A Circular
Nº 92 Abril 2009
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Daniel Leitão Brissos
01/04/2009
Cova da Piedade
Daniela Solange Luzio Lopes
01/04/2009
Paivas
Samuel Pereira Ramos
03/04/2009
Sintra
José Augusto S. Silva
04/04/2009
Moreira da Maia
Belmira dos Santos Dinis
08/04/2009
Olivais de Sinde
Ausenda Medeiros Bastos Sousa
09/04/2009
Olivais
Filipe Santos Rodrigues
10/04/2009
França
Maria de Lurdes Nunes Quaresma
10/04/2009
Cova da Piedade
João Manuel Alves Tavares
11/04/2009
Leça do Balio
Teresa Cristina M. Quintela
11/04/2009
Corroios
Tiago Fernando Alves Tavares
11/04/2009
Leça do Balio
Isac Manuel Gomes Santareno
12/04/2009
Leça do Balio
Olinda Oliveira Gomes
12/04/2009
Maia
Paulo Jorge Veiga Carreiro
13/04/2009
Laranjeiro
Tiago Miguel R. Casimiro
13/04/2009
Seixal
Manuel Joaquim Coelho Felício
15/04/2009
Buraca
Orlando Santos Varela
16/04/2009
Cova da Piedade
Suzana Rute M. Quintela
17/04/2009
Corroios
Vítor Manuel Ramos Vaquinhas
17/04/2009
Carcavelos
Beatriz Ferreira S. Santareno
18/04/2009
Stª Cruz do Bispo
Carlos Alberto Morgado Baltazar
19/04/2009
Belas - Lisboa
Maria Natércia F. do Carmo Pateiro
19/04/2009
Cova da Piedade
Irene da Coceição Neves
21/04/2009
Almada
Maria Rosa C. Palma Salvador
22/04/2009
Setúbal
Inês Gomes Azevedo
23/04/2009
Maia
Daniela Sofia Guerreiro Buinho
23/04/2009
Torre da Marinha
Telmo Filipe Pereira Zegre
23/04/2009
Amora
José Maria da Silva
25/04/2009
Perdilhó
Vera M. Neves P. Pereira da Silva
25/04/2009
Cacém
Bruno Miguel Santos Pereira
26/04/2009
Amora
Ernesto da Conceição Rocha
29/04/2009
Laranjeiro
Igreja de Cristo
Director: António Santareno Redactor: Isac Santareno Tesoureiro: Vítor Santareno Apartado: 2016 EC Leça do Balio 4466-801 Leça do Balio – Portugal Depósito Legal N.º 11 302/86 E-Mail:
[email protected] Nissan - Ano 5769
A História da Santa Ceia Como temos vindo a estudar o tema da Santa Ceia, reparamos que a mesma tem uma profunda ligação com a primeira Páscoa celebrada ainda em terras do Egipto no reinado de Ramessés 2º, ou seja dentro da linhagem Faraónica. (Ex.12:01-11), Este marco histórico tem seguido o povo judeu em toda a sua vida e até aos dias de hoje não há judeu que se preze que não celebre a Páscoa do cordeiro, com todo o sentimento histórico que esse momento faz recordar, é mesmo frequente verem-se algumas lágrimas nos seus olhos. (Ex.12:37-43), Todos os anos os Judeus celebram a Páscoa do Senhor, conforme o mandado do Nosso Deus. (Ex.13:10), não temos duvidas que é no mês de Abibe ou Nissa e uma vez cada ano, (Ex.13:01-04). Da mesma forma os país de Jesus, como bons judeus, seguidores dos ensinamentos hebraicos todos os anos se deslocavam a Jerusalém para a festa da Páscoa, (Lc.02:41), desta forma nos fáz entender que sendo Jesus e os apóstolos de origem judaica sabiam muito bem quando e em que dia se deveria celebrar a Páscoa, é nesse contexto que os discípulos perguntam, Mestre onde queres que façamos os preparativos para comermos a Páscoa? (Mr.14:12-17), Este
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texto bíblico mostra claramente que a Páscoa foi celebrada na mesma data que a Páscoa judaica, disso não temos dúvidas. Qual a diferença entre a nossa Páscoa e a dos judeus? É uma pergunta que importa colocar com todo o direito de obter uma resposta convincente, por isso temos que recorrer á bíblia para melhor entendermos o que foi feito por Jesus. (Jo.13:01-02) Jesus sabia que esta seria a ultima ceia que faria com os seus discípulos e por isso quis espiritualizar a Páscoa colocando nela uma carga espiritual que não tinha, (visto que até Cristo a Páscoa só tinha sentido histórico), é por isso que acabada a ceia do cordeiro, (Jo.13:03-11), Jesus