Universidad Tecnología de Honduras
C AT RE DR ATI CO : Al e yda Mora l e s
P RE S E NT ADO P O R: Ma rl e n Za pa ta
AS I G N ATUR A: E s pa ñol I
AS UNTO : Hi s tori a de l I di oma Es pa ñol
P ue rto Corté s , 5 de ma rzo de 2 01 8
Resumen E n e l p re sen t e d ocu m en t o d amo s a co n o ce r e l com ienzo d e l id io m a
e sp añ o l,
a sí
co m o
lo s
gra n d e s
b lo que s
qu e
in t e rvin ie ro n e n la m isma . E st e e st ud io co mpre n d e p un t o s mu y im p o rta n t e s com o lo e s el
o rige n
y e vo lu ció n
d e l e spa ñ ol
de sd e
la s
len gu a s
p re rro m an a s h a sta la in va sió n de lo s visi go d o s y e l á ra be . T am b ié n p lan ea mo s, b a sa d o s e n n ue st ro a ná lisis a lgu n o d e lo s ca mb io s m á s sign if ica t ivo s e n e l id io ma e sp a ño l. P o r ú lt im o , se p re se n ta t o da la evo lu ció n d e l ca ste lla no d e sde qu e se se para d e l la t ín h a sta la a ctu a lid ad .
II
INDICE
Contenido Re su me n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I I I n t ro du cció n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I V 1 . P e río d o s d e l De re ch o Ro ma n o E rror!
Book m a rk
not
de fi ne d. 1 . 1 MO NA RQ UÍ A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E rror! Book ma rk not de fi ne d. 1 . 2 LA RE P UBL I CA . . . . . . . . . . . . . . . E rror! Book ma rk not de fi ne d. 1 . 3 I MPE RI O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E rror! Book ma rk not de fi ne d. 2 . Le y d e la XI I Ta b la s . . . . . . . . E rror! Book ma rk not de fi ne d. 2 . 1 Fun ció n d e lo s De ce n viro s E rror! Book ma rk not de fi ne d. 3 . T ip o s d e Ma gist ra t u ra s en Rom a E rror!
Book ma rk
not
de fi ne d. 4 . Re sum en S o b re la s A sa mb le a s
P o p u la re s . . . . . . . . . . E rror!
Book ma rk not de fi ne d . 5 Re sum en de “Just in ia n o E l G ra nd e” E rror!
Book ma rk
not
de fi ne d. Co n clu sio ne s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 Re co me n da cio ne s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 B ib lio gra f ía . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3 A n e xo s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4
III
Introducción E l o b je t ivo d e l p rese n t e t ra b a jo e s re a liza r u n a n á lisis so b re la h ist o ria d e l id io m a e sp añ o l qu e n o p e rm it a con oce r la e vo lu ció n d e n ue stro le n gu a je . Co n e st e p ro p ó sito , se gu im o s u n a me t o do lo gía qu e con sist ió e n rea liza r u n a in ve st iga ció n p a ra se le ccion a r inf o rm a ción cla ve qu e n o s f a cilit e la com p ren sió n d e d ich a inf o rm a ción p a ra a lca n za r lo s o b je t ivo s p rop u e st o s. E l inf o rme se basa e n la d ive rsid a d de inf o rma c ión qu e o b t u vim o s
a ce rca
de
la
h isto ria
del
id iom a
e sp a ño l,
in f o rma ció n com o la s d e su o rige n , e vo lu ció n y co mo p o co a p o co se f u e d e sa rro lla n d o e n e l m u nd o .
IV
S UP UE ST O S HISTO RI CO S DE L E STA DO A CT UA L P a ra com p ren d e r lo q u e h a lle ga do a se r e l E st ad o a ct ua l n o e s p re ciso , ra st re a r su s "p re de ce so re s'' h a sta t ie mp o s re m ot os, cu a nd o n o h a sta la e po ca p rim it iva d e la h um an id ad . S ie mp re qu e se in t e nt o ha ce r t a l co sa , se d e sa te n d io , e n ge n e ra l, a qu e llo
qu e
a
nu e st ro
ob je t o
p rin c ip a lme n te
in t e re sa :
la
co n cie n cia h ist 6 rica d e qu e e l E sta d o , com o no mb re y co mo re a lid a d ,
es
a b so lut a rn en t e
a lgo ,
de sde
pe cu lia r
y
el
p un t a
qu e ,
en
de
vist a
e st a
su
h ist 6 rico, m od ema
in d ivid u a lid a d , n o p u ed c se r t ra slad ad o a lo s t iem p o s pa sa do s. L a s lu cu b ra cio n e s e sp e cu lat iva s so b re e l o rige n d e l E st a d o, tan
del
gu st o
de
m u ch o s
de
nu e st ro s
h isto ria do re s
(d .
