UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
COMIDA CAIPIRA
CAMILA GUARNIERI YANO FLAVIA CARDOSO NATÁLIA CRISTINA SILVA BARBOSA TABATA HAYDEE CROSSA DE CARVALHO
São Bernardo do Campo
2009
UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
COMIDA CAIPIRA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Metodista de Ciências Biológicas e Saúde como exigência parcial para obtenção da graduação de Tecnologia em Gastronomia. Orientador: Prof. Ms. Marcelo Bergamo e Luis Carlos Paravatti
CAMILA GUARNIERI YANO FLAVIA CARDOSO NATÁLIA CRISTINA SILVA BARBOSA TABATA HAYDEE CROSSA DE CARVALHO
São Bernardo do Campo 2009
Dedicamos este trabalho aos nossos pais que sempre colaboraram para o desenvolvimento do nosso trabalho.
Agradecimento Agradecemos aos Professores que nos orientaram principalmente
o
Eduardo
Lucas,
os
restaurantes
que
visitamos, à Dirce Semensato que nos proporcionou fotografar seus aparelhos de trabalho e suas criações.
“Da mesma janela que dá vista para a pequena horta e para o pomar carregado de frutas, ouve-se a movimentação de gordas galinhas caipiras, prontas a botar ovos grandes e vermelhos. O leite chega fresco do curral sempre de manhã cedo, para logo virar queijo ou dar liga à massa da broa, que salta corada do forno a cada cafezinho”
( Maria Lutterbach )
Resumo A Comida Caipira consiste, em técnicas antigas, com a influência dos Índios, Tropeiros e Bandeirantes que para sobreviver necessitavam de tais alimentos. Ela é feita com ingredientes de fácil plantação e cultivo, uma comida rústica sem muito requinte, mas bastante procurada. Normalmente agrada à todos os paladares.
summary The “Comida Caipira” consists of a ancients tecniques with influences from indians, Tropeiros and Bandeirantes, who this food was need to survivor. It is made with ingredients easy to cultive and culture, a simple food without sophisticated, but is large looked. Normally it pleases all the palates.
Lista Ilustração
Sumário
Introdução Segundo o critico literário Antonio Candido é preciso pensar no caipira como um homem que manteve a herança Portuguesa nas suas antigas formas. O Caipira define-se como: um homem rústico de evolução lenta e equilibrado. Os Tropeiros, os Bandeirantes e os Índios, também tiveram sua grande influencia na comida caipira. Os Bandeirantes eram homens valentes que vieram de Portugal para colonizar o Brasil e tinham como objetivo lutar com indígenas que não deixaram-se escravizar. Como andavam pelas florestas por longo períodos,era necessário levar comida suficiente para todos,é daí que se começam as iniciações da Comida Caipira. Os Tropeiros em tropas,transportando bens do interior para a sua capital,sua alimentação era constituída por toucinho,feijão preto,farinha,pimenta-do-reino,café e fubá. Entende-se por índio todo individuo pertencente aos contingentes humanos que se mantém vinculados a tradição pré-colombiana por costumes, hábitos ou identificação étnica e que, em conseqüência disso, apresenta um processo diferenciado de adaptação a sociedade nacional. As principais fontes de comida Caipira provem do Sudeste,a culinária é tradicionalmente portuguesa, com os acréscimos das correntes migratórias italiana, japonesa e árabe. Destacam-se o cuscuz paulista, o feijão-tropeiro, o pernil à mineira, o leitão á pururuca e as moquecas capixabas. A feijoada carioca, de origem negra, é o mais tipicamente brasileiro dos pratos. Na cozinha dos estados do Sul influi a proximidade com argentinos e uruguaios e as migrações alemã, italiana e polonesa: predominam os churrascos, assados de charque, o arroz-de-carreteiro, o caldo de camarão catarinense e o barreado paranaense. As bebidas prediletas são o vinho e o chimarrão. Os fogões são mais antigos do que se imagina, suas primeiras formas surgiram na idade antiga, quando o homem deixou de ser nômade e passou a controlar o fogo. Antigamente nada mais eram que um buraco no chão, nos quais se colocava o fogo e as panelas por cima das chamas, através do uso de pedras.
