COAGULOGRAMA Serie de exames complementares sobre a hemostasia do paciente. A hemostasia tem como funcao promover a parada de uma hemorragia. •
MECANISMO PARA HEMOSTASIA
Surge a partir de um corte ou incisao. Mecanismo Vascular – São mecanismos dos vasos responsaveis pela vasoconstricac o no processo hemostatico, autonomo. Mecanismo Plaquetario – São mecanismos das plaquetas que obliteram o sangue no caso de cortes ou traumas para não ocorrer hemorragia. Mecanismo de Coagulacao – Tem como finalidade a formacao de rede de fibrina para fechar falhas vasculares para que não ocorra saida de sangue dos vasos. Pode ser extrinseco ou intrinseco. • • • • • • • • • • • •
EXAME CLINICO avitaminose deficiencia de tromboplastina hemofilia paciente anticoagulado purpuras infeccoes gerais hipertensao arterial doencas cronicas do figado hemofilia utilizacao de AAS escorbuto
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COAGULAÇÃO
Mecanismo Intrinseco = efeito contato/ fator XII – fator XI – fator IV – fator VIII CALCIO Mecanismo Extrinseco = liberacao tromboplastina tecidual/ fator III – fator calcio – protrombina – Trombina – fibrinogenio – fibrina. Todas as ativacoes dos fatores dependem da vitamina K, acontecem como efeito cascata, após um ser ativado os outros tambem serao dentro da normalidade. • • • • • • • • •
EXAMES COMPLEMENTARES hemograma TC (2 a 8 minutos) Contagem de plaquetas (150000 a 300000) TTPa (25 – 40 seg.) TS ( 1 a 6 minutos) TP ( 10 a 15 seg.) ou (70 a 100%) TT (12 a 18 seg.) Prova do laco ( medir P.A., soma PA maior com PA menor e divide por 2, inflar ate o resultado e conservar por 5 minutos.
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Verificar se fica roxo por mais de 5 minutos (indica fragilidade vascular).
TS – tempo TC – tempo TT – tempo TP – tempo de formacao TTPa – tempo de tromboplastina parcial ativada • • • • • • •
de de de da
pro
sangramento coagulacao trombina trombina
HEMOSTATICOS DE AÇÃO GERAL Etansilatos = Dicinone ( diminui a permeabilidade capilar, aumenta adesividade plaquetaria Antifibrinoliticos = Transamin, Ipsilon (inibem a fibrinolise) Estrogenos = Premarin, Styptanon (aumenta vasoconstricao, diminui a permeabilidade vascular, estimula sintese dos tores II e V) Vitamina K = Kanakion (estimula a sintese de fatores II, VII, IX, X – intra muscular administrado sob ½ ampola 12 hs antes da cirurgia ou 3 ampolas via oral). Vitamina C = melhora motilidade e permeabilidade vascular.
Todos esses medicamentos, com excessao da Vitamina K devem ser administrados 3 dias antes e 3 dias depois da cirurgia/ 500mg – 3 vezes ao dia. Em situacoes de emergencia pode-se suturar um comprimido de etansilatos dentro do alveolo. • • • •
HEMOSTATICOS DE AÇÃO LOCAL Fisicos = pressao local, pincamento de vasos, quantidade de sutura, cauterizacao, cimento cirurgico e fixo. Biologicos = Tampoes absorviveis – esponja de colageno (Gelfoam), esponja de fibrina (Zimoespuma e Fibrinol), adesivos hemostaticos(Colagel e Tessucol). Adrenalina/ vasoconstritor = em emergencias, molha-se a gaze com adrenalina e pressiona-se sobre o local.
Roteiro preparado pela monitora Aline Mayer dos Santos – 3º Matutino
DIABETES MELLITUS Conceito: O diabetes mellitus constitui a principal perturbação da homeostasia glicêmica, levando o paciente a complicações, especialmente a uma síndrome vascular e neuropática. O diabete mellitus é resultante da insuficiência relativa ou absoluta de insulina, causada tanto pela baixa produção desta pelo pâncreas, como pela falta de resposta dos tecidos periféricos à insulina, alterando desta forma o metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. Tipos: * Diabetes mellitus tipo 1- etiologia auto-imune e multigênica, compreende 10% dos casos, geralmente acomete indivíduos jovens, a maioria dos pacientes são magros, dependem de insulina para seu controle metabólico e são propensos à cetose / hipoglicemia. * Diabetes mellitus tipo 2 – a etiologia é multigênica e parece estar relacionada com a resistência à insulina, compreende 90% dos casos de diabetes, inicia-se após os 40 anos, a
