150806 - Panorama Do Mercado 15082006 - Petrobras Ipiranga Leo Celesc, Copel E Telemig Celular

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PANORAMA DO MERCADO 15 de agosto de 2006

EMPRESAS: NOTÍCIAS E COMENTARIOS

Petrobras – Resultados 2T06: Mais Fraco do que o Esperado Gilberto Pereira de Souza, CNPI & Luiz Carlos Cesta, CNPI Recomendação ST / LT BUY / OP

Setor Petróleo

Código

Último (R$)

YTD in R$ (%)

Alvo 06YE (R$)

PETR4

44.55

23.1

68.70

Retorno Total (%) 59.0

06

07

06

07

06

07

Retorno s/ Dividendos (%) 2006

5.4

4.8

5.1

4.4

4.2

4.1

4.8

P/L

P/FC

VF/EBITDA

Notícia: A Petrobras divulgou seus resultados referentes ao 2T06 apresentando um lucro líquido de R$ 7,1 bilhões (controladora), 12,6% abaixo de nossas expectativas, o que representou um crescimento de 2,7% sobre o anterior e um crescimento de 51,1% sobre o mesmo período de 2005. O EBITDA por sua vez alcançou R$ 10,8 bilhões (controladora), abaixo de nossas expectativas em 7,7% (o EBITDA consolidado alcançou no 2T06 o valor de R$ 13,6 bilhões, ligeiramente abaixo da expectativa do mercado). PRODUÇÃO Como era de conhecimento do mercado, o volume de produção de petróleo da Petrobras no Brasil alcançou a média de 1.757 mil barris/dia no 2T06, o que representou um crescimento de apenas 0,3% em relação ao trimestre anterior e 1,6% em relação ao 2T05. Esse crescimento, abaixo das expectativas iniciais, é decorrente de paradas para manutenção programada de 4 plataformas no mês de maio e de 7 plataformas no mês de junho, que acabaram por anular os esperados efeitos positivos da entrada em operação da P-50 (abril/06) e da FPSO Capixaba (maio/06), equipamentos estes que também sofreram paradas para manutenção já no mês de junho. Petrobras – Produção de Petróleo no Brasil

mil barril / dia

1.800

1.730

1.600 1.475 1.461

1.523

1.511

1.7251.736

1.751 1.757

1.542

1.400

2T06

1T06

4T05

3T05

2T05

1T05

4T04

3T04

2T04

1T04

1.200

Fonte: Petrobras – Itaú Corretora RECEITA LÍQUIDA / VOLUME DE VENDAS O volume de vendas de derivados de petróleo no mercado local alcançou 1.684 mil barris/dia, o que equivale a um crescimento de 2,1% sobre o 1T06 (nossa expectativa era de um crescimento de 2,3%) e de 1,1% em relação ao 2T05. Se somados os volumes de outros produtos e de gás natural, o volume total de vendas da Petrobras no2T06 alcançou 1.936 mil barris/dia, um crescimento de 1,3% sobre o 1T06 e de 1,4% sobre o 2T05.

1

Itaú Corretora

15 de agosto de 2006

Panorama do Mercado

Petrobras – Volume de Vendas Mil Barris/dia Total de Derivados Álcool, nitrogenados e outros Gás Natural Total mercado interno Exportações Total

2T06 (a)

1T06 (b)

1.684

1.649

(a)/(b) 2,1%

2T05 (c) 1.665

(a)/(c) 1,1%

13

30

-56,7%

23

-43,5%

239

232

3,0%

222

7,7%

1.936

1.911

1,3%

1.910

1,4%

536

515

4,1%

572

-6,3%

2.472

2.426

1,9%

2.482

-0,4%

Fonte:Petrobras/ Itaú Corretora

Já as exportações apresentaram um crescimento de 4,1% sobre o trimestre anterior, com destaque para o crescimento das exportações de derivados (269 mil barris/dia), com crescimento de 4,7% sobre o trimestre anterior. Nossas expectativas indicavam um maior volume de exportações de petróleo e de derivados. O nível de utilização das refinarias no Brasil permaneceu bastante elevado, na casa de 91%, mas apesar disto a produção total de derivados no Brasil alcançou 1.900 mil barris/dia ou uma queda de 0,8% sobre o trimestre anterior. A participação do petróleo nacional na carga processada foi reduzida de 81% para 80% entre o 1T06 e o 2T06, o que, teoricamente, ampliaria a disponibilidade de exportações (dado o pequeno incremento da produção local). Assim, pelo menos no que se refere ao petróleo, fomos importadores líquidos no trimestre (as exportações de óleo subiram apenas 1,9% em relação ao trimestre anterior, frustrando nossas estimativas). Notar que o volume de estoque da controladora verificou um aumento de R$ 1,3 bilhão. Na questão de derivados, houve uma queda significativa das importações (23,5%) e um crescimento de 110,2% nas exportações de derivados, de modo que as exportações líquidas subissem 220% em relação ao trimestre anterior, alcançando 448 mil barris/dia Petrobras – Importação, Exportação e Produção de Petróleo & Derivados 2T06 (a) 354 88 267 536 -361 1.795 91% 80%

Mil barris/dia Importação de Petróleo Importação de Derivados Exportação de Petróleo Exportação de Derivados Importação Líquida Produção de Derivados no Brasil Utilização da Capacidade Instalada Participação de Petróleo Nacional

