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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável ENERGIA Decio Cicone Junior

04/11/2004 manhã

ENERGIA Decio Cicone Junior

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Perspectiva do Palestra • • • • • •

Histórico e Formas de Energia Conceitos para análise do segmento energético (balanço, matriz) Formas de energia, valores numéricos e sua importância relativa Situação em diferentes níveis (mundial, regional e nacional) Análise econômica e perspectivas de futuro Energia num contexto de desenvolvimento sustentável.

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INTRODUÇÃO E HISTóRICO DO USO DA ENERGIA • Energia: presente no uso de equipamentos, movimentos corporais, criação e manutenção da Vida • Perspectiva adotada: Energia em relação à sociedade como um todo, contribuindo para o bem-estar da Humanidade.

• Séc IV a.C. - “Energia” / realidade em movimento – Aristóteles • Séc XIX - Física / Termodinâmica : “ Energia é a capacidade de efetuar trabalho” • 1872 - “Energia é aquilo que permite uma mudança na configuração de um sistema, em oposição a uma força que resiste a essa mudança” (Maxwell).

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• HISTÓRICO • 1000000 anos - alimentos - 2000 kcal/dia • 100000 anos - queimava madeira para aquecer/cozinhar • 5000 AC - Mesopotâmia- agricultura - tração animal • 1400 AC - Noroeste Europa - carvão/aquecimento, força da água/vento e transporte animal • Inglaterra - 1875 - Revolução industrial - máquinas a vapor • final do século 19/início 20 - Eletricidade/Petróleo • década de 40/50 - usinas nucleares • solar fotovoltaica - célula de combustível -60/70 • Homem Tecnológico - 1970 - homem - 230000 kcal/dia

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Tabela 3.1. Unidades de energia, trabalho e potência. Unidade

Fator de conversão

1 J (Joule)

107 ergs

1 W (Watt)

1 J/s

1 HP

746 W

1 cal

4,18 J 3,6 x 1013 ergs = 3600 kJ

1 kWh (quilowatt-hora) 1 tep (tonelada equivalente de petróleo)

10.000 x 103 kcal ou 11.630 kWh

1 BTU (British Thermal Unit) 1 kW ano/ano

252 cal 0,753 TEP/ano

Fonte: Conservação de Energia – Eficiência Energética de Instalação e Equipamentos, 2001. 04/11/2004 manhã

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Histórico do uso Energia do vento • • • • • • • • •

4500 a.C. - Navegação à vela no rio Nilo 1700 a.C. - Bombeamento de água na Pérsia 600 a.C. - Moinhos para irrigação na Babilônia Século I-II A.D. - Moagem de grãos 1105 - Primeiro moinho de eixo horizontal na Europa (França) 1582 - Extração de óleo de azeitonas Século XVII - Veículos com velas na China 1888 - Primeiro cata-vento para gerar energia elétrica nos EUA 1958 - Aerogerador conectado à rede elétrica

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Energia hídrica • • • • •

Século II a.C. - É inventado o aproveitamento hidráulico Século I a.C. - Moinhos operando em Roma 310 - Grande complexo de moinhos na França Século X - Moinhos industriais na França e Alemanha 1878 - Primeira usina hidrelétrica do mundo

Energia maremotriz Século X - Primeiras referências do uso das marés 1290 - Moinhos em Portugal Século XVIII - Suprimento de água em Londres, com moinhos

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Energia solar • 640 a.C. - chama eterna na Grécia, por concentração dos raios solares • 1769 - 160°C produzidos com efeito estufa na França • 1878 - Prensa acionada por uma máquina a vapor de fonte solar • 1913 - Bomba de irrigação com captadores solares planos (Egito) • 1951 - 50 000 aquecedores solares em Miami, EUA • 1968 - Forno solar de até 3500°C na França • 1931 - Células fotovoltaicas inventadas nos EUA • 1955 - Terminal de comunicações terrestres nos EUA • 1957 - Satélites espaciais com geração FV • 1981 - Central elétrica FV nos EUA (250 kW).

