REDE 10
SUBSÍDIOS PARA UMA METODOLOGIA DE TRABALHO
João Vitor
DIAGNÓSTICO DOS TEMAS PROCEDIMENTOS/Orientações para o trabalho
OS PONTOS DE PARTIDA Questões bem delimitadas, oferecendo a possibilidade de uma abordagem estratégica (transformações/estruturas/futuro) ELEMENTOS DE APOIO Informações e reflexões que sustentem a análise do “ponto de partida”, com o desdobramento das questões. OPORTUNIDADES E AMEAÇAS Indicações de algumas conclusões de diagnósticos anteriores que sugerem um caminho (possíveis linhas estratégicas)
DIAGNÓSTICO DOS TEMAS PRODUÇÃO DE UM PROCESSO DE REFLEXÃO, DISCUSSÃO E DECISÕES CAPAZ DE DEFINIR OBJETIVO CENTRAL E LINHAS ESTRATÉGICAS • Produzir informações estratégicas para identificar:
PONTOS FORTES E FRACOS, TENDÊNCIAS, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS • Conhecer consensos e dissensos de modo a compreender: :
CONFLITOS DE INTERESSES E ATORES-CHAVE • Aprofundar o processo de mobilização, participação e consenso visando elaborar e, principalmente, IMPLEMENTAR OS PROJETOS
DIAGNÓSTICO DOS TEMAS O PROCESSO DE ELABORAÇÃO: UMA NOVA ABORDAGEM NÃO É:
E, SIM, É:
• LEVANTAMENTO EXAUSTIVO
• CONHECER O RELEVANTE - Delimitar a análise - Informação estratégica
• ACADÊMICO • INFORMATIVO • DEDUTIVO • FECHADO
• USAR O PROFISSIONAL/CIDADÃO - Experiência Interdisciplinar - Compromisso • PRODUZIR DECISÕES - Pró-ativo/Objetivo - Cumprir prazos/Consensos • SER INDUTIVO - Vivência/Expectativa - Riscos • SER PARTICIPATIVO - Saber ouvir - Espaço para dissensos e conflitos
DIAGNÓSTICO DOS TEMAS OS GRUPOS DE DIAGNÓSTICO
TEMAS-CHAVE
. Interdisciplinares . Campo delimitado para as reflexões, discussões e decisões GRUPOS DE DIAGNÓSTICO . Coordenador . Relator . Participantes
PERFIS
PROCEDIMENTOS
DIAGNÓSTICO DOS TEMAS PERFIS: COORDENADORES (Presidentes): • Ter ascendência sobre o grupo • Ser um moderador nato e ser objetivo • Saber bem os resultados esperados
RELATORES (Secretários): • Apoiar o Coordenador / prover materiais e reprodução de documentos • Controlar prazos / horários • Ser capaz de registrar o essencial • Senso de trabalho em equipe • Saber muito bem os resultados esperados
DIAGNÓSTICO DOS TEMAS CONTEÚDO ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO (O “Sistema” Metropolitano) • Informações Objetivas
Estudos Complementares
- Fontes Secundárias - Estudos de Especialistas - Pesquisas Específicas • Informações Subjetivas - Pesquisas / Entrevistas - Questionário Qualitativo - Análise de Conflitos de Interesse
Questionário Delphi (Específico para cada GD) Pontos Fortes e Fracos e Tendências
DIAGNÓSTICO DOS TEMAS CONTEÚDO ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO (O “Entorno” e o Contexto) • A cidade/a Região/a Metrópole • As Instituições: Papel do Estado
(Oportunidades e Ameaças)
- O Papel do Estado - Relações Governo-Sociedade - Organizações Internacionais - Os blocos econômicos (e políticos ...) • O Processo de Globalização e sua relatividade • A Inserção da Rede 10
