecio~ que Ioain a noitc e reponsani de d ~ a, borboteia

Classe. e x ~ ? 9 v ,aza = 1nie:io quefio inirníil,"de corpo artirtilado

k::, escarna,

exiçrioriuenie e corno coriado

I

uoclii riia.

= D*Ev:o!Lcc,pe-

dou. da 'lassc 5.' de Linile0.

rl'iim amarcilo pallido a principio, e se vai c6rando de imarello esruro ao c h ~ g a r a època da brotacão da borboleta. Aldm desta especie mais generalisaba o mesmo gencro Bombix coniém outras que fiam igualmente casulos, imperfeitos, de grosseira seda, comtudo 56 merecem distinccào duas cspecies dos contornos do Bengala, por uma é a Bomfornecerem urna seda mais procurada lix-n3ylito ou a Phalzna paphia de Cramer, que vive sobre o Ramnus-jujuba, e d o Terminalia-alata-glabra : a outra propriamente originaria de Brngala , se designa Bombix-Cinihia , e vive sobre o Ricinus-Palma-Christi. 2." O nosso bichinho em seu nascimento, e primeiras idadcs demanda um leve alimento, ou de í'ilcil digeetao, que sua vconornia interna parece ncsia kpoca antes ser diiigida para o crtscimer,to de seus orgãos, quc para o fim de sua carreira , a f o r t ~ l a ~ àda o ~ecla; portanto novas folhinhas apenas brotadas , e de nova amoreira silvcstrc , producto l ~ r u t o da iiatureza , é o mais analogo ao n o \ o ente : conscguintemente numero sufiicienle de amoreiras selvagens para o consumo nas Ires primeiras itlíitlcs, dcvcm ser plantatlas a abrigo c a uma exposi$io tiiais qriente , afim tla precocidade de su;i ve. p ~ t a ~ ~pcrrriitiir io fii~crn cama antes dos fortes calores. Em sua falia podem sul~stituir as anans, plsntatlas contra muros, e n'uma quente exposicào , conservando um troiico mui curto, de urn pt!, por estar a sua precocidade dc vegetasao na razào inversa (Ia aitrirn do carile : Mas nem se creia que a amoroira assim rerfuei~la á f o r c i da cultura possa resistir longo t e i i ~ p o , que isto nia 6 mais que uina mcditfa aiixiliatoria e espectaiiva. A folha deve ser colttitia r1cy)ois tio c,llor tlo sol ter rlissipado a humidíide da iioitc , porque molhaila ocraasiona aos vcrrncs uma diarrhca, c os podc victim;rr prolongarida-se : iião deve esiar depositacia niais que dous diiis, eni lupar fresco, ventilado, e agitaria de ~ e zem quarido, cm filil evitar-se trido o que podc f'izc-Ia fcrmentfrr : pode dar-se aos biclios no mesmo estniio em que é aparihlidn, mesmo scm se despegar tios r.irniiilii~s, tciido sBniente o cuiddrlo de na épocz da fructilit-acão s(1p;iriir-lhe as amoras, cujo acido Ilies pode orcasiontir docncas : usa-se borrifa-las com algumas goilas de vinho geuerosu,

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S.

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s . c d i - ) a s Jtbpois dc niodo qiie npeofis fiquem Icicmentc amb&ig&g: costuma-se igualmcrrtê pulverizar, umas vc:prr,,ovp@, as folliaã com íiiriolia de arroz. llode mqamu pariir-@ em [ior@cs niiiis. iiiiu{los ( I U P I I ~ Oa (oh.&#&a suas dinreurúrs, e dar-se ao bicliiaito ai0tj.a ntjvinha. 8, 3 . O E somente no começo do 4.a muda ou idade qw o ,wrntc aecossib de lug;ir espa-oso para se elojíkr,

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,

w ~ d oa14 r ~ l l i, facilmente se alnjdrn pois no rriomciito que terminam su:i 3.' idade niio occupam ~ ( ~ i i ùao 6.' parb du espaço que Ihes ser4 nccess~rio no fim da h.' it/atlc. Ser& bom que a cazii tenira uniir exposigiio ao wsbente, O i i poente, c i iidnrlo-se sempre os e?iti.e~tios,e Iirutcnis r n d a q a s $c tcmperarüra , quu nada mltis crui9l i! o mude dos vernies, Iti~lrurncatos c blensilios sào necessprioe; ein u\na ca~oleira eiri p o i i h grondc : Sogõo , ou estufa graduada pelo thcrmoriiilirn para qiic as verrues msvrri a cresytri nas suas priinciras iilatles , bygroiltetta, i')prnlario incubacior artificial , caixas, ou i;il)olciros; etc. Para se cmprclicader e obter uma cdur:iiç;io regular c uniforme a!8ai daquelles meios t c n i ~ souiro de um cinprtão commado p ~ r airl~~itiirO grao por via do alar animal ; &o ordiuarianictite tuulkcres , limliae, pnrticularniciiio em relayãr) ao suor, que sc ciicarlxbgunr Jiibia upe~ilcão, distribuitido em pequcti;is bonecas de patino de liiiho uma onca de grão, que duratitc o (lia trazem ua ciiih ou sovacos, c de uoite cctllocani debaixo d~ ~ T ~ N L ' S S Curejanrlo-as ~~OS, diariamente uma v ~ ao z princi(tio , e nos uliimos dias riuas yeaes, C talnbem a fim de se vigiar e assegurar do n~oinento do nascimento. para nos scrvirmus do armario incubador artificial onde b e m saseer iaoibcm mais depressa, se collacarn e est-mde~os ovos em taboleiros de errlSn ou de páo delR ~ Q C, não piii~ado. forrados ioieriianieote de rape1 , e do que cada oopa (le gráu occupc quasi dez poll~gadsaguailradas d'rspaço , mexendo-os diariamente coni um@ epatula dc ferro ou pio elc. : quando usado o in-

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r)

6th.

Thermomeiro = Ii~striimento clue giadia o calor : au seja de

, disidido etu so gr;íoç. oii sthja tfe I'aIireiilicit , tlisidido Hygrometro = i~isiruiiieiito qiiu sii.ic 1iui.a iiidiear o citado

IkÍtllniur

IltcilQS k&uOlldodo

ar.

eiii

219

mais

culiatlor arlilicial cslcs tnholciros dcpois d c collocatlos cm m c z a , ou lirateieiio , sc cobrcin d'ilnln cotwrta de I à ,-e com ourias e jaiich1l;is fecliadiis, se clcva graclualriiclnle o cirlor coiiie
alguuia

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pnow suspenta , c a economia se entreter com oulro trabalho a c n c i a l ; lemos a primeira crise ou muda, durante P qual se apresentam com pouco movimenlo, mas com a cabe- Icvantada. Disiribuc-se-ILcs pois a follia regalarniente quatro vezes por dia , e de niodu que seja a suficiente pdra so conoutnir de cada t e z , e nos momentos de crise atB se devem quasi privar della. Passada a duraçào da crise remaç.im as I.)gariinhas e lem trer a quatro liolias de ertensào. parecendo todo o seu corpo rarregado dc uma sorte de poeira, pintado d e salpicos regularmente de uin escuro intenso ou russo: trdnsportam-w a um cspaqn mais largo occupando deseseis palmos quailrados. e se despibjam tambem da rama já C I J C rupta da primeira idade os nossas pequenas lagartas ; o quo sc pratica ou h m8o piagarido das foltias onde se B C ~ P I 8 5 larvas, OU a rede de rnalliii larga yiic sc cstende $obre o tabolcira, coberta de folha, eni que se fixam, attahidos do cheiro, atravessando as malhas, c se pode eeiào levanlar a retlc, procelientlo-sc depois j. lirrryeaa da a m a velha, lodits as muctas, Na b i i a terceira itfsde pega um grào cada um e tem ri'erieiisão sele linlias , &r mais clara , a alguns pintados de escuro sobre os anriris infcriorcs dc seu COFpo : O quarto annel a corildr da ealieç,\ i! marcii~lu tlc duas linhas íigi~rafias eonio cresceiites esircitos : dura sete dias esta terrtlira idade, r. seu aposenlo $cvc ser mais cspaçoso regulaii(lo qu,iren ta p.iliiios (~uadratios, na r a z h apuotudi , de uma unçd dc semente, completando-se do quarto ao sexto dia esta crisc c idade. No quarto periodo ou idade jB os vermes tem modado Ires rezes dc pelle , creseen~losempre , iein unia pollpgadii d'extcnsiio e quatro grãos de pezo, brancos, sendo cada aiiiiel n l l de miiitos poo~os cinzentos : os trcs supcrií~rcs silo sempre mais cldros que os sttguinIcs. c os dous trsqos ern crcsrenle que mostra o quarto anncl , são tnais largos , russos , com uma linha branca no m ~ i o : no quinlo (lia cahcm no tocpor desta crise iio selirlio nrudum a pplle : ;iugmcnia-se-lhes o apetite, c cresccm conrideravelilieiite eni tamanlio, braocurs, e v i vdcidade. O tralamcnlo da quinla i d ~ d i : cncerra o periudo

