Trabalho De Ontologia

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  • Words: 2,070
  • Pages: 10
O docente: Rui Pereira

O aluno: Claudino Borges.

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---------------------------------------Cidade de Assomada Junho de 2008

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INTRODUÇÃO

Eu escolhi fazer este trabalho cujo tema é a Critica da Razão pura em Kant na disciplina de ontologia porque, é muito vulgar e complexo, ou seja, ele abrange o conhecimento do Homem na sociedade no seu todo. Por isso ao terminar-lhe espero que ele sirva para todos os alunos desta área e não só, mas sim, a todos que tiveram ousadia de fazer alguma pesquisa. Durante a sua realização eu fiz de tudo para que vocês possam descobrir algo de novo. Como aluno do primeiro ano do curso de filosofia, ao realizar este trabalho e outras do mesmo género espero descobrir sempre algo de novo para que eu possa aumentar o meu conhecimento e transmitir aos outros. Ao elaborar este trabalho vi que qualquer trabalho do tipo exige muita cautela e responsabilidade, por isso desde já aproveito desta pequena oportunidade para dizer-vos que qualquer trabalho do tipo deste deve ser feita com todo o rigor.

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INTRODUÇÃO 1. O que significa a critica da razão pura em Kant. 1.1 . A razão enquanto pura.

1.2. A razão enquanto pura e prática. 2. Os juízos. 2.1. Juízos analíticos. 2.2 Juízos sintéticos. 2.3.Juízos sintéticos a priori. 2.4.A existência por natureza do Juízo sintético a posteriori. 3. A diferença entre fenómeno e númeno 3.1. A razão enquanto material.

3.2. Conclusão. 4. Bibliografia.

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1.1.O que significa a critica da razão pura em Kant. A crítica da razão pura segundo Kant é uma forma do conhecimento a priori, ou seja ela não vem da experiência «é a faculdade que nos fornece os princípios a priori» Kant, Critica da Razão Pura. Pag.52.1 Neste aspecto podemos dizer a Critica da Razão Pura é feito para o Homem, ou seja o que estamos a conhecer é um todo onde em que não podemos acrescentar nada, mas depois da sua existência que encontramos de uma forma pura podemos criticar a sua existência, nesse caso podemos tomar como exemplo o tempo e o espaço que Kant refere muito na sua obra que é puro porque eles não vieram de nenhuma experiência mas podemos criticar tanto o tempo como o espaço. 1.2. A razão enquanto pura. A razão é pura porque, ela não apresenta conhecimento que vem da experiência onde em que temos como exemplo tempo e espaço. “O tempo e o espaço são portanto duas fontes de conhecimento das quais se podem extrair a priori diversos conhecimentos.” Critica da Razão Pura pag.76.2 A tarefa fundamental da razão no espaço e no tempo é de organizar as intuições que ela recebeu dos objectos e separar uma das outras e localizar nos seus devidos lugares, então nesse caso podemos dizer que a razão é activa. Ainda a razão faz duas criticas ás intuições tais como: Ela critica o tempo e o espaço. Ela critica as intuições recebidas dos objectos. 1.3 A razão enquanto pura e prática. A razão enquanto pura e prática ela é ainda universal, isto porque, essa razão é válida para todos os homens em todos os tempos e em todos os lugares, mas ela pode mudar no tempo e no espaço os conteúdos dos conhecimentos e das ações, mas as formas da actividade racional de conhecimento e de ação são universais. Em outras palavras, o sujeito, em ambas, é um sujeito transcendental. A diferença entre razão teórica e prática encontram-se nos seus objectos. 1 2

