Renascimento

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RENASCIMENTO

Juliana Gonçalves Saunders p5poa

Renascimento • O quê? • Movimento cultural inspirado na cultura clássica grega e romana • Aonde? • Países da Europa Central e Ocidental • Quando? • Séculos XIV a XVI

Renascimento em Portugal • Arquitectura manuelina – Casa Melo Alvim • Literatura renascentista – Diogo Bernardes • Pintura maneirista – Cristovão de Morais • Música renascentista tardia – Orlande de Lassus

ARQUITECTURA MANUELINA

Estilo manuelino • Também conhecido por gótico português tardio ou flamejante. • Aparece em Portugal nos finais do séc. XV e inícios do séc. XVI. • D. Manuel queria uma imagem artística «ao modo de Portugal» e acrescentou muitos elementos marítimos. • Teve influências do Renascimento.

Casa Melo Alvim Solar urbano mais antigo de Viana do Castelo. Construído ao gosto manuelino em 1509. Apresenta quatro estilos arquitectónicos: o Manuelino, o «Chão» (séc. XVI), o Barroco (final do séc. XVII) e o

Modificações • No final do século XVI foi acrescentado mais um corpo à casa, duplicando-lhe a fachada, e foi coroada com ameias, ao gosto do Oriente. O piso térreo da casa manuelina foi transformado em átrio toscano. • No século XVII, foi-lhe acrescentado um corpo nascente, colado à fachada manuelina. • No século XIX, foi colocado um chafariz neo-barroco em frente à fachada

Proprietários • O primeiro proprietário foi o almoxarife Pedro Pinto, cunhado do navegador vianense João Álvares Fagundes, descobridor da Terra Nova. • No final do século XVI, Francisco de Melo Alvim, cavaleiro que viveu na Índia, remodelou a casa acrescentando, entre outros, ameias ao gosto oriental.

Quatro janelas manuelinas no 1.° andar da parte da frente

Ameias triangulares de estilo oriental

Colunata do átrio

Brasão besantado dos Melos

http://www.meloalvimhouse.co

LITERATURA RENASCENTISTA

Diogo Bernardes • Nasceu em Ponte da Barca em 1520 e morreu em 1605. Conhecido como «Poeta do Lima». • Estudou em Braga e foi moço de câmara do rei D. Sebastião. Esteve na batalha de Alcácer-Quibir (1578) onde foi feito prisioneiro pelos mouros. Por isso, compôs poemas sobre o cativeiro. • Poeta bucólico*, influenciado pelos modelos greco-latinos e renascentistas espanhóis e italianos. • Obras: Rimas ao Bom Jesus e à Virgem Gloriosa sua Mãe (1595), O Lima (1596) e Flores do Lima (1597). * Na literatura bucólica são os pastores que comentam os temas terrenos e mundanos.

O rio Lima inspiração

como

Na «Carta Dedicatória» d'O Lima, Diogo Bernardes explica por que razão o livro tem esse título: «(...) tal nome me pareceu que lhe não quadrava mal, pois tudo que nele vai escrito, compus na sua ribeira». Noutros poemas sobre o rio Lima:

também

fala

«Inda agora outra vez, duros penedos Ouvireis o som triste dos meus ais, E vós, águas passais, A quem já segredos.»

do

Lima,

descobri

que

muitos

«Meu pátrio Lima, saudoso e brando Como não sentirá quem Amor sente, Que partes descontente, Donde

também

deste

vale

me

parto

PINTURA MANEIRISTA

Cristovão de Moraes •

Pintor maneirista* que pintou entre 1551 e 1571.



Não se sabe muito sobre este artista: não há datas de nascimento nem de morte. Pensa-se que fosse de origem castelhana e que tenha estudado em Antuérpia.



Em 1551 pintou uma liteira real (andas) e em 1554 restaurou um leito da câmara da Rainha D. Catarina. Em 1554 foi escolhido para ser examinador de pintores e também foi Rei de Armas.



Obras conhecidas ou atribuídas: dois retratos do rei D. Sebastião, o retrato de D. Margarida da Silva com seu filho Martim Afonso de Melo, 2.° Conde de São Lourenço (por volta de 1580), e o retábulo da capela-mor do Mosteiro da Conceição de Beja (1567), que já não existe.

* Maneirismo: Estilo dominante da fase final do Renascimento (1515-1600) que questionava os valores clássicos do

D. Sebastião Este quadro é um retrato do rei D. Sebastião, quando ainda era príncipe, aos 11 anos de idade. Óleo sobre tela que mede 99 x 85 cm e está no Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa.

Orlande de Lassus •

Orlande de Lassus nasceu em Mons em 1530 ou 1532 e morreu em 1594. Escreveu mais de 2 000 composições em todos os géneros da epóca. •



Jubilate Deo foi composta para ser cantada na missa do primeiro domingo depois da Epifania, durante o ofertório. Esta versão é cantada a capella, ou seja,, apenas com vozes sem instrumentos. •



A



música

que

Jubilate Deo Versão latina Jubilate Deo, omnis terra; servite Domino in lætitia. Intrate in conspectu eius in exsultatione, quia Dominus ipse est Deus.

Versão portuguesa Aclamai o Senhor terra inteira, servi o Senhor com alegria. Vinde a Ele com cânticos de júbilo, porque Ele é o Senhor !

Bibliografia •

AMARAL, Manuel - O Portal da História, http://www.arqnet.pt/index.html



CENTRO NACIONAL DE CULTURA – e-Cultura.pt, http://ecultura.sapo.pt/



Documentação fotocopiada gentilmente cedida pela Estalagem Casa Melo Alvim



MARTINS, J. Cândido – O Lima e o Bucolismo de Diogo Bernardes, http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/letras/candid01.htm



Porto Editora- Infopédia, http://www.infopedia.pt/



SERRÃO, Vítor – História da Arte em Portugal: O Renascimento e o Maneirismo



UNIVERSIDADE DO MINHO – Projecto Vercial, http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/vercial.htm



Wikipédia, http://pt.wikipedia.org/

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