1 - Teorias Sobre Etica E Moral _ Geekie Games(16)_21_01_19

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Teorias sobre ética e moral Questão 1 A ideia do “martelo” de Nietzsche é entendida como Origem: UFSJ-MG a) um argumento construído com a clara intenção de fomentar o debate e a defesa privilegiada dos valores e da moral cristã. b) um instrumento metafórico de destruição de todos os ídolos, de todas as crenças estabelecidas, de todas as convenções e valores transcendentais fundamentados na moral e na religião cristã, bem como na filosofia metafísica socrático-platônica. c) uma normalização para todo e qualquer embate moral e sistemático no âmbito das relações do homem com o mundo no qual está inserido. d) uma afirmação da derrogação do universo racional e religioso no qual estava mergulhada a natureza humana do século XVIII. e) um argumento para apontar as deformidades da moral cristã em relação ao bem como fruto da razão sistemática e o apelo dos cristãos à única vida que existe: a terrena. Não sei a resposta RESOLUÇÃO Filosofar a golpes de martelo, segundo Nietzsche, corresponde a pôr em questão os ídolos, os valores e as crenças estabelecidas tanto pela religião quanto pela filosofia, tal como é afirmado na alternativa B. Teorias sobre ética e moral Questão 1 Uma instituição social ou política, uma obra de arte, uma religião e um sistema filosófico existem e operam como partes integrantes do próprio ser humano, como produtos de um sujeito racional que neles prolonga sua vida. Como produtos, que são, constituem um domínio objetivo; mas são, ao mesmo tempo, subjetivos, criados pelos seres humanos. MARCUSE, 1978. O trecho acima fala da formação das instituições culturais sob a ótica do pensamento hegeliano, que identifica a vontade objetiva como: a) uma vontade muito mais poderosa, que determina nossa própria vontade e está inscrita na cultura. b) uma vontade vinculada ao desejo que determina nossa própria vontade e que está inscrita na cultura das escrituras sagradas. c) uma vontade muito mais poderosa, que determina nossa própria vontade e nasce dos nossos desejos irracionais. d) uma vontade que se dá em meio às experiências, determina nossa própria vontade e está inscrita na ciência. e) uma vontade muito mais poderosa que nós, que determina nossa própria vontade e está inscrita no nosso subconsciente. Não sei a resposta RESOLUÇÃO

Para Hegel, seres são históricos e culturais. Isso significa que, além de nossa vontade individual subjetiva, existe uma outra vontade, muito mais poderosa, que determina a nossa: a vontade objetiva, inscrita nas instituições ou na cultura. A vontade objetiva – impessoal, coletiva, social, pública – cria as instituições e a moralidade como sistema regulador da vida coletiva por meio de mores, isto é, dos costumes e dos valores de uma sociedade, numa determinada época. A moralidade é uma totalidade formada pelas instituições (família, religião, artes, técnicas, ciências, relações de trabalho, organização política etc.) que obedecem, todas, aos mesmos valores e aos mesmos costumes, educando os indivíduos para interiorizarem a vontade objetiva de sua sociedade e de sua cultura.

Teorias sobre ética e moral Você viu nesta aula Os princípios da ética cristã – a relação do homem com Deus, seus limites e dimensões. O alcance da lei divina. Como o homem se posiciona diante do livre-arbítrio e como se dá o controle das vontades e dos desejos humanos. A razão pura prática – a ética kantiana. O dever como elemento fundante da ética – negar a “moral do coração” e reafirmar o papel da razão. A necessidade do dever para se alcançar a moral. O imperativo categórico. Teorias sobre ética e moral Aula 1: Ética e moral no pensamento filosófico O bem e o mal, o certo e o errado Ética e moral são dois conceitos que atravessaram o tempo e desafiam até hoje o pensamento filosófico. Como podemos avaliar o que é permitido e o que é proibido? Nossos valores e costumes são universais? É possível julgar o certo e o errado? Somos responsáveis por nossas decisões? A fim de buscar respostas para algumas dessas perguntas, retornaremos ao pensamento socrático. Como se inicia a filosofia moral? Como podemos entender a decisão de um sujeito?

