E.E.OSWALDO LUIS SANCHES TOSCHI PRAIA GRANDE – SÃO PAULO ARTE FOTOGRÁFICA 2º ano médio noturno (Eja) Componentes do Grupo: Fátima
nº 08
Irene
nº 16
Jackson
nº 17
Julio
nº 21
SEBASTIÃO RIBEIRO SALGADO (Fotografo Brasileiro) Sebastião Ribeiro Salgado é mineiro de Aimorés, único homem em uma família de oito filhos. Teve sua formação acadêmica , no Brasil, na área de economia; fez mestrado na USP e Vanderbilt University (EUA) e completou seu doutorado na Universidade de Paris (1971). O gosto pela fotografia surgiu, quando viajou para a África e levou uma máquina fotográfica emprestada de sua esposa, Lélia Wanick Salgado, a partir de 1973. Tem seu trabalho voltado para a “fotografia engajada”, mostrando as mazelas do mundo, que captura com suas câmeras após conviver durante muito tempo com as pessoas em campos de refugiados, acampamentos de sem-terra e outros lugares, onde capturar a alma do ser humano, seu sofrimento, sua dor; transforma uma simples fotografia em um grito por maior justiça social. Salgado acredita que a fotografia tem que trazer “toda a carga ideológica”, que traz em sua formação. De Paris, onde vivia, Salgado viajou para cobrir acontecimentos como as guerras na Angola e no Saara espanhol, o seqüestro de israelitas em Entebbe e o atentado contra o presidente norte-americano Ronald Reagan. Paralelamente, passou a se dedicar a projetos de documentários mais elaborados e pessoais Viajou pela América Latina durante sete anos (1977-1984) e foi a pé a povoados remotos. Neles capturou as imagens para o livro e a exposição Outras Américas (1986), um estudo das diferentes culturas da população rural e da resistência cultural dos índios e de seus descendentes no México e no Brasil. Nos anos 80,
trabalhou 15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras durante a seca na região do Sahel, na África. Na viagem produziu Sahel: O Homem em Pânico (1986), um documento sobre a dignidade e a perseverança de pessoas nas mais extremas condições. Entre 1986 e 1992, fez Trabalhadores (1993), um documentário fotográfico sobre o fim do trabalho manual em grande escala em 26 países. Em seguida, produziu Terra: Luta dos Sem-Terra (1997), sobre a luta pela terra no Brasil, e Êxodos e Crianças (2000), retratando a vida de retirantes refugiados e migrantes de 41 países. Em todos esses trabalhos, Sebastião Salgado, sempre procurou se “misturar” com a população local. Por esse motivo, muitas vezes, chegava aos povoados e acampamentos de ônibus, por entender que se chagasse em um automóvel “seria um desastre – o homem do carro”, um homem rico, e não “uma pessoa comum”. Acredita que para ter um bom relacionamento e seu trabalho se condizente com o momento que pretende captar, “é necessário ser aceito pela realidade”.. Durante sua permanência nos locais onde trabalhou, o fotógrafo pode observar a atuação de outros fotógrafos e jornalistas, que passavam pelo local e buscavam imagens rápidas e iam embora. Para ele esse tipo de atuação abreviada, "tempo algum para entender a realidade que se está fotografando”. Leva consigo a filosofia de Henri Cartier-Bresson*, que disse em seu clássico “Momento Decisivo”: "Para mim, a fotografia é o reconhecimento simultâneo, numa fração de segundo, do significado de um acontecimento e da organização exata das formas que o expressam”. O resultado de uma fotografia precisa ser elegante, dramático e eficaz, o que, para Salgado é quando a relação entre fotógrafo-fotografado se entrelaça e o fotógrafo "torna-se" ofotografado ou, o mínimo, faz um esforço para compreender sua existência. Sebastião Salgado, já recebeu, praticamente, todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento pelo seu trabalho e é reconhecido como um dos mais importantes fotógrafos do planeta. Hoje, mora em Paris, com sua esposa, que também é autora do projeto gráfico da maioria de seus livros. * Henry Cartier Bresson – Fran Considerado como o "Grande Messias da Fotografia", durante suas entrevistas públicas, os debatedores, que em sua maioria não são fotógrafos, sempre se colocam bastante distanciados da obra fotográfica de Salgado, evitando-a mesmo. A impressão que fica é a de que os entrevistadores em geral, não são especialistas em linguagem fotográfica, mas sim nos problemas sociais (supostos e reais) que são apenas o tema do trabalho em pauta.cês, um dos maiores fotógrafos do mund A fotografia é um dos inúmeros modos de produzir conhecimento. A intuição que ele supõe ser de um fotojornalista é uma intuição construída numa formação acadêmica e, ao contrário do que ele sempre afirma expressamente, se propõe no território
da razão e não no território da emoção. Justamente por isso é que ele precisa falar tanto sobre sua fotografia, explicar tanto o objeto de sua obra fotográfica. Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Salgado http://www.terra.com.br/sebastiaosalgado/ http://oseculoprodigioso.blogspot.com/2005/12/salgado-sebastio-fotografia.html http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_985.html