WORKSHOP FORMATIVO DE APRESENTAÇÃO DO MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO Escola Secundária de Santo André Barreiro
Guião da sessão Esta sessão de trabalho é constituída por 4 momentos: Reflexão em torno de representações mentais da BE e o
novo conceito de BE Apresentação PPT: breve explicitação do modelo de autoavaliação da BE Trabalho de pares Partilha em grande grupo/Sistematização de conclusões
Objectivos do workshop Compreender o novo conceito de biblioteca escolar, num
contexto de mudanças; Conhecer o Modelo de Auto-Avaliação da BE; Perspectivar práticas adequadas ao Modelo; Entender o valor e o papel de cada um no processo; Sensibilizar os vários agentes educativos para o trabalho colaborativo com a BE; Estabelecer “pontes” entre a BE e todos os elementos da comunidade escolar que serve.
Brainstorming Definição de Biblioteca escolar pelos presentes (apontar as várias ideias)
Biblioteca é ...
Aventura, n, f. Acontecimento extraordinário, sucesso estranho e inesperado. Feito de armas, buscado por espírito aventureiro. Risco, perigo, sorte inopinada, acaso.
Novo conceito de BE “BE: um novo lugar documental, situado no coração do
estabelecimento de ensino e susceptível de favorecer e facilitar a emergência de novas modalidades de acção educativa" (Rui Canário et alii, 1994); Está em em mutação: novos contextos de trabalho e de prestação de serviços fruto dos impactos do paradigma digital; Espaço privilegiado de trabalho e de construção do conhecimento e das aprendizagens; Instrumento fundamental para o desenvolvimento dos currículos; Aliada indispensável para o sucesso educativo (Cf com o Projecto Educativo da escola).
A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e outros recursos que permitem a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efectivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação. Manifesto da BE, IFLA/UNESCO, 1999
Respostas para 5 questões 1. O quê? Em que consiste o Modelo de Auto-Avaliação da BE?
2. Quem? A quem compete avaliar? 3. Quando? Em que momentos se procede à AutoAvaliação da BE?
4. Porquê? Por que razões temos de avaliar a BE? 5. Como? De que modo se deve implementar a AutoAvaliação da BE? Quais as etapas a seguir?
1. O Quê? 1996: início do Projecto Rede de Bibliotecas Escolares; 2008/09: experimentação do Modelo de Auto-Avaliação
em
algumas escolas nacionais; O Modelo de Auto-Avaliação foi criado para avaliar a forma como se está a concretizar o trabalho das bibliotecas escolares, tendo como pano de fundo essencial o seu contributo para as aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoção da aprendizagem ao longo da vida. Constitui um quadro de referência, permitindo uma abordagem essencialmente qualitativa, orientada para uma análise dos processos e dos resultados e numa perspectiva formativa, permitindo identificar as necessidades e os pontos fracos com vista a melhorá-los.
Organização estrutural O Modelo organiza-se em torno de 4 domínios e respectivos subdomínios, representando áreas essenciais em que a BE actua: A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes A.2. Desenvolvimento da literacia da informação
B. Leitura e Literacias C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade C.1. Apoio a actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular C.2. Projectos e Parcerias
D. Gestão da Biblioteca Escolar D.1. Articulação da BE com a Escola. Acesso e serviços prestados pela BE D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços D.3. Gestão da colecção
Em cada domínio temos: Indicadores – apontam as zonas nucleares de
intervenção e permitem a aplicação de elementos de medição.
Factores críticos de sucesso – exemplos de situações, ocorrências, acções que operacionalizam o indicador; constituem um guia orientador para a recolha de evidências. Recolha de evidências – exemplos de documentos, fontes e instrumentos de recolha de dados.
O Modelo apresenta Perfis de desempenho, caracterizando o que se espera da BE em cada área analisada. Contribuem para a procura da melhoria, através da identificação de estratégias que permitam atingir o nível seguinte. Níveis
Descrição
4
A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo.
3
A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.
2
A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.
1
A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.
2. Quem? Toda a comunidade escolar deve participar no processo. Pretende-se avaliar a qualidade e eficácia da BE (não apenas do coordenador), devendo a auto-avaliação ser encarada como um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da BE. Neste sentido, a escola deverá encarar este aspecto como uma necessidade própria e não como algo que lhe é imposto do exterior, pois todos irão beneficiar com a análise e reflexão realizadas. O processo de auto-avaliação deve mobilizar toda a escola (questionários, entrevistas...) a fim de melhorar, através da acção colectiva, as possibilidades oferecidas pela BE.
3. Quando? Em cada ano, a BE selecciona um domínio. Pretende-se que ao fim de quatro anos o ciclo esteja completo
e todos os domínios tenham sido avaliados, estando nesse momento a BE e a escola na posse de dados que cobrem todas as áreas de intervenção. No final, teremos uma visão holística e global da BE. Para este ano lectivo de 2009/2010, a nossa BE decidiu avaliar o domínio A - Apoio ao Desenvolvimento Curricular.
4. Porquê? A avaliação é um elemento fundamental no processo de
gestão porque nos permite: - Aferir a eficácia dos serviços que prestamos, identificando sucessos e insucessos. - Aferir o impacto que temos nas atitudes, comportamento e competências dos nossos utilizadores. A avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um processo pedagógico e regulador, inerente à gestão, e que deverá conduzir à reflexão e deverá originar mudanças concretas na prática, numa perspectiva de melhoria contínua da BE.
5. Como? O Modelo adopta uma aproximação à realidade por etapas: - seleccionar o domínio - recolher evidências e interpretá-las - identificar os perfis de desempenho - elaborar o relatório de auto-avaliação - apresentar o relatório aos órgãos de gestão - divulgação dos resultados à comunidade educativa
Alguns conceitos-chave “A fusão de aprendizagem, , informação e tecnologia apresenta desafios
dinâmicos aos professores, bibliotecários escolares, gestores e aos estudantes das escolas do século XXI”; “Está comprovado que quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação” (Manifesto da BE, IFLA/UNESCO, 1999); A BE não é o espaço do professor bibliotecário – ela pertence a todos na escola."As BE não podem ser julgadas independentemente das escolas em que existem e às quais estão inevitavelmente ligadas (Barbara Stripling,"Quality in school library media programs: focus on learning Perspectives on Quality in Libraries”) O professor bibliotecário tem um papel dual: ajudar os alunos e colaborar com os professores tendo em vista o sucesso educativo; O sucesso começa na nossa atitude perante os desafios.
Trabalho de pares Tendo em conta o que ouviu sobre a
relevância da BE na vida da escola e o novo Modelo de Auto-Avaliação, discuta, com o seu colega, os aspectos positivos e negativos da BE da nossa escola. De seguida, aponte 2 maneiras concretas de colaborar com a BE (ou solicitar o apoio da BE).
A aventura continua...
... na BE, onde estamos à vossa espera! Obrigado pela participação.