Ra chf ah l, S t aa t , G e se llsch af t , K u ltu r u . G e sch icht e , 1 9 24 , p p . 3 1 5. ; Ke u t ge n, pp . 3 5 5 . ), mu e st ra n a 1 0 qu e con du ce n la s p ro ye ccio n e s re st ro sp e ct iva s d e l co nce p t o d e l E st ad o .
1
2
HERM ANN HELLER: Teoría del Estado
P a sem o s a ho ra a e xa m ina r la o b ra d e l ju rist a y a ca d ém ico a le má n , He rma n n He lle r (1 8 9 1 -1 9 33) qu ie n t am b ié n rea lizó u n d e t a llad o e stu d io so b re e l E sta do . B á sicam e n te , la te sis d el a u t o r so b re la ju stif ica ción de la e xist e n cia d e l E sta do co n sist e e n que , co n e l de sa rro llo de la civili za ció n se h a ce n e ce sa ria la e xist e n cia d e u na o rga n iza ció n e st a ta l qu e e st a b le zca , a p liqu e y e je cu t e e l De re ch o . E l p o d e r de l E st ad o e s siem p re lega l, va le d e cir, u n p o de r p o lít ico ju ríd ica m en t e o rga n iza d o . Añ a de He lle r qu e só lo go za d e au t o rid ad a qu e l p o de r d e l E sta d o a l cu a l se le re co no ce que e st á a u to riza d o , y t a l a u to rid a d se f u n da me n ta en la le ga lid a d e n ta n to é sta se f un d am en t a e n la legit im id a d . En
cua n to
al
co n cep t o
de
so bera n ía , He lle r
e xp lica
co n sist e e n la ca pa cid a d, t an t o ju rídica co mo re a l,
qu e
d e d e cid ir
d e ma n e ra d ef in it iva y e f ica z e n t o d o co nf licto qu e a lt e re la u n id ad de la co o pe ra ció n so cia l -t e rrit o ria l. He lle r re ch a za la id e a de u na “t e o ría ge n e ra l d e l E stad o ” o e l in t e n to d e a sp irar a e n co n t ra r u na su e rt e de “e sen cia d e l E st a do e n ge n e ra l”, E l a u t o r af irm a qu e la s t e o ría s del E st a do de
la s
ép o ca s
p re ce de n te s
ha b ía n
sido
in co mp le t a s
e
in suf icie n te s, ya qu e h ab ía n de ja do “sin e xa m in a r gra n pa rte d e lo s m á s im po rta n t e s p ro b le ma s te ó rico s y p rá ct icos, co mo lo s d e la n at u ra leza , f u n ción y u n id a d d e l E sta d o, el d e sus re la cio n e s co n la so cie da d , la e co n om ía e , in clu so , con e l 3
d e re cho , lo s d e l Est a d o d e cla se, d e la o p in ió n p ú b lica, d e los p a rt id o s p o lít ico s, e t c” L a p o lít ica e s con ce b ida p o r He ller co m o la o rga n iza ció n y a ct u a ció n a u tó n om a d e la coo p e ra ció n so cia l de n tro d e un t e rrit o rio , d e m a ne ra qu e n o t od a a ct ivid a d d e l E st a d o e s n e ce sa ria m en t e a ct ivid a d p o lít ica . He lle r d e ja cla ro qu e su p o stu ra e s la d e ad o pt a r u n d u a lismo m e to d o ló gico cu lt u ra le s
en
y la s
virt u d
del
cie n cia s
cu a l
d ist in gu e
la
na t u ra le za .