pela primeira vez lava os pés aos seus discípulos e eles não entendem aquele acto e Pedro recusa aquilo que para ele é humilhação, só depois de Jesus ter dito que não faria parte com ele é que Pedro reconsiderou e Jesus lhe lavou os pés (Jo.13:12-15), Jesus mostra claramente que a partir desse momento na celebração da Páscoa, deveríamos também nós lavar os pés unes aos outros conforme o exemplo de Jesus (Jo.13:1620), para este acto não há servo nem senhor mas todos somos iguais e por isso mesmo celebrantes isto é todos são comungantes e celebrantes ao mesmo tempo, porque no lava-pés é como se estivéssemos a emprestar nossas mãos a Jesus, porque assim Jesus o diz, deveis lavar os pés uns aos outros. No partir do pão Jesus falou da traição (Jo.13:21-25), todos ficaram perplexos e perguntaram quem é Senhor? (Jo.13:26-30), conforme a escritura logo que comeu o bocado molhado entrou em Judas o diabo. Recordamos as palavras de Paulo, (1ª Co.11:23-24) que diz na noite em que Jesus foi traído tomou o pão e tendo dado graças o partiu e disse tomai, comei, isto é o meu corpo, (1ª Co.11:25-28) da mesma forma tomou o cálice dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue: fazei isto em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão, e beberdes este cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que venha. Esta é a celebração em que todos os Irmãos são celebrantes, isto é no decorrer do lava-pés está o Irmão a orar pedindo a Deus para que abençoe o seu Irmão, ao pegar o pão o Irmão ora agradecendo a Deus a dádiva do pão que é o corpo de Cristo, ao pegar o cálice volta a orar a Deus por tão grande dádiva que é o sangue de Cristo, por tudo isto digo Irmãos somos todos celebrantes.
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António Santareno Igreja de Cristo
Convidamos todos os interessados a assistir aos cultos da Igreja de Cristo, nas seguintes Localidades:
Leça do Balio- Av. Rodrigues Vieira, 21. Escola Sabatina- Sábados ás 15:00. Cultos- Sábados ás 16:00, Quarta-feira ás 20:00. Pastor Vítor SantarenoTel. 220990649 ou
[email protected]; Ancião Carlos Santareno- Tel. 968537580; Diácono Américo Gomes- Tel. 229449951 e Diaconisa Delfina Santareno- Tel. 914669493. Lisboa- Rua dos Castelinhos 18, 1150-095 Lisboa. Sábados ás 15:30. Pastor Ancião Victor Vaquinhas- Tel. 966080731.
[email protected] Diácono Luís Lança Brissos- Tel. 963273823; Diácono José Francisco; Diácono Alberto Ramos-Tel. 966307932; Diaconisa Fátima Fulgêncio e Diaconisa Aurora- Tel. 919963734. Almada- Rua Dr. Professor Egas Moniz. Escola Sabatina Sábados ás 15:00. Cultos: Sábados ás 10:00, Quartas ás 21:00. Pastor Ancião Ernesto Rocha- Tel. 210858629; Ancião Orlando Varela- Tel. 966949329; Ancião Bernardino Buinho-Tel. 918462182; Diácono António Luís Constantino- Tel. 210828368; Diácono José António Pato-Tel. 212592658 e Diaconisa Maria Magnifica- Tel. 937828192 Corroios- Rua do Rouxinol, 29. Domingos ás 15:00. Pastor António Andrade- Tel. 212531426 Baixa da Banheira- Rua Fernando Pessoa, 21. Sábados ás 15:30. Pastor José Aguiar- Tel. 919467166 e Diaconisa Maria Lúcia Filipe- Tel. 966316808 e Diaconisa Maria do Rosário- Tel. 212048322. Porto- Rua de Serralves, 502. Sábados ás 10:00, Domingos ás 19:00. Terças ás 19:00. Pastor Ancião Serafim Leite- Tel. 934689419. Ancião Adriano Ferreira- Tel. 913656055 e 229811909 e Diácono José Fernandes- Tel. 963685189. Viseu, Vousela, Vasconha- (em frente à escola). Sábados ás 15:00. Pastor Rolando Sousa- Tel. 232774144. Coja, Avô. Pomares- (Casa dos Irmãos António e Alda) Segundo Sábado de cada mês ás 10:00 Pastor Apoiante- Rolando Sousa- Tel. 919824728. Estão também à sua disposição: Bispo António Santareno- Tel. 935591150.