Um pouco depois dessa época, o homem começou a fazer e utilizar fogão de barro e metal, que até hoje podem ser encontrados em chácaras e algumas casas do interior do Brasil; é chamado “fogão caipira” ou “fogão à lenha”.
Bandeirantes e Tropeiros Os Bandeirantes e os Tropeiros tiveram importância na constituição pois eles traziam os escravos e plantavam milho, mandioca, também criavam porcos, galinhas que vinham da herança dos portugueses, na época em que a troca de mercadorias era extremamente complicada, por isso quem criava um animal em que tudo se aproveita tinha um valor inestimável. Bandeirantes São chamados de Bandeirantes os sertanistas que a partir do século XVI penetraram nos sertões brasileiro em busca de riquezas minerais,sobretudo a prata,tão abundante na América espanhola,pedras preciosas e semipreciosas,ou índios para escravização. Por vezes,o reconhecimento do território para a Coroa portuguesa e o controle de levantamentos dos índios eram também objetivos dos bandeirantes. As expedições eram chamadas de entradas ou bandeiras, e este último termo dado origem ao nome bandeirante. Normalmente, os historiadores dividem as entradas como movimentos promovidos pelo Governo, e bandeiras as expedições particulares. Segundo um Bando Real de 1570, Lei das Ordenanças, nas zonas rurais, em vez da companhia de Ordenanças, se organizava uma Bandeira: tinha
formação similar à de uma companhia sendo seus componentes divididos em esquadras, reunindo-se os que estavam até a uma légua da sede do Capitão-Mor. Esta a origem das Bandeiras, que com um capitão e seus cabos exploraram o descobrimento e devassamento do território brasileiro. Povoado de relevo foi o de São Paulo, e o surto das bandeiras teve origem na obra dos jesuítas com suas expedições de resgate ou tropas de resgate para libertar prisioneiros de uma tribo que, atados a cordas ou encerrados em currais, destinavam-se à morte. No inicio da colonização, os interesses de Portugal se concentravam no litoral ou próximo dele. O extrativismo do pau-brasil, mesmo o plantio da cana-de-açúcar não se expandiram pelo interior. O fator orográfico, com certeza, foi um dos que mais desmotivaram a penetração dos colonizadores: a Serra do Mar, que mais parece uma grande muralha, recoberta por densas matas, dificultava a penetração. Em 1585, Fernão Cardim, tendo acompanhado o padre jesuíta Cristóvão de Gouveia de São Vicente a São Paulo, relatou: "O caminho é cheio de tijucos, o pior que nunca vi e sempre íamos subindo e descendo serras altíssimas e passando rios e caudais de águas frigidíssimas". Os rios serviam somente como pontos de referência, oferecendo poucas condições à navegação, com quedas d'água, corredeiras e formações rochosas. Esse foi outro fator que atrasou a penetração do branco no território brasileiro. Houveram expedições ao atual território de Minas Gerais, nos séculos XVI e XVII. Tais entradas foram mal registradas e sobram poucas informações sobre os caminhos e os acontecimentos das viagens dos desbravadores. Sertanistas corajosos, eram despreparados, não deram importância ao registro e à documentação das viagens. Uma bandeira vagueava anos por matas e sertões, sem uma só pessoa com conhecimento de astronomia e geografia para guiá-la. Até mesmo a interpretação errôneas da língua de uma tribo indígena fazia com que uma expedição alterasse o percurso, em incursões infrutíferas. A própria inexistência de uma pessoa responsável pelo diário e pelas anotações das bandeiras comprometia o correto registro. Nem mesmo historiadores conseguiram definir, com exatidão, os caminhos usados. J. Capistrano de Abreu, comentando a descrição de Gabriel Soares de Souza sobre a viagem de Sebastião Fernandes Tourinho, diz: «No meio
destas indicações e contra indicações, fielmente resumidas por Gabriel Soares, é impossível uma pessoa entender-se. Antes de surgirem aldeamentos na bacia do rio da Prata, os paulistas já percorriam o sertão, do indígena o meio para sua subsistência. Essa "vocação interiorana" era alimentada por condições geográficas, econômicas e sociais. São Paulo, separada do litoral pela muralha da serra do Mar, voltava-se para o sertão, cuja penetração era facilitada pela presença do rio Tietê e de seus afluentes, que comunicavam os paulistas com o interior. Além disso, apesar de afastada dos principais centros mercantis, sua população crescera muito porque boa parte dos habitantes de São Vicente havia migrado para lá quando os canaviais plantados no litoral por Martim Afonso de Sousa entraram em decadência, na segunda metade do século XVI, arruinando fazendeiros.
