Tudo Sobre Aterramento.docx

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Tudo sobre aterramento Para que o Aterramento? Para que os Testes? Para que o Aterramento? O aterramento insuficiente não só contribui para um tempo de inatividade desnecessário, mas a falta de aterramento é também perigosa e aumenta o risco de falhas de equipamentos. Sem um sistema de aterramento eficaz, estaríamos expostos ao risco de choque elétrico, sem falar nos erros de instrumentação, problemas de distorção harmônica, problemas no fator de energia e diversos outros possíveis dilemas intermitentes. Se as correntes de fuga não tiverem um caminho para o solo com um sistema de aterramento corretamente projetado e mantido, elas passarão por caminhos não planejados, que podem incluir pessoas. As organizações a seguir possuem recomendações e/ou padrões para aterramento a fim de garantir a segurança: OSHA (Occupational Safety Health Administration) » NFPA (National Fire Protection Association) » ANSI/ISA (American National Standards Institute and Instrument Society of America) » TIA (Telecommunications Industry Association) » IEC (International Electrotechnical Commission) » CENELEC (European Committee for Electrotechnical Standardization) » IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) » No entanto, um bom aterramento não é só seguro, ele também é usado para evitar danos às plantas e equipamentos industriais. Um bom sistema de aterramento aumentará a confiabilidade do equipamento e reduzirá a probabilidade de danos causados por raios ou correntes de fuga. Bilhões são perdidos todos os anos devido a incêndios elétricos no local de trabalho. Esse valor não abrange os custos de litígios relacionados e a perda de funcionários e da produtividade corporativa.

Para que os Testes? Solos corrosivos.

Para que o Aterramento? Raios.

Use o = Fluke 1625 para determinar a qualidade dos seus sistemas de aterramento.

Por Que Testar Sistemas de Aterramento? Com o passar do tempo, solos corrosivos com alto valor de umidade, alto valor de sal e altas temperaturas podem degradar as hastes de aterramento e suas conexões. Portanto, apesar do sistema de aterramento apresentar valores baixos de resistência de aterramento ao ser instalado inicialmente, essa resistência pode aumentar se as hastes de aterramento forem degradadas.

Por esse motivo, recomenda-se fortemente que todos os aterramentos e conexões de aterramento sejam verificados ao menos uma vez por ano como parte do seu plano normal de Manutenção Preditiva. Durante essas verificações periódicas, se for medido um aumento de resistência de mais de 20%, o técnico deve investigar a origem do problema e executar a correção necessária para reduzir a resistência, substituindo ou adicionando hastes de aterramento ao sistema.

O Que é o Aterramento e o Que Ele Faz? O NEC, National Electrical Code, Artigo 100 define o aterramento como: "uma conexão de condução, intencional ou acidental, entre um circuito ou equipamento elétrico e o solo, ou algum corpo condutor que funciona como o solo". No que se refere ao aterramento, há dois tópicos diferentes: aterramento de solo e aterramento de equipamentos. O aterramento de solo é uma conexão intencional de um condutor de circuitos, normalmente o neutro, ao eletrodo de aterramento colocado no solo. O aterramento de equipamentos garante que o os equipamentos que operam em uma estrutura estejam corretamente aterrados. Esses dois sistemas de aterramento devem ser mantidos separados, exceto pela conexão entre os dois sistemas. Isso evita diferenças do potencial de tensão de um possível flashover raios. O objetivo do aterramento, além da proteção das pessoas, plantas e equipamentos, é fornecer um caminho seguro para a dissipação das correntes de fuga, raios, descargas estáticas, sinais de EMI e RFI e interferências.

O Que é Um Bom Valor de Resistência de Aterramento?

Há um grande desentendimento no que diz respeito ao que constitui um bom aterramento e qual deve ser o valor de resistência de aterramento. Idealmente, um aterramento deve ter zero ohms de resistência. Não há um limite de resistência de aterramento padrão que seja reconhecido por todas as agências. No entanto a NFPA e o IEEE recomendam um valor de resistência de aterramento de 5,0 ohms ou menos. O setor de Telecomunicações frequentemente usou 5,0 ohms ou menos como valor de aterramento e ligação. O objetivo é atingir o menor valor de resistência de aterramento cabível econômica e fisicamente.