[email protected] Isac Santareno- Telm. 961705280.
[email protected] Núcleo de Almada - Alfredo Fernandes Tel. 965328888
[email protected] Pedro Seabra. Blog Evangelizar-http:\\evangelizar.blog.pt
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seu estado sacerdotal partilha da imutabilidade que é a lei suprema deste mundo celestial. Ele é um sacerdote sobre o seu trono (para usar uma expressão Antigo Testamento) e seu trono, como vimos, permanece eternamente, desde que se encontra à destra do trono do próprio Deus. Mesmo quando o seu trabalho sacerdotal, no sentido específico da aplicação da sua redenção, tiver cessado, quando já não será necessário para ele fazer intercessão ou invocar o seu mérito para nós, uma vez que o pecado, e todas as suas conseqüências, já tiver sido removido - mesmo assim ele continuará a ser o eterno Sumo Sacerdote da humanidade, oferecendo a Deus, em união, a adoração e o louvor da raça redimida da qual ele é o cabeça. Um Salvador Compassivo É necessário manter isto em mente porque muitas vezes enfatizamos o outro lado em demasia. É inquestionável que sua experiência terrena como um fraco e limitado homem de dores era necessária para qualificá-lo para seu ofício. Sem isto, ele não poderia ter o conhecimento experimental de nossas tentações e a compaixão, a segurança da qual nos é tão preciosa e consoladora nos tempos de provações e aflições. Mas não nos esqueçamos, irmãos, que está muito longe da idéia do autor entender a sua compassividade como que trabalhando por nós de uma forma meramente subjetiva, assim como a compaixão de uma pessoa que nos ajuda, apesar dela não poder fazer nada mais de que expressar um sentimento de companheirismo em relação às nossas enfermidades. Não! A simpatia de Cristo trabalha junto a nós com todas as suas infinitas fontes, as quais são colocadas a nossa disposição pela sua divina natureza e pela sua humanidade gloriosa. É a compaixão de uma pessoa que é a mesma ontem, hoje e para sempre; de alguém que se lembra, de uma maneira que somente uma natureza humana absolutamente perfeita poderia se lembrar, de tudo aquilo pelo qual passou na Terra, enquanto orava e suplicava com copioso pranto e lágrimas. É a compaixão de alguém que não diferencia o sentir por nós e agir sobre nós, tendo-os como uma única coisa. De alguém que tem acesso a cada momento, a cada situação que o crente possa se encontrar, por maior a angústia ou a perplexidade que ela possa trazer, assim como a qualquer recôndito de nosso coração, do medo mais secreto, a mais silenciosa tristeza, os quais não podemos compartilhar com mais ninguém. E depois, é a compaixão daquele que nunca se cansará de nossas queixas, uma vez que nele há uma fonte inesgotável de misericórdia, a qual é adequada para o consolo dos crentes de todas as eras, e é livremente derramada hoje assim como foi na era dos cristãos hebreus, pela simples razão de que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre, imutável nisto assim como em tudo o mais. É somente pela união do divino e do humano, dos aspectos temporais e eternos da atividade de Cristo por nós é que poderemos compreender a riqueza e o consolo que a leitura desta maravilhosa epístola se destina a nos fornecer.
