Anatomia radiológica e propedêutica por imagem das afecções cranianas 6 Período FAMED 2009-1
Propedêutica Radiológica Cranio-encefálica • • • •
Radiologia Convencional Tomografia Computadorizada Ressonância Magnética Angiografia – Angio digital – Angio-TC – Angio-RM
• Ultrasonografia – Doppler
1 x Etmoide 1 x Frontal 1 x Occipital 2 x Parietais 1 x Esfenoide 2 x Temporais
2 x Conchas Nasais Inferiores 2 x Ossos Lacrimais 1 x Mandíbula 2 x Maxilas 2 x Ossos Nasais 2 x Ossos Palatinos 1 x Vomer 2 x Ossos Zigomáticos
Frontal
Parietal
Temporal
Occipital
Esfenóide
Emergencia – fraturas Pré-operatório Anomalias da calota craniana Patologia ósseas sistêmica (mieloma múltiplo)
RADIOLOGIA CONVENCIONAL
Linhas de Posicionamento GM – glabelomeatal OM -orbitomeatal IOM – infra-orbitomeatal AM – acantiomeatal LM - labiomeatal
Fonte: Bontrager,KL. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. Mosby/Elsevier. 6ª Edição
• AP Paciente em decúbito dorsal Raio Central na glabela
Abaixar o queixo = LOM perpendicular ao filme
PA •
•
Flexionar o pescoço alinhando a LOM perpendicular ao filme Raio Central perpendicular ao filme e paralelo a LOM, saindo na glabela
Perfil
• • • •
Colocar a cabeça em perfil verdadeiro LIP perpendicular a mesa LIOM paralela as bordas do chassi RC 5cm superior ao MAE (meato acústico externo)
AP axial 30º = Método Abaixar o queixo e trazer a LOM perpendicular ao filme deTowne Se o paciente não inclina o queixo – LIOM perpendicular a mesa RC no PMS 6 cm acima da glabela, saindo no foramen magno •30º caudal a LOM = TOWNE •37º caudal a LIOM = BRETTON
PMS = Plano médio
Boa visibilização do osso occipital , forame magno e mastóides
EXEMPLOS DE PATOLOGIAS VISTAS EM RX DE CRÂNIO
Traumatismo craniano durante o parto a) Bossa sero-sangüinea (caput succedaneum): edema do couro cabeludo, resulta do trauma quando esta área é forçada contra a cérvix uterina. Geralmente não respeita as linhas de sutura por estar localizado entre a pele e a galea aponevrótica b) Hemorragia subgaleal: resulta de ruptura de veias emissárias e é caracterizada por uma grande quantidade de sangue entre a gálea e o periósteo,sem respeitar as linhas de sutura c) Cefalematoma: hemorragia sob o periósteo. É nitidamente limitado à superfície de um único osso, pelo fato do periósteo estar aderido às suturas. Comumente unilaterais, principalmente de localização parietal. Uma pequena porcentagem tem fratura linear associada no osso que as sustenta. d) Fraturas com afundamento do crânio são incomuns. A maioria resulta da pressão do fórceps. Elas podem ser vistas e palpadas. Fraturas com afundamento podem requerer descompressão neurocirúrgica. Fraturas com afundamento craniano ou outros traumas da Sitecabeça interessante: podem estar associadas a sangramento subdural, hemorragia http://www.tudoresidenciamedica.hpg.ig.com.br/estudar/mmtraumanascimento.htm subaracnóide ou até mesmo contusão ou laceração do próprio cérebro.