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Carvão • 1100 a.C. - extraído e usado na China; Século XIII, os Hopis, na América, o consideram um recurso importante • Século XVIII - Patente para coqueificar a hulha na Inglaterra • 1587 - Na Inglaterra, inicia-se o uso do coque para aquecimento • 1691 - Gás de carvão é utilizado para iluminação, na Irlanda • 1790 - A máquina a vapor começa a ser comercializada • 1803 - Primeira locomotiva a vapor

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Petróleo • 6000 a.C. - O asfalto é usado pelos sumérios • 2000 a.C. - Petróleo cru é utilizado como combustível • 400 a.C. - É extraído de poço e destilado para iluminação na Grécia • Século XII - Poço em Baku • 1694 - Obtenção a partir do betume e do carvão • 1859 - Nasce a indústria do petróleo • 1865 - primeiro oleoduto • 1973 - Primeira crise mundial do petróleo • 1979 - Segunda crise do petróleo

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Gás natural • 3000 a.C. - 1a referência histórica a fogos eternos • 2000 a.C. - Primeiro uso como combustível no Oriente Médio • 1000 a.C. - China : aquecimento, iluminação, dutos de bambu e perfurações • 60-140 - mencionado por Plutarco • 1536 - existência mencionada na Venezuela • 1821 - Descobertos usos modernos nos EUA • 1941 - Primeira planta de liquefação nos EUA • 1959 - Início do transporte marítimo do GN liquefeito (metaneiros)

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Nuclear • • • • • • •

1840 - O urânio é separado como elemento isolado 1934 - É descoberta a radioatividade artificial 1939 - É descoberta a fissão, na Alemanha 1942 - Fermi faz a primeira reação em cadeia, nos EUA 1954 - Primeira central núcleo-elétrica, na URSS 1956 - Primeira central comercial na Inglaterra 1973 - Início da produção do primeiro reator PWR, nos EUA(1000 MW) • 1991 - Maior central nuclear de reator rápido na URSS (BN 1 600 de 1600 MW)

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Algumas utilizações energéticas das fontes citadas • Iluminação: • sem data conhecida, com o uso da lenha, óleos e graxas, vegetais e animais; • 1000 a.C., com gás natural, na China; • 400, com petróleo, na Grécia, Século I, com cera, em Roma; • 1792, com gás elaborado, na Inglaterra; • 1842, primeira demonstração de iluminação com energia elétrica na França; • 1847, com petróleo parafinado para iluminação nos EUA; • 1879, generalização do uso da energia elétrica para iluminação.

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Acionamento mecânico: • 2600 a.C., máquina solar para levantar monólitos no Egito; • Século I, a roda de vapor, em Alexandria; • 1644, evidenciada e medida a pressão atmosférica; • 1721, construída uma máquina atmosférica comercial (0,5% de rendimento); • 1769, carruagem movida por vapor; • 1776, provas do primeiro barco a vapor, no Sena; • 1784, máquina comercial a vapor, de Watt (3% de rendimento); • 1814, turbina a vapor; • 1824, 2° princípio da termodinâmica formulado por Carnot; • 1857, nova máquina a vapor (5% de rendimento); • 1864, veículo com motor a gasolina (Áustria); • 1873, protótipo de motor acionado com componentes pesados do petróleo nos EUA; • 1894, turbina a vapor para barcos; • 1908, turbina a gás; • 1937, motor a reação, na Alemanha e Inglaterra.

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FORMAS DE ENERGIA Energia não pode ser criada : transferida por processos de conversão. • Fenômenos energéticos: • Produto de uma variável extensiva* x uma variável de desequilíbrio** * cujo módulo depende da quantidade apresentada **que expressa uma potencialidade de conversão entra formas energéticas. • As formas mais comuns em que a energia é encontrada são: • atômica ou nuclear: essencial p/ conversão no Universo(sol); fusão; fissão • química: combustão em motores • elétrica: iluminação; eletrodomésticos; acionamento industrial • térmica:condução;convecção ou radiação térmica • mecânica:potencial e cinética • magnética: campos magnéticos.