Marcos Rodrigues
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PÁSCOA: A última caminhada de Jesus A revelação soou que nem um trovão no seio dos Apóstolos:(Mt 17.22,23)"Ora, achando-se eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O filho do homem será entregue nas mãos dos homens; E matá-lo-ão, e ao terceiro dia ressuscitará. E eles se entristeceram muito" Tinham sido 3 anos de grande edificação espiritual, porém como tudo nesta vida, chegou ao fim. Tinham-se completado os dias da Sua propagação do Evangelho. Agora a direcção era Jerusalém:(Lc 9.51) "E aconteceu que completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém". Havia urgência em chegar depressa, pelo que o caminho mais curto era atravessar a Samaria: (Lc 9. 52,53) " E mandou mensageiros diante da sua face; e, indo eles entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada, mas não o receberam porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém" Gorada a tentativa, havia que tomar outra rota. Foi escolhido então passar para lá do rio Jordão ( Moabe, actual Jordânia): (Mc 10. 1) " E, levantando-se dali, foi para os termos da Judeia, alem do Jordão, e a multidão reuniu em torno dele; e tornou a ensiná-los, como tinha por costume:" (Lc 13. 22) " E percorria as cidades e as aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém" Chegado á zona de Jericó voltou a passar o Jordão para a aproximação final á Cidade Santa: (Lc 18. 1) " E , tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando." A parte final da viajem começou a tornar os semblantes dos Apóstolos cada vez mais carregados: (Mc 10. 32,33,34) "E iam no caminho subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles. E eles maravilhavam-se e seguiam-no atemorizados. E tornando a tomar consigo os doze, começou a dizer-lhes as coisas que lhe deviam sobrevir. Dizendo: eis que nós subimos a Jerusalém, e o filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes , e aos escribas, e o condenarão a morte, e o entregarão aos gentios. E o escarnecerão, e açoitarão, e cuspirão nele, e o matarão; e ao terceiro dia ressuscitará" Se alguma dúvida ainda houvesse na mente dos Apóstolos, com as afirmações tão pormenorizadas e ditas com autoridade divina, tinham sido completamente dissipadas. Além disso a profecia de Jesus começava a cumprir-se: (Lc 13. 31) " Naquele mesmo dia chegaram uns Fariseus, dizendo-lhe : SAI E RETIRA-TE DAQUI , PORQUE HERODES QUER MATAR-TE" As ameaças não atemorizaram Jesus: (Lc 13. 32,33) " E lhes respondeu: Ide, e dizei aquela raposa: eis que eu expulso demónios, e efectuo curas, hoje e amanhã e no ter-
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ceiro dia sou consumado. Importa porém, caminhar hoje , amanhã , e no dia seguinte, para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém " As ordens de Jesus eram claras. Era imperioso cumprir o que estava escrito. Sabedores da sua presença, o perigo começava a tomar forma: (Jo 11. 53) "Desde aquele dia , pois , consultavam-se para o matarem: " (Jo 11. 56,57) "Buscavam pois a Jesus, e diziam uns aos outros, estando no templo: Que vos parece? Não virá à festa? Ora os principais dos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para que, se alguém soubesse onde ele estava o denunciasse, para o prenderem." Houve então necessidade por parte de Jesus e seus acompanhantes de fazer uma inflexão na caminhada para Jerusalém. Assim deram uma volta e foram parar a Efraim:(Jo 11 . 54) " Jesus, pois, ja não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a terra junto do deserto, para uma cidade chamada Efraim; e ali andava com os seus discípulos." Dali tomaram o rumo de Betânia, bem mais perto de Jerusalém e onde Jesus tinha a casa de Lázaro para pernoitar. Em seguida Jerusalém:(Jo 12. 12,13) "No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão que viera a festa, que Jesus vinha a Jerusalém, tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hossana: Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor." A caminhada chegara ao fim. Para nós foi o princípio…
Rogério Fernandes
O Jovem Marinheiro Certa vez um jovem marinheiro teve que subir ao mastro durante uma tempestade. As ondas levantavam o barco para alturas vertiginosas e logo em seguida assentava o jovem começou a sentir vertigens e estava quase a cair, o capitão gritou: "marinheiro, olhe para cima". O marinheiro desviou o olhar das ondas ameaçadoras e olhou para cima. Ele conseguiu subir com segurança e executar a sua tarefa. Quando os dias de tribulação agitam a nossa vida, quando as tempestades da vida nos confundem, perdemos o equilíbrio e ficamos assustados. Entretanto se desviarmos o nosso olhar dos perigos e olharmos para o ajudador, se buscarmos a face do Senhor em oração e agarrarmos a Sua poderosa mão, o nosso coração se aquietará, receberemos força e paz para podermos executar as nossas tarefas no meio das tempestades e finalmente seremos vitoriosos. Beijinhos
