SI N D I E M B A L A G E N S G U I A E M P R E S A R I A L 2008/ 2009
RECICLAGEM de
EMBALAGENS Iniciativa sustentável pela PRESERVAÇÃO do nosso
FUTURO O
PAPEL da SOCIAL Embalagem Envase de REFRIGERANTES: PET ainda é a melhor opção
Crescer e estimular o crescimento conscientemente Nos dias atuais cuidar do futuro é o nosso presente.
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É uma instituição sem fins lucrativos que atua na capacitação e desenvolvimento das micro e pequenas empresas.
Sindiembalagens 2008
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Palavra do presidente
Para a primeira edição do Guia Empresarial do Sindiembalagens, fui convidado a falar de meu envolvimento no sindicalismo patronal. Envaidecido, posso comentar meu comprometimento que soma mais de três décadas. O envolvimento me fascina e por isso continuo acreditando que o espírito sindical “está no sangue”. No meu caso repassando o que já fiz, constato ter ido um pouco além de sentir nas veias: doei bastante de mim, muito de alma, dediquei pedaços da minha vida... Sempre estive envolvido com anseios, trabalho, lutas e conquistas para a classe industrial e toda a experiência que vim acumulando, reforça o pensamento que existe uma vocação nata para que surjam líderes sindicais, independente se vindos da classe empregadora ou laboral. Liderança não se projeta, não se persegue nem se delega! Orgulho-me de ser identificado como uma das figuras de proa do Movimento Empresarial Serrano. Os que participaram vislumbravam à época que o CIVIT, semente ainda germinando, seria apenas o começo que transformaria a Serra no maior e mais importante município fabril do Espírito Santo. O ano era 1976 e a ASES, Associação dos Empresários da Serra, surgiu nesta época. Participei de sua fundação e fui eleito vice-presidente sendo o presidente nos mandatos 1982/84 e 1985/87. Este foi o ponto de partida da minha carreira sindical e do conhecimento de mim mesmo no que dizia respeito aos assuntos corporativos e a união empresarial. Já frequentando a Federação das Indústrias do E. Santo, minha querida Findes, ousei fundar um sindicato que reunisse as industriais do setor plástico, atividade desabrochando no E. Santo e da qual minha empresa, a Polydomus, fazia parte. Nasceu em 1987 o Sindiplás, Sindicato da Indústria de Plásticos o qual tive a honra de presidir. Meu envolvimento com as lides empresarias, o conhecimento do meu perfil pessoal e dos meus atos - tenho certeza - chancelaram e me credenciaram junto aos companheiros da indústria que me guindavam para honrosos postos que exigiam, a cada vez, maior responsabilidade.
No Sebrae-ES fui eleito Presidente do Conselho Deliberativo por dois mandatos consecutivos. Na Findes fui Conselheiro, Diretor, 1º Vice Presidente e Presidente. No SESI Nacional – Brasília fui Presidente da Comissão de Orçamento do Conselho Nacional. No IEL Nacional – Brasília fui titular do Conselho Fiscal. Na Confederação Nacional da Indústria - CNI em Brasília, fui Conselheiro, Diretor e Vice- Presidente. Orgulho-me sim, do rastro que deixo enquanto trilho o caminho sindical. No entanto, orgulho-me mais ainda do apoio desinteressado recebido dos meus companheiros industriais pelos quais, corajosamente e sem medir esforços, lutei, enfrentei e defendi. Hoje presido o Sindiembalagens, Sindicato da Indústria de Embalagens fundado em 1998, cuja diretoria busca, na atualidade, a ampliação do quadro de associados. Para tal, caminhamos na direção de organizar e publicar o Guia Empresarial da Sindiembalagens, trabalho que efetivou primeiro o levantamento e cadastramento das empresas ligadas ao setor em todo o Espírito Santo. Desta forma, estamos promovendo a divulgação do Sindiembalagens e do nosso Estatuto Social recém modificado, documento que poderá servir de inspiração a qualquer entidade interessada em diretrizes que espelhem democracia e modernidade. As futuras publicações do Guia do Sindiembalagens fatalmente serão ainda melhores, mas a grande importância é que a atual edição facilitará o trabalho das que virão nos próximos anos e, desde já, fortalece os laços entre industriais ligados ao Sindiembalagens. Todos devem usufruir das vantagens que a convivência sindical associativa pode oferecer, e aproveitando, convoco os industriais do nosso seguimento para que se manifestem e facilitem o processo de associação ao Sindiembalagens. Quero também, em grande medida, agradecer a ajuda e os esforços dos amigos da Diretoria do Sindiembalagens, cuja lealdade aos nossos ideais jamais esmoreceu. Fernando Vaz • Presidente
Sindiembalagens 2008
Índice
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Diretoria 2005 a 2009 Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 Ed. Findes - 3º andar - Santa Lúcia Vitória/ES - Cep: 29.045-401 Tels.: (27) 3334-5686 - 3334-5687 Telefax: 3225-1833 www.sindiembalagens.com.br
[email protected] Fernando Antonio Vaz Presidente Delegado Conselheiro - 1º Efetivo Néviton Helmer Gasparini Vice-presidente Delegado Conselheiro - 1º Suplente
04 05 06 08 12 14 16 17 18 20 22 24 26 27 28 30 31 32 40 41 42 44
Aloisio de Oliveira Barros Diretor Administrativo Delegado Conselheiro - 2º Efetivo
Edson Sarcinelli Conselho Fiscal Geraldo José Scardua Suplente Arnaldo Sampaio Esteves Suplente Carlos Augusto Barbosa Villela Suplente
Ferramentaria Moderna Reciclagem e Meio Ambiente Embalagem como Fer. de Marketing Embalagens Sopradas e Injetadas O Plástico é bom Dia do Plástico Função Social da Embalagem A visão emp. da Gestão de Qualidade Qualiases-o caminho da qualidade... Competitividade Tributária Embalagens na Indústria do Pescado Garrafa PET e envase de refrigerantes A História da Embalagem no Brasil Emb. e Comportamento do Cons. Embalagens no Setor Alimentício Guia Empresarial - Alfabético Guia Empresarial - por Municípios
Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Ed. Findes 3º andar - Santa Lúcia - Vitória/ES - Cep: 29.045-401 Tels.: (27) 3334-5686 - 3334-5687 Telefax: 3225-1833 E-mail:
[email protected]
Produtividde e consciência: políticas de sustentabilidade a serviço do crescimento responsável.
SARIA GUIA EMPRE
L 2008/ 2009
SI N D I E M B A L A G E N S
RECICLAGEM de
S EMBALAGEN ável pela Iniciativa sustent
nosso PRESERVAÇÃO do
FUTURO
CIAL SO O PAPEL da Embalagem ANTE S: Envase de REFR IGERor opção PET ainda é a melh
Amaral
João Batista Duque Conselho Fiscal
Certidão Estatuto Sindiembalagens
es e José Joselin do
Ronaldo Pimentel Esteves Suplente
Nossa História Findes
Dimitri Santos Nev
Hudson Temporim Moreira Suplente Delegado Conselheiro - 2º Suplente
Diretoria
Capa
Edson Sousa Campos Diretor Financeiro José Renan Tiussi Suplente
Palavra do Presidente
Crescer mento e estimular o cresci conscientemente Nos dias atuais cuidar te. é o nosso presen
Expediente Colaboradores Ana Paula Ramos Antônio Claudio de Jesus Bruno Cardoso de Araujo Dimitri Bassani Santos Neves Jacqueline Ermidorf de Oliveira José Joselin do Amaral Juliana Knupp Barbosa Leidiana Peçanha Leonel Piovezan Louize Fernandes de Jesus Lima Lucas Izonton Vieira Luciano Gobbi Andara Michelle Anders Leal Natália Mariani Santiago Rosimeri Machado Barcelos Suzana Roitman Farina Valdir Dias de Oliveira
do futuro
Equipe Técnica José Joselin do Amaral B.C. Editora Ltda. CNPJ 19.377.779/0001-97 Av. Fernando Ferrari, Nº 2037, Sala 05, Goiabeiras, Vitória/ES - Cep: 29070-040 (27) 3327-8966 - (27) 9995-5266
[email protected] Jacqueline Ermidorf de Oliveira Jornalista - ES-01264/JP
[email protected] (27) 3334-5699 (27) 9877-4144 Revisão Alessandra Helena Ferreira Criação e Diagramação ComART • Dimitri Santos Neves (27) 3204-2323 - (27) 9971-9842 Impressão Gráfica NewGraf Ltda (27) 3204-2345
[email protected]
Sindiembalagens 2008
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Nossa História Confira a trajetória do Sindiembalagens, os objetivos, e o desempenho praticado por esse seguimento, além de saber como você pode associar-se.
Fundado em 15 de maio de 1998, o Sindicato da Indústria de Embalagens e Tubos Flexíveis, Frascos e Componentes, Artefatos Injetados e de Fibra de Vidro do Estado do Espírito Santo (Sindiembalagens) reúne as empresas que executam as atividades que se voltem a estes fins. O Sindicato exerce a representação das empresas do setor nos conselhos e fóruns afins e busca participar na formulação de leis ou políticas econômicas que de algum modo afetem o setor. O Sindiembalagens integra o Sistema Nacional de Indústria através da sua filiação à Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) com o que credencia as empresas associadas a desfrutar dos benefícios e serviços disponibilizados pelo sistema Indústria.
Serviços Prestados As empresas associadas ao Sindicato têm acesso aos seguintes benefícios proporcionados pelo Sistema Indústria através do Centro de Apoio aos Sindicatos (CAS) da Federação das Indústrias do Estado do Espírito do Santo – Findes. A maior parte destes benefícios é gratuita e outros são prestados mediante concessão de descontos especiais: 01. Consultoria Jurídica: - Trabalhista; - Tributária; - Ambiental. 02. Consultoria em vigilância sanitária; 03. Consultoria ambiental; 04. Consultoria em registro de marcas e patentes;
São objetivos do Sindicato: a) Sua função é oferecer apoio às empresas associadas, representando os seus interesses em todas as instâncias públicas; b) Promover a difusão de conhecimento que melhore a competitividade das associadas; c) Identificar as oportunidades de investimento, negócios e desenvolver a capacitação gerencial e tecnologia das empresas; d) Também promove o encaminhamento de soluções para quaisquer fatores restritivos das atividades das associadas tanto no que se refere ao ordenamento jurídico, envolvendo as legislações trabalhistas, tributária e ambiental quanto na atualização tecnológica que possa restringir a competitividade das associadas.
05. Consultoria em inovação de gestão; 06. Assessoria para realização de Convenções Coletivas de Trabalho. 07. Serviços do Sistema Findes: - Disponibilização de salas e auditórios para reuniões, assembléias, treinamentos, cursos, etc. - Cursos de curta e média duração para reciclagem ou capacitação profissional; - Cursos de inovação e capacitação para empresários e empreendedores; - Cursos gerenciais; - Modernização de processos de gestão (ISO, Prodfor, Qualifor, SGQTEC); - Educação para funcionários e filhos (básica, infantil, fundamental, ensino médio, ensino profissionalizante); - Engenharia de Segurança do Trabalho; - Medicina do trabalho; - Exames complementares; - Assistência odontológica a funcionários; - Unidade móvel de saúde com atendimento na empresa; - Curso técnico de nível médio para aprendizagem industrial; - Serviços técnicos e tecnológicos; - Serviços laboratoriais; - Serviços de metrologia (calibração, capacitação, diagnóstica); - Plano de Saúde Unimed (por filiação ao Cindes) - Curso de inglês (por filiação ao Cindes). Para saber mais, visite nosso site www.sindiembalagens.com.br
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FINDES A Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo(FINDES) é uma entidade sindical de grau superior, fundada em 12 de fevereiro de 1958, em reconhecimento por carta sindical de 29 de julho de 1958. O Sistema Findes é composto por seis entidades que trabalham de forma integrada para o desenvolvimento da indústria capixaba: Findes, Cindes, Sesi, Senai, IEL-ES e Ideies.
Missão Representar e defender os interesses da Indústria Capixaba, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo.
Crenças e Valores • Adoção de práticas de sucesso da iniciativa privada na Gestão das Entidades do Sistema • Comprometimento com resultados • Atuação ética e transparente • Atitudes honestas e profissionais • Justiça e coerência nas decisões • Crença em parcerias e alianças estratégicas • Valorização profissional da equipe • Fortalecimento do associativismo • Atuação sinérgica das entidades do Sistema
Visão de Futuro Até 2008 a Findes será: Ter influenciado de forma decisiva para a interiorização do desenvolvi
Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo
mento do Estado, o aumento do valor agregado da produção industrial e de seu peso na economia estadual, com o reconhecimento da sociedade capixaba.
• Conselho Superior de Relações do Trabalho - Consurt • Conselho Superior de Responsabilidade Social - Cores
Câmaras Setoriais da Findes Objetivos e diretrizes estratégicas • Apoiar o fortalecimento Sindical • Fomentar o desenvolvimento do Empreendedorismo • Fomentar o Desenvolvimento Industrial • Aperfeiçoar o Sistema de Gestão • Fortalecer a Imagem Institucional da Findes • Melhorar a Infra-estrutura do Sistema Findes • Fortalecer a situação Financeira do Sistema Findes • Apoiar o Desenvolvimento Regional e a Interiorização da Indústria
Conselhos Superiores de Assessoria Técnica da Findes - Consats • Conselho Superior de Assuntos Legislativos - Coal • Conselho Superior de Comércio Exterior - Concex • Conselho Superior de Infraestrutura Coinfra • Conselho Superior de Meio Ambiente Consuma • Conselho Superior de Micro e Pequena Empresa - Compem • Conselho Superior de Política Industrial e Inovação Tecnológica - Conptec
• Câmara Setorial da Indústria da Construção • Câmara Setorial da Indústria do Vestuário • Câmara Setorial da Indústria Moveleira • Câmara Setorial das Indústrias de Alimentos e Bebidas • Câmara Setorial das Indústrias de Base
História Desde 1958, a história da Findes se confunde com a história do Espírito Santo. Sua capacidade de representar os anseios do empresariado da indústria tem contribuído para o desenvolvimento do estado. A trajetória da Findes é marcada pela administração de oito presidentes, a saber: • Américo Buaiz (1958/1968); • Jones Santos Neves Filho (1968/1977); • Oswaldo Vieira Marques (1977/1983); • Hélcio Rezende Dias (1983/1989); • Sergio Rogério De Castro (1982/1992) • José Bráulio Bassini (1992/2000) • Fernando Antônio Vaz (2000/2004) • Lucas Izoton Vieira (2004/2008) • Lucas Izoton Vieira até 2011 Para saber mais, visite nosso site www.sistemafindes.org.br
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SENAI O SENAI-ES cumpre papel fundamental na história do desenvolvimento industrial do Espírito Santo, formando, qualificando profissionais e prestando serviços técnicos e tecnológicos considerados de grande confiabilidade pela sociedade capixaba. Ao longo dos anos, diversificou e ampliou sua oferta de cursos disponibilizando programas customizados, alternativos e pontuais da formação inicial técnica, como processo formativo sendo gradativamente orientado e organizado de acordo com a metodologia de formação por competências, cujos fundamentos pedagógicos obedecem os princípios da flexibilidade, contextualização e interdisciplinaridade. A participação do SENAI-ES no processo de desenvolvimento tecnológico das empresas industriais do ES vem crescendo na mesma proporção da qualificação dos seus serviços técnicos e tecnológicos, constituindo-se num importante vetor de negócios, com futuro promissor para a instituição, que tem envidado esforços para participar ativamente do desempenho dos processos e produtos industriais do ES.
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO SENAI
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Excelência em Educação Profissional e Serviços Técnicos e Tecnológicos
profissionais, para as mais diversas ocupações oferecidas e são preparados profissionalmente para o atendimento das necessidades do mercado de trabalho.
Transferência de Custódia CURSOS TÉCNICOS Esta modalidade se destina a habilitar para atender às necessidades da produção e da tecnologia industrial. Regula-se pelas diretrizes curriculares nacionais da educação profissional para a formação técnica de nível médio.
Parceria entre SENAI-ES, CTGás-RN e PETROBRÁS com serviços de acompanhamento no processo de calibração dos instrumentos de medição do gás natural de empresas distribuidoras, transportadoras e consumidoras, garantindo confiabilidade na medição.
PROG. DE AÇÕES INCLUSIVAS
INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
Voltado para a inclusão das pessoas com necessidades especiais (PNE’s) nos cursos do SENAI-ES e nas empresas com programa de capacitação e aperfeiçoamento profissional, palestras de sensibilização e assessoria técnica para as empresas, visando adequá-las ao decreto 5.296/04.
Disseminação da Informação Núcleo de Informação Tecnológica atende a diversos segmentos indutriais com pesquisas bibliográficas, empréstimos de materiais de seu acervo aos clientes internos e consultas no Sistema Informatizado de Bibliotecas (SNIF)
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS Os centros de Exames de Qualificação de Pessoal da Área de Manutenção (CEQUAL) oferecem a profissionais e a empresas qualificação e certificação nas áreas de Mecânica, Elétrica, Caldeiraria e Instrumentação.
Educação profissional Desenvolvendo competências para o mundo do trabalho
Analógicos e Terrômetros. O laboratório é integrante da Rede Brasileira de CalibraçãoRBC-INMETRO.