Noções básicas sobre aterramento Componentes de um Eletrodo de Aterramento 

Condutor de aterramento



Conexão entre o condutor de aterramento e o eletrodo de aterramento



Eletrodo de aterramento

Locais das Resistências a.

O eletrodo de aterramento e sua conexão A resistência do eletrodo de aterramento geralmente é muito baixa. As hastes de

aterramento geralmente são feitas de material altamente condutivo/com baixa resistência, como aço ou cobre. b.

A resistência de contato do solo em volta do eletrodo O National Institute of Standards (uma agência governamental do Departamento de Comércio dos EUA) demonstrou que essa resistência é quase negligível desde que o eletrodo esteja livre de tinta, graxa etc. e que esteja firmemente em contato com o solo.

c.

A resistência do solo em volta O eletrodo de aterramento é envolvido pelo solo que, conceitualmente, é feito de conchas concêntricas com a mesma espessura. As conchas mais próximas do eletrodo têm a menor área, o que resulta no maior grau de resistência. Cada concha subsequente incorpora uma área maior, resultando em uma resistência menor. Por fim, atinge-se um ponto em que as conchas adicionais oferecem pouca resistência ao solo em volta do eletrodo.

Com base nessas informações, devemos nos concentrar em formas de reduzir a resistência de aterramento ao instalar sistemas de aterramento.

O Que Afeta a Resistência de Aterramento? Primeiro, o código NEC (1987, 250-833) exige que no mínimo 2,5 metros (8 pés) do eletrodo de aterramento estejam em contato com o solo. No entanto, há quatro variáveis que afetam a resistência de aterramento de um Eletrodo de aterramento único. sistema: 1.

Diversos eletrodos de aterramento conectados

Rede em malha.

Placa de aterramento.

Comprimento/profundidade do eletrodo de aterramento 2.

Diâmetro do eletrodo de aterramento

3.

Número de eletrodos de aterramento

4.

Design do sistema de aterramento

Comprimento/Profundidade do Eletrodo de Aterramento

Uma forma muito eficaz de reduzir a resistência de aterramento é posicionar os eletrodos mais profundamente. O solo não possui uma resistividade consistente e pode ser altamente imprevisível. Essa resistividade é essencial ao instalar o eletrodo de aterramento, que deve ser posicionado abaixo da linha de congelamento. Isso é feito para que a resistência de aterramento não seja muito influenciada pelo congelamento do solo em volta. Geralmente, ao dobrar o comprimento do eletrodo de aterramento, você pode reduzir o nível de resistência em mais 40%. Há ocasiões em que é fisicamente impossível posicionar as hastes de aterramento mais profundamente - em áreas compostas de pedra, granito etc. Nesses casos, são viáveis métodos alternativos, como o cimento de aterramento. Diâmetro do Eletrodo de Aterramento Aumentar o diâmetro do eletrodo de aterramento não reduz muito a resistência. Por exemplo, você pode dobrar o diâmetro de um eletrodo de aterramento e a sua resistência diminuiria somente em 10%. Número de Eletrodos de Aterramento Outra forma de reduzir a resistência do aterramento é usar diversos eletrodos. Desse design, mais de um eletrodo é enterrado e conectado em paralelo para reduzir a resistência. Para que os eletrodos adicionais sejam eficazes, os espaçamentos entre as hastes adicionais devem ser, no mínimo, equivalentes à profundidade da haste enterrada. Sem o espaçamento correto dos eletrodos de aterramento, suas áreas de influência se sobreporão e a resistência não será reduzida. Para ajudar na instalação de uma haste de aterramento que atenda aos seus requisitos específicos de resistência, use a tabela de resistências de aterramento abaixo. Lembre-se que essa tabela só deve ser usada como regra geral, pois o solo possui camadas e é raramente homogêneo. Os valores de resistência variam significativamente. Design do Sistema de Aterramento Sistemas de aterramento simples consistem em um único eletrodo enterrado no solo. O uso de um único eletrodo de aterramento é a forma mais comum de aterramento e pode ser encontrada do lado de fora da sua casa ou local de trabalho. Sistemas de aterramento complexos consistem em diversas hastes de aterramento, conectadas em redes de malha ou grade, placas de aterramento e loops de aterramento. Esses sistemas geralmente são instalados em subestações de geração de energia, escritórios centrais e locais de torres de transmissão. Redes complexas aumentam significativamente a quantidade de contato com o solo em volta e reduzem as resistências de aterramento Resistência de aterramento Tipo de solo