maioria dos pacientes são obesos, o controle da glicemia é feito pela dieta, exercício físico e hipoglicemiante oral, geralmente são estáveis. * Outros – diabetes secundário, diabetes gestacional. Sintomatologia: * Geral: quando a glicemia ultrapassar o limiar renal de reabsorção da glicose (em torno de 170mmg/dl) o paciente desenvolve um complexo sintomatológico e complicações decorrentes da desidratação extra e intra celular, arteriosclerose e depleção das proteínas orgânicas. Neste sentido o diabético descompensado geralmente apresenta: poliúria, noctúria, xerostomia, polidipsia, polifagia, debilidade orgânica, emagrecimento, hálito cetônico. Pode desenvolver problemas cardiovasculares, retinopatia diabética (perda de visão), nefropatia, perda de sensibilidade nas extremidades, dificuldade de cicatrização e facilidade de infecção. * Bucal: mucosa seca e pregueada, aumento da incidência de cárie e principalmente doença periodontal (perda óssea significativa), ardor na mucosa, glossodinia, candidose, liquem plano, tumefação das glândulas salivares, especialmente as parótidas Tratamento Odontológico: * Exame clínico cuidadoso para avaliar o tipo de diabetes, tratamento médico, nível atual da glicemia, complicações e estabilidade metabólica. * Planejamento * sessões curtas no período da manhã * na necessidade de sessões prolongadas, principalmente em pacientes que tomam insulina, interromper para ingestão de alimentos calóricos (suco de laranja, refrigerante p. ex.) * nunca modificar o esquema terapêutico instituído pelo médico. * entrar em contato com o médico para obter informações adicionais a respeito do estado metabólico do paciente, medicação, eventuais interações etc... * controlar a ansiedade do paciente através de técnicas psicológicas e medicamentos (benzodiazepínicos) 1 hora antes da consulta que envolva procedimentos mais agressivos. * Evitar o uso, principalmente no paciente descompensado, de anestésicos com vaso constritores à base de adrenalina. Pode ser usado p. ex. o Citanest, Citocaína, Biopressin. * Evitar o uso de medicamentos a base de ácido acetil salicílico (AAS) e de antinflamatórios não hormonais (AINH) em paciente que tomam hipoglicemiante oral, estes medicamentos podem intensificar a ação do hipoglicemiante. * Evitar os uso de corticoesteróides. * Ao atender o paciente diabético deve-se considerar que: * o paciente é imunodeprimido portanto susceptível à infecções. * possibilidade de hemorragias. * petardo da cicatrização.
* Diagnóstico Laboratorial: * Dosagem da glicemia em jejum (12h)Normoglicêmico: 70 a 110 mg/dl Glicemia de jejum alterada: >110 e < 126 mg/dl * (solicitar curva glicêmica) Diabete: >125 mg/dl (deve ser confirmado por um 2o exame) * TTG / Curva Glicêmica (verificar o valor glicêmico após 2h) Diabetes: > 200 mg/dl
Tolerância à glicose diminuída: >140 e < 200 mg/dl Glicemia de jejum alterada: < 140 mg/dl GRAVIDEZ Períodos de desenvolvimento fetal: 1. Período de fertilização e implantação: 3 primeiras semanas, atividade mitótica, agentes tóxicos = morte do ovo. 2. Período embrionário propriamente dito: 4 a 7 semanas, organogênese, repercussões teratogênicas = alterações morfológicas 3. Período fetal: 8ª semana até à concepção, fase de crescimento e desenvolvimento do feto.
Fisiopatologia da gravidez 1. Aspectos endócrinos 1. Estrógeno: prepara mama para lactação, aumenta o volume uterino e da genitália externa e relaxa os ligamentos pélvicos. 2. Progesterona: afeta o endométrio para assegurar a nutrição fetal. 3. Gonadotrofina coriônica: impede a involução do corpo lúteo que secreta estrógeno e progesterona. 2. Aspectos cardiovasculares e hematológicos 1. Aumento do débito cardíaco, do volume sanguíneo materno e da freqüência cardíaca. 2. Hematopoiese fetal : 55% a mais de ferro. 3. Alterações respiratórias Aumento da freqüência respiratória.
Achados bucais e extra-bucais de interesse odontológico na gravidez 1. Pigmentação: manchas escuras em áreas expostas ( fronte, nariz e região zigomática), mamilos, abdomên, interior da boca e lábios. Cloasma ou melasma gravídico. 1. Cáries: feto não rouba cálcio da mãe, não há relação entre a presença de cáries X nº de gestação. 1º trimestre – Náusea matinal e vômito = exposição do esmalte ao ácido gástrico 3º trimestre – Alimentos cariogênicos (decréscimo fisiológico do estômago) X hábitos inadequados de controle de placa. 2. Periodonto: aumento da vascularização da gengiva, estrógeno e progesterona exacerbam resposta inflamatória frente aos irritantes bucais + gengivite gravídica.
Proliferação dos pequenos vasos sanguíneos (papila) = granuloma gravídico. 3. Saliva: sialorréia (primagesta, cessa no 3º mês).