SERVIÇOS TÉCNICOS E TECNOLÓGICOS Produtividade e competitividade para a indústria capixaba
• APRENDIZAGEM INDUSTRIAL Qualificação para jovens de 14 a 24 anos, regulada por uma lei específica(10.097/00). O menor aprendiz é contratado por uma empresa em uma determinada ocupação.
SERVIÇOS TÉCNICOS E ESPECIALIZADOS
• INICIAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL Nestes cursos, jovens e adultos adquirem habilidades, atualização, ampliação ou complementação de competências
Atende aos requisitos da ISO/IEC 17.025, o que representa confiabilidade na execução dos seguintes serviços de calibração: amperímetros AC/DC, Fontes de Correntes AC/DC, Voltímetros AC/DC, Fontes de tensão SC/DC, Ohmímetros, Megôhmetros, Multímeros Digitais e
Lab. Central de Calibração – LCC
Laboratório de Audiovisual Produção de vídeo com estúdio acústico, equipamentos de gravação de vídeo nos formatos betacam e digital e ilha de edição não linear Avid. Especializado na produção de vídeos institucionais, de treinamento, documentários reportagens e gravação de eventos, conciliando todas as condições técnicas e operacionais da criação à execução dos serviços com alta qualidade.
ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA E TECNOLÓGICA Alimentos – Programa de Alimentos Seguros – PAS Implantação de BPF- Boas práticas de Fabricação e do Sistema de APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle nas indústrias de alimentos.
Meio Ambiente Atendimento a diversos setores empre-
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10 sariais, difundido tecnologias de tratamento de resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas, elaboração de PCA – Plano de Controle Ambiental, Diagnóstico Ambiental, Educação Ambiental e Assistência no Licenciamento Ambiental e Rima- Relatório de Impacto Ambiental.
Processos: Lay-out, reorganização de processos produtivos, PCP, cronoanálise, tempos e métodos, cronometragem. - Manutenção preventiva e regulagem de máquinas de costura industrial, Moulage, implantação de célula de produção e gestão de preços de custo.
Confecção
Madeira e MobiliárioColheita Florestal
-Desenvolvimento experimental e/ou aprimoramento de produtos e processos industriais. - Serviços de risco em Sistema CADAudaces, corte, modelagem, criação peça piloto, desenvolvimento de coleção, ampliação ou redução de modelagem. - Design de produtos: peça piloto e de mostruários. -Assessoria Técnica Tecnológica de
SESI
- Seleção de Operadores e de Mecânicos de máquinas florestais. - Estudo de tempo em derrubada mecanizada e Manejo Florestal. -Desenvolvimento de planos de treinamentos para capacitação de pessoal da área Florestal -Diagnóstico de RH na área operacional e Técnica
Design de Mobiliário -Consultoria e tecnologia de processos industriais para a micro e pequena indústria moveleira. -Desenvolvimento de Projetos de novos produtos. -Consultoria no redesigner , visando melhoria e aperfeiçoamento.
Metal Mecânica -Diagnóstico de Eficiência Energética. -Elaboração de Diagnóstico para Compensação de Reativo. -Assessoria Pedagógica em Atividade de Educação. -Implantação de plano de gestão de manutenção. -Implantação de programa 5S.
Serviço Social da Indústria
Missão Com a missão de elevar a qualidade de vida do trabalhador nos aspectos profissional e pessoal, o SESI-ES é uma entidade que vem contribuindo para a melhoria das condições de competitividade da indústria capixaba. A sua completa infra-estrutura, englobando centros de atividades do trabalhador, teatro, rede de clubes e rede de escolas, permite-lhes desenvolver ações e programas estratégicos de grande relevância para os trabalhadores capixabas e suas famílias. Isto é promover qualidade de vida. Isto é trabalhar com responsabilidade social!
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO SESI Educação O SESI dá uma aula quando o assunto é educação
Principais serviços: • Academia SESI • Teatro na Empresa(Caminhão da Alegria) • SESI Ginástica na empresa
• Iniciação Esportiva • Jogos da Indústria • SESI Clubes • SESI Eventos • Teatro do SESI
Saúde Melhoria da qualidade de vida para o trabalho
PRINCIPAIS SERVIÇOS: • Exames Laboratoriais- Análises Clínicas e Toxicológicas • Odontologia • Medicina • Cursos de Cipa • Palestras: diversos temas relacionados à saúde
Saúde e Segurança no trabalho, com os seguintes serviços: • PCA – Programa de Conservação Auditiva • PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional • PPRA – Programa de Prevenção de
riscos Ambientais • PPEOB – Programa de Prevenção à Exposição Ocupacional ao Benzeno • PPR – Programa de proteção Respiratória • PPP- Perfil Profissiográfico Previdenciário • Laudo Técnico de Insalubridade/ Periculosidade • Exame Médico Ocupacional • Audiometria Ocupacional
Responsabilidade social A cidadania plena é também compromisso do SESI • Ação Global • Campanhas Educativas • Prêmio SESI de Qualidade no Trabalho • Programa SESI Por um Brasil Alfabetizado • Programa Cozinha Brasil • Programa Segundo Tempo • Programa de Capacitação Profissional para Comunidades Carentes • Outros
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IEL
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Instituto Euvaldo Lodi
Missão Instrumento estratégico do Sistema FINDES, o IEL-ES promove a inovação da tecnologia, de processos e da gestão da indústria capixaba, por meio de parcerias estratégicas envolvendo Universidades, Centros de Pesquisas, Governos, Agências de Fomento e grandes empresas. Ao IEL-ES compete também captar e disseminar informações com foco em negócios, além de preparar o empresário e seus gerentes para os desafios da competitividade no mundo globalizado.
Resolver e melhorar O IEL-ES, entidade sem fins lucrativos ligada ao Sistema FINDES- Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo, oferece ao empresário opções de ser viços que são verdadeiras soluções práticas para auxiliá-lo na condução de seu negócio. Desde respostas às primeiras dúvidas que frequentemente se manifestam no início da atividade empresarial, até a consolidação de mecanismos que visam qualidade e produtividade, passando pela captação e desenvolvimento de talentos e formação de gestores e de recursos humanos. Resolver para melhorar, para evoluir, para alcançar competitividade no mundo moderno. Esta é a razão da nossa proposta.
Informações para negócios • Orientação para investimento • Projeto de viabilidade econômica e financeira
• Pesquisa de mercado • Pesquisas diversas • Diagnósticos setoriais econômicos e tecnológicos (Benchmarking) • Planejamento estratégico participativo para o desenvolvimento local sustentável • Normas técnicas (posto de venda ABNT) • Livros de gestão empresarial • Mailing de indústrias do ES (lista e etiquetas impressas) • Consultoria de sistema de custos • Espaços publicitários direcionados ao publico empresarial na revista ‘200 maiores empresas no ES’ e no ‘Guia Industrial’ • Parceria em projetos setoriais • Programas institucionais • Indicadores industriais capixabas: nível de emprego e sondagem industrial
• Implantação de programas 5S (segurança, organização e limpeza) • Implantação de Sistemas de Gestão: Qualidade ISO 9001 e Critérios PNQ Meio ambiente ISO 14001 Segurança e Saúde OHSAS 18001 Responsabilidade Social AS 8000 PBQP-H, Prodfor, Qualifor, SGQ-TEC • Auditoria interna de sistemas de gestão • Soluções integradas • Implantação de sistemas de Gestão de Qualidade em Fornecimento – Prodfor • Implan t ação do Progr ama de Desenvolvimento e Qualificação da Cadeia Produtiva da Construção Civil - Qualifor • Implantação do Sistema de Gestão da qualidade em Empresas de Tecnologia da Informação – SGTEC • Desenvolvimento e implantação de selos de certificação setoriais
Formação de talentos e competências • Cursos abertos de curta duração • Cursos In Company de curta duração • Palestras abertas • Palestras In Company • Seminários • Cursos gerenciais de média duração • Seminários e palestras
Modernização de processos e da Gestão • Diagnóstico empresarial • Planejamento estratégico • Mapeamento e racionalização de processos • Reestruturação organizacional
Inovação e Capacitação de Empresários e Empreendedores • Programa de estágio • Feiras de estágio • Programa Novos Talentos • Programa Trainee • Capacitação empresarial • Bolsas de Iniciação Tecnológica, em parceria com o Sebrae e o CNPQ • Prêmio CNI, categorias Qualidade e Produtividade, Meio Ambiente, Design e Interação Universidade/ Indústria • Prêmio Finep • Conselheiros Master • Programa Reune – Rede Universitária de Ensino de Empreendedorismo.
Certidão do Estatuto do Sindiembalagens 12 Sindiembalagens 2008
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Ferramentaria Moderna (Tornos, fresadoras, retíficas centros de usinagem e as máquinas de eletro-erosão) de última geração e insertos de geometria definidas em softwares CAD e CAM permitiram executar ferramentas e formas mais complexas sem depender tanto da habilidade de seus profissionais e com muito mais velocidade e precisão o que vem fazendo com que este profissional deixe de ser imprescindível dentro das empresas.
Néviton Helmer Gasparini - Diretor da Plastin, VicePresidente do Sindiembalagens e Diretor da Findes
A Ferramentaria é o segmento da mecânica em que são confeccionadas as ferramentas e matrizes (moldes) que vão produzir os bens de consumo que utilizamos hoje em dia. Da medicina a aeronáutica, dos celulares a indústria automotiva, passando pela indústria da beleza, todos se submetem ao processo construtivo das ferramentas. Ainda sou de um tempo em que o ferramenteiro era um artesão, a sua habilidade manipulativa e sua criatividade é que materializarão boa parte dos produtos que consumimos em nossa infância e adolescência. Régua T, lápis hb, lapiseira pentel, esquadro, riscador, punção, talhadeira, tinta de traçagem, plaina limadora, papel vegetal, tinta nankim, lima, são coisas que estão se tornando peças de museu, pois não cabem mais na moderna ferramentaria. A maioria dos ferramenteiros era composta por pessoas especializadas, as tecnologias das máquinas utilizadas há mais de duas décadas era insuficiente para que as empresas prescindissem dos conhecimentos e habilidades destes profissionais no ajuste das ferramentas que dependiam de grande precisão, o que fazia com que este grupo operacional fossem os mais bem pagos da indústria. A habilidade do ferramenteiro esta sendo substituída pela tecnologia dos novos equipamentos existentes no mercado. As maquinas a comando numérico CNC
eletro-erosão
centro de usinagem
Os softwares de desenho solid works, catia, solid edge, mold flow e tantos outros que temos em disponibilidade, nos permitem criar formas as mais diversas e imaginárias. Não existindo estes programas e estas máquinas CNC jamais teríamos experimentado as formas contrutivas que temos a nossa disposição. O projeto hoje recebe boa parte do tempo de produção de uma ferramenta, hoje ele é peça fundamental no processo de produção, pois nele você tem a chance de experimentar todas as possibilidades e pode decidir por modificar o projeto, selecionar novos materiais ou alterar procedimentos de operação e fabricação para reduzir custos. Modelo 3D
Objeto Real
A prototipagem rápida é um capítulo á parte na moderna ferramentaria ela permite transformar
modelos matemáticos (desenhos em 3D) em objetos físicos a partir das inúmeras técnicas de protipagem disponíveis, este processo de obtenção dos modelos nos permite analisar as variáveis construtivas e fazer testes prévios de aplicação, e discutir com nosso cliente os aspectos visuais do produto, isto faz com que possamos ter uma redução de custos de até 20% na execução do projetos. Dentre os processos de prototipagem posso destacar a Estereolitografia que constrói os modelos a partir de polímeros líquidos sensíveis a luz que se solidificam quando expostos à radiação ultravioleta. Hoje existem empresas especializadas somente na prestação de serviços de Ferramentaria o que permite as indústrias optarem pela terceirização, portanto não sendo necessário a implementação deste setor dentro das mesmas. No Brasil já existem grandes empresas e também aqui no Espírito Santo para desenvolvermos nossas ferramentas e projetos. Estima-se a existência segundo a Associação Brasileira de Ferramentarias aproximadamente 1.200 empresas já instaladas no Brasil concentrados em sua maioria no sul e no sudeste, os números globais do setor ainda são pouco estudados, mas temos boas perspectivas para um maior crescimento visto que ainda importamos parte dos moldes e estampos de grande porte principalmente da Espanha, Alemanha, do Canadá e agora também da China. A evolução tecnológica vem nos proporcionando inúmeros avanços e isto não é diferente com a ferramentaria, máquinas CNC, softwares de desenho e ferramentas sinterizadas com perfis de corte sofisticados vem permitindo avanços muito grandes ao processo de produção de moldes, estes avanços tem barateado os custos, permitindo o desenvolvimento de produtos com preços mais acessíveis ao consumidor final. Néviton Helmer Gasparini Email:
[email protected] Diretor da Plastin Vice Pres. do Sindiembalagens Diretor da Findes
MIG Indústria e Comércio LTDA Há 15 anos inovando no mercado de embalagens e artefatos plásticos, investindo em tecnologia e cada vez mais aprimorando a qualidade de nossos produtos e serviços.
Injeção Tampas 28 mm Tampas Garrafão 20 Lt Tampas nas linhas de Limpeza / Química Tampas nas linhas de Laticínio Tampas nas linhas de cosméticos Tampas nas linhas farmacêuticas Entre outros Artefatos Injetados
Sopro Frascos na linha de Laticínio Frasco na Limpeza / Química Frasco nas linhas de Cosméticos Frasco nas linhas farmacêuticas Entre outros artefatos soprados
Serviços Na área de Ferramentaria com fabricação e desenvolvimentos de moldes, estampo peças em geral pela própria empresa e serviços de precisão.
Empresa do Grupo Plasvit Indústria e Comércio Ltda. Tel.: 27 - 3201-3950 E-mail:
[email protected] Empresa do Grupo Semeplast Indústria e Comércio Ltda. Tel.: 27 - 3201-3960 E-mail:
[email protected] Endereço: Rua Fortaleza, 121 Parque Alterosas, Civit II, Serra-ES. Tel.: 27 - 3201-3999 E-mail:
[email protected]
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Reciclagem e Meio Ambiente A forma em que o desenvolvimento econômico e social dos países vem sendo conduzido provoca um grande desequilíbrio ambiental. Nos últimos quarenta anos as discussões sobre o tema foram intensificadas e atualmente os dirigentes das nações têm buscado soluções compatíveis para o crescimento de suas economias com atendimento às questões ambientais Aloísio de Oliveira Bastos - Diretor do Sindiembalagens
Os diferentes níveis de desenvolvimento em que os países se encontram têm se mostrado como um grande empecilho para a convergência das ações e, consequentemente, para a melhoria do meio ambiente. A título de exemplo, 25% da população mundial consomem 85% da madeira, 75% dos metais, 75% da energia produzida e 60% do alimento produzido no mundo. Para atingirem os elevados índices de consumo e conforto, as populações mais desenvolvidas provocaram e continuam provocando significativos danos ao meio ambiente, tanto na utilização de recursos naturais (próprios ou não) quanto no despejo dos restos do sistema produtivo. Um habitante de um país rico consome o equivalente ao consumo de pelo menos 25 habitantes de um país emergente. Diante desta inquietante, mas realista situação, o aumento da sensibilidade das nações aos requisitos ambientais tem proporcionado uma nova avaliação das políticas e práticas aplicadas ao desenvolvimento. Termos como ecoeficiência, desenvolvimento sustentável, rotulagem ambiental, 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar), entre outros, fazem parte do cotidiano dos novos empreendimentos. Conferências mundiais como Estocolmo em 1972, Nairob em 1982, Rio de Janeiro em 1992 e Joanesburgo em 2002 apresentaram ao mundo novos avanços na busca pelo equilíbrio entre o nível de poluição produzida e a capacidade
de absorção apresentada pela biosfera. Dentre os elementos poluidores de maior preocupação encontram-se os resíduos sólidos. O Brasil produz aproximadamente 150 milhões de toneladas de lixo por ano, sendo 460 milhões de lixo domiciliar. O aumento da produção de lixo tem suas causas no crescimento populacional, na forma desordenada da urbanização e no crescimento industrial. Recentemente mais uma variável passou a incidir no aumento da produção de lixo no Brasil: a variação da renda da população. O plano real e os recentes níveis de crescimento econômico experimentado pelo Brasil provocaram um crescimento no contingente de consumidores e, como conseqüência direta, de geradores de resíduos. Estudos recentes sobre a geração de resíduos nas áreas urbanas evidenciaram um grande crescimento na geração do lixo. Dados levantados no município de Vitória, por exemplo, mostram que a produção percapta de lixo domiciliar na capital passou de 0,611 Kg/hab/dia em 1994 para 0,802 Kg/hab/dia em 1996, crescimento de 31,26 %. Esta tendência de largo crescimento na produção de resíduos cria cenário preocupante, onde o crescimento econômico e social, desejo de toda sociedade, provoca significantes impactos ao meio ambiente. O volume de coleta diária do lixo nos centros urbanos tem crescido assustadoramente, não só pelas variáveis que incidem sobre a produção do lixo (po-
pulação, urbanização, industrialização e renda) como também pela ampliação dos serviços de coleta realizados pelas administrações municipais, setor onde as Prefeituras têm dado prioridade nos investimentos. Cidades pequenas, com menos de 100.000 habitantes produzem 0,5 Kg de lixo/hab/dia. Cidades médias, até 500.000 habitantes, 0,7 Kg/hab/dia. As cidades maiores e grandes regiões metropolitanas já estão chegando perto de produzirem 1,0 Kg/hab/dia de lixo. Esse aumento do volume de lixo coletado exige maiores espaços para a sua destinação. Nas grandes concentrações urbanas, os locais disponíveis estão cada vez mais raros, caros e distantes, provocando um aumento fantástico nos custos de transporte e destinação do lixo. O gestor público municipal, responsável pela coleta e destinação do lixo urbano, precisa inserir na sua política pública, de forma definitiva, o gerenciamento de resíduos. Face ao quadro existente, a questão dos resíduos sólidos passa pela necessidade premente de se promover o seu gerenciamento integrado (coleta, reaproveitamento, disposição) com atitudes que harmonizem infraestrutura, recursos humanos e decisão política. Além disso, aspectos econômicos e legais precisam ser incorporados ao sistema, como forma de sustentar a implantação e manutenção das iniciativas voltadas para a redução da geração do lixo orgânico, a implantação de aterros
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sanitários, compostagem, desenvolvimento de processos de incineração e reciclagem. A atividade recicladora é uma enorme ferramenta de melhoramento ambiental. Ela se constitui de um conjunto de processos que visam valorizar os materiais de consumo. Podese falar de reciclagem em quase todos os setores produtivos, tanto antes como após o consumo dos produtos. Antes do consumo, temos a reciclagem interna ou pré-consumo, existente em algumas cadeias produtivas. Após, temos a reciclagem pós-consumo, voltada para o lixo domiciliar gerado ou para o resíduo descartado do setor produtivo. A reciclagem tem efeitos altamente positivos nos aspectos econômicos, sociais e ambientais. A sua utilização no gerenciamento integrado dos resíduos sólidos promove a preservação de fontes esgotáveis de matéria prima, o aumento da vida útil dos aterros sanitários, a redução dos custos da disposição final do lixo, a economia de energia, a geração de emprego e renda, a redução dos gastos com a saúde pública, a educação ambiental e por aí vai. Em ambos os tipos de reciclagem, pré e pós-consumo, a sua viabilidade econômica é fator preponderante, dependendo tanto das questões tecnológicas como dos fatores ligados à sua aplicabilidade, destacando-se neste contexto, a bolsa de resíduos do setor produtivo, a coleta seletiva, as cooperativa de catadores, os instrumentos econômicos e os incentivos fiscais e creditícios.
