O TEATRO NACIONAL •
O Teatro Nacional é o maior conjunto arquitetônico realizado por Oscar Niemeyer em Brasília destinado exclusivamente às artes. • É um dos pontos centrais de interesse turístico, numa cidade em que os monumentos impressionam pela sobriedade e rigor arquitetônicos. • Um teatro que se construiu pela necessidade e pelo sonho.
O projeto •
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O Teatro Nacional foi projetado por Niemeyer numa temporada de carnaval em que, certamente, enfrentava os desafios e a imensa solidão do planalto central, acompanhando as obras da capital. Tem a forma de uma pirâmide sem ápice, característica da arquitetura asteca. Foi calculado por Joaquim Cardozo, o poeta que tinha o domínio para as grandes massas de concreto armado. São 3.608 vidros nas fachadas leste e oeste. Os cubos brancos nas paredes norte e sul, de dimensões diversas, desenhados por Athos Bulcão, passam também de centenas. Esses relevos são a maior e mais monumental obra de intervenção urbana de Athos Bulcão. Na elaboração do projeto, Oscar Niemeyer teve a colaboração do pintor, cenógrafo e técnico de teatro, o italiano Aldo Calvo.
Teatro Nacional Cláudio Santoro
A construção •
O Teatro Nacional de Brasília – construído em várias etapas (início a partir de 30/07/1960.
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Juscelino Kubitschek (presidente) / Israel Pinheiro (prefeito da nova capital). Novacap – foi a responsável pela obra (todas as etapas).
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A estrutura pronta (30/01/1961) / obras interrompidas e retomadas parcialmente em 1966 / Sala Martins Pena (inaugurada em 21 de abril de 1966). Entregue completamente construído no dia 21 de abril de 1981.
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Jardins – Burle Marx.
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O tratamento acústico foi encomendado ao especialista russo Igor Sresnewsk.
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Na última etapa foi construído o Anexo do Teatro para abrigar a administração, a sede da Fundação Cultural e salas de ensaio e galerias.
O teatro passou a se chamar Teatro Nacional Claudio Santoro pela Lei nº. 378, de 1º de setembro de 1989
Entrada ao nível do Conjunto Nacional, dá acesso ao mezanino do foyer da Sala Villa-Lobos.
Anexo do Teatro Nacional, abriga a estrutura da Secretaria de Cultura e uma sala de exposições relativamente grande.
Entrada ao nível da Esplanada dos Ministérios, dá acesso ao foyer da sala Martins Pena.
Foyer da Sala Villa-Lobos • • • •
Jardim concebido por Burle Marx (canteiros tomados de samambaias e grandes folhas. Baixo relevo ao fundo, em mármore branco, da autoria de Athos Bulcão. No fundo e centro do foyer, funciona a bilheteria, em mesa de concreto armado. É indicado a saraus, performances, lançamentos de livros, coqueteis e encontros, nos 514 m2 na ala sul, 200 m2 na ala norte e uma outra em frente à Sala Alberto Nepomuceno de 120 m2. Vista de parte do foyer a partir do mezanino
J a r d i n s d e B u r l e M a r x
A escada circular que dá acesso ao mezanino
A estrutura de vidro, que cria uma espécie de estufa no foyer e torna o ambiental ideal para o jardim tropical criado por Burle Marx.
Jardins Internos
Mezanino • •
O mezanino tem uma área de 468 m2. É um espaço que serve também para saraus, performances, lançamentos de livros e coquetéis.
Vista do foyer a partir do mezanino
Acesso ao mezanino diretamente pela área externa
Obra assinada por Mariane Peretti. Escultura em bronze polido, medindo 1,80 sobre pedestal de 60cm e pesando 804kg.
Vamos pesquisar a obra?
• É a maior das três salas do Teatro Nacional. • Destinada a espetáculos e eventos de dança, música, teatro, ópera e outros. • Foi inaugurada em 1981, mas antes, quando era só um esqueleto, abrigou concursos de miss, missa do galo, torneio de basquete e baile de carnaval.
Sala Villa-Lobos
Sala Villa-Lobos •
O TNCS tem uma plateia de 1307 poltronas numeradas, em cinco setores, um camarote presidencial para 15 espectadores, um palco em piso fixo de tábua corrida com 450 metros quadrados e profundidade de 25 metros, largura mínima de 12,80 metros e máxima de 16 metros, com elevador de palco, incluindo ainda as coxias com oito metros de profundidade, 17 camarins (seis são coletivos e com capacidade, cada um, para 60 pessoas).
Sala Martins Pena • A Sala Martins Pena destina-se a abrigar uma rica variedade de espetáculos, de teatro, dança, música, ópera, performance e também é pautada para debates, simpósios e exibições de filmes e vídeos. • A entrada pela fachada leste do teatro, voltada para a Esplanada dos Ministérios, com amplo estacionamento.
Entrada da Sala Martins Pena •
Primeira sala a receber público na história do Teatro Nacional, a Sala Martins Pena tem 437 poltronas numeradas, palco italiano de 235 m2 em piso de tábua corrida, com quarteladas, profundidade de 7,5 metros, largura mínima de 8,4 metros e máxima de 14 metros, um elevador de palco, 10 camarins individuais e três coletivos. A altura mínima da boca de cena é de 6 metros e a máxima de 9 metros, com reguladores horizontais e verticais.
Sala Alberto Nepomuceno •
A menor das três salas do Teatro Nacional foi construída a partir de um pequeno vão que sobrou do projeto inicial, mas é uma das salas mais acolhedoras para recitais, palestras, projeções de vídeo e filmes em 16mm e pequenas montagens teatrais. Tem 95 poltronas numeradas, um palco fixo de 12 metros em tábua corrida, profundidade de 2,3 metros e comprimento de 5,5 metros, com trilho eletrificado e capacidade para seis spots.
Seu acesso se dá pelo foyer da Sala Villa-Lobos.
Foyer da Sala Martins Pena • Conta com azulejos amarelos de Athos Bulcão e é bastante utilizado para exposições. • Possui um busto de Ludwig Van Beethoven, doado pela Alemanha. • Destina-se a saraus, performances, lançamentos de livros, coquetéis e exposições, com área de 412 metros quadrados.
• Aula elaborada pelo Arte-educador Wagner Bôa Morte E-mail:
[email protected].
Fontes:Textos: Site da Secretaria de Cultura : na seção de divulgação institucional do Teatro Nacional Cláudio Santoro. Imagens: Algumas pessoais e outras retiradas do site da Secretaria de Cultura. Imagens utilizadas com propósitos unicamente educativos – Google