• “Ninguém deve ser mais capaz de examinar um abdómen do que um cirurgião” • Apesar de toda a tecnologia o exame físico ainda é a grande “arma” de que o cirurgião dispõe para avaliação de um abdómen traumatizado ou não.
Traumatismos abdominais •
Fechados – Zonas rurais – Tráfego
•
Penetrantes – Zonas urbanas
• •
Tipo de lesões variam Mecanismo das lesões – Fechados • Desaceleração rápida • Risco órgãos maciços “não móveis” – – – –
Fígado Pâncreas Baço Rins
• Duodeno • Bexiga
Traumatismos abdominais • Penetrantes – Risco do intestino delgado • Ocupa grande parte da cavidade abdominal
• T. Fechados – Acidentes de automível – Sinto de segurança evitou lesões: • TCE • Tórax • Órgãos sólidos
– Associados a lesões por compressão contra a coluna: • • • •
Lesões internas em 30% Pâncreas Mesentéricas Intestinais
Traumatismos abdominais • 35% dos doentes com hemoperitoneu significativo não têm sinais de irritação peritoneal • Lesões retroperitoneais difíceis de diagnosticar na avaliação inicial • Mortes por hemorragia e sépsis – Maioria preveníveis
• Avaliação imediata e exaustiva • Nalguns casos sinais dramáticos de lesão da parede abdominal sem lesão intra-peritoneal • Se resultados dos exames equívocos – Laparotomia/Laparoscopia diagnóstica – “Lifesaving” • Lesões graves detectadas precocemente
Tipos de lesões • Choque hemorrágico grave/ doente instável com origem provável abdominal – Operar de imediato
• Doente hemodinamicamente estável – Protocolo de avaliação secundária – Avaliação • Exame físico – Avaliação rectal e pélvica
• Testes laboratoriais • Imagem • Avaliações seriadas – Dados escassos
Traumatismos penetrantes • Sépsis – Perfuração de víscera oca – Dados físicos imediatos • Grande conspurcação da cavidade peritoneal
– Mais tardios e escassos • Vísceras vazias • Porção retroperitoneal
– Aumento consecutivo da dor abdominal • Exploração cirúrgica
– Diagnóstico precoce • Aumento dos leucócitos • Febre
Traumatismos penetrantes • Choque grave e precoce – Lesão de vaso major ou fígado
• Baço, pâncreas ou rins – Raramente choque • Lesão de vaso major para órgão
• Controlar rapidamente hemorragia • Doente em choque que não responde a 2L de soros – Operar imediatamente após Rx. de tórax
Traumatismos penetrantes • Varia tratamento • Doente hemodinâmicamente estável – Lesão do tórax inferior ou abdómen – Sinais de peritonite ou Choque • Operar
– Sem peritonite ou choque • Tratamento menos definido
Traumatismos penetrantes • Directrizes – Operar todas? • Atrasos no tratamento de lesão de víscera oca → Sépsis
– – – –
Abordagem selectiva? Explorar ferida para avaliar penetração peritoneal Laparoscopia Todas as feridas por arma de fogo devem ser exploradas • 90% lesões major
Traumatismos fechados • FAST – Modalidade ideal para avaliação imediata do traumatizado – Rápido e eficaz para detecção de líquido intra-abdominal – Repetível – Aumenta capacidade diagnóstica do cirurgião – Iniciada na Europa – 1989 - USA • 78% agora
Traumatismos fechados • FAST – Detectar colecções anormais de sangue ou fluidos • Substitui LPD
– Abdómen; Pericárido; Pleura – Sangue não coagulado • Preto • Permite transmissão das ondas de ultrasons sem ecos
Traumatismos fechados • FAST • 4 áreas – QSDto. • 1º - > ½ dos exames +
– Sub-xifoide – QSEsq. – Pelve
• Doentes instáveis com FAST + → Operar • Outros métodos de avaliação – – – –
Doentes estáveis Lavagem Peritoneal Diagnóstica – LPD TAC Laparoscopia
Lavagem Peritoneal diagnóstica – LPD • • •