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Tabela 3.2. Energia disponível em processos reais. Sistema Energia cinética da translação da Terra em torno do Sol

Energia (J) 2,6x1034

Energia emitida pelo Sol durante 24h

3,0x1032

Radiação solar recebida pela Terra em 24h

5,5x1024

Energia química dos recursos globais de carvão

2,0x1023

Energia química da cobertura vegetal terrestre

2,0x1022

Energia térmica e mecânica em furacão típico do Caribe

3,8x1019

Energia elétrica total anual em descargas atmosféricas

3,2x1018

Maior bomba H já testada

2,4x1017

Bomba atômica laçada em Hiroshima 1945

8,4x1013

Energia química em 100 ton. De carvão mineral

2,5x1012

Consumo anual de gasolina em um carro compacto

4,0x1010

Energia química em um barril de petróleo

6,5x109

Energia na alimentação diária de um homem adulto

1,0x107

Energia química em uma garrafa de vinho branco

2,6x106

Energia cinética em uma bola de tênis servida a 25 m/s

1,5x101

Energia cinética em uma gota de chuva caindo a 6 m/s

7,5x10-5

Energia para o salto de uma pulga

1,0x10-7

Energia média na fissão de um átomo de urânio (U235)

1,0x10-10

Energia cinética média dos elétrons de átomo a 20°C

1,0x10-20

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BALANÇO ENERGÉTICO • Conjunto de dados registrados para um dado país, ou região, sobre o modo como as diversas fontes de energia foram utilizadas pelos diversos setores da sociedade, em um dado ano de avaliação.

SINTESE DO BALANÇO ENERGÉTICO MUNDIAL O balanço energético mundial dá uma noção de ordem de grandeza e da distribuição da oferta e dos usos da energia. Contextualiza o balanço brasileiro, localizando-o e mostrando a sua relevância.

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Tabela 3.3. Balanço Energético Mundial simplificado de 2000.(EJ) Oferta e consumo

Carvão

Óleo crú

Produtos do petróleo

Gás

Nuclear

Hidro

Combustí veis renovávei s & lixo

Outros*

Total

Produção nativa

2282,4

3657,0

-

2091,7

676,0

226,2

1093,5

51,3

10078,0

Importações

405,7

2063,1

708,6

531,7

-

-

0,8

41,9

3751,9

Exportações

-404,1

-2014,0

-773,2

-535,7

-

-

-0,9

-42,0

-3769,9

Setor industrial

411,5

8,8

583,6

491,1

-

-

126,9

564,2

2.186,0

Setor de transporte

5,9

0,01

1701,4

53,7

-

-

8,5

19,3

1788,7

Outros setores

119,0

1,2

480,3

570,3

-

-

820,0

755,3

2746,1

Usos nãoenergéticos

9,9

-

174,4

-

-

-

-

-

184,3

*Outras incluindo geotérmica, solar, eletricidade e calor, vento etc. Fonte: Energy Statistics and Balances of non-OECD Countries (2000) 04/11/2004 manhã

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SINTESE DO BALANÇO ENERGÉTICO BRASILEIRO Tabela 3.4. Consumo de energia brasileiro em 2002 (em tep).

Fonte: Ministério das Minas e Energia, Balanço Energético Brasileiro (2003). 04/11/2004 manhã

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Fonte: Ministério das Minas e Energia, Balanço Energético Brasileiro (2002). 04/11/2004 manhã

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Tabela 3.5. Síntese do balanço energético brasileiro. Especificação Unidade 2001 População 106 172,4 6 PIB 10 US$ 503,8 Per capita US$ 2923 6 Oferta interna de 10 tep 187 Per capita tep 1,09 Por PIB tep/milU 0,37 Consumo final 106tep 167,5 Eletricidade TWh 322 Total Transf. Produção de 103 b/dia 1337 petróleo Importação de 103 tep 54386 energia Exportação de 103 tep 17087 energia

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Variação com relação a 2000 (%) 1,35 1,51 0,15 2,75 0,93 0 1,43