Kant, Critica da Razão Pura, pag. 52 Kant, Critica da Razão Pura pag. 76 4

A razão teórica tem como matéria ou conteúdo a realidade exterior a nós, um sistema de objectos que opera segundo as leis necessárias de causa e efeito, independentes das nossas intervenções; a razão prática não contempla uma causalidade externa necessária, mas cria a sua própria realidade, na qual ela se exerce. Essa diferença decorre da distinção entre necessidade e finalidade ou liberdade. 2.Os juízos. Juízo, é uma análise da compreensão de uma ideia que devemos ter de qualquer coisa; onde em que temos como exemplo uma relação entre duas pessoas, ou seja entre um sujeito e um objecto de maneira que o sujeito caracteriza o objecto. Os juízos variam em classes tais como: Qualidade. Quantidade. Relação. Modalidade. De acordo com a qualidade, os juízos podem ser: Afirmativos, quando o predicado convém ao sujeito. Negativos, quando o predicado não convém ao sujeito. De acordo com a quantidade, os juízos podem ser: Universal, quando o sujeito é tomado em toda a sua extensão. Particular, quando o sujeito é tomado em parte da sua extensão. 2.1.Juízos analíticos. Para o conhecimento em Kant ao falarmos do Juízo analítico, estamos perante as ideias que devemos ter com qualquer objecto que nos rodeia e que queremos conhecer. Então nesse caso o juízo que devemos ter com esses objectos deve ser de uma forma muito abrangente, ou seja ele deve ser, explicativo, tautológico, universal e necessário. -Explicativo porque o predicado desempenha um papel muito importante que é explicar o que o sujeito é. - Tautológico ou de identidade porque é a repetição por outras palavras o significado do próprio sujeito ou seja a sua identidade real. - Universal e necessário porque a ideia daquele objecto deve ser aceite por todos em todos os tempos e lugares e o que ela é nunca poderá deixar de ser; ainda podemos dizer que esse Juízo não enriqueça o nosso conhecimento. 2.2. Juízos sintéticos. 5

Em relação aos juízos sintéticos podemos dizer que ela é diferente dos outros juízos, isto porque segundo Kant o que geralmente aqui nos faz crer é que o predicado deste juízo apodícticos se encontra já no conceito e que, por conseguinte, o juízo seja sintético, é apenas a ambiguidade da expressão. Nós devemos acrescentar com efeito na um dado conceito determinando o predicado e essa necessidade está já vinculada aos sentar pelo pensamento ao seu conceito dado, é antes o que pensamos efectivamente nele, embora de uma maneira obscura. Então é manifesto que o predicado está sempre, necessariamente, aderente a esses conceitos, não como pensado no próprio conceito, antes mediante uma intuição que tem de ser acrescentada ao conceito. 2.3. Juízos sintéticos a priori. Em relação a esse juízo nós recebemos as impressões dos objectos desorganizadamente que para ainda não são conhecimento, e só depois de algum tempo vamos reorganizar essas ideias. Mas Kant ademite que sem esse tipo de juízo não poderia haver o conhecimento científico. Segundo Kant esse juízo é universal necessário mas, simultaneamente, ele alarga o conhecimento que pela universalidade e necessidade ele têm vantagem sobre os juízos analíticos, pela aplicação do conhecimento gozam da vantagem dos a posteriori. Opõem-se, todavia aos analíticos porque aumentam o conhecimento e aos juízos a posteriori porque são universais e necessários, isto é, de validade independente da experiência. Por exemplo, todo o acontecimento tem uma causa não está contido no conceito de acontecimento. Trata-se de um juízo extensivo, universal e necessário. 2.4

A existência por natureza do juízo sintético a posteriori. Esse juízo surgiu forçosamente depois da existência dos dois juízos anteriores. Esses juízos existem quando o predicado não resulta de uma análise do sujeito da proposição, mas ele acrescenta algo ao sujeito. Embora ele aplica o conhecimento mesmo assim não é um juízo verdadeiramente científico porque, sendo assim estando o sujeito a excepções contingente e não necessário e universal. Não são independente da experiência, ele depende da observação e só valem para o momento da observação. 6