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destlc a quarta mudança d e pcllc até q u c cllcs se dispjcm a construir os cazulos : um cspaco de duzentos p ~ l m u squadrados não será superlluo e n i 5 0 , porque j B apresent,im vinte a vinte c duas liiili~sde compriiiieiiio e pezaoi de quatorzc a vintc priios , advertindo-se qtie esia grande siiper6cic precisa, se pode adquirir cm diffcrcnies anllares de taboleiros. Uiis Ycrmcs tcrii sua pello elibranquiçiida tendendo a cOr de carnc, sem iiodoas, mas como recoberta tl'uni p6 muito finq ; outros silo tl'um cinzcnlo-annegrado, de poucas ou ncnliumas notloiis brancas. A clir do suas oito p'itas posicriorcs indicari a cbr da seda quo teiii cada uni de Bar, brarica ou ariiurclla. Tem nesta epoca uni apetite dcvoríidor , c por isso sc Ihes augmeota a folha , porêni se Ilrcs dimiiiuc: 6 propor~iio quc se aprorirnam de sua melumorpliosc. reciuvadi~ en ti,o a ca [riu frequeiitcniente. S. 5." E nesta úpocn quc sc a p r o ~ i m aa n~atlureza dos vermes, a qual se conhecc, como disse, por clles subircm sobre as folhas sem as coriicrcni , pcrcorrcntlo a o longo dos ia\)oleiros procurando gririipar ; pelos aniieis de seu corpo se cncurtareni e a pelle de seu collo parccc:r ciirugacia ; por seu corpo sc tornar niollc , e a pclie dos atineis inferiores adquirir uriia çcinilransparcticia , c tomar uina cdr amarclldda nos que tciri de fiar seda anirirclla; por se olscrvar ria boca urri fio dc seiia ou aiiafiiya ; cm Tiri1 porqiic (em se abrindo, o u anatomisaiido) sc conliecc q u e borboletas se tiritiarn de tcirnar maclios, as quacs contkm um liquido amarello, c fcnicas as que sao cheias d'ovos. E agora que se Ihes dcvc constriiir cabanas ou scbes de riiodo qiie os superiores ~ i i oeiixovaltiem os irif'criores com as dcjec<6es, c cotii o liqiiitlo ainarelirido sernelhanlo a ourina , que pela vcz primeira eu) sua vida deitam l~eloarius, antes dc se e!icerrcrrctn rio cazulo, ondc passados quatro diãs se transforma in em c11rysalida. Em dez a onze dias csth o cazulo perfeito e inaduro. Cada uma das idades precedcriles tem comc~adotúdas as vezes que a larva do verme tla seda teiri riiutlailo de pcllc; neste scnlitlo a sexta idade si, conicya quanilo o verme tem fiailo seu cazulo e sc nictaoiorptiosea a o quarto ou quinto dia. 3

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$. 6 . O Dos que tem do Gcar p a r a seniente se faz d t t c ~ ã . ) ,c dos que so desiiiiarn para seda matam-se as ehrysnlidas delitro rloa cnzulos. P o r ditfereriies niodos se artffocani as chrybalidas, pelo vapor d'ogoa qiictite, os gazes tloleierios , o aciilo sulfuroso , o acido eiirl rel="nofollow">i)nico , a raniphora , o sol intcnro , ou collocodos ein cestos e rnetlitfos em fornos clepois da sahida cio pAo, c. a l i i deixados mois ou menos tempo scpiindo a pratica
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(*) Algumas pessoas tirani partido das iiymylms, depois de terem fiado, c as coiuem coilio urii ehrluisito c excelleate creiite dourdo, c as lem como cstoniacliicas e touicas.

ulil porem qiic esta opcracGo s c j ~feita u m mez* anlcs cm que o embriso estcljii ainda no niaior rcpouzo, para iiào prejudicar esta funccão. 5.".7 rnosso verme da scdl supposto ser um enimal rol)iisio, j a por sua naturezc~,ji pela sirnplicidiidc do sua tslructiira e org:iriisacào, tarribcrn soff re molestias, e i: victirna tlc algamas que pariiril~arn d e contagio; por quíluto reduzirlo n o estado dc doiiiesticidadc! , apczar dc sua energia as contra he, parcceiitio intciramcnte devitlau a o regiriit: Iiygicriico dcfcctuozo que sc, lhe faz srguir, e aos Crros (jtic se coinrneitem nii maneira de o dirigir : totlas porkiii s8o mais faceis tfe prevenir que dc c u r a r : a a milsc;irdinii ou â ruhrii contagioza, a airophia, o rachitiurno, ;I gniigrena, a ictericia, a npoplexia, inaras~iio (JU verrries clirtlls, liyrlropcsia, diarrhea , a tuffe, as Iieniorroities, etc. s l o outras taritas rnoleslias que os atacam. 11 Nào cnnsislem porkm aqiielles nioios s6rncnl,e na escolha d a f o l l i n ila aiiiorcirn. tia ordem r ~ g u l a r das eomidas e qu;~ritid~iclctia n u l r i ~ à oapropriiiila a cada peiiodo da vida dos ~iosçosprodigiozos cntos, neiri unic,irnciitt: na tcinpera turn coiivctiicri tcnicn te graduada , e espilco progressivo qiic sc I h r s tlcvc í'a~er occupar 1i medida que se dcsenvolvcm c crescerli na itladc ; sobre tudo repousdm nos cuidatios necessnrios para os preservar das ernanaqcics produzitlas pela fertiientnqiio dc sua cama o d e suas materias oxcrernenticilts. I3 com o fim tle destruir estas fuoest~s eni.iriacòcs , a circulacão d'uii~ grande volumu d'cir, a limpeza, os clriilddus c a vigilancid nBo bastam sempru para as affaslar ; os indu~;triozosdebnltlc trabaIhdriam oiri qupiii)ar ~)lnniits oJorifr1ras. incenso , b igas dc junipcro eic. ; os vapores que d'.iqui rcsultarn irruscarUo antes que destroem os rrihos cticiros do a r atrnospherico ambieiiie, e as un:cas fuinig!còcs eficazes nrsle cazo silo as que podem nkutlar a natur-ezn clas criianri,yòcs espalhadas nar oficinas, dccoinpo-Ias c Iàzer contraliir a seus priiicipios conibinacòes novas , que 1150 sejam dotadas de principiou ou propricdndes i~ocivas. IJm processo cficuz, ticsiiifeclante, e salutar B o que consiste em uzar de u m vazo largo contendo unia o i i y

dc os f . t l e r brotar, c n'uni motnento

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( 1 ~c\~lorurctobc cal ii'ume lilira d'agoa (para cada (litariiidifle dc vernrcs ~iroduzidos tilum:i oiita dc @o), apitar o mixlo; decarrl~r c renovar a agoa c a o1 ei;ic;o r(&p ~ c l oa nrcessiiliide , niuriaedo-,e o ~Iiloios h i ~ ~ a ~ (!ciic que xliio e:purrir c h ~ i i o: turiii~ia n par c!crtc procurso , c i rir itlan.0~ n quc reiiiio d c i l ~ezen) i 0s n ~ i ~ i udes fCizcr p ~ ~ n e i r a nas r cazulciras uma i:ora (sorreii:<: d'ar , que rxl,illa u que elisic, e a f'iizer Ifequcritenirriic fctgos de ciiarna dc niodo a procurar-llic urna ihxjr i i i > ã i ~que o deiciriiinc ri icdcr stu lugar ao ar cxlcr ior ; tc:nio é verdadc quc uma \cntiloiào bcrn dirigida nos parece preí'erivcl aos nieios cliirnicos. S. 8." Aquellrs cai.ulos dol~anclo-sc por uieio de macliiaas d[~ropiiadns, obtem-se a scda criia o11 crn rama. Porhrn sem i l ~ t t i ~ c ~ocular âo e manual, seyiiitla por uma boa yractica e cxl:ericiicia é impossitc~loblcr seda dc aleum nlcrccimenlo. E apczar da rtarraliio c descri1 .ao minuciosa dos varios processos desta arte, ainda assim nio seriam suficientes sem demonslracão praclica para sc atlquirireni os cnnliecimentos e~scncialnieitlc nerensarins para fiar a seda com a perfeicào prrcisa : por isso, c. prirquc dcniais n a obriniia do snr. Tineili se cxpòc o niicliinismo s~~Cfic.ici.rtc para a fiacão ; c porqiic coiiio o ngricullor d'ordinario vcndc os cazulos , c ti50 OS f i a , por litcs niotivos, c porque r;ão ui1rapassen:os a nossa id&o p r i n ~ i ~ i ~~ircscindirnos u, de mais esposipo sal ~ r ctio diflicii aric. Coi~ittido ol'!erccrrxtos um sirnpies calculo para dirccc;io tio curiozo , c para servir dc termo comparativo ao d'outra qtiaiquer industrin , qiie , qualquer que s i j a , edquiridn por mais duro trabalho do rnrnpo ,, riunca ~ o d cscr equivalerite de tão util rrsultado: « E verosioiil que com duas onGas do semcnle do bidio da seda sc podcm obter obra de setenta e oito mil rerines, ora sendo percisas mil amoreiras d'anno, que podem r i o fim de dous annos produzir Ires mil orratcis de follia, sufiieienlc para aquclle numero de ronsuiiiidores , rczulia~ùo cazulos que pezem cenlo c cincoenta a ccnlo c sosbentii arratels , tlc ~ U Osc obtcni , na razso (!c lrrzenlos reis o arralei, a ~ a l o rdc quarenta c oiio mil reis, c alkni disto coni uai divertimento de seis semanas; recompensa annual quc 1130 pode achar equiva-