Índios e Africanos Índios Entende-se por índio todo individuo pertencente aos contingentes humanos que se mantém vinculados a tradição pré-colombiana por costumes, hábitos ou identificação étnica e que, em conseqüência disso, apresenta um processo diferenciado de adaptação a sociedade nacional. Em sentido mais amplo, índio é todo individuo reconhecido como membro por uma comunidade que se identifica como diversa da sociedade brasileira e que e considerado pertencente a uma comunidade indígena pela população regional brasileira com a qual se acha em contanto. A Caracterização do índio brasileiro do fim do século XX, exige novas abordagens, em função da mudança do contexto social e político.Como resultado da mobilização da comunidade indígena, o direito a posse da terra foi reconhecido como “originário”, derivado do fato histórico de terem sido os índios os primeiros ocupantes do Brasil. -Tupinambás
Cronistas e viajantes do século XVI denominaram tupinambás grupos indígenas distintos, do tronco lingüístico tupi, que habitavam o litoral do Rio de Janeiro, Bahia, Pará, Maranhão, e ilha de Tupinambara, na foz do rio Madeira, no Amazonas. Apresentavam traços culturais básicos comuns e também mantiveram relações amistosas
com os portugueses, e estabeleceram comercio com os
franceses. Usos e costumes: A maioria da população indígena do Brasil vive da agricultura, mas a coleta, caça e a pesca também são uma boa fonte de subsistência. A tecnologia é rudimentar; como fonte de energia utilizam apenas força humana e o fogo. O cultivo intensivo
do solo em pouco tempo conduz a seu
esgotamento, obrigando a migração das populações em busca de terras férteis. Africanos Mais de 4,5 milhões de negros foram trazidos da África, como escravos, durante o período do Brasil Colônia, e usados como moeda de troca por produtos nacionais como o pau-brasil, cana-de-açúcar, ouro e café. No sul, a ausência de atividades econômicas de exportação significativas reduziu a presença escrava, que teve um desenvolvimento com a cultura local menos acentuado que o registrado em centros como Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Os negros foram utilizados em trabalhos domésticos nas cidades, como carregadores durante o Ciclo da Erva Mate no Paraná, e como peões nas charqueadas do Rio Grande do Sul e nas armações baleeiras de Santa Catarina. Em troca de alforria, também serviram como linha de frente do Exército Imperial, durante conflitos como a Guerra do Paraguai e a Revolução
Farroupilha.
Embora dispersa e menos numerosa que no restante do país, a presença negra deixou sua marca na cultura sulista Se hoje em dia 86% da população da região tem origem européia, em 1767, por exemplo, metade da população de Curitiba era constituída de escravos negros e mulatos. Apesar do predomínio atual das culturas trazidas pelos europeus, a dança do fandango e o tradicional prato do barreado no Paraná, os rituais folclóricos do boi-de-mamão em Santa Catarina e os 60 mil terreiros de religiões afro-brasileiras no Rio Grande do Sul – recorde nacional – são fortes exemplos da importância da influência negra na cultura do Sul do Brasil.