1T06 (b) 344 115 262 255 -58 1.812 91% 81%

(a)/(b) 2,9% -23,5% 1,9% 110,2% 522,4% -0,9% 0,0% -1,2%

2T05 (c) 333 83 343 221 -20 1.668 83% 81%

(a)/(c) 6,3% 6,0% -22,2% 142,5% 1705,0% 7,6% 9,6% -1,2%

Fonte:Petrobras/ Itaú Corretora

Os preços médios de realização no mercado interno tiveram um incremento de 0,7% em relação ao trimestre anterior, refletindo a política da empresa de reajuste de preços dos derivados (exceto gasolina, diesel e GLP) de acordo com os preços internacionais. Nossa expectativa era de um reajuste médio maior. No mercado externo, os preços de realização do petróleo nacional alcançaram US$ 47,30/barril, um incremento de 23,0% sobre os preços do trimestre anterior. Ainda assim, a receita líquida da Petrobras alcançou R$ 28,4 bilhões, um incremento de apenas 1,2% sobre o trimestre anterior, ficando 4,8% abaixo de nossas estimativas. Petrobras Controladora – Destaques do Resultado do 1T06 R$ milhões Receita Líquida Lucro Bruto Margem Bruta EBITDA Margem EBITDA Lucro líquido Margem líquida L/A

2T/06 (a) 28.441 13.879 48,8% 10.874 38,2% 7.100 25,0% 1,62

1T/06 (b) 28.111 14.086 50,1% 11.632 41,4% 6.914 24,6% 1,58

(a)/(b) 1,2% -1,5% -6,5% 2,7%

2T/05 (c) 26.104 11.574 44,3% 8.504 32,6% 4.699 18,0% 1,07

(a)/(c) 2T/06E (f) 9,0% 29.872 19,9% 14.561 48,7% 27,9% 11.784 39,4% 51,1% 8.120 27,2% 1,85

(a)/(f) -4,8% -4,7% -7,7% -12,6%

Fonte: Petrobras / Itaú Corretora

Itaú Corretora

2

Panorama do Mercado

15 de agosto de 2006

Petrobras Consolidado – Destaques do Resultado do 1T06 R$ milhões Receita Líquida Lucro Bruto Margem Bruta EBITDA Margem EBITDA Lucro líquido

2T/06 (a) 37.948 16.688 44,0% 13.614 35,9% 6.959

1T/06 (b) 35.886 16.242 45,3% 14.113 39,3% 6.675

Margem líquida

18,3%

18,6%

15,2%

1,59

1,52

1,12

L/A

(a)/(b) 5,7% 2,7%

2T/05 (c) (a)/(c) 32.359 17,3% 14.380 16,1% 44,4% 11.722 16,1% 36,2% 4.930 41,2%

-3,5% 4,3%

Fonte: Petrobras / Itaú Corretora

CUSTOS / MARGEM BRUTA Maior produção e preços internacionais mais elevados levaram a um acréscimo de 9,9% nas participações governamentais em relação ao trimestre anterior, crescimento este um pouco maior que nossas estimativas. O montante de participações governamentais alcançou R$ 4,2 bilhões, passando a representar 28,5% dos custos totais (contra 27,0% no trimestre anterior). Petrobras – Participações Governamentais 2T/06(a)

1T/06(b)

Royalties

1.981

1.758

Participações Especiais

2.146 29 4.156

R$ milhões

Retenção de Área Total

(a)/(b)

2T/05(c)

(a)/(c)

12,7%

1.580

25,4%

2.000

7,3%

1.658

29,4%

24

20,8%

15

93,3%

3.782

9,9%

3.253

27,8%

Fonte:Petrobras/ Itaú Corretora

Este foi na verdade o grande fator do aumento de custos da Petrobras no trimestre: a elevação das participações governamentais respondeu por 69,6% da elevação do CPV da companhia no trimestre. O restante se deve a maior importação de petróleo com preços mais elevados. Assim, com uma taxa de câmbio média com pouca variação, observamos uma queda no custo de extração da Petrobras de 3,2% sobre o trimestre anterior, quando foram realizados gastos adicionais para reparos em equipamentos. Petrobras – Custos de Extração e de Refino 2T/06(a)

1T/06(b)

Custo de extração sem part. Governam.

6,12

6,32

-3,2%

4,88

25,4%

Custo de extração com part. Governam.

17,47

17,28

1,1%

13,29

31,5%

Custo de Refino

2,07

1,90

8,9%

2,01

3,0%

US$/barril

(a)/(b)

2T/05(c)

(a)/(c)

Fonte:Petrobras/ Itaú Corretora

Já o custo de refino apresentou uma elevação significativa em relação ao trimestre anterior de 8,9%, motivada pela ocorrência de paradas para manutenção programada durante este trimestre, não previstas em nossas estimativas (daí esperarmos um maior volume de vendas de derivados). Assim, o custo dos produtos vendidos da companhia atingiu no trimestre a cifra de R$ 14,6 bilhões, um crescimento de 3,2% em relação ao trimestre anterior. Desta forma a margem bruta da Petrobras apresenta, como esperávamos, uma queda de 1,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, atingindo 48,8%.O lucro bruto da companhia, R$ 13,8 bilhões, foi 4,7% (ou R$ 682 milhões) abaixo de nossas estimativas. DESPESAS OPERACIONAIS / EBITDA A Petrobras registrou no 2T06 despesas operacionais totais de R$ 4,3 bilhões contra R$ 3,4 bilhões no trimestre anterior e nossa expectativa era de R$ 4,0 bilhões. As principais diferenças podem ser observadas a seguir.