emedicine.medscape.com/article/343764-media
Recém-nascido – RX simples de Crânio (AP + Perfil) Parto fórceps – Bossa sero-sangüinea Note o hematoma de partes moles (setas brancas) que não respeita as linhas de sutura Devido a assimetria da radiografia, a sutura escamosa simula fratura da escama temporal do lado direito (seta azul)
Bossa sero-sangüinea •
Apenas como ilustração – imagem de Ressonância Magnética de um RN com Bossa serosa, demonstrando acúmulo de fluidos com aumento de volume localizado do couro cabeludo nas regiões parietais (setas)
RN Radiografias AP e Perfil do cranio demonstram aumento difuso dos tecidos moles do couro cabeludo, ultrapassando as linhas de sutura, caracterizando Hematoma subgaleal
RN com cefalohematoma parietal direito Note a deformidade extensa da região parietal na foto Cavalgamento dos ossos cranianos pela pressão exercida pela coleção
RN Radiografia simples em perfil Fratura temporo-occipital (setas) decorrente de traumatismo por fórceps
“Dica” de anatomia A galea aponevrótica insere-se desde a região occipital até a altura das sobrancelhas e fascia temporal
Leitura complementar www.neurographics.org Buadu,L. Patterns of head injury in non-accidental trauma Este “site” disponibiliza artigos publicados na NeuroGraphics – revista oficial da ASNR (American Society of Neuroradiology – USA) Em geral são artigos básicos de revisão,com conceitos importantes sobre Neuroradiologia básica
Veias e lagos venosos diplóicos: veias diplóicas podem causar sulcos na diploe da mesma forma que pequenas dilatações venosas (fleboectasias). Nas radiografias correspondem a areas radiotransparentes, bem delimitadas acompanhando o trajeto de veias,nas regiões frontais e parietais principalmente.
Veias e lagos venosos diplóicos - variante anatômica, não correspondem a patologia As radiografias simples em PA e perfil demonstram as “marcas” vasculares na calota craniana nas regiões frontais e parietais A Tomografia Computaorizada, com detalhe para estrutura óssea demonstra nitidamente que se trata de vasos no espaço diploico sem lesão das tábuas interna e externa da calota craniana www.mypacs.net/cases/DIPLOIC-VEINS--VENOUS-LAKES-NORMAL-VARIANT-811155.html
EXEMPLOS DE CASOS PATOLOGICOS
ATENÇÃO • Na grande maioria dos casos a radiografia convencional identifica lesões mas não é possível estabelecer o diagnóstico definitivo, que depende de continuar a investigação clinica e a propedêutica através de imagens, utilizando outros métodos
Lesões osteolíticas • A maioria das lesões osteolíticas benignas da calota craniana são bem delimitadas e radiotransparente s (algumas lesões como Displasia Fibrosa podem ter uma rima periférica esclerótica) • Lesões osteolíticas malignas tem aspecto agressivo, com destruição óssea e margens irregulares • Lesões múltifocais podem corresponder a metástases ou doença mieloproliferativa (mieloma múltiplo)
Mieloma múltiplo: lesões multifocais, com margens irregulares Diagnóstico diferencial: metástases
Lesão lítica de características benignas Margens bem delimitadas Paciente submetido a Tomografia Computadorizada O diagnóstico foi de Cisto Epidermóide
Lesões líticas REGRA MNEMONICA: FEGNOMASHIC • F: displasia fibrosa • E: encondroma/granuloma eosinofilico • G: tumor de células gigantes • N: fibroma não ossificante • O:osteoblastoma • M: mestástases / mieloma múltiplo • A: cisto ósseo aneurismático • S: cisto ósseo solitário • H: hiperparatireoidismo (Tumor marrom) • I:infecção Lesão lítica solítária • C: condroblastoma/fibroma condromixóide O diagnóstico final foi Granuloma Eosinofílico
Lesão destrutiva multifocal envolvendo as escamas temporais e parte dos ossos frontais,associadas a massas de parte moles em situação extra-axial e extra-craniana Diagnóstico final: metástases de Neuroblastoma
