Resumo - Segundo Ciclo Da Borracha

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SEGUNDA GUERRA MUNDIAL Japão invade a Malásia - 1942 (maior fornecedora de borracha natural aos “Aliados”)

EUA -

Financiaram a reativação dos seringais. Comprariam a produção da borracha até 1947.

Acordos de Washington

Brasil

(3 de março de 1942)

- O Brasil produziria borracha em grande quantidade num período de 5 anos.

2° CICLO DA BORRACHA (BATALHA DA BORRACHA - 1942/45) “Enfim, se lembram que o Acre existia”. “O Acre volta a produzir borracha em grande quantidade, dessa vez, para subsidiar a indústria de cadáveres”

- Três eram as principais matérias-primas da indústria bélica na época da 2° Guerra: aço, petróleo e borracha. Com a invasão da Malásia pelos japoneses, o grande problema para os “aliados” passou a ser a diminuição nos estoques de borracha. A borracha foi considerada “nervo da guerra”. - Os Acordos de Washington pôs fim às ambigüidades da política externa adotadas por Getúlio Vargas, que vez por outra se aproximava do Eixo. A partir da assinatura, o Brasil se posicionar a favor dos Aliados. - Os comerciantes de Manaus e Belém foram contra qualquer tentativa por parte do Governo Federal de um sistema de aviamento direto para os seringais.

CONCLUSÃO - A partir de 1945, com o fim da guerra, a produção da borracha no Acre entrou novamente em crise, principalmente pela queda do preço da goma elástica no mercado internacional. No entanto, a borracha continuou a ser o principal produto de exportação do Acre. - Pelo menos 20 mil seringueiros morreram trabalhando nos seringais. OBS: nas trincheiras européias, apenas 450 “pracinhas” perderam a vida. - A Constituição de 1988 prevê a concessão de dois salários mínimos aos soldados da borracha, sem direito à 13° salário. - Até hoje os SOLDADOS DA BORRACHA lutam por uma aposentadoria equivalente ao dos “pracinhas” que guerrearam na Itália.

www.eduardoeginacarli.blogspot.com

“O vazio demográfico precisa ser habitado”

- Os nordestinos foram forçados a fazer a seguinte opção: ou ir para as trincheiras ou ir para o Acre. - O nordeste foi mais uma vez o grande fornecedor de mão-de-obra para a produção de borracha. Uma grande seca (1942), assim como no primeiro ciclo, contribuiu para a migração. - Migraram para a região gumífera cerca de 50 mil “soldados da borracha”. Os cearenses também eram conhecidos como arigós – aves de arribação. - O número de “Soldados da Borracha” representa mais que o dobro de brasileiros (“pracinhas”) enviados para a Europa. - Os nordestinos emigraram sob o controle do governo brasileiro, que financiou todos os gastos com o transporte. Além disso, fornecia o material logístico básico para a sobrevivência no seringal. - O Governo exigiu que os seringalistas assinassem um contrato de trabalho com o seringueiro, a fim de garantir direitos básicos a esse último, tão explorado no 1° Ciclo da Borracha. Tal medida não saiu do “papel”. - Foi fundado com capital norte-americano e brasileiro; - Reativou antigos seringais e criou novas zonas de produção; - Financiou e comprou a borracha produzida nos seringais acreanos, exercendo um verdadeiro monopólio nessa atividade. - Contribuiu para melhorar o sistema de transporte. - Combateu a utilização da machadinha para o corte da seringa, considerado-a um instrumento predatório. - Tentou substituir o defumador pela coagulação química do látex. - De certo modo, substituiu as Casas Aviadoras, que tiveram papel secundário nesse segundo ciclo. - O sucesso do banco como agente de financiamento foi incontestável.

Professores: Egina Carli Eduardo Carneiro

- A finalidade era abastecer os seringueiros de gêneros alimentícios e outros materiais de primeira necessidade.

SEMTA Criação do Serviço de Encaminhamento de trabalhadores para a Amazônia CAETA Criação da Comissão Administrativa do Encaminhamento de Trabalhadores para a Amazônia

BANCO DE CRÉDITO DA BORRACHA

SAVA Superintendência para o abastecimento do Vale Amazônico

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