Resistividad e do solo

Profundidade do eletrodo de aterramento (metros)

Faixa de aterramento (metros)

M

3

6

10

5

10

20

30

10

5

3

12

6

3

Solo de plantio, solo de limo e argila

100

33

17

10

40

20

10

Solo de argila arenoso

150

50

25

15

60

30

15

Solo arenoso úmido

300

66

33

20

80

40

20

Concrete 1:5

400

-

-

-

160

80

40

Cascalho úmido

500

160

80

48

200

100

50

Solo arenoso seco

1000

330

165

100

400

200

100

Cascalho seco

1000

330

165

100

400

200

100

Solo muito úmido, como o pântano

Solo pedregoso Pedra

30,000

1000

500

300

1200

600

300

107

-

-

-

-

-

-

Medição da Resistência de Aterramento Nos Escritórios Centrais

Ao conduzir uma auditoria de aterramento em um escritório central, são necessárias três medições diferentes. Antes de testar, localize a MGB (Barra de Aterramento Principal) no escritório central para determinar o tipo de sistema de aterramento existente. Conforme é mostrado nesta página, a MGB terá vias de aterramento conectadas a: 

MGN (Neutro Multi-Aterrado) ou serviço de entrada,



Campo de aterramento,



Tubo de água e<

 Aço estrutural ou de construção Primeiro, execute o teste sem estacas em todos os aterramentos individuais conectados à MGB. O objetivo é garantir que todos os aterramentos estejam conectados, especialmente o MGN. É importante observar que você não estará medindo a resistência individual, mas a resistência de loop de onde os alicates estão presos. Conforme é mostrado na Figura 1, conecte o Fluke 1625 ou 1623 e os alicates indutor e sensor, que são colocados em cada conexão para medir a resistência de loop do MGN, o aterramento de campo, o tubo de água e o aço de construção. Em seguida, execute o teste de queda de potencial de 3 pólos em todo o sistema de aterramento, conectado a MGB conforme é ilustrado na Figura 2. Para obter o aterramento remoto, diversas companhias telefônicas utilizam pares de cabos não utilizados para saída por até uma milha. Registre as medidas e repita o teste anualmente, no mínimo. Então, meça as resistências individuais do sistema de aterramento usando o teste Seletivo do Fluke 1625 ou 1623. Conecte o testador Fluke, conforme é mostrado na Figura 3. Meça a resistência do MGN; esse valor corresponde à resistência em uma perna específica da MGB. Em seguida, meça o campo de aterramento. Essa leitura é o valor real de resistência do campo de aterramento do escritório central. Passe agora para o tubo de água, e repita o procedimento para verificar a resistência do aço de construção. Você pode facilmente verificar a precisão dessas medições usando a Lei de Ohm. As resistências das pernas individuais, quando calculadas, devem ser equivalentes à resistência de todo o sistema (dê uma margem de erro razoável, pois nem todos os elementos do aterramento podem ter sido medidos). Esses métodos de teste proporcionam a medição mais precisa de um escritório central, pois eles oferecem as resistências individuais e seu comportamento real em um sistema de aterramento. Apesar de precisas, as medições não mostrariam como o sistema se comporta como uma rede, pois caso caia um raio ou a corrente sofra uma falha, tudo estará conectado. Para provar isso, será necessário realizar alguns testes adicionais nas resistências individuais. Primeiramente, realize o teste de queda de potencial de 3 pólos em cada perna da MGB e registre cada medida. Usando a Lei de Ohm novamente, essas medidas devem ser equivalentes à resistência de todo o sistema. Pelos cálculos, você verá que você está de 20 % a 30 % do valor total de RE. Por fim, meça as resistências das várias pernas da MGB usando o método seletivo sem estaca. Ele funciona como o método sem estaca, mas difere na forma que usamos dois alicates separados. Colocamos o alicate indutor de tensão em torno do cabo entrando na

