Resumo Da Aula 003 Sociologia Do At

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CEEDUC Centro Evangélico de Educação e Cultura Curso: Bacharel de Teologia (Ministério) Turma: Modular Carga Horária: 45 h/s Disciplina: Sociologia do AT Professor: Izabel Cristina Veiga Mello Aula 003 12 de Agosto de 2009 ----------------------------------------------------------------------TRABALHO PARA CASA: A professora Izabel lembrou os alunos sobre o fichamento do livro Instituições de Israel no Antigo Testamento, entregar no dia 26 de agosto. Fazer fichamento do capítulo 02 do livro: VAUX, Roland de. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2004. Fichamento: [sic.] quando o autor não cita algo. ----------------------------------------------------------------------A professora fez a chamada e em seguida nos solicitou a leitura dos textos bíblicos: Levítico 25.35-55 Deuteronômio 21.10-14 2 Crônicas 28.8-15 Amós 1.6, 9 A professora Izabel solicitou que fizéssemos um texto (anotações) sobre os textos bíblicos supra citados. “35 E, quando teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então sustentá-lo-ás, como estrangeiro e peregrino viverá contigo. 36 Não tomarás dele juros, nem ganho; mas do teu Deus terás temor, para que teu irmão viva contigo. 37 Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás do teu alimento por interesse. 38 Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser vosso Deus. 39 Quando também teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e vender-se a ti, não o farás servir

como escravo. 40 Como diarista, como peregrino estará contigo; até ao ano do jubileu te servirá; 41 Então sairá do teu serviço, ele e seus filhos com ele, e tornará à sua família e à possessão de seus pais. 42 Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito; não serão vendidos como se vendem os escravos. 43 Não te assenhorearás dele com rigor, mas do teu Deus terás temor. 44 E quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das nações que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas. 45 Também os comprareis dos filhos dos forasteiros que peregrinam entre vós, deles e das suas famílias que estiverem convosco, que tiverem gerado na vossa terra; e vos serão por possessão. 46 E possuí-los-eis por herança para vossos filhos depois de vós, para herdarem a possessão; perpetuamente os fareis servir; mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, não vos assenhoreareis com rigor, uns sobre os outros. 47 E se o estrangeiro ou peregrino que está contigo alcançar riqueza, e teu irmão, que está com ele, empobrecer, e vender-se ao estrangeiro ou peregrino que está contigo, ou a alguém da família do estrangeiro, 48 Depois que se houver vendido, haverá resgate para ele; um de seus irmãos o poderá resgatar; 49 Ou seu tio, ou o filho de seu tio o poderá resgatar; ou um dos seus parentes, da sua família, o poderá resgatar; ou, se alcançar riqueza, se resgatará a si mesmo. 50 E acertará com aquele que o comprou, desde o ano que se vendeu a ele até ao ano do jubileu, e o preço da sua venda será conforme o número dos anos; conforme os dias de um diarista estará com ele. 51 Se ainda faltarem muitos anos, conforme a eles restituirá, para seu resgate, parte do dinheiro pelo qual foi vendido, 52 E se ainda restarem poucos anos até ao ano do jubileu, então fará contas com ele; segundo os seus anos restituirá o seu resgate. 53 Como diarista, de ano em ano, estará com ele; não se assenhoreará sobre ele com rigor diante dos teus olhos. 54 E, se desta sorte não se resgatar, sairá no ano do jubileu, ele e seus filhos com ele. 55 Porque os filhos de Israel me são servos; meus servos são eles, que tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus”. Lv 25.35-55 “10 Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e o SENHOR teu Deus os entregar nas tuas mãos, e tu deles levares prisioneiros, 11 E tu entre os presos vires uma mulher formosa à vista, e a cobiçares, e a tomares por mulher, 12 Então a trarás para a tua casa; e ela rapará a cabeça e cortará as suas unhas. 13 E despirá o vestido do seu cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; e depois chegarás a ela, e tu serás seu marido e ela tua mulher. 14 E será que, se te não contentares dela, a deixarás ir à sua vontade; mas de modo algum a venderás por dinheiro, nem a tratarás como escrava, pois a tens humilhado”. Dt 21.10-14