Questão 1 O ser humano, desde sua origem, em sua existência cotidiana, faz afirmações, nega, deseja, recusa e aprova coisas e pessoas, elaborando juízos por meio dos quais procura orientar seu comportamento teórico e prático. Entretanto, houve um momento em sua evolução histórico-social em que o ser humano começa a conferir um caráter filosófico às suas

indagações e perplexidades, questionando racionalmente suas crenças, valores e escolhas. Nesse sentido, pode-se afirmar que a filosofia Origem: UEG-GO a) é algo inerente ao ser humano desde sua origem e que, por meio da elaboração dos sentimentos, das percepções e dos anseios humanos, procura consolidar nossas crenças e opiniões. b) surge quando o ser humano começa a exigir provas e justificações racionais que validam ou invalidam suas crenças, seus valores e suas práticas, em detrimento da verdade revelada pela codificação mítica. c) é condição de existência, pois só a partir da reflexão filosófica somos inseridos em um mundo que faz sentido, mas sem jamais abandonar as nossas crenças. d) existe desde que existe o ser humano, não havendo um local ou uma época específica para seu nascimento, o que nos autoriza a afirmar que mesmo a mentalidade mítica é também filosófica e exige o trabalho da razão. e) inicia sua investigação quando aceitamos os dogmas e as certezas cotidianas que nos são impostos pela tradição e pela sociedade, visando a educar o ser humano como cidadão. Não sei a resposta RESOLUÇÃO A filosofia nasce, historicamente, em um período da Grécia Antiga no qual a maneira como os homens se relacionavam estava se modificando. Antes dela, os mitos organizavam toda a vida social, consolidando práticas e cerimônias religiosas nas famílias, nas tribos, nas cidades. A filosofia rompe com isso, valorizando o pensamento racional: um pensamento com começo, meio e fim e justificado pela a experiência do mundo, sem o auxílio de entes inalcançáveis. Diagnóstico Questão 2 UFU-MG Friedrich Nietzsche (1844 -1900) opõe à moral tradicional, herdeira do pensamento socrático-platônico e da religião judaico-cristã, a transvaloração de todos os valores. Conforme Aranha e Arruda (2000): “Ao fazer a crítica da moral tradicional, Nietzsche preconiza a ‘transvaloração de todos os valores’. Denuncia a falsa moral, ‘decadente’, ‘de rebanho’, ‘de escravos’, cujos valores seriam a bondade, a humildade, a piedade e o amor ao próximo. Desta forma, opõe a moral do escravo à moral do senhor, a nova moral”. ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000. Assinale a alternativa que contenha a descrição da “moral do senhor” para Nietzsche. a) É caracterizada pelo ódio aos instintos; negação da alegria. b) É negativa, baseada na negação dos instintos vitais. c) É transcendental; seus valores estão no além-mundo. d) É positiva, baseada no sim à vida. e) É positiva e transcendental, pois supera o homem pelo homem. Questão 2 Comparando-se mito e filosofia, é correto afirmar que Origem: IFSP a) tanto o mito quanto a filosofia ocupam-se da explicação de realidades passadas a partir da interação entre forças naturais personalizadas, criando um discurso que se aproxima do da história e se opõe ao da ciência.

b) enquanto a função do mito é fornecer uma explicação parcial da realidade, limitando-se ao universo da cultura grega, a filosofia tem um caráter universal, buscando respostas para as inquietações de todos os homens. c) mito e filosofia dedicam-se à busca pelas verdades absolutas e são, em essência, faces distintas do mesmo processo de conhecimento que culminou com o desenvolvimento do pensamento científico. d) a filosofia é a negação do mito, pois aceita contradições ou fabulações, enquanto o pensamento mítico admite apenas explicações que possam ser comprovadas pelos experimentos científicos. e) a autoridade do mito depende da confiança inspirada pelo narrador, ao passo que a autoridade da filosofia repousa na razão humana, sendo independente da pessoa do filósofo. Não sei a resposta RESOLUÇÃO O mito é a narrativa sobre a origem e permanência do mundo e baseia-se na autoridade de quem narra, seja porque o narrador teria presenciado o ocorrido, seja porque recebeu esse discurso de quem o teria testemunhado diretamente. A filosofia propõe uma explicação racional para os mesmos fenômenos e, portanto, sua autoridade não está em quem narra, e sim na lógica de sua argumentação. Teorias sobre ética e moral Questão 2 Para a moral cristã a) o ser humano é incapaz de conduzir-se pelos caminhos do bem e do mal e, portanto, deve seguir os mandamentos da lei divina revelada. b) o ser humano é uma criatura de pecado e jamais se salvará a não ser por intermédio do estudo da filosofia. c) ao homem cabe reconhecer que, sem o esforço de sua vontade, jamais entenderá os mandamentos da lei divina revelada. d) o ser humano é incapaz de conduzir-se pelos caminhos do bem e do mal e, portanto, deve seguir os mandamentos das leis do Estado. e) a moral divina revelada está acima das leis do Estado, e somente por orientação de um sacerdote o homem salvará sua alma. Não sei a resposta RESOLUÇÃO A moral cristã é uma moral revelada e está baseada na caridade e na humildade, valores que se contrapõem ao egoísmo e ao orgulho. Portanto, o homem, se cercado somente das coisas mundanas pautadas pelo pensamento racional, não é capaz de fazer a distinção entre o bem e o mal. Com relação à Ética e à Moral, assinale a opção correta. Origem: Uncisal-AL a) Sem a Ética, a Moral ficaria obsoleta, caduca, ultrapassada. b) Sendo universais, os princípios éticos perdem o sentido à medida que se relacionam com os valores propagados pelas diferentes culturas. c) Os princípios éticos, em qualquer situação, são expressões do individualismo e do relativismo.

d) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um exemplo de práticas morais. e) Independentemente do momento histórico, a Moral é única, absoluta e imutável. Não sei a resposta RESOLUÇÃO Alternativa A. A ética corresponde à reflexão sistemática sobre os problemas da moral. A moral, em contrapartida, corresponde à forma como os homens dão valor às suas atividades no contexto social. Sendo assim, a moral é historicamente construída e modificada, enquanto a ética procura fundamentos universais para os problemas da moral.

Teorias sobre ética e moral Questão 3 Leia o fragmento: Tudo na natureza age segundo leis. Só um ser racional tem a capacidade de agir segundo a representação das leis, isto é, segundo princípios, ou: só ele tem uma vontade. Como para derivar as ações das leis é necessária a razão, a vontade não é outra coisa senão razão prática. Se a razão determina infalivelmente a vontade, as ações de um tal ser, que sãomconhecidas como objetivamente necessárias, são também subjetivamente necessárias, isto é, a vontade é a faculdade de escolher só aquilo que a razão, independentemente da inclinação, reconhece como praticamente necessário, quer dizer bom. KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1995. Assinale a alternativa correta. Origem: UENP-PR a) A ética kantiana tem os mesmos princípios da ética aristotélica e, por isso, pode ser considerada eudemonista e utilitarista. b) Kant afirmava que o princípio da ação moral era o imperativo categórico, que poderia ser reduzido à seguinte assertiva: “[...] age de tal forma que a máxima de sua ação possa ser universal”. c) Kant desenvolve uma ética do dever, baseada na impulsividade das ações humanas, sobretudo em situações de conflito. d) No pensamento kantiano, não existe qualquer distinção entre a lei ética, a lei física, a lei moral e a lei jurídica, porque todas possuem o mesmo princípio elementar de fundamento. e) O sistema proposto por Kant servirá de crítica para os teóricos posteriores que procuram defender a ideia de “ética mínima”. Não sei a resposta RESOLUÇÃO “A vontade é a faculdade de escolher só aquilo que a razão, independentemente da inclinação, reconhece como praticamente necessário, quer dizer bom.” Para que a razão reconheça que algo é praticamente necessário, ela deve utilizar-se do imperativo categórico (“age de tal forma que a máxima de sua ação possa ser universal”), que se constitui em uma lei moral e em uma ética mínima baseada na capacidade racional do ser humano. Teorias sobre ética e moral