Linhas Estratégicas
SITUAÇÃO DOS PROJETOS EM ANDAMENTO NA ÁREA DE MOBILIDADE CUSTO DE ADIAR
IMPACTO REGIONAL
PRIORIDADE
---
ALTO
ALTO
1
---
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
MÉDIO
ALTO
2
ESCASSEZ DE ÁREA
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
MÉDIO
ALTO
2
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
ESCASSEZ DE ÁREAS
ALTO
ALTO
1
AMBIENTAL
ALTO
ALTO
1
AMBIENTAL
MÉDIO
MÉDIO
3
ESCASSEZ DE ÁREAS
MÉDIO
ALTO
2
INSTITUCIONAL
MÉDIO
ALTO
2
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
AMBIENTAL
BAIXO
ALTO
3
PRINCIPAL PROBLEMA
PROJETO
OBJETO DO PROTOCOLO (S/N)
SITUAÇÃO DOS PROJETOS EM ANDAMENTO NA ÁREA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PRINCIPAL PROBLEMA
CUSTO DE ADIAR
IMPACTO REGIONAL
PRIORIDADE
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
MÉDIO
ALTO
2
---
ALTO
ALTO
1
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ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
MÉDIO
ALTO
2
---
MÉDIO
MÉDIO
2
---
MÉDIO
MÉDIO
2
---
MÉDIO
MÉDIO
2
---
MÉDIO
MÉDIO
2
---
MÉDIO
MÉDIO
2
PROJETO
OBJETO DO PROTOCOLO (S/N)
SITUAÇÃO DOS PROJETOS EM ANDAMENTO NA ÁREA DE SAÚDE CUSTO DE ADIAR
IMPACTO REGIONAL
PRIORIDADE
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
MÉDIO
ALTO
2
INSTITUCIONAL
MÉDIO
ALTO
2
---
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
ESCASSEZ DE ÁREAS
ALTO
ALTO
1
ESCASSEZ DE ÁREAS
ALTO
ALTO
1
ESCASSEZ DE ÁREAS
ALTO
ALTO
1
ESCASSEZ DE ÁREAS
ALTO
ALTO
1
ESCASSEZ DE ÁREAS
ALTO
ALTO
1
ESCASSEZ DE ÁREAS
ALTO
ALTO
1
ESCASSEZ DE ÁREAS
ALTO
ALTO
1
ESCASSEZ DE ÁREAS
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
PRINCIPAL PROBLEMA
PROJETO
OBJETO DO PROTOCOLO (S/N)
SITUAÇÃO DOS PROJETOS EM ANDAMENTO NA ÁREA DE SEGURANÇA PRINCIPAL PROBLEMA
CUSTO DE ADIAR
IMPACTO REGIONAL
PRIORIDADE
INSTITUCIONAL
MÉDIO
ALTO
2
INSTITUCIONAL
MÉDIO
ALTO
2
---
ALTO
ALTO
1
---
ALTO
ALTO
1
PROJETO
OBJETO DO PROTOCOLO (S/N)
SITUAÇÃO DOS PROJETOS EM ANDAMENTO NA ÁREA DE MEIO AMBIENTE PRINCIPAL PROBLEMA
CUSTO DE ADIAR
IMPACTO REGIONAL
PRIORIDADE
INSTITUCIONAL
MÉDIO
ALTO
2
---
ALTO
ALTO
1
---
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
INSTITUCIONAL
ALTO
ALTO
1
PROJETO
OBJETO DO PROTOCOLO (S/N)
DIAGNÓSTICO DOS TEMAS PROCEDIMENTOS/Orientações para o trabalho
➩ Reuniões: Local / Duração / Dia “fixo” ➩ Agendas e materiais: distribuição prévia ➩ Contribuições (textos, artigos) dos participantes ➩ Aferição das conclusões, ao final de cada reunião ➩ Atas apenas com as decisões (modelo) ➩ Relatórios de Progresso (I e II) ➩ Sub-grupos para análises específicas ➩ Reuniões entre os Relatores
1a REUNIÃO Terá por objetivos:
- INSTALAÇÃO DO GRUPO - AQUECIMENTO - DELIMITAÇÃO DO TEMA
Será uma reunião introdutória, subsidiada por documentos para leitura prévia e de curta duração. Contará com:
Documentos gerais sobre o TEMA e sobre os objetivos do Diagnóstico.