Tratamento Odontológico na Gravidez 1. 2º trimestre 2. Usar anestésico com vasoconstritor à base de adrenalina ou noradrenalina 3. Não usar anestésico que contenha como sal a prilocaína (Metemoglobinemia) e vasoconstritor felipressina ( ex: CitanestaÒ , CitocaínaÒ , Biopressin Ò ) – contração uterina . 4. Não realizar intervenções que não apresentem caráter de urgência- ex: exodontias de dentes inclusos assintomáticos. 5. Remover focos de infecção (infecção X toxemia). COAGULOGRAMA Serie de exames complementares sobre a hemostasia do paciente. A hemostasia tem como funcao promover a parada de uma hemorragia. * MECANISMO PARA HEMOSTASIA Surge a partir de um corte ou incisao. Mecanismo Vascular – São mecanismos dos vasos responsaveis pela vasoconstricao no processo hemostatico, autonomo. Mecanismo Plaquetario – São mecanismos das plaquetas que obliteram o sangue no caso de cortes ou traumas para não ocorrer hemorragia. Mecanismo de Coagulacao – Tem como finalidade a formacao de rede de fibrina para fechar falhas vasculares para que não ocorra saida de sangue dos vasos. Pode ser extrinseco ou intrinseco. * EXAME CLINICO * avitaminose * deficiencia de tromboplastina * hemofilia * paciente anticoagulado * purpuras * infeccoes gerais * hipertensao arterial * doencas cronicas do figado * hemofilia * utilizacao de AAS * escorbuto * COAGULAÇÃO Mecanismo Intrinseco = efeito contato/ fator XII – fator XI – fator IV – fator VIII CALCIO Mecanismo Extrinseco = liberacao tromboplastina tecidual/ fator III – fator calcio – protrombina – Trombina – fibrinogenio – fibrina.
Todas as ativacoes dos fatores dependem da vitamina K, acontecem como efeito cascata, após um ser ativado os outros tambem serao dentro da normalidade. * EXAMES COMPLEMENTARES * hemograma * TC (2 a 8 minutos) * Contagem de plaquetas (150000 a 300000) * TTPa (25 – 40 seg.) * TS ( 1 a 6 minutos) * TP ( 10 a 15 seg.) ou (70 a 100%) * TT (12 a 18 seg.) * Prova do laco ( medir P.A., soma PA maior com PA menor e divide por 2, inflar ate o resultado e conservar por 5 minutos. * Verificar se fica roxo por mais de 5 minutos (indica fragilidade vascular). TS – tempo de sangramento TC – tempo de coagulacao TT – tempo de trombina TP – tempo de formacao da pro trombina TTPa – tempo de tromboplastina parcial ativada * HEMOSTATICOS DE AÇÃO GERAL * Etansilatos = Dicinone ( diminui a permeabilidade capilar, aumenta adesividade plaquetaria * Antifibrinoliticos = Transamin, Ipsilon (inibem a fibrinolise) * Estrogenos = Premarin, Styptanon (aumenta vasoconstricao, diminui a permeabilidade vascular, estimula sintese dos * tores II e V) * Vitamina K = Kanakion (estimula a sintese de fatores II, VII, IX, X – intra muscular administrado sob ½ ampola 12 hs antes da cirurgia ou 3 ampolas via oral). * Vitamina C = melhora motilidade e permeabilidade vascular. Todos esses medicamentos, com excessao da Vitamina K devem ser administrados 3 dias antes e 3 dias depois da cirurgia/ 500mg – 3 vezes ao dia. Em situacoes de emergencia pode-se suturar um comprimido de etansilatos dentro do alveolo. * HEMOSTATICOS DE AÇÃO LOCAL * Fisicos = pressao local, pincamento de vasos, quantidade de sutura, cauterizacao, cimento cirurgico e fixo. * Biologicos = Tampoes absorviveis – esponja de colageno (Gelfoam), esponja de fibrina (Zimoespuma e Fibrinol), adesivos hemostaticos(Colagel e Tessucol). * Adrenalina/ vasoconstritor = em emergencias, molha-se a gaze com adrenalina e pressionase sobre o local. Roteiro preparado pela monitora Aline Mayer dos Santos – 3º Matutino METODOLOGIA CLÍNICA O limite entre processo adaptativo e doença ainda é uma questão mal-resolvida (Cotran et al., 1996). Mesmo considerando-se o indivíduo saudável clinicamente, fica difícil afirmar, naquele momento, que não existam alterações estruturais instaladas ou se processando em algum órgão ou tecido.
A história natural da doença pode ser dividida em dois grandes períodos: * Pré-patogênico: etapa que se inicia com a agressão ao organismo e estende-se até o momento em que ocorre uma resposta por parte dele. * Patogênico: corresponde à fase em que ocorrem alterações físicas ou psíquicas, podendo evoluir para a cura, incapacidade (defeito, seqüela) ou a morte. Pode ser subdividido em: o Período de patogenia precoce: surgem modificações bioquímicas, celulares ou teciduais, sem, contudo, resultarem em sinais e sintomas aparentes, podendo ser diagnosticadas somente por exames laboratoriais. o Período de patologia precoce: as alterações intrínsecas que tiveram início na etapa anterior começam a ter expressão clínica através de sinais e sintomas, os quais, embora incipientes, possibilitam o diagnóstico ou, pelo menos, a suspeita clínica da doença presente. o Patologia avançada: a doença se apresenta com todas as suas características, ou seja, com um conjunto de sinais e sintomas fortemente representativos de uma entidade diagnóstica. o Convalescença: caracteriza-se pelo desaparecimento gradativo dos sinais e sintomas, evoluindo para os resultados finais, que podem ser de recuperação, cronificação, incapacidade ou morte. * Os objetivos dos profissionais da área da saúde devem ser no sentido de envidar esforços para a prevenção das doença. Uma vez a doença instalada o profissional deve se valer de uma metodologia clínica eficiente que por sua vez possa proporcionar o diagnóstico efetivo o mais precoce possível. ETAPAS DA METODOLOGIA CLÍNICA * Exame Clínico: (coleta e valoriza os sinais e sintomas da doença) * Hipóteses de Diagnóstico: (doenças que apresentam o mesmo quadro clínico ou sintomatologia) * Diagnóstico Final: [o método pelo qual consegue-se chegar ao diagnóstico final a partir das hipótese denomina-se de diagnóstico diferencial ( p. ex. a utilização de exames complementares)] * Prognóstico: visão com base na propedêutica (experiência clínica) da evolução da doença. Em linha gerais pode ser bom, reservado ou ruim. * Plano de Tratamento: Pode ser específico, sintomático e de suporte. Deve obedecer os critérios de necessidade de oportunidade. * Proservação
Exercícios: 1 - Conceitue indício de diagnóstico. 2 - Conceitue critério de diagnóstico. 3 - Conceitue entidade de diagnóstico 4 - Discuta quais são os fatores que influenciam a elaboração do prognóstico.