3

Itaú Corretora

15 de agosto de 2006

Panorama do Mercado

Petrobras – Despesas Operacionais R$ milhões Vendas Gerais e Adm.. Exploração P&D Tributárias Outras Total

2T/06 (a) 1.176 969 281 492 218 1.142 4.278

1T/06 (b) 1.163 832 106 240 116 940 3.397

(a)/(b) 1,1% 16,5% 165,1% 105,0% 87,9% 21,5% 25,9%

2T/05 (c) 858 858 291 222 102 1.620 3.951

2T/06E (a)/(c) (f) (a)/(f) 37,1% 1.169 0,6% 12,9% 833 16,4% -3,4% 106 165,4% 121,6% 289 70,0% 113,7% 124 76,4% -29,5% 1.136 0,5% 8,3% 3.656 17,0%

Fonte: Petrobras / Itaú Corretora

Segundo a companhia, parte da elevação de despesas no trimestre (em especial as despesas administrativas e outras) se deve a maiores gastos contratados com patrocínios, programas sociais, processamento de dados e aumento no número de empregados. O acréscimo de R$ 175 milhões nas despesas com exploração de petróleo foram atribuídos à baixas de poços sem viabilidade econômica e ao aumento dos gastos com geologia e geofísica em projetos exploratórios. Já no caso de despesas com Pesquisa & Desenvolvimento, a empresa cita regulamentação da Agência Nacional de Petróleo – ANP para gastos adicionais de R$ 122 milhões. Com isto, o EBITDA da companhia no trimestre atinge R$ 10,9 bilhões, uma redução de 6,5% sobre o trimestre anterior e 7,7% (ou R$ 910 milhões) abaixo de nossas estimativas. LUCRO LÍQUIDO No 2T06 a Petrobras registrou uma receita financeira líquida de R$ 0,3 bilhão, contra uma despesa financeira de R$ 0,7 milhões no trimestre anterior. Tal resultado foi bastante influenciado pela valorização do Real sobre as posições ativas em moeda estrangeira da companhia ocorridas no trimestre anterior. Este resultado foi superior às nossas expectativas de R$ 0,2 bilhões de despesa financeira líquida no trimestre. Da mesma forma, o resultado de equivalência patrimonial atingiu R$ 713 milhões contra R$ 343 milhões no trimestre anterior (nossa expectativa era de R$ 356 milhões). Com isto, o lucro líquido da companhia atinge R$ 7,1 bilhões no 2T06, inferior às nossas estimativas em 12,6%. As estimativas médias de mercado eram inferiores às nossas, mas mesmo assim o resultado consolidado ficou um pouco abaixo do consenso de mercado. Nossa Opinião: A receita líquida da Petrobras inferior às nossas expectativas associada a um volume de despesas operacionais maior que o estimado garantiram a diferença de cerca de R$ 1,0 bilhão no resultado final da companhia em relação às nossas estimativas (diferença de R$ 910 milhões no EBITDA). No caso da receita, nossa expectativa contemplava, de maneira otimista é verdade, um maior volume de exportações de petróleo e derivados. O resultado inferior às nossas expectativas neste trimestre não muda, no entanto, nossa visão de médio e longo prazo para o investimento em ações da companhia. Tão pouco a notícia de que a meta de produção média para o ano de 2006 foi reduzida pela empresa de 1.910 mil barris/dia para 1.880 mil barris/dia em função da menor produção ocorrida neste trimestre. Nossas estimativas já consideram uma produção média para o ano de 1.866 mil barris/dia, abaixo portanto dessa nova meta da empresa. O fato é que o crescimento de produção virá, e com ele o crescimento de rentabilidade da companhia nos próximos trimestres/anos. Embora nossas estimativas devam sofrer uma pequena revisão, em função destes resultados, permanecemos absolutamente confortáveis com nossa recomendação de COMPRA para as ações da companhia.

Itaú Corretora

4

Panorama do Mercado

15 de agosto de 2006

Ipiranga Petróleo – Mais Fraco que o Esperado Gilberto Pereira de Souza, CNPI & Luiz Carlos Cesta, CNPI

Setor Petróleo

Recomendação ST / LT BUY / OP

Código

Último (R$)

YTD in R$ (%)

Alvo 06YE (R$)

PTIP4

17.21

23.7

26.90

Retorno Total (%) 64.0

06

07

06

07

06

07

Retorno s/ Dividendos (%) 2006

4.6

4.7

3.8

3.8

5.3

4.6

7.6

P/L

P/FC

VF/EBITDA

Notícia: A Ipiranga Petróleo divulgou seus resultados referentes ao 2T06 apresentando uma receita líquida consolidada de R$ 5.513,3 milhões (cerca de 14,4% acima do 2T05), um EBITDA consolidado de R$ 87,3 milhões (margem de 1,6%, crescimento de 4,9% sobre o 2T05) e um lucro líquido de R$ 64,8 milhões (queda de 44% sobre o 2T05) , um desempenho que consideramos abaixo das expectativas. Mesmo considerando uma provisão adicional para devedores duvidosos de praticamente R$ 7,0 milhões como evento não recorrente assim como um volume de perdas por desvalorização do estoque de álcool de cerca de R$ 3,0 milhões, ainda assim o EBITDA da companhia seria cerca de 2% abaixo de nossas expectativas. Com um volume comercializado de 3.027,6 mil litros de derivados (o que representou um crescimento de 6,2% sobre o trimestre anterior e de 1,1% sobre o 2T05), a Ipiranga registrou no 2T06 um novo pequeno ganho de participação de mercado: de 16,48% registrados no 1T06 para 17,01% no 2T06 (considerando-se os produtos gasolina, diesel e álcool). Este volume foi 3,9% acima de nossas expectativas, com destaque para as vendas de diesel, 5,1% acima de nossas projeções. Grupo Ipiranga – Participação no Mercado de Combustíveis

Ipiranga Petróleo Ipiranga Distribuidora Sub Total Concorrente A Concorrente B Concorrente C Concorrente D Outros

JanMaio/06 17,01% 2,72% 19,73% 26,75% 11,56% 9,14% 6,47% 26,35%

JanFev/2006 16,48% 2,57% 19,05% 27,35% 11,41% 9,06% 6,49% 26,64%

JanMaio/2005 16,68% 2,68% 19,36% 28,48% 10,94% 8,82% 7,00% 25,40%

Fonte: Ipiranga / Itaú Corretora

Ipiranga Petróleo – Volume de Vendas Mil m³ Gasolina Álcool Diesel GNV Total combustíveis Volume Total