Fogão a lenha O nome primitivo do fogão de lenha era Tucuruba, utilizado pelos índios Tucuruba, era formado por um pequeno buraco no solo onde se acendia o fogo e se colocavam as panelas; a descoberta de que o fogo aberto tinha mais força, levou a utilização de pedras como suporte para as panelas, ou os próprios troncos a arder. Já usado pelos índios Timbiras e Tupi-guaranis, o fogão de lenha, era um fogo no chão protegido por pedras. Sobre elas se assentavam as vasilhas de barro. Mais tarde, o homem aprendeu a construir fogões de barro de pois de metal, que eram mais eficientes que os anteriores. No entanto, este tipo simples de fogão ainda é utilizado, principalmente por pessoas de baixa renda e os mais afortunados ainda preferem este tipo de fogão – muitas vezes chamado fogareiro – para certo tipo de cozimento, principalmente os grelhados quando não possuem uma churrasqueira. Depois dessa época,o homem começou a fazer e utilizar fogões de barro e metal, que até hoje podem ser encontrados em chácaras e algumas casas do interior do Brasil; é o chamado “fogão caipira” ou “fogão a lenha”. Com os avanços criados pela Revolução Industrial, o homem passou a explorar novas formas de geração de energia, como o carvão, o petróleo, etc. A partir daí, foram desenvolvidos fogões muito parecidos com os dos dias de hoje. Com a descoberta do poder energético do petróleo e suas derivações, foi desenvolvido o primeiro fogão que funcionava a partir de um combustível nãonatural (nafta, um componente do petróleo). Mais tarde, tal combustível foi substituído gás. Hoje em dia, a maioria dos fogões possui sistemas elétricos embutidos e funcionam a gás.
Panelas: Panela de ferro: é ótima para a saúde, mas, geralmente é mais pesada do que a maioria. Deve-se tomar cuidado quando for lavar para não arranhar a panela, pois ela poderá enferrujar e daí, é melhor jogá-la no lixo para não soltar nenhum tipo
de partícula na comida. Esse tipo de material realça o gosto da comida. Importante guardar separada das demais para não arranhar; Panela de barro: tipicamente capixaba é o material que se mantém mais fiel o gosto da comida. Não desprende substâncias prejudiciais ao organismo como as panelas de ferro e alumínio. Demanda um preparo especial para a utilização, como untá-la com óleo vegetal e segundo alguns especialistas, antes da primeira utilização mantê-la em forno quente pelo menos por duas horas; Panela de Cobre: econômica no consumo de gás é a predileta para o preparo de doces. As panelas de cobre não só retém por mais tempo o calor, como o distribui igualmente; Panela de Pedra: As panelas de pedra-sabão são uma das mais antigas da história da culinária e têm a vantagem de durarem por muitos e muitos anos. Não possuem cheiro, não alteram o sabor dos alimentos e os mantêm quentes por longo tempo. Não são atacadas por ácidos e são bonitas. A natureza antiaderente e a capacidade de reter calor por muito tempo são as características mais atrativas. Esse utensílio libera quantidades expressivas de elementos nutricionalmente importantes como cálcio, magnésio, ferro e manganês. A panela é comprada ''crua'', por isso a cor dela é clara.