Detectar sangue intra-peritoneal < utilização com FAST Ainda importante – Alta sensibilidade e especificidade
•
Determinações adicionais no líquido de lavagem – – – –
• • • •
Leucócitos Partículas Amilase Lesões de viscera oca
Detectar líquido de lavagem por dreno pleural ou algália. Fácil e rápida Baixo custo e morbilidade Invasivo – Afecta dados do exame físico • Realização por cirurgião
Lavagem Peritoneal Diagnóstica – LPD • Não quantitativa, nem qualitativa • Não diz origem da lesão • Pequena quantidade de sangue pode dar+ • Pode não detectar lesões grandes ou pequenas do diafragma • Pode não excluir lesão de víscera oca ou retroperitoneal
Lavagem Peritoneal diagnóstica – LPD • Indicações – – – – – –
Dor abdominal ou sensibilidade Fracturas de costelas baixas Hipotensão inexplicada Fracturas de coluna ou pélvicas Paraplegia ou Tetraplegia Dificuldades de avaliação por lesão neurológica ou intoxicação
• Contra-indicação – Necessidade de laparotomia emergente
Lavagem Peritoneal diagnóstica – LPD •
Pode ser feita – Laparotomias prévias – Grávidas
•
Incisão infra-umbilical – Colocação de catéter sob visão directa • Técnicas fechadas – Trocars e guias – Seguras – Mais falhas
– 1L de soro • Drenado por gravidade • Recuperar pelo menos 200ml • Parte laboratório – Leucócitos – Partículas – Amilase
Lavagem Peritoneal diagnóstica – LPD •
Positivo – 20 mL sangue na aspiração inicial • 10 mL nas crianças
– – – – – –
•
Intermédio – – – –
•
> 100.000 GR/µL ≥ 500 GB/ µL (≥ 3H após trauma) ≥ 175 U Amilase/dL Bactérias no Gram Bile - inspecção ou análise de bilirubina Partículas de comida – análise Aspirado rosa 50.000 a 100.000 GR/ µL – trauma fechado 100 a 500 GB/ µL 75 a 175 U Amilase/dL
Negativo – Aspirado limpo – ≤ 100 GB/ µL – ≤ 75 U Amilase/dL
TAC • Vantagens – – – –
Não invasivo Qualitativo Sensível Fiável • Espiral
– Redução de tempo para imagens de qualidade
• Desvantagens – Caro – Radiologista experimentado – Deslocação da área de urgência/emergência
• Não realizar em doente instável
TAC • Indicação primária – Localização e magnitude das lesões no trauma abdominal fechado • Permite tratamentos conservadores – 80% dos trauma fechados do fígado e baço
• Vantagem – Detectar lesões retroperitoneais
• Pode não detectar lesões de víscera oca
Laparoscopia diagnóstica • •
Doente estável com ferida penetrante do abdómen Houve ou não penetração peritoneal – Evita laparotomias negativas e não terapêuticas
•
Podem reparar-se lesões – Diafragma e vísceras ocas
•
Todas as vantagens e desvantagens da cirurgia minimamente invasiva • Segura e eficaz como rastreio nos doentes estáveis com TAF (Traumatismo Abdominal Fechado) – Estudos a decorrer
•
Preocupações – – – –
Lesões não observadas Embolia gasosa Instabilidade hemodinâmica pelo pneumoperitoneu Complicações da colocação de trocars
Laparotomia exploradora • 3 Indicações pós TAF – Peritonite • Perfuração de viscera oca • Pâncreas • Retroperitoneu
– Hipovolemia inexplicada • Choque hipovolémico profundo – Rx. Tórax normal – Excepto se perdas extra-abdominais o explicam
• FAST rápido indicado
– Presença de outras lesões frequentemente associadas a lesões intra-abdominais
Laparotomia exploradora •
Doentes com trauma fechado e hipovolemia – Despistar primeiro lesão intra-abdominal mesmo que não exista evidência de TAF – Ex. Escalpe e lesão do baço associada
•
Hemoperitoneu pode não dar mais sinais que Hipovolemia – Abdómen escavado e não doloroso
•