II Cr; Am

“8 E os filhos de Israel levaram presos de seus irmãos duzentos mil, mulheres, filhos e filhas; e também saquearam deles grande despojo, que levaram para Samaria. 9 Mas estava ali um profeta do SENHOR, cujo nome era Obede, o qual saiu ao encontro do exército que vinha para Samaria, e lhe disse: Eis que, irando-se o SENHOR Deus de vossos pais contra Judá, os entregou na vossa mão, e vós os matastes com uma raiva tal, que chegou até aos céus. 10 E agora vós cuidais em sujeitar a vós os filhos de Judá e Jerusalém, como cativos e cativas; porventura não sois vós mesmos culpados contra o SENHOR vosso Deus? 11 Agora, pois, ouvi-me, e tornai a enviar os prisioneiros que trouxestes cativos de vossos irmãos; porque o ardor da ira do SENHOR está sobre vós. 12 Então se levantaram alguns homens dentre os cabeças dos filhos de Efraim, a saber, Azarias, filho de Joanã, Berequias, filho de Mesilemote, Jeizquias, filho de Salum, e Amasa, filho de Hadlai, contra os que voltavam da batalha. 13 E lhes disseram: Não fareis entrar aqui estes cativos, porque, além da nossa culpa contra o SENHOR, vós intentais acrescentar mais a nossos pecados e a nossas culpas, sendo que já temos grande culpa, e já o ardor da ira está sobre Israel. 14

Então os homens armados deixaram os cativos e o despojo diante dos príncipes e de toda a congregação. 15 E os homens que foram apontados por seus nomes se levantaram, e tomaram os cativos, e vestiram do despojo a todos os que dentre eles estavam nus; e vestiram-nos, e calçaram-nos, e deram-lhes de comer e de beber, e os ungiram, e a todos os que estavam fracos levaram sobre jumentos, e conduziram-nos a Jericó, à cidade das palmeiras, a seus irmãos. Depois voltaram para Samaria”. 2 Cr 28.8-15 “6 Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Gaza, e por quatro, não retirarei o castigo, porque levaram em cativeiro todos os cativos para os entregarem a Edom. 9 Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Tiro, e por quatro, não retirarei o castigo, porque entregaram todos os cativos a Edom, e não se lembraram da aliança dos irmãos”. Am 1.6, 9 “13 Javã, Tubal e Meseque eram teus mercadores; em troca das tuas mercadorias davam pessoas de homens e objetos de bronze”. Ez 27.13 “6 E vendestes os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para os apartar para longe dos seus termos”. Jl 3.6 No texto em Lv 25.39, diz “Quando também teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e vender-se a ti, não o farás servir como escravo”. Aqui vemos que o irmão (membro da família) se entrega ao seu irmão como escravo, mas não serve como escravo, mas como um filho (pertencente a sua família, que mora de baixado de seu teto). Mas este vive com sua família em sua própria casa. No texto em Lv. 25.44, diz “E quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das nações que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas”. Vemos que Deus era a favor da escravatura, cremos ser naquela época o único meio de cuidar dos pobres de outros povos. No texto em Lv 25.47-49, diz que se o irmão empobrecer e se vender como escravo ao estrangeiro, ele poderá ser resgatado por um membro da família (irmão, tio). Ou quando ficar novamente rico e com condições de se resgatar, ele poderá sair desta situação. No texto em Dt 21.11-13, diz que se estiverem em uma guerra e tomar um povo, e se encontrar uma mulher formosa. Esta deverá rapar a cabeça, cortará as unhas, rasgar seus vestidos e chorar a seu pai e sua mãe durante 30 dias. Segundo Nayra Pedrini Priegue, da Igreja Sara Nossa Terra da Ilha do Governador, ela faz uma interpretação deste texto da seguinte forma: “Existe um processo de libertação, em Dt 21: 11 a 13 encontramos este processo. Nesta passagem mostra o que fazer para que uma mulher prisioneira de guerra fosse introduzida à tribo de Israel. O mesmo processo podemos aplicar à todos os que chegam ao corpo de Cristo. A primeira coisa a ser feita era rapar a cabeça e cortar as unhas. Quando alguém chega à Casa de Deus precisamos retirar sua antiga cobertura, o cabelo significa cobertura. Quem era a antiga cobertura destas mulheres gentias? As trevas, os demônios, este é um trabalho de quebra de vínculos com as trevas. Cortar as unhas significa retirar toda sujeira acumulada no decorrer dos anos, pedir que o sangue do cordeiro lave todos os pecados. Cortar as unhas ainda significa cortar hábitos pecaminosos tanto em atitudes como em pensamentos, em outras palavras santificação de corpo, alma e espírito. Depois