MGB, e, como a MGB está conectada à energia de entrada, que é paralela ao sistema de aterramento, atingimos esse requisito. Coloque o alicate sensor em torno do cabo saindo do campo de aterramento. Ao medir a resistência, essa é a resistência real do campo de aterramento, adicionada ao caminho paralelo da MGB. E por essa resistência ser muito baixa ohmicamente, ela não deve ter um efeito visível na leitura da medição. Esse processo pode ser repetido para as outras pernas da barra de aterramento, por exemplo, o tubo de água e o aço estrutural. Para medir a MGB pelo método seletivo sem estaca, coloque o alicate indutor de tensão no cabo para o tubo de água (pois o tubo de água de cobre deve ter resistência muito baixa) e a sua leitura será somente a do MGN.

Mais Aplicações de Resistência de Aterramento Locais de Aplicação

Há quatro aplicações específicas nas quais você pode usar o Fluke 1625 para medir a capacidade do seu sistema de aterramento.

Locais de Torres de Transmissão de Celular/Micro-ondas e Rádio Na maioria dos locais, há uma torre de quatro pernas e cada uma delas é aterrada individualmente. Esses aterramentos são conectados com um cabo de cobre. Ao lado da torre se encontra o edifício de transmissão de sinais de celular, com todos os equipamentos de transmissão. Dentro do edifício há um aterramento em auréola conectada a uma MGB. O edifício é aterrado em todos os 4 cantos Uma instalação típica de uma torre de celular conectados à MGB por um cabo de cobre e os 4 cantos também são interconectados por fios de cobre. Há também uma conexão entre o anel de aterramento do edifício e o anel de aterramento da torre. Subestações Elétricas Uma subestação é uma estação subsidiária de um sistema de transmissão e distribuição, no qual a tensão é geralmente transformada de um valor alto para um valor baixo. Uma subestação típica conterá estruturas terminais d linha, equipamentos de alternação de alta tensão, proteção contra vazamentos de sobretensão, controles e medidores. Locais de Alternação Remota Locais de alternação remota, também conhecidos como locais de deslizamento, onde os concentradores de linhas digitais e outros equipamentos de telecomunicação operam. Esse local é geralmente aterrado em qualquer extremidade do gabinete e terá uma série de estacas de aterramento em volta do gabinete conectadas por fios de cobre. Proteção Contra Raios em Locais Comerciais/Industriais A maioria dos sistemas de proteção contracorrente de fuga de raios segue o design de aterrar todos os quatro cantos do edifício, conectando cada um deles com um cabo de cobre. Dependendo do tamanho do edifício e do valor de resistência que ela foi projetada para atingir, o número de hastes de aterramento variará.

Testes Recomendados Os usuários finais devem realizar os mesmos três testes em cada aplicação: medição sem estacas, medição de queda de potencial de 3 pólos e medição seletiva. Medição Sem Estacas Primeiro, realize uma medição sem estacas nos seguintes itens:



As pernas individuais da torre e os quatro cantos do edifício (locais/torres de celular)



Todas as conexões de aterramento (subestações elétricas)



Todos os cabos de entrada para o local (alternação remota)

 As estacas de aterramento do edifício (proteção contra raios) Para todas as aplicações, essa medida não é a resistência de aterramento real devido ao aterramento em rede. Esse é principalmente um teste de continuidade para verificar se o local está aterrado, se a conexão elétrica existe e se o sistema consegue passar a corrente. Medição de Queda de Potencial de 3 Pólos Em seguida, devemos medir a resistência de todo o sistema com o método de queda de potencial de 3 pólos. Lembre-se das regras de instalação das estacas. Essa medição deve ser registrada e realizada pelo menos duas vezes ao ano. O resultado é o valor de resistência de todo o local. Medição Seletiva Por fim, medimos os aterramentos individual com o teste Seletivo. Esse teste verificará a integridade dos aterramentos individuais e suas conexões e determinar se o potencial de aterramento é relativamente uniforme em todo o sistema. Se qualquer uma das medições apresentar um grau de variabilidade maior do que os outros, deve-se determinar a causa dessa diferença. As resistências devem ser medidas nos seguintes itens: 

Cada uma das pernas da torre e os quatro cantos do edifício (locais/torres de celular)



As hastes de aterramento individuais e suas conexões (subestações elétricas)



Ambas as extremidades do local (alternação remota)



Todos os quatro cantos do edifício (proteção contra raios)

Medição da Resistividade do Solo Por Que Se Deve Determinar a Resistividade do Solo?

