Liberdade é permissividade? Nunca dizer “não”? Quanto mais cedo estabelecermos limites, melhor. É preciso dizer: o que fazer e como fazer Falta de limites: ausência de afeto e de amor
Pai, mãe e professor: distintos papéis Regras de convivência: gera segurança A criança não codifica a palavra “não”: evitá-la Os adolescentes devem ser informados dos “nãos” e dos “sins” Palavra associada com a ação: tocar, exemplificar
•A ação tem mais força que o discurso em crianças •O diálogo e o exemplo têm mais força que o discurso em adolescentes •As birras devem ser firmemente cortadas Nossa ação deve ser idêntica ao discurso •Frustração é necessária para o crescimento •Evitar medos, perdas, dores é gerar loucuras, psicoses, neuroses
FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO HUMANO Vários fatores indissociados e interação afetam todos os desenvolvimento humano, são eles:
em constante aspectos do
•Hereditariedade:
A carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não se desenvolver;
•Crescimento orgânico: Refere-se ao aspecto físico. •Maturação neurofisiológica É o que torna possível determinado padrão de comportamento •Meio: O conjunto de influências e estimulações ambientais altera os padrões de comportamento do indivíduo.
ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO O desenvolvimento humano deve ser entendido como uma globalidade, mas para efeito de estudo, tem sido abordado a partir de quatro aspectos básicos: •
Aspecto físio-motor:
Refere-se ao crescimento orgânico, a maturação neurofisiológica, à capacidade de manipulação de objetos e de exercício do próprio corpo.
•
Aspecto Intelectual:
É a capacidade de pensamento de raciocínio. •
Aspecto afetivo-emocional:
É o modo particular do indivíduo de organizar as suas experiências. •
Aspecto Social:
É a maneira como o indivíduo reage diante das situações que envolvem outras pessoas.
Concepção sobre desenvolvimento em psicologia
A
D
D
Piaget: aprendizagem segue-se ao desenvolvimento
DA
James: a aprendizagem é o desenvolvimento
A 2
A 4
A 2
A 1
A 1
A 3
A 5
A 3
D
A 5
A 4
Thorndike: o desenvolvimento é a soma das aprendizagens específicas
M
D A
Koffka: O desenvolvimento é a interação entre maturação e aprendizagem, transferidos ao nível geral
ZDP
D-R
D
Aprendizagem dentro da ZDP
Vygotsky: o desenvolvimento segue-se à aprendizagem, que cria a área de desenvolvimento potencial com ajuda da mediação social e instrumental.
FREUD Fases do desenvolvimento psicossexual, segundo a psicanálise Idade
Fase
Fonte de prazer
1º ano
Oral
Prazer derivado dos lábios e bocas: sugar, comer, chupar o dedo, morder.
2º anos
Anal
Prazer derivado da retenção e expulsão das fezes e também do controle muscular.
3º - 5º anos
Fálica
Prazer derivado da estimulação genital e fantasias associadas. Complexo de Édipo: interesse sexual do menino pela mãe e da menina pelo pai.
6º - 12º anos Latência
Com a repressão temporária dos interesses sexuais, o prazer deriva do mundo externo, da curiosidade, do conhecimento etc., como gratificações substitutas.
12º
Prazer derivado das relações sexuais cm companheiros .
Genital
PIAGET Fase do desenvolvimento segundo Piaget Idade
Período
Características
0 – 2 Sensórioanos motor
Desenvolvimento da consciência do próprio corpo, diferenciado do restante do mundo físico. Desenvolvimento da inteligência em três estágios: reflexos de fundo hereditário, organização das percepções e hábitos e inteligência prática.
2 – 7 Préanos operatório
Desenvolvimento da linguagem, com três conseqüências para a vida mental: a) socialização da ação, com trocas entres os indivíduos; b) desenvolvimento do pensamento; c) finalismo (porquês) e c) desenvolvimento da intuição.
7 – 12 Das anos operações concretas
Desenvolvimento do pensamento lógico sobre coisas concretas; compreensão das relações entre coisas e capacidade para classificar objetos; superação do egocentrismo da linguagem; aparecimento das noções de conservação de substância, peso e volume.
12 anos em diante
Desenvolvimento da capacidade para construir sistemas e teorias abstratos, para formar e entender conceitos de amor, justiça democracia, etc., do pensamento concreto, sobre coisas, para o pensamento abstrato, hipotéticodedutivo, isto é, o indivíduo se torna capaz de chegar a conclusões a partir de hipóteses.