da cabeça rapada e das unhas cortadas, o vestido do seu cativeiro deveria ser rasgado e ela deveria ficar na casa da sua mãe e chorar a seu pai e sua mãe durante 30 dias. Rasgar o vestido do cativeiro trocar conscientemente de posição. Não podemos ser príncipes e princesas na Casa do Rei com vestes de cativeiro. José antes de se apresentar diante de Faraó trocou de vestes, o mesmo aconteceu com Ester. Somos filhos do Rei e não mais precisamos usar vestes de cativeiro, quando o Rei Joaquim retirou as vestes do cárcere "passou a comer pão na presença do Rei todos os dias " Jr 52:33. Chorar a seu pai e sua mãe significa renunciar heranças hereditárias, chorar e pedir perdão pelas nossas gerações passadas”1.

----------------------------------------------------------------------AVISOS Quem ainda não fez a disciplina Introdução a Teologia, estará à disposição no Ensino a Distância a partir de 17/8. Quem não esteve presente no treinamento do EAD, estará recebendo por e-mail a orientação passo a passo. ----------------------------------------------------------------------Lauda: A escravidão

A escravidão (denominada também escravismo, escravagismo, e escravatura) é a prática social em que um ser 1 PRIEGUE, Nayra Pedrini. Os nomes de Deus. Curiosidades. Disponível em: . Acesso em: 12 de agosto de 2009. Ilha do Governador, Rio de Janeiro/RJ.

humano tem direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio de força. Em algumas sociedades desde os tempos mais remotos os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme o sexo, a idade, a procedência e destino, pois os que iam para as minas de ouro valiam muito mais.

OS ESCRAVOS

O FATO DA ESCRAVIDÃO EM ISRAEL Alguns autores, particularmente eruditos judeus, negam que houve verdadeira escravidão em Israel ou, pelo menos, escravos israelitas. Essa opinião pode ter uma justificação aparente, se pensamos nos exemplos da antiguidade clássica: nem em Israel, nem entre seus vizinhos havia aqueles enormes rebanhos de escravos que na Grécia e em Roma foram uma causa permanente de insegurança social.

OS ESCRAVOS NA GRÉCIA

A Grécia Antiga é considerada pelos historiadores como uma civilização de grande esplendor cultural. Os gregos desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes e muito mais. Tamanha era a importância desta cultura, que os romanos, ao invadir a Península Balcânica, não resistiram e beberam nesta esplendida fonte cultural. TORNANDO-SE UM ESCRAVO

Na Grécia Antiga uma pessoa tornava-se escrava de diversas formas. A mais comum era através da captura em guerras. Várias cidades gregas transformavam o prisioneiro em escravo. Estes, eram vendidos como mercadorias para famílias ou produtores rurais. Em Esparta, por exemplo, cidade voltada para as guerras, o número de escravos era tão grande que a lei permitia aos soldados em formação matarem os escravos nas ruas. Além de ser uma forma de treinar o futuro soldado, controlava o excesso de escravos na cidade (fator de risco de revoltas). Em algumas cidades-estado gregas havia a escravidão por dívidas. Ou seja, uma pessoa devia um valor para outra e, como não podia pagar, transformava-se em escrava do credor por um determinado tempo. Em Atenas, este tipo de escravidão foi extinto somente no século VI a.C, após as reformas sociais promovidas pelo legislador Sólon.