A Resistividade do Solo é mais necessária ao determinar o design do sistema de aterramento para novas instalações (aplicações de campos verdes) para atender aos seus requisitos de resistência de aterramento. Idealmente, você encontraria um local com a menor resistência possível. Mas, conforme discutimos anteriormente, condições de solo precárias podem ser superadas com sistemas de aterramento mais elaborados.

A composição do solo, o valor de umidade e temperatura afetam a resistividade do solo. O solo raramente é homogêneo e a resistência do solo varia geograficamente e em profundidades diferentes. O valor de umidade varia de acordo com as estações do ano, com a natureza das camadas internas do solo e com a profundidade dos lençóis Prepare-se para realizar o teste de resistividade do solo usando freáticos. Como o solo e a água o Fluke 1623 ou 1625. geralmente são mais estáveis em estratos geológicos mais profundos, recomenda-se que as hastes de aterramento sejam colocadas o mais profundamente possível, no lençol freático, se possível. Além disso, as hastes de aterramento devem ser instaladas em um local com temperatura estável, ou seja, abaixo da linha de congelamento. Para que um sistema de aterramento seja eficaz, ele deve ser projetado para resistir às piores condições possíveis.

Como Faço Para Calcular a Resistividade do Solo? O procedimento de medição descrito abaixo usa o método Wenner, que é aceito universalmente e foi desenvolvido pelo Dr. Frank Wenner do Bureau of Standards dos EUA em 1915. (F. Wenner, Um Método para Medir a Resistividade do Solo; Bull, National Bureau of Standards, Bull 12(4) 258, p. 478-496; 1915/16.) A fórmula consiste em: dividir ohm centímetros por 100 para converter para ohm metros. Tenha cuidado com as unidades. Exemplo: Você decidiu instalar hastes de aterramento de três metros como parte de seu sistema de aterramento. Para medir a resistividade do solo em uma profundidade de três metros, discutimos um espaçamento de três metros entre os eletrodos de teste. Para medir a resistividade do solo, ligue o Fluke 1625 e leia o valor da resistência em ohms. Neste caso, presuma que a leitura da resistência é de 100 ohms. Logo, sabemos que: A = 3 metros e R = 100 ohms Logo, a resistividade do solo equivaleria a: = 2 x x A x R  = 2 x 3.1416 x 3 meters x 100 ohms = 1885 ?m

Como Faço Para Medir a Resistência do Solo?

Para testar a resistividade do solo, conecte o testador de aterramento conforme é mostrado abaixo. Como você pode ver, quatro estacas de aterramento estão posicionadas em linha reta e equidistantes no solo. A distância entre as estacas de aterramento deve ser pelo menos três vezes maior do que a profundidade das estacas. Portanto, se a profundidade de cada estaca de aterramento for de 0,30 metros, certifique-se de que a distância entre as estacas seja maior do que 0,91 metros. O Fluke 1625 gera uma corrente conhecida pelas duas estacas de aterramento externas e a queda de potencial de tensão é medida entre as duas estacas de aterramento internas. Usando a Lei de Ohm (V=IR), o testador Fluke calcula automaticamente a resistência do solo.

Como os resultados das medições são frequentemente distorcidos e invalidados por pedaços de metal, aquíferos etc. no subsolo, é sempre recomendável realizar medições adicionais onde o eixo da estaca é de 90 graus. Alterando a profundidade e a distância várias vezes, produz-se um perfil que pode determinar um sistema de resistência de aterramento adequado. As medições da resistividade do solo são frequentemente corrompidas pela existência de correntes terra e sua harmônica. Para evitar que isso ocorra, o Fluke 1625 usa um sistema de Controle Automático de Frequência (AFC). Esse sistema seleciona automaticamente a frequência de teste com a menor quantidade de ruído, permitindo que a sua leitura seja clara.