3. A diferença entre fenómeno e númeno.

Tanto o fenómeno como o númeno são as formas do conhecimento segundo a perspectiva kantiana, mas antes de conhecemos os fenómenos e os númenos devemos ter em conta as relações que existe entre elas, só depois é que podemos dizer a diferença que existe entre elas. Nesse caso podemos dizer que o fenómeno não é coisa em si, mas coisa para o sujeito, enquanto que o númeno é uma coisa para si, assim podemos dizer que nós conhecemos os fenómenos, porque ele aparece e não conhecemos o númeno, porque ele é composto, e abstracto ou seja está dividido em várias partes que se torna muito difícil para conhecermos, então neste caso nós conhecemos algumas partes. 3.1.A razão enquanto material. Ao falarmos da razão material estamos obrigados a relacionar essa razão com a ética segundo o pensamento de Kant onde em que para ele existe dois tipos de ética, que é ética material e ética formal. Neste aspecto segundo Kant a razão é uma das formas do conhecimento tanto para ele como para os racionalistas que a fonte do conhecimento está na razão. Mas Kant vê a razão como a fonte do conhecimento de uma forma livre e espontania da nossa inteira responsabilidade onde em que para conhecermos através da razão nós devemos basiar na nossa liberdade de conhecimento de uma forma livre, e não no objectivo que queremos ter com o objecto. Então nesse caso para Kant a razão que nos leva a conhecer deve ser uma razão formal, ou seja que não devemos ter nenhum tipo de interesse com o objecto a ser conhecido. Para Kant não deve existir a razão enquanto material, porque para ele da razão, como do entendimento, há apenas um uso formal, isto é, lógico, uma vez que a razão abstrai de todo o conhecimento; mas também há um uso real, pois ela própria contem a origem de certos conceitos e princípios que não vai buscar aos sentidos nem ao entendimento. A primeira destas duas faculdades há mito que foi definida pelos lógicos como a faculdade de inferir mediante (por oposição às inferências imediatas); a segunda, porém, que é produtora de conceitos, não é ainda conhecido por estas características. 3.KANT (1985) Critica da Razão Pura. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian. Pag. 298.3 3.KANT (1985) Critica da Razão Pura. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian. pag. 298. 3

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Na filosofia de Kant, o papel da razão humana está em sintonia com os conceitos e os modos de ver e de pensar da época. Neste contexto, podemos considerar que Kant operou uma verdadeira revolução ao propor uma ética autónoma formal e deontológica, quando as éticas desenvolvidas até ao séc. XVIII eram heterónoma, materiais e de cariz teleológico. Segundo Kant homens que se regem por éticas materiais não têm autonomia da razão livre para decidir por si, limitando-se a obedecer ditames do desejo e das inclinações, sempre associados ao corpo, apresentem-se em Kant como autênticos escravizadores da razão humana, impedindo que ela escolha o que deve ou não deve fazer. Neste sentido, obedecendo aos prazeres sensíveis, o epicurismo surgia a Kant como uma ética heterónoma na medida em que as normas de acção são definidas fora da razão do sujeito, impondo-se a partir do exterior. Kant irá propor uma ética racional, por considerar que só assim será universal e com capacidade de restituir ao homem o poder de decidir livremente os actos que julga dever fazer.

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3.2. Conclusão. Ao terminar este trabalho descobri algo de novo onde nem tudo estava relacionado com o tema do trabalho, isto porque durante a sua realização eu tive a oportunidade de fazer várias pesquisas. Durante a sua realização eu notei que este tema deveria ser estudado no ensino secundário, mas contudo é de louvar muito porque ele não ficou de fora do nosso conhecimento o significa que é um bom sinal. Este tema é muito vulgar porque eu tive que intervir em outros temas, e também tive que basear em obras de outros autores para que ele possa ficar com mais abrangência dos assuntos. Como exemplo quando eu riferia a razão material estava obrigado em compará-lo com a ética mas concretamente a ética formal mesmo assim ambos são temas tratados pelo mesmo filósofo. De uma forma ou outra a Critica da Razão Pura é um tema que deu muito que falar, por isso sei que não consegui expressar tudo que era necessário, mas mesmo com o que já está em vossas disponibilidade espero que alguma coisa vai ficar.

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4. BIBLIOGRAFIA

KANT, Imanuel, a critica da razão pura, 5ª edição, Lisboa, 2001

TAVARES, Manuel e FERRO, Mário, os filósofos de Kant a Conte, editorial presença, 4ª edição, Lisboa, 1994.

ABRUNHOSA, Maria António e LEITÃO Miguel, um outro olhar sobre o mundo, 2ª edição, ASA, Lisboa, 2003. MARCELINO, Isabel e outros, sentido do serintrodução á filosofia 11º ano, 1ª edição, porto editora, Lisboa.

ABLAGMANO, Nicola, história da filosofia, volume 7, 1ª edição, editorial presença 1999.

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