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-7,47 4,95 7,96 113,91

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Consumo Total Derivados de petróleo e de gás Gasolina Óleo combustível Querosene Álcool etílico Eletricidade total Eletricidade industrial Eletricidade residencial Eletricidade comercial Gás natural

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Unidade 2001

Variação com relação a 2000 (%)

tep

82974

0,01

tep tep tep tep TWh

13186 8563 3346 5558 310

-0,6 -10,19 -7,8 8,32 -6,63

TWh

138

-5,48

TWh

74

-11,9

TWh

45

-4,26

10³ tep

7809

23,13

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Preços médios (US$) Petróleo Gasolina Óleo Diesel Óleo combustível Álcool Gás natural combustível Lenha nativa Carvão vegetal Eletricidade residencial Eletricidade industrial Produção Ferro-gusa e aço Ferro-liga Cimento Papel e celulose

Unida de bep bep bep bep bep

26,1 151,9 59,2 28,1 128,7

Variação com relação a 2000 (%) -14,71 9,52 16,08 0,36 3,04

bep

11,4

10,68

bep bep bep bep

12,1 3 44,2 20,2

0 0 4,74 4,66

2001

Variação com relação a 2000 (%) 26,71 -4,12 0,74 0,81 38,73 -2,08 14,74 0,63

Unidade 2001 106 t 106 t 106 t 106 t

Notas: b/dia=barris por dia; bep=barril equivalente de petróleo Fonte: Ministério de Minas e Energia, BEN, 2002.

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MATRIZ ENERGÉTICA •



A matriz energética é uma fotografia da distribuição real do aproveitamento dos recursos energéticos dentro de um país, região ou no mundo. Sua determinação está diretamente vinculada ao balanço energético e sua aplicação consiste em estudos setoriais que têm por finalidade apresentar a evolução da demanda e da oferta de energia de um país, região ou todo o mundo. Tomando, em geral, um ano como base e analisando um cenário especifico, pode-se projetar, através da matriz energética, num período determinado de tempo como deve ser o desenvolvimento energético de uma região nesse intervalo de tempo. A construção da matriz é feita levando em consideração os diversos setores de produção, industrial, residencial, agropecuário e de serviços do lado da demanda e, do lado da oferta os centros de transformação das principais fontes de energia.

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Figura 3.1. Oferta Mundial de Energia por Fonte.

Fonte: Ministério de Minas e Energia, BEN, 2003.

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Figura 3.2. Oferta Mundial de Energia por Região (*).

Fonte: Ministério de Minas e Energia, BEN, 2002.

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Figura 3.3. Consumo Mundial de Energia por Fonte.

Fonte: Ministério de Minas e Energia, BEN, 2002.

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A MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA • O balanço energético, mostra as inter-relações entre: • Oferta • Transformação • Uso final de energia Cujo foco principal é o planejamento energético. A matriz energética é o resultado dos fluxos energéticos das fontes primárias e secundárias de energia, desde a produção até o consumo final.

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• Cenários , estratégias energéticas e planejamento energéticos englobam aspectos: •

Energéticos • Estrutura da demanda • Conteúdo energético da produção • Reservas naturais • Recursos naturais energéticos • Tecnologias de exploração • Importação e exportação de energéticos • Produção de energia primária • Produção dos centros de transformação • Consumo de energia pelos setores da sociedade • Consumo de energia útil por setor e por fonte • Destino da energia útil por setor e por serviço • Preços e tarifas do setor energético • Custos de produção, transporte e armazenamento

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Sócio-econômicos • População (rural, urbana, economicamente ativa, por faixa etária, crescimento, migração) • Renda (estrutura e distribuição; emprego, salário e consumo; estrutura e produção industrial) • Estrutura e produção agrária • Estrutura viária (rodovias, ferrovias, hidrovias e rotas aéreas) • Transporte de carga e passageiros • Densidade demográfica



Ambientais • Níveis de poluição do ar e do solo • Níveis de poluição sonora dos espaços urbanos • Indicadores geofísicos (clima, relevo, temperatura, bacias hidrográficas, rios, caracterização do solo, etc.) • Áreas inundadas por hidrelétricas • Nível de desmatamento

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Tabela 3.6. Emissões de CO2 segundo o cenário de desenvolvimento sustentável.