Medição de Queda de Potencial O método de teste de Queda de Potencial é usado para medir a capacidade de um sistema de aterramento ou de um eletrodo individual para dissipar a energia de um local.

Como Funciona o Teste de Queda de Potencial?

Primeiro, o eletrodo de aterramento deve ser desconectado do local. Em seguida, o testador é conectado ao eletrodo de aterramento. Então, para realizar o teste de queda de potencial de três pólos, duas estacas de aterramento são posicionadas no solo em uma linha direta, longe do eletrodo de aterramento. Normalmente, um espaçamento de 20 metros (65 pés) é suficiente. Para obter mais detalhes sobre o posicionamento das estacas, consulte a próxima seção. Uma corrente conhecida é gerada pelo Fluke 1625 entre a estaca externa (estaca de aterramento auxiliar) e o eletrodo de aterramento, enquanto a queda do potencial de tensão entre a estaca de aterramento interna e o eletrodo de aterramento. Usando a Lei de Ohm (V=IR), o testador calcula automaticamente a resistência do eletrodo de aterramento. Conecte o testador conforme é mostrado na figura. Pressione START (Iniciar) e leia o valor RE (resistência). Esse é o valor real do eletrodo de aterramento sendo testado. Se esse eletrodo de aterramento estiver em paralelo ou em série com outras hastes de aterramento, o valor de RE é o total de todas as resistências.

Como Se Deve Posicionar as Estacas?

Profundidad Distância e do para aterramento estaca eletrodo interna

Distância para estaca externa

2m

15 m

25 m

3m

20 m

30 m

25 m

40 m

30 m

50 m

6m Para obter o maior grau de precisão ao realizar um teste de resistência de aterramento de 3 pólos, é 10 m essencial que a sonda seja posicionada fora da área de influência do eletrodo de aterramento testado e a terra auxiliar.

Caso você não saia de área de influência, as áreas eficazes de resistência se sobreporão e invalidarão quaisquer medições executadas. Essa tabela é um guia para posicionar corretamente a sonda (estaca interna) e o terra auxiliar (estaca externa). Para testar a precisão dos resultados e garantir que as estacas de aterramento estejam fora das áreas de influência, reposicione a estaca interna (sonda) a 1 metro (3 pés) em qualquer direção e realize uma nova medição. Caso haja uma alteração significativa na leitura (30%), será necessário aumentar a distância entre a haste de aterramento sendo testada, a estaca interna (sonda) e a estaca externa (terra auxiliar) até que os valores medidos permaneçam relativamente constantes ao reposicionar a estaca interna (sonda).

Medição Seletiva O teste seletivo é muito parecido com o teste de Queda de Potencial, fornecendo as mesmas medições, mas de uma forma muito mais segura e fácil. Isso ocorre porque, com o teste Seletivo, o eletrodo de aterramento não precisa ser desconectado do local! O técnico não precisa se colocar em risco desconectado o Conecte o testador conforme é mostrado. Pressione START (Iniciar) e leia o aterramento, ou valor RE. Esse é o valor real de resistência do eletrodo de aterramento sendo colocar em risco outros funcionários ou testado. equipamentos que estejam em uma estrutura não aterrada. Da mesma forma que com o teste de queda de potencial, duas estacas de aterramento não posicionadas no solo em uma linha direta, longe do eletrodo de aterramento. Normalmente, um espaçamento de 20 metros (65 pés) é suficiente. Em seguida, o testador é conectado ao eletrodo de aterramento pertinente, com a vantagem de que a conexão ao local não precisa ser desconectada. Em vez disso, um alicate especial é colocado em cada eletrodo, o que elimina os efeitos das resistências paralelas em um sistema aterrado para que somente o eletrodo de aterramento específico seja medido. Novamente, uma corrente conhecida é gerada pelo Fluke 1625 entre a estaca externa (estaca de aterramento auxiliar) e o eletrodo de aterramento, enquanto a queda do potencial de tensão entre a estaca de aterramento interna e o eletrodo de aterramento. Somente a corrente que passa pelo eletrodo de aterramento pertinente é medido com o uso do alicate. A corrente gerada também para pelas outras resistências paralelas, mas somente a corrente que passa pelo alicate (ou seja, a corrente que passa pelo eletrodo pertinente) é usada para calcular a resistência (V=IR). Se a resistência total do sistema de aterramento for medida, a resistência de cada eletrodo de aterramento deve ser medida colocando o alicate em cada eletrodo. Dessa forma, a resistência total do sistema de aterramento poderá ser calculada. Testar resistências de eletrodos de aterramento individuais em torres de transmissão de alta tensão com fio terra suspenso ou estático, exige que esses fios sejam desconectados. Se uma torre possuir mais de um terra na base, eles devem ser desconectados individualmente e testados. No entanto, o Fluke 1625 possui um acessório opcional, um transformador de corrente clamp-on de 320 mm (12,7 pés) de diâmetro, o qual pode medir as resistências individuais de cada perna sem desconectar os fios terra ou os fios terra suspensos/estáticos.