Os dirigentes públicos, diante de seus instrumentos legais, podem estabelecer ambientes favoráveis aos empreendimentos direcionados para o setor ambiental. Podem também estabelecer regras claras que coíbam atitudes de degradação ao meio ambiente. A atenção precisa ser voltada, em maior amplitude, aos empreendimentos que aliem não só melhorias ao meio ambiente, como também uma efetiva geração de empregos. Neste cenário, os instrumentos fiscais e de crédito tornamse fundamentais, pois têm um significativo alcance social. Estimativas realizadas por entidades ligadas à reciclagem no Brasil demonstram a existência de um contingente de mais de 600 mil pessoas envolvidas diretamente na valorização de resíduos recicláveis. A importância da atividade recicladora é reconhecida por todos os atores do sistema produtivo do país. O setor reciclador, ainda jovem, está começando a se organizar e embora exista um caminho longo a ser percorrido, muita coisa já foi feita. É necessário que os atores públicos que participam deste ambiente sejam sensibilizados para criar condições fiscais e tributárias, especialmente, no sentido de promover o interesse da população nas ações pró-ambientais (coleta seletiva de lixo, por exemplo) e no interesse dos empreendedores em investir em novos projetos ou ampliação das plantas existentes. Aloísio de Oliveira Barros Diretor do Sindiembalagens
Embalagem como ferramenta de marketing No mundo moderno, globalizado e competitivo, torna-se cada vez mais importante e primordial a apresentação dos produtos junto ao público consumidor de forma a buscar sua maior atenção perante aos produtos concorrentes. A embalagem é o ator principal nesta cena, pois é ela que chama a atenção do público consumidor no ponto de venda, na hora da compra, no momento da decisão. Para ilustrar melhor esta cena, vamos imaginar que duas irmãs gêmeas, loiras, olhos azuis, lindas e esculturais, vão a uma festa, uma vai vestida de forma muito simples e sem produção alguma, a outra vai linda, bem vestida e toda produzida. Nesta festa todas as pessoas ao entrar no salão são anunciadas pelo seu nome. Perguntamos, qual das duas vai chamar mais a atenção dos outros convidados a bem vestida e produzida ou a outra? Entenderam como o público consumidor chama a embalagem simples e sem nenhum apelo, “a outra”.
Agora vamos ilustrar com produto. Você vai ao supermercado comprar macarrão, chegando na gôndola você se depara com duas marcas de macarrão, lembramos que os produtos têm a mesma qualidade e preço. Um com uma embalagem bem simples, apenas com a marca do macarrão na frente e os textos exigidos por lei atrás, a outra em uma embalagem muito bem criada, com foto, exposição do produto que está no interior bem elegante, logomarca do produto moderna, cores bem vibrantes. Qual você escolheria? Em pesquisa feita nos Estados Unidos há alguns anos, mostrou que para se conquistar um consumidor é necessário que ele veja uma marca de produto ou serviço em anúncios de propaganda, por 9 vezes, até que ele deseje experimentar este mesmo produto ou serviço. Mas a mesma pesquisa mostrou que este mesmo consumidor só nota aquele produto ou serviço uma vez a cada três vezes que ele vê, ou seja, este consumidor
precisa ver por 27 vezes para poder começar a experimentar o produto ou serviço. Assim sendo, as empresas tem em mãos uma ferramenta importante de marketing, as embalagens, que quando feitas com criatividade, com apelo visual e da forma correta conseguem levar aos pontos de vendas e ao público consumidor seus produtos de maneira especial e atraente, melhorando o apelo e incitando a compra. A indústria de embalagens plásticas do Espírito Santo tem buscado cada vez mais atualizar e modernizar seu parque industrial, para atender esta crescente demanda do mercado, tanto em embalagens flexíveis quanto rígidas. A capacidade produtiva tem aumentado a cada dia, a qualidade cada vez melhor, os prazos de entrega cada vez menor e suas áreas de atuação crescendo por todo o Brasil, além das exportações. Edson Sarcinelli Conselheiro Fiscal do Sindiembalagens
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EMBALAGENS
SOPRADAS E INJEDADAS Na tentativa de projetar tendências e perspectivas para o setor de embalagem, procurou-se detectar aquelas que, não importa para onde estejam apontando os indicadores, prevalecem sempre, mas se apresentam a cada vez de forma diferente. Desse modo, pontos relativos ao cenário macroeconômico são contemplados. Hudson Temporim Moreira - Diretor do Sindiembalagens
Para falar de modo mais específico sobre oportunidades para embalagens, considerou-se que, aconteça o que acontecer, os consumidores continuarão, como sempre, exigindo cada vez mais dos produtos que compram e das embalagens em que estão acondicionados. E o que esperam eles das embalagens? A resposta é: TUDO – conveniência (facilidade de uso e transporte), proteção, segurança, possibilidade de reciclagem, beleza e, para completar, preço justo. Recomenda-se então que, seja levada em conta a necessidade de satisfazer esse personagem, que continuará ditando as regras. Importante é compreender que o atendimento de suas exigências é feito na forma de diferentes atributos a ser oferecidos pelas embalagens e, claro, pela qualidade intrínseca dos produtos. O ensinamento que profissionais de marketing, vendas, design e produção devem tirar daí é que, em termos práticos, tudo isso se traduz concretamente em recipientes de fácil abertura, reciclavéis, fáceis de empilhar, seguros – enfim, do jeito que o consumidor quer. A substituição do plástico por matérias-primas tradicionais a exemplo do vidro e do metal pode evidenciar o indicador de desenvolvimento tecnológico de um país. Porém, setores como os de embalagens
de utilidades domésticas, construção civil, brinquedos e calçados utilizam cada vez mais plásticos, assim como, setores intensivos de tecnologia, como os de saúde, eletroeletrônicos, aviação e indústria automotiva que aumentam a cada ano, o uso do plástico em seus produtos. Sua versatilidade em relação á complexidade de peças e possibilidades de materiais o torna quase insubstituível. Os plásticos são moldados com ferramentas adequadas nas condições a quente e a frio. Um dos pontos-chave de todo o desenvolvimento industrial é o projeto de alto padrão e a construção moderna de moldes para plástico. Esta é a única forma de satisfazer a demanda rapidamente crescente de produtos de plástico diretos ou indiretos que se manifesta em praticamente toda a produção industrial. Um projeto mal feito ou um material mal definido, podem ser os responsáveis por inúmeros problemas frequentemente observados na moldagem. Vamos falar aqui de dois tipos de processo de moldagem por Injeção e Sopro.
Processo de Injeção ”Injeção é um dos processos primários que podemos efetuar com as inúmeras matérias primas plásticas existentes.” O americano de origem belga Leo Hendrik Baekeland produziu, em 1909, a primeira substância plástica sintética, a baquelita. Foi o início da indústria dos plásticos, que revolucionou a vida cotidiana. O processo de injeção de termoplásticos se inicia com grânulos de plástico que são (plastificados) derretidos através de resistências dentro de um cilindro em uma máquina (injetora) sendo injetados em um Molde (ferramenta), com pressão muito alta, e depois de esfriado é retirado (extraído) do mesmo, completando o ciclo. Os produtos saem da máquina prontos para o uso.
Moldes para Injeção Um item fundamental para uma boa moldagem de um determinado plástico é,
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sem dúvida, o molde, no que diz respeito ao seu projeto e material com o qual foi construído. Molde para injeção é, sem dúvida, uma das partes mais caras no desenvolvimento de uma peça projetada para ser obtida por este processo. Daí, o projeto do molde, bem como o material que será usado em sua construção, merece ampla discussão. Um molde é constituído de, no mínimo, duas partes. Uma é instalada na placa estacionária e a outra na placa móvel. Possui colunas e buchas guias, que direcionam a móvel a se juntar à fixa, num ajuste perfeito. O alinhamento das duas metades é fundamental, evitandose assim qualquer vazamento do plástico quando o mesmo é injetado sob alta pressão na cavidade. Sempre que possível o molde é projetado de modo que as peças injetadas permaneçam na metade móvel do molde, para facilitar sua remoção. Os canais de alimentação são pontos entre o canal de injeção e a cavidade. No projeto de molde são considerados o tamanho, tipo e posição destes canais. Também se pode fabricar moldes sem canais de distribuição, o que consiste em moldes com câmera ou bico quente, onde não terá o canal de distribuição e sim em cada cavidade um bico injetor. Na confecção de molde com câmera quente é preciso desenvolver o projeto da ferramenta em conjunto com o fornecedor da câmera quente.
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Desvantagens * Competição acirrada oferece baixa margem de lucro; * Moldes possuem preço elevado em comparação a outros processos; * Falta de conhecimento nos fundamentos do processo causa problemas.
Processo de Sopro Moldagem por sopro é um processo para se produzir artigos ocos ou fechados.. Este processo foi desenvolvido para a indústria de vidro. Atualmente é bastante difundido na indústria de transformação de plástico, principalmente nas indústrias de fabricação de EMBALAGEM PLÁSTICA como garrafas, frascos, potes, brinquedos e outros com esse perfil. Consiste em plastificar o composto plástico com o auxílio de um cilindro de plastificação equipado com resistências elétricas e de uma rosca A unidade de produção para um processo de produção de moldagem por sopro é composta pelos seguintes componentes: *Máquina de produção para produzir plástico fundido; *Sistema para produzir o parizon; *O molde de sopro; O primeiro passo do processo consiste na formação de uma mangueira. A mangueira
Vantagens e desvantagens do processo de Injeção Vantagens * Peças podem ser produzidas com altas taxas de produtividade; * Produção de peças com grandes volumes; * Custo de mão de obra relativamente baixo; * Peças requerem pouco ou nenhum acabamento; * As peças podem ser moldadas com insertos metálicos.
rindo a forma para ser refrigerado e expelido como artigo após o estágio de refrigeração. Em muitos casos, alguns produtos necessitam passar por um processo de acabamento posterior, como por exemplo, rebarbagem, etiquetagem, impressão, enchimento etc.
aquecida (parison) é depositada dentro de um molde de sopro, que fecha em volta do mesmo, e em seguida, o parison aquecido é soprado contra as paredes do molde, adqui-
Vantagens e desvantagens do processo de Sopro Vantagens * Baixo custo do material; * Alta durabilidade da ferramenta; * Bom acabamento superficial * Boa precisão dimensional;
Desvantagens * Alto custo do maquinário; * Mão de obra qualificada * Necessidade de rebarbação. * Brilho insuficiente ou inaceitável * Produtos com pouca resistência e esforço mecânico e resistência térmica.
Conclusão Para que ocorram os processos de polimerização é necessário que seja mantida uma temperatura elevada, o que, a princípio, se consegue graças ao caráter exotérmico das reações. Esse desprendimento do calor produzido pela dinâmica interna da própria reação alimenta transformações em cadeia que diminuem, geralmente de modo espontâneo e gradual, até cessar por completo. Em algumas ocasiões se faz necessário o uso de elementos estabilizadores que impeçam reações descontroladas e explosivas. Uma vez formados, os polímeros se mantêm unidos por forças de dispersão, débeis atrações elétricas entre as moléculas e o próprio emaranhado das ramificações moleculares. Essa forma que os polímeros assumem a forma que o molde projetado proporciona. Hudson Temporim Moreira Mig Indústria e Comercio Ltda. Diretor Sindiembalagens
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O plástico é bom
Sérgio Rogério de Castro - Presidente do Conselho de Administração do Grupo Fibrasa
Imagine as seguintes manchetes nos jornais: “Está proibido usar plástico !”; “O plástico polui.”; “Está proibido usar papel!”; “Cada tonelada de papel significa o corte de aproximadamente 17 árvores”; “Cortar uma árvore é emitir toneladas de poluentes no ambiente.”; “O papel é responsável pelo aquecimento global.” “Está proibido usar vidro!”; “Está proibido usar aço!”
Junto às manchetes as prováveis notícias: “Para produzir vidro o meio ambiente é afetado pela retirada de areia, de quartzo e outros minerais dos seus depósitos naturais, pelo consumo enorme de combustível que também provoca o aquecimento das geleiras árticas e antárticas.”; “Buracos enormes nas minas, paisagens milenares desfiguradas pela atividade mineradora, ar poluído com finos de minério e de carvão, grandes emissões de elementos que aumentam tambem o aquecimento global”. Imaginem estas notícias nas páginas da internet, na televisão, nos jornais e nas rádios. Todas têm um pouco de verdade, porém há muito a ser questionada, são exageradas e carregadas de interesses pessoais. Todos os materiais que a humanidade utiliza para agregar valor e produzir bem estar, tem algum aspecto que pode ser explorado de maneira tendenciosa, podendo levar as pessoas de boa fé a acreditar
que o mesmo é um material ruim. Pretendo com este artigo mostrar o outro lado da verdade sobre o plástico e afirmar que ele é bom, é um material que trouxe, traz e trará ainda grandes benefícios para toda a população do nosso planeta Terra. Desde a fabricação do plástico, a cerca de 60 anos atrás a indústria do papel, do vidro e do aço vem perdendo mercado, uma vez que este substitui aqueles materiais em muitas aplicações e com inquestionáveis vantagens. Portanto nos últimos dois anos essas indústrias descontentes uniram-se com seus interesses comerciais para distorcer a imagem do plástico. O plástico traz consigo inquestionáveis vantagens, entretanto as indústrias que declararam guerra contra o plástico encontraram um forte aliado, um conjunto das indústrias de transformação de plásticos, para recuperar o faturamento perdido. Empresas fabricantes de compostos plásticos que são adicionados às resinas plásticas básicas (polietileno, polipropileno, pvc, poliéster), desenvolveram aditivos que em contato com o ar, a luz, a umidade, o calor, ou viram micro partículas, gerando o que se tem chamado de “poluição invisível” ou decompõem os materiais mais complexos em substâncias gasosas mais simples como o dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). Nada contra os “oxibiodegradáveis”, a não ser sobre a distorção que andam fazendo para vender estes aditivos. As sacolas oxidegradáveis podem ser uma opção, mas nunca uma obrigação. Se tivéssemos que escolher entre a sacola normal e a sacola oxidegradável eu escolheria a normal, coletada seletivamente e reciclada. A sacola plástica normal atende muito mais o que hoje chamamos de sustentabilidade do que a sacola oxidegradável. A sacola plástica normal custa menos para o consumidor pode e deve ser coletada, protegendo o meio ambiente, pode gerar emprego, exatamente, para a parte da população com menor nível de instrução e menor poder aquisitivo. Dentro da proposta da sustentabilida-
de essa sacola ainda pode voltar a virar um novo produto ou tornar-se combustível. A sacola oxidegradável é mais cara, vira um pó cujo efeito ainda é pouco conhecido. A sacola biodegradável é muito mais cara, precisa também ser coletada e colocada em ambiente adequado para virar gás que também pode poluir. Citei o exemplo das sacolas plásticas, pois este tem sido o produto de material plástico mais atacado. Mas vale para todos os produtos normais de plástico comparado com produtos de plástico que levam aditivos para serem oxidegradáveis ou aqueles que são produzidos com amido, por exemplo, e que se degradam por ação semelhante ao das bactérias. Ampliado o alcance da meia-verdade da campanha contra as sacolas plásticas normais, outros produtos normais de plástico serão atacados pelo novo interessado, o fabricante de aditivos oxidegradaveis, e pelos antigos interesses do papel, do vidro e do aço de recuperação dos mercados em que o material plástico os sucedeu por imposição de menor preço e melhor qualidade. É preciso reagir. É importante e relevante esclarecer , por exemplo, que 51% das garrafas de pet (poliéster) já são recicladas no Brasil. Pode chegar a 80-90%. A humanidade não conseguiria mais viver sem o plástico. Ele trouxe tantos benefícios que esta hipótese representaria uma opção de andar para trás, de involuir. O que precisa ser feito e urgente, é uma ação conjunta, pública e privada, de conscientização da população da utilização adequada dos materiais, da sua coleta ampla e da sua reciclagem eficaz. Coletar e reciclar é a palavra de ordem. Quem quiser ter a opção de pagar mais caro e usar material que vira pó ou vira gás, também pode ter, mas será isto inteligente ? Para fechar, uma coisa é inquestionável: oxidegradável, biodegradável ou normal, o plástico é bom ! Sérgio Rogério de Castro - Presidente do Conselho de Adm. do Grupo Fibrasa
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Capacitação e Lazer para comemorar o por Jacqueline Ermidorf
O Setor de Embalagens do Estado comemorou, no dia 31 de maio, no Senai Civit I, O Dia do Plástico com uma vasta programação. Dentre as atividades foram realizadas palestras de capacitação com temas inerentes ao setor como saúde e segurança do trabalho por Jonas Nunes (Técnico de Segurança da Fibrasa S.A.) e Valdemar José Amorim Gottardi (Engenheiro de Segurança do Trabalho – SESI), o tema sobre tecnologias modernas de transformação de plásticos e tendências de mercado para extrusão, injeção e sopro foi apresentado por Gilmar Antônio dos Santos Martins (Engenheiro – Instituto Avançado do Plástico) e neste mesmo dia houve também a apresentação dos Projetos do Senai do Programa Proplástico. Todos os envolvidos da área receberam certificado do curso de gestão Industrial em Plástico (IEL-SEBRAE). E participaram de ações de lazer e integração.