Cristina Fernandes 4
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Quanto a nós, devemos observar, em segundo lugar, que toda a belíssima representação que o autor nos dá da obra redentora de Cristo, tanto como profeta quanto Sumo Sacerdote, é a conseqüência direta desta concepção de Cristo como uma pessoa eterna e divina. Se retirarmos isto, deixaremos de fora todo o pensamento preocupado com a figura de Cristo como o Salvador, não apenas porque seria impossível a nossa aproximação junto a Ele em espírito religioso, fossem seus atribuídos subtraídos dele, mas tanto mais por ser impossível a ele se aproximar de nós, nos cercando, iluminando e expiando para nós, nos trazendo de volta a Deus se Ele não houvesse enraizado a sua própria vida no solo da divindade e da eternidade. Não há um só escrito em todo o Novo Testamento que ensine, de maneira tão enfática, a absoluta necessidade da natureza divina de Cristo para a obra de redenção como a epístola aos Hebreus. Ele é o clímax de toda a profecia, uma vez que é o Filho, que não fala a verdade de uma maneira limitada, ou em uma porção, como viera aos pais, pelos profetas, mas que a diz ecoando a voz do próprio Deus, e então, o fala a todos os tempos, pelo qual nós podemos dizer, não somente dele, mas de seu discurso – é o mesmo ontem, hoje e para sempre, o mesmo em autoridade e em frescor, o mesmo poder vital, como o que primeiro ressoou por toda a eternidade. Um Sacerdócio Imutável E o mesmo é igualmente a mais literal verdade de sua obra sacerdotal. No que também temos de reconhecer a impressão do que ele é. O conjunto completo da epístola é repleto deste pensamento. Não é necessário indicar mais do que as principais linhas pela qual esta profunda e esplêndida exposição do sacerdócio de Cristo se coloca. O tema central a partir do qual o autor começa e para o qual ele retorna é: ele é um sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque. E o que isso significa é-nos mostrado como um tipo. Quando Melquisedeque surge nas Escrituras como um sacerdote sem nenhuma derivação ancestral, ou sem antecessores no cargo, mas somente mediante a sua própria personalidade real, isto ocorre somente pela inspiração, feito como o Filho de Deus, o qual ele deveria prefigurar. Cristo qualifica o seu sacerdócio a partir da sua natureza divina, assim como por sua natureza humana, uma vez que não possuindo começo de dias, e tampouco fim de vida, ele continua a ser um sacerdote para sempre. Ele tem o seu sacerdócio imutável, pois o poder de uma vida eterna existe nele mesmo. Ele transcende e revoga, por seu ministério, o sacerdócio levítico, porque ele, a pessoa imortal, assumiu todas as suas funções e prerrogativas em um sentido infinitamente superior. Através do Espírito eterno, ele ofereceu-se sem defeito a Deus e, por isso, aperfeiçoou para sempre, por um só sacrifício, todos aqueles que são santificados. Por último, sua eternidade e sacerdócio são vistos mais estreitamente unidos nisto: no fato de que a parte principal da quitação das suas funções sacerdotais ocorre, de acordo com a nossa epístola, no céu, onde ele ministra no seu estado glorificado. Os dois são tão inseparáveis que o autor simplesmente diz: “Se estivesse na Terra, ele não seria um sacerdote de forma alguma”. Mas estando no céu, ele é o sacerdote, e
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Responsáveis: Bispo Ernaní Rodrigues tel: 0055 21 382 257 65 Pastor Marcos Rodrigues tel/fax: 0055 21 383 913 44 telemóvel: 0055 21 8286 5589 E-Mail:
[email protected]
Sermão sobre Hebreus 13: 8 (Conclusão) A Imutabilidade do Filho de Deus Tal então parece ser o significado primário das palavras, como determinado pela conexão. Mas não podemos nos esquecer que por trás destas palavras se encontra todo o ensino peculiar da epístola acerca do respeito à pessoa e obra de Cristo. E isto ocorre somente porque o autor supõe que seus leitores já tivessem assimilado a essência de sua explanação, esperando que seu apelo fosse persuasivo em relação aos seus destinatários. Eles iriam entender que Jesus Cristo necessita de fato ser o mesmo ontem, hoje e para sempre porque eles se lembraram de quem Ele era, e em quais termos ele tinha sido descrito por meio de quase toda a epístola. Ele era o Filho de Deus, o esplendor da glória divina, a expressão exata do ser de Deus. A Ele o autor havia aplicado as palavras do Salmo 102: “Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim. Os filhos dos teus servos continuarão, e a sua semente ficará firmada perante ti. (vv. 26, 27) A Ele, então, pertence o atributo da imutabilidade, o qual é inerente à própria concepção de divindade. De fato, as várias formas de palavras – o mesmo ontem, hoje e para sempre – nos