EXAME CLÍNICO EM ODONTOLOGIA Objetivos: * É fundamental no processo de diagnóstico, pois constitui-se na primeira etapa da metodologia clínica. * Proporciona o conhecimento do estado de saúde geral e bucal do paciente * Cria oportunidade para a detecção de incipiências clínicas objetivando o diagnóstico precoce tanto de patologias bucais como de doenças gerais. Divisão * Exame Subjetivo (Anamnese) * Exame Objetivo (Exame Físico) Exame Subjetivo (Anamnese) * Identificação * Queixa principal * História da doença atual ( * deverão existir tantas histórias de doenças quantos forem os problemas relatados pela anamnese ou detectados pelo exame físico) * História odontológica * História médica * Antecedentes familiares * Hábitos Exercício: Simule um caso hipotético de uma doença que você conheça a história natural, e procure desenvolver o Exame Subjetivo respeitando a coerência dos fatos e dos campos apropriados. Bibliografia: Genovese, Tommasi, Kignel
EMERGÊNCIAS EM ODONTOLOGIA O Cirurgião Dentista como profissional da área de Saúde, tem a obrigação de conhecer, diagnostica e eventualmente tratar pacientes em situações emergências, da principalmente quando tais ocorrências se dão no consultório. Selecionamos algumas dessas situações e deixamos as demais como objetivo de outra aula. Estude com atenção !! Lembre-se sempre que nós usamos "branco" e que numa emergência, a intervenção cabe a nós !!
CRISE HIPERTENSIVA Definida como aumento brusco da pressão arterial, oxigenado geral por situação de medo e /ou stress. Diagnóstico: Cefaléia severa, escurecimento da Visão, rubor facial, tontura, náuseas. Eventualmente derrame conjuntival, epistaxe e AVCH. AVCH: Acidente vascular cerebral hemorrágico ou derrame, consiste no extravasamento de Sangue no interior do cérebro causado pelo rompimento vascular durante crise hipertensiva.
Suas sequelas dependem da extensão e localização do dano cerebral. Prevenção: Consultas curtas e pela manhã, ambiente agradável e calmo, manutenção da medicação dos pacientes ( Hipotensores e / ou duréticos) e seleção do anestésico. Conduta: Caso ocorra uma crise hipertensiva, deve-se suspender o tratamento, acalma o paciente, monitorar os sinais vitais ( PA e Pulso) e encaminhar para o hospital.
ASFIXIA ( ASPIRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO) Definida como obstrução total ou parcial da traquéia por corpo solido ou liquido que dificulte e/ou impeça a respiração do paciente. Diagnóstico: Dificuldade respiratória, colocação das tecidos, perda da consciência e parada respiratória. Prevenção: Cuidado ao manusear objetos pequenos na boca, uso do isolamento absoluto, posição do paciente ( evitar a posição deitado pois facilita a permeabilidade das vias aéreas superiores ) Conduta: Utilização da manobra de Heimlich PRÉ- SINCOPE E SINCOPE Definidas com deficiência de oxigenação cerebral ( hipóxia) Temporária sem perda de consciência ( Pré-síncope) ou com perda de consciência (sincope e desmaio para síncope devido a grande descarga de adrenalina ( situação de medo, stress, susto, dor, etc) que provocam hipóxia cerebral. Prevenção: Minimizar ao máximo situações e procedimentos que provoquem medo, stress, susto, etc. Conduta: Colocar a cabeça entre as pernas e fazer força para levantá-la ( quanto possível) ou colocar o paciente em DDH ( decúbito dorsal horizontal). Não utilizar a posição de trendelemburg. Monitoração dos sinais vitais ( PA, pulso e respiração). Não ofereça nada para o paciente cheirar.