2T06 (a) 795 125 1.959 65 2.878 3.028

1T06(b) 769 136 1.809 60 2.774 2.851

(a)/(b) 3,4% -8,3% 8,3% 7,3% 3,8% 6,2%

2T05(c) 804 136 1.904 59 2.844 2.994

(a)/(c) -1,1% -8,1% 2,9% 10,3% 1,2% 1,1%

2T06E(d) 780 123 1.865 66 2.767 2.914

(a)/(d) 2,0% 1,1% 5,1% -2,2% 4,0% 3,9%

Fonte: Ipiranga Petróleo / Itaú Corretora

Os destaques aqui ficam por conta da queda de 8,3% nas vendas de álcool em relação ao 1T06 e o crescimento de 7,3% das vendas de GNV no mesmo período. A conseqüência deste crescimento pode ser observada no crescimento bem mais modesto das vendas de gasolina (2,6%). Estes crescimentos em relação ao trimestre anterior são explicados pela sazonalidade típica do segmento, mas verificar que as taxas de crescimento e/ou decréscimo destes dois produtos permanecem elevadas quando da comparação com o 2T05. Em termos de preços médios, verificamos um crescimento de 1,2% sobre os preços praticados no trimestre anterior, mas destacamos que, embora a companhia tenha obtido um preço médio de gasolina cerca de 3,9% maior (acima das nossas expectativas), os preços médios de diesel e álcool apresentaram quedas de, respectivamente, 0,3% e 12,3% em relação ao trimestre anterior, quedas estas bem acima de nossas estimativas. Segundo a companhia, tais quedas foram reflexo de uma competição mais acirrada neste trimestre, quando comparada com o trimestre anterior. 5

Itaú Corretora

15 de agosto de 2006

Panorama do Mercado

Com esta performance comercial, a Receita Líquida consolidada da Ipiranga Petróleo no 2T06 alcançou R$ 5.513,3milhões, um crescimento de 6,8% sobre o trimestre anterior e 4,4% acima de nossas expectativas. Ipiranga Petróleo Consolidado – Destaques do Resultado do 2T06 R$ milhões Receita Líquida Lucro Bruto Margem Bruta EBITDA Margem EBITDA Lucro Líquido Margem Líquida L/A

2T06 (a) 5.513 256 4,6% 87 1,6% 65 1,2% 0,61

1T06(b) 5.164 267 5,2% 102 2,0% 90 1,7% 0,85

(a)/(b) 6,8% -4,2% -14,3% -28,0%

2T05(c) 4.818 243 5,0% 83 1,7% 116 2,4% 1,09

(a)/(c) 14,4% 5,4% 4,9% -44,0%

2T06E(d) (a)/(d) 5.281 4,4% 272 -5,7% 5,1% 99 -12,2% 1,9% 91 -28,8% 1,7% 0,86

Fonte: Ipiranga / Itaú Corretora

O custo dos produtos vendidos apresentou no 2T06 um crescimento de 7,4% sobre o trimestre anterior, bastante influenciado pelo crescimento de 6,2% no volume total. O custo também foi influenciado por perdas no estoque de álcool, formado durante o período de entressafra, produto que apresentou expressiva e rápida queda de preços no trimestre. Estas perdas estão estimadas em cerca de R$ 3 milhões. É importante lembrar que não houve alterações de preços de fornecimento para os principais produtos vendidos pela Ipiranga neste trimestre (gasolina e diesel não tiveram seus preços reajustados pela Petrobras). Assim, influenciado principalmente pela queda observada nos preços do diesel (que representou 64,7% do volume vendido e 60,1% da receita líquida), o lucro bruto da Ipiranga atinge R$ 256,1 milhões no trimestre (margem bruta de 4,6%), o que representou uma queda de 4,2% sobre o trimestre anterior. Analisando o lucro bruto / volume vendido, verificamos uma redução de 9,8% sobre o trimestre anterior e 9,2% abaixo de nossas estimativas. As despesas operacionais (com vendas e administrativas) alcançaram R$ 189,0 milhões no trimestre, um decréscimo de 5% em relação ao trimestre anterior e 2% abaixo de nossas estimativas. Ressalte-se um aumento de cerca de R$ 7,0 milhões na provisão para devedores duvidosos no trimestre (R$ 3,0 milhões no trimestre anterior), que influenciou o volume de despesas com vendas e não estava previsto em nossas estimativas. No 1T06 havia sido contabilizado também um aumento das provisões para contingências no valor de R$ 3,8 milhões (reversão de R$ 0,6 milhões neste trimestre). As despesas com participações no resultado, não existentes no 1T06, alcançaram R$ 3,4 milhões, acima de nossas expectativas de R$ 2,7 milhões, e representaram uma queda de 8,9% sobre o 2T05. Com isso, a Ipiranga Petróleo encerra o trimestre com um EBITDA de R$ 87,3 milhões, uma queda de 15,0% em relação ao trimestre anterior e 11,3% abaixo de nossas estimativas. Como conseqüência, o EBITDA/m³ da Ipiranga Petróleo neste trimestre apresenta um decréscimo de 20,0% sobre o trimestre anterior, embora ainda esteja 2,8% acima do registrado no 2T05. Ipiranga Petróleo – Margens/m³ (reportado) R$/m³ Lucro Bruto/m³ Ebitda/m³

2T06 (a) 84,59 28,59

1T06(b) 93,77 35,74

(a)/(b) -9,8% -20,0%

2T05(c) 81,18 27,81

(a)/(c) 4,2% 2,8%

2T06E(d) 93,19 33,48

(a)/(d) -9,2% -14,6%

Fonte: Ipiranga Petróleo / Itaú Corretora

Itaú Corretora

6

Panorama do Mercado

15 de agosto de 2006

O endividamento consolidado da Ipiranga Petróleo em 30/junho pode ser observado a seguir. Ipiranga Petróleo – Dívida Líquida Consolidada em 30/junho/2006 R$ milhões Moeda Local Moeda Estrangeira Debêntures (moeda local) Fundo de Pensão Dívida Total Caixa / Aplicações Financeiras Debêntures de Coligada Dívida Líquida