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lente em outra q u ~ l i l u c r i i i 1 u s t i . i ~ agricoln de maior lavor. Por cnnscgiiin[c o ~ ~ l i i i i t ict ~n cultura d'ainoreira, e n crcaqGo d o ~ > ~ c !(!;I I o s,lii,i ~ 0 1 b j ( r ~ f ~ i ; i : 1 1 ~ 1 l t;isso~inrla b: aos estabelccirnc~ntcisdc fi :(:Gu (13 ri?csmI, rnetlioclic.arnt~nte practiciirln , 150 c:itrc 1ihi d'iirncs.npetir cotn outros, entre c ~ i e s , o dos paizcs septcntrion ics, oiid: esta cultura deve ser menos favorccidi pela N~tureaa, em q u e só a arte tem chegado a melhorar ; c cliiíin sohrc tiido pelo cmprcgo clc grande riu:ncro t i 2 pessoas da ainbos os sexos c idades. Nem sc crcia t{)ilavia qiic? o qac rins concluimos seja excliisivo salvaterio, (lu. a Nttrrcz.i tu!iib:rn nos coilcedeu cucluzivns cri1 bciie icios (10 ir,icto geral (1 gencro h u m a n o : esta i n d ~ s t r i a 6 rirna d a s q u ! ti,) iiCji;si, C S I )~ actual p:ide offereccr c servir dr grandes valitagcns inititiiuiria com ilm:i proprie ln ie d o l t ~ c ,~ l c corri os rnais pc>;si\eis ci;encioc!s r ~ q u i i i t o s i>ri!jt~je f,,ceis. aos consu. tiii.lor~.s. Por quanto n'utn ])a1 in.9 d ' i r i : e ~ ~i-.;l u j t p i ; i c j por ventura se podcra p c n r o que aprovcittti.ia u ;$JGJ,,,

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u m a d'cntrc outras induslrias que a csperienci;~ tem dcmoástrado ser lucrativa c mais que esl)erari(;ozn, jP entre n6s real, c que s6 precisa de ser mais a~iiiiiad a , desenvolvida e aprrfcicoada : toriavia esta inilustria como as que por vcncura podeni provir dt* nictliorlos novos e processos modernos, siio novas rclnr;ics que fazemos nascer , ou antes dcscnvolvcr suas variadas rarii ifiea~õesc quc não dcvem seguir unis vicioza direccào , para que se não illuda o especulador, que logo logo ao rlcspontar dellas deva tirar lucros que s6 com o tempo , com apuro d'industria c arte, pode cmliin conseguir : que nIo 8 siibitctmrntc, sem tempo, urna marctia gratlual c progressiva, que se aitinge nu sei1 perfeito cornplemeiito : que entãb scria o mesmo que sc nos c'rpozcssemos subitamente um doente em copiozo suor [is impressões d'utna ternpcratura gelada: sempre alguns prejuizos c precooceitos profundamente arreigados , estorvos c outras dimcilldadcs ser8 preciso vencer com o tempo, mas iiào destruir n'um momento, que seria erro este muito grave : sd alguns sacrificios neccssarios poderão fazer collier o fructo de seus trabalhos. c eata 6

Debalde com boa vontade, e com alguns cnpilacs , o empresario espere colher fructo de seus tra1)altios senr saber, sem o con hecimcn to indispensavel do niodo como ha-de preparar a terra, da natureza das plaiiiíis que lha são proprias. E uma verdade que a experieocia demonstra , e Qile agera podemos aponlar jii que o ensejo no-lo permitte. por oecasião d'umn cultura iniiovada Iicrtes sitios, devida á illtistruçào d'uiii proprieiario (*), qun I, a do arrbz, estabelecida n'um ponto de sud quiiila neste Concelho da Feira, onde parece reunirem-se todas as condiroes a prosperar um tal eiisaio : o que nos coriviila a tocar agora no seu particular mudo dc cultiira, podenalkin do-se asscgursr qiic será mais uina quiiita ~lYe?cola, d'outras, que srgunilo as ideas do mesnio stir. tio-10 promeltem lios seus projectos. f *) O Illm ." Srii.. Jos6 -4Ikes de Soiiza ; pessoa de uma excellente d'iitii raro merecimento.

ducaylío, iiisti'iic~ào, e

O arroz, oryza salica, é uma planta oqiiatica , aiinual, iniliain, tlii faciiili,~ti,is prari~iiieas,de raizes fibroeJs, superiiciacs, qucisi como as tlo trigo, (!c quatro p h de altura no seu C ~ U I C ou liastc, delgn(lo , foilias longas estrciias, poniudas, dc flor c m paniculri, como a do niilho riiiudo, com estariics dc purpura elc. Ha muitas varicdatles. fi f6ra de duvida que a cultura do arrbz s& prospera especialmente rias terrelios que sc podem i n u n d a r , e eni pootos submcttit2os a chuvas meis on menos regulares c abund'intcs. - Esta cultura tem-se ensaiatio em inuilos panios da Europa, e ar6 no nosso Portugal com feliz producção. Cori~o porL'm os trabalhos em grande para preparar e nivclnr os terrenos ou solos proprios dos arrozaes e coii
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ecdoral, e qoc se dào no nosi0 Cazo- 0 ~fX't'en0 que mais 6 o graso, humido, e naturalmente fertil. -. O solo dos arrornes L' as mais das vczcs rico por si proprio, e e r i ~ d ode todas as partes d'agua tem precisão sc renovar constatltemente , c 0 arroz deste nateiro se lhe offcreee, aspira ou absorve quasi to(ja a nu-

por eonscguinte muito pouco 0 solo seu, - 0 bom solo csta1)elc. pnra o arrozai e trabalhaflo d'uma nlaneire especial, rnot>ilizar a terra , c a permitlir as raizes dc o pcnctrarcm, "'um doce dcclivc c ri dar facit entrada c escorro aguas. Precede a semcotcirn uma prepararão particulnr que consiste em dividir o solo dos arrozaes em quadrados parnllrlos, mais ou menos iguaes, conliguos, oii em outra qualquer figura regulíir c adequada ao tcrrcno, ein uma extensfio proporcionada ao dcclivc : Meios, assim chamam hqucllcs csliacos circumscri ptos por pec~t~enos diques ou a~uBcs,ou machos de terra, d'trltura C cbspmsura prnporcioiial ao volnmc d'agua, os quacs dcvcm cnrcrrnr os tacs quadrados, rcguláldo tod;ivia dous p4s tl'alto c um tic: largo. Estes machos, ou diques para ns agiias quc tem de nutrir o arroz, scio abertos os primeiros pelos seus lados supcriorcs, no mcio dc cada iim por uma abertura em que encaixa justamente uma bomba de pio. cspecic de toljo infundibili forme, quadrilongo, dilatando-se progressivamente no sentido horizontal para a parte interna ou dos sobrcditos meios, as quaes cnntbm umas palmatorias, rnoveis no sciitido vertical , que scrvcm para regular n entrada da agua ; o lado inferior do macho , ou o ponto diametralmente opposto aquella abertura i: penetrado por um simr)lcs pequeno rego xanfrado a dar cscoanic r corrente ás aguas que passam, e execilem o nivel des~jatlo. - Facultam igualmente estes ff~achos passagenl para todo o arrozal por cima d'elles a p6 !3CcCo. Ha ainda um grande dique ou valla-mestra, reune as aguns de todas as vertcnics dos terrcnos dos matios Ou campos sobranceiros, d'onde se distribilem pura 0 s meios por iaterrncdio das ditas bombas, c aos I.í(i0~ extremos d'estc cqmo d ~ p i > z i t ~eslso > abertas tilias largas sanjns, no sentido long~iudinsl do arrozal, que d j f ~.S:lIii~la igualmente por inlermedio de boiiibas , tricào,

c I>refcriiidoaguas das ribeiras.

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4 s agiias d o náo-grande depozilo, quando lia mister va-

za-las,.

E assim disposto o arrozal qiie temos á vista, C que 6 devido á inlelligencia e industria illustrada do dito snr. D'Abril a Maio tem lugar a sementeira, e no momento se f'iz passar a agua, c logo que ella é unifor-, n~erneiilc espalliaila, a porica altura se entra nos meios a pC nil, c se ~iroceilea semear como para o trigo; soffre todavia esta practica inodificaciies scgurido os paizes. É porhin da practica util dispur previainente o grão com siia casca ou involucro a gerininar demolhando-o por dotis o11 nrais dias. Trata-se o arrtbz, f,izcndo scgoir as distril)ui@es d'agun, ( renovatlas muitas vezes, e correndo alem d'aquelles periudos de rcnov~ção, pererinemente durante toda a vegctaclo da planta. Se ha mister, tambem sc monda. -Quinze dias nc'io siio contados que cornecam d'nppar'cccr as prinleiras folhas do arrctt d'um verde claro h flor d'agua, sendo então que successivamentc se augmentani as regas dc mnncira a flur-tuarcm sempre B tona d'agiia as mesmas follins , até que seus cauics mais desenvolvi~lnsse susteiitem nprescntanilo jB á vista o seu primeiro nó, com um verde mais carregado. Convira alguma$ vczcs extirpar as mas hervas, para o que se escoo a corrente, rnas se rrstituirá h g o que a nossa pliinta aquatica c )rnrcn d'amarellccer. E pelos fins de Julho e Agosto que florece, c tambcm e entào quc a abundaneia d7agoa