de
en t re El
cie n cia s
au to r t ra za
t a mb ié n u na d ivisió n en t re lo s a cto s h um a no s y a qu e llo s a cto s re a liza d o s p o r lo s a n i ma le s, re cu rrien d o a la m ism a e xp lica ción qu e d io Ka rl Ma rx: “Un a
a rañ a
e je cu t a
op e ra cione s
qu e
sem e ja n
la s
m a n ip u la cion e s d el t e jed o r, y la co n st ru cció n d e lo s p an a le s de la s a be ja s p o d ría a ve rgo n za r, p o r su pe rf e cció n, a má s de un m a e st ro d e ob ra s. P e ro , h a y a lgo e n qu e e l p e o r m ae st ro de o b ra s a ve n t a ja , desd e lue go , a la mejo r a b e ja , y e s e l he ch o d e qu e a n te s d e e je cu t a r la con st rucció n , la p ro ye cta en su ce re b ro . A l f ina l de l p ro ce so de t ra ba jo , b ro ta yb re su lt a d o qu e a n t e s de com e n za r e l p ro ce so e xist ía ya e n la m e n t e de l o b re ro ; e s de cir un re su lta d o qu e ya t en ía e xist e n cia id e a l. E l o b re ro n o se lim ita a h a ce r cam b ia r d e f o rm a la m a te ria qu e le b rin d a la na t u ra le za , sino qu e , a l m ism o t iem p o, re a liza e n e lla su f in , f in qu e é l sa b e qu e rige com o u na le y la s mo d a lid ad es d e su a ct u a ció n y a l qu e t ie ne n e ce sa ria me n te qu e su p ed it a r su vo lu n t a d ”
4
T en em o s e n to n ce s p o r u na la do la s cie n cia s de la cu ltu ra que t ie n en como o b jet o d e e stu d io las t ra n sf o rma cio nes d e la n a t u ra le za co mo exp re sió n y re su lt a d o de la a ct ivid a d h um a na d irigid a a u n f in . E n p a lab ra s de He lle r: “E l o b je to d e la s cie n cia s d e la cu ltu ra e s p u e s, a qu ella p a rt e d e l mu ndo f ísico qu e p o dem o s co n sid e ra r com o f o rmació n hu ma n a p a ra u n f in ” E l E sta d o, a sí com o la so cie da d , no pu ed e n se r o b jet o d e u n co n o cim ie n to cie nt íf ico -n a tu ra list a , ya qu e no se encu e n t ran so m et id o s a le ye s in t em p o ra le s y ge n e ra le s. A sí, la cu lt u ra no e s pa ra He lle r “un a lib re cre a ción d e rea lid a d, con d icio n a da ú n icam e nt e
po r
el
p o de r
del
e sp írit u
h u m an o ,
sin o
u na
co nf o rm a ción de la re a lid ad su jet a a la s le ye s p síqu ica s y f ísica s d e l h omb re y su m a t e ria l. De b ie n do a ña d irse qu e e l co n o cim ie n to d e est a s le ye s p o r e l h o mb re ,
la m an e ra co mo
so n u t iliza d a s, e n su m a , su a cció n so cia l y su s ign i f ica ción cu lt u ra l e s a lgo qu e cam b ia t am b ié n co n la h ist o ria ” . T en em o s que , de a cu e rdo He lle r, la co n cep ció n in man e n te de l E st a do
no
p ued e
se r
un a
int e rp re t a ción
t e o ló gica
o
su p ra hu ma n a, a sí com o t am po co inf rah um an a , sin o qu e t ie ne qu e se r u na in te rpre t a ció n h um an a . Co n t in úa e xp lica nd o e l a u to r: “… d e b en
co n side ra rse
t am b ién
co m o
e sp e cu la cio n e s
m e taf ísica s la a n t ro p o lo gía p o lít ica y la ge o p o lít ica , p or cu a n to so st ie ne n
qu e
la
ve rd a d e ra
rea lid a d
que
de t e rm in a
to d a
p o lít ica e s , en u n ca so , la sa n gre y, e n o t ro , la t ie rra . Y e s t a mb ié n m e taf ísica e l m at e ria lism o h ist ó rico d e Ma rx y E n ge ls,
5