30/junho/2006 113,5 201,7 362,8 61,5 739,5 11,4 109,6 618,5

31/Março/2006 105,3 577,9 61,5 744,7 17,4 126,9 600,4

Fonte: Ipiranga Petróleo / Itaú Corretora

A companhia possuía em 30/junho hedge para cerca de 30% de sua exposição em moeda estrangeira. A Ipiranga Petróleo efetuou durante o 2T06 resgate parcial de sua dívida em moeda estrangeira (Notes emitidos em 2003) no valor total de US$ 79,6 milhões (equivalente a cerca de R$ 164,9 milhões). Este fato é o que mais contribuiu para a redução do endividamento em moeda estrangeira. Este resgate antecipado gerou uma despesa financeira adicional de R$ 14,2 milhões. Em abril/06 a Ipiranga Petróleo emitiu debêntures simples no montante total de R$ 350 milhões. Estas debêntures têm vencimento em 5 anos e remuneração de 103,8% do CDI (juros pagos semestralmente). Estes recursos foram utilizados para o resgate dos Notes e reforço de capital de giro. Esta emissão gerou uma despesa financeira extraordinária (comissões) de R$ 2,2 milhões. A Ipiranga Petroquímica - IPQ, companhia controlada pela Ipiranga Comercial Química - ICQ, decidiu por pagamento de dividendos complementares e redução do capital a serem realizados, respectivamente, nos dias 13/junho/06 e 31/julho/06 (R$ 59,3 milhões e R$ 150 milhões respectivamente). A ICQ, detentora de 88% do capital da IPQ recebe parcela destes recursos e, por decisão de seu Conselho de Administração, decidiu utilizar esses recursos para o resgate parcial de debêntures de sua emissão em poder da Ipiranga Petróleo e da Ipiranga Distribuidora. Grupo Ipiranga – Estrutura Simplificada 15,2% V / 7,6% T Refi naria

58,5% V / 58,5% T

24,8% V / 11,4% T

Distrib ui d o ra

41,5% V / 41,5% T Pe tr óleo

Comercial

62,9% V / 21,0% T

88,0% V / 88,0% T

Pe tro q uí mica

29,5% V / 29,5% T

Fonte: Ipiranga Petróleo / Itaú Corretora

Assim, neste 2T06, a ICQ efetuou resgate parcial das debêntures subscritas pala Ipiranga Petróleo no montante de R$ 29,3 milhões. A companhia registrou no seu ativo circulante de 30/junho o valor de R$ 55,7 milhões em debêntures da ICQ, valor que corresponde a amortização prevista para o mês de julho. Também é importante ressaltar os investimentos operacionais (postos de serviço, expansão da rede de GNV, modernização das bases de distribuição, tecnologia de informação, dentre outros) no trimestre que alcançaram R$ 62,7 milhões, um crescimento de 36,8% em relação ao trimestre anterior. Desconsiderando-se as despesas extraordinárias (recompra de Notes e emissão de debêntures), a Ipiranga Petróleo apresentou uma despesa financeira líquida de R$ 6,8 milhões contra uma receita financeira líquida de R$ 15,2 milhões no 1T06, quando, além de uma dívida líquida menor, contava com uma maior exposição de dívida exposta à valorização do câmbio.

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Panorama do Mercado

Já o resultado de equivalência patrimonial (vindo basicamente do resultado da ICQ), alcançou R$ 16,9 milhões, menor que nossas expectativas. Destaque para a amortização de ágio do investimento na TSB – Transportadora Sulbrasileira de Gás S/A (responsável pela construção e operação de um gasoduto entre as cidades de Uruguaiana e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde a Ipiranga Petróleo detém uma participação de 20%), no valor de R$ 2,2 milhões, não previsto em nossas estimativas. Contando ainda com uma receita não operacional líquida de R$ 5,3 milhões e o benefício fiscal decorrente do provisionamento de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 53,1 milhões (o que gerou um “crédito” de imposto de renda no trimestre), a Ipiranga encerra o 2T06 com um lucro líquido de R$ 64,8 milhões, uma redução de 28,0% em relação ao trimestre anterior e 27,3% abaixo de nossas estimativas. Ipiranga Comercial / Ipiranga Petroquímica O resultado de equivalência patrimonial da Ipiranga Petróleo decorre principalmente de sua participação na Ipiranga Comercial Química, conforme podemos observar no quadro a seguir. Ipiranga Petróleo – Resultado de Equivalência Patrimonial R$ milhões ICQ TSB Amortização de Ágio na TSB Total

2T06 17,1 - 0,5 -2,2 14,7

1T06 30,7 - 0,3 30,4

Fonte: Ipiranga Petróleo / Itaú Corretora

Por sua vez, o resultado da ICQ decorre principalmente do resultado apurado pela Ipiranga Petroquímica – IPQ, como podemos observar a seguir. Ipiranga Comercial Química – Destaques do Resultado do 2T06 R$ milhões Receita Líquida Lucro Bruto Margem Bruta EBITD Margem EBITD Eq. Patrimonial Lucro Líquido

2T06 (a) 105,2 19,2 18,3% 3,7 3,5% 41,4 41,1

1T06(b) 113,7 19,6 17,2% 3,4 3,0% 82,3 74,1

(a)/(b) -7,5% -2,0% 8,8% -49,7% -44,5%

2T05(c) 101,8 17,2 16,9% 2,3 2,3% 107,7 99,5

(a)/(c) 3,3% 11,6% 60,9% -61,6% -58,7%

Fonte: Ipiranga / Itaú Corretora

Vamos nos concentrar então no resultado da Ipiranga Petroquímica. Vale citar o fato de que a companhia alterou prática contábil de registro de despesas com exportação. A partir do 2T06 a companhia passou a registrar as despesas com frete como despesas de vendas e a registrar o valor de vendas incluído o frete (antes a receita registrava o valor líquido). O resultado final não se altera, mas impede uma comparação com os trimestres anteriores. Assim, para efeito de análise, estaremos reclassificando cerca de R$ 8,5 milhões (valor apurado por nós com base nas informações obtidas junto à empresa) classificados como despesas com vendas neste trimestre contra a receita bruta de vendas. Ipiranga Petroquímica – Destaques do Resultado do 2T06 R$ milhões Receita Líquida Lucro Bruto Margem Bruta EBITDA Margem EBITDA Lucro Líquido Margem Líquida