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(") As nirlhores agitas de regar s3o as trirvas, das enxtirradas que atraveqsam terrenos povoa(los, e elieias de imniritidici~sqiie fzrtiliLain os campos, e as egiias ;ircjaclgis; as estngndas pelo coiitrario, e a9 em que (loiiiinain os saes terreos. como sulfatos e miiriatos, tdni1)eni sio niis; 6 lwecito que cozam \)em os legumes (como o fcijio) e drsfalam o sal)âo ; o seli deferi0 consiste ein dominar nellas o siilljto calcareo , o gesso etc. : Costiiina-se fazelas cahir de alio sol~re alguma rama cl'ar\ores, p,wa assim sc arejarem , e largarem grande porcio de síies nocivos \e;eln(;iio, As terras leies. arceiitas, pedrego~as,cretaccns, c. ai-idas s i « I~oai as regas frccl~ic~i~es e regrilares ; iis argillo~asse deein inenos reg~is. A al,iiiiddiitia das rtyau faz crcsrrr as plantas em \it;o, em partca lierl),iccds, t. siia escassel, dispoe-rias a florir e frc~ctilic~r ; logo as plantas qrie tiverem de dar gr" deverão ser pnrcas (I<. irças, que não rrescnni só em cana. As tlc raizes profiiiidns querem nieilos agita , ai ~iil)i~rctilosa\ como a bat:it,i , rltierc~rntambem poiicn agiia. AS regds de pi: oii iri.i~:i(;;ici ilin~i csi.tlcic d'inliltra~,&od'agiia que se coiiclli~ií pldni,i píirn siia r,iiz iiiinicdiíitanlciite a cliiipar : a rega de inniindaqao é propi-ia dos airomcs e ~ w ~ i d,o iqiie com seli natciro fei.tili~an10s solos, nias sc escoa oii ciiutign o solo oti pr.itlo (~uaiidoaclara a agiia OU sc corroiiilic, o qiie iilt1ic.a unia csl>iim,i 11rnnc.a ao de cima,

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pro~luzmais arrbz : começa depois de amarellcccr a rsl>igú o a palha, o eis o pcrioilo dt! miiilurez.~, e ~ irliir U logo nccessario escoar in1eir;rrncnte as agults, ricio só [)ara a colheita , como para os trnballios futuros , livriindu-se assi111da humi~ln~fe e fricrldcideo solo. Esta pratica soffrorii algiirnas altera~ões em cada u:n dos seus ycriodw rros dil'fercnlcs paizcs , nias a nào sobrevir cilguiti acci
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Ali poiilt oii est l'agricriliiii.e, r e ti'rst 1,1119 a~;t;r~lt cies iiivriitioiis oii dcs ilii~orirsiioritcalles, que de 1;t roiiiinissaiice (Ic cc qrii se pi"Ili(ltie ;iilleiii*~,rlii'il ftirit attriidre l'aiii~lioinkioii de cettc indiisiiic~daris tine coiiii~i.~ , . Avant tt'ilidiqucr le r e i ~ i ~ d ci1, fniit coiiriaiti-e le nial. tii ia^^).

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-40 poiito em que cliegoii n cigi~iciilliira niio 4 taii~o das iiisriic3es oii theoriiis iioras, cliiniito c10 coiilittciineiito d o qrie sc ~ ) i . n r i cttiii ~ oiiti.os Itigai.es, que 6 preciso esl)einar o ~iiellioi~anicrito clesta iiidtisti~ia ii'iim p a i z I !intlispeiisarel conliecer o nial, aiites de sc aplilicar o remeclio.

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Co?rvi~.ioos por alguem a tocar na cultura da lialata, (a), por occasiiia de iiestes ultiinos tempos se Ice ohservatlo, r150 s6 nos piiizcs dc sua maior c u h u r a , o mesmo entre nbs, um corno arejo, ou moloslid, cu,jns causaes ainda não definitivamente recorihecidas, Icrn coiii tudo podido attriliair-se á influciicia de algum meteoro e á acciío dos vtntos frios do norte, e da que tem resiiltado graves prcjuisos c alé colainidadcs para muitos povos da Irlanda, e d a A\lemanka, eic., p o r isso, u sem comlodo querermos fazel'-a depender esclusivíimentc daquella, causa unica ou por vcniura verdadeira, para a prcicurarmos remuvec efficazmpt te , citar5emos ainda assitu Ires hctos que nos induzem bquella verosimilho~iça: esta cullura nas poiitos do sul tem sido isciita daquelia affecção (a) A batateira ori pomo da terra é uma raiz tiiberctilosa do solnriiim tii1)riosiim. qiie iio systcma de Linnco ~icrteiicc á Classe 5". lZ'eiitaiitlr~a, qiie tcxrii cinco niariclns ou estnmes, coiitidos n'itma flor hemapliroclita ordem lloriogiiiia, tle iimii. só femca ; ao geiiero ou familia solaiiiim, e$peeie tobeiosiiiii. Esta plarita deve seti nome aos grossos trilxrcuios, mais ori nietios arictloriclndos ou alongados, qiie produ~(1rnsiiai r a i ~ e s , rlc tini pb ou caule concavo, anguloso, d e tini a tres pks d'alto, tle follias piiiiiirIadas e deriirreiites, com foliolos ovaes, iiiteiros, e a\uliitlntlos inferiornienrc, com flores em coI'ynl1~0, dispostas so1)i.e peiluiiciilos rectos e aveIiidados : Uores oii Ilrancas oii d'lim branco cilizcuto mistiirado de verme1110, oii \ioleta, segiindo as \arietlades.

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os lavradores que por eventualidade tem promovido duas semcntciras nos pontos do norte, uma mais precoce temporsn, outra mris tanlia, tem-se vingado eitd, c soffritlo aquella, -os pontos mais a1)rigadas e mcnns expostos ao nortc tem sido tambcm algum tanto privilegiado cjuc nlii se dos, e isentos da rnaior forç\~do rnal ; expõe, cada um reflectir8 e compararú as suas obscrva@es, em quanto que n i ~ spor agora iios liiiiiliilnos a formular sua cultura confornic os melliores agronoriros no-la recommcndam. para que observados os seus prcccitos. os difkrenies 1nvr;idorcs ao depois possam al~reciar inelhor as suas ohrigaçoes a taes respeitos, e sc sirvam cotrilnunical'-as segundo a ~ractieaIh'as for apontanilo, a fim (leste objecto de tinto intcrejse publico se m ~ n i f e a t ~er dclle se tire a util c dese,jada vantagem. A batata, solanum tuberosum, é originaria d'Arncrica-Meridional c sua iniro orgãos foli.iccos da bala ta, p~riilisa-se a ae@o d a Iiun~id.~ilca thmospiierica, e Se forcdrn com tal dcsprejo ar plaiitas a tirar sua nutriqtinsi enclusivanicntc do proprio solo. Unia cui(1adosa cultura da b ~ i a t a produz iguaes vanOU

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lnpens naqucllas relarões pela sua acção mecanica, por-

desenvolvendo-se e engrossando na terra a levanto jriteriormcnIc, scpara siias n~olcculas, e sua colheita c enrracção não pode ter lugar sem remover as terras a granprol'iiridi~lsdt.p. a ( errsccniii>ando-lhe a superficie, c (jestruindo-lfie a - nrás Iiervas, c f'ikzentlo firralmente com q 1 1 ~ s " ~copiola ti I'oll:;igem, cobrindo o solo, impoça a sua cvap0r'7cão. Supposto que a bataia possa produzir rm quasi toda porte de terrenos, coii)iudo prefere os francos e soltos: por quanlo sedesde qiie cosccani ile desenrolrerenl-se os t~i~crciilos, cncontrnrn terra diirn, scccit, irnpermeavol ás jnlluencias atniosphericos, scu crescimento e contrariado c se tlisfoima Coritrm ~iois h baralii u m solo poroso a perniiiiir a rriis prodiicios tima n~iiltiplici~~iio descnvolu~ito. Argiloso o solo, c'ciaar-se-ia dillic-ilnienle traljaliiar no k:s:io, tcritlo tlc rcnuriciar-sc a csia cultura n'~irnii 1;iI silui1~50, C ta11Lo mitis quaii to se de\ sal~crque as plaiilos an):idurclcrim iriais tarde iirsics solos b;irrcritos, q u ~nos siliciosos ou arciiosos. l i m terrcrio marrioso, isto 6 , que piiriicipc das qualitlades dos arenosos c argilosos, c cluc conicnha o elenienio c ~ l c a r c on7urria pro~)or(:ioscnrikcl, B dos mais favoraveis a produegào da Liaiata, quando a c d l niio prcdoriiiria. A liuniidadc supcrahiindante e mais nociva que a scciira : todavia um clinta humido i! antes apropriado que o fecco; ten~j~erado ou fre?co, que rluciilc : como o (Ia Inglaici.r(t, o da Irlarida. Se gratidcs calores vem tiissccnr o solo, a vegetacão f i c d u m POUCO eslacionaria, o tuberculo não tern dc.scrivolui.ào, c se rlepois voltani as c\iuvas refrescar a terra, e reanimar a vt>geiãç;ro, aquelIas acatihados tubercitlos, brotarii riovos caules ou habtps, cn) lugar de sc (lesenvolvereiii novas flores, e nerii aquella primtbira produc@o, ncrn cbta scgunda podci4 preciiclicr seu fiiii dcscjntlo. h nlttuieza c a forma do producto da liaíi~ta esigc um solo movcl, provcnlia esta proliric(latlc (Ia coinposicrio da terra o u de prtipriros riclle inlrorfuxidos, 6 irrdispensntcl, em mais ou niciios prof'un~lida(lc. Os cslrumcs cjuc s'enq)rcgarcrn podem scr lancados