a l p re te nd e r e xp lica r t od o s lo s p roce so s p o lít ico s, en ú lt im o e xt re m o , p o r lo s ca m b io s t é cn ico s -eco n óm ico s ”. E l p u n to cen t ra l qu e se d e be com p re n de r e s qu e pa ra e l t e ó rico a le má n , u na cie n cia o cu a lqu ie r t eo ría ca e e n la me t af ísica cu a nd o p re te n de re d u cir t od a s la s de t e rm in a n te s a u na u n ida d y h a ce r d e e st a, u n a de t e rm in an te su p rem a , d e na t u ra le za e sp irit u a l o m a te ria l (u n a f o rm a d e re d u ccion ismo ). A ña d e que cu a nd o la te o ría p o lít ica p re t en d e in t ro du cir u na su e rt e de “p rim e r
mo t o r”
qu e
no
es
movid o
por
na d a
en
sus
e xp lica cio n e s, e sta t e o ría se t ran sf o rm a en t eo lo gía y e n u n su ce dá n eo de un a re ligió n m o no t e ísta . T en em o s
t am b ién
co n sid e rad a
qu e
co mo
la
u na
te o ría cie n cia
del
E sta d o
de
la
no
de b e
se r
na t u rale za , a sí
co m o t am po co com o un a “cie n cia de l e sp írit u ” a la m a n e ra de Dilt h e y. He lle r t o ma d ist an cia de l id ea lism o . P a ra He lle r e s in ad m isib le un a te o ría d e l E sta d o qu e co n sid e re a
é st e
com o
esp írit u ,
id e a ,
ide o lo gía ,
o rd e n
no rm a t ivo,
f o rm a ció n d e se nt id o , f icció n, a b stra c ció n o a lgo sim ila r. El autor
d ist in gu e do s
e sf e ra s
qu e
p u ed e n
co rre spo n de r
al
E st a do : la su b je t iva y o b je t iva . E n lo qu e re spe ct a a la p rim e ra, se ref ie re a la cu lt u ra a la qu e h icim o s ref e re n cia , a las cre a cio n e s h um a na s. E n lo qu e re spe ct a a la e sf e ra o bje t iva , e l a u t o r e xp lica qu e e st a e s do n de a p a re ce n reu n idos co mo p a t rimo n io cu ltu ral o e sp írit u o b je t ivo , t o d a s la s f o rm a cion es d e l ho mb re em an ad a s de la co n e xió n d e su s vive n cia s. O t ro pu n to qu e a ña d e He lle r e s que la te o ría d e l E st ad o e s la cie n cia d e la s e st ru ct u ra s y n o u n a cie n cia h ist ó rica , e s d e cir, 6
n o co n sist e en u n re su me n h ist ó rico d e l de sa rro llo d e l E st a do , co n sid e ran do a e st e com o a lgo co n sta n t e. De a cue rd o a e sto e scrib e He lle r: “L a cie n cia d e la h ist o ria n o pu e de se r o t ra co sa sin o d e scrib ir la su ce sión y la mo me n tá n ea coe xist e n cia d e la s d ive rsa s a ct ivid a d e s y o b je t iva cio n e s d e cará ct e r p o lít ico , e co n óm ico, re ligio so , e t c. Y me n o s p o d rá re n un cia r a t a l d if e re n ciació n u na h ist o ria u n ive rsa l qu e , e n la a ct ua lida d , a pe na s e xist e m á s qu e co m o a sp ira ción ” . E l E st a do se ría u n a e st ru ct u ra en e l d e ve n ir y e xist e só lo si hay
se re s
h u man o s
en
una
d e te rm in ad a
pa rt e ,
en
u na
d e t e rm in ad a sit uació n y qu e , m e d ian t e su s a ct o s d e vo lu n t a d , d e t e rm in an pa ra qu e e st e lle gu e ef ect iva m e n t e a se r. A ñ a de He l le r qu e ta le s a ct o s p re se n ta n u n en la ce y o rde n a ción e sp e cia le s “me d ian t e lo s qu e se ord e n a su p lu ra lida d e n la u n id ad ca ra ct e ríst ica d e l t o do a ct ivo qu e e s e l E st ad o ”. He lle r t am b ién re ch a za a qu e l e nf o que qu e p re te n de t raza r u n a lín e a
d iviso ria
e n t re
la
p o lít ica
co n sid e rad a
co mo
cie n cia
p rá ct ica y va lo ra t i va , y la t e o ría d e l E st a do , con sid e rad a como cie n cia te ó rica y no va lo ra t iva . Re t o mem o s e l h ilo co nd u cto r so b re la id ea de l E sta d o p a ra He lle r. P a ra a com p ren d e r lo qu e h a lle ga do a se r e l E st ado a ct u a l n o e s p re ciso ra st rea r su s p re d e ce so re s h a st a t ie m pos re m o to s, lo qu e e l h ist o ria do r f ra n cés Ma rc B lo ch (1 8 86 -1 9 44 ) d e no m ina ba “e l íd o lo de lo s o ríge n es”.