colaboradores. O Projeto “Indústria Saudável” do Sesi marcou presença no evento com profissionais da área de enfermagem, odontologia e educação física que prestaram serviços de prevenção a doenças como diabetes, hipertensão arterial e obesidade.
palestrantes Jonas, Valdemar e Gilmar, desenvolveram os temas gerou nos colaboradores motivação e maior percepção da importância na utilização dos EPI (Equipamentos de Proteção Individual), foram dinâmicos e objetivos no conteúdo trabalhado.
A iniciativa foi de responsabilidade do Sindicato da Indústria de Embalagens e Tubos Flexíveis, Frascos e Componentes, Artefatos Injetados e de Fibra de Vidro do Espírito Santo – Sindiembalagens, em parceria com o Sistema Findes o Programa Capixaba de Desenvolvimento do Setor de Transformação de Plásticos (Proplástico).
O entrosamento com pessoas da área contribuiu para troca de informações e maior conhecimento do setor.
A intenção do Sindiembalagens foi de oficializar a data, instituindo o último sábado do mês de maio com o Dia do Plástico, comemorando anualmente com um evento que atenda também a demanda dos industriais.
Entrevista com colaboradores: Além de se atualizar e comemorar, os participantes puderam relaxar no “Espaço Beleza”, que ofereceu esfoliação, massoterapia e maquiagem, e ainda não tiveram que se preocupar em como chegar até o local, pois foi disponibilizado transporte para todos os
Entrevista com a colaboradora Franciane Capisch – Empresa Plastin Foi muito bom! Principalmente as palestras: sobre saúde, prevenção de acidentes e segurança no trabalho. A maneira como os
Momento descontração: Para os homens • Jogo de futebol Para mulheres • O Dia da Beleza Onde todos os colaboradores e familiares puderam ter: corte de cabelo, massagem, esfoliação de pés e mãos, fazer sobrancelhas e orientação ao cuidado com a saúde. Vale ressaltar que os lanches estavam maravilhosos! Um dentre vários pontos positivos do Dia do Plástico ressalta Franciane participante do evento e funcionária da Plastin foi à preocupação de um dos organizadores do evento Sr. Néviton Helmer Gasparini em providenciar transporte para levar todos os colaboradores ao evento. E a pontualidade da programação do Dia do Plástico.
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Palestra Tecnologias Modernas de Transformação de Plásticos e Tendências para Extrusão, Injeção e Sopro. Engenheiro Gilmar Antônio dos Santos Martins (Ao lado). Momento de confraternização (abaixo). No rodapé, da esquerda para a direita: lazer para os participantes, jogo de futebol, dia de beleza, entrega dos certificados e faixa de boas vindas.
Entrevista com o colaborador Welton Souza Rodrigues – Plasvit: Welton – O que eu mais gostei neste evento foi a confraternização entre as indústrias e as informações de primeiro nível. Estou no ramo há quatorze anos e considero importante ressaltar para nós profissionais da área o que significa plástico, custo e benefício da utilização do mesmo, o impacto que gera para natureza.
Entrevista com empresário participante do evento: Entrevista com empresário Sr. Juselino José Oliveira, proprietário da Barraplast – Indústria e Comércio de Embalagens. Dia do Plástico foi ótimo! É um meio de nos aproximar dos empresários da área e colaboradores, o evento foi muito bem organizado!
O Plástico constantemente tem trazido inúmeras inovações de utilizações a diversos setores. O Dia do Plástico deve ser realizado novamente.
A Palestra com o tema Tecnologias Modernas de Transformação de Plásticos e Tendências para Extrusão, Injeção e Sopro com o engenheiro Gilmar Antônio dos Santos Martins contribuiu para o melhor desempenho dos profissionais da área principalmente para a Barraplast. Enfatizo o êxito obtido neste evento, parabenizo e agradeço a preocupação do Sr. Néviton Helmer Gasparini em providenciar transporte para levar todos os colaboradores ao evento.
Empresas participantes do Evento: BARRAPLAST BIOEMBALAG DAMARKA IND. E COM. S/A ECOPLAST IND. E COM. DE PLÁSTICO ECOVIDA POLÍMEROS REC EMBAGEL IND. E COM. FANE IND. E COM. FIBRASA EMBALAGENS S/A FORTPLAST JL MARTINS EMBALAGENS INSERPLA IND. SERRANA DE EMBALAGENS LTDA INTERPLAST IND E COM DE EMB PLÁSTICAS LTDA LUKPLAST IND. COM. LTDA MAGNATECH EMBALAGENS MIG IND. E COM. LTDA MILLEDE PLASTIN PLASVIT IND. E COM. LTDA PROPLASTICO SEME PLAST SENAI SESI SISTEMA FINDES
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Função Social da Embalagem Crescer e estimular o crescimento conscientemente, nos dias atuais cuidar do futuro é o nosso presente. Para os profissionais que atuam direto no setor de embalagem, e mesmo estando, expostos a visão negativa desenvolvida sobre a embalagem em círculos de influência e formadores de opinião, tornou-se comum acreditar que a embalagem é uma inutilidade destinada a inflacionar os produtos e poluir o meio ambiente. Este pensamento é totalmente impróprio, porém, tem ganhado espaço. Todos que atuam no setor de embalagem precisam enfrentar essa visão distorcida que normalmente é fruto da desinformação. A população brasileira precisa conhecer e ter consciência da grande importância da embalagem para o desenvolvimento nos diversos setores do País. Como por exemplo: a enorme contribuição da embalagem para a saúde pública, não seria possível levar medicamentos às diversas pessoas que vivem em milhares de cidades sem utilizar as embalagens, garantir a boa qualidade dos alimentos que chegam até as mesas de cada cidadão, combater os insetos que afetam diretamente a vida humana, combater as pragas da lavoura e realizar ações de caráter sanitário e social sem a utilização de embalagens. A reciclagem de embalagens é uma atividade sócio-ambiental, em que visa atender as questões ambientais e de políticas públicas relacionadas com o desenvolvimento sustentável, que são indispensáveis para um país crescente comprometido com o desenvolvimento
Integrado Econômico, Social, Ambiental, Político e Institucional.
NO BRASIL Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias em seu site orienta o procedimento de como os agricultores devem fazer com as embalagens vazias de agrotóxicos, considerando que as destinações inadequadas das embalagens vazias de agrotóxicos e afins, causam danos ao meio ambiente e a saúde humana, e obedecendo a Resolução 334 do CONAMA de 03 de abril de 2003, com Edição n.º 94 de 19/05/2003 do Ministério do Meio ambiente e Conselho Nacional do Meio Ambiente. A produção de alimentos para uma população em constante crescimento é hoje o desafio básico da agricultura que passa necessariamente pelo compromisso com a utilização de procedimentos e tecnologias capazes de assegurar o respeito pela saúde humana e pelo meio ambiente e também a sustentabilidade da agricultura. Depois de utilizados os defensivos agrícolas, suas embalagens devem ser devolvidas corretamente, e poderão ter dois destinos: reciclagem ou incineração. Jogadas nos campos e nos rios, essas embalagens causam danos ao ambiente e à saúde humana ou animal. O objetivo do INPEV é assegurar agilidade, eficiência e segurança ao processamento de embalagens vazias de defensivos agrícolas desde sua retirada até a correta destinação final (reciclagem ou incineração). Além de contribuir para a preservação do meio ambiente através de programas de educação e conscientização e de uma am-
pla e complexa operação de infra-estrutura, logística e de tecnologia, o INPEV desempenha hoje um importante papel social. O sistema gera empregos direta ou indiretamente para mais de 2.500 pessoas, desde os funcionários contratados para operar as Unidades de Recebimento em todo País, até os trabalhadores da área de reciclagem e incineração nas empresas cadastradas pelo INPEV, passando pela participação de pessoas envolvidas nas diversas etapas do sistema, como transporte especializado de embalagens, operação logística e fiscalização das condições de segurança ambiental. O Inpev disponibiliza em seu site os tipos de produtos produzidos através da reciclagem ou do reaproveitamento das embalagens vazias. Disponibiliza também Informações referente classificação e identificação das embalagens conforme a sua composição empregada. Fonte: www.inpev.org.br
Função Social na prática: Aquecedor solar composto por embalagens recicladas Elaborado por: José Alcino Alano e Família Cidade: Tubarão - Santa Catarina E-mail:
[email protected] Economizar energia elétrica, beneficiar o meio ambiente com uma reciclagem direta sem qualquer processo industrial nos descartáveis, este projeto visa, conscientizar a todos de que todas essas embalagens (pós-consumo) podem ter aplicação útil no lado social. O registro junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) se fez
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necessário para garantir a finalidade social que juntos conseguiremos proporcionar uma melhor qualidade de vida ao maior número possível de pessoas, com um pouco mais de conforto e dignidade. Nosso propósito, jamais foi o de extrair dividendos na comercialização do mesmo, mas sim, gerar renda e empregos em cooperativas de catadores, instituições, etc. Através dos contatos pessoais e do grande número de e-mails que recebemos, são claras as preocupações das pessoas, tanto com o meio ambiente quanto aos problemas sociais que muito nos afligem, porém dispostas a se envolverem não só com o nosso projeto, e sim, com tudo que contribua com o consumo sustentável e inclusão social. Talvez pela simplicidade do projeto, o mesmo vem sendo implantado por ongs, universidades, empresas, clubes de serviços, em várias instituições e habitações de famílias com baixa renda. Desfrutem dessa energia gratuita e integrem-se também aos que vêem o planeta como um todo, adotando como filosofia á preservação do meio ambiente.
A tecnologia assistiva em materiais de PVC na reabilitação de crianças com disfunção neuromotora A lesão ou má formação no cérebro imaturo pode permitir que aconteça uma disfunção neuromotora, deixando seqüelas irreversíveis no sistema neuropsicomotor da criança. A mesma apresentará difi-
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culdades em graus variados, em manter posturas, realizar movimentos normais, deficiências associadas ao quadro motor, comprometimento do desenvolvimento global, retardo mental, deficiência visual, auditiva, distúrbio de comunicação e de comportamento. No entanto a maior dificuldade dos profissionais que atuam com essa clientela é ter acesso a recursos que auxiliem no tratamento visando à manutenção de posturas mais normalizadas fora do ambiente terapêutico, seja em casa ou na escola. A problemática esta em como adequar corretamente a criança sem ter recursos econômicos. Em decorrência disto surgiu a idéia no curso de Terapia Ocupacional da Universidade Católica Dom Bosco no ano de 2006 com a Professora Mestranda Grace Claudia Gasparinni da confecção de mobiliários em PVC, onde se avaliou cada criança em domicilio e suas necessidades da vida diária e prática. A Terapia Ocupacional e a Fisioterapia através da Tecnologia Assistiva têm como objetivo buscar recursos alternativos de baixo custo que possibilitem as crianças com disfunção neuromotora terem em seus lares, equipamentos que lhe proporcionem melhor postura na realização das atividades da vida diária (auto-cuidado, alimentação, vestuário, higiene), proporcionar um melhor alinhamento corporal, necessário para a recepção de estímulos proprioceptivos providos de uma postura mais normalizada. Os resultados obtidos com a experiência foram o bom desempenho
bimanual, adequação de posturas, normalização de tônus e diminuição dos reflexos presentes nas patologias. Concluiu-se que o PVC é um material de baixo custo, fácil manuseio, leve, higiênico e pode ser facilmente transportado para qualquer local, proporcionando assim, qualidade de vida, independência e prevenção de contraturas e deformidades nas crianças com disfunção neuromotora. Do ponto de vista da reabilitação, através de experiências vivenciadas no dia a dia de um setor terapêutico com pacientes que apresentam disfunções neuromotoras, há necessidade do uso de um mobiliário adaptado a fim de favorecer: uma postura adequada, auxiliar na inibição dos reflexos patológicos e proporcionar ao paciente uma melhor auto-estima e qualidade de vida. A tecnologia assistiva abrange as modalidades de desempenho humano desde as atividades de auto-cuidado até as atividades profissionais e de lazer (CARLA e LUZO 2004). Visto que com as dificuldades de materiais de baixo custo buscam-se alternativas como o PVC que é um material de baixo custo, que visa atender uma população desfavorecida economicamente. Camila Toledo Locatelli, Terapeuta Ocupacional e Fernando de Araújo Machado, Fisioterapeuta. Fonte: www.institutodopvc.org Jacqueline Ermidorf
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A visão empresarial da Gestão da Qualidade
Luciano Raizer Moura - Coordenador Executivo do Prodfor
Um mundo de certificação Alcançamos este ano o impressionante número de um milhão de empresas certificadas no mundo, segundo dados da International Organization for Standardization, a famosa entidade internacional de normalização. Já editou mais de 17.000 normas sobre quase tudo, mas nenhuma fez tanto sucesso como a de número 9001. Em pouco mais de dois séculos de revolução industrial, não existe nada similar. Nenhuma técnica de gestão foi tão amplamente difundida e utilizada. Essa norma é adotada em cerca de 170 países do mundo, sendo uma referência de como organizar uma empresa para que seja assegurado a atendimento aos requisitos estabelecidos, visando a satisfação dos clientes. Não há retorno, essa é realidade vivida pelas empresas no mundo.
As empresas japonesas respiram qualidade há mais de cinqüenta anos. As européias, berço das normas internacionais da Qualidade, há pelos vinte anos quando foi criada a norma ISO 9001, que trata de Sistema de Gestão da Qualidade e é usada como referência para certificações. E as empresas brasileiras? Poucas passaram a adotar a Qualidade como forma de gestão e estão obtendo retorno (explico isso à frente). Outras ainda não sabem do que se trata e, acreditem, algumas não sabem e insistem em não querer saber. Este artigo é especialmente dedicado a empresários que ainda não conhecem o que a Gestão da Qualidade pode fazer pelo sucesso da empresa. a garantia da qualidade que faz a força das empresas chinesas.
às décadas de 1980 e 1990, o auge da Qualidade Total.
Ser ou não ser?
Investimento com retorno certo
Muitos empresários ainda têm dúvida se adotam ou não a Gestão da Qualidade em suas empresas. Muitos falam que burocratiza, que o cliente não valoriza, que não é o momento, que custa caro, entre tantas outras desculpas. Em minha opinião, empresário que não investe em Qualidade é porque não sabe do que se trata. Dá ouvido a mitos e a poucas experiências ruins, quando o mundo todo segue firme esse caminho porque sabe que não tem alternativa. Costumo perguntar aos céticos da Qualidade: qual seria a alternativa a Gestão da Qualidade? Como ter uma empresa organizada e sob controle?
Como empresário, é natural que você se questione se existe retorno ao investimento em Qualidade. A primeira consideração que faço é que ter uma empresa organizada deveria fazer parte da cultura empresarial e que o maior benefício proporcionado com a certificação da empresa é a melhoria da sua organização. Esse é o primeiro e mais importante retorno.
