ás
DUAS
PALAVRAS POR DESPEDIDA I 0 SEMIPOB
João Maria Ferreira do Amara2
a b a e n i o Pompilio Pompeu de Carpa
LISBOA ~YPOGRAPXIADE MANOEL DE J. COELHO
.Rua do Poço dos Negros N.' 54.
1846,
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E s c r e r e i i o ,si. , , ,a r ne , rio quri, pertende f q e t acreditar ,a,o publico, que eu rmebi tni.1 peqns pnrn .o deilar F5r:bde L.oarid a , e que o ~nal-trniei(fui:{inle r~ oun deteis$30 ,a bordo da C'b;rii.un Pr'incipe Real : escreveu rnais oc.iPrg, e o pciblico tinha direito a esperar,,que nelle viesse~ndocu,man~os,qwe p ~ o $assem que eu tinha iecel>irieraqiielle dinheiroj OU pelo menos? em <,puceu o tinha gasto; e ao anesmo tempo certid;7o assignada pelo Coriiinandanje d;t Ctiarrua vu por outra quaiquer pessoa ,que tivesse pwsenciado as bnkbaridades d e q u e sou accuuado; mas n$o foi a s s i n ~ ,e o Sr. ihrsenio, ou quem cscreve com a assignntura do s r . A r s e o i o , $pie; .sen.t;t-se, nxnsei se iiin.igo o u inimiga da dausa liberal, riuando diz no folheto.= o S r . 1).
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Eon/iair tima carta proa o ~ r L). .
JoYo V I ! ! ! (a)
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liberaes, qiie ~ a l i e mo dvsiino, qiie o Sr. Pfrnsral d e u 6 c a r t a , rerpondem.lIie curii o udagi~, i\ tnn.se a i r a i ç b , deie.ia-se o traidor. = (o)
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A s meias revelacões do Sr. Arsenio pódeia eer mal inlei.j,reladas, e se S. S.a é cavalheiro, coino s e incuica, será boin, que publique tudas as carias, que lhe tenho escriplo, as quaes ou conlérn frioleiras, ou conslain d e adinoestaqões'para sedeixar do infaine Liafico, coioo bem se deprelieitde das que transcreve no folheto. Tanibein o Sr. Arscnio d w e publicar quan, to anles os sei/.? dlys!erios de Loami'n, inas cuirijxe-rne prevan~ni-10,de q u e uin (10s meus amigos fica aulhorisado na inirilit~ ausencia para o obrigar, na confurinidade da L e i , a q u e , ou se desdiga, ou prove tudo o que avanqar contra o ineu credito E coino S. S.a publicou urna carta, que eu Ihc rogava que rasgasse (posto que ella nada contirilia que m e deprima) nRo se Iiie poderá levar a inal, que eu para provar, que S. S.a era 7zeqveii.o ein Loailda , publique uina caf1:i , na qual aléin de ser deuazcsczunte dos seus innl avisados coir>l>arilirirosno infame triifico n s i proL pj io se condenznn. Ahi vai a cópia a a carta na qual oiiiiito os noines dos denunciados pelo sr. Avsetcio visto quc S, S." n2o quer que eu me pareqa corn cllc. =Bom amigo e collegn. coinmendador. O Pcdro pilhou uin brigue do I'. .... . com 850 zii3g~osna bdira cio Daiide e aclioii a bordo 1ii.i.o de c o r p c toda 3 correspondenciii. O c o i ~ ojá fugiu, e os cairegadores alid:irn em crilqas pardas, e sc o Pedra entrega o livro
J
.. cujo nome cstá no livro dos infelizes com os seiis 20 calainozinhos, o B. .. coin 120; D. R . 5 com 120 e outros inuilos, podendo afirmar ao ineu amigo que os abaixo inencionados nao s6 não cslRo no livra dos c:rrregadores, coliio nein nina só carta escreviam por tal navio, por ser de um ~zegreirod e di$ere?zt~c8r d« linssn = Arsenio P. P. d e Carpo = M . . . A , . . F . . . 3 . . .. L . .. . da S . . . e mais uns Ires, que o collega não conhece. Póde succeder que o cabra R I e n e z ~ sine qaeira por rnoinenlos tnelter na lista dos infélizes, e por issa lhe faqo ao meu atnigo esta narraqào para se nohar habiiilado a desincn. ti-10. Saude e pintos dos d e Lisboa, elc. etc. etc. Amigo e collega, Arsenio 1'. P. d e Carpo. Eis-aqui como e u coslumo provar o q i ~ c uma vez asseverei, c se S. S.&po(iér apresentar documentos ou ainda meios docuinentos das suas ineias r e v e l a ~ õ e sde certo lho B ~ Oha d e levar a inal lá vai o H . .
....
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Joüo Maria Fe~reirudõ R m a r n i , Deputado por Angoin. Riia Novn do Eorcto, n.' 69 17 de J a n e i r o de 1016.
N . B. Hoje meirno escrevi muito á pressa pdra S P ? ~ > ~ ~ h l i c a d . a tia Revoliiçãn de S ~ t ~ n i b raocópia da carta a c i m a transcripta.