As cidades-estado da antiga Grécia estavam organizadas como democracias diretas, nas quais todos os cidadãos (categoria essa que excluía os plebeus, as mulheres e os escravos) tinham direito de voto em todas as questões de interesse público.

Somente os cidadãos detinham direitos políticos (cidadãos eram os homens filhos de pai e mãe gregos); os escravos, por sua vez, eram os que exerciam o trabalho braçal; eram quem sustentava a economia grega. Assim, o cidadão grego não precisava trabalhar, tendo tempo livre para dedicar-se à política e ao conhecimento. VISAVAM A FORMAÇÃO DE CIDADÃOS FÍSICA E MENTALMENTE PREPARADOS PARA A VIDA POLÍTICA

ROMA – UMA CONTRASTES

SOCIEDADE

DE

GRANDES

A sociedade romana, tal como sucedia com muitas outras, caracterizava-se pela existência de profundas diferenças. A principal era, sem dúvida, aquela que distinguiu os homens livres da grande multidão de escravos. ESCRAVOS NA SOCIEDADE ROMANA

Na verdade, a sociedade romana dependia, em grande parte, do trabalho escravo. A expansão tinha permitido obter milhares de escravos, cuja vida era de trabalho duríssimo. Para além do trabalho no campo ou nas minas, outros escravos trabalhavam nos serviços domésticos. Outros ainda eram selecionados para gladiadores e treinados para lutarem em espetáculos públicos até à morte. Todavia, os escravos

mais valorizados eram os gregos cultos. Muitos tornavam-se secretários particulares dos seus patrões e outros acompanhavam as crianças ricas nas suas tarefas escolares, à maneira grega (os escravos pedagogos). No final do século I a.C., por exemplo, calcula-se que existiam, na Península Ibérica, cerca de três milhões de escravos (à volta de 40% da população). A difícil situação dos escravos tinha levado, aliás, a numerosas revoltas, como foi o caso da revolta de Spartacus, em 73 a.C., violentamente reprimida.

ESCRAVIDÃO EM ISRAEL Em Israel, como em todo o antigo Oriente em geral, a situação do escravo não foi nunca tão desprezível como na Roma republicana, onde Varrão não temia definir o escravo como “uma espécie de instrumento que fala”. VARRÃO Marco Terêncio Varrão (Marcus Terentius Varro, 116 a.C. 27 a.C.), filósofo e enciclopedista romano de expressão latina, nascido em Rieti, Itália. Estudou em Roma. Perdidas suas obras, conhece-se o seu pensamento através de Cícero. É possível encontrar também algo em Santo Agostinho (De civitate Dei, VI, 5). Talvez nada houvesse de original em Varrão, exercendo sua pessoa apenas a função de transportar, como Cícero, a filosofia grega para o mundo latino.

Marco Terêncio Varrão

MESOPOTÂMIA

O ESCRAVO NA MESOPOTÂMIA Na Mesopotâmia, assim como em Roma, o escravo podia reunir um pecúlio, fazer negócios, ter ele mesmo escravos. Não se pode assegurar que acontecesse o mesmo em Israel. É certo que Lv 25.49 prevê que um escravo (israelita) possa resgatar-se, se tem os meios necessários, mas o texto não dá mais detalhes. CÓDIGO DE HAMURABI

O Código de Hamurabi é um dos mais antigos conjuntos de leis já encontrados, e um dos exemplos mais bem preservados deste tipo de documento da antiga mesopotâmia. Segundo os cálculos, estima-se que tenha sido elaborado por Hamurabi por volta de 1700 a.C

CÓDIGO DE HAMURABI Durante as diferentes invasões da Babilônia, o código foi deslocado para a cidade de Susã (no Irã atual) por volta de1200 a.C. Foi nessa cidade que ele foi descoberto, em dezembro de 1901, pela expedição dirigida por Jacques de Morgan. O abade Jean-Vincent Scheil traduziu a totalidade do código após o retorno a Paris, onde hoje ele pode ser admirado no Museu do Louvre, na sala 3 do Departamento de Antiguidades Orientais. MUSEU DO LOUVRE – EM PARIS