Mandioca Nativa do Nordeste e do Centro-Oeste do Brasil, a mandioca foi introduzida na África pelos portugueses e atualmente é cultivada também em diversos países da América do Sul e da Ásia. Componente essencial da alimentação dos indígenas brasileiros. A tapioca e o polvilho, subprodutos das raízes da planta, caíram em relativo desuso nos grandes centros urbanos, mas foram tão importantes na cozinha brasileira quanto à farinha de mandioca, que tem largo consumo interno e constituiu a base do sustento da população, no período colonial. Com o açúcar e o coco, a mandioca e seus subprodutos originaram um receituário complexo, no qual a
criatividade caseira se expressou por longo tempo nos trópicos. Cuscuz, bijus, mingaus e bolos diversos podem ser feitos de mandioca, assim como se fazem biscoitos. Na Amazônia se preparam com a mandioca o tacacá e o tucupi, além da farinha d’água, base da alimentação popular. Na Bahia, os brotos novos da planta, num guisado de carne ou peixe,compõem um prato típico, a maniçoba. Muitas aplicações da mandioca na culinária derivam da inventividade dos índios, que dela extraiam o cauim, bebida fermentada. O álcool que as raízes fornecem está presente ainda hoje na tiquira, aguardente produzida no Maranhão e na Amazônia. Galinha Caipira Uns as chamam de “pé duro”, outros de “pé sujo dos terreiros”. Enquanto no Sudeste do país são conhecidas como “colonial”, no Nordeste recebem o nome de “capoeira”. Não importa os nomes ou apelidos. As galinhas caipiras, resultantes do cruzamento aleatório de várias raças, vêm atraindo os produtores por serem rústicas e resistentes à doença. O baixo custo, a alta rentabilidade e a qualidade da carne e dos ovos são vantagens que favorecem a sua criação. O gasto, em relação aos investimentos, é mínimo. As instalações, por exemplo, são de fácil construção e podem ser feitas com materiais encontrados na propriedade como pedaços de bambu ou madeiramento velho. É necessário que haja uma parte coberta que sirva de proteção contra predadores, chuva e vento forte. Segundo a criadora de caipiras e aves de raça pura, Maria Virgínia Franco, sofisticação não é sinônimo de produtividade. “Quanto mais sofisticarem as instalações, menor será a reprodução”, revela. A proprietária do Sítio da Família, de Barragem, SP, diz que a caipira precisa manter contato com o meio rústico para produzir melhor. “Um lugar coberto com galhos de árvores como poleiros e pneus e bacias velhas como comedouro e bebedouro já é o suficiente” A caipira viva pode ser comercializada entre R$ 10,00 e R$ 15,00, ao passo que a industrial sai por volta de R$ 6,00. Contudo, segundo Sandro Henrique, enquanto a industrial leva 4 meses para chegar no ponto de abate, a caipira leva, aproximadamente, 12. Há também empresas como a Fazenda Aves do Paraíso, de Itatiba, SP, que comercializam caipiras. A Fazenda Aves do Paraíso trabalha não só com o melhoramento da caipira, mas também, com a venda de pintinhos de 1 dia.
De acordo com a vendedora, Vanessa Cristina Fernandes, chega-se a produzir aproximadamente 120 mil pintinhos por semana. “A procura por caipira para corte é grande apesar do valor ser mais caro do que a ave industrial”, conta. A Fazenda Aves do Paraíso comercializa tanto diretamente com o consumidor como através de distribuidores. Segundo Vanessa Fernandes, a venda direta em relação ao corte está em torno de R$1,30 e quando o assunto é postura o valor negociado chega a R$ 1,70. Para os distribuidores o valor de corte sai por R$ 0,95 enquanto a postura gira por volta de R$1,20.