Medição Sem Estacas O testador de aterramento Fluke 1625 pode medir resistências de loop de aterramento em sistemas com múltiplos aterramentos usando somente alicates de corrente. Essa técnica de teste elimina a perigosa e demorada atividade de desconectar os aterramentos paralelos, bem como o processo de encontrar locais adequados para as estacas de aterramento auxiliares. Você também pode executar testes de aterramento em locais que pode não ter Caminhos da corrente de teste no método sem estacas considerado anteriormente: dentro de edifícios, em torres de transmissão ou em qualquer lugar que não tenha acesso ao solo. Nesse método de teste, dois alicates conectados ao testador são colocados na haste de aterramento ou no cabo de conexão. As estacas de aterramento não são usadas. Uma tensão conhecida é induzida por um dos alicates e a corrente é medida usando o segundo alicate. O testador automaticamente determina a resistência de loop do aterramento dessa haste de aterramento. Caso só haja um caminho para o solo, como em muitas situações residenciais, o método Sem Estacas não fornecerá um valor aceitável e o método de teste de Queda de Potencial deverá ser utilizado. O Fluke 1625 funciona com base no princípio de que em sistemas paralelos/com vários aterramentos, a resistência líquida de todos os caminhos do aterramento será extremamente baixa em comparação a qualquer caminho individual (o que é testado). Portanto, a resistência líquida de todas as resistências de caminhos de retorno paralelos é, na verdade, zero. A medição sem estacas mede somente as resistências de hastes de aterramento individuais em paralelo aos sistemas de aterramento. Se o sistema de aterramento não estiver paralelo ao solo, você terá um circuito aberto ou medirá a resistência de loop de aterramento.

Medições de Impedância de Aterramento

Ao tentar calcular possíveis correntes de curti circuito em usinas e outras situações de alta tensão/corrente, é importante determinar a impedância complexa de aterramento, pois ela será composta por elementos indutivos e capacitivos. Como a indutividade e a resistividade são conhecidas na maioria dos casos, a impedância real pode ser determinada usando uma computação complexa. Já que a impedância depende da frequência, o Fluke 1625 utiliza um sinal de 55 Hz para esse cálculo a fim de se aproximar o máximo possível da frequência de operação da tensão. Isso garante que a medição esteja próxima do valor da frequência real de operação. Usando esse recurso do Fluke 1625, é possível realizar uma medição direta precisa da impedância de aterramento.

Ao testar linhas de transmissão de alta tensão, os técnicos de instalações elétricas interessam-se por duas coisas. A resistência do aterramento em caso de raios e a impedância de todo o sistema em caso de um curto circuito em um ponto específico da linha. O curto circuito, nesse caso, significa que um fio ativo se soltou e tocou a grade de metal de uma torre.

Resistência de aterramento de dois pólos Em situações onde a utilização de estacas de aterramento não é prática ou possível, os testadores Fluke 1623 e 1625 permitem que você realize medições de resistência/continuidade de aterramento de dois pólos, conforme é mostrado abaixo. Para realizar esse teste, o técnico deve ter acesso a um aterramento em bom estado, como um tubo de água totalmente de metal. O tubo de água deve ser longo o suficiente e totalmente metálico, sem acoplamentos ou flanges. Diferentemente de muitos testadores, o Fluke 1623 e o 1625 executam o teste com uma corrente relativamente alta (corrente de curto circuito > 250 mA) para garantir resultados estáveis.

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