Toxicologia
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• Produtos petroquímicos básicos • Intermediários para resinas e fibras • Outros produtos químicos orgânicos
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Produtos petroquímicos básicos
• Benzeno
• Butadieno
• Eteno
• Metanol
• Propeno(s)
• Tolueno
• o-Xileno
• p-Xileno
• Xilenos mistos
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Intermediários para resinas e fibras
Intermediários para plásticos
Intermediários para resinas termofixas
•Acetato de Vinila •Alfametilestireno •Cianidrina de Acetona •Cloreto de Vinila •Dicloroetano •Estireno •Etilbenzeno •Metacrilato de Metila
•Anidrido Maleico •Bisfenol-A •Diisocianato de difenilmetano •Diisocianato de Tolueno •Fenol •Formaldeido •Hexametilenotetramida •Pentaeritrol •Polipropilenoglicol
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Intermediários para fibras sintéticas
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Ácido adípico Ácido Tereftálico Acrilonitrila Adipato de hexametilenodiamina Caprolactama Ciclohexanol Hexametilenodiamina Tereftalato de Dimetila
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Solventes Industriais (“É uma substância na qual outra substância é dissolvida formando uma solução. Um solvente é também usado para manter em suspensão ou alterar as propriedades físicas de um material”. Industrial Solvent Handbook)
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Acetato de Butila Acetato de etila Acetofenona Diacetona Álcool Éter Glicólico Metilisobutilcetona(MIC) Tetracloreto de Carbono
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Acetato de éteres glicólicos Acetato de Isobutila Acetona Éter Etílico Hexileno Glicol Percloroetileno
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Produção em 2002
Produto
Produção
Benzeno Eteno Propeno(s) Tolueno Xileno(s) Cloreto de Vinila Estireno Formaldeido Acetato de etila Acetona
813.291 2.835.000 2.659.000 319250 609.000 449.000 530.000 590.000 178.000 166.000
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(toneladas)
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Faturamento da Indústria Química em 2002
Faturamento •R$ 91,3 bilhões (US$ 36,6 bilhões) •3% do PIB brasileiro •12,5 % do PIB da Indústria de transformação •Produtos químicos de uso Industrial - US$ 18,7 bilhões
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TOLUENO - Aplicações e usos (solvente aromático de rápida evaporação com excelente poder de solvência)
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Tintas Colas e Adesivos Esmaltes sintéticos Aditivos Explosivos
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Lacas Thinners e Redutores Secantes Vernizes Desinfetantes
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Toxicocinética
Absorção • Vias aéreas – Inalação • Pele e Mucosas - Contato direto de líquido e vapor • Trato Digestivo – Ingestão
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Biotransformação
FASE I –
Introdução de grupos polares principalmente através de oxidação, redução ou hidrólise. O metabólito pode ser inativo, menos ativo ou mais ativo do que a molécula original.
FASE II -
Compreende reações de conjugação com compostos endógenos hidrófilos que resulta em substâncias com características suficientemente hidrófilas que permite rápida eliminação.