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@%?SGG DUAS PALAVRAS
SENHOR AXAIOAL.
NA Reuolv@o d e 21 de Janeiro respondi a urn artigo do Sr. Aiilaral, publicado na referida folha d e 19 deste mez, e coino, qizanda e u j4 linha rnandado para a iinprensa a ininha rrspost;~, o Sr. Aina~:tlse apresenta a Iàzer disirihuir (com o Diario do Corerno!!!) as Duns paluurns po~cluspedidnao Sr. A ~ s r n i o , qne ficarn transcriplns , cspero que S. S.a rnc conceda Itcenqa paraque as minhas respostas corram sempre cosidas ás suas reveIac;0es; e, como o sr. Aii~aralse retira para &Iac.íu, rogo-lhe qiie queira levar alguns exen~plaresd e toda a nossa correspondencia. pub1ic;rda a t é hoje pela irriprcnse. T i n h a esta feita desde o dia 21 para a mandar iinltrimir ern 2 2 , e foi eril2o que
* 8muitos amigos rne deram a fatal noticia d a sahída do Sr..Amarril para oseu novo Reinado ; e, dirigindo ao Ceo ardentes votos pela prospera viagem diquelle Sr.' bom p i ~ um da ~ i ? z h cOr a sãm o s , qzre c»mprarn ,"e &ert
lha. '
'.
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Agorn vinho pedir ao Sr. Amara1 o favor
d e v & f si inclii insta corn tanta' fijiqa p e l i r>ublic:i(i2o tie todas'-2,s-s u a s cartas, a ihim cscrililas, ris qi:aes.dii'S S.a que ou coi~iéni frioleiias,' ou cynttiiin d e adinoestn<;Ues par& ine deixar do ihfime Irkjjco; e 8ek1 2 t m e '
gor cereinoni;r- diza:Con '.triti~uili:irkpres$80 L' con!o h6m se dhprehende. das .
,'a?,. .
8
. e -.
transcreveu no f«ih?tp " p + d e betn set qne, S. S.? daquellas guas c:;rlas possa deprciletider quanto quizer, porclue esses seiredos natureza andaia seiiipre. nos . cascos d~ homeiiz de j u i z o , poi.&t~ cjuein r130 r:iciocina:, c&;o S. S.?, dc certo tal n ~ o . : d e p. i, . c,..h c ~ ~d,elLns, eu e conscio desta verdade passo agorn SO a seg u i r namigh8, p e r g ~ n t a' a i Sr. A b a r a l , :? é si S. S.a s e sujeita ao ajuste,com q u e vou , praguejar por 6111. Tendo e,upÚblicado já. tres cartas d,o,Sr. Ainaral, sem que eln nenhuina d'ellas'se vcja,.S. S. a aconselhar-ine que deixe o .èlz&*ze ti-osco, e prucurando eu n o rnasso das, que de.$. S."teolio, e q u e indn não, Eoran~publicadas, e inontain a 26 inclusivè . estas sette que abaixo vão', uins $6, com que: eu podasse 11% deixar o Sr. Amara1 por mentire-o; não encontrei !iiruito estimnria que S. S a fosse com o E& , .nzzlito . ittizo , achar no contherrclo d:is 7 ca'rtas quL abaixo vam, alguiirafiaze, que mais s e possa prestkr a uma ta1 coneeqiiencia. -SI.. Amaral , ter1110 agora deienove cartas d e S. ;Sqaque nzp p,uhiíco j á , . e j$, por que e!lrs, ~ s l a n id.cstinadn.s a enl.irjuecer os Y e i d a d e i ~ c s ..Mp/ste7.ios etc. ,: e $0 acho .. grnqa a e s t a r gaslatido. a m i n i ~ apqlvorn eia i i r ~ l e i o s : lá ,ver$, ein il.escai.ga ccirnda, tudo, lá l i i e mandnrei. q N;',c:in (ij ;tisse) uin:a, porçzo d,e .exilini>laies,;.e, p:i- q,ue 8. S." n2o v i carj-larido, glorias de que me çbnviciuu 4 publicni.lod:is as s";!s carkns., e j r j u e eii si> ;)LI.. biiquei s e t t e , ficando co:n djzenofe ;~. 7.7,
,
,
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nho. A facie do mundo declacar q u e , s i na integra das dezenove c a r l a s do Sr. Amaral , que nos Myslerios;,vão apparecer , tal* vez em 80 dias, se encontrar uma só frase, q u e se dirija a aconselhar-nte .S. S.a que deixe eu o iiIfc1.me.-~rci$eo,desde já: consinto que ine chamem por toda a parte, por onde e u passar, Jodo Naria Ferreira clor AnzaraE, e não A~selzioP . P . de C a p , .
~.
Casietlo 9% de 3a. rieiro
1846.
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N . I?. Sr. hmnral , soti obrigado a confessa:-lhe qiie inda náo scliei com q var corno, e e m qiie gasiou a3 1:000 pessas.