Tomografia Computadorizada realizada sem contraste com detalhe para osso e tecidos moles
BASE DO CRÂNIO Deve ser explorada através de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética. A Radiologia Convencional é de pouca utilidade
Base do Crânio e forames
I
Olfatório
II
Optico
III
Oculomotor
IV
Troclear
V
Trigeminal
VI
Abducente
VII
Facial
VIII
Vestibulococ lear Glossofaring
IX X
eo Vago
XI
Acessorio
XII
Hipoglosso
Link para o navegador da base do crânio: Wayne State University School of Medicine http://images.google.com/imgres?imgurl=http://ww w.med.wayne.edu/diagradiology/Anatomy_Modul es/axialpages/RotateC.gif&imgrefurl=http://www. med.wayne.edu/diagradiology/Anatomy_Modules/ axialpages/Home_Page.html&usg=__zyO7NARXT wVkOy_fXlc3uwSThEc=&h=471&w=504&sz=188 5&hl=ptBR&start=18&sig2=589TVVuiF1_EmCOfLuZEWA& tbnid=adVxY_kT5K4ECM:&tbnh=121&tbnw=130
Occipit al Esfenóid e Osso temporal Osso petroso / mastóide
Tomografia computadorizada (sem contraste) e Ressonância Magnética do encéfalo (pós contraste) Tumoração com captação heterogênea de Gadolíneo,com aspecto sólido-cístico, na região para-selar direita,promovendo erosão do esfenóide Diagnóstico final: Cordoma
ENCÉFALO
Meninges Hemisférios cerebrais Hemisférios cerebelares Tronco cerebral Núcleos da base Tratos de substância branca
COMPARTIMENTOS
Fossas cranianas 1
1.Fossa anterior 2.Fossa média 3.Fossa posterior
2
3
Fossa anterior
O assoalho da fossa anterior é formado pelas lâminas orbitárias dos ossos frontais, lâmina crivosa do etmóide, asas menores e parte do corpo do esfenóide. O limite posterior são os bordos posteriores das pequenas asas do esfenóide e margem anterior do sulco quiasmático. As asas menores fazem o limite entre as fossas anteriores e médias Estruturas importantes: lobos frontais, parte anterior da via optica, nervos olfatórios, seios frontais e etmoidais Exemplo de patologia: Meningeoma do sulco olfatório
Fossa média
Tem formato triangular. Está separada da fossa posteior pelo clivus e pela crista petrosa. É margeada anteriormente pela asa menor do esfenóide e sulco quiasmático. Os ossos petrosos e parte do dorso selar fazem a margem posteior. A base é composta pelaasa maior do esfenóide e a face lateral pela escama temporal. As estruturas mais importantes são o lobo temporal e o seio cavernoso. Exemplo de patologia: Meningeoma do esfenóide
Fossa posterior
Situada entre o forame magno e o tentório. Abriga o cerebelo e o tronco cerebral. Tem pouco espaço e lesões expansivas tornam-se rápidamente sintomáticas. Exemplo de patologia: Meningeoma do tentório
MENINGES
Dura máter Aracnói de Pia mater
Seios venosos durais: quando as 2 camadas da dura mater se separam. Drenam sangue para a veia jugular interna Vilosidades aracnóides: extensões da aracnóide
Veias meníngeas: cursam através da dura mater Veias ponte: drenam sangue do tecido nervoso perfurando a dura drenando para os seios durais. Quando laceradas formam hematoma subdural Veias emissárias: drenam sangue do couro cabeludo para os seios durais
Esquemas anatômicos das meninges: foice do cérebro e tentório
Compartimento supratentorial
TENTÓRIO
Compartimento infratentorial
Propedêutica das meninges • Tomografia Computadorizada • Ressonância Magnética • Cisternografia
Visibilização da meninge patológica • Meningite • Hemorragias – Extradural – Subdural – subaracnóide
• Tumores primário • Metástases
A meninge normal – com barreira hematoencefálica integra – não capta contraste
TC com contraste
Meningite tuberculosa Captação anômala de contraste pelas meninges
TC sem contraste = sangue é hiperdenso Hemorragia Subaracnói de por ruptura de aneurisma
TC sem contraste mostrando fratura parietal e hematoma hiperdenso, com formato biconvexo, respeitando as suturas. A imagem menor mostra hematoma bifrontal.