Ano Emissões

Emissões Totais de CO2 (1000 toneladas) 1995 2000 2003 2006 2008 341964 404011 445331 499765 555140

2010 617058

Fonte: A Matriz Energética Brasileira na Virada do Milênio, 1998.

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Tabela 3.7. Demanda total de energia por fonte (x103 tep). Fonte Gás natural Carvão vapor Carvão metalúrgico Lenha Cana Álcool etílico Outras primárias Óleo diesel Gasolina Óleo combustível GLP Querosene Gás Coque Eletricidade Carvão vegetal Outras secundárias Total

1995 2025 764 286 13053 7312 7271 2049 24482 10451 9111 6248 2411 1138 6800 74661 5017 1545 174624

2000 2801 957 335 14412 8066 6013 2345 29245 12700 10714 7861 3179 1578 7938 90188 5797 1682 205811

2003 3532 966 343 14915 9619 4817 2642 33782 14920 11522 8297 3765 1799 8126 102041 7278 1731 230101

2006 4597 1008 342 15663 12063 4660 2943 40252 16897 12842 8790 4470 1958 8123 116820 8884 1897 262149

2008 5638 1118 360 16572 13972 4622 3371 45804 18676 14224 9151 5013 2232 8561 130651 10785 2063 292813

2010 6877 1236 377 17531 16172 4809 3861 52202 20280 15694 9534 5625 2545 8974 145953 13043 2243 326956

Fonte: A Matriz Energética Brasileira na Virada do Milênio, 1998.

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Tabela 3.8. Taxa de crescimento anual da demanda (1995-2010)

Fonte Gás Natural Carvão vapor Carvão metalúrgico Lenha Cana Álcool etílico Outras primárias Óleo diesel Gasolina

Taxa de crescimento (%) 8,5 3,3 1,9 2 5,4 -0,3 4,3 3,7 2,9

Fonte Óleo combustível GLP Querosene Gás Coque Eletricidade Carvão vegetal Outras fontes Total

Taxa de crescimento (%) 3,7 2,9 5,8 5,5 1,9 4,6 6,6 2,5 4,3

Fonte: A Matriz Energética Brasileira na Virada do Milênio, 1998.

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Tabela 3.9. Projeção da oferta de energia para diversas fontes de energia até 2010. Fonte Petróleo (produção nacional, em 103 b/d)

2000 1.478

2005 2.000

2010 2.500

GN úmido (produção nacional, em 103 tep)

17.371

18.994

20.160

GN seco (produção nacional, em 103 tep) Importação de GN seco Oferta total de GN seco

9.372

10.279

10.910

4.683 14.055

9.386 19.665

9.386 20.296

66,8

78,6

94,4

Carvão vegetal (103 tep)

17.200

22.500

39.300

Coque (103 tep)

9.300

8.400

9.020

Eletricidade (capacidade instalada total em GW)

Fonte: A Matriz Energética na Virada do Milênio, 1998.

04/11/2004 manhã

ENERGIA Decio Cicone Junior

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

PROBLEMÁTICA ECONÔMICA DA ENERGIA • Preços altos de energia/aumento de importações/conseqüências • • • • • •

Economia Níveis de emprego e bem-estar social Exportadores (se beneficiam com altos preços da mesma) Incentivo para a exploração e desenvolvimento de fontes adicionais Fomentam a inovação Encorajam programas de eficiência energética

Enquanto alguns impactos causados pelos preços da energia são razoavelmente estáveis, outros são bem transitórios. No Japão e nos países da OCDE, por exemplo, os altos preços da energia tiveram pouco impacto sobre o desenvolvimento da economia. Em contrapartida, a alta do preço do petróleo nos anos 70 afetou o crescimento da economia em todos os países importadores. Isso talvez mostre que a economia é mais sensível a mudanças de preço do que a níveis altos de preço.