CÓDIGO DE HAMURABI Trata-se de um monumento monolítico talhado em rocha de diorito, sobre o qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica, com 281 leis em 3.600 linhas. A numeração vai até 282, mas a cláusula 13 foi excluída por

superstições da época. A peça tem 2,5 m de altura, 1,60 metro de circunferência na parte superior e 1,90 na base. ESCRITA CUNEIFORME

A Escrita cuneiforme foi desenvolvida pelos sumérios e é a designação geral dada a certos tipos de escrita feitas com auxílio de objetos em formato de cunha. É, juntamente com os hieróglifos egípcios, o mais antigo tipo conhecido de escrita, tendo sido criado pelos sumérios por volta de 3500 a.C. CÓDIGO DE HAMURABI Na parte superior do monólito, Hamurabi é mostrado em frente ao trono do rei Sol Schamasch. Logo abaixo estão escritos, em caracteres cuneiformes acadianos, os artigos regularizando a vida cotidiana. O REI HAMURABI DIANTE DO DEUS SOL

CÓDIGO DE HAMURABI

O código foi colocado no Templo de Sippar, e diversos outros exemplares foram igualmente espalhados por todo o reino. O objetivo deste código era homogeneizar o reino juridicamente e garantir uma cultura comum. No seu epílogo, Hamurabi afirma que elaborou o conjunto de leis "para que o forte não prejudique o mais fraco, a fim de proteger as viúvas e os órfãos" e "para resolver todas as disputas e sanar todos os ferimentos". MESOPOTÂMIA

O CRESCENTE FÉRTIL É um nome da faixa de terra cultivável que margeia o deserto da Síria, e as terras junto aos rios Tigre e Eufrates na Mesopotâmia e o território costeiro oriental do Mediterrâneo. O extremo sudoeste do Crescente Fértil incluía a Palestina, historicamente sua parte mais pobre. Seu território era muito estreito, carecendo de rios navegáveis importantes. Apesar disso, as rotas terrestres que ligavam esses três continentes faziam da Palestina um eixo de comércio e de exércitos em deslocamentos. Assim, a história do antigo Israel ocorreu no palco central do Oriente Próximo. Primeira citação geográfica da Bíblia Gênesis 2. 10-14

Rio Eufrates

Eufrates seu nome significa fertilizante sua extensão é de 2700 Km sua largura oscila entre 50 a 400 m sua profundidade vai de 2,5 a 6 m como o Tigre nasce na Armênia mas seu curso corre a sudoeste da Asia banha a Turquia e ao sul a Síria. Rio Tigre

O rio Tigre nasce nas regiões montanhosas da Armênia decendo precipitadamente para o nível do Golfo Pérsico seu curso é de 1950 Km 100 a 10 metros de largura sua profundidade máxima é de 10 Metros. Nínive capital da Assiria floresceu em suas margens. ESCRAVO

A flexibilidade do vocabulário se presta a equívocos: ‘ebed significa propriamente “escravo”, homem que carece de liberdade e que está em poder de outro, mas por razão do caráter absoluto da potestade real, a palavra significa também os súditos do rei, especialmente seus mercenários, seus oficiais, seus ministros que, aplicados a seu serviço, romperam os outros vínculos sociais. Se ampliarmos ainda mais o significado, a palavra se converte em termo de cortesia. Pode-se comparar a evolução dos equivalentes serviteur em francês e servant em inglês, vindo os dois do latim servus. Finalmente, como as relações com Deus são concebidas por analogia às que se têm com o soberano terrestre, ébed acaba por significar o devoto de um culto determinado, o que é fiel a uma divindade. A palavra veio a ser um título de piedade, que se aplica a Abraão, Moisés, Josué ou Davi antes de aplicar-se ao misterioso servo de Iahvé.