TC sem contraste. Mostra hematoma agudo,sub-agudo e crônico. Não respeita as suturas
HEMATOMA EPIDURAL: Entre a dura máter e a calota craniana
HEMATOMA SUBDURAL: Entre a dura máter
Traumatismo de parto: Ressonância Magnética demonstrando cefalohematoma entre a galea e o periósteo e hematoma epidural entre a dura máter e a calota craniana
Ressonância Magnética • Maior sensibilidade de contraste • Permite avaliar melhor o edema e a repercussão da doença meníngea sobre o parênquima • Permite diagnosticar isquemia/infarto • Permite estadiamento da hemorragia
Meningite por Criptococcus
Imagem ponderada em T1 Hipointensidade de sinal de ambas as insulas
Imagem ponderada em T2 Hiperintensidade de sinal de ambas as insulas
Imagem ponderada em T1 pós Gadolinium Granulomas captando de forma patológica
Meningite pneumocócica RM – sequencia FLAIR Demonstra áreas de hipersinal no córtex fronto-temporal do lado direito – edema x isquemia
Imagens ponderadas em T2 – não se detecta anormalidades Imagens ponderadas em Difusão – demonstram infarto
Meningioma
Imagem ponderada em T1 Massa isointensa com base de implantação meníngea deslocando e comprimindo o encéfalo
Imagem ponderada em T2 Massa hipeintensa com areas de “flowvoid” caracterizanso lesão
Imagem ponderada em T1 pós Gadolinium Intensa captação anormal do contraste
Estadiamento da hemorragia intracerebral à RM Tipo
Tempo
hiperagud a
Até 24 horas
aguda
1 – 3 dias
T1
T2
oxihemoglobina
isointensa
hiperinten sa
desoxihemoglobina
isointensa
hipointens a
Sub-aguda 4 – 7 dias precoce
Metahemoglobina intracelular
hiperinten sa
hipointens a
Sub-aguda > 7 dias tardia
Metahemoglobina extracelular
hiperinten sa
hiperinten sa
crônica
hemossiderina
hipointens Rima a hipointens a circundan do cavidade
> 15 dias
Componente principal
Hemorragia hiperaguda
T1
DWI / T1WI / T2WI / FLAIR / GRE T2* / EPI
T2
Hemorragia aguda
T1
T2
Hemorragia sub-aguda precoce
T1
T2
Hemorragia sub-aguda precoce
T1
T2
Hemorragia sub-aguda tardia
T1
T2
Hemorragia sub-aguda tardia
T1
T2
Hemorragia crônica
T1
T2
Bo Kiung Kang, MD. DiffusionWeighted MR Imaging of Intracerebral Hemorrhage Korean Journal of Radiology; 2001 December; 2(4):183191
Cisternografia • Injeção de contraste iodado não-iônico no espaço subaracnóide • Atualmente tem se utilizado Gadolínium por via subaracnóide • Detecção de fístula liquórica • Exame invasivo
TC mostra falha óssea no teto do etmóide (seta)
RM ponderada em T2 mostra liquido em célula etmoidal (seta)
RM ponderada em T1 pós- injeção subaracnóide de Gadolíneo demonstrando passagem do contraste do espaço subaracnóide para célula etmoidal (seta), caracteizando fístula liquórica
ENCÉFALO
Télencéfa lo
Diencéfal o Tronco Cerebral
Cerebelo
Lobos frontais Lobos Temporais Lobos Occipitais Insula Núcleos da Base Hipotálamo Tálamo Mesencéfalo Ponte Bulbo Hemisférios cerebelares
Tomografia Computadorizada Ressonância Magnética PET Arteriografia
Telencéfalo / Diencéfalo
ANATOMIA
http://www.med.harvard.edu/AANLIB/home.h tml O link acima corresponde ao site: “The whole brain atlas” Keith A. Johnson, M.D. J. Alex Becker, Ph.D. Vocês vão encontrar imagens de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética normais e patologicas do encéfalo
Ventrículos
ANATOMIA
Esquema 3D do sistema ventricular Importante compreender a distribuição espacial dos ventrículos para se localizar nas imagens (cortes) de TC e RM
Localização em esquema anatômico do plexo coróide nos ventrículos laterais, terceiro e quarto ventrículos – representado em vermelho Importante conhecer a localização do plexo coróide, pois ele calcifica (calcificação fisiológica) e devemos fazer diagnóstico diferencial com calcificação patologica
Calcificação fisiológica do plexo coróide nos àtrios dos ventrículos laterais
Síndrome de Sturge-Weber Calcificação giral parietal Alargamento do plexo coróide do mesmo lado (seta)