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Passos da Biotransformação Xenobióticos Metabólitos estáveis Altamente Lipofílicos
Lipofílico
Polar
Hidrofílico
Acumulação na gordura corporal
Fase 1 (bioativação ou inativação) Oxidação, redução, hidrólise
Polar Fase 2 (bioinativação) conjulgação Hidrofílico
Excreção biliar
Mobilização extracelular
Circulação plasmática Excreção renal
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Fatores modificadores da Biotransformação
• Polimorfismos genéticos • Fatores ambientais • Indutores ou Inibidores enzimáticos • Doenças hepáticas • Doenças renais • Idade e sexo
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Inibição enzimática
• Diminuição da velocidade de produção de metabólitos • Diminuição da depuração total • Aumento da meia vida da substância • Aumento da concentração sérica. • Aumento dos efeitos se os metabólitos forem inativos
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Inibidores enzimáticos clinicamente importantes
• Exposição aguda ao álcool etílico • Cloranfenicol e outros antibióticos • Cimetidina • Dissulfiram • Propoxifeno
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Principais enzimas inibidas
• Colinesterases • Monoaminooxidases • Aldeído desidrogenase • Álcool desidrogenase • Citocromo
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P450
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Indução enzimática
• Aumenta a velocidade de biotransformação das substâncias • Aumenta a produção de metabólitos • Aumenta a depuração hepática da substância • Diminui a meia vida da substância • Diminui a concentrações séricas • Diminui os efeitos se os metabólitos forem inativos
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Indutores enzimáticos de importância clínica
• Fenobarbital • Fenitoína • Hidrocarbonetos da fumaça do tabaco • Carbamazepina • Rifampicina • Ingestão crônica e excessiva de etanol
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Biotransformação
• Detoxicação • Biotoxificação
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Distribuição e excreção de substâncias potencialmente tóxicas hidrofílicas ou polares Substâncias hidrofílicas
Substâncias polares Dissociadas Não-dissociadas
Circulação sanguínea Propriedades lipofílicas Lágrimas Pulmões
Rins
Saliva Linfa
Suor Leite Cabelo Pele Ar exalado
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Tecido adiposo
Urina
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Exemplos de reações de biotoxificação Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos
Aminas Ariladas
Nitratos
Redução por bactérias intestinais
Oxidação pelo cit. P450
Nitritos Derivados eletrofílicos arilados
Compostos N-Nitrosos
Radicais livres Arilação de ácidos nucléicos e proteinas
Alquilação do DNA e/ou proteína Metemoglobina
Mutagênese, carcinogênese, efeitos imunológicos e morte celular
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Anóxia tissular e morte
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FASES DA INTOXICAÇÃO Fase da Toxicocinética
Fase da exposição a agentes químicos.
Biotransformação
Substâncias potencialmente tóxicas Derivados ou Formulação
Fase da Toxicodinâmica
Toxicante
Absorção
Reações em receptores específicos
Circulação Ligação aos tecidos
Toxidade
Circulação Excreção
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Toxicodinâmica
• Intensidade ou concentração no ambiente • Tempo de exposição • Concentração no sitio ou órgão alvo • Propriedades físico-químicas do agente • Suscetibilidade dos sistemas biológicos ou do indivíduo
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Classificação das Intoxicações
• Quanto a intensidade dos efeitos Leves, Moderadas e Graves • Quanto a duração da exposição Aguda, Sub-aguda, crônicas • Quanto ao tipo Locais , Sistêmicas
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Principais mecanismos de ação sistêmica
• Inibição do transporte de Oxigênio • Interferência em sistemas enzimáticos • Hipersensibilidade • Imunodeficiência/ Estímulo imunogênico • Irritação
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Fases do desenvolvimento de tumores Iniciador (mutágeno)
Célula normal
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Promotor
Imunotoxicante
Célula iniciada (parece normal porém contém DNA alterado)
Tumor em divisão celular (se sobrepõe à influências restritivas imunológicas, hormonais)
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Tumor visível