Doentes com hemorragias extra-abdominais controladas – Devem responder à ressuscitação inicial com soros • Débito urinário adequado e estabilização dos sinais vitais • Se reaparece hipovolemia considerar como causa hemorragia intra-abdominal
•
Lesões frequentemente associadas a lesões abdominais – Fractura de costelas • À esquerda, baixas – 20% laceração esplénica
– Fracturas pélvicas – Lesões da parede abdominal – Fracturas de coluna Toraco-lumbar
Traumatismo Abdominal Penetrante (TAP) • Básico para uma discussão são a divisão do abdómen em 3 áreas • (1) Abdómen anterior • (2) Toraco-Abdómen • (3) Flanco/Dorso
Limites Anatómicos • Abdómen anterior – Costelas inferiores a regiões inguinais – Lateralmente – entre 2 linhas axilares anteriores – Grande probabilidade de necessidade de laparotomia, especialmente se evisceração significativa
• Toraco-abdómen – 4º espaço intercostal anteriormente – 7º espaço intercostal posteriormente • Necessária cirurgia em circunstâncias especiais
• Flanco/Dorso – Espinhas ilícas à ponta da omoplata, lateralmente à linha axilar anterior • Área protegida por grandes músculos, sobretudo em relação a feridas por armas brancas
TAP • Durante anos aprendemos • “Nem todos com um buraco no abdómen necessitam de cirurgia” • Mesmo uma laparotomia negativa “branca” tem uma morbilidade significativa – Incidência de 15 a 30% – Complicações – 41% • • • • • •
Atelectasias Hipertensão Derrame pleural Pneumotórax Íleo paralítico Oclusão intestinal por aderências
TAP • 30% das feridas por arma branca não têm energia e não penetram cavidade abdominal – % maior nos obesos
• Um centro – mais de 29% das feridas por bala tratadas sem cirurgia – Obesos, bala lesa só tecidos moles, mas parecendo dar sinais de peritonite
• Objectivos: – Definir os que necessitam de laparotomia emergente/urgente – Seleccionar exames para os que não têm esta indicação
TAP – Indicações para laparotomia • Sinais óbvios de lesão visceral – Hematemeses ou hemorragia significativa pela sonda NG – Rectorragia – Hematúria? • Se estável realizar exames
– Defeito diafragmático detectado ao colocar dreno torácico – Hipotensão que não responde ou responde transitoriamente • 2L soros • Distensão abdominal
– Evisceração significativa • Mais 40% dos doentes com evisceração simples do epiplon ou mesentério não têm outra lesão abdominal significativa.
TAP • Exames no doente hemodinâmicamente estável • Exame físico seriado – O mesmo médico • Cada 6 horas
– Lesão do abdómen anterior • Durante 24H
– Lesão flanco/dorso • Durante 36H
• Não intoxicado/drogado – Falsos negativos - = 5% – % de lap. Negativas – 2,5%
TAP • Exploração local da ferida – Não obeso, colaborante
• Se fáscia penetrada – Nas circunstâncias apropriadas – Fazer Lavagem Diagnóstica Peritoneal (LDP) • Falsos + - hemorragia do peritoneu
TAP • TAC – Contraste triplo • Oral; IV; Rectal
– Avalia bem maioria dos órgãos, incluindo vísceras ocas
TAP • Laparoscopia diagnóstica • 40 doentes avaliados – 20 normais • Evitou cirurgia
– 10 c/ hemoperitoneu • Sem terapêutica
– 10 Laparotomia terapêutica
• Poderá vir a ser cada vez mais utilizada • Custo proibitivo • Equivale a 4 dias de internamento de um doente com laparotomia negativa
TAP • FAST – Focused Abdominal Sonogram for Trauma – Aumento de utilização para o abdómen, tórax e coração – Em determinadas circunstâncias é intuitivamente fidedigna • Pequena ferida penetrante no hipocôndrio direito, sem líquido na bolsa de Morrison, sugere ausência ou pequena ferida do fígado • Se pelo contrário existe muito líquido – Avaliar e intervir