A moda já passou? O Brasil ocupa a 21ª posição no ranking de países em número de certificação. São cerca de 10.000 empresas. Adivinhe o país que está em primeiro lugar? Isso mesmo: a China. Até nesse quesito eles estão dominando o mundo. São mais de 160.000 empresas chinesas certificas. Sabe por quê? Eles são tidos como a “fábrica do mundo” e sentiram a necessidade de assegurar a qualidade de seus produtos para poderem exportar. Não é apenas o preço baixo, mas também
Outro dia um empresário falou comigo que achava que “a moda da qualidade estava voltando”. Pensei comigo, será que fazer produtos que atendam a requisitos, ter processos controlados, pessoas treinadas, entre outros pontos da Qualidade, sai de moda? Ter uma empresa organizada não sai de moda, portanto a Qualidade sempre esteve na moda. Talvez com o crescimento do número de empresas se certificando alguns tenham percebido que voltou a dita moda, quando comparado
Mas falando em números, recentemente o Prodfor, programa de desenvolvimento e qualificação de fornecedores, mantido pelas doze maiores empresas atuantes no Espírito Santo, divulgou dados da única pesquisa que se tem notícia que mediu os resultados financeiros proporcionados pela certificação de empresas brasileiras comparando-se antes e depois da certificação. Os números são impressionantes. Já no ano da certificação foi verificado um aumento médio de 39% nas vendas e no ano após a certificação chegou a 59,4% de aumento. Considerando que o lucro médio das empresas avaliadas corresponde a 9,23 % das vendas, e que foi verificado um aumento na receita de R$ 1.063.189,12, chega-se a conclusão que houve um aumento de lucro de R$
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98.132,35. Essas empresas investiram de R$ 30 a R$ 50 mil na Gestão da Qualidade e outras melhorias decorrentes. Simplificando a análise, o valor investido no ano vem, pelo menos, em dobro no ano seguinte a certificação. Para cada real investido são gerados dois de lucro no ano seguinte. Isso significa um ganho de 100% em um ano. Poucos investimentos apresentam essa taxa de rentabilidade.
O caminho a seguir Não resta qualquer dúvida de que investir em Qualidade, além de ser bom para a empresa e ser uma cobrança por parte dos clientes, é também um investimento com excelente retorno. Não resta outro caminho a não ser investir na melhoria
27 da organização da empresa, que é sinônimo de investir na Gestão da Qualidade. Uma dica que daria para os empresários que ainda não adotaram esse modo de gestão é se informar. Leia, faça cursos, visite empresas certificadas, mas não dê ouvidos a mitos. A empresa pode buscar como solução a contratação de consultoria especializada, que recomendo seja de competência comprovada para evitar decepções ou buscar programas como o Prodfor e o Qualiases. Este último mantido pela associação de empresários da Serra. A adoção da Gestão da Qualidade muda a cultura da empresa, as atividades ficam definidas, existe controle e todos ganham com isso. Ainda dá tempo de fazer na sua empresa. Espero que no futuro próximo o
Brasil seja, não o primeiro lugar em certificações, mas o primeiro país do mundo a ter 100% de empresas certificadas ISO 9001. Somente assim seremos mais competitivos e teremos condições de enfrentar os chineses. Caso contrário, seremos engolidos pelo dragão chinês e perderemos mais um bonde da história. A menos que os empresários mudem esse final. Luciano Raizer Moura Doutorando e Mestre em Engenharia de Produção pela USP, Prof. do Centro Tecnológico/CSTM da Ufes, Diretor da Raizer Moura Consultoria, Coordenador Executivo do Prodfor.
[email protected]
Qualiases - o caminho da qualidade para as empresas de embalagem Produzir com qualidade a preços competitivos representa o objetivo de qualquer empresa. Não há mais espaços no mercado para empresas que não se preocupam com organização, atendimento às necessidades dos clientes e a busca da melhoria do que faz. As empresas do setor de embalagem também estão sujeitas a essa realidade. Investir na melhoria da gestão da empresa representa preocupação de todo empresário moderno. A questão importante é como fazer isso? A quem recorrer para ter uma orientação séria e competente para modernização da gestão das empresas?
os gestores das empresas participam de workshops para dominarem as técnicas da Gestão da Qualidade e também são realizadas visitas de consultoria. O objetivo é orientar a empresa a organizar seu Sistema de Gestão da Qualidade tendo como referência a norma internacional ISO 9001.
A ASES – Associação dos Empresários da Serra, criou há dois anos o seu programa de Qualidade denominado Qualiases. As empresas que participaram receberam treinamento e consultoria de alto nível, por meio de parceria com a Raizer Moura Consultoria, empresa de reconhecida competência na modernização da gestão empresarial. Durante 10 meses
Além de receber uma orientação competente, os custos do Qualiases são accessíveis, permitindo a participação de empresas de micro e pequeno porte. As empresas recebem também o software ISSO é Fácil para gerenciamento do Sistema da Qualidade. Como resultado tem uma empresa mais organizada em condições de passar por auditorias realizadas pelo
O Qualiases possui dois selos: o Ouro e o Prata. A empresa que deseja se organizar em todos os requisitos da ISO 9001 são direcionadas ao selo Ouro. A empresa que deseja organizar seu processo operacional são direcionados ao Selo Prata com requisitos parciais da ISO 9001.
Miguel Escolástico -Coordenador do Programa Qualiases
Qualiases para obter o certificado nos selos Ouro ou Prata. O Qualiases representa uma excelente escolha e ao mesmo tempo uma excelente opção. A escolha pela modernização de Gestão da empresa visando ser cada vez melhor e mais competitiva. E a excelente opção por ter sido desenhado por pessoas que entendem do assunto tendo como foco apoiar o empresário que deseja melhorar a sua empresa. Miguel Escolástico Coordenador do Programa Qualiases
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Competitividade Tributária Incentivo a um novo ciclo de investimentos para a Indústria de Embalagens do Espírito Santo Leonardo Souza Rogério de Castro - Diretor da Fibrasa S.A. Embalagens
Já há muitos anos escutamos que o Brasil é o país onde as empresas pagam a maior carga tributária do mundo. Impostos, tributos, taxas e contribuições são tão onerosos às empresas, que muitas hoje, criaram departamentos específicos para dar o tratamento adequado à questão. O custo dos impostos não esta só na sua alíquota, mas também no processo de cálculo, que embasado em legislações complexas e mutantes, gera a demanda de mão-de-obra qualificada e ERP’s para controle e apuração. Superando esta breve explanação de uma indignação empresarial coletiva no nosso país, nos voltamos para o que denominamos de competitividade tributária relativa do setor, ou seja, como cada empresa é tributada em função de sua localização geográfica. Sim, pois no Brasil, onde o recolhimento dos impostos é tão árido e de complexa legislação tributária, onde os estados brasileiros têm liberdade de legislar sobre os impostos de sua competência, interesses políticos tem lançado mão há anos de incentivos fiscais para atrair determinadas indústrias que consideram importantes. Este movimento gerou no Brasil uma situação de competitividade tributária relativa, em que empresas do mesmo setor,
que competem no mesmo mercado, têm distinção tributária importante em função de sua localização, tornando esta análise de extrema relevância na hora de decidir por um novo investimento. Onde alocar o investimento de uma nova fábrica? É claro que levando em consideração qual estado brasileiro que oferece melhores vantagens tributárias. Há alguns anos estados como Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, para citar alguns, identificaram o setor de embalagens como um setor estratégico. Porque estratégico? Na cadeia de agregação de valor é onde se gera o maior número de empregos; pois pode ser considerado como uma indústria de base para o setor alimentício, visto que a embalagem para este setor chega a representar 55% do custo final do produto; pois cria oportunidades de empreendedorismo amplas desde micro empresas até empresas multipack globalizadas. Nestes estados, o Governo Estadual, criou programas de incentivo fiscal, reduzindo a alíquota de ICMS, criando assim um vigor competitivo maior para as empresas ali instaladas. Desta forma, a política tributária do Estado passou a ser um setor de vantagem competitiva relativa, passando a ter um peso importantíssimo na definição da localização do
investimento. Estados produtores de matériaprima para a indústria de embalagens, especialmente, os Estados onde estão localizados os Pólos Petroquímicos, foram mais agressivos ainda, pois além do incentivo tributário sobre a venda da embalagem, criaram incentivos sobre a compra das resinas plásticas, pois estava claro que a ampliação do que é denominado 3ª Geração Petroquímica (empresas que utilizam as resinas para produzir produtos como embalagens, mangueiras, tubos, dentre outros) contribuía em muito para o desenvolvimento equilibrado da economia local. Com isto, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, criaram um parque industrial de embalagens diversificado, atualizado, competitivo, deixando para trás as empresas que estavam instaladas nas cidades capixabas. O Espírito Santo assistiu tudo isto, passivamente, por vários anos. Para as empresas de embalagens aqui instaladas, era como entrar em campo em uma partida de futebol com 3 jogadores a menos do que o time adversário. Além desta enorme desvantagem tributária, nosso estado ainda contava com outros pontos que não estimulavam esta atividade, pontos como: pequena popu-
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lação, ou seja, mercado pequeno; não é produtor da matéria-prima para esta indústria; vias de acesso aos grandes mercados em precárias condições de manutenção e grande dificuldade na obtenção de mão-de-obra qualificada para o setor. Por estas razões, vários empreendimentos deixaram de vir para o estado ou vieram em proporções menores do que poderiam vir. Espremido entre Rio de Janeiro e Bahia, a indústria de embalagem do Espírito Santo desenvolvia-se a taxas muito menores do que estes estados vizinhos. Em 2006, por iniciativa do Espírito Santo em Ação, através do Conselho de Petróleo, Energia e Química, um estudo de competitividade tributária para o setor foi contratado. Neste estudo foi feita uma avaliação dos programas de incentivo dos Estados vizinhos, elaborou-se um quadro comparativo de competitividade e foi assim encaminhado um pleito do setor ao Exmo. Sr. Governador Paulo Hartung.
29 Após várias rodadas de estudos e análises junto ao Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Sr. Guilherme Dias e o Secretário de Estado da Fazenda, Sr. José Teófilo, o Estado do Espírito Santo mobilizou-se para reverter esta situação e assinou o Contrato de Competitividade entre o Governo do Estado do Espírito Santo e o Setor de Embalagens de Material Plástico, Pepel e Papelão e de Reciclagem Plástica, de Papel e Papelão, dentro do programa COMPETE-ES. A estruturação do COMPETE é objetiva, prática, pois além de trazer a competitividade tributária para as empresas aqui sediadas, o faz de forma simples através da concessão de crédito presumido nas vendas externas e redução de base de cálculo para vendas internas, ou seja, atende no conteúdo e na forma de operacionalizar. O Contrato assinado permite as empresas que optam pela adesão a este, um crédito presumido de 5% sobre as
vendas para fora do estado e reduz a base de cálculo para 7% nas vendas dentro do Estado, ou seja, coloca a indústria de embalagens do Espírito Santo em um novo patamar competitivo. Com esta determinante atuação do Governo do Estado, o setor de embalagens vislumbrará novos avanços: crescimento na geração de empregos, novos investimentos, novas tecnologias, melhor relacionamento com a comunidade local, desenvolvimento de mão-de-obra qualificada, melhores produtos para os clientes locais, são algumas das conseqüências desta importante atitude do Governo do Estado. Com certeza este marco competitivo será o início de um ciclo próspero de consolidação e desenvolvimento da Indústria de Embalagens do Espírito Santo. Leonardo Souza Rogério de Castro e-mail:
[email protected] Diretor da Fibrasa S.A. Embalagens Ex-presidente da ASES – Associação dos Empresários da Serra
Este é mais um impresso com a qualidade New Graf. Apresente-nos você também o seu projeto.
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A utilização de Embalagens na Indústria de Pescado (Figura 01), mas também envoltórios ou sacos plásticos (Figura 02) que também protegem e conservam o produto, além de garantir a praticidade no seu manuseio.
Figura 01 – Embalagens Plásticas Lúcio Peçanha - Diretor da empresa Atum do Brasil
A embalagem pode ser definida como a arte, ciência e tecnologia de acondicionamento, proteção e conservação do produto até o consumidor final. Deve apresentar as informações relativas ao produto e a praticidade necessária, correspondendo assim com as expectativas de seus consumidores. As embalagens plásticas são formadas por grupos de materiais sólidos que possuem, geralmente, por base, resinas sintéticas ou polímeros naturais modificados possuindo, em geral, apreciável resistência mecânica. Diante de suas inúmeras vantagens, entre elas o baixo custo, as embalagens plásticas correspondem hoje em mais de 50% do consumo de embalagens no Brasil (Gráfico 01). Fonte Datamark
Gráfico 01: Distribuição de consumo de embalagem por tipo de materiais A Atum do Brasil Captura Indústria e Comércio Ltda, empresa beneficiadora de pescado fresco e congelado, atuante no mercado nacional e internacional tem como embalagem primária principal, as embalagens plásticas. Embalagens primárias são as que possuem contato direto com o produto, enquanto as secundárias acondicionam as primárias, não tendo, portanto, esse contato direto. Vale ressaltar também que, para ser considerado embalagem, o material em questão deve fornecer, por base, as informações ao consumidor. Assim sendo, a Atum do Brasil possui embalagens plásticas
cado, e evitando o desenvolvimento do ranço e de compostos responsáveis pelo desagradável “Off Flavor”. Com relação ao PEBD possui, além da alta barreira a umidade, excelente termosoldabilidade, característica relevante no processo de selagem das embalagens. Além disso, ambos os materiais possuem bom desempenho a baixas temperaturas, condição em que o produto dever ser armazenado. A Atum do Brasil trabalha também com produtos à Vácuo (Figura 02). Trata-se um material também formado por PEBD e o NYLON, no entanto não é laminado. Além das características já citadas para essa combinação de materiais, os produtos à Vácuo restringem a possível microbiota contaminante aos anaeróbios, uma vez que o O2 é retirado no processo de acondicionamento do produto. Dessa maneira, minimizamos ainda mais o processo de oxidação, além de darmos uma característica visual extremamente agradável ao produto e muito valorizada pelos consumidores.
Fig. 02 – Envoltórios ou Sacos Plásticos No contexto do mercado externo, onde prevalece o pescado fresco, a Empresa utiliza como envoltório plástico primário o PEBD (Polietileno de baixa densidade). Trata-se de um material transparente (facilidade de visualização do produto) e de alta barreira a umidade. Características estas, desejáveis no processo. Como embalagem secundária temos o PSE (Poliestireno Expandido) também conhecido como isopor. Tendo em vista que estamos acondicionando produtos frescos, suas propriedades tais como baixa absorção de água e inocuidade são decisivos em sua utilização. Além disso, possuem alta resistência mecânica, leveza e baixa condutibilidade térmica, mantendo a temperatura do pescado a base de gelo e ou gel eutético praticamente constante, não comprometendo assim a qualidade final do nosso produto. Quando retratamos do mercado interno na visão de produtos congelados, temos as Embalagens Primárias (Figura 01), formadas em grande parte por material laminado entre o PEBD e o NYLON (Poliamida). A combinação desses materiais é perfeita, pois o NYLON possui alta barreira ao O2 (oxigênio), minimizando assim a oxidação dos lipídeos, presente no pes-
Guilherme Oliveira - Engenheiro de Alimentos
Tanto as embalagens quanto os envoltórios plásticos possuem um custo relativamente baixo e contribuem principalmente em casos de personalização da empresa (Figura 1) ou de produtos á vácuo (Figura 02) para agregar mais valor ao produto final. No contexto do Meio Ambiente, a maioria das embalagens plásticas podem ser recicladas, desde que após o processo de reciclagem não sejam utilizadas novamente em produtos alimentícios, contribuindo assim para a manutenção do Desenvolvimento Sustentável. Guilherme Oliveira - Eng. de Alimentos ATUM DO BRASIL
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Garrafa PET ainda é o melhor material para envasar refrigerantes Muitos conhecem ou já ouviram falar, mas poucos sabem o que significa. O Polietileno Tereftalato – popularmente chamado de pet – é um poliéster, ou seja, um tipo de plástico que é muito usado na forma de fibras para a tecelagem e nas embalagens para bebidas. Um aspecto positivo da utilização desse plástico é o fato de ele ser 100% reciclável e de sua composição química não liberar nenhum produto tóxico. Porém, ele pode demorar até 100 anos para se decompor na natureza. Por isso, a importância da reciclagem. E a Coroa – maior fábrica de refrigerantes do Espírito Santo – está bastante atenta a isso. Através do Instituto Roberto Carlos Kautsky, localizado em Domingos Martins, a Coroa vem reciclando, há cinco anos, garrafas pet. Essa organização não governamental (ONG) recolhe o material da sociedade com campanhas de coleta, de educação ambiental nas escolas e nas empresas, e por meio do programa de coleta seletiva. “Envolvemos a escola, a comunidade e o setor empresarial para participar dessa coleta pós-consumo. O resíduo segue para o centro de reciclagem do Instituto, é segregado por cores, prensado e vendido para recicladores”, explicou o gestor do Centro de Reciclagem da ONG, Charles Bringer. Nos recicladores, esses pets são triturados, lavados e secos. Depois, são enviados para empresas que processam o floco de pet que é produzido na recicladora. O floco vira uma resina, que é empregada na indústria têxtil e no setor de plásticos e resinas de poliéster. “Aqui no Instituto, além do pet, recolhemos papel, latinhas e outros tipos de plástico. Mas, o pet é uns dos produtos mais caros, podendo atingir o valor de R$ 0,80 por quilo. O principal fator
que buscamos divulgar nesse projeto de recuperação de pets do meio ambiente é o sócio-ambiental. Isso porque, geramos emprego e renda e ainda despoluímos o meio ambiente”, concluiu Charles. O principal benefício desse material é a possibilidade de utilização em larga escala no ramo alimentício. Além disso, o pet pode adquirir várias formas e espessuras, atendendo as necessidades da indústria. No entanto, por não existir uma forma de retorno deste produto, ele fica destinado a aterros, lixões, terrenos baldios e vias públicas. Aí entra a consciência das empresas de adotar medidas para minimizar os efeitos do plástico na natureza. A reciclagem aparece nesse contexto para reduzir o volume de lixo e melhorar os processos de decomposição das matérias orgânicas nos aterros sanitários. Isso porque, o pet prejudica um pouco a decomposição por impermeabilizar certas camadas de lixo, não deixando circularem gases e líquidos. Outros pontos importantes da reciclagem são a economia de petróleo, pois o plástico é um derivado desse produto;
a economia de energia na produção de um novo plástico; a geração de renda e empregos; a redução dos preços para produtos que têm como base materiais reciclados, entre outros. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Pet (Abipet), o produto é o recipiente ideal para a indústria de bebidas por proporcionar resistência mecânica e química e por possuir uma barreira para gases e odores. Além de ser mais leve que as outras embalagens. Outro aspecto importante que a Abipet cita é a redução de custos de transporte e produção. Assim, a empresa que o utiliza pode oferecer à sociedade um produto mais barato e seguro. “A Coroa não abre mão do pet. Mas, caso esse produto fosse inviável, o material utilizado para o envasamento dos refrigerantes seria o vidro, por ser retornável”, conta Bringer. Lígia Tedeschi W Comunicação Empresarial Refrigerantes Coroa
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A HISTÓRIA DA
EMBALAGEM NO BRASIL EVOLUÇÃO DE SUCESSO Texto adaptado Guia Empresarial Sindiembalagens.