Genesis 15:4,5 4 Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o SENHOR, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã. 5 Levou Abrão consigo a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as pessoas que lhes acresceram em Harã. Partiram para a terra de Canaã; e lá chegaram.

Escavações feitas na baixa mesopotâmia em 1929 a 1932 por uma comissão Anglo Americana isto é uma parceria entre a Universidade de Pennsylvania e o museu Britânico chefiada por Leonard Wolley realizou o mais importante e o mais erudito trabalho relacionado a Bíblia. A antiguidade Suméria foi desenterrada por Leonard Woolley e sua esposa Katharine e sua equipe maravilhosa Woolley descobriu sepulturas em UR que datam de 3.500 a.C. Na metade do 3º milênio os Sumérios haviam aperfeiçoado sua escrita , seus homens de letras registraram sobre placas, prismas e cilindros de argila sua criação literaria antes mantida por tradição oral, os métodos pedagógicos eram apurados os sistemas escolares obedeciam a dois estágios. Formação erudita: Botânica, Zoologia, Matemática, Gramática, Geografia, mineralogia.

Criação literária: Onde o escriba versátil e habil aprendia a fazer grandes criações literárias. As mulheres usavam pintura nos olhos, adornos de jóias, usavam roupas de lã tecida e coloridas, suas vestes eram de mangas e não mantos.

Para resolver o problema da seca os sumérios descobriram um sistema de canais e sub-canais de irrigação esses canais beneficiaram toda a região: no norte castigado pela seca, trouxeram nova vida no sul onde as inundações prejudicavam as terras com a formação de grandes pântanos, os canais drenaram a região. Gn 12

6 Atravessou Abrão a terra até Siquém, até ao carvalho de Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra. 7 Apareceu o SENHOR a Abrão e lhe disse: Darei à tua descendência esta terra. Ali edificou Abrão um altar ao SENHOR, que lhe aparecera. Dois obstáculos estavam no caminho das promessas de Deus: Darei a tua descendência X esterilidade de Sara. Esta terra X os Cananeus que impediam a entrada. Siquem significa Ombro

1) Cidade, hoje chamada de Nablus, situada na SAMARIA (3), entre os montes Gerizim e Ebal, 64 km ao norte de Jerusalém. Genesis 12:8 Passando dali para o monte ao oriente de Betel, armou a sua tenda, ficando Betel ao ocidente e Ai ao oriente; ali edificou um altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR.

Ai. Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão Gn 12:8. Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão Js 7-12. Genesis 12:9 Depois, seguiu Abrão dali, indo sempre para o Neguebe.

Gênesis 12:10 Havia fome naquela terra; desceu, pois, Abrão ao Egito, para aí ficar, porquanto era grande a fome na terra. NEGUEBE Região desértica situada no sul da Judéia e sudoeste do Mar Morto Gn 20:1 RA; RC, sul). seu volume de chuvas era muito baixo para sustentar a lavoura de cereais que era o alimento básico daquela época. EGITO 3.300 a 300 a.C

Enquanto a Sumeria era a potencia cultural e política da Época o Egito era um aglomerado de cidades estados disputando a hegemonia da região essa luta entre esses pequenos reinos independentes e frágeis acabou quando MENÉS uniu debaixo do seu governo TODO O EGITO SUA IMPORTÂNCIA NA BÍBLIA É MUITO DECISIVA Assim como a suméria formou Abraão . O egito formou Moisés da mesma forma como Paulo foi educado numa atmosfera helênica. Atos 7:22 E Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras.

Geografia do EGITO O egito é um Pais a sudoeste da palestina e da Síria ao ocidente limita-se com o deserto do Saara a leste com o mar vermelho que é cercado por muralhas de montanhas que chegam a ter 2000 m. as rochas dessa região são de formação granítica e variadas colorações os egipcios e escravos trabalhavam essas pedras que eram transportadas para as colossais construções nas cidades Egipcias a primeira etapa do transporte era pelo Suez e depois pelo alto Egito pelo Nilo. RIO NILO

