Tarefa 4

  • June 2020
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  • Pages: 7
Sessão 4 Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (parte I) Para a realização desta tarefa, seleccionei o subdomínio A.2. Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital porque está integrado no domínio A que a minha escola se propõe avaliar este ano lectivo e também porque julgo necessário a preparação dos alunos para enfrentarem os novos desafios que lhe são colocados. Até agora já algumas coisas foram feitas no sentido de ajudar os alunos a tratar a informação e transformá-la em conhecimento, de forma a obterem resultados mais positivos nas suas aprendizagens, no entanto, com o avanço das novas tecnologias muito mais terá que ser feito, cabendo às escolas, em colaboração/articulação

com

a

BE,

apostar

neste

investimento,

que

seguramente contribuirá para o crescimento de jovens reflexivos e críticos. Quanto aos indicadores, seleccionei o A.2.1. – Organização de actividades de formação de utilizadores, como processo. Este indicador irá incidir sobre a verificação do trabalho que é realizado pela BE. Escolhi também o indicador A.2.4. – Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e da informação dos alunos na escola/agrupamento, como impacto, o qual incide sobre a verificação dos efeitos do trabalho realizado pela BE nas aprendizagens dos alunos. O Plano de Avaliação que estabeleci será para aplicar à minha escola e segue as metodologias quer do modelo de Auto-Avaliação da BE, quer de McNamara, quer dos textos de apoio a esta sessão. Como a avaliação deve ser feita por amostragem, a que se prende com o primeiro indicador irá recair sobre os alunos do sétimo e décimo anos, pelo facto de os primeiros frequentarem pela primeira vez esta escola, o mesmo acontecendo com alguns dos segundos, oriundos de escolas das freguesias onde não existe ensino secundário, que apesar de já terem frequentado outras bibliotecas, uma escola nova e uma biblioteca nova, pressupõe sempre uma realidade diferente. Recairá também sobre os professores de Área de Projecto e/ou Formação Cívica, no caso do terceiro ciclo e sobre os directores de turma, no ensino secundário. Pretende-se que os alunos conheçam a biblioteca e a

utilizem de uma forma correcta e rentável, contribuindo assim para a sua incorporação na construção das suas aprendizagens. A equipa da BE irá também realizar uma sessão de Formação de Utilizadores destinada aos professores em geral, de forma a levá-los a conhecer melhor a BE e os seus recursos e a incluí-la na sua prática lectiva, colaborando e articulando as suas planificações com esta. Relativamente ao segundo indicador, o público visado poderá abranger outros anos de escolaridade, de preferência os professores/alunos que utilizam as TIC no processo ensino-aprendizagem. Na grelha do Plano de Avaliação incluí os indicadores a tratar, os factores críticos de sucesso, as evidências, os instrumentos de recolha de evidências e a calendarização. Esta última referencia que todo o trabalho se desenvolve ao longo do ano, por achar necessário aplicar os questionários, grelhas de observação em vários momentos, para aferir da evolução dos resultados. Os questionários, uma das formas mais vulgares e expeditas de recolher informação e de poder compará-la, têm a vantagem desta se poder recolher, registar, tratar e usar num curto espaço de tempo e de poderem ser aplicados a um grande número de pessoas. As grelhas de observação de competências permitem obter um grande número de evidências ao nível da avaliação da proficiência, comportamentos e atitudes na execução de uma tarefa. As fichas de registo de dados estatísticos irão incidir sobre a utilização ou funcionamento da biblioteca e trabalhar os inputs, os processos ou os outputs.- Texto da sessão. Ainda no que diz respeito ao segundo indicador A.2.4. - Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e da informação dos alunos na escola/agrupamento, torna-se difícil, senão impossível, neste primeiro momento, não só mas sobretudo no que diz respeito ao último factor crítico de sucesso, em que ainda não foi aplicado o modelo de auto-avaliação, avaliar o impacto produzido pela BE. No terceiro período e na posse de todos os dados, estes tratar-se-ão, procedendo-se em seguida a uma reflexão cuidada sobre os resultados efectivos do trabalho desenvolvido. Será também decidido o nível de desempenho em que situa a BE. Após a identificação dos pontos fortes e fracos proceder-se-á à elaboração de acções de melhoria, tentando melhorar o