TAP – Hemodinâmicamente estável Local da lesão/órgãos
Tipo de ferida
Avaliação/ intervenção
Toraco-abdominadireita Fígado
Arma de fogo e branca
Avaliação seriada Tac c/ contraste Se blush +, angiografia c/ ou s/ embolização Manuseamento das lesões hepáticas por arma de fogo igual ao trauma hepático fechdo
Toraco-abdominal esquerda Esófago, estômago, cólon transverso, diafragma
Arma de fogo e branca
Cirurgia mais frequente pelos órgãos envolvidos Se FAST + → laparotomia
TAP – Hemodinâmicamente estável Local da lesão/órgãos
Tipo de ferida
Avaliação/ intervenção
Parede abdominal anterior
Arma branca
FAST + → Exames abdominais seriados* FAST - → Exploração local da ferida*
Arma de fogo
FAST + → Laparotomia exploradora /Laparoscopia diagnóstica FAST - → Exames abdominais seriados
Vísceras ocas, mesentério e epiplon
FAST não fidedigno nos muito obesos → LPD
Hematúria → TAC c/ cistograma
TAP – Hemodinâmicamente estável Local da lesão/órgãos
Tipo de ferida
Avaliação/ intervenção
Dorso/Flanco
Arma de fogo e branca
Exames abdominais seriados pelo menos por 36H ou TAC com contraste triplo
Coluna, Grandes vasos, Rins e Retroperitoneu
Se + → Laparotomia Se - → Exames abdominais seriados por um período mais longo
TAP – Mensagens – Operar imediatamente se há uma clara indicação para cirurgia • Hipotensão • Peritonite • Evisceração significativa
– Utilizar as seguintes modalidades diagnósticas no doente estável para determinar a extensão da lesão dos órgãos abdominais • • • • •
Exames abdominais seriados Exploração local da ferida LDP TAC Laparoscopia diagnóstica
TAP – Mensagens • A escolha dos testes diagnósticos depende de 5 Factores – Local da lesão – Mecanismo da lesão – Hábito corporal do doente – Nível de cooperação do doente – Achados iniciais no Rx. de tórax
BAT/TAF •
Históricamente – TAF 2/3 – TAP 1/3
•
TAF a aumentar – Ratio 4:1 • Westchester Medical center NY
– Aumento • Hospitais de comunidade • Crianças
•
Causa mais comum – Acidentes com veículos motorizados
•
Manuseamento não operatório – Cada vez mais frequente – Radiologia de intervenção mais disponível e com mais capacidade
TAF - Algoritmo • Instituição dos protocolos ATLS – Advanced Trauma Life Support Testes de despistagem/rastreio LPD ou FAST Bloco Operatório Testes específicos de órgãos TAC
Testes para Hemorragia Angiografia * * Quando indicado
UCI Serviços
TAF - Algoritmo • O tempo é fundamental – “UCI sobre rodas” – Utilização flexível – Ex. • Fractura pélvica aberta c/ hipotensão – FAST – excluir lesão abdominal – Fixação externa da pelve – Angiografia /Embolização
TAF • FAST – Teste de despistagem excelente • Presença ou não de líquido
• Doente não responde aos soros – FAST + → OPERAR
• Doente estável – FAST+ – Responde à ressuscitação sem hipotensão ou taquicardia significativa • Faz TAC
• Evita cirurgias para lesões de órgãos que podem ser tratadas não operatoriamente
FAST • Limitações – Fracturas pélvicas – Fracturas de coluna – T.tórax baixo mesmo costelas • Preciso testes adicionais • ↑ Falsos negativos
Consenso Internacional • Doente instável – FAST + → OPERAR – FAST - → Identifica rapidamente outra causa • Ex. Fractura pélvica instável
• Doente estável – FAST + → TAC – FAST - → Repete FAST passadas 6H • Não necessário TAC se não houver outra indicação
TAF – Hepático e Esplénico • TAC permitiu não operar com segurança doentes traumatizados – Especialmente fígado e baço