Ovo Caipira Em que os ovos caipiras são diferentes dos outros? (Fabio Ciquini, Londrina, PR) Eles são cerca de 30% menores, têm a casca mais grossa e a cor da gema mais escura de um alaranjado forte, em comparação com o amarelo claro dos ovos de granja. São apenas diferenças superficiais: em termos nutricionais ambos são idênticos, afirma o melhorista genético Vicente José Maria Savino, da Escola Superior Agrícola Luiz de Queiroz (ESALQ), em Piracicaba, São Paulo. Essas características indicam simplesmente que a galinha não foi estimulada a botar mais ovos do que o normal e que houve mais tempo para a formação deles ao contrário das aves de granja, que, confinadas em ambientes iluminados 24 horas por dia, são artificialmente induzidas a produzir mais ovos. A verdadeira diferença está, portanto, na galinha. A caipira é criada solta por isso, fica menos gorda e tem acesso a uma alimentação mais variada (de besouros, larvas e minhocas a frutas, verduras, capim e grãos de milho), enquanto a de granja só come ração. Tudo isso faz com que as galinhas caipiras ponham cerca de 80 ovos por ano e seus frangos atinjam o ponto de corte aos 60 dias de vida, enquanto as de granja põem em torno de 300 ovos por ano e seus frangos estão prontos para serem abatidos com apenas 45 dias. Alguns pratos da cozinha caipira:
-Vaca atolada: tem como principais ingredientes costela bovina e mandioca, muito popular em Minas Gerais e outras regiões do Brasil. -Feijão tropeiro: é a mistura de feijão com torresmo, linguiça, farinha de mandioca, ovos e alho era preparada pelos próprios tropeiros. -galinhada: O segredo para uma galinhada é a carne, que tem que ser de preferência feito com galinha caipira -Afogado:. É um ensopado de carne de vaca, servido com farinha de mandioca, típico da comida caipira com receita orignária do Vale do Paraíba -Angu: tem origem na receita do "infundi" africano , lá feito com caldo de peixe ou miúdos de boi, e engrossado com farinha de sorgo. Aqui passou a usar só leite de coco, farinha de milho, sal ou açúcar .Que, desde aqueles tempos, o prato era indiferentemente salgado ou doce. A palavra vem do tupi "angau”. -Farofa de iça:é feita de maneira simples. As formigas tem de ser limpas (retiradas as asas e o ferrão), e depois fritas com banha ou óleo, sendo misturadas depois farinha de milho ou de mandioca -Pamonha:é um quitute feito de milho típico da comida caipira. Seu excelente sabor é muito popular em São Paulo, onde é comumente associada à cidade de Piracicaba, porém muito consumida em todo o interior do estado, onde nos primórdios era feita na folha de é um quitute feito de milho típico da comida caipira. Seu excelente sabor é muito popular em São Paulo, onde é comumente associada à cidade de Piracicaba, porém muito consumida em todo o interior do estado, onde nos primórdios era feita na folha de caetê (mata virgem) -Bananinha: feita de pequenos bolos cujos ingredientes predominantes são as bananas, farinha de trigo e açúcar, moldadas com um formato parecido com às das bananas ou, em processo industrializado, na forma retangular.
-Goiabada:possui uma consistência bastante firme, composto por goiaba, água e açúcar. Na forma artesanal é normalmente apresentada em caixas de madeira e possui o formato de um tijolo
Conclusão A Comida Caipira é um conjunto de pratos típicos do interior de São Paulo, dependendo de alguns fatores para ser considerada de tal maneira, tem que ser feita com os ingredientes e produtos da “roça” e ser feita no fogão a lenha.São esses pequenos detalhes, que tão o sabor da comida, pois as matérias primas como exemplo as verduras e legumes, não tem agrotóxico, e são mais saudáveis, e o esterco são naturais, e com os animais, eles são criados soltos, e sua alimentação natural.
Bibliografia Multisabores – A formação da Gastronomia Brasileira. Autor: Nick Zarvos Editora: SENAC A Alimentação Através dos tempos 3ª Ed. Autora: Lieselotte Hoesche Ornellas. Editora: UFSC História da Limentação no Brasil Vol. 1 e 2. Autor: Luiz Camara Cascudo Editora: Universidade de São Paulo. Enciclopédia Barsa Livros 7, 8 , 9 e 12 http://www.caipira.net/ - 9 de março de 2009 http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/7tipos/caipira.html - 26 de março de 2009 http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC5651531488,00.html - 5 de abril de 2009 http://www.ocaipira.itu.com.br/ - 17 março de 2009 http://www.youtube.com/watch?v=0PfoxwXBeoE - 2 de abril de 2009 http://www.historiadetudo.com/fogao.html - 9 de maio de 2009
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