qi,e

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coiliormc o rncibodu de cultura a usar O U cm cn~lii ri3;o i , ou apenas nos que reccbciii os tui)crculos, o i i so. hro a propria supcrfiçie eni que elles st! dispi~c: c s ~ i s deus ulliinos menos preferillos na rotacio tic cul r u r a , olhada a batuta principal pro~luçlo, c iiil I,iita (istrunics, nio servem quando a liatntd (! oiliatla C ~ I ~ I O eultleiia preparatoria aos wreacs, e ctitjo s6 o 1)ririiciro meihotfi, Ictn lugar, porque riicsnio siippòc g r a i i d ~ri1;issd de csiritiiics. Ortlinariarnenlc enterra-se o cstri~ri-rcíeorn a b.ila~a, o que inilue mi~isou menos rio ssbur (lcs.!grn
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B f 0 r ~ 4dos atlii~iaes move. E orciinario screm dcliiieadas aquellas serics do biirucos de tiorie a sul, se1);iradas uiilas das outras obra de 18 p~llegnd~is, çurn 3 u 5 do

alto oii profundidade, e 6 o 19 de distancia de cada tulercii 10, l'odcr-se-lia fazer alguma economia na semcn to, segundo os diicrsol riiodos da propa:a'.ao de (luc nos podeinos previilecer 1. O partin(jo a liatata em pcda~osf('e modo que ca,ju irm tcnlin pelo menos uiil olho, e semeando ein cada tiuriico um (lrstrs ped .OS ; ou 318 unia sinipi,i@o d o apílro comi siiíiicirnte grossura, e
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quolqoer outro modo :

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logo pois q uc as bagas ainadureçarn, se esmaguem e diluam n'agua para se Iliès cxtraliir a nlucilagcm atlherenle as pequenas sementes, c oa primavera se proceda a sementcira n'um tabuleiro bem preparado, e ao tocarem as novas pian(as 3 a 4. pollrgadas sejam transplaniodas : no outono se cscol1i;im os pequenos iuberculris e se colloquem n'um lugar abrigado da geada, sendo depois na primavera seguinic plantados ao modo ordinario. O tracto e , maiiutenyão deata cultura deve ser procurado no logar do typo da sua maior produc@o, no paiz da batata a lrlan(la. Desfunda-se ou cava-se grosseiramente o solo coin o enxadào, a charrua, eic., e divida-se enl porcòes ou espacos de 5 e 6 pés clc largo, deinanilu-se entre elles outro espaco de 2 pds tambein de largo, dcspedacam-se os lerrões sobrc os cspacos maiores, e achada alguma desigualdade se enclia com terra tirada dos pequenos cspnps, isto 8, dos que teni 2 pés dc largo Comeyam eotáo d'apparecer no campo folhas largas de I> c (i pés de largo enirccortddas de foltias tle 2 pes dc largura : o estrume é ttepois csieiidirlo sobrc esti~s grandes Iollias : as batatas inteiras ou cortadas se collocam rcguliirntcnie ou corno ao ;iraço, a esino, sobre o estronic, cobertas de duas pollegadas dc tcrra que sc íoma do fosso ou pcquctto espaqo ; d$-se por tanto uma alternariva iIc mo110 quc os grandes espacos vão-se sucrcssivamcnte elevando, e os pequenos ou os fossos sc abaixam. Nascida a batata se Ilie d& o primeiro amanho ri'uma sacba, c o segurido ti'uma sachada o cava, ao mesmo tenlpo, c 6 aiiitla a tcrra do fosso que serve a cobrir as novas plantas d'uma camada de utna e duas pollegadns: ~i'urna epocha mais avanqada de seu crescimento se lhe db outro amanho: os jornaleiros ou operarios fazem cstiis tres opcragõcs, camiithando si, os fossos, e com uma pá ou outro inslrunicnlo cortanle, cortam primeiro lotlas as planias inutcis, c depois se cobrem de terra as referiilas follias ou espaces, c as plantas que não são a i i i d a bem elcviidan : e chamada esta eoliura crn leitos ou por camadas. Eln gcrd deve o ci~ltivadorda batata pcnsar crn tres considera~òes: 1." dc destruir os mhs hervas, 2.O do mo-

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bi(isáro e u lerrsno, 3.' dt? Rlullipli6N' W tuhrculok* AO estrumar-se, ou 8c.ja ao de cimq em c~borturs Com cftrumes liquidlos, se proceda auks que 0s primeiros rellcnh>s apparcçarn ; depois de oito d i da ~ slA1nen~ &ira, pra,Ja-sc produ:b da colheita $0 soste tratadas dc& maneira. Todavia 1s sua causa aioda $e ig~ora.mas o2 i app ircee muitas veaos. A wjunda 9 a que Qi Fr6iucuzes d à s o n ,me de Frirolle. Nesir moles&iJ 'pareca qug as plantds sof~ C C R I e%le~I~rmtxate. O J pbi pprejcnta m-sc liror. d'u~na cbc cscurlr, @ndt;aJ~ao verde e algu na, v r z y mosqueaJo3 de cbres, m a o ~ h a d u se ferruginosos, qu2 peucIrain a16 h me lulla, mostr~iido-sede u n ruivo-dcoegrido, @@I lugar de 6er braricd. O l i n i b ~da f ~ l l i a uu s.a superficie, em voz d e ser plana c)mo iics iqdividuos de sau le, é r11Ia, spc,:a, e"~ugdd4e erespt ; win 62 ustentr no 1 )n;e em tt,r,lo d,, pó, 81 18 a p ~ ~ i ? i ; i q - $ c - l b emilito rn ,ir fluo (10 cojlumoj nem Seu &%nyol~i@e~toeslb, e.n rula$io c j m a lungilu l-t.~ do : q u ~rs:rtIii pa lccer a p!diltJ,

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-agir-se, amarellecer prema turamcnte, e morrer e~ fim no momento em que siia vegetaqáo devera ser vi.

gorcwa. Seu pequeno numero de tuberculog produzido masira um sabor desagradavel, e como improprios 8 ali. meniagío do homem : engolidos ou denegridos deixam nos fiiuces um ressaibm acre, que as offondc, propriedi. dc eonimum a muitos vegetaes colhidos antes da mado. reza. Assola esta molestia menõs as montanha8 que Oa vnlles 00 plainos baixos : d hercditaria, e sb Pa urna b a cultora ge pode eustlr soa iflflueacia a 4.. OU 5.' geraflo: e u unim eficaz remedio 6 renovar a especis por mmenieiras ou por variedades novas. 0 s proprior tubercolo~ são sujeitos a algumas mo]estias, particularmente a uma cspecie d'olcera que alam sua saperficie, e que não B bem conhecida. Aos prheipios ammoniacaes OU alcalinos dos estrumes se costuma attribuir, e st5 revezando-se a semente ou o terreno B quc se lhe reinedeia. Ihm-se alguns mcthodos para augmenlar o pradueto da Mata, pela subtracyáo dos flores, e das folhas: mas a inflaerrcia dos effeitos da subtraccão do suas folhas ou flores e, fbra de duvida, que a formacão das flores e dos froctos, operando-se li custa das sul~stiinciPs elaboradas pela planta, e que pelas raizes assimilando-se os elementos de fertilidade do solo, e pelas folhas extrahindo-se ou absorvendo-se a camada atmospherica e commutando-sc em seu proveito, oeni o augmanto do producfo obtido por aquello methodo tem vantagem pela sua insignifiesncja, qoe' nem pode comprar-se e m as ~desp e m que am ta! trabalho exige ; nem o dmte que a foltia6em que aioda procorava alimento, h á ne;ces~aria-~ mente dimioair o prod~cto-em proporç8o e relaçõo da opoeha em que se opere. A epocha da colheita depende da variedade eciltivadr e mais eircomstsncias advenlicias ; eoml~do, feita antes da sua madureza, conhecida, depois da floresceneia, -a amar&a dos pds ou caules e folhas, apelar de mo muito prejodiciaes 6 saude, são de rnk gosto, de consersafa0 difficil, e de producçào menor: geada tisna muitas vele5 OS caules, falta aquelk indicio da ma-

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dureza r colheita, mia ainda agsim derem ser arranoadas ou com o instrumento de rniio, como a enxada. OU

aom iostrumento moyido por animaes, charrua ou aradob O primeiro processo, supposto que mais longo o CUS~OSO, M o deixd de ser o mais perfeito, porque nHo deixa tuberculo no solo; o segundo quando empregado tev-se-ha euidado em levar o iostrumeoto bem fundeiro por baixo dos pbs d r s I~atateiras, o ter6 a grande vantagem de deixar a terra lat~oradae preparada, sem despeza, para se-

menteira de cereacs d'outornno. Guarde-se e conserve-se a batata em lugara igualrente abrigados da geada, do calor e da humidade ; um dos melbores meios para a amparar do frio pelo inverno consiste em deposital-a em gratidcs covas guarnecidas dc pdha, e cobertas com uma camada de terra de palmo e meio do espessura bem calcada: ou fio faz uma ercavaçilo n'um solo seeco, c forrado de tijolo, o leito d'areia fina perfeitamente secca, e camada de tuberculos; e assim alternadamente ate chegar ao nivcl do solo, que se cubra com uma camada dc palha e terra : podem assim durar dous annos sem perderem sua faculdade germinaliva, nem seu primitivo sabor; ou, conforme o uso allemão, lançadas as bataias ii'um loriel, cujo fundo primeiramente é coberto de feno, posto a prumo, o por cima coberto d'uma meda dc feno ou palha. Seria mais que enfadonho no nosso opuscolo cstarmos a descrever todas as variedades conhecidas deste fructo (o), e s6 diremos que a acquisiçiio de uma boa T a -