CRISE EPILÉTICA Definida como desequilíbrio dos receptores sinápticos, provocando contrações involuntárias e generalizadas dos músculos. Prevenção: Manutenção da media pelo paciente, cuidado com o refletor ( flash de luz ) e situações que provocam medo ou stress. Conduta: Caso ocorra a crise epilética, devemos:
Proteger a cabeça, não tentar conter os movimentos a língua, virar a cabeça , não tentar abrir a boca ou segurar a língua, virar a cabeça para favorecer a saída da sialorréia. . As crises duram de 2 a 3 minutos e usualmente o paciente urina e/ou defeca. Atenção para o aspecto psicológico!! ALTERAÇÕES BUCAIS NÃO PATOLÓGICAS ALTERAÇÕES BUCAIS NÃO PATOLÓGICAS São todas as alterações que se diferem do padrão de normalidade e não são doença. GRÂNULOS DE FORDYE: São glândulas sebáceas ectópicas(que estão fora do seu local original). Tem coloração amarelada, é de forma nodular e podem estar presentes em qualquer região da cavidade bucal porém acomete com maior frequencia a mucosa jugal. Normalmente são bilaterais. Sua prevalência é em pessoas de idade mais avançada. Não tem tratamento pois não é uma patologia. Em casos estéticos pode ser usado o laser para remoção dos grânulos. Não há recidiva. PIGMENTAÇÃO RACIAL/PIGMENTAÇÃO MELÂNICA/MELANOPLAQUIA OU MELANOSE RACIAL: Apresentam-se manchas na cavidade bucal devido a raça do paciente. Na maioria das vezes acomete a gengiva inserida. Sua particularidade é ser simétrica e bilateral. Não necessita de tratamento, porém pode ser removido com laser ou bisturi elétrico em casos estéticos. Não tem recidiva. Apesar de ser uma alteração que ocorre frequentemente pessoas da raça negra pode acometer pessoas de raça branca. TOROS E EXOSTOSES: Podem ser definidos como cresciementos ósseos de tecido ósseo normal que acomete a cavidade bucal. Podem ser: Toros Palatino: localiza-se na região da rafe palatina mediana. É geralmente bilateral. Toros Mndibular: localiza-se na face lingual da mandíbula na região de pré molares inferiores.Também é bilateral. Exostoses: são os toros em qualquer outra região óssea da cavidade bucal. Não é necessária a remoção, a não ser em casos protéticos. LÍNGUA SABURROSA:(OU PILOSA) é um crescimento exagerado das papilas filiformes da língua; conforme as papilas vão se descamando se não há ingestão de alimentos sólidos e boa higienização acumulam-se as camadas descamadas formando a língua saburrosa. Os tratamentos indicados são escovação da língua e raspador lingual. LÍNGUA FISSURADA: é uma língua com muitas fissuras. Podem sair da linha central em direção as bordas linguais ou estarem dispersas pela língua. É uma anomalia de desenvolvimento. Geralmente o paciente sente ardência na língua e mal hálito pelo acúmulo de alimentos entre as fissuras. Não há tratamento específico, apenas pode ser feita a limpeza com cotonetes e antisséptico bucal. LÍNGUA GEOGRÁFICA: (GLOSSITE MIGRATÓRIA BENÍGNA) é uma alteração de fundo psicossomático(stress). Não requer tratamento e desaparece espontaneamente. Somente recomenda-se evitar a ingestão de alimentos cítricos e condimentados. A língua fica despapilada e há dificuldade na escovação podendo causar um processo inicial de língua saburrosa.
GLOSSITE ROMBÓIDE MEDIANA: é um crescimento tecidual localizado na linha média da língua imediatamente à frente do Foramen Cego. É um tecido em excesso à partir do processo de fusão dos processos embriológicos linguais como: Tubérculo Ímpar, Papilas Valadas e Metades Laterais da língua. Só há necessidade cirúrgica quando está causando grande acúmulo de alimentos. ANQUILOGLOSSIA: é quando o freio lingual é curto. O tratamento cirúrgico só é recomendado quando causa algum dano à saúde geral do paciente(ex: dificulade de fonação, dificuldade de se alimentar). Frequentemente esses pacientes tem problemas gástricos pela dificuldade de ingestão dos alimentos, portanto dificuldade de digestão satisfatória. Roteiro elaborado pela monitora Aline Mayer dos Santos - 3ºM
ENDOCARDITE BACTERIANA E FEBRE REUMÁTICA I) Endocardite Bacteriana Infecção das válvulas cardíacas ou das superfícies endoteliais do coração. 1- Risco de Bacteremia. - extensão do trauma - quantidade de microorganismos presentes - grau de inflamação preexistente 2- Patogênese: Coagulo estéril de fibrina plaquetária, ninho para proliferação bacteriana. 3- Pacientes de risco: - Histórico de endocardite - Portadores de próteses valvulares - Cardiopatias congenitas - Valvulopatias adquiridas - Historia de febre reumática. 4- Tratamento odontológico: - Profilaxia antibiótica - Sedação complementar. - Consultas curtas - Anti-sepsia intra e extra oral - Seleção do anestésico ( s/ vasoconstrictor) - Fio afastador 5- Tratamento profilático: - Amoxicilina-2g vo 1 hora antes do procedimento - criança: 50 mg p/kg de peso - Penicilina v- 2000 ui 1 hora antes do procedimento - criança:67mg p/ kg de peso - Clindamicina: 600 mg 1 hora antes do procedimento - criança:15mg/kg de peso 6- Sintomatologia - Febre persistente. - Fraqueza - Anorexia, Cefaléia.