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Integração energética A América Latina em números PIB US$. Bi

População Milhões

PIB Per Capita US$

108,5

36,6

Bolívia

7,8

Brasil

Países

Crescimento Real PIB 2002

2003

2004

2,964

-11,0

6,0

2,8

8,8

0,886

2,8

2,6

3,3

440,8

174,8

2,525

1,5

1,7

3,0

Chile

66,4

15,1

4,397

2,1

3,4

4,1

Colômbia

81,1

43,8

1,852

1,5

2,0

3,2

Equador

20,1

13,0

1,546

3,4

2,2

2,6

México

627,9

99,9

6,285

0,9

1,9

3,8

Panamá

12,3

3,1

3,968

0,8

1,5

2,4

Paraguai

6,9

5,6

1,232

2,0

n.d.

n.d.

Peru

56,8

26,8

2,136

5,2

3,5

3,7

Uruguai

16,5

3,4

4,981

-10,8

-3,6

5,0

Venezuela

88,3

25,1

3,518

-8,9

-9,3

13,3

Argentina

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ENERGIA Decio Cicone Junior

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Balanço Fiscal % PIB

Reservas Internacionais US$. Bilhões

Dívida Externa US$. Bilhões

Dívida Externa % PIB

MoedaVariação em relação ao US$

Argentina

-1,6

10,5

132,0

121,7

-239,0

Bolívia

-8,1

0,9

4,3

55,2

-9,8

Brasil

-10,3

37,8

210,8

47,8

-52,3

Chile

-0,8

15,4

40,5

60,8

-9,1

Colômbia

-3,6

10,8

37,3

46,0

-25,0

Equador

-0,1

1,2

9,4

46,6

0,0

México

-1,2

48,0

140,8

22,4

3,3

Panamá

-1,9

0,8

6,5

52,7

0,0

Paraguai

-2,5

0,6

2,3

33,3

-50,9

Peru

-2,3

9,6

28,0

49,3

-2,3

Uruguai

-4,1

0,8

11,6

70,3

-90,3

Venezuela

-4,6

14,8

32,6

36,9

-96,6

Países

São Paulo, agosto de 2003

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Exportações US$ Milhões

Importações US$ Milhões

Saldo Comercial US$ Milhões

Exp+IMP/ PIB(%)

Argentina

25.400,0

9.000,0

16.400,0

31,7

Bolívia

1.400,0

1.770,1

-370,1

40,6

Brasil

60.400,0

47.200,0

13.200,0

24,4

Chile

18.300,0

15.800,0

2.500,0

51,4

Colômbia

12.300,0

2.100,0

200,0

30,1

Equador

5.029,8

6.431,1

-1.401,3

57,0

México

160.700,0

168.700,0

-8.000,0

52,5

Panamá

5.300,0

6.500,0

-1.200,0

95,9

Paraguai

944,2

1.556,7

-612,5

36,2

Peru

7.690,0

7.430,0

-260,0

26,6

Uruguai

2.056,7

2.200,0

-143,3

25,8

Venezuela

26.200,0

12.300,0

13.900,0

43,6

Países

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Inflação (%) 2002

2003

Desemprego (%)

Argentina

41,0

10,0

22,0

Bolívia

2,5

2,8

8,5

Brasil

12,5

11,7

7,3

Chile

2,8

2,9

8,9

Colômbia

7,0

6,6

15,7

Equador

9,4

7,0

7,7

México

5,7

4,0

2,7

Panamá

1,0

1,5

13,2

Paraguai

14,6

n.d.

n.d.

Peru

1,5

1,8

8,0

Uruguai

25,9

21,0

17,8

Países

04/11/2004 manhã Venezuela

31,2

ENERGIA 49,7 Decio Cicone Junior

15,7

39 de 46

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Alíquotas impostas e alíquotas enfrentadas pelos países Países

Tarifa Aplicada na Importação (%)

Tarifa Enfrentada na Exportação (%)

Argentina

14,6

18,0

Bolívia

10,0

10,8

Brasil

14,4

31,7

Canadá

27,1

14,5

Chile

9,0

15,2

Colômbia

16,1

13,5

Estados Unidos

21,7

15,0

Equador

15,4

9,5

Guatemala

8,6

20,6

Honduras

15,1

9,2

México

39,8

14,6

Panamá

24,1

14,5

Paraguai

14,1

9,6

Peru

18,3

11,6

Uruguai

14,4

24,2

Venezuela

16,0

24,2

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Energia e desenvolvimento humano Tab3.11 Evolução dos componentes do IDH no Brasil Componente