Das operações formais
A TEORIA DE VYGOTSKI • • • • •
A aquisição de um sistema lingüístico reorganiza todos os processos mentais infantis. A palavra dá forma ao pensamento, criando novas modalidades de atenção, memória e imaginação. Portanto, pensamento e linguagem são dois círculos interligados, e é na intersecção deles que se produz o que se chama de pensamento verbal. Vygotski não aceita a possibilidade de existir uma seqüência universal de estágios cognitivos, como Piaget. A referência do indivíduo cm parceiros mais experientes cria uma zona de desenvolvimento potencial ou proximal, que é definida como a distância entre o nível de desenvolvimento atual (determinado pela capacidade de solução, sem ajuda, de problemas) e o nível potencial de desenvolvimento ( medido através da solução de problemas sob orientação ou em colaboração com as crianças mais experientes)
VYGOTSKY ZDP ANTES DA MEDIAÇÃO
ZDP APÓS MEDIAÇÃO
Estádios de desenvolvimento segundo Erikson • Segundo Erikson, psiquiatra que desenvolveu a teoria da personalidade e os seus "Oito Estádios de Desenvolvimento", a socialização da criança pode ser dividida em oito fases distintas, formuladas a partir do trabalho psicoterapêutico de Erikson com crianças e adolescentes de todas as camadas sociais.
• Cada fase é responsável por um "conflito sócioemocional" do indivíduo, exigindo uma superação dessa crise para que se chegue ao estádio seguinte. Pode-se comparar o desenvolvimento emocional e social da criança à construção de uma casa: a fundação da casa precisa de ser firme para que o primeiro andar se sustente, e assim por diante até ao último andar. Da mesma forma, cada fase do desenvolvimento da criança é importante para que a próxima fase possa ser superada sem problemas.
Estádios de desenvolvimento segundo Erikson • Nascimento a 1 ano - CONFIANÇA FACE À DESCONFIANÇA - aprendendo a confiar em vez de desconfiar • Durante os primeiros dois anos de vida, a criança desenvolve a confiança básica, a segurança e o optimismo. Como ela depende dos pais para tudo (alimentação, afecto, protecção), ela precisa confiar inteiramente neles. Para isso, é preciso que os pais a tratem com muito amor, atenção, apoio e paciência. Caso contrário, crescerá insegura e desconfiada.
• 2 aos 3 anos – AUTONOMIA FACE À VERGONHA E À DÚVIDA - aprendendo a ser independente em vez de sentir vergonha e dúvida • Nesta fase, a criança dá um grande salto no desenvolvimento: aprende a andar, a falar, a ir ao WC, torna-se independente e ganha auto-confiança. A criança que tiver uma boa orientação dos pais sairá dessa fase segura de si mesma, feliz com as suas novas conquistas e orgulhosa, em vez de ser tímida. • É importante incentivar a autonomia das crianças nessa fase, mas isso não pode ser sinónimo de indisciplina. É comum que as crianças de 2 ou 3 anos façam cenas no meio da rua, se recusem a dar a mão para atravessar a rua, e digam "não" com muita facilidade. Cabe aos pais explicar carinhosamente o que a criança pode ou não pode fazer sem impedir que se desenvolva. A super-protecção também atrapalha o desenvolvimento e torna a criança dependente dos pais.
4 a 5 anos – ESPÍRITO DE INICIATIVA FACE AO SENTIDO DE CULPA - aprendendo a ter iniciativa em vez de sentir culpa •
Nesta fase, a criança saudável aprende: (1) a imaginar, a brincar no mundo do faz-de-conta e da fantasia; (2) a cooperar com os outros; e (3) a dar e a receber ordens. • Aprende a equilibrar diversão e responsabilidade. • A criança que é reprimida pelos pais nesta fase, sentese culpada, cresce com medo, fica deslocada dentro do grupo, não tem iniciativa (depende muito dos adultos) e não desenvolve satisfatoriamente a imaginação e a criatividade. • É importante que as crianças sejam encorajadas pelos pais a desenvolver a sua criatividade, aprendendo a controlar os seus impulsos sem se tornarem indisciplinadas.
6 anos à puberdade – HABILIDADE/PRODUTIVIDADE FACE AO SENTIDO DE INFERIORIDADE – aprendendo a construir em vez de se sentir inferior
• Surge no início da vida escolar (escola primária). • Nesta fase a criança adquire noções básicas para a vida em sociedade, como: (1) relacionar-se em grupo de acordo com regras sociais; (2) brincar em grupo de forma organizada, seguindo regras; (3) ir à escola, aprender aritmética, leitura e estudos sociais. Os T.P.C. são uma tarefa que incentivam a auto-disciplina, que aumenta a cada ano do desenvolvimento. • A criança que aprendeu, nos anos anteriores, a confiar, a ser independente e a ter iniciativa, será uma criança competente na escola e sem complexos de inferioridade perante os colegas.