7
He lle r d e sta ca e l ro l qu e ju gó e l crist ia n ismo ca t ó lico , co m o la ú n ica o rga n iza ció n mo n ist a de a u to ri d a d , qu e f o rm ó u na I gle sia u n ive rsa l
in d ep e nd ie n te
de
la s
f ro n t e ra s
re cla m ó un a o b edie n cia p o lít ica (e xt ra
po lít ica s
y
qu e
e st a ta l) d e to d o s lo s
h o mb re s, in clu so de a qu e llo s qu e e jercía n e l p o de r p o lít ico . Un a ma ni fe s ta ci ón pre c oz de l Esta do mode rno fu e a qu e l cre a d o en la p rim era m ita d de l siglo XI I I e n S icilia p o r Fe d e rico I I qu ie n su st ra jo a l sist em a f eu da l e l e jé rcit o , la just icia , la p o licía y la a d m inist ra ció n f in an cie ra , ce nt ra lizá n d o lo t o d o d e m o do bu ro crá t ico. P e ro e l o rige n p rop ia me n te d icho del E st a do m o de rn o, e xp lica He lle r,
su ce d ió
en
la s
ciud ad e s -re p ú b lica s
de
la
I t a lia
se p t en t rio na l du ran t e e l Ren a cim ie n to . Fue d u ra nt e e sta ép o ca cu a nd o la p a la b ra “E st ad o ” com en zó a d e sign a r u n a co sa t o t a lm e nt e n u e va . Fru t o de la con cen t ra ció n d e lo s inst ru m en t o s de m an d o , e sto e s, e con óm ico s, milit a re s y b u ro crá t ico s, su rge a qu e l m o n ism o d e po d e r qu e se ca ra ct e riza p o r ser re la t iva m e n te e st á t ico y qu e co n st itu ye la gra n d if e re n cia e nt re e l E sta do d e la E dad Mo d e rn a y e l t e rrit o rio me d ie va l. L le ga m o s
a sí
a
im p ue st o s. He lle r
o t ro e xp lica
p u n to qu e
f u n da me n ta l: la
p e rma n en cia
el d el
de
lo s
E st a do
Mo d e rn o re cla ma u n sist em a im po sitivo b ie n re gla m e nta d o p a ra qu e ,
de
e sa
ma n e ra ,
se
p ud iese
d ispo n e r
de
in gre so s
suf icie n te p a ra e l so st e n im ie nt o de l e jé rcit o y d e la b uro cra cia . P o r e l con t ra rio , He lle r se ña la que la a dm in ist ra ción me d ie va l n o con o ció lo s p resu p ue st o s y e l E sta d o e st am en t a l n o co n o ció 8
la d ist in ción e n t re lo s ga st o s e in gre so s pú b lico s y lo s p riva d o s d e l señ o r, n i u n pa t rim on io ind e pe nd ie n te qu e p e rte ne c ie ra al t e rrit o rio y a l E st ad o .
9
10
Conclusiones
1 . Fu e u n p ro ce so de e vo lu ció n y d e sa rro llo d e a p ren d iza je m u y le n t o , d e siglo s p a ra qu e se o ri gin a ra e l ca st e llan o m o de rn o , qu e h oy e s la cu a rt a len gu a d e l m un d o en cu a n to a l n úm e ro d e ha b lan t e s.
2 . L a s inf lu en cia s ext ra n je ra s a ct u a ron so b re e sta le ngu a p o pu la r
d e sa rro lla n d o
n o rm a lmen t e
en
su s
añ o s
f o rm at ivo s.
3 . E l id iom a e spa ñ o l t ie ne d if e re n cia s d e p ron u n cia ció n y vo ca b u la rio , com o su ce de co n cu a lquie r o t ra le n gua .
4 . P o co a p o co se im p u so en la so cied a d h a sta qu e e l u so del
lat ín
clá sico
f ue
re co no cid o
in st ru id a s.
11
por
la s
p e rson as
Recomendaciones
1 . L a u n id a d e n t re los p a íse s, e s de cir, u n de sa rro llo serio a se gu ra la su p e rvive n cia d e l e sp a ño l.
2 . Re a liza r ch a rla s e n la s d ive rsa s in st it u cio ne s e d u ca t iva s d e pa ís so b re e l idio m a e spa ñ o l.
3 . Me jo ra r la s d if e ren cia s d e p ro n un cia ció n y vo ca b u la rio s qu e e xist e n e n e l p a ís.
4 . Re a liza r o b ra s lit e ra ria s d e ca rá cte r cu lt o p a ra qu e e l ca st e lla no se d if und id o .
12
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O bte n id o
de
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