Tratamento - Parede abdominal – TAF • Feridas por esmagamento – Desvitalizam tecido subcutâneo e pele – Se desbridamento atrasado » Infecção necrozante por anaeróbios
– TAP • Exploração e limpeza das feridas • Remover material estranho
– Defeitos corrigidos por retalhos ou próteses
Tratamento – Fígado • 85% dos doentes com traumatismos hepáticos fechados – Estáveis após ressuscitação – Tratamento conservador • Superior à cirurgia no evitar complicações • Requisito: – Estabilidade hemodinâmica continuada – UCI » Sinais vitais e hematócrito seriados
• Se necessário > 2 U Gr – Arteriografia » Embolização
– 1a4% • Lesões associadas – Intestino – Não evidentes na TAC » Despistar irritação peritoneal e sépsis
Tratamento – Fígado • Trauma fechado – Tratamento conservador • 90% sucesso
– Se lesões graves – TAC repetidos • Enfarte parênquima • Hematoma • Biloma
– Biloma extra-hepático → drenar – Colecções intra-hepáticas • Resolução espontânea em meses
Tratamento – Fígado • Lesões graves que não respondem à ressuscitação – Laparotomia • Controlo imediato da hemorragia – Estabilização – Reposição do volume de sangue circulante
• Compressão manual • Packing peri-hepático – Controlam maioria das lesões
• Manobra de Pringle – Clamp no pedículo hepático – Hemorragia maciça » Não controla veias hepáticas ou veia cava intra-hepática – Não manter > 1H
Tratamento – Fígado • Técnicas – Sutura – Clips – Superfície • Electrocoagulação • Argon • Colagéneo microfibrilar
– Cola de fibrina • O mais eficaz agente tópico • Superfície e profundidade • Reacções anafiláticas fatais – Limita utilização
Tratamento – Fígado • Casos de hemorragia maciça – Packing e re-laparotomia planeada 24 a 48h – Controlo melhor da hemorragia com desbridamento e laqueações vasculares individuais – Arteriografia com embolização • Ajuda o packing
– Outras técnicas • Laqueação selectiva da artéria hepática • Desbridamento e ressecção • Lobectomia
Tratamento – Vias biliares • • • • • •
Colecistectomia Sutura e dreno de Kehr Colédocojejunostomia Pancreatectomia Duodenectomia Derivações
Tratamento – Baço • •
TAF – órgão mais lesado Crianças – Maioria não operados
•
Adultos – 50 a 80% não operados • Monitorização contínua – Hemorragia – Irritação peritoneal – Sépsis
– Arteriografia embolização • Estáveis hemodinamicamente • Lesões de “alto grau” • Hemorragia continuada
– Instáveis hemodinamicamente • Laparotomia – Esplenectomia – Técnicas de conservação » Ressecção parcial » Sutura » Redes peri-esplénicas
Tratamento – Pâncreas • Pode dar poucos sinais • Suspeitar – Trauma andar superior do abdómen – Amilase sérica ↑
• TAC – Melhor método de diagnóstico
• LPD – Pouco útil
• Outros – Rx. gastro-duodenal com contraste hidro-solúvel – CPRE – canais biliares e pancreático
Tratamento – Pâncreas •
Depende do grau –
Pequenas s/ canais major •
–
Lesões moderadas • •
–
Não operar Operar Desbridamentoe drenagem
Lesões graves • •
Canal major Transecção da glândula –
•
Lesões da cabeça – – –
•
Ressecção distal e drenagem
Alta mortalidade por lesão vascular associada Controlar hemorragia e drenar Maioria dos casos não tentar DPC
Complicações tardias – – –
Pseudocistos Fistula Abcesso •
Reoperar – –
Desbridamento/ressecção Drenagem interna » Y de Roux
Tratamento – GI • Sempre operados • Estômago – Sutura – Gastrectomias parciais – Balas • Ver entrada e saída • Cuidado inserção dos epiplons