que está bem e corrigir o que está mal. Segue-se o preenchimento do Relatório de Avaliação. Todo este processo se aplica não só no que diz respeito a estes dois indicadores, bem como aos restantes deste subdomínio e de todo o domínio A, que por sua vez também deverão ser objecto de avaliação. Finalmente, serão divulgados os resultados, bem como as acções de melhoria que se irão implementar.

Subdomínio: A.2. Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital Indicadores A.2.1. Organização de actividades de formação de utilizadores na escola/ agrupamento

Factores Críticos de Sucesso

Evidências

Instrumentos de Recolha de Evidências

Calendarização

• O plano de trabalho da BE • Plano Anual de Actividades • Folha de registo de • Ao longo do ano inclui actividades de formação de da BE actividades lectivo utilizadores com turmas / grupos / alunos e com docentes no sentido • Projecto Curricular de Turma • Registo de contactos de promover o valor da BE, com os docentes ACND motivar para a sua utilização, • Sessões de Formação para esclarecer sobre as formas como Utilizadores • Registo de contactos está organizada e ensinar a utilizar com os DT 10º ano os diferentes serviços. • Guia do Utilizador da BE • Registo de contactos • Guião de Pesquisa com docentes que • Alunos e docentes (Big 6) participaram na F.U desenvolvem competências para o uso da BE revelando um maior • Questionário breve a nível de autonomia na sua professores e alunos utilização após as sessões de formação de utilizadores. • Estatísticas de frequência da BE

A BE produz materiais informativos e/ou lúdicos de apoio à formação dos utilizadores. •

• Questionário a alunos (QA1) • Questionário a professores (QD1) • Grelha de observação dos alunos na BE (O2)

Subdomínio: A.2. Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital Indicadores

A.2.4. Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos alunos na escola / agrupamento

Factores Críticos de Sucesso

Evidências

• Os alunos utilizam, de acordo • Uso da Internet com o seu ano/ciclo de escolaridade, linguagens, suportes, • Uso do catálogo colectivo modalidades de recepção e de de pesquisa on-line produção de informação e formas de comunicação variados, entre os • Guião de pesquisa quais se destaca o uso de uniformizado para toda a escola ferramentas e media digitais. • Trabalhos escolares dos alunos • Os alunos incorporam no seu trabalho, de acordo com o ano/ciclo • Reunião entre docentes e de escolaridade que frequentam, as equipa da BE sobre o apoio a diferentes fases do processo de prestar aos alunos no âmbito da pesquisa e tratamento de literacia da informação informação: identificam fontes de informação e seleccionam informação, recorrendo quer a obras de referência e materiais impressos, quer a motores de pesquisa, directórios, bibliotecas digitais ou outras fontes de informação electrónicas, organizam, sintetizam e avaliam os resultados do trabalho

Instrumentos de Recolha de Evidências

Calendarização

• Estatísticas de frequência • Ao longo do ano da BE lectivo • Grelha de observação dos alunos na BE (O2) • Registo de contactos com docentes • Questionário (QA1)

a

alunos

• Grelha de análise de trabalhos efectuados pelos alunos • Questionário a professores (QD1) • Actas de reuniões com docentes • Folha de registo de materiais requisitados por

realizado.

professores

• Os alunos demonstram, de acordo com o seu ano/ciclo de escolaridade, compreensão sobre os problemas éticos, legais e de responsabilidade social associados ao acesso, avaliação e uso da informação e das novas tecnologias. • Os alunos revelam em cada ano e ao longo de cada ciclo de escolaridade, progressos no uso de competências tecnológicas, digitais e de informação nas diferentes disciplinas e áreas curriculares.

Lucília Picareta

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