Adolescência – IDENTIDADE FACE À DISPERSÃO • •
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Descobrindo quem é para não se perder. Dos 12 aos 18 anos, o adolescente aprende a responder à pergunta "Quem sou eu?". Porém, até mesmo os adolescentes mais saudáveis psicologicamente vivem um momento de difusão da identidade: a grande maioria deles envolve-se em menor ou maior grau com a delinquência, confusão e revolta. Segundo Erikson, durante a adolescência sadia, o indivíduo amadurece a sua perspectiva de tempo. Este é o momento psicológico mais importante da vida do indivíduo: o jovem descobre o seu caminho e, a partir das suas dúvidas, define a sua identidade. Caso os conflitos anteriores não tenham sido bem resolvidos, o adolescente terá dificuldades para enfrentar este grande momento de definição. Se tiver sucesso, assumirá papéis construtivos dentro da sociedade, em vez de seguir o caminho da delinquência, como acontece com o adolescente mal preparado psicologicamente. O adolescente saudável é capaz de planear o seu futuro, antever as suas realizações e de lutar por elas, em vez de ficar paralisado devido a sentimentos de inferioridade. Caso contrário, não conseguirá definir a sua vocação profissional, a sua orientação sexual e o seu papel na sociedade.
19 aos 30 anos – INTIMIDADE FACE AO ISOLAMENTO - descobrindo o outro para não se isolar • O adulto jovem e saudável já está preparado psicologicamente para ter intimidade afectiva e sexual com outra pessoa. • Independente do seu sucesso profissional, o indivíduo só estará plenamente desenvolvido quando for capaz de ter intimidade com alguém. Aquele que não tiver alcançado a noção de intimidade terá dificuldades em manter relacionamentos, terá medo de se envolver afectivamente e a depender de outra pessoa.
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30 a 50 anos - CAPACIDADE GERADORA aprendendo a gerar para evitar a estagnação •
Na vida adulta, o indivíduo precisa produzir, criar, seja através da maternidade ou paternidade, seja trabalhando produtiva e criativamente. • Segundo Erikson, as pessoas que são capazes de olharem para fora de si, para a família, terão a sensação de estarem a contribuir para as futuras gerações. Os indivíduos que não constituem família poderão sentir-se estagnados na meia idade. • Caso o indivíduo supere as sete etapas anteriores do desenvolvimento psicossocial, é capaz de fazer julgamentos com maturidade e integridade. Sabe confiar, é independente e não tem medo de desafios; encontrou o seu caminho na vida e tem uma imagem de si mesmo que o satisfaz. Consegue manter uma vida íntima sem culpa, controle, arrependimento ou falta de realismo. Tem orgulho do que produz: o seu trabalho, os seus filhos, os seus hobbies. • Se uma ou mais etapas do desenvolvimento psicossocial não forem bem resolvidas, o indivíduo pode ter uma má imagem de si mesmo, viver insatisfeito, arrependido e desesperado.
A partir dos 50 anos - SABEDORIA - integridade do ego em vez do desespero e do desgosto
• Com a velhice chega o momento de reflexão sobre a vida e o seu papel no mundo. É a hora do balanço das suas conquistas e dos seus fracassos. • Se a pessoa está satisfeita com a vida que teve e sente que existe uma união entre ela e as pessoas que a rodeiam, aceitará a morte com integridade. • Citando Erikson, a criança saudável não teme a vida, e o idoso saudável não teme a morte. Porém, se o indivíduo chega a essa idade insatisfeito e arrependido, muito provavelmente viverá momentos de desespero e temor da morte.