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(a) i* Feremos sbmente algunras ol>servações sobre uma variedade preciosa, denotniuada pelos francezes Marjoliii nome de seu niaior cultitador A Marjolin e seni coniradicsào a vnriedatle mais precoce oii temporan, e a mais produciiva que se. coiiliece , pois qiie amadirrece niiiito cedo para ser replantada e poder rel>rodiizir iinia noia collieita no mesmo aiino, seiido cada uma de suas collieitas mais abtindaiite que as d'oritia qiialqiier vaiiedade. Estes tiiberculos tem a forma, grossura c cor da casta amaiella [eorriiclion, oii cornicho], algum tarito alongada ; a pelle é mais Tilia, mais irriida, os olhos são 6 primeira v i s ~ apouco apparentt's, ainda que grossos, poiqiie sào mrii alastrados ; cresceni miiito aproximados uns dos oulros , numerosos e d'uma grossura qiiasi igual sobre cada terra0 : a pollia 6 delicada, farinosa, d'iim gosto agradavel, e co~e-se miiito depressa. As tolhas sao lizas, liizidias, redondas, e iiáo dentelrtdas, como sào ordinariamente as das oiitras variedades ; os caules oii pks não florecem, a nieiios de degenerarem, e nao se eltlvan~ acima da terra, alciii de 9 a 10 polleg~das, 11il0 muito copadas ou tufoas, e uccupaoi curto

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raizes tc citeiitlerii ~ i uco i ; 2." rios artliiosos c qiicntee c'rillivar o varictlarlc tardia e citjo 1tii)cli c ~ l oclescc a gritode proluailiilerla ; 3 O nos solos frios huniiiliis, as teniporaiis e cujijs iul)e~.ci;lusiwem pzocur~kr tua nutri@o a prttnntlc distancir. A Irotitlu 4 uma das sal)$Liincias que costem maia iec:.t)iii ii~tiheca, e quo mais convem coa49 aijmenlo do C! jas

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@paro. 0 s i n g k r s pcrssiicrn igiialmwte variedades ~prttcares I'rm.;;e ri~cutilierido yiie qriante mais iima *arieJade for pi.chcore,. mais tempo (lo rtapoiiso prt.cira piirn' euii.,~r pni tegeiíicpo. relativamente h 1)aiaia crmtniiim, riijit ctilitira entra 11s assolatiienio, oii riiltiiia d t e r n a das terrdn, p;~i.tw-~io~ q t t e & s\isccp~i\d de doiis r n e l l i o r a m ~ l o s cb ser aiiicla Impolta niiiito plws 1irc úl~rli\ã, e dt: ser iim pi~iim,r ~ b i sternpsiaii ( l ~ esua colheita s e j n seinpre f d a a tempo tle sei. siil)sliitiitla p1.10 trigo dc inrrrtio, d'niitra maiieira ser4 forc;oso siibsiii~iir-ilie O de Mrr(:o. com scniintento rl~doroso qiio vuntos gra~idrs iio\oq"ir. rt~tliizid~s pela , exc l i i ~ i ~ a n i c ~at ~Inlata, t: niàs prcc.sçiiladc a i130 ter oiitro ~ l i n i e r i ~ oytbc aiiidd ;i.sini ienios otcasi;io de assetelar, rt~roiili~ceiitlo,clue esle nliriienlo S R R I ~ ~~+bii~itl,iitte ~J e poiico ~tis~ieridioso,favoi ere s i ~ i ~ i i l a ~ ~ mos t ~piogresi~te tl)s d'iit~;, ; ,ylula$a senil~rerresct%ote; ciijo sangiie se cciiwi\a iiiais I ~ l l o qiit? ciii cit~tro~ Ittgaia, as niiillhei.es niajs frescas, os Iioriieiis mais i0l)iistos, foi lrs e niiiito niais \i~:i/t~s,e in,bis vigorozani~~irie cc~iisiitiiidoscliie (1s Iiiglczrs. Os campnezes da Iiiaiitla olliam a batata tle tal riiodo subsiaiieial qtie r julgam noeiba aos qrie pc.rmaiit,ec3m aia i~imçãv. e por i ~ (? ) p"v"t*l cpie a liaraia coiiierili;~ mais siilist;liir ias niiti iii\ as que a :iii< 1) sc írioslra. Tem-se liotado qiie os iiiffos da batata r ~ i i t : iiaa flort.rem, t«m mais crdo tocado siia giossiiin, do cliie os cliie sào c.arreg,e S P recP.t\n que Iious esen cureaiia ; iiiiiii rJiuba poi em iilo't<'ratla, diii,.nte dc.11~dias, P ~ J O S Gil, ~I'Agns~o,dticidio uma collirita abuii(I.ltilr I>t.srui riu-se c ~ i t i e ,;wrnuc;inrlo i L;tiít~a,,?ir: a .apta II&Q tiulia ()eiieif.:id~l centro do tt rrfo, qiie restoti becco. l e i i a sido inteiessaiiie cciIliw OS gi.20~qiie 11n\i.,in aninrliriecido antes da formaçao de UO\OS 111Lerrt~l(~s. Srhenios qtie os doiis nwius d e relriodiieyão tla batata são O gri O r o lilborc~lo, parece todavia qu? as \aiirJa&s temporaas flosecem I)oll"0, 011 mthsmo itaiia ; siias rtq)i.odiic~áoi180 pcide pois ter lugar seiillo pelas tr~brrcufos, qttruiilu poieiil algiiib @Sim destas ~aiirdadesílorceclu, e

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hbm~m, e aniniaes. Tom-m obervh(io que dada crcia e mm protlc~cia, sugmenta o srcr($ío do iciic, e cozida i prodw@~ da gordura, e que duas libras de bniata, toil~seu eompeiei~tesal, equiv;ilern a du:is lilwas de feno. Alguns agronomos receiam qvc s 8g11a de legeiação conliíjn nos toberculos exerca scqào iiociva sobre o estornah s aiiimi~es, e por isso raspam-nos e scihn~~~iem-nos g u n ~ a ! ' h t e~~resdáopara 'lha cxtraliir. Usa-se de umd miskiril igu.i+ de h a l a i a coz'idn com roali10 faz~i.

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sreellenles qii~ij1,s. Usa-sd .iaml)em misturado no Iripo para bbriea (10 liâo : o fbrmcntnda sc sxtrahe 'delle @me -aguarrlenic4forte ; cori~%rir;se eiii assudirr, ele. etc. e pode em 6 m ~ õ h t i l u i r todas as fcculas exotidas, imfaz R escolha de seiis iiibeiciilos parh a rcpradiiccão, acontece qiie elks pal$eni sim [irecmdadr, e se reputani dr~enrrados.As vai-iecladeslardiac ~)ailercm antes destinadas a iiix*pagar-st: prlo grào, que nos annas se

wcpos, é pi.imei.i.r> u grào que sc for ma, depois os tiil>ei~riilos,se todavia vezes a temperatuira se torna niais favora\el. Nos aiiiios ordinarios, o V ~ eQos tiihrfctilos selido igtialmeute fnvor~.cidos, não 110s parece qiie rim exceda o ottiro na sua fwmaqao ; o qtie se pírssa porcni lios atinos secws etiska ao oI)servador allenlo q u e é d70iitr.a maireira. A batata em fim & deixa de ser delrrada p!arita para que possa vir em todos os terrenos e +RI ~odasas expírsicões, e preciso fiizcr \er qiie ella *ao b nem se faz ]ma st~iiàoi i i u i c r r ~ sdoces e sitb>taricidc6, le\emeiite em declite, e expostas ao 301 e ao ar livre. S %.O Tr~ntiiia~.emosesta nota r o r expormos limas cou~ltisõeapraclicas itiieressnuies e tle irpplifaqão á indiisiria agricola, deduzidas de factos e ol)wrvapo~,(]ire agora ontitlimos, so1)i.e os pltenomenos resiiliautes da coiigelac;uo e desgello da hatatii : Por eilas sal)emos determTnar 3 a u r r a i t precisa da alteraqwo qrte nas geadas ocrasioiin nrriitds'~tretesuma lao gt.;ritde perda aos faliricaiires d a ferula : A caitsn do gosto particuLar drsagradaurl, qiie aft' cta a bateta gekrtla : os nieios mais 'biinl,les pra trwíw esle lilu : e que propoiyio de si~I~~tni:ria pririiitiva w possa es-' perar iitilisar assmi : C)rie .I." As dil'ferriiças coiisidernveis entre a s pwl~orçAesde hcula obiitlas da batata antes da stia coiigelaç:io, e depois do degelo delieiide (Ia deslttca(;;:to geral de sei* tecido; os iitricrrlos isolados oti eogiwl~adosse debaltiam de1)aixo do ralador sern ser a maior paite des\ieJaçados a poiilo & deixai. saliir a teciiln. Qiie 2.' csta sorte de p l ~ agrai~ukim,-i"icil de larar, (16. dcpo s cla Jissrcaqao e moetltrrn unia sul~slaiicia fariiiosa altiiientar, ciijo peso rriiirido a frcula, equitele á cleanti&de de siilsiaricia ordinariarrtei~ieohiida dos tuberculos sáos pe10s processos usuaes de extitacf80. Qiie 3." alem dos nieios racionaes ein USO ii'utgiins estabrlecimeiitos, tres processos sobre tudo periiiitiirào du uiiiisar a batata gelaria : um coiisiste na pressjo do tiiberculo degelado, yressào que elintiua a maior parte do sima, miiiias veLes acre, livre iin w s a , e qiie se pode uiilisar iia maceraqao dos estrumes. Para seguirse o segarids processa se devem confiindir e lirvar os tuberculos drg~alados ; tatoaliir-se depois iima parte da sua fecitla, e siibnietter a po!pn á prensa. O t e r c k - meio comyGe-se de turta eotltusáo ou muedela durarite

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p6ilada~com graves despezas, e muitas vezes falsificudas : é por tanto uni dos grandes meios que se offcrcccm 4s artes, c a induslria agricola de muitos rccursos e vantagens.