1997

1998

1999

2000

Esperança de vida ao nascer (%)

67,78

68,04

68,4

68,55

Taxa de alfabetização (%)

85,3

86,2

86,7

86,3

Taxa combinada de matricula (%)

78,9

83

84,6

84,6

PIB real per capita (US$ PPC)

6.480

6.625

7.037

7.625

Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano 2002

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Energia e desenvolvimento humano Consumo de electricida d (1999)

4000

T&T

3500

KWh/h

3000 2500

Venezuela Su riname y=

Barbad os

8247.3x 6.0841 R2 = 0.8 14

Jamaica

Ch ile Arg en ti na Uru guay

Brasi l

2000

México Pan amá

Costa Ri ca

1500 1000 500 Haiti

0 0. 0

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0.2

0.4

Colombi a Guyana Paraguay R. Dominicana Ecua dor Perú Hondu ras El Sal vador Bolivia Guatemala

IDH

0.6

ENERGIA Decio Cicone Junior

0.8

1.0

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Energia e desenvolvimento humano Intensidad Energética 1999 10

Bep/PNB (US$*1000)

8

Guyana Hait i T& T

y = 66.75 3e-4.1 45 2x R 2 = 0.387 5

6 Ni caragua Suriname Venezuel a Hond uras P araguay J amaic a Guat emala R. Domi nicana E cuador Colom bia Boliv ia Chile El S al vador B ras il Méx ic o Cost a Ric a P anam á Uruguay Perú Argentin a Barbados

4

2

0

0.4

04/11/2004 manhã

0. 5

0.6

0.7 IDH ENERGIA Decio Cicone Junior

0.8

0.9

1.0

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Tabela 3.10 Consumo de energia per capita em alguns países da América do Sul

Energia e desenvolvimento humano País

Populaçã (x103)

PIB/hab (US$)

bep/hab

bep/US$ (x103)

KWh/hab

Argentina

37.032

5.574

9,2

1,6

2.030

Bolívia

8.329

890

2,2

2,5

387

Brasil

170.693

3.004

6,3

2,1

1.881

Colômbia

42.321

1.246

3,6

2,9

788

Chile

15.211

3.492

9,4

2,7

2.406

Equador

12.646

1.147

3,6

3.2

624

Paraguai

5.496

1.173

5,3

4,5

815

Peru

25.662

2.120

3,2

1,5

1.924

Uruguai

3.337

3.688

5,4

1,5

1.924

Venezuela

24.170

2.396

11

4.6

2.505

Fonte: Relatório do Desenvolvimento Humano 2002

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Energia limpa e sustentável Tabela 3.13. Definindo objetivos, estratégias, políticas e instrumentos políticos Termo Objetivo Estratégias Políticas

Instrumentos políticos

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Definição Estruturação Amplos caminhos para se alcançar um objetivo Cursos dos atos para atingir estratégias

Medidas específicas usadas

Exemplo Desenvolvimento sustentável Fomentar o desenvolvimento sustentável Fazendo os mercados funcionarem melhor Padrões de eficiência Políticas de aquisições públicas Acordos voluntários Taxas e incentivos Troca de combustíveis Obrigação de comprar energia de fontes renováveis Obrigação de fornecer energia de fontes renováveis Apoiando pesquisas e desenvolvimento de projetos Diminuindo os custos de novas tecnologias para mais rápida implementação

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Tópicos para debate e apresentação de conclusões pelos grupos • • • •

3.5 – Problemática econômica da energia 3.6 – Integração Energética 3.7 – Energia e desenvolvimento humano 3.8 – Energia limpa e sustentável

• • • •

O que é ? Qual a importância ? Como está a situação brasileira ? O que fazer para melhorar?

04/11/2004 manhã

ENERGIA Decio Cicone Junior

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