Seus produtos serão:
- UMA REFLEXÃO SOBRE A REGIÃO E SEU ENTORNO. - DELIMITAÇÃO DO TEMA (DETALHAMENTO /AJUSTES) - DEFINIÇÃO DO CRONOGRAMA GERAL DOS TRABALHOS.
Esta Reunião é “chave”para os aspectos operacionais. Material para a próxima reunião: Pontos Fortes e Pontos Fracos sobre o tema.
2a REUNIÃO Terá por objetivos: - ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS: PONTOS FORTES E FRACOS. (AMBIENTE INTERNO) - DETALHAMENTO DAS TAREFAS Será uma reunião de trabalho, contando com documentos de apoio para leitura prévia, para que todos os participantes utilizem uma mesma linguagem e aprofundem o entendimento do tema a ser estudado. Seus produtos serão:
- PROGRAMAÇÃO MAIS DETALHADA DOS TRABALHOS DO GRUPO. - COTEJO ENTRE AS INFORMAÇÕES OBJETIVAS E SUBJETIVAS. - PONTOS FORTES E FRACOS - RELATÓRIO DE PROGRESSO I
Esta Reunião é decisiva para criar uma nova “cultura” de diagnóstico. Material para a próxima reunião: textos/ documentos específicos levantados pelo GRUPO.
3a REUNIÃO Terá por objetivos:
- DETERMINAÇÃO DOS CONSENSOS E DISSENSOS; IDENTIFICAÇÀO DE CONFLITOS E ATORES-CHAVE - OPORTUNIDADES E AMEAÇAS (AMBIENTE EXTERNO)
Será uma reunião de trabalho, contando com documentos de apoio, na qual se realizará a análise do tema e se definirão os principais elementos do Diagnóstico. A duração será maior, podendo ser necessário o seu desdobramento. Seus produtos serão:
- ANÁLISE DOS PONTOS FORTES E FRACOS - IDENTIFICAÇÃO DOS ATORES-CHAVE / CONSENSOS E DISSENSOS / CONFLITOS - ANÁLISE DAS OPORTUNIDADES/ AMEAÇAS E TENDÊNCIAS. - RELATÓRIO DE PROGRESSO II
Esta Reunião é “chave” para o conteúdo do diagnóstico
4a REUNIÃO
Terá por objetivos: - DEFINIÇÃO DAS LINHAS ESTRATÉGICAS - DIAGNÓSTICO FINAL
Será uma reunião orientada para as conclusões deste Grupo.
Seu produto será: - RELATÓRIO CONCLUSIVO DO GRUPO SOBRE O TEMA.
REUNIÃO DE FECHAMENTO Terá por objetivos:
- CONSOLIDAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DOS TEMAS - IDENTIFICAÇÃO DE LINHAS ESTRATÉGICAS COMUNS
Será uma reunião com todos os Participantes dos Grupos, marcando o final dos trabalhos, na qual serão distribuídos os Relatórios Finais. Estes Relatórios serão compatibilizados em uma Versão Preliminar do Diagnóstico, que será analisada pelo Fórum de Secretários de Planejamento e pelos Prefeitos da Rede 10.
PROPOSTAS DE PROJETOS E AÇÕES
Cerca de 20 participantes, sendo um Coordenador e um Relator.
Composição dos Grupos Temáticos
Participantes: Composição Básica: participantes com poder decisório sobre investimentos em relação às ações estratégicas. Composição Ampliada: participantes sem poder decisório sobre investimentos, mas que poderão ser formadores destas decisões.