• Duodeno – Difícil de diagnosticar • Exame físico • Rx. simples inicial – 6 h após – Gás retroperitoneal
• TAC c/ contraste hidrosolúvel – Diagnostica frequentemente o local da perfuração
Tratamento – GI •
Duodeno – Técnicas • Sutura • Ressecção – Anastomose
• DPC • Duodenostomia – Prevenção/orientação de fístula
• Patch – Jejunal – Epiplon
•
Hematomas parede – – – –
•
Resolução espontânea Obstrução NPT NE
Grandes hematomas – Obstrução > 10 a 14 dias na TAC – Drenagem cirúrgica
Tratamento – GI •
I. Delgado – – –
•
Sutura Ressecção Preservar o mais possível
Cólon –
Passado • •
–
Diversão Exteriorização
Estudos recentes • •
Mais complicações com colostomia que sutura primária Sutura primária – –
–
Não compromisso vascular Mais complicações » Choque » Transfusões múltiplas » > 6 horas » Grande conspurcação e peritonite
Recto •
Pequenas lacerações sem conspurcação
•
Grandes lacerações
– – – – – –
Sutura Fracturas de bacia Colostomia Drenagem Sutura rectal ou não Irrigação do coto restante » Excepto se contaminar espaço pélvico
Tratamento – Genito-urinário • Mais comuns – – – – – –
Uretra masculina Útero Uretra Bexiga Ureteres Rins
• Estudo – – – –
TAC UIV Cistografia Uretrografia
Tratamento – Genito-urinário • Doentes instáveis – Não possível realizar exames pré-op. – UIV “single-shot” • Seguro • Alta qualidade • Informações importantes – Função do rim normal – Trauma renal fechado » Observação
Tratamento • Genitais masculinos – Perda de pele – mais usual – Enxerto de pele – Pele do escroto • Reconstrução diferida
– Testículo exposto • Subcutâneo na coxa
Tratamento • Útero – Raros – Associados a t. Genito-urinários e rectais
• Técnicas – Sutura do fundo – Histerectomia – Fundo faginal aberto • Drenagem
– Grávidas • Geral/ morte do feto • De termo – Hemorragia violenta – Cesariana e histerectomia
Tratamento • •
Uretra Uretra prostática membranosa – –
•
Fracturas pélvicas Desaceleração
Sinais clássicos – – – –
Sangue no meato urinário Hematoma do escroto Próstata alta no toque rectal Se presentes: •
Uretrografia –
• •
Lesões penetrantes – sutura primária Cateterismo supra-púbico –
•
Simples e eficaz na maioria dos casos
Realinhamento imediato com cistouetroscopia –
•
Extravasamento de contraste
Sem estenoses nas secções parciais
Uretra peniana – – –
Lesões major Cistostomia supra-púbica Cistouretrograma miccional tardio •
Estenose mas rara/ cirurgia ou dilatação
Tratamento • Bexiga – Fracturas pélvicas – 75% extraperitoneais – 25% intraperitoneais – Parede anterior – sutura – Parede posterior – cistotomia anterior – Evitar entrar num hematoma pélvico – Alagaliação 7 dias
Tratamento • Rins • Avanços na imagem, nas técnicas e estratégias – – – –
↓ cirurgias ↑preservação de rim > ½ lesões renais não operadas Critérios • Rx. • Dados laboratoriais • Clínica
Tratamento • •
Rins Conservador – Traumatismo penetrante – doentes estáveis – Lesões pequenas a moderadas – Lesões graves • Risco de hemorragia tardia
•
Exploração renal se cirurgia por outras lesões – Laparotomia mediana – Controlar pedículo antes de abrir fáscia de Gerota
•
Técnicas – – – – –
Sutura Nefrectomia parcial Nefrectomia total – raro Reconstruções vasculares Cobertura dos defeitos • Retalhos pediculados e livres
Tratamento • Hematomas peri-renais • Explorar – – – –
Pulsáteis Expansivos Não contido pelos tecidos retroperitoneais UIV prévia • Grande extravasamento
• Ureteres – – – –
Podem escapar Sutura primária Ureteroureterostomia Re-implantação na bexiga