lembra de maneira vívida a sublime descrição que o livro de Apocalipse dá do próprio Deus como aquele que é que era e que será, preenchendo com seu ser todas as categorias possíveis de tempo, uma vez que é eterno; e também nos relembra daquela não menos sublime descrição, a qual encontramos no mesmo livro, de ambos, Deus e Cristo, como sendo o Alfa e Ômega, o começo e o fim. Por toda a epístola, Cristo pertence ao mundo celestial, no qual tudo carrega o caráter de imutável, permanente. A este respeito, o ensino da epístola permanece muito próximo daquele a nós ministrado pelo próprio Senhor, sobre si mesmo, no quarto evangelho, onde a ênfase continuadamente colocada neste fato – de que Jesus vem do alto, e não de baixo, e como conseqüência, ele se mantém livre de todos os relativismos, imperfeições e vicissitudes que necessariamente pertencem a tudo aquilo que possui uma natureza terrena. Cristo é a verdade, a realidade do Deus encarnado e, portanto, podemos sustentar com ele o mesmo relacionamento, endereçar a ele a mesma religiosidade que temos com o próprio Deus. Neste momento, isto não é apenas uma mera especulação da epístola, tão pequena quanto é uma especulação do ensino de João sobre Deus.
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Queridos Leitores:
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A história deste mês tem como objectivo chamar a nossa atenção para o facto de não termos TEMPO, nem para nós, nem para os nossos filhos. Ao lerem esta história aproveitem para analisar o proveito que retiram do vosso TEMPO diário. Fiquem bem e muitos aconchegos!
Como se escreve... Quando eu tinha somente cinco anos, a professora do infantário pediu aos alunos que fizéssemos um desenho de alguma coisa que amávamos. Eu desenhei a minha família. Depois fiz um grande circulo com lápis vermelho à volta das figuras. Desejando escrever uma palavra no cimo do circulo, sai da minha mesinha e fui até à mesa da professora e disse: -“Professora, como é que se escreve...? E ela não me deixou concluir a pergunta. Mandou-me voltar para o meu lugar e não me atrever mais a interromper a aula. Dobrei o papel e guardei-o no bolso. Quando regressei a casa, naquele dia, lembrei-me do desenho e tirei-o do bolso. Alisei-o bem sobre a mesa da cozinha, fui até á minha mochila, peguei num lápis e olhei para o grande círculo vermelho. A minha mãe estava a preparar o jantar, indo e vindo do fogão para a pia. Eu queria terminar o desenho antes de mostrá-lo a ela e disse: -“Mamã, como é que se escreve...?” -“Filho não vês que a mamã está ocupada? Vai brincar lá para fora e não batas a porta.”- foi a resposta dela. Dobrei o desenho e guardei-o no bolso. Naquela noite, tirei outra vez o desenho do bolso. Olhei para o grande círculo vermelho e peguei no lápis. Queria terminar o desenho antes de mostrá-lo ao meu pai. Alisei bem as dobras e coloquei o desenho no chão da sala, perto da
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poltrona reclinável do meu pai e disse: -“Papá, como é que se escreve...? -“Filho o papá está a ler o jornal e não quero ser interrompido. Vai brincar lá para fora e não batas a porta.”- dobrei o desenho e guardei-o no bolso novamente. No dia seguinte, quando a minha mãe estava a separar a roupa para lavar, encontrou no bolso das calças, enrolados no papel, uma pedrinha, um pauzinho e duas bolinhas de berlim. Todos os meus “tesouros” que eu apanhei enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo ao lixo. Os anos passaram... Quando eu tinha 28 anos, a minha filha, de cinco anos, fez um desenho. Era um desenho da sua (minha) família. Sorri quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e disse-me: -“Este aqui és tu papá!”- Olhei para o grande círculo vermelho feito pela minha filha ao redor das figuras e lentamente comecei a passar o dedo sobre o círculo. Ela desceu rapidamente do meu colo e avisou: -“Eu já venho!”- e voltou com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos meus joelhos, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou: -“Papá, como é que se escreve a palavra amor?” Abracei a minha filha, peguei na sua mãozinha e fui conduzindo, devagar e ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia: -“Amor... amor, querida, escreve-se com as letras T...E...M...P...O (tempo). Conjuguem o verbo amar todo o tempo. Usem o vosso tempo para amar. Criem um tempo extra para amar, não esquecendo os vossos filhos, em especial, o que importa é ter quem oiça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive. Não esperem que o vosso filho descubra sozinho como se soletra amor, família e afeição. Por fim, lembrem-se: se vocês não tiverem tempo para amar, criem. Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo... bom, o tempo é uma questão de escolha. Transcrito por: Viviana Ponte Júlio
Leia e Medite!