1. NOME (da proposta de ação/projeto) e CLASSIFICAÇÃO
idéia a desenvolver proposta em estudo projeto
2. PROPOSITOR (identificação da instituição ou pessoa proponente e documento de referência) 3. RESPONSÁVEIS (identificação das instituições responsáveis pela elaboração e implementação) 4. DESCRIÇÃO (descrição sumária da ação/projeto, incluindo aspectos quantitativos e as diferentes alternativas, quando existirem)
Ficha de Proposta para Novos Projetos
5. PROJETOS CORRELATOS (nomes de outras ações/projetos que sejam complementares ou interdependentes com esta) 6. LINHA ESTRATÉGICA (consultar listagem anexa; incluir objetivos específicos atendidos e impactos negativos pela não implementação da ação/projeto) 7. POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA (população e bairros direta e indiretamente beneficiários) 8. OBJETIVOS (descrição dos objetivos e metas a serem alcançados, assim como resultados esperados e mudanças a serem promovidas pela implementação da ação/projeto) 9. ASPECTOS QUALITATIVOS (tecnologia, métodos, viabilidade técnica, outros aspectos) 10. FINANCIAMENTO (indicação da viabilidade financeira: estimativa de custo, orçamento, fontes de financiamento negociadas, em negociação ou previstas) 11. ASPECTOS TEMPORAIS (estágio atual da ação/projeto e prazos previstos para as diversas etapas de implementação) 12. ACOMPANHAMENTO (definição dos indicadores a serem considerados para avaliar a implementação da ação/projeto. Situação atual - se conhecida - e situação projetada)
1. Exequibilidade: Capacidade do projeto ser realizado. 2. Relevância e Sinergia: Capacidade do projeto contribuir para o alcance
Critérios de Prioridade e Pontuação
dos objetivos estratégicos. 3. Impacto Temporal: Efeitos temporais resultantes da implementação do projeto 4. Imprescindibilidade: Impactos decorrentes da não realização do projeto
0. Baixa: falta de responsáveis
Critérios de Prioridade e Pontuação
compromissados, custo incompatível com benefícios e/ou fontes de recursos. 1. Média: responsáveis de mais fácil reconhecimento, mas não compromissados, custos aceitáveis e fontes de recursos
1. EXEQUIBILIDADE Capacidade do projeto ser realizado
possíveis, mas de acesso difícil. 2. Alta: responsáveis conhecidos, dependendo apenas dos financiamentos. 3. Muito alta: atende a todos os itens relacionados.
0. Baixa: não é relevante para a área de
Critérios de Prioridade e Pontuação 2. RELEVÂNCIA E SINERGIA Capacidade do projeto contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos.
análise. 1. Média: relevante apenas para a estratégia analisada. 2. Alta: relevante, interagindo com outra linha estratégica. 3. Muito alta: relevante, interagindo com mais de uma linha estratégica e contribuindo diretamente para o Objetivo Central.
Critérios de Prioridade e Pontuação 3. IMPACTO TEMPORAL Efeitos temporais resultantes da implementação do projeto
0. Baixa visibilidade a curto prazo e pouco amadurecimento. 1. Visibilidade a mais longo prazo, mais ainda não está claro qual será o benefício final. 2. Boa visibilidade, a curto e médio/longo prazos, mas ainda insuficientemente amadurecido. 3. Alta visibilidade, atendimento às três condições relacionadas na definição do critério (defasagem, amadurecimento e desdobramento).
0. Baixa: fracos impactos negativos (ou nenhum), e existência de outras alternativas.
Critérios de Prioridade e Pontuação 4. IMPRESCINDIBILIDADE Impactos decorrentes da não realização do projeto.
1. Média: algum impacto, mas existem alternativas de mais impactos negativos caso não seja realizado. 2. Alta: impactos negativos importantes caso não venha a ser realizado. 3. Muito alta: determinante para o alcance dos objetivos da estratégia e capazes de promover desdobramentos e cumprir papel articulador / integrador com outras propostas.
IMPLEMENTAÇÃO DOS PROJETOS
1 2 3 4
Existe uma instituição ou entidade responsável pela execução do projeto e já se encontra envolvida em sua execução Acompanhamento As instituições/entidades que deveriam assumir o projeto são claramente conhecidas, contudo o projeto não se encontra em desenvolvimento sendo necessário uma ação qualitativa ou quantitativa para sua impulsão Impulsão Existem diversas entidades/instituições envolvidas com a execução do projeto Coordenação Não existe nenhuma instituição ou entidade que possa se responsabilizar pelo projeto. A ação deve ocorrer a partir do Plano Sensibilização