O r a , meu amigo, Deos queira q u e haja ainda carririhou para os empreslar- inuitas vezes a minha I?. a quem já o recoinend e i , )nas tudo na g r a p de Deos ! Lembrado deve estar do peditorio de um pre'o reiinto até 12 annos de idade quanda inuii.o, e que in'o m:~ndasse por nivio d e guerra, e nào podendo s e r , por ~ne.rcante, e entzo com todas as formaltdades; e na caso de eu ngo estar aqui, ao Joaquiin J o w
.
o Contador d a Marinha. As novidades oJosé Bento as dará: desejo-lhe dinheiro e snude. Saudades ao Carvalhinho &c., &c. &c. , e não esqueqa o nosso Metlo Po~ e i r e~ sou ,
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De V. S." amigo ~ b r g . ~ "
J . M . Fdrreirc6 do 4mnraZ. gjrania 31
de Jn-
neiro IU4L. e
lilustre ain.' e Si. Arsenio. Fduiio agradeCo o pretiriho q u e foi para o %'isconde d e 'Forre-Belln , é bonito, e nem s e podia esperar rrierios de s u : ~ delicadean, 0 Menezrs continua a tiillai tie V. S.a e eu iB escrevi o que julguei da justiça a sei1 fnror. Desejo que seja feliz e por uina vez iavre de intrigas. _Mande novidades ao Seu atn.' ohrigado
Aniigo Arsenlo. , e sabendo eu a ,amisade com que ellc o iein tratado nos jarnaes., espero lhe Faça. o o b s e q u i ~ de lhe iiinndar os carrinhos qilanilo elle desernharcnr e .i'sn.Ysa do costuine !! ! . . . O R e x ~ n d e :i\$ vai Governador de Benguela e Tleos o ' f q a n7nil.b e muito Pzliz ! No caso que o Menezes (16 licenqa, espero a seii. voto e -influencin para Deputado, atrevo ine :i conlar coiii elle, e ella.
0 nosso Amigo Menezes nhi vai
,
Seu amigo ve!ho
-Atnigo. Arsenio. Vi e lenho. ein ineir poder cis srizs. pnpeis, unns entendi q u e nsda devia publicar sem pova nccusac,,%o por <(ire. enGo cklie-se com. i.oJa..n cnrg.a,. e ir agora acordar O c% qn.e está a doriliir nso 6 converiiente, e espereirios p:ir:l qunndo vier o B'J_ O Carneiro está. rnuito z;in:aclq coin V. S.", não tenho inais., ieinpo'; fe.chnr.?in..sehoje :rs cortes : o M e n e zes a i n d a aqui e s t j ; saudades aos ainigos e ~. creia-riie
9.94. F . 15 rir S P I P I Z I ~ ~ O ( ! e 18$2
do
Bma~al.
-13.2 Ill.m" airiigo ireihò. R ~ c e h ia sua peli Charrua q u e trouxi5 B'lnlheiros, e José kngelq, esfrernarnenié gordos; o rneii ainigo deve acreditar q u e nunca iile oppui-ao seu despacho, e o que é verdade é que o Carneiro, qrre está z;in: &;ido pot causa d e ui'n viriho, disseline oiitro dia que se havia de qppôr j m a s suppoa .. . . uiho que o n5o fará. . ' Sola 'snhiti Depiilado pelo Porto., e fica a s s i o ~ inais uru. Ingar vago. No caso q118 Mniiieiros escreva alguina cousa, eu publica-rei o q u e l h e convenii;: mande dizer alguma w u s a do est~tdodessa Froviniia, 1120 se esqileyar do papagaio de Angola qu:tndu vier o Sergio. ..~ Seu am.' obrigado ,
~7.. M . F'" do dtnuí,aZj
Ill.m" Airiigd. d i s ;?s suas c a r t a s , e c E estou álerla -para que quando algiirn jornal queira fallar de novo contra V. S.", caita4he com toda a poivora. Xão creia qiie eu me tenha oppusto n qiii-, V. S." seja comiiiendador , isso 15 puta hlsidade, e tambeoi n2o pense que cstá na minha m i o parlicuiarnienle agora que os cor-
d&es da bolsa das graqas est,? mais aperlad o , entretanto apesar d e eii ser commendador, a mim ine parece rrielhor um par d e contos
..
.d. 1If. I;: do Arncr~al< de Dezembro de 1842.
IÍl."" Commendadof.
Xstimo que nlfiiii o fizessem rneu collega, mas a fallar-Íhe coiii a mirihtr habitual irariqueza e u não mctii para ahi nem prego nein estopa e sómente deve acomii~enda;io opli- . mwinfortne do seo governador. A sua elevada rathegoria obrigou-me sustar na publicaçXo dos seus documenlos mas se de novo vierem á c a r g a entSo cscrevere; uni resuino, e na sua integra o ofiicio ds Bressane. 8
,
Ahi vai o nosso Alesandiino, o que nSe ínvcjo. Quando podér mande-me uin papagaio, atrevo ine a pedir-lho poi. que o meu ainigo não ine deve favores. Saude , e seja ainigo do Seu amigo a%.
M. F. do Alwcarak