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” Mateus 5: 8 A pureza de coração é coisa essencial a que devemos aspirar. Necessitamos ser limpos, interiormente, pelo Espírito e pela Palavra, e sê-lo-emos, exteriormente, pela consagração e pela obediência. Há uma relação intima, entre os efeitos e a obediência. Se amarmos o mal não poderemos compreender o bem. Se o coração está sujo, os olhos estão baços. Como poderão os homens ver um Deus Santo, se amarem mais as coisas impuras? Em Cristo Jesus, os limpos de coração vêem o Pai. O gozo da presente comunhão e a esperança da visão são motivos urgentes para a pureza do coração e da vida.
Senhor faz-nos limpos de coração para que te vejamos!
“A maldição do Senhor habita na casa dos ímpios mas, a habitação dos justos Ele abençoará” Provérbios 3: 33 O justo teme ao Senhor e, portanto, está sob sua protecção em que é englobado até o tecto que o cobre e à família. A sua casa é uma morada de amor, uma escola de instrução e um lugar de luz. Nela diariamente se fala no nome do Senhor Assim o Senhor abençoa a sua morada. Pode ser uma casa humilde ou uma casa muito rica; porem a bênção do Senhor é concedida pelo carácter do habitante e não em virtude das dimensões da moradia. Procuremos ser justos em tudo, no nosso comercio, no juízo que fazemos dos outros, na nossa maneira de tratar os vizinhos e no nosso próprio carácter pessoal.
O nosso Deus é justo e por isso não pode abençoar negócios e vidas injustas
Orlando Varela
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A Circular
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Bons conselhos Honremos com o mais puro Amor. Todos conhecem a querida Irmã Magnifica. IRMÃ com todas as LETRAS GRANDES. Porquê? Porque discretamente pertence à nossa comunidade sem se pôr nunca em bicos de pés…Faz, ajuda, transmite a sua confiança, a sua Fé, no sentido das Palavras inspiradas por Deus, no seu Livro, a Bíblia, nos 2 mandamentos cruciais: Amar a Deus / Amar o próximo. Fez recentemente mais uma operação, que afinal na prática e na hora da mesma se transformaram em mais que uma. Passou mal, esteve em perigo. No dia seguinte muitas foram as visitas, pela preocupação e pela “Querida” que é. Fui vê-la, estavam as Irmãs, Filhos, sobrinhos, mas por gentileza deixaram-me passar à frente. Entrei apreensiva, mas tentando esconder esse receio, sorrimos, beijei-a e agarrei-lhe na mão com carinho. –“Mana já passou! Estavas no sitio certo para surgir complicações após operatório e assim rodearam-te com os melhores especialistas, já sei, e até chamaram outros. Bem hajam!” Louvado seja nosso Deus, Maravilhoso, que olha pelos seus filhos. “- Foi mana, já passou” – Respondeu. -“ E tu como estás? Vai melhorzinha a tua Vida?” Bem fiquei perplexa. Apenas me correram as lágrimas pela cara abaixo involuntariamente; como podia estar, correndo perigo de vida, preocupada comigo? Beijei-a, abracei-a e respondi-lhe apenas: -“ Melhor obrigada, amo-te muito minha Irmã. Força Tu consegues superar mais esta e Deus esteve, está e estará sempre ao teu lado. Tu mereces mana. E fazes-me falta também a mim” Saí reconfortada , indo eu confortá-la. Honrada seja!!! Louvemos esta força, este espírito, esta fé, este sentimento, posto em prática, como todos devemos: Amor a Deus; Amor ao Próximo! Mil beijos, minha querida Irmã em Cristo. Não queria deixar, também, de saudar, honrando e felicitando, todos os Pais e Filhos que os têm. Louvados e abençoados sejam! -Um bom Pai é único e insubstituível no coração de um filho! Dão-se e amam-se sem limites, sempre aconselhando e apoiando, tanto nos momentos mais fracos, como nos fortes. Deus lhes ensina cada dia como e os Filhos, não esqueçam que quando o perderem, não há dia nenhum, que não se “recorde”, pois é o que resta. Só há Um! Honra lhes seja dada! Milhões de beijos e carinhos para os Pais existentes.