- Dores no corpo. - Dispnéia II) Febre Reumática Doença auto imune. Estreptococos B hemolítico: O organismo irá produzir anticorpos contra as toxinas dos estreptococos. 1- Exame antiestreptolisina O: Valores anormais: > 200u/ml de soro= resposta imunológica acentuada. 2- Tratamento: Penicilina 3- Sintomatologia: - Poliartrite nas grandes articulações. - Cardite-nódulos de Aschoff - Eritema marginatum - Nódulos sub cutâneos (Maynet) - Coréia de Sydenham. - Febre Roteiro de aula elaborado pela Monitora da UNISA CLARA BARROS
ENDOCARDITE BACTERIANA E FEBRE REUMÁTICA I) Endocardite Bacteriana Infecção das válvulas cardíacas ou das superfícies endoteliais do coração. 1- Risco de Bacteremia. - extensão do trauma - quantidade de microorganismos presentes - grau de inflamação preexistente 2- Patogênese: Coagulo estéril de fibrina plaquetária, ninho para proliferação bacteriana. 3- Pacientes de risco: - Histórico de endocardite - Portadores de próteses valvulares - Cardiopatias congenitas - Valvulopatias adquiridas - Historia de febre reumática. 4- Tratamento odontológico: - Profilaxia antibiótica - Sedação complementar. - Consultas curtas - Anti-sepsia intra e extra oral - Seleção do anestésico ( s/ vasoconstrictor) - Fio afastador 5- Tratamento profilático: - Amoxicilina-2g vo 1 hora antes do procedimento - criança: 50 mg p/kg de peso
- Penicilina v- 2000 ui 1 hora antes do procedimento - criança:67mg p/ kg de peso - Clindamicina: 600 mg 1 hora antes do procedimento - criança:15mg/kg de peso 6- Sintomatologia - Febre persistente. - Fraqueza - Anorexia, Cefaléia. - Dores no corpo. - Dispnéia II) Febre Reumática Doença auto imune. Estreptococos B hemolítico: O organismo irá produzir anticorpos contra as toxinas dos estreptococos. 1- Exame antiestreptolisina O: Valores anormais: > 200u/ml de soro= resposta imunológica acentuada. 2- Tratamento: Penicilina 3- Sintomatologia: - Poliartrite nas grandes articulações. - Cardite-nódulos de Aschoff - Eritema marginatum - Nódulos sub cutâneos (Maynet) - Coréia de Sydenham. - Febre Roteiro de aula elaborado pela Monitora da UNISA CLARA BARROS CITOLOGIA ESFOLIATIVA E BIÓPSIA Exames Complementares : -O que é biópsia ? É uma manobra cirúrgica ,onde remove-se total ou parcialmente uma lesão, para estudo de suas características histológicas. excisional: remoção total da lesão, com margem de segurança. Incisional: remoção parcial da lesão mais tecido adjacente livre. Punção: do líquido de cavidade óssea/ou tec. Mole. Punch: padronizado, circular com variação do diâmetro Em profundidade tipo”cunha” em forma de “canoa” Indicação : Caso a lesão exigir que se faça o estudo anatomo-patológico.= para fechar diagnóstico diante de hipóteses. Contra indicação: Lesão enegrecida (melanoma) .Biópsia com os devidos cuidados:
-ambiente hospitalar -presença do patologista -excisional -por congelação Instrumentos indicado para biópsia : -cabo/lâmina de bisturi -mat. Anestésico -instr. De apreensão da lesão (tecido) -tesoura de Metzembaun (divulsionar tecido) pequenos procedimentos -pinça Kelly reta/curva (hemostasia) -porta agulha (sutura) -pinça dente de rato -tesoura de ponta fina Mesa organizada, facilita o trabalho do c.d. 1.antisepsia extra oral: polvidine intra oral: clorexidina 2.campo cirúrgico fenestrado 3.anestesia dada a distância da lesão (impedir a distensão do tec. e perder a definição da lesão) 4.sutura deve ser iniciada no centro da lesão (evitar “dobra” de tecido) fragmento da lesão deve ser acondicionado em frasco com formol 10%(preservação), 10x o volume da peça. Regras gerais : (relatório): nome completo do paciente/ idade/ informações, nome do c.d / telefone, características da lesão , hipótese de diagnóstico. (cuidados): evitar subst. corantes , injetar anestésico na lesão, áreas necróticas, ação do formol no máx. 24h, em caso de lesões múltiplas/ extensas colher várias amostras material insuficiente ,manipulação e fixação inadequada,relatório incompleto,erro cometido pelo patologista. O que é Citologia Esfoliativa ? (exame complementar) Estudo das células descamadas do epitélio (variação das células superficiais) Indicação: lesões inócrilas , insipientes qdo acomete o epitélio (lesão superficial) paciente contra indicado a cirurgia ou recusa a realização de biópsia para definir a região biopsiada Contra indicação: lesão profunda coberta por mucosa sadia lesão com mucosa superficialnecrosada lesão ceratótica (hiperqueratinizadas)