Aula 2: A ética aristotélica e os princípios da vida moral A vida ética – busca racional da felicidade A filosofia de Aristóteles apresenta a ética como principal ferramenta humana para a busca da felicidade. Para ele, a ética implica uma vida equilibrada, em que se busca o bem como caminho para a plenitude da vida humana. Há felicidade sem ética? Qual é a importância de combinar a virtude com o saber prático? Existe relação entre ética, felicidade e política? Somos realmente,capazes de controlar nossos impulsos visando ao bem comum? No vídeo a seguir iremos abordar os fundamentos da ética aristotélica e como o filósofo entende a relação entre ética e felicidade. Vamos comentar ainda a importância de se estabelecerem princípios que guiam o ser humano a partir de seus desejos, impulsos visando ao estabelecimento de uma conduta moral. Questão 2 Para Platão, o mundo sensível, que se percebe pelos sentidos, é o mundo da multiplicidade, do movimento, do ilusório, sombra do verdadeiro mundo, isto é, o mundo inteligível das ideias. Sobre a filosofia de Platão, assinale o que for correto. I. É com a teoria da reminiscência que Platão explica como é possível ultrapassar o mundo das aparências; essa teoria permite explicar como os sentidos servem apenas para despertar na alma as lembranças adormecidas do mundo das ideias. II. Para Platão, um homem só é um homem enquanto participa da ideia de homem. III. A epistemologia e a filosofia política são, para Platão, duas áreas de conhecimento dissociadas, pois a política deve se submeter à realidade dos acontecimentos e não pode ser orientada por um mundo ideal. IV. A teoria cosmológica do primeiro motor imóvel e a teoria estética da mimeses, de Aristóteles, fundamentam-se na teoria platônica da participação entre o mundo fenomênico e o mundo das ideias. V. Platão distingue quatro graus de conhecimentos: crença, opinião, raciocínio e intuição intelectual. O raciocínio, que se realiza de maneira perfeita na matemática, purifica o pensamento das crenças e opiniões e o conduz à intuição intelectual, ao verdadeiro conhecimento, isto é, às essências das coisas – às ideias. Origem: UEM-PR a) apenas I e II estão corretas. b) apenas III e IV estão corretas. c) apenas I, II e III estão corretas. d) apenas I e IV estão corretas. e) apenas I, II e V estão corretas. Não sei a resposta RESOLUÇÃO A noção epistemológica platônica de divisão entre o mundo sensível e o mundo inteligível é fundamental para toda a sua filosofia. Ela se baseia na ideia de que somente aquilo que existe no mundo inteligível (das ideias) é verdadeiro. Tudo o que se conhece no mundo sensível (das aparências) são apenas sombras dessas verdades inteligíveis. É por meio da

reminiscência que os homens podem chegar a tais verdades. Vale ressaltar que os quatro graus de conhecimento apresentados na afirmativa V são todos corretos. Por último, é importante considerar que Aristóteles tem uma visão bastante diferente de Platão, não considerando que exista, por exemplo, um mundo inteligível. Questão 1 Após as primeiras discussões dos filósofos “pré-socráticos” no século VI a.C. (período cosmológico), surge outro movimento muito importante na história da filosofia. Passa a ser abordado uma nova modalidade de problemas e discussões (período antropológico), e assim teremos não só as figuras principais do novo cenário da filosofia grega, mas de toda a história da razão ocidental: Sócrates, Platão e Aristóteles. Com Sócrates, a filosofia ganha uma nova “roupagem”. Sócrates viveu em Atenas no momento de apogeu da cultura grega, o chamado período clássico (séculos V e IV a.C.), fase de grande expressão na política, nas artes, na literatura e na filosofia. O que há de mais forte na filosofia de Sócrates é o seu método e a maneira pela qual ele buscava discutir os problemas relacionados à filosofia. A partir desta informação, e de seus conhecimentos sobre a filosofia socrática, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. I. Sócrates sempre buscava pessoas em praça pública para dialogar e questionar sobre a realidade de seu tempo II. A célebre frase de Sócrates, que caracterizava parte de seu método, é: “só sei que nada sei”, por isso questionava as ideias de seus interlocutores. III. Sócrates oferecia grande importância às experiências sensíveis, o que caracterizou fortemente o seu método filosófico. IV. Para fazer com que os seus interlocutores enxergassem a verdade por si próprios, Sócrates elaborou um método composto de duas partes centrais: a ironia e a maiêutica. Origem: Unicentro a) apenas I e II estão corretas. b) apenas I, II e IV estão corretas. c) apenas III e IV estão corretas. d) apenas I, II e III estão corretas. e) apenas I e IV estão corretas. Não sei a resposta Teorias sobre ética e moral Questão 1 O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto). FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S.Paulo. 4 out. 2009. Adaptado. O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são a) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas. b) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação. c) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.

d) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter. e) cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurídicas. Não sei a resposta

RESOLUÇÃO O texto-base utilizado intitula-se “Ninguém é inocente” e aborda a ambiguidade inerente à moralidade, indicando o evidente distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” a norma moral. O princípio ético – a norma moral – resulta da idealização do comportamento, ou seja, ele postula o comportamento ideal, aquele que corresponde o que deveria ser.

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