A história da embalagem no Brasil vai do simples barril de mantimentos no século XIX e mera condição contentora evoluindo aos substratos a equipamentos de última geração, resultados de pesquisa e desenvolvimento em todos os elos da cadeia. Sem falar no premiado design, reconhecido mundialmente. Em “Embalagem, Arte e Técnica de um Povo - Um estudo da embalagem brasileira”, edição comemorativa dos 50 anos da Toga, em 1985, sugere que lembrar o passado é reunir experiências vividas, delas tirando proveito para o presente e para o futuro e a embalagem brasileira como uma solução individual ou coletiva dos brasileiros, enquanto história da evolução tecnológica da embalagem industrial. Antes de resolver as equações do presente e do futuro é preciso olhar para trás. O passado ensina e só avança quem conhece sua própria trajetória. É grande o desafio das empresas: lidar com a globalização de mercado, com a competição acirrada e com a similaridade tecnológica e, assim, garantir a expansão das empresas. Ao designer de embalagem cabe criar boa parte das ferramentas que serão utilizadas como diferencial nesta competição.
Em um levantamento de algumas embalagens antigas e de suas histórias, verificou que, em muitos casos, elas têm na verdade sofrido diversas modificações ao longo do tempo, mas tão sutis que passam despercebidas aos olhos do consumidor. Num Mundo de tantas mudanças, e tão aceleradas, com imagens fugazes e passageiras, essas embalagens trazem ao consumidor o conforto do conhecido, mas nem por isso menos sedutor. Para as empresas que as possuem, representam verdadeiros patrimônios visuais que se traduzem em muito dinheiro, pois passa signos de contabilidade. Às vezes é uma letra que se inclina, ou um splash que é acrescentado. Outras vezes as mudanças são técnicas, envolvendo tipos de impressão ou o tipo de material utilizado. “É mais ou menos como o Fusca”, compara Auresnede Stephan, professor de design. “Desde que foi desenhado pelo Ferdinand Porsche até o modelo que ainda hoje é produzido no México, várias mudanças ocorreram, mas a estrutura básica foi mantida”. Produtos e embalagens clássicos, na verdade, mudam para permanecer iguais e ter o mesmo apelo de sempre.
Não o apelo da nostalgia, das coisas paradas no tempo. Mas aquela característica tão perseguida e difícil de “fabricar” que é falar ao coração do consumidor, mexer com a sua memória afetiva.
Nações Amigas Em 1808, a Corte Portuguesa transfere-se para o Brasil, num total de 12 mil pessoas. Portugal havia sido invadido por Napoleão no final de 1807 por ter rejeitado o bloqueio continental decretado pela França contra o comércio com a Inglaterra. Chega em janeiro à Bahia e depois segue para o Rio de Janeiro, onde instala a sede do governo. Entre as primeiras decisões tomadas por Dom João VI está a abertura dos portos às nações amigas. Com isso, o movimento de importação e exportação é desviado de Portugal para o Brasil. A medida favorece tantos os ingleses, que fazem de Portugal a porta de entrada de seus produtos para a América Espanhola, quanto os produtores brasileiros de bens para mercado externo. Dom João VI também concede permissão para o funcionamento de fábricas e manufaturas no Brasil. Durante o período colonial, o Brasil esteve proibido de praticar qualquer atividade produtiva que competisse com
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Portugal ou prejudicasse os interesses da metrópole. Por isso, os primeiros esforços importantes para a industrialização no País ocorrem somente na segunda metade do século XIX, no Império, como, por exemplo, a fábrica do português Francisco Ignácio da Siqueira Nobre, na Bahia, em 1810, que produzia vidros lisos, de cristal branco, frascos, garrafões e garrafas. Durante o Segundo Reinado, empreendedores brasileiros como Irineu Evangelista de Souza, o Visconde Mauá, e grupos estrangeiros, principalmente ingleses, investem em estradas de ferro, estaleiros, empresas de transporte urbano e gás, bancos e seguradoras. No final do século XIX e início do século XX surgem as primeiras indústrias no País. Por utilizarem uma tecnologia mais simples e exigirem menos capital, em geral, elas eram voltadas para a produção de bens de consumo. Segundo recenseamento realizado em 1907, o Brasil estava com 3.120 estabelecimentos industriais, a maior parte deles – 662 – instalada no Rio de Janeiro. Alguns anos antes, a expansão cafeeira, com a substituição da mão-deobra escrava por imigrantes estrangeiros, impulsionou a construção de ferrovias e a exportação do café para Europa e Estados Unidos. Na década de 30, suplantadas as dificuldades, São Paulo tornou-se a vanguarda da industrialização e da modernização brasileira. Paralelamente a expansão agrícola (café, cana-de-açúcar, soja, milho, feijão, trigo, banana, laranja), o Estado de São Paulo teve extraordinário desenvolvimento industrial. Floresceu a indústria de transformação, de aço, cimento, máquinas e componentes, e principalmente as indústrias de bem de consumo, como tecidos, alimentos, remédios, higiene e limpeza, e bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos. Manoel Vieira, fundador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), conta no artigo Síntese de cinco décadas de embalagens no Brasil, Integrante do livro “Embalagem, Ar te e Técnica de um Povo”, que até 1945, eram relativamente poucos os produtos de primeira necessidade, produzidos no Brasil, comercializados pré-acondicionados. Entre esses estavam café torrado e
33 moído, açúcar refinado, óleo de semente de algodão, extrato de tomate em latas pequenas, vinagre, cerveja e guaranás. Além desses produtos, havia goiabada, marmelada, sardinhas e manteiga em latas litografadas. A presuntada e as salsichas vinham em latas com rótulo de papel.
Marco Nessa época da vida brasileira: “A produção no País era caseira e a embalagem mal tinha a função de proteção, era só um recipiente.” Durante séculos tudo o que havia eram os ancestrais do barril, cuja função consistia meramente em conter e proteger o conteúdo. Os produtos, incluindo os perecíveis, eram pesados no balcão e vendidos a granel, acrescenta. O grande divisor de águas no desenvolvimento das embalagens não só no Brasil como no resto do mundo – foi o desenvolvimento do comércio. O sistema de compra era rudimentar: a pessoa passava no armazém, pesava os produtos e usava um saquinho para levar o alimento para casa. A grande revolução na indústria da embalagem foi quando ela teve de vender tudo o que continha? O fato contribuiu para a evolução das técnicas de impressão e para a origem do conceito de marca. A marca nasceu para identificar o fabricante, porém, colocada na prateleira dos supermercados distinguia um produto do outro. A embalagem é o grande veículo da marca, é a marca concentrada, a síntese do produto, pois a embalagem não serve para nada sozinha, ninguém compra embalagem vazia. Para o consumidor, a embalagem é o produto; ele não separa uma coisa da outra. Outro fator que propiciou o desenvolvimento da embalagem no Brasil: o auto-serviço. Mais do que o surgimento do supermercado foi a instalação do autoserviço que obrigou a embalagem a agregar em si a função de comercialização. Na década de 60 havia entre 80 e 100 estabelecimentos classificados como supermercados no Brasil, representando 3 a 5 % das vendas. Era quase nada, pois o pequeno varejo detinha a maior parte das comercializações. Cinqüenta anos depois, os supermercados chegam a mais de 45
mil e certamente abrangem mais de 70% do dinheiro que circula no meio. Por isso, não podia ser diferente: a embalagem tem que comunicar a venda do produto. São poucos segundos disponíveis para ver, escolher e comprar; o tempo é um fator precioso. A partir da Segunda Guerra Mundial, quando os supermercados se instalaram nas grandes cidades, surgiram inúmeras inovações na produção de embalagens, que deveriam permitir que os produtos fossem transportados dos locais onde eram fabricados, ou colhidos, para os grandes centros consumidores, mantendo-se estáveis por longos períodos de estocagem. A partir daí, a embalagem começou
a proteger a mercadoria no transporte e nasceu a função de proteção. Assim, a embalagem tem de conter, proteger, distribuir, vender e promover. Na fase do supermercado, ocorre uma explosão de consumo de embalagens: além de conter, ela teve de começar a vender, é o que se chama de “Sales appeal” (apelo de vendas). A embalagem assumiu o papel do vendedor. O advento da marca própria é outra conseqüência da proliferação dos supermercados. Foi um acontecimento internacional, onde a embalagem tem papel fundamental, sendo o único veículo de comunicação da marca própria. Pode ser oferecida mais barata ao consumidor porque não requer investimento em design nem em desenvolvimento da embalagem. É dessa etapa também o aparecimento do código de barras, que resultou em novos desafios para todos os tipos de embalagem, inclusive as flexíveis. A impressão deste código na embalagem devia ser precisa para permitir a leitura automática nos caixas de supermercados.
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Nessa fase é que surgem produtos e embalagens genuinamente brasileiros.
Em 1915, um ano depois de desenvolver a formulação do produto, a Pomada Minancora foi registrada no Departamento Nacional de Saúde Pública. A marca é uma referência à deusa grega da sabedoria, Minerva, acrescida da palavra âncora, que significa a permanência definitiva em solo brasileiro. A deusa Minerva segurando uma âncora, símbolo de segurança e compromisso.
Até a industrialização, o velho e bom saquinho de papel foi a principal embalagem dos produtos de consumo, que até então, eram vendidos a granel. Embalagem do Café Seleto de 1948. O café torrado e moído foi um dos primeiros produtos produzidos no Brasil e comercializado pré-acondicionado. O por tuguês e químico Eduardo Augusto Gonçalves chegou ao Brasil em busca de oportunidades. Depois de passar por outros estados, desembarcou em Joinville (SC) para gerenciar a Farmácia Delitsh, em 1912.
Car taz do guaraná Antarctica de 1928. Nesse ano, a Companhia Antarctica Paulista já tinha incorporado a fábrica de cerveja Bavária e dominava o mercado do guaraná. Publicidade do creme dental Kolynos, publicada na Revista Careta (RJ) em novembro de 1939. A invasão da Polônia, em 10 de setembro do mesmo ano, dá início a Segunda Guerra Mundial.
A Pomada Minancora – em sua tradicional embalagem laranja de 30 g - mantém-se no mercado desde a fundação da empresa, há 87 anos, pela qualidade de sua formulação e pela eficácia dos resultados (tem ação antiséptica, antipruriginosa e adstringente, seca e cicatriza rapidamente espinhas, frieiras e outras afecções cutâneas) é utilizada por gerações de brasileiros. A estrutura de formulação foi tão bem estudada na época do lançamento, que poucas foram as modificações realizadas na embalagem do produto. A principal aconteceu em 1992, quando houve a mudança do tipo de estrutura de embalagem, passando de folha-deflandres para plástico, visando com isso uma melhoria na qualidade e no design do produto. O antiácido Leite de Magnésia de Phillips é vendido desde 1911, em frascos de vidro azul. A partir de 1959, a Cisper passa a fornecer as embalagens azuis, em função do seu desenvolvimento tecnológico, que também passou por mudanças.
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35 Durante a II Guerra Mundial, ele assegurou aos soldados norte-americanos que, onde quer que estivessem, poderiam tomar uma Coca-Cola gelada pelo mesmo preço de 5 cents e com o mesmo sabor. Foi assim que o refrigerante desembarcou em Recife (PE) que, junto com Natal (RN), formou o “Corredor da Vitória”, uma parada obrigatória de todos os navios que rumavam para a Europa em guerra.
Pressionada pelos concorrentes, a SmithKline Beecham, fabricante do produto, redesenhou a embalagem plástica, trocou a antiga tampa de pressão por outra de rosca e colocou rótulos adesivos. Além disso, lançou a opção com sabor hortelã. A gerência de produtos da empresa garante que há pesquisas mostrando que sete em cada dez famílias brasileiras possuem pelo menos um frasco de Leite de Magnésia em casa. Fonte : www.glaxo.com.br- Revista Isto É, julho 97.
Sabor que resiste ao tempo
Criada em 1886, em Atlanta, nos Estados Unidos, a Coca-Cola só chegou ao Brasil em 1942, em um esforço de guerra determinado por Robert Woodruff, na época.
Para entregar aos pracinhas, o refrigerante era produzido inicialmente na Fábrica de Água Mineral Santa Clara, em Recife, até serem instaladas mini-fábricas naquela cidade e em Natal. Na realidade, as mini-fábricas são apenas kits com os equipamentos básicos para a produção de refrigerantes. A primeira fábrica de verdade foi instalada na então capital, Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão. Em 1943, a Coca-Cola abre em São Paulo sua primeira filial no País. Em 1945 é inaugurada a segunda fábrica carioca, também em São Cristóvão, mas com uma novidade: uma máquina Liquid 40, capaz de produzir 150 garrafas por minuto e uma lavadeira. Nesse mesmo ano, a empresa inicia no País o sistema de franquia, com a primeira licenciada a produzir o refrigerante em Porto Alegre, RS. Em São Paulo, ocorre o primeiro passo, em 1959, para implantar o conceito de vasilhame em casa e a venda em domicilio. Um grupo de simpáticas jovens percorre as casas e promove a degustação da bebida. Com os vasilhames em casa, fica mais fácil ter sempre à mesa uma Coca-Cola, novidade que conquistou em definitivo as donas de casa. Era a CocaCola família que chegava. Na virada da década, início dos anos 60, a companhia lança o produto na garrafa média de 290 ml. De 1957 a 1962, com o avanço tecnológico e o surgimento de fornecedores de matérias-primas, o concentrado, até então importado passa a ser feito no Brasil, no Rio de Janeiro (em 1990 passaria a ser feito em Manaus – AM). Neste mesmo período, várias fábricas são inauguradas no Brasil.
No final da década de 60, o país já conta com mais de 20 fábricas de CocaCola, que num esforço extraordinário abastecem todo o território nacional. Os anos 70 chegam com uma inovação: as máquinas post-mix, que oferecem ao consumidor a Coca-Cola fresquinha, feita na hora, servida em copos. No mesmo ano, outras quatro máquinas são instaladas em estabelecimentos cariocas, oferecendo maior economia de esforço e tempo: com uma máquina no balcão e um tanque de aproximadamente 63cm3 é possível servir o equivalente a 400 garrafas médias de refrigerante.
Em 1988, a empresa inunda o mercado brasileiro com várias novidades. Primeiro, as embalagens one way, depois, a tampa com rosca, que abriu espaços para outras embalagens maiores, que dificilmente poderiam ser acondicionadas em pé nos refrigeradores convencionais. No final dos anos 80, o sistema Coca-Cola já tem 36 franqueados no País. Em 1988, a Coca-Cola também relança as misturas com ainda mais sofisticação e realismo: um mini-engradado
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36 para cada seis garrafinhas. Seis milhões de miniaturas são disputadas avidamente pela legião de fãs do refrigerante. Iniciase a década de 90 e a fabricante coloca no mercado a Big Coke (dois litros) e a embalagem 1,25. Em junho de 90, lança a lata de alumínio 100% reciclável para toda a sua linha de produtos.
Pouco tempo depois, chega ao mercado a maior revolução em termos de embalagem dos últimos 50 anos: a Super Família, garrafa plástica retornável de 1,5 l que, além de prática, atende as exigências da legislação internacional de proteção ambiental. O Brasil saiu na frente a adotar a embalagem, após a Alemanha e a Holanda.