Ouvi filhos a instrução do Pai - Dou-vos boa doutrina, não deixeis a minha lei - Retém no teu coração as minhas palavras - Guarda os meus mandamentos e vive - Adquire sabedoria e inteligência e elas te guardarão e protegerão, exaltaas e elas te exaltarão e serás honrado por elas - Apega-te á instrução e não a largues porque ela é a tua vida. A vereda dos justos é como a luz da aurora que brilha mais e mais até ser dia prefeito - As palavras de justiça são vida para os que as acham e saúde para todo o corpo (Provérbios 4: 1 a 27)
Regina Castro
Um ideal Se não poderes ser pinheiro no topo da colina sê um arbusto no vale. Mas sê melhor o arbusto á margem do regato sê um ramo, se não poderes ser uma árvore. Se não poderes ser um ramo, sê um pouco de relva E dá alegria a algum caminho se não puderes ser um almíscar, sê uma tília. Mas a tília mais viva do lago! Não podemos ser todos capitães, temos de ser tribulação Há alguma coisa para todos nós aqui. Há grandes obras e outras menores a realizar E é a próxima tarefa que devemos empreender Se não puderes ser uma estrada, sê uma saída Se não puderes ser o sol, sê apenas uma estrela Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso Mas sê o melhor do que quer que sejas Transcrito por Regina Castro (Autor Desconhecido)
Betty - Almada 10
Igreja de Cristo
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A Circular
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Alertamos todos os Irmãos para que tenham em atenção que a Santa Ceia é já no dia 8 de Abril e será celebrada em todas as Missões da Igreja de Cristo pelas 20 horas, pela grande importância que a Santa Ceia tem na vida de todos os Cristãos, estamos certos que tudo farão para estarem presentes nas Missões em que congregam ou desejam congregar. Nosso Bispo António Santareno e Esposa Irmã Virgínia, estiveram em deslocação Missionaria, pelas Missões de Viseu, Porto e Leça do Balio nos dias 13 a 16 voltando a Lisboa, trazendo consigo muitas saudações de todos os Irmãos do Centro e Norte para os Irmãos do Sul, a viagem de nosso Irmão Santareno está inserida na preparação das Missões para a Santa Ceia que como todos sabem é já no dia 8 de Abril em todas as Missões, pelas 20 horas.
O Pastor Vítor Santareno e Sua Esposa Irmã Rosa regressaram da Alemanha em visita a sua Filha e Genro (Nossa Irmã Viviana e Marido Miguel), onde assistiram ao nascimento do seu primeiro neto (Afonso Santareno Ponte Júlio), o que veio a acontecer no dia 9 de Março, dando a todos os familiares e Igreja, muita alegria porque pela graça de Deus tudo correu bem e nossa Irmã Viviana tem um lindo menino que espera poder apresenta-lo na Igreja em Agosto se essa for
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a vontade de Deus. Para o casal Viviana e Miguel toda a Igreja vos deseja as maiores felicidades e para o nosso sobrinho Afonso Santareno Ponte Júlio, as maiores bênçãos do Senhor. Como foi calorosa a recessão à chegada do pastor do norte, não faltou o espírito de Cristão e a alegria fraternal. Estava estampada no seu rosto, alegria de estar presente na casa de oração, e rodeado pelos seus irmãos e juventude, deram muitas Graças a Deus, pela boa viagem. Após a oração, o nosso Missionário, João Pedro Seabra, fez a sua intervenção , que foi muito rica espiritualmente de seguida a pregação de evangelização relacionada com o tema, “saudação Hebraica. Shalom”, seguiram-se os cânticos da juventude e o coro da Igreja, tudo em Honra e Louvor ao Senhor Nosso Deus. Por tudo isto nós dizemos! Como é gratificante pertencermos à Igreja de Cristo. A. Circular
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