Núcleos da base
ANATOMIA
Grupo de núcleos de substância cinzenta localizados lateral e anteriormente aos tálamos, acima do sistema límbico, abaixo do giro do cíngulo, junto aos cornos frontais dos ventrículos laterais Composto por: Corpo estriado (globo pálido, putamen e núcleo caudado Núcleo accumbens septi Substancia nigra localizada no mesencéfalo
Corno frontal ventriculo lateral
Tálamo Putamen Cauda do n.caudado Cabeça do n. caudado
Globo pálido
Cabeça do núcleo caudado
Corpo caloso
Claustrum
Septo pelúcido Cápsula interna
insula
Amidala
Núcleo lentiforme (putamen + globo pálido)
Amigdala
Corno temporal do ventriculo lateral
Esquema 3D demonstrando a localização dos núcleos da base na linha média, em situaçãoapra-sagital Esquema de um corte coronal do encéfalo demonstrando os principais componentes dos núcleos da base
Comissura anterior
Imagens axiais de RM ponderadas em T2. Seta amarela = putamenn.Seta azul – globo pálido. Seta vermelha = cápsula interna (braço anterior). Seta verde = tálamo A imagem da esquerda demonstra areas focais de degeneração em ambos os globos pálidos
Tronco cerebral
ANATOMIA
Tronco cerebral: Mesencéfalo Ponte Bulbo
INDICAÇÕES
RX Convencional • • • •
Trauma Pré-operatório Anomalias da calota craniana Patologias ósseas sistemicas
TC • Praticamente um método de “screening” • Sem contraste EV – Trauma – Cefaléia – Epilepsia crônica – Controle de hidrocefalia – Avaliação óssea / calcificações
Neurocisticercose
TC sem contraste demonstrando inúmeras calcificações intracranianas
TC com contraste demonstrando inúmeros cistos parasitários, alguns deles exibindo captação anormal de contraste iodado = parasitos em degeneração
TC COM CONTRASTE
Barreira hematoencefálica • Permite a passagem de oxigênio e nutrientes mas bloqueia macro moléculas, hormônios, vírus, neurotransmissores e bactérias • Protége o cérebro de substâncias estranhas provenientes da corrente sanguínea • Mantém a homeostase cerebral
BHE X Contraste • Algumas àreas /estruturas encefálicas não tem BHE – pineal , órgão subforniceal , órgão subcomissural , organum vasculosum of the lamina terminalis , eminência mediana hipotalâmica, neurohipófise, àrea postrema
ESTAS ÀREAS CAPTAM CONTRASTE NORMALMENTE
Encéfalo pós-contraste BHE integra – não capta contraste
Quebra de BHE Infecção, tumores, isquemia são causas de quebra da BHE com captação patológica de contraste
Glioma de corpo caloso
TC sem contraste mostra lesão expansiva na porção rostral do corpo caloso,com muito edema
TC com contraste demonstra captacão patológica de contraste iodado na periferia da lesão, definindo o centro necrótico e o edema da substância branca
RM Maior resolução de contraste • Patologias meníngeas,parenquimatosas e ventriculares • Detecção precoce de isquemia Estudos funcionais Pacientes alérgicos a contraste iodado
RM: contra-indicações, dificuldades, limitações • Pacientes com clips de aneurisma ferromagnéticos • Pacientes claustrófobos (sedação) • Necessidade de imobilidade tempo mais longo que uma TC helicoidal • Menos sensibilidade que a TC para cálcio
TC sem contraste aparentemente normal RM ponderada em difusão mostra extenso infarto em território de artéria cerebral média direita
TC sem contraste demonstra com muita nitidez calcificações nos núcleos denteados do cerebelo
RM com cortes ponderados em T2* mostra calcificações, porém com menor nitidez
Arteriografia • Avaliação vascular arterial e venosa • Atualmente mais utilizada em procedimentos terapêuticos (Radiologia intervencionista) • Para diagnóstico vem sendo substituída pela Angio-TC e Angio-RM – Doença ateromatosa – Aneurismas – Má-formações vasculares
Patologias Encefálicas • Congênitas • Tumorais • Adquiridas: – Trauma – Inflamatórias / infecciosas – Vasculares – Degenerativas