AOS 100 ANOS, VALDA DE ROUPA NOVA Inventadas em 1902 pelo farmacêutico Henri Cannone, as Pastilhas Valda foram um dos primeiros produtos farmacêuticos industrializados. Por conter uma substância anti-séptica, era o único medicamento capaz de combater as doenças respiratórias que apavoravam a população. Correram mundo afora e chegaram ao Brasil e chegaram ao Brasil em 1914 conforme anúncios publicados na revista “Caras e caretas”. O Sr. Eugène Barrenne, empresário do setor farmacêutico, começou a comercializar as pastilhas em 1925. No início, elas eram importadas da França e colocadas no mercado brasileiro através das farmácias e drogarias. Naquela época, as pastilhas eram comercializadas em papel-cartão.
Em 1992, a Coca-Cola comemora 50 anos de atividade no Brasil com mais uma iniciativa pioneira: lança no País as Coke Machine - máquinas de vender refrigerantes em lata.
Primeiro refrigerante light do País, a Coca-Cola light foi apresentada ao público em 1997. Quatro anos mais tarde, em 2001, a famosa garrafa contour de 237 ml, marca registrada da Coca-Cola criada em 1916, é relançada no mercado brasileiro para reforçar autenticidade e exclusividade da marca. Fonte: www.coca-cola.com.br
Por volta de 1935, a fabricação local do produto tornou-se indispensável. Por isso, Barrene comprou um terreno em são Cristóvão e construiu uma fábrica. Procurou o inventor das Pastilhas, Henri Cannone, e solicitou a ele um financiamento somente para a compra das máquinas e know-how de fabricação das Pastilhas. Canonne não só concordou em fornecer as máquinas como mandou um técnico francês ao Brasil a fim de orientar a montagem do laboratório do Rio de Janeiro. As pastilhas Valda conseguiram então em abril de 1936, o registro de
medicamento outorgado pela Diretoria de Defesa Sanitária Internacional e da Capital da República Departamento nacional de Saúde Pública. Entre 1937/38, a fábrica começou a funcionar, com o nome de Sociedade Farmacêutica Bresival Ltda e comercializou os produtos Valda até 1975 partir desta época, o herdeiro desta grande tradição farmacêutica, Dr. Jacques Canonne, farmacêutico, presidente do grupo Valda, decidiu assumir o destino das famosas pastilhas criando o laboratório Valda, cuja razão social foi modificada para Laboratório Canonne em 1986.
Em 2001, atendendo às solicitações dos tradicionais consumidores das Pastilhas Valda, que através de uma pesquisa demonstraram certo descontentamento com o ultrapassado sistema de abertura e o som emitido no contato com o metal, a centenária latinha foi substituída por uma embalagem super prática, em plástico metalizado reciclável.
Com visual moderno, as novas embalagens são bem mais leves e tem sistema de fechamento simples, bastando apenas girar e puxar a tampa para abri-la, o que ao mesmo tempo impede que ela abra dentro do bolso ou da bolsa, por exemplo. Atualmente, as Pastilhas também são oferecidas em embalagens de papel-cartão nas versões diet e normal. Fonte: www.valda.com.br
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COM CARA DE CREDIBILIDADE “Melhor do que inventar um produto que todo mundo use, é fabricar um produto que todos usem, joguem fora e depois voltem para comprar mais.” Quem emprestou o nome à categoria das lâminas de barbear foi a Gillette. Até o século XIX, a atividade de barbearia era desempenhada apenas por profissionais, utilizando navalhas. O norte-americano King Camp Gillette, em uma manhã quente de 1895, ao fazer a barba, simplesmente teve um momento de inspiração e idealizou um aparelho que revolucionou o ato de barbear para sempre. Muito mais prático do que a navalha que ele vivia tendo que levar a um amolador. Era isso, um sistema de barbear de longa durabilidade que utilizasse lâminas descartáveis. O segredo não era propriamente o aparelho, e sim a lâmina, uma camada fina de aço afiada dos dois lados, que poderia ser usada algumas vezes e depois substituída. Mas faltava ainda a tecnologia e seis anos se passaram até que Gillette encontrasse o sócio certo: William Nickerson, engenheiro mecânico de sucesso, formado no Massachussets Institute of Technology, que acreditou na lâmina de barbear e decidiu fabricá-la, contrariando expectativas pessimistas de especialistas da época. Em apenas dois anos, lâminas e aparelhos revolucionários foram colocados à venda, inaugurando a era de produtos descartáveis, que se estendeu a diversas outras categorias de produtos descartáveis. Após isso, o desafio maior foi o de mudar os hábitos de barbear vigentes na época. Durante a Primeira Guerra Mundial, um grande passo foi dado nesse sentido, quando a Gillette enviou um aparelho de barbear para cada soldado americano. Assim, muitos deles acabaram adquirindo o hábito de barbear-se em casa, ao invés de irem ao barbeiro. Fonte: www.gillette.com.br
HÁ 65 ANOS, UM SONHO DE BOMBOM Os bombons Sonhos de Valsa foram lançados no Brasil em 1938, pela Lacta, hoje Kraft Foods. Com poucas alterações da embalagem ao longo dos anos, o produto é líder em seu segmento, sendo considerado símbolo dos casais de namorados. A primeira embalagem do Sonho de Valsa se reunia em um papel estanho vermelho que envolvia o bombom e depois era recoberto com celofane transparente.
Como rótulo, um selo preto central com o nome do produto e o desenho de um violão. Era vendido por quilo só em bombonnières finas e consumido, preferencialmente, por mulheres. A fim de ganhar também o público masculino, em 1942, a embalagem recebeu alguns retoques, com a utilização do papel celofane com a cor maravilha, forte e vibrante. Naquela época, o bombom também aumentou de tamanho, passou a ser comercializado por unidade e teve sua distribuição ampliada para bares, armazéns e outros lugares mais populares. O violão e o nome do bombom passaram a ser gravados no celofane cor de maravilha, e ao seu lado foi introduzida a figura de um casal dançando em traje de gala com a incorporação, portanto, de uma figura masculina. Nas bordas foram impressas algumas notas musicais extraídas de urna valsa do compositor Johann Strauss. O celofane deixou de ser transparente e passou a ser cor maravilha, nome extraído de uma flor. O Produto ganhou, ainda em 1942, uma campanha publicitária que sugeria: “Saboreie um bombom com a sua namorada”. De 1942 para cá, a embalagem do Sonho de Valsa permaneceu praticamente inalterada, apenas com sutis mudanças no formato das letras no selo e na roupa dos dançarinos com a introdução de outros instrumentos musicais. A receita também continua a mesma - um wafer recheado com massa e pedacinhos de castanha de caju, coberto com duas camadas de chocolate. A feliz combinação de conteúdo e continente fez do Sonho de Valsa um verdadeiro fetiche, ansiado por muitos brasileiros que moram no exterior, e um produto muito bem sucedido comercialmente. A embalagem seduz à medida que chama atenção do consumidor. Através de um apelo visual, ela provoca uma atração, que gera um desejo, atingindo o inconsciente. A sedução efetiva-se através de um clima que envolve toda a embalagem. Se nesse meio tempo a Lacta mudou de mãos, comprada em 1996 pela multinacional Philip Morris, o que não se alterou foi a compreensão do poder de atração dessa antiga embalagem, com seu clima romântico agora acentuado pelo slogan criado pela agência Full Jazz: “Sonho de Valsa. O amor tem esse sabor.” Em dezembro de 2000, atendendo às solicitações dos consumidores do bombom, foi apresentada ao público a Lata para Presente, especial para ocasiões como aniversário, dia das mães, dos pais, dos namorados ou Natal. Um ano mais tarde, em 2001, a embalagem passou por uma reformulação e ganhou um novo logotipo, mais moderno. Sai a figura do violão, as letras ganham mais movimento e os casais dançando mudaram de posição. A embalagem também ficou mais forte, protegendo melhor o produto. Seu recheio permanece com o mesmo sabor, mas agora deve ficar cremoso por mais tempo. Foi lançada também a caixa com seis unidades, com os mesmos desenhos românticos da lata de 230 g. A segunda e última alteração ocorreu em maio de 2001, com mudanças sutis. O casal ganhou um design dinâmico e o logotipo uma versão mais atualizada, com letras maiores e
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38 mais modernas que facilitam com letras maiores e mais modernas que facilitam a leitura. Como parte das comemorações dos 90 anos da Lacta, a Kraft Foods criou o Sonho de Valsa Branco, com o mesmo recheio e casquinha de wafer do bombom atual, agora com cobertura de chocolate branco.
justificou a existência de pequenos fornecedores do material plástico em bobinas para os Abrasivos Bombril até a década de 70.
ROSA É A COR DA BELEZA Em 1929, Francisco Olympio de Oliveira, vindo do Amazonas, mudou-se para o Rio de Janeiro com a idéia de criar um produto para a preservação da beleza feminina. Ajudado pelo amigo farmacêutico, desenvolveu o Leite de Rosas, produzido e envasado em sua própria casa em frascos de vidro, com 70 ml. Com o sucesso de vendas, instalaram uma fábrica e usaram o rádio para anunciar o produto, patrocinando astros como Orlando Silva e Elza Marzulo, além de marcar presença constante nas revistas mais famosas da época, como “Fon-Fon”, “Jornal das Moças” e “Revista do Rádio”. Na década de 50, patrocinou o Concurso Miss Brasil na televisão. Naquela época, além do frasco de 60 ml, produzia também o de 160 ml. Em 1967, o Leite de Rosas muda de vidro e passa a ser embalado em frascos de PVC transparente com as mesmas dosagens : 70 ml e 160 ml. A primeira embalagem plástica já tinha a combinação de cores atual, porém o frasco era branco e o texto rosa. Logo depois, invertendose o jogo de cores (o frasco passou a ser rosa e o texto, branco) cria-se uma forte identidade da marca, consolidada até hoje. A nova embalagem, fabricada internamente, além de baixar o custo do produto, gera muitos empregos e posiciona o Leite de Rosas, como quinto maior transformador de plásticos do estado do Rio de Janeiro. Atualmente, as embalagens são comercializadas em frascos de PVC rosa com texto branco em 310 ml, 170 ml, 100 ml e 60 ml. Publicidade do achocolatado Toddy publicado na Revista Vida Doméstica (RJ) em 1949. Com o final da II Guerra Mundial em 1945, o comércio interno brasileiro entra em fase de franca expansão.
Car taz publicado na revista Vida Doméstica (RJ) em outubro de 1952. Em 1948, o Biotônico Fontoura já figurava entre os produtos de maior prestígio e preferência dos consumidores.
O VELHO E BOM BOMBRIL Pode ser que alguém não saiba o que é lã de aço, mas que não conheça Bombril é praticamente impossível. A história começou em 1948, quando o empresário Roberto Sampaio Ferreira fundou a Abrasivos Bombril S.A, dedicada à produção das famosas esponjas de lã de aço. A empresa foi pioneira no desenvolvimento de tecnologia própria e, outro fator decisivo para seu sucesso, na construção de uma imagem junto aos consumidores, com intensivas campanhas de promoções e em publicidade veiculada por rádio e televisão. O sucesso da embalagem tradicional com logotipo vermelho em fundo amarelo de Polietileno de Baixa Densidade (PEBD)
Quando as embalagens passaram a ser produzida internamente na própria linha de produção da fábrica, muitos dos fabricantes do filme de PEBD migraram para o abastecimento de saquinhos plásticos para o envase de leite na indústria de laticínios. Com o consumo disseminado, a marca Bombril passou a ser referência de toda categoria de produto.
Em 1978, dois anos depois da inauguração da grande unidade industrial na Via Anchieta, em São Bernardo, São Paulo, a Bombril já produzia mensalmente 3600 toneladas de esponjas de lã de aço, 2/3 da produção mundial. Naquela época, a fabricante diversificou sua linha de produtos, entrando para o segmento de produtos químicos de limpeza, com o detergente líquido Limpol, o desinfetante Pinho Bril e o amaciante Mon Bijou. Hoje faz saponáceos, detergentes, desinfetantes, amaciantes e um grande leque de itens. Fonte: www.bombril.com.br
REQUEIJÃO A Laticínios Catupiry iniciou suas atividades em 1911, com a fabricação do requeijão Catupiry, que em tupi-guarani, quer dizer excelente. Desenvolvido na cidade mineira de Lambari pelo imigrante italiano Mario Silvestrini, a receita do carro-chefe da companhia é um segredo mantido a sete chaves. Hoje, os produtores compram mil litros de leite por dia para atender às en-
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comendas. Em 1997, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) conferiu o título de marca notória ao nome. Isso significa que outras empresas estão proibidas de reproduzir o rótulo ou mencionar o nome catupiry sem permissão do fabricante.
Os 155 produtores autorizados pelo grupo mineiro são obrigados a usar a expressão “tipo Catupiry” em seus rótulos. O Catupiry era acondicionado em saco plástico, inserido em uma embalagem de madeira, redonda, composta por finas e maleáveis lâminas. No final dos anos 90 passou por uma reformulação visual e começou a ser embalado também em plástico resistente a forno de microonda. Fonte: www.catupiry.com.br
O PONTO DE PARTIDA DA EVOLUÇÃO Ao longo da história, o Paraná desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da indústria brasileira de embalagens. Em 1901, Agostinho Ermelino de Leão Junior escolheu Curitiba para instalar a sua ervateira, a Leão Junior que mais tarde se tornaria conhecida no Brasil inteiro como a fabricante do Matte Leão.
A primeira caixa ornamentada de Matte Leão e as atuais embalagens da bebida: pioneirismo curitibano. Na época, a empresa apenas secava e beneficiava o produto antes de exportálo em grandes sacos de couro cru, conhecidos como surrões. Impermeáveis e resistentes essas embalagens eram as preferidas numa época em que cada carregamento precisava viajar por dias sobre estradas tortuosas e acidentadas. Mas Leão Junior não estava satisfeito com o aspecto rudimentar dos surrões e, assim, tornou-se um dos primeiros empresários brasileiros a investir em embalagens ornamentadas. Feitas de madeira ou em folha-de-flandres, as primeiras caixas de Matte Leão preservavam o aroma da erva e, depois de usadas, costumavam ser reutilizadas para guardar objetos pelas donas de casa. Fonte: Revista Amanhã - Edição 228 - Janeiro/Fevereiro de 2007 - Andreas Müller e Eduardo Lorea
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A Influência da Embalagem
no
Comportamento
de Compra do Consumidor Ao falar de embalagem logo associo a responsabilidade de fazer com que o consumidor sinta-se atraído a comprar antes de conhecer o produto. Por este motivo é importante ressaltar a influência que a embalagem exerce no comportamento de compra do consumidor, ela determina a aquisição ou não de um determinado produto. Tente se imaginar em uma loja, onde o produto desejado esteja com a embalagem danificada, normalmente a atitude das pessoas é a mesma elas optam por não adquirir o produto se a parte externa encontra-se comprometida. A embalagem é fundamental para o desenvolvimento de todo comércio, pois, alguns fatores são determinantes na hora da decisão de compra tais como: alta visibilidade, apelo emocional, qualidade nas informações, informações educativas, informações promocionais, facilidade de acesso ao manuseio pelo consumidor e design adequado ao tipo de produto. No passado a embalagem existia para armazenar água e comida. Hoje, podemos utilizar como uma ferramenta de marketing, pois, o visual atraente e comunicativo atrai o consumidor. Em diversos locais de consumo, encontramos uma variedade muito extensa de marcas e produtos, que bem expostos, podem seduzir o observador levando-o a comprar o produto. Novas funções são incorporadas e novos papéis são desempenhados pelas embalagens: conservar, expor, vender e conquistar o consumidor através da comunicação visual que fazem parte desse novo perfil. No ato do consumo o que influencia o consumidor a comprar são as variedades de formas, modelos, materiais, cores, rótulos e estética do produto. As embalagens fazem parte de nossa vida diária de diversas maneiras, algumas reconhecidas coincidentemente, outras de influência bem sutil, todas, porém, proporcionando benefícios que justificam a sua existência. A resolução do problema sobre qual embalagem irá se utilizar é de extrema importância, pois é a partir dessa decisão que a empresa traçará sua estratégia de marketing e produção com a definição do escopo do negócio e segmentos de mercado a serem atingidos.