AIITIUO6,'

Sc n'outro artigo deixamos exarados e apontado3 os deveres c camin bos relativos aos particulares, agora se nos nfferecc uma casualidado reciproca que viiicula os governos ;l sorte das nações, e que por isso tambem Ilies são applicaveis quejandas condições: a natureza entre nhs como que nos indica que a agricultura deve ser o primeira c principal clernento da nossa riqueza, c por isso a industria agricola deve ser tambem a principal coogelaqlo, da peoeiradella, e da pressa0 da polpa, o qiie permi~te mais clbiiiidantt! extrarçso da fecula e dk a faciildadc de tratar os tiiherculos sem esperar as altersç6es que segiiem O degelo. Cada iim destes trcs inodos de o p r a r se termiiia por iinia (lisseca~ào, Que 4." os gràos de fecula aiiida qiie derretidos ou desf~:it«s quaiido se esbroam as I~atatas Jrgr.liid;is, iiào tleixani dissolsar ,i agna fria sua stibstaiicia iiiitritiva , que por ctirisc.giiiute liao 4 soliivel dii.ectametiir, Que 5." o sabor mais ou meiios acre, o clieiro vii+osij, e a cor da batata depois do degelo, depeiide sobretiido do derrame dos suecos coittidos no iiivolricro 1ieif)aceo oii riiediila exiei.iin ; tecido que alem disso nào eiicerrn amido. Qiie 6." a niais nl>iindarite camada coriical espessa deltaixo do tecido precedeiite ein feciila que a p:~rte e~ivoltitla por ella ; os limites se distirigiioin eiii geral n;is tiilli~tl;isil<.lgadas pt.1~ difi'ereii(;a de ti-ailsliicidez, e tiirito nieliior (~tjantoa baiaia k r niitis aqtiosa. Estiis difièreiiqas nas propor<(ies de fecula se ilemoiistram ainda pelo iode, que alem disto pcSe eni evidencia a ariseiicia da materia amilacea iia nieduta externa , assim como nos teci~fosde laciiiias irregulares eiitre toda a massa tul~erculosa. A cor aziil, pelo iode, prova em fini qiie iieiiliuma parte da siihstaiicia amvlacea salie, ria sgiia, dos grãos cie fecitla rompidos, e qrie por consegiAiite 6 inteiranieriie iirsoliivel a frio. Qiie 7." a cielerminaçio facil das pror.or@es de siibstiii~ciasecra contidas lia batata dá indicios assaz exactos sobre o reiidiotci~toeni feciila; aias a observacão que precede mostra clt~c se poderia ser condirzido a iesoliados erroiieos, tomando-se como amostra tinia porl*iio sómente dos tuI~yciiIc>s,em qtie a feciila se achasse repartida d90i;iia foriiiii qiie lia intissa A fim de evitar 1al)so d'erio, delerse-lia pois diliclir em totalidade nriiiios tuljerculos, qiiantlo 110s proposermos apreciar exactameiite, por dissecdcao, oii sagiindo uin nietliodo aiialylico <~fialiltirr,as iiifluericias das raiiedndes, dos solos, dos estiunies, dos piocessos dc ciiltiir~e dos l)heiiomenos rneteorolog~cos sobre os prodiirtos da I~atata. Que 8.0 os dados t.elativos á distribiis(;lo da feciila na iiiassa ttiberci~losa e ás qtralidades cspeciaes das d~ffereiiiescamatlas de teridos mostrani eni fim como ~ i i i ~grosseira a fi.ict$o, opeiada rios la\atloi.rs mecdlii~osOU nianiiws, antes da rela:iura lxode despir unia patte da ~ p i t l e r me, assim como da medula externa, serri fazer perder coiisa algrinia do producfo urii, a dar ãssini feculu mais bl.arica s mais llura. P

fonte inexlinusta da nossa prosperidade, que offcreeerh ella a industria fabril sua influencia, tornirr-se-ha reciproca, o reagirão umas sobre as outras, e abrirão novas reiaçõcs dc mutua c util depeiidencia, que a existencia o prosperidade de uma vira a produzir natural e neccssariarnen te a cxistencia e prospcrirlade d'outvas. Estas relações d'sbrigaclio motua dcveni-se fazer tanto mais scnsiveis q u a n t o o estado precoirio de Portugal riccresce a fazer com que os homens se cxpatriem e sc desterrenl volunlariamentc, não sb pela c~renciade meios que a pa{ria em si apresenta, para ganharem sua subsist~ncia,mas por vcniura por uma mais poderosa caura 1 ! Uma ideia ou revolução, moral como contagiosa, universal ou epidemica, que tem ja quasi geralmente ferido toda a cspecie h n n ~ a n a , passdndo ainda aicm dos povos civilisados, so observa como movel de tão invencivel elfeito em sua carrcira I I... Para se oppor porem um dique a ião srrebatados e iiievitaveis effeitos, C necessario u m governo bom, sobre tudo u m governo cstavel c não cm perpetuo lirocynio, com forca srinicierite para doinar as fiicç6cs, para rcslabelrcer a perdida unidade e harmonia nacional, o para fazer conspirar todas as forcas intellectuaes c materiacs da socicdaíle para o fim cornmotn da publica prosperidade, que aliieio a sorllidas intrigas, obre ein uma esphcra do inteira inclepende~icia, attenrla h virtude e sae alguma cousa bedoria.. E riecessario i g ~ ~ i l m c n tfdzer-se veriiadeiramenle util e proveitosa a nacão: -- que.

.

:.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Le peiiplc est maintenant devenri incredrile comme Saiut Tliomas i1 a desormnis besoiri de voir et de toticlier poiir croire a lri loyaiitb des partis , nri bon vouloir dti gouvernemerit

,

et das adn~inistrations miinicipales.

Journal des Debats,

. . . . . . . . . . . . . . .

O POVO agora tem-se tornado iiicredrilo a inaneira de S. 'l'lioiné, de lioje em diante tein necessidade de vêr, e tocar para crer na boa fé dos partidos, no beiieplacito do governo, e das administraqGes riiunicipaes.

& por tanto urgente remediar eficazmente contra

, procurando C formulando esses indicddos meios, e outros, e não furear as classes decadentes a mi-

taes mizerias

zerar drnlro do nossa infeliz p ~ t r i a ,c i p a l n l c n l e Obs~a$ G~ irreguldr eiiiigra~io, por lodos 0s m e i f ) ~juslua lios pudeiaos ~ i r e v a ~ ~ rpela o r , i[i(luslria agri. de , i , nosso c ~ ~ r n m e r c :pelas ~ , n(JsJas cmlas maritilnas, e (IUC nc>t:i ciiiipra@o arrebiitada , os I)arliciilnrt~s 11ã, accimt:imerpontn~ieariienic Com u n ~meio 'Ie snIv,,qùo i ) : i. neces=ario c foryozo procurar trabalho a taaios llraqos, iiieius dc subsistcrieia a li1n tas fainilins, segun,lo seu. csiaiio de civilizog;io, niesmo dentro (10 nosso reino : a10 piin se ncuir.lliz.ir o terrivcl elemento de revulu@o e desordens que esta sempre á espreita da oc. mziio opportiina para tomar d'assal to os empregos public o ~ ,innuiiieravuis, pelo favor (Ia a~iarcllia, e imhuirealse cada vez niais nessc cancro dcsiruidor das sociediidos modernas Cunipre poio trmbem ao gooerno iralar dlbsteladameate c favarcczr os differcntcs ramos d'i~lrlustria agviculr c fiibril parr sc dar occupaqic, igiialmeiile as fui~au w i o z d s ifa nacio, scmprc pcripozas q iiiin io dt?soccup;id;is, e que aliás btbrn dirigi Ias pot1e.n c dcvern corilribuir cficaziiicnie para i ) publica ~)rospcriclado. Se pr';tn é vcrtinifo qiic a iiifiiicncis d'u~ri gtrvorncl ilkirirado sobrc a pn)speritlid;ida da i1gricu1iur.i B corisiilordvel , sua ncçrio com tudo nào pode setrào guiar c sostentar os cslorcos dos a;lricirItorcs ; t5 definili 1 ariientc sobre a sua energia s 6 , e so1)i.u siiu i~itclligoiicia, que se (leve conlar , c mio sobrc os unicos recursos re~lrrients fertciq da rirlucz.~ npricola. C ~ d a iuclnstria ter11 seas recursos interiores c cxtcriores, cstu~lan~io-oscuiila~ioe.irninto 6 qiic se pode esperar dc cliegnr cada uina delias ao seu mais alio grao de perfeic5o : Ejie estudo p i ~ói n 6 conipltbuo : e\igc os e s f o r ~ ~siniuliaiieos ~s dos productoics c dos poicriiunccs. -É pois eii) fiin fozrnglo peneirar 0-s igrii ultorcs (10s eonhecimenl~iiheorico-pr:lctic,,ocs, (10s t eril.i,iihirus principic)s (l'ecooumid, e fdrniliariz liiifo a; a u r l l >ri:l,lilcbs ~ O ~ I I 1)"eni~st desde 0 s edis altos funrcionaric,~, a16 mais rim~licps rnunicipioi , coin as I :ir 1 i , lu,: se pode esperar obter cala liarniynia , e.@ cone ir,jr> siliiul(aaeo de tolos 0 s ewforqoj, e de tolar as v j i ~ t a ~ i c s , todo3 0s conlinge~tesrelativos ao l i l r i coiniiiusi ; $3-