Vantagens: sem uso de anestesia rápida diminui a ansiedade do paciente Desvantagens: evidencia apenas lesões superficiais profissional em dúvida com falso negativo (aprox.20%) (Técnica) 1.bochecho com soro fisiológico/água 2.promover a raspagem com espátula de aço 24 /ou swab (mov. em único sentido) 3.fazer esfregasso na lâmina 4.mergulhar em um frasco com fixador (álcool 50% + éter 50%) 5.identificar (relatório) (resultado) Classificação de citologia esfoliativa: Classe 0 – mat. Insuficiente/inadequado Classe I – célula normal ClasseII – célula atípica com presença de processo inflamatório, sem evidencia de malignidade. Classe III – células sugestivas de malignidade ClasseIV- célula fortemente sugestiva a malignidade Classe V – citologia conclusiva de malignidade * a partir da classeIII é indicado que se faça biópsia. Roteiro de aula elaborado pela Raquel Oliveira Marcondes de Mello
BIOSSEGURANÇA BIOSSEGURANÇA Infecção é a invasão de um hospedeiro por microorganismos patológicos,ou seja, causadores de doenças. A instalação e progressão de um processo infeccioso depende: * Dose Infecciosa: quantidade de microorganismos transferidos de uma pessoa para outra) * Virulência: poder dos microorganismos de causar doenças * Resistência do hospedeiro COMO PREVINIR A INFECÇÃO CRUZADA? * exame clínico detalhado * esterilização correta * paramentação adequada * estar informado e atualizado * desinfecção do consultório * esclarecer pacientes e pessoal auxiliar * imunização
A infecção cruzada é adquirida no ambiente de trabalho e pode ser : * de profissional para paciente * de paciente para profissional * de paciente para paciente ROUPA SUJA: O avental sujo deve ser transportado em sacos impermeáveis e lavado separadamente em água quente e detergente. O procedimento é o mesmo para a roupa. Obs.: Usar luvas para manipulação da roupa suja. PICADA OU CORTE ACIDENTAL: * manter a calma * deixar o sangue correr livremente * lavar a ferida com água e sabão * não colocar no local produtos químicos * afastar material perfuro cortante avaliar o risco do paciente * procurar orientação médica ESTERELIZAÇÃO: É o processo que mata todos os microorganismos patogênicos ou não. Calor seco ou Estufa - ADA: 170º/1h OMS: 160º/2hs Calor úmido ou Auto Clave - 121º/1h Química - Glutaraldeído Hipoclorito Formaldeído/ Todos por 10 hs de imersão DESINFECÇÃO: Mata microorganismos patogênicos com exceção dos esporos bacterianos. Para a desinfecção dos instrumentais em calor seco ou úmido são necessários somente 30 minutos. Roteiro elaborado pela monitora Aline Mayer dos Santos PRINCÍPIOS DE CIRURGIA Antes de qualquer coisa deve-se fazer uma boa anti-sepsia acompanhada da colocação do campo cirúrgico. A anti-sepsia é feita com álcool iodado, povidine (PVPI), em sentido centrífugo (em círculo, do centro para a borda) em relação à área de interesse. Feito isto aplica-se a anestesia. Passos Fundamentais da Cirurgia: (Passos Cirúrgicos) - Diérese - Hemostasia - Exérese - Síntese
INCISÃO: É o procedimento através do qual o bisturi comunica o meio externo com o interno. DIVULSÃO: É a cuidadosa separação dos tecidos. Deve ser feita com instrumento rombo. DIÉRESE: É o conjunto de manobras realizadas para a abordagem do objetivo cirúrgico. Dividida em Incisão e Divulsão. HEMOSTASIA: Consiste nas manobras para interrupção do sangramento. - Compressão - Pinçamento - Ligadura EXÉRESE: É a retirada do objetivo cirúrgico. SÍNTESE: Consiste na tentativa de devolver a morfologia e a função da área operada. É representada pela sutura. INSTRUMENTOS -Pinça de Pean: Tem a função de preender gazes para a realização de anti-sepsia. -Pinça Backaus: Tem a função de fixar os campos cirúrgicos. Tem 13cm de comprimento. -Carpule: na montagem a agulha é colocada pelo assistente, que não coloca a mão na carpule, apenas rosqueia a agulha. Quando não estiver usando a carpule deve-se proteger a agulha com um tubete. -Bisturi: Instrumento composto de cabo e lâmina descartável com a função de realizar as incisões cirúrgicas. A empunhadura é em forma de caneta modificada. O bisturi deve entrar no tecido a 90º, aprofunda-se o quanto se desejar e depois inclina-se o bisturi a 45º e realiza-se a incisão; então volte a inclinar o bisturi a 90º e o retire. -Tesoura de Matzembaum: - 14 cm de comprimento - Ponta Romba - Reta ou curva - Tem a função de divulsionar os tecidos -Pinça Dente de Rato: - Tem a função de promover a fixação dos tecidos durante a divulsão e/ou sutura -Pinça Halsted (Mosquito): - Tem a função de promover a hemostasia através da compressão dos vasos - Possui travas para mantê-la fechada -Pinça Kelly Curva ou Reta: É usada para pinçamento (Hemostasia)
-Pinça Allis: - É uma pinça de preensão traumática - Somente pode ser utilizada para tecidos que serão removidos -Porta Agulhas: São destinados a preender a agulha para a realização da síntese dos tecidos. Podem ser de 2 tipos: - Tipo Matieu - Tipo Mago-Hegar -Fios de Sutura: ABSORVÍVEIS Sintético = Dexon INABSORVÍVEIS Vegetal = Algodão Sintético = Nylon Metálico = Aciflex