2T06 (a)

1T06(b)

(a)/(b)

2T05(c)

(a)/(c)

2T06E(d)

(a)/(d)

471 56 11,9% 24 5,1% 54 11,5%

466 61 13,1% 34 7,2% 106 22,7%

1,1% -8,0%

407 60 14,9% 42 10,3% 124 30,6%

15,9% -7,0%

469 68 14,5% 38 8,2% 63 13,4%

0,4% -17,1%

-27,8% -48,7%

-42,2% -56,4%

-36,8% -13,7%

Fonte: Ipiranga / Itaú Corretora

Com um volume de vendas de 156,3 mil toneladas (2,2% acima do trimestre anterior e 1,0% acima de nossas estimativas), dos quais 54,3 mil comercializadas no mercado externo (crescimento de 14,3% sobre o trimestre anterior e 28,1% acima das nossas expectativas), a Ipiranga Petroquímica encerrou o 2T06 com uma receita líquida de R$ 471,2 milhões, o que correspondeu a um crescimento de 1,1% sobre o trimestre anterior (0,4% acima de nossas estimativas). Itaú Corretora

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Ipiranga Petroquímica – Volume de Vendas Mil toneladas Polietilenos mercado interno mercado externo Polipropileno mercado interno mercado externo Total

2T06 (a) 121 70 51 35 32 4 156

1T06(b) 115 73 41 38 32 6 153

(a)/(b) 5,3% -4,5% 22,7% -7,1% -0,4% -42,1% 2,2%

2T05(c) 102 56 46 29 24 4 130

(a)/(c) 18,9% 25,7% 10,6% 23,3% 31,0% -19,0% 19,9%

2T06E(d) 119 78 41 36 34 2 155

(a)/(d) 1,8% -10,2% 24,9% -1,6% -6,8% 98,8% 1,0%

Fonte: Ipiranga / Itaú Corretora

A exemplo do que foi observado por todo o setor, a companhia registrou um decréscimo de cerca de 1,1% nos preços médios praticados, fruto de maior participação das exportações no total de vendas e uma redução dos preços no mercado doméstico (em especial no caso de polietilenos). Por outro lado, o preço de matéria prima aparentemente subiu mais que o esperado, de modo que a companhia encerra o trimestre com uma queda de 1,2 ponto percentual de margem bruta. As despesas operacionais alcançaram no trimestre R$ 40,4 milhões, um crescimento de 12,9% sobre o trimestre anterior (principalmente pelo maior volume de exportações que acarretaram maiores despesas com vendas) e 7,1% acima de nossas estimativas. Com isso, a Ipiranga Petroquímica encerra o trimestre com um EBITDA de R$ 24,2 milhões, uma redução de 27,8% sobre o trimestre anterior e 36,8% abaixo de nossas estimativas. Em 30/junho/2006 o endividamento líquido da Ipiranga Petroquímica apresentava a seguinte configuração. Ipiranga Petroquímica – Dívida Líquida em 30/junho/2006 R$ milhões Moeda Local Moeda Estrangeira Fundo de Pensão Dívida Total Caixa / Aplicações Financeiras Dívida Líquida

30/junho/2006 19,3 620,6 9,0 648,9 7,9 641,0

31/Março/2006 37,2 640,5 9,0 686,7 6,3 680,4

Fonte: Ipiranga Petroquímica / Itaú Corretora

Este perfil de endividamento resultou em despesas financeiras líquidas no trimestre de R$ 20,6 milhões, contra receitas financeiras líquidas de R$ 24,2 milhões no 1T06 (quando houve uma valorização do Real de 7,2% com impacto positivo sobre a exposição de dívida em moeda estrangeira). Já o resultado de equivalência patrimonial, decorrente basicamente da participação da companhia na Copesul, atingiu R$ 50,5 milhões contra R$ 56,0 milhões no 1T06, fruto da redução nos resultados daquela empresa (para maiores detalhes sobre a performance da Copesul no 2T06, favor consultar relatório específico). Desta forma, mesmo contabilizando um Imposto de Renda diferido de R$ 9,0 milhões, a Ipiranga Petroquímica encerra o trimestre com um lucro líquido de R$ 54,2 milhões, uma redução de 48,7% sobre o trimestre anterior e 13,7% abaixo de nossas estimativas. Nossa Opinião: Maior competição de mercado, principalmente no mercado de diesel, levou a Ipiranga Petróleo a apresentar um resultado mais fraco que o esperado neste 2T06. Ainda assim, se considerarmos que (i) as perdas com o estoque de álcool não são recorrentes e (ii) a maior provisão para devedores duvidosos ocorreu por problemas específicos em 2 grandes consumidores, verificaremos que o EBITDA da companhia não foi tão mais baixo que nossas estimativas. Além disso, o resultado final contou com vários desembolsos extraordinários em função das operações no mercado de capitais (recompra de Notes e lançamento de debêntures).

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Panorama do Mercado

BREVES Celesc Apresenta Resultados Abaixo do Esperado. Notícia: A Celesc divulgou Ebitda de R$ 109 milhões no segundo trimestre de 2006, 13% abaixo das nossas estimativas, e Lucro Líquido de R$ 67 milhões, 12% acima das nossas estimativas. O volume de vendas de energia de 3.251 GWh foi 4% abaixo das nossas estimativas e as despesas com pessoal e com serviços de terceiro vieram 9% e 36% acima das expectativas, respectivamente.

