Profa. Débora Ferreira Leite de Moraes
PSICANÁLISE principais conceitos
Aparelho Psíquico ID: •Mais antiga das áreas de ação psíquica •Pólo pulsional •Reservatório inicial da energia psíquica
EGO ID
EGO: •Sob influência do mundo externo, uma porção do id passa por uma transformação •Surge como um escudo protetor contra os estímulos (atua com intermediário entre o Id e o mundo externo)
Aparelho Psíquico EGO
Tarefa de autopreservação Mecanismos de defesa
MUNDO EXTERNO: •Evita estímulos intensos (fuga) •Lida com estímulos moderados (adaptação) •Armazena experiência (na memória)
ID: •Mantém controle sobre as exigências pulsionais (devem ser satisfeitas, adiadas ou renunciadas?) •Considera a tensão pulsional para evitar desprazer (aumento da tensão) e buscar pelo prazer (diminuição da tensão)
O ego abandona sua conexão com o mundo externo de tempos em tempos, durante o sono
Aparelho Psíquico EGO: •Deve levar em conta uma terceira força: o superego
SUPEREGO
EGO
SUPEREGO: •Um agente especial que se diferencia no ego •Papel crítico, de censura em relação ao ego •Tarefa relacionada à internalização das influências e interdições parentais (substitutos: professores, ideais admirados etc) e da cultura (consciência moral)
O id e o superego possuem algo em comum: ambos representam influências do passado. Id: sob influência da hereditariedade/da espécie (pulsão); Superego: sob influência do que é retirado de outras pessoas (pais/cultura)
Aparelho Psíquico “O poder do id [...] consiste na satisfação das necessidades inatas. Nenhum intuito tal como o de manter-se vivo ou de proteger-se dos perigos por meio da ansiedade pode ser atribuído ao id. Essa é a tarefa do ego, cuja missão é também descobrir o método mais favorável e menos perigoso de obter satisfação, levando em conta o mundo externo. O superego pode colocar novas necessidades em evidência, mas sua função principal permanece sendo a limitação das satisfações” (Freud, 1940, p.161)
Aparelho Psíquico SUPEREGO
EGO ID
MUNDO EXTERNO
Qualidades psíquicas Podemos atribuir três qualidades aos processos psíquicos. A divisão não é permanente: 1)Consciente 2)Pré-consciente 3)Inconsciente
Qualidades psíquicas “tudo o que for inconsciente [...] que pode assim facilmente trocar o estado inconsciente pelo consciente, é, portanto, preferivelmente descrito como ‘capaz de se tornar consciente’ ou como pré-consciente [...] há outros processos psíquicos e material psíquico que não têm acesso tão fácil a se tornarem conscientes, mas têm que ser inferidos, reconhecidos e traduzidos [...] para tal material, reservamos o nome de inconsciente propriamente dito” (1940, p. 173-174)
Recalque/Repressão
Interpretação dos sonhos
Mecanismos de defesa “Penso agora que há sem dúvida interesse em voltar ao velho conceito de defesa, mas afirmando que ele deve designar de forma geral todas as técnicas de que o ego se serve nos seus conflitos” (Freud, 1926, p.92)
Mecanismos de defesa
SUPEREGO
EGO
ID
MUND O EXTER NO
1. Racionalização – explicação coerente e lógica para uma ação, ideia ou sentimento cujos motivos verdadeiros não se pode perceber. 2. Regressão - retorno a formas de gratificação de fases anteriores 3. Negação - recusa para perceber fatos perturbadores (externos ou internos) 4. Projeção – expulsão de si e localização no outro (pessoa ou coisa) de qualidades, sentimentos que ele desconhece ou recusa nele mesmo. 5. Introjeção (identificação projetiva) – incorporação de “fora” para “dentro” de objetos ou qualidades inerentes aos objetos (pessoas, coisas, etc) 6. Anulação – atenuação ou anulação da significação, do valor ou das consequências de um comportamento. 7. Formação reativa – atitude de sentido oposto a um desejo recalcado; constituida em reação contra ele (ex: pudor opondo-se às tendências exibicionistas)
Obs: Alguns autores consideram Recalque, Deslocamento e Sublimação como mecanismos de defesa
Pulsão Trieb (instinto ou pulsão): Pressão, força Conceito limite entre o psíquico e o somático Id é o reservatório das pulsões, do conflito pulsional O conflito tópico não coincide com o conflito pulsional
Pulsão “A teoria das pulsões é, por assim dizer, a nossa mitologia. As pulsões são seres míticos, grandiosos na sua indeterminação” (1932)
Eros e Thanatos
Teoria pulsional
PULSÃO DE VIDA (Eros) Energia: libido (mobilidade) Objetivo: ligar, unir
PULSÃO DE MORTE (Thanatos) Energia: Freud não dá um nome Objetivo: destruir
oposição ou combinação
http://www.youtube.com/watch? v=UH9F4wTgt2M (Freud além da alma, completo traduzido) http://www.youtube.com/watch?v=G3VaLvPPrt c (documentário, parte II) http://www.youtube.com/watch?v=14ABH4jd3 9I (documentário, parte III) http://www.youtube.com/watch? v=jSBPNlHSO_Y – documentário completo, 21´ http://www.youtube.com/watch? v=yc9g5KDuPkY&NR=1&feature=endscreen (diálogo Breuer)