Animal = Catgut/Vitril* Animal = Seda
*Absorção mais rápida (mais ou menos 7 dias) Quanto maior o número do fio mais fino ele será De preferência comprar fios com a agulha já montada de fábrica (lesionam menos os tecidos) -Tesoura Cirúrgica: - 14 cm de comprimento - Reta ou Curva - Tem a função de cortar os fios cirúrgicos -Afastador de Farabeuf: Tem a função de afastar os tecidos para melhor visão do campo operatório. -Cuba para Soro com solução antisseptica e cuba com soro gelado -Compressa de Gaze -Seringa Luer de 10 a 15 ml com agulha hipodérmica de grosso calibre
Fábio Masuko Carrion Alvarado -
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HEMOGRAMA - Série Branca I - Introdução * Contagem geral de leucócitos varia de 5 a 10ml por mm³ de sangue * Normocitose e indicativo mas não conclusivo de normalidade * Leucocitose e o aumento do numero de leucócitos e significa que o organismo apresenta uma inflamação ou infecção * Leucopenia e a diminuição do numero de leucócitos e significa que o organismo esta imunodeprimido Contagem diferencial (valores relativos)
*GRANULÓCITOS* Neutrófilos = Representam cerca de 54% a 67% das células brancas. Esta dividida em: segmentados (55% a 65%), bastonetes (3 a 4%), metamielócitos (9%), mielócitos (0%). Tem a função de fazer fagocitose de bactérias e pequenas partículas; aparecem nos focos infecciosos; e a 2ª linha de defesa do organismo. Basófilos = Representam de 0 a 1% das células brancas. São responsáveis pela produção de histamina. Basofilia = aumento do numero de basófilos podendo estar relacionados com a leucemia mielóide crônica, anemias hemolíticas crônicas, eritrema, varíola, varicela, após injeção de proteína heteróloga. Basopenia = diminuição do numero de basófilos. Normocitose = numero normal de basofilos Eosinófilos = Representam entre 2 a 4 % das células brancas. Eosinofilia = aumento do numero de eosinofilos e pode ocorrer devido a processos alérgicos, agudizaçao e reagudizaçao de processos específicos, verminoses, viroses, tumores malignos, período pós-irradiaçao, pênfigo, eritema, dermatite herpetiforme, granuloma eosinófilo, sarcoidose, anemia perniciosa, doença de Hodgkim, leucemia mielóide aguda e crônica, eosinofilia tropical, tumores ósseos, etc. Eosinopenia = diminuição do numero de eosinófilos. Normocitose = Numero normal de eosinófilos. *AGRANULÓCITOS* Linfócitos = são encontrados no sangue periférico e representam de 23 a 35% das células brancas. Têm a função de defesa imunológica tardia. Linfocitose = aumento do número de linfócitos. Têm como causas mais comuns infecções crônicas, leucemias linfocíticas, etc. Linfopenia ou Linfocitopenia = diminuição do numero de linfócito devido a doenças como AIDS, fase final da moléstia de Hodgkin, linfosarcoma, cirrose hepática, etc. Linfócitos T = são células de ataque direto ou indireto; não produzem anticorpos; promovem a imunidade celular. Subgrupos: T4 (HELPER) e T8 (CITOTóXICOS). Na AIDS há inversão do índice T4/T8. Linfócitos B = diferenciam-se em plasmócitos, que produzem anticorpos; fazem parte da imunidade humoral. Monócitos ou Histiócitos = representam de 2 a 3% das células brancas. Promovem a cura do processo inflamatório e defesa orgânica. Monocitose = aumento de monócitos. Pode significar um indício de boa reação por parte do organismo, certas infecções bacterianas, muitas infecções por protozoários (malaria, calazar, tripanossomíase), leucemia monocítica, alguns casos de tumores cerebrais, envenenamento por tetracloretano. Monocitopenia = diminuição do numero de monócitos que pode ter a sua origem em fase aguda de processos infecciosos, desnutrição. CONTAGEM VERDADEIRA (VALORES ABSOLUTOS) Representa a totalidade dos granulócitos e dos agranulócitos e é por este resultado que se observam a alterações (normocitose, neutropenia, neutrofilia, basinofilia, basilopenia, eosinofilia, etc.) DESVIO A ESQUERDA
No desvio a esquerda temos um processo infeccioso agudo porem, com coerência na quantidade de celulas: pró-mielócitos < mielócitos < metamielócitos < bastonetes < segmentados. Isto caracteriza uma reação escalonada. Quando não ocorre a reação escalonada, significa que há a invasão de células malignas na medula óssea (leucemia), podendo acontecer a nível de mieloblasto (leucemia mielóide aguda ou crônica), linfoblasto (leucemia linfática), monoblasto (leucemia monocítica). OBS.: Segmentado = Neutrófilo maduro Bastonete = Neutrófilo jovem Roteiro elaborado por Eleonora Scavassini -
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