Copel - Resultados em Linha Com as Estimativas. Notícia: A Copel reportou Ebitda de R$ 374 milhões no segundo trimestre de 2006 (margem Ebitda de 28%), valor 6% abaixo das nossas estimativas de R$ 397 milhões (margem EBITDA de 30%). A empresa teve despesas não recorrentes com provisões no valor de R$ 49 milhões, que se desconsideradas elevam o EBITDA para R$ 423 milhões, ou 7% acima das nossa estimativas. O Lucro Líquido foi de R$ 570 milhões, 14% abaixo das nossas estimativas. Apesar de ter reportado reversão de R$ 384 milhões referentes a provisões do contrato de gás de Araucaria, em linha com nossas estimativas, a companhia não publicou nenhum pagamento de dividendos.

Telemig Celular tem Resultado Fraco no Trimestre. Notícia: A Telemig Celular apresentou crescimento de 0,1% em sua base de assinantes no segundo trimestre de 2006, mesmo pagando subsídios de 48% para captação de novos assinantes. A Receita Líquida no segundo trimestre de 2006 foi de R$ 268 milhões, com queda de 3,7% em relação ao trimestre anterior. O Ebitda foi de R$ 93,3 milhões, 7,8% menor que o registrado no trimestre anterior. Ajustando o Ebitda em função da receita não recorrente, o Ebitda seria de R$ 74,3 milhões. O Lucro Líquido foi de R$ 45 milhões e o caixa líquido ficou em R$ 125 milhões.

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FECHAMENTO DO MERCADO 14/08/06 Bolsa: Ações de Primeira Linha Puxam Queda do Ibovespa O Ibovespa fechou em queda de 1,05%, aos 36.557 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 1,78 bilhões. O risco Brasil registrava queda de 1,44%, aos 206 pontos, às 19h35. No cenário doméstico, os resultados de Petrobras e Banco do Brasil influenciaram negativamente o ibovespa. Aumento de custos e a política de preços de combustíveis da Petrobras foram fatores preocupantes e, no caso de Banco do Brasil, houve queda em eficiência operacional e receitas de intermediação financeira. Os investidores aguardam a divulgação nesta terça-feira do índice de preços ao produtor norte-americano (PPI) e, na quarta-feira, do indicador de preços ao consumidor (CPI), ambos importantes para definir o futuro da política monetária nos Estados Unidos. O índice Dow Jones fechou em alta de dez pontos, aos 11.097 pontos e o Nasdaq subiu 11 pontos, aos 2.069 pontos. As maiores altas do dia foram: Arcelor ON (2,39%), Vivo PN (1,69%), Telemig Par PN (1,43%), Embraer ON (0,82%), Eletropaulo PN (0,81%). As maiores quedas foram: Banco do Brasil ON (-4,76%), Telemar Norte Leste PNA (3,41%), Contax ON (-3,31%), Net PN (-3,15%), Petrobras PN (-2,40%).

Dólar: Cotação Acompanha Baixa do Risco Brasil O dólar comercial fechou em queda de 0,18%, cotado a R$ 2,160 na compra e a R$ 2,162 na venda. O contrato de dólar futuro com vencimento em setembro recuou 0,21%, cotado a R$ 2,171. O Banco Central realizou leilão de compra de dólares no mercado à vista com taxa de corte de R$ 2,160. Na segunda semana de agosto, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,453 bilhão. No mês, a balança acumula superávit de US$ 2,106 bilhões. No ano, o superávit comercial acumulado é de US$ 27,275 bilhões.

Juros: Em dia de Ajustes, Taxas Futuras Registram Leve Alta O contrato de Depósito Interfinanceiro de setembro teve alta de um ponto, com taxa anual de 14,64%. Foram negociados 985 contratos. O vencimento de janeiro de 2008, o mais líquido, subiu dois pontos, com taxa anual de 14,44% e 101.689 contratos negociados.

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Panorama do Mercado

EXONERAÇÃO DE RESPONSABILIDADE CLASSIFICAÇÕES: DEFINIÇÕES, DISPERSÃO E RELAÇÕES BANCÁRIAS

(3)

Classificação

Definição

Cobertura (1)

Relação Bancária (2)

Outperformer (Compra)

Retorno total projetado pela Itaú Corretora 10% maior que a projeção de retorno total da Itaú Corretora para o Índice IBOVESPA

13%

8%

Retorno total projetado pela Itaú Corretora entre + 10% e -10% que a projeção de retorno total da Itaú Corretora para o Índice IBOVESPA

34%

22%

Retorno total projetado pela Itaú Corretora 10% menor que a projeção de retorno total da Itaú Corretora para o Índice IBOVESPA

54%

35%

Market Performer (Manutenção) Underperformer (Venda)

1.

Percentual de empresas no universo de cobertura da Itaú Corretora de Valores S.A.dentro desta categoria de classificação.

2.

Percentual de empresas dentro desta categoria de classificação para as quais foram prestados serviços de banco de investimentos nos últimos 12 (doze) meses, ou que serão prestados durante os próximos 3 (três) meses.

3.

As classificações de COMPRA, MANUTENÇÃO e VENDA de curto prazo refletem o juízo do analista sobre o desempenho da ação em relação ao desempenho do universo de cobertura da Itaú Corretora S.A. no curto prazo. Uma recomendação atual de curto prazo será válida até que o analista altere sua classificação, como resultado de quaisquer notícias ou simplesmente em função de uma alteração na cotação da ação (não existe um horizonte de tempo pré-determinado).

INFORMAÇÕES RELEVANTES Para obter outras informações de exoneração de resposabilidade sobre as empresas descritas neste relatório, favor contatar a Itaú Corretora de Valores S.A. no telefone (55-11) 5029-4903 ou e-mail [email protected]. INFORMAÇÕES GERAIS DE EXONERAÇÃO DE RESPONSABILIDADE 1.