NILO com aproximadamente 6.670 km seu delta começa 20 km ao norte do Cairo abrindo um leque de 184 km quando chega ao mediterraneo perto de Alexandria até Port Said os dois braços principais são: Ao Oeste Roseta e ao leste Damieta. RELIGIÃO

Akhenaton

Anúbis ritual fúnebre

Anúbis sobre um tabernáculo

Athon

Deus Khonsu oferece emblema da vida a Ramsés

Deusa Nekhbet

Hórus e Seth coroando Ramsés III

Livro dos Mortos

Templo de Abu Simbel

Esfinge

Os egípcios não precisavam esperar as chuvas, o Nilo lhes garantia a irrigação e as águas lhe davam colheitas fartas e certas 3 vezes ao ano. Genesis 13:1 Saiu, pois, Abrão do Egito para o Neguebe, ele e sua mulher e tudo o que tinha, e Ló com ele. Genesis 13:3 Fez as suas jornadas do Neguebe até Betel, até ao lugar onde primeiro estivera a sua tenda, entre Betel e Ai. A fome os levou Abraão para o Egito, depois saiu de lá rico entre Betel e Ai. Foi ali que Abraão e Ló se separaram, Abraão e Ló criam em Deus entretanto Abraão é lembrado na Bíblia como homem de Fé e Ló como Justo. II Ped 2.6-8, Ló escolheu uma parte da terra que lhe pareceu mais fértil. Abraão entretanto desde Siquem ja sabia que toda aquela terra era sua e dos seus descendentes. Genesis 13:9 Acaso, não está diante de ti toda a terra? Peço-te que te apartes de mim; se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda, tanto faz, o pedaço que escolhesse não ficaria para ele. O FATO DA ESCRAVIDÃO EM ISRAEL No entanto, se “escravo” expressa que um homem está privado de sua liberdade, pelo menos durante algum tempo, que ele é comprado e vendido, que é propriedade de um dono que o emprega a seu arbítrio, certamente houve escravos em Israel e houve israelitas que foram escravos. O fato é provado pelos textos que os contrapõem aos homens livres, aos assalariados, e aos estrangeiros residentes, ou que falam de sua compra em dinheiro, como também pelas leis que regulamentam sua emancipação. OS ESCRAVOS DE ORIGEM ESTRANGEIRA Em toda a Antiguidade a guerra foi uma das principais fontes de escravidão: era o estado a que ficavam reduzidos os prisioneiros. O mesmo sucedia na Palestina. Na época dos juízes, se o exército de Sísera tivesse sido vitorioso, teria repartido o saque: “uma ou duas moças para cada homem” Jz 5.30.

JUÍZA E PROFETIZA DÉBORA

MONTE TABOR

JAEL E SÍSERA

OS ESCRAVOS DE ORIGEM ESTRANGEIRA Os amalequitas, depois do saque de Ziclague, levam para si como prisioneiros todos os que ali havia 1 Sm 30.2-3. Iahvé julgará as nações que “lançaram sortes sobre o meu povo, trocaram meninos por prostitutas, para comprar vinho venderam meninas” Jl 4.3.

Antíoco Epifânio Na época helenística, comerciantes de escravos seguiam as tropas de Antíoco Epifânio para comprar os judeus que elas fizessem prisioneiros 1 Mc 3.41; 2 Mc 8.10-11, mais tarde Adriano vende os prisioneiros da segunda revolta judaica.

A REVOLTA DOS MACABEUS

Em todos esses casos, trata-se de israelitas reduzidos à escravidão por seus inimigos estrangeiros. Mas o cronista conta que Peca de Israel, na guerra contra Judá, fez 200.00 prisioneiros, mulheres, moços e moças, que foram postos em liberdade devido à admoestação de um profeta 2 Cr 28.8-15. Ela demonstra que a redução à escravidão, de cativos de guerra, que eram irmãos de raça, não era coisa inaudita, embora fosse reprovada pelas pessoas bem-pensantes. Quanto à presença em Israel de prisioneiros estrangeiros feitos escravos, ela é pressuposta por duas leis do Dt 21.1014 que contempla o caso da cativa que seu vencedor toma por mulher: ele pode em seguida repudiá-la, porém não pode vendê-la. Isso implica que poderia vendê-la como escrava se não houvesse tomado por esposa. Nesse sentido pode-se recordar o relato de Nm 31.26-47 acerca da repartidão do saque depois da guerra contra Midiã: as mulheres virgens (todo o resto foi massacrado em cumprimento do anátema cf Nm 31.15-18) foram repartidas entre os combatentes e a comunidade.