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her : que cada partc do todo prospcre da maneira a mais vantnjoza segundo os principias reconhecidos c sanccionados pela cxpcricncia. Muito superior Qs nossas forças seria formular uma indicacio gcrdl c cornplcta do quanto conviera quc o nosso governo , c o povo, promova e pratique, coiir aquella prutlr.ntc s~brdoria,a contrifiuir para a acguisisao de uma melhoi- prospèridade descjatla. FOra mais l i iiiiiado ou circiimscripto o nosso intento - um desejo fdra apmas de despertar o Gcnio Portrigiirtz como que comatozo e adorii~entado pela triste varietiade d'impressòcs profundas, a que o de!iriu e frenczi politicos tem arrastado, e quasi o tem feito degenerar.

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NOJIES DOS SSRS. SUBSCUPTORES. Exm ." Snr." D . Anna Emilia d'blnieida . . . . D . Gcrtrudes Maria Roza d'Alrneida . Illm."Vnr.' Abilio Augasto Correia . . . . Agostinho Joaquim d'0liveira Cuellio Arnanrlio Tudc Barreto Feio . Anbnio Ayres Tiivares de Pinho . D Bcrnardo Lcite dc Rczcnds r, Canditio Lobo u Coelho Braga Junior

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. . . . . . . . rlo Castro Ccrvcira Corte.Rea1 . Gorncs de Sltllcs Quaresma . . s d ~ S i l v a. . . . . Guedes Infaiitc . . . . . José defilatlos . . . . . u CariiciroGuin~âriles . . » do Souza . . . . J . G Basto . . . . . . Fernandcs Alvares Fortiina . . Fortuliaio BIaitins da Cruz . . daSilva Paiva . . . . . Joaquim de Lima . . . d'illineida . . . . •

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de Pinho Ci~rneiro Marques de Castro » de S i Roqiie » hlarlins Frcirc dc Lima Liiiz Pereira Scixas )) Lcite rlc RJattos Pereira de Campos u u de Castro H

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Illitstiissimos Scnlioies.

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Antoiiio Pinto Ferreira u Fcrreira Quiques. n Jus6 Soares » da Silva Santos D Teiscira de hlello u l'eixeira l e r r a z Barboza u u deBrito u do Vallc Quaresma. D Vieira. D de Soriza e Silva Bariholomcu PCws RJoreira Bento Jose Rodrigiies Xavicr &lngalhàes a I,uiz 1;crrciraCarmo. » Jose de Sousa. 1) D n 1) Azevcdo B n Pinto da Motta Seiiior & Junior. Bernardiiio Alves I'. Regalo I) José Brapa I I u (Ia CostaRiffil. DuartcCoclho Bcrnardo d'oliveira Kamus. )) d' Espcrgueira B Viterite de Sousa Pcdrosa Braz de Tima Soares Caetano Fernaiides Ribeiro . . . . . * Carlos Jose da Silva. .

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. . . . . . . . hllotta . . . . . . . Cunha Lima Sdmpaio Juriior . n » Senior .

Iíingston.

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Eduardo Braga

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~lliistiissimos

St~nlioi3es.

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I l i i i s t r i i s i m ~ ; Senliores

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Joáo ,I.,li~nrdo d701ívcirn Costa r rle Vcig-a Campos n Savicrcl'OlivciraBarros » R o l ) ~ r f oTiiveira a Ribeiro de Mesquita Juiiior n Vnleii(c dc Rczendc 1) Tlioinaz Cardozo n RohertoVieiraI'into

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. . . . . 3 . B . Ribeiro. . . . . 3 . A . Maia . . . . . 3. de íilello e Frcitas . . J o b n Sliorter . . . . Joaquim ~I'Almcida CorrEa Lcal . n Cclcslino Alhano Pinto . Josd da Costa Alves . » d'Esmoriz Fernandestic Sá . » Gornes Loureiro . . . . . . 1)

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. . . . . . . . . Ignacio de Sousa . . . . . . Jos6Barbosa . . . . . . . Jos&Gomes Rlonteiro . Fcrrcira d'Araujo c Silva . . Francisco da Costa Santos . de Pinho e Sousa de S i Couto . . . . . . .

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3lnntciro Larangcira Maria (Ia Cuntia Lima )I » Rehello V a l e ~ t e r, Pinto dos Rcis » de Qiiciroz Machado » Víiz de Oliveira Junior Jorgc Tcixcira Vclliido J:)sh Antonio de Cosia S Paio. » tle Sousa Falcão » Gomcs da Silva Vicira o I. uiz Nogut~ira Junior » Alvcs dc Carvalho . » Alses Cardoso )> )) 1) Junior H de S ~ u s aFcrrcira n

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1:crriliiio. Caetano (12 &laria de Sowa Lobo (ExmbO). » Pinto. a D dc Castro. . . . 11 de Soiisa Brandão . D de Nagalhàes . r, da Cosia Azevedo . . 2, ForteGato. . ))

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. . . . . . . . Veloso . . . . . . dc Muura Coutinho d'lilrncida Eca Ztiorcira da Costa . . . . . Lobo. . . * . . 3lendcs de Çarvaltio . . . . nIùntciro Salazar . . . . . bfactiado Percira d'Azevedo . . Leandro . . . . . . . . Leite Ribeiro . . . . . . Lopes Barbosa . . . . . Pitito d'Alrncida . . . , . 131nto da Silva. . . . . Pinto. . . . . . . . . Pereira Guimarães . . . . de S i Fernandes , . (ia Silva Ribciro . . , de. u Suares . . .,, . '. ))

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tle Sousa Guimarães Luciano Frcirc 'I'tiemudo » IgnacioFerrcira Pinto n Victorino da Fonseca n RobertoTaveira D Vennncio da Silva Guimarães D llodrigucs da Costa Simócs Lazaro RIoreira Landeiro Camisão Loiirenco Jose Cunha Pinto cnrraccna LucioJosk d'Almeida Bcucvidcs Luiz Barbosa c Silva D de Aliranda Estcves i> Moreira Maya da Silva r, Pereiia do Viillc n Tcixeira tle Brito Rlanocl Alves Pereira da Silva D Antonio Loureiro ùelVlesquita u Albino Pactieco Cordeiro II C Pinto Junior u Correa da Silva D da Costa Corrêa Miranda u Carlos de P.O e Sousa » C a r h s o Coutinlio de Madureira u lililio Pinho Carneiro » Ferreira Real I) Correa dc Sousa » Fcrnandes dos Santos = )) Boza .=. » Joaquim Lopas n » Ilorgcs dc Castro e Silva D » da Fonseca n Jose da Silva Cascaes » » d a C o s í a P i n l o Basto » » d'Olivcira Costa » » d7Abreu n » de Sá u Alvcs Fardiltiri u da Costa Correia d'A1mcida 1, Joaquim d'0livcira 1 B u Ribeiro ;, u

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Pcwira . . . . . * * * ' * hloreira de S. Paio , Ycreira Zaga110 r Yinlnd'iilm~ida. ' : p d'oliveira e Silva . P $ o ~ r c s d7Azevcdo . 1 d a v e i g a Canipos e - . -10 I#
. . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . CedroJosO Ferreira . . . . o Leite Codinho da Coas. . .

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Paulino'da Rocha, . n Paulo Salgada de S.* Ricrrdo Augusto l1ereira Guimarães Rofierto Wan-Zclkr . Reitor de bIoldcs . . h d r i g o Nqucira Soares . . u Joaquim Borges de Castro . Nufino . . -.-. . Sehasiib Maria d'bndrade e $;ousa . , Simau Pereira de ~oncor*. h., . Theodt~ro Jose .Soares.L q p p . o l h o ,dos8 Godinho d'81aisicja . f o u e Lacerda Aranha 6 . . . Mooufio. Alluquerque . .,. Th~mazd'dquino Martiaa da :Cr Jirnior. . Valente.fDr-) .. , . . Vicwie. De das Dores Pacbeco. ; , P Pi1uia de Moura. , Yiclwino Candido Teixeira Lamas ., Viscond~ù'Azouedo. i,

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