Um dos maiores especialistas em design de embalagem do Brasil, Fábio Mestriner, presidente da ABRE – Associação Brasileira de Embalagens, afirma que não é preciso dizer o quanto a embalagem é importante para as empresas que atuam no segmento de consumo. A embalagem hoje é parte fundamental de um produto, pois pode torná-lo mais versátil, seguro e além de proteger o produto deve colaborar para o fortalecimento da imagem. O produto e a embalagem estão se tornando cada vez mais integrados não podemos considerar um sem o outro. Podemos dizer que a embalagem, além de ter o poder de exercer certo fascínio no ato da compra também agrega valor ao produto fazendo com que, muitas vezes, o consumidor opte pela compra, primeiramente pela aparência da embalagem e algum utilitário agregado à mesma. Como resultado, conforme acontece com outros elementos estéticos, as formas e as cores das embalagens são consideradas elementos de identidade por isso, com direito à propriedade autoral, que são sempre utilizadas por concorrentes querendo se enquadrar dentro de uma fatia de mercado. Pesquisas realizadas pela ABRE – Associação Brasileira da Embalagem - mostraram que o brasileiro valoriza bastante a embalagem e sabe discernir com clareza uma embalagem criteriosa de uma de qualidade inferior. Quando, um consumidor foi perguntado: o que seria a embalagem do futuro? Ele respondeu: “é aquela feita, especialmente, para eu desembalar”, ou seja, é aquilo que o faz sentir-se tratado como um consumidor do primeiro mundo. Jacqueline Ermidorf
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A Utilização de Embalagens no
Setor Alimentício Leve, limpo, inquebrável. Com essas qualidades, o prolipropileno (PP) ou polietileno de baixa densidade (PEBD) se tornou indispensável na cadeia produtiva do setor alimentício, em todas as suas etapas. Além da embalagem do produto final que chega às prateleiras dos supermercados, o PP ou PEBD também está presente nas embalagens das matériasprimas, nas peças das máquinas e equipamentos das linhas de produção, nas embalagens de subprodutos tais como formulações e mix de pré-preparos, nos utensílios e uniformes usados pelos funcionários e nos transportes da logística. Transparente, ele permite que o consumidor verifique aquilo que está comprando. Brilhante, ele garante que as
fotos fiquem mais atrativas e destacadas. Limpo, ele possibilita que o produto seja conservado por prazos mais longos. Inquebrável, ele cumpre sua função de proteger tanto o produto quanto o consumidor. Diante de tantas e tão versáteis utilidades, o PP ou PEBD se torna um elemento que, além de fundamental, dificilmente pode ser substituído. Ao menos em médio prazo. Tal constatação nos conduz a um dilema bastante discutido atualmente: as questões ambientais relativas ao polietileno. Por um lado, os ambien-
Alejandro Duenas - Diretor Comercial da empresa Massas da Nonna
talistas apontam para o fato de que o material demora cerca de 500 anos para se degradar. Por outro, é inegável que este material possui características que em muito auxiliam vários setores da economia, conforme apresentado acima. Porém, tal situação começa a encontrar soluções viáveis como a apresentada por pesquisadores das Universidades Univille (Santa Catarina) e PUC do Rio Grande do Sul que desenvolveram um polímero biodegradável que se degrada em 45 dias. Iniciativas como essa deveria ser mais divulgada, fato esse que nos remete a uma última reflexão: não existem políticas públicas de conscientização sobre a reciclagem do polietileno assim como existe em relação às latinhas de alumínio. Essa é uma grande falha que merece ser tratada com atenção. Se pudéssemos desenvolver uma forma de valorizar o custo ambiental e social que a falta de reciclagem causa, o governo poderia reverter tal custo para subsidiar a coleta do mesmo e sua reciclagem. Desta forma o prolipropileno deixaria de ser o vilão ambiental e poderia mostrar para todos o seu lado útil e versátil. Alejandro Duenas Diretor Comercial – Massas da Nonna
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J.P. PLÁSTICO E BRINDES IND E COM LTDA VITÓRIA/ ES
PLASPACK INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. CARIACICA/ ES
SILVANI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. VILA VELHA/ ES
JATIFIBRAS JATEAMENTO E ARTEFATOS ARACRUZ/ ES
PLASTECO INDÚSTRIA E COM. PLÁSTICOS LTDA VILA VELHA/ES
SINTETIQ - INDÚSTRIA E COM. SERVIÇOS LTDA ARACRUZ/ ES
JOÃO OLÍVIO RODRIGUES FRANZOSI VITÓRIA/ ES
PLASTFORT INDÚSTRIA COMÉRCIO LTDA. ME SERRA/ ES
SQUALUS IND .COMERCIO LTDA ME SERRA/ ES
JOAQUIM SILVIO FURTADO PINTO - MEE/EPPE MUQUI/ ES
PLASTICAL PLÁSTICOS CAPIXABAS LTDA. VILA VELHA/ ES
TABONE INDÚSTRIA E COM. PLÁSTICOS LTDA. LINHARES/ ES
JORGE LUIZ DE ARAUJO - ME GUARAPARI/ ES
PLASTIN INDÚTRIA E COMÉRCIO LTDA SERRA/ ES
TAPAJOS IND. E COM. DE EMBALAGENS LTDA - ME SERRA/ ES
JOVIPLAST INDÚSTRIA E COM DE PLÁSTICOS LTDA. CARIACICA/ ES
PLASTIPACK DO BRASIL LTDA SERRA/ ES
TAUS DISTRIBUIDORA LTDA. VITÓRIA/ ES
LITORANEA EMBALAGENS LTDA. SERRA/ ES
PLASVIT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. (MIG) SERRA/ ES
TECNOPLAST PLÁST. IND.LTDA (TITRONIC PLAST.) SERRA/ ES
LUKPLAST IND E COMÉRCIO LTDA. ME VILA VELHA/ ES
POLYDOMUS IND E COM.PLÁSTICOS LTDA. SERRA/ ES
TOLDOS VITÓRIA LTDA - ME VILA VELHA/ ES
LUMINOSOS STOP LIGHT IND.COM.SERV LTDA ME VILA VELHA/ ES
POLYPLAST-EMBALAGENS PLASTICAS LTDA-ME GUARAPARI/ ES
TOP TUBOS - JOAQUIM SILVA FURTADO MUQUI/ ES
MAGNATECH IND. COM. DE EMBALAGENS LTDA SERRA/ ES
PRINCESA IND. TANQUES ELÉTRICOS LTDA COLATINA/ ES
TORRES COMPACTADOS DO BRASIL LTDA VIANA/ ES
MIG INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. SERRA/ ES
PROPLASTICO IND. COMÉRCIO LTDA SERRA/ ES
TUBOS BRASIL COLATINA/ ES
SR. NAILSON DOS SANTOS GRACIOTTI LINHARES/ ES
PRYSMIAN ENERGIA CABOS SIST. BRASIL S/A VILA VELHA/ ES
VIDROMASSA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA VILA VELHA/ ES
NORTIFIBRAS IND E COMÉRCIO LTDA - ME LINHARES/ ES
PS DETALHES ACRÍLICOS LTDA. ME VILA VELHA/ ES
VILAPACK INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA VILA VELHA/ ES
NOVA FORMA QUÍMICA E RECICLAGEM LTDA VIANA/ ES
R.B.A. IND DE PRODUTOS PLÁSTICOS LTDA SERRA/ ES
VIPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - ME VILA VELHA/ ES
NOVAPOL PLASTICOS LTDA. (NOVA FORMA) SERRA/ ES
RENCAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. SERRA/ ES
VIX FIBRA IND E COMERCIO LTDA VITÓRIA/ ES
O L M CORREA EMBALAGENS - ME SERRA/ ES
REPLASTIL RECUPERAÇÃO DE PLÁSTICOS LTDA VILA VELHA/ ES
WANDERSON GONÇALVES PIRES - ME SERRA/ ES
OUROPLAST TUBOS PLÁSTICOS LTDA - ME SERRA/ ES
RESIMAR FIBRAS IND. COMÉRCIO LTDA SERRA/ ES
ZIMERMAN SIST. DE IRRIG. IND. COM. LTDA. SÃO MATEUS/ ES
Sindiembalagens 2008
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Guia Empresarial por ordem de municípios ALEGRE/ES
DMI INDUSTRIA E COM. DE MOVEIS E ACRILICOS LTDA
H. S. DE LIMA ME
DURAFORT INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME
POLYPLAST-EMBALAGENS PLASTICAS LTDA-ME
ACRIL YAN INDUSTRIA E COM. DE ACRILICO LTDA ME
ECOLOGICA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME
IBATIBA/ES
MARMORARIA GRANIL LTDA-ME
EMBALI INDUSTRIAS PLASTICAS LTDA
ANCHIETA/ES
EUROPET IND. DE EMBALAGENS PLASTICAS LTDA-ME
GAIOLAS ARTESANAIS IBATIBA LTDA - ME
EXTRA-LAR INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME
LINHARES/ES
FLEXIBRAS TUBOS FLEXIVEIS LTDA TECNOPLAST PLASTICOS INDUSTRIAIS LTDA ARACRUZ/ES
FORTELV- IND E COM DE ART DE F. DE VIDRO LTDA ME
FABIO DELAIA MORA
INDUSTRIA MULTIPLAST DO BRASIL LTDA
J. M. PINHEIRO APLIQUES EM GERAL
ISOLAMNETOS TERMICOS ESPIRITO SANTO LTDA
PAPELIAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA - EPP
ISOLVE INDUSTRIA E COMERCIO ISOPOR LTDA-ME ANTONIO LUIZ DE NARDI - ME JATFIBRA JATEAMENTO E ARTEF. DE FIBRAS LTDA - ME SOARES CARVALHO COMERCIO DE MOVEIS LTDA ME BAIXO GUANDU/ES
NOVALINHA INDUSTRIA DE TANQUES E PIAS LTDA ME PLASMAR INDUSTRIA E COM. DE PLASTICOS LTDA
PLASPEL INDUSTRIA DE EMBALAGENS LTDA ME SONOBRAS IND. E COM. DE ESP. E COLCHOES LTD TABONE INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICOS LTDA
PLASPACK - IND. COM. E REPRESENTACAO LTDA PRIMAPLAST PLASTICOS LTDA EPP
MUQUI/ES
PRIMOS MAQUINAS LTDA ME CERTTA REPRESENTACOES LTDA ME CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM/ES
BENE PISCINAS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME DUPLASTICO INDUSTRIA E COMERCIO LTDA GABRIEL COSME DA SILVA ME GRAVO ESCRIN SERIGRAFIA E PINTURAS LTDA T.N. TEXTIL EMBALAGENS LTDA-ME
REPLASTIL RECUPERACAO DE PLASTICOS LTDA COLATINA/ES
PIUMA/ES CIPLAL COMERCIO E INDUSTRIA DE PLASTICOS LTDA DET - COMERCIO E INDUSTRIA DE PLASTICOS LTDA
MONICA PORTELA ME
FAE COMPACTADOS LTDA ME INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICOS BRASIL LTDA
SANTA MARIA DE JETIBA/ES
LUBRIFICANTESOLIDO LTDA ME M3J POLIMEROS IND E COM LTDA ME
AGROFIT IND. E COM. DE PLASTICOS AGRICOLAS LTD POLLY RODAS RAMLOW LTDA ME
GUACUI/ES
SAMAJ EMBALAGENS LTDA ME
N S FERREIRA - ME
SAO MATEUS/ES
GUARAPARI/ES
FIBRAK FABR. E COM. DE FIBRA DE VIDRO LTDA-ME
CARIACICA/ES
AMCOR PET PACKAGING DO BRASIL LTDA BETEL COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PLASTICOS LTDA
JOAQUIM SILVIO FURTADO PINTO
BETEL COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PLASTICOS LTDA BLOWING PET INDUSTRIA DE EMBALAGENS LTDA ME
JACIARA DA COSTA RODRIGUES FELIX ME
BRASPET INDUSTRIA E COMERCIO DE EMBALAGENS PLASTICAS LTDA
CERIMAR COM E IND DE ARTEF. DE PLAST. LTDA ME
ZIMERMANN SIST. DE IRRIGACAO, IND E COM LTDA
DDG FABRICA DE EMBALAGENS LTDA ME
EMPLASP EMBALAGENS PLASTICAS LTDA ME
ZIMERPLAS IND E COM DE PLASTICOS LTDA - ME
TUBOS MANGUEIRAS MANG. CORRUGADAS CAIXAS DE ENERGIA
Mangueira Cristal de PVC Flexivel 1/2’ a 1’ Polegada e de Nível
Corrugado Amarelo em 1/2’ a 1’ Polegada
Mangueira Eletroduto em Polietileno 1/2’ a 2’ Polegadas
Mangueira de PVC Flexivel em Cores 1/2’ a 1’ Polegada
Tubo de Esgoto
Tubo de Esgoto em PET 40 mm a 100mm
Tubo de PVC Marrom 20 a 50 mm
Tubo Eletroduto de PVC 1/2’ a 2’ Polegadas
Caixinhas para Parede e Lajes
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Sindiembalagens 2008
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SAO ROQUE DO CANAA/ES
PLASTFORT INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME
COFERIND INDUSTRIA DE ACESSORIOS LTDA ME
PLASTIN INDUSTRIA E COMERCIO LTDA-ME
COMUNICAR COMUNICACAO VISUAL LTDA
INSERPLA INDUSTRIA SERRANA DE EMBALAGENS LTDA - ME
PLASTIPACK DO BRASIL LTDA - ME
CRIL-ART IND COM E REPRESENTACOES LTDA ME
PLASVIT INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
DUQPLAST INDÚSTRIA E COMÉCIO DE PLÁSTICOS/
TORRES & CIA LTDA
POLIFILME IND. E COM DE EMB TECNICAS LTDA
ECOPLAST COMERCIO DE PLASTICO LTDA ME
POLYDOMUS INDUSTRIA E COM DE PLASTICOS LTDA
F. L. ETIQUETAS LTDA - EPP
PROPLASTICO INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME
FERPLAS IND DE ARTEFATOS DE PLASTICOS LTDA ME
SERRA/ES
R & E INVENCOES LTDA ME
FORTPLAST EMBALAGENS PLASTICAS LTDA ME
A. S. ESTEVES PROD. PLASTICOS E EMBALAGENS-ME
RBA IND DE TUBOS PLASTICOS LTDA ME
GRAFICA SANTA FE LTDA-ME
AZIOLE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME
RESIMAR FIBRAS INDUSTRIA E COMRCIO LTDA - ME
J. M. B. MESQUITA/
CHRISTO INDUSTRIA COMERCIO LUMINOSOS LTDA
SEMEPLAST INDUSTRIA E COMERCIO LTDA - ME
JOVIPLAST INDUSTRIA E COM DE PLASTICOS LTDA
DAMARKA S A INDUSTRIA E COMERCIO/SERRA/ES
SIDERAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
LUKPLAST INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
DUQUEPLAST COMERCIO E INDUSTRIA LTDA
SILVESTRE ISOPOR LTDA ME
LUMINOSOS STOP LIGHT IND COM E SERV LTDA ME
ECO VIDA POLIMEROS RECICLAVEIS LTDA
SOCIEDADE CAPIXABA DE TOLDOS LTDA - ME
ECOPLAST INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICO LTDA EPP
SPIROPROTEC INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
EMBAGEL IND E COMERCIO DE PLASTICOS LTDA
SQUALUS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME
ENGEGLASS REVESTIMENTOS ESPECIAIS LTDA - ME
TAPAJOS IND E COM DE EMBALAGENS LTDA ME
PRYSMIAN ENERGIA CABOS E SISTEMAS DO BRASIL S.A.
FANE INDUSTRIA E COM. DE PLASTICOS LTDA.-ME
TITRONIC PLASTICOS INDUSTRIAIS LTDA
PS - DETALHES ACRILICOS LTDA
FIBRASA S/A EMBALAGENS/SERRA/ES
TP ZANOTTI VIX PLAST INDUSTRIA E COMERCIO ME
RAIMUNDA JULIA GONCALVES ME
FIBRASA SUDESTE LTDA
WANDERSON GONCALVES PIRES - ME
RM ISOTERMICA IND E COM DE ARTEF. DE E.P.S. LTDA
FIBRAVIT ENGENHARIA E SERVICOS LTDA - ME
J NASCIMENTO - TUBOS VIX/SOORETAMA/ES
SANTO CRISTO - COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA./
VARGEM ALTA/ES
SILVANI INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME
GEOVANA DE FATIMA LIMA AMORIM ALMEIDA ME GUILBRAS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA GUILHER DO BRASIL LTDA HIDRAUMEC COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. ME
PROPAGA COMUNICACAO VISUAL LTDA ME
STALO’S COMERCIO E INDUSTRIA LTDA ME CIMILE INDUSTRIA E COM DE EMBALAGENS LTDA ME
TOP ACRILICOS DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA - ME
VIANA/ES
VANESSA QUINTAO DA SILVA ME
Inserpla Ind. Serrana de Embalagens Ltda Interplast Ind e Com de Emb Plásticas Ltda
PLASTICAL PLASTICO CAPIXABA LTDA
VILA TOLDOS LTDA - ME
J.L. MARTINS EMBALAGEM LTDA - ME THERMOPOR IND E COM DE ART DE POLIEST. EXPANS. LTDA
VILA VELHA EMBORRACHADOS LTDA ME
VILA VELHA/ES
VITÓRIA/ES
MAGNATECH IND. COM. DE EMBALAGENS LTDA
ACRILUX ARTEFATOS EM ACRILICOS LTDA ME
ABITARE HOME LTDA
MIG INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
ACRIMETAL SINALIZACAO LTDA ME
FLEXIBRAS TUBOS FLEXIVEIS LTDA
NOVAFORMA DISTRIBUIDORA DE FIBERGLAS LTDA
ALPLAS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA-ME
J P PLASTICOS E BRINDES IND COM LTDA
O. L. M. CORREA EMBALAGENS - ME
ANTONIO CARLOS NUNES MATTOS ME
LUCIA MARTHA CAMPOS - ME
OSWALDO PASSAMANI IND DE ANTENAS CRISTAL - ME
BARRAPLAST IND E COM DE PLASTICOS LTDA ME
TAUS DISTRIBUIDORA LTDA
OUROPLAST TUBOS PLASTICOS LTDA ME
COFER INDUSTRIAL LTDA ME
TOP DESIGN IND E COM DE BRINDES E SINAL. LTDA ME
JODART INDUSTRIA E COMERCIO LTDA EPP JORGE ANTONIO MACHADO DE PIANTI-ME LITORANEA EMBALAGENS LTDA M S CORREA EMBALAGENS ME