Este relatório foi elaborado pela Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiária do Banco Itaú S.A. Este relatório está sendo distribuído (i) nos Estados Unidos da América pela Itaú Securities Inc., uma empresa membro da NASD e SIPC; e (ii) no Reino Unido e na Europa pelo Banco Itaú Europa S.A., Agência de Londres, autorizada pelo Banco de Portugal e regulamentada pela Financial Services Authority para certos tipos de negócios de investimento no Reino Unido. Este relatório tem como único propósito fornecer informações, e não constitui ou deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócios específica, qualquer que seja a jurisdição. Embora as informações contidas neste relatório sejam consideradas confiáveis na data da divulgação deste relatório e tenham sido obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis, a Itaú Corretora de Valores S.A., Itaú Securities Inc. e o Banco Itaú Europa S.A., Agência de Londres não declaram ou garantem, de forma expressa ou implícita, a integridade, confiabilidade ou exatidão de tais informações. Este relatório não é uma declaração completa ou resumo dos valores mobiliários, mercados ou desdobramentos aqui abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem o atual julgamento do analista de investimento responsável pelo conteúdo do relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio. As cotações e disponibilidades dos instrumentos financeiros são meramente indicativas e sujeitas a alterações sem aviso prévio. A Itaú Corretora de Valores S.A. não está obrigada a atualizar, modificar ou corrigir este relatório e informar ao leitor a tais alterações, com exceção do encerramento da cobertura das empresas analisadas neste relatório.

2.

O analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório garante que as opiniões expressas neste relatório refletem de forma precisa suas visões e opiniões pessoais a respeito de todo e qualquer emitente analisado neste relatório ou seus títulos e foram produzidas com independência e autonomia, incluindo no que se refere a Itaú Corretora de Valores S.A. Uma vez que as opiniões pessoais dos analistas de investimento podem ser divergentes entre si, a Itaú Corretora de Valores S.A. e suas empresas afiliadas podem ter publicado ou vir a publicar outros relatórios que não apresentem uniformidade e/ou que cheguem a diferentes conclusões em relação às informações fornecidas neste relatório.

3.

A remuneração do analista de investimento é determinada com base no total de receitas da Itaú Corretora de Valores S.A., uma parcela da qual é gerada através da prestação de serviços de banco de investimento. Assim como todos os funcionários da Itaú Corretora de Valores S.A. e suas empresas afiliadas, a remuneração dos analistas de investimento é influenciada pelo resultado geral desta(s) companhia(s), razão pela qual a remuneração de um analista de investimento pode ser considerada como relacionada indiretamente a este relatório. Entretanto, o analista de investimento responsável pela elaboração deste relatório garante que nenhuma parcela de sua remuneração esteve, está ou estará, direta ou indiretamente, relacionada a quaisquer recomendações ou opiniões específicas contidas neste relatório ou atrelada à precificação de quaisquer dos valores mobiliários emitidos pela Companhia. Adicionalmente, o analista de investimento declara que não mantém vínculo com qualquer pessoa natural que atue no âmbito da Companhia e que não recebe remuneração por serviços prestados ou apresentam relações comerciais com a Companhia, ou pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o interesse da Companhia. Por fim, o analista de investimento declara que não é titular, direta ou indiretamente, de valores mobiliários de emissão da Companhia que representem 5% (cinco por cento) ou mais de seu patrimônio pessoal, ou está envolvido na aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no mercado e que a Itaú Corretora de Valores S.A., bem como os fundos, carteiras e clubes de investimentos em valores mobiliários por ela administrados não possuem participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% (um por cento) do capital social da Companhia, e não estão envolvidos na aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no mercado.

4.

Os instrumentos financeiros discutidos neste relatório podem não ser adequados para todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer indivíduo em particular. Os investidores devem obter orientação financeira em caráter individual, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento baseada nas informações contidas neste relatório. Caso um instrumento financeiro seja expresso em uma moeda que não a do investidor, uma alteração nas taxas de câmbio podem impactar adversamente o preço ou valor do instrumento financeiro, assim como a rentabilidade obtida com o mesmo, e o leitor deste relatório assume quaisquer riscos de câmbio. A rentabilidade dos instrumentos financeiros pode apresentar variações, e seu preço ou valor podem, direta ou indiretamente, subir ou cair. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros, e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório em relação aos desempenhos futuros. A Itaú Corretora de Valores S.A. se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou de seu conteúdo.

5.

Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, e para qualquer propósito, sem o prévio consentimento por escrito da Itaú Corretora de Valores S.A. Maiores informações relativas aos instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis quando solicitadas.

Observação Adicional aos Investidores nos EUA: A Itaú Securities Inc. aceita a responsabilidade pelo conteúdo deste relatório. Todo e qualquer investidor nos Estados Unidos que receba este relatório e deseje realizar uma transação envolvendo qualquer dos títulos e valores mobiliários discutidos neste relatório deve fazê-lo através da Itaú Securities Inc., localizada na 540 Madison Avenue, 23rd Floor, New York, NY. Favor consultar a Página de Contatos para maiores informações. Observação Adicional aos Investidores no Reino Unido e na Europa: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiária do Banco Itaú S.A., concedeu autorização ao Banco Itaú Europa S.A. para distribuir este documento através de sua agência de Londres aos investidores que sejam contrapartes e clientes intermediários, de acordo com as normas e regulamentos da FSA. Caso você não se enquadre, ou deixar de se enquadrar, na definição de contraparte ou cliente intermediário, você não deve se basear nas informações contidas neste relatório e deve notificar imediatamente o Banco Itaú Europa S.A., Agência de Londres. As informações contidas neste documento não se aplicam a, e não devem ser utilizadas por, clientes privados.

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ANÁLISE ECONÔMICA

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