RUDOLF STEINER: DESENVOLVIMENTO INTEGRADO À NATUREZA O QUERER : do nascimento aos 7 anos O SENTIR: dos 7 aos 14 anos O PENSAR: dos 14 aos 21 anos
INTEGRANDO O CONHECIMENTO... ATÉ 7 ANOS: (QUERER) Descoberta de si e do mundo: andar, falar, relacionar-se Muita energia, ação Imitação e animismo Imaginação, fantasia, monólogos Egocentrismo, jogo simbólico
I O querer, o sentir, o pensar
INTEGRANDO O CONHECIMENTO... ATÉ 7 ANOS: (QUERER) Complexo de inferioridade Curiosidade sexual Aprende concretamente Controle dos esfíncteres Começa a relacionar passado e futuro
INTEGRANDO O CONHECIMENTO... ATÉ 7 ANOS: (QUERER) AÇÃO PEDAGÓGICA: Limites com docilidade Atividades físicas e mentais (jogos) Sensibilização quanto à natureza, pessoas, fatos e coisas
7 a 12-14 ANOS: PUBERDADE:
O SENTIR Aumento das sensações e percepções Imita modelos Fase emocional intensa Aperfeiçoa a coordenação geral Empurra para o inconsciente os impulsos sexuais
7 a 12-14 ANOS: PUBERDADE O SENTIR Clube da Luluzinha e Clube do Bolinha Intuição passa a ser operação lógica Classificações, seriações, correlações, ordenação, adição, multiplicação Novas formas de explicação: o lógico Organiza-se socialmente Lealdade aos amigos
7 a 12-14 ANOS: PUBERDADE: O SENTIR
AÇÃO PEDAGÓGICA Trabalhos em grupo Atividades lógicas Estímulo às atividades sociais Sensibilização quanto aos outros seres humanos e à natureza
12-14 a 21 ANOS: O PENSAR (REFLETIR): Evolução do lado psíquico da natureza humana Desenvolvimento cognitivo: formal ou abstrato Senso de responsabilidade Capacidade de julgar Desenvolvimento da ética
12-14 a 21 ANOS: O PENSAR (REFLETIR): Interesses por problemas do cotidiano Pensar, refletir, concluir Desejo de aprender, de conhecer o mundo, de aventurar-se Ceticismo Desaparece o egocentrismo: desejo de participar da sociedade Interesse pelo sexo oposto
12-14 a 21 ANOS: O PENSAR (REFLETIR): AÇÃO PEDAGÓGICA Diálogo: saber ouvir Orientar; dar o exemplo Fazer perceber a relação causa-conseqüência
TEORIA DOS HUMORES CONHECER O TEMPERAMENTO DA CRIANÇA É AJUDÁ-LA A VIVER MELHOR
Todo ser humano tem a mistura dos 4 temperamentos básicos: INCONSTANTE OU SANGUÍNEO
MELANCÓLICO
FLEUMÁTICO
COLÉRICO
TEMPERAMENTO INCONSTANTE OU SANGUÍNEO
Pessoa alegre e saltitante Gosto variado para tudo Gosta de atividades ao ar livre Alterações instantâneas de humor
TEMPERAMENTO INCONSTANTE OU SANGUÍNEO Excitável, inconstante, nervoso Dispersivo, não se aprofunda Sono instável e agitado Imaginação fértil e fantasiosa Gosta de ritmos alegres, cores fortes e apenas do tempo presente
TEMPERAMENTO INCONSTANTE OU SANGUÍNEO AÇÃO PEDAGÓGICA: Atividades ao ar livre até conseguir sua concentração Variar atividades para manter seu interesse Dança e música para cativá-lo Precisa de modelos fortes Estimular para afastar seu total desinteresse por tudo Evitar rotinas
TEMPERAMENTO MELANCÓLICO Pessoa com tendência ao misticismo Preocupa-se com o mundo e com o futuro Fechada, introvertida Poucos amigos, porém fiel Profunda e séria: não consegue ser superficial Reflete e age com calma
TEMPERAMENTO MELANCÓLICO Não se assusta com sofrimentos e decepções Fanático: persegue suas metas Tristonho, pálido, arrasta-se Preferência por atividades intelectuais Ritmos lentos, clássicos Ligado ao passado Cores escuras e frias
TEMPERAMENTO MELANCÓLICO AÇÃO PEDAGÓGICA Iniciar por atividades intelectuais até chegar ao ar livre Provocar atividades físicas Trabalhar com as artes Ouvi-lo em confidência, com respeito Estimulá-lo a participar de campanhas filantrópicas Observar comportamentos fanáticos e evitá-los.
TEMPERAMENTO FLEUMÁTICO (INDIFERENTE) Fácil de contentar Vence pelo cansaço (insistente) Vive o presente Cores claras Ritmos lentos, clássicos Detalhistas
TEMPERAMENTO FLEUMÁTICO (INDIFERENTE) Criança que nunca dá trabalho, brinca sozinha Aprecia estabilidade e rotinas Passivo Gestos calmos Retém líquidos, come demais, lento, até preguiçoso Gosta muito de dormir
TEMPERAMENTO FLEUMÁTICO (INDIFERENTE) AÇÃO PEDAGÓGICA: Atividades que iniciem por movimentos lentos, até chegar aos alegres e fortes Acordá-lo: sons altos, água fria Cuidado para não criar dependência: variar o grupo Preocupar-se com a excessiva lentidão de respostas
TEMPERAMENTO COLÉRICO Ativo, firme, decidido Aparência robusta, entroncado, pescoço curto Andar forte, gestos firmes Forte liderança, não é submisso Impulsivo, enfrenta situações diversas
TEMPERAMENTO COLÉRICO Ao irar-se, leva tempo para se acalmar Cardápio forte em tempero Tendência a apreciar o álcool quando adulto Seu tempo é o futuro Aprecia ritmos fortes, instrumentos de percussão
TEMPERAMENTO COLÉRICO AÇÃO PEDAGÓGICA Atividades que exijam força física maior do que possa realizar Conquistá-lo com respeito e nunca pela força e imposição Levá-lo a reconhecer seus limites Observar o nível de agressividade e controlá-la