A lei de Dt 20.10-18 se refere a consquista das cidades. Se a cidade se encontra no território atribuído por Deus a Israel, é entregada ao anátema e nada vivo deve subsistir nela. Quando se ataca uma cidade situada fora da Terra Santa, deve-se propor sua rendição: se ela aceita, todo o povo é submetido à corvéia e ao trabalho; se ela resiste e por fim cai, todos os homens são mortos e as mulheres e as crianças são consideradas como saque. Os escravos, reduzidos a essa condição pela guerra ou de alguma outra maneira eram objeto de comércio em todo o antigo Oriente. Em Am 1.6 e 9, Gaza e Tiro são condenadas por haver praticado o tráfico de cativos; segundo Ez 27.13, Tiro comprava homens na Ásia Menor, e ali mesmo vendia judeus, segundo Jl 4.6. Esses fenícios, que eram os principais negociantes em Israel, deviam ser também ali provedores de escravos. A lei permitia aos israelitas comprar servos de ambos os sexos originários do estrangeiro ou nascidos de estrangeiros

residentes em Israel, Lv 25.44-45; Ex 12.44; Lv 22.11; Ec 2.7. Os escravos comprados a dinheiro eram distinguidos dos nascidos em casa, Gn 17.12,23,27; Lv 22.11: Jr 2.14, estes são chamados yelîdê bait. Entretanto é possível que a expressão não signifique exclusivamente o fato de haver nascido na casa, mas também o vínculo a uma “casa”a título servil, com certos deveres militares. Assim se explicaria o fato dos 318 yelîdê bait de Abraão Gn 14.14, e o emprego de yalîd em um contexto guerreiro, Nm 13.28; 2 Sm 21.16,18. O dono podia adquirir escravos casados ou casar os que tinha; os filhos pertenciam a ele cf. Êx 21.4, com o que multiplicava de modo barato sua criadagem. Criados na família, eram, sem dúvida, mais ligados a ele e eram melhores tratados, mas não desfrutavam de estatuto social diferente daqueles que tinham sido comprados. OS ESCRAVOS ISRAELITAS AO LADO DOS ESCRAVOS DE ORIGEM ESTRANGEIRA, HAVIA REALMENTE ESCRAVOS ISRAELITAS? Antes fizemos alusão ao texto de 2 Cr 28.8-15, que condena essa prática, a qual é, além disso proibida por Lv 25.46 que, depois de falar dos estrangeiros diz; “Vocês os terão por escravos, mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, ninguém exercerá um poder arbitrário”. Entretanto Lv 25.39-43 fala do israelita que se “vendeu” a outro israelita, mas que deve ser tratado como um assalariado e um hóspede e não como um escravo. Por outro lado, Lv 25.47-53 prevê o caso de um israelita que se “vendeu”a um estrangeiro residente: poderá ser resgatado por seus parentes ou resgatar-se a si mesmo e não deverá ser tratado arbitrariamente. Esses escravos, tendo um dono israelita ou estrangeiro, deverão ser libertados no ano do jubileu, Lv 25.40,54. A lei exclui, pois no caso de um israelita, apenas a escravidão perpétua, mas admite uma verdadeira escravidão (essas pessoas são vendidas), temporária e moderada. E impossível saber se essa lei foi aplicada alguma vez.

Na época de Neemias, há judeus que se lamentam por terem precisado entregar seus filhos e suas filhas à escravidão, e Neemias faz veementes admoestações ao povo para que consinta em perdoar as dívidas e libertar as pessoas tomadas como garantia, Ne 5.1-13. não há nenhuma alusão à lei de Lv 25.

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