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Principais efeitos sistêmicos:
Sistema Nervoso – Anestesia (narcose), Encefalopatia, Sindrome Piramidal e Extra Piramidal, Neuropatia periférica Rins – Lesão glomerular e, ou tubular, câncer
Fígado – Esteatose, Inflamação, fibrose, necrose, câncer Vias aéreas e pulmões – bronquite, pneumonite, fibrose, câncer Olhos – conjuntivite, ceratite, cegueira Pele – irritação, dermatite, eczema, alterações pigmentares, alopecia, câncer
Sistema reprodutor – aborto, distúrbio da fertilidade, malformação, RN de baixo peso
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Exemplos de manifestações orgânicas Sistema Orgânico
Manifestação
Nervoso central
Perda da memória Confusão mental Desconcentração Cefaléia, fadiga
Tolueno Xileno Nafta
Nervoso periférico
Paresia e parestesia das extremidades
n-hexano Metil etil cetona Tricloroetano
Nervos cranianos
Dormência facial Discromatopsia Cegueira
Tricloroetileno Estireno Metanol
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Exemplo
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Exemplos de manifestações orgânicas Sistema Orgânico
Manifestação
Gastro-intestinal
Esteatose hepática Hepatite química
Tetracloreto de carbono Xileno Etanol
Renal
Gromerulonefrite
Hidrocarbonetos aromáticos
Hematológico
Anemia aplástica Leucemia
Benzeno Éteres glicólicos
Reprodutor
Aborto Má formação congênita
Etanol Éteres glicólicos
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Exemplo
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Doença Tóxica do Fígado
DOENÇAS
AGENTES
QUADRO CLÍNICO
Necrose hepática fulminante Hepatite aguda Hepatite crônica Hepatite crônica persistente Outros transtornos hepáticos
Cloreto de vinila Clorobenzeno Tetracloreto de Carbono Hexaclorobenzeno Bifenila policloradas Outros HC halogenados Arsênio Fóforo amarelo
Náuseas Vômitos Febre Icterícia Hepatomegalia Colúria, Acolia fecal Insuf. Hepática Aumento de ALT/AST Aumento de FA e GGT Aumento TP Redução Albumina
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CATEGORIAS DE DEFICIÊNCIA OU DISFUNÇÃO POR DISTÚRBIOS CEREBRAIS
1 2 3 4 5 6 7 8 9
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– – – – – – – – –
Distúrbios da consciência e da atenção Afasia ou distúrbios da comunicação Estado mental e anormalidades das funções de integração Distúrbios emocionais ou comportamentais Tipos especiais de preocupação ou obsessão Anormalidades sensoriais ou motoras importantes Distúrbios do movimento Distúrbios neurológicos episódicos Distúrbios do sono
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Monitoramento da exposição
Ambiental • Monitoramento contínuo • Avaliação instantânea • Avaliação por período determinado
Biológico • Produtos inalterados • Metabolitos
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Parâmetros para controle biológico da exposição Agente
Material
Chumbo inorgânico
Sangue Urina
Chumbo Tetra etila
Ánálise Chumbo Ácido delta amino levulínico ou zincoprotoporfirina
Chumbo
Urina
Monóxido de carbono
Sangue
Carboxihemoglobina
n-hexano
Urina
2,5 hexanodiona
Tolueno
Urina
Ac. Hipúrico
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VR
IBMP
Método analítico
Até 40 ug/dl Até 4,5 mg/gcreat
Até 60 ug/dl Até 10 mg/gcreat
EAA E
NC T1/SC NC T1/SC SC
Até 40 ug/dl
Até 100 ug/dl
HF
NC T1/SC SC
Até 50ug/dl
Até 1% NF
Até 1,5g/gcreat
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100 ug/dl
EAA
Amostragem/ interpretação
FJ01/EE
Até 3,5% NF
E
5mg/gcreat
CG
FJ/EE
CG ou CLAD
FJ01/EE
Até 2,5g/gcreat
FJ01/SC+
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Monitoramento dos efeitos
Exame clínico • Semestral • Após a sobre-exposição • 3 meses após exposição aguda
Exame Laboratorial (caso a caso) • • • • •
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Hemograma completo Provas de função hepática Testes neurocomportamentais EAS Espirometria/RX de tórax
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Fontes de informação • Normas regulamentadoras do TEM (NR) • Ficha de dados toxicológicos dos produtos • Livros e Enciclopédias -
Toxicologia industrial (Goes, R,C) Toxicology principals and applications (Niesink, R,J,M et al) Casarret and Doull´s – Toxicology (Doull, J et al) NIOSH – Pocket Guide to Chemical Hazard Enciclopédia da OIT
• Base de dados/banco de dados - Medline - Merck index
• Periódicos • Centros de informações toxicológicas/Sinitox • ABIQUIM
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