Plano De Acção Be Fernanda Rocha

  • July 2020
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ARMAMAR PROCESSO DE AUTO AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR

INTRODUÇÃO

A Biblioteca é parte integrante do Agrupamento, tendo um papel central no cumprimento das suas metas e objectivos e no desenvolvimento das competências dos alunos. Esta deve fornecer acesso a recursos de informação em vários formatos, auxiliar as várias áreas curriculares, auxiliar o desenvolvimento das capacidades de utilização das novas tecnologias e promover o gosto pela leitura. Para que a Biblioteca possa delinear um Plano de Acção, tem que avaliar a sua situação presente, identificando áreas deficitárias e estabelecendo objectivos e estratégias de melhoramento, a longo termo. Após uma análise da realidade do Agrupamento, tendo por base o Projecto Educativo, os recursos e forma de utilização da Biblioteca, vai ser delineado um Plano de Acção, com o intuito de optimizar os serviços e recursos da Biblioteca, indispensáveis para toda a comunidade educativa. É importante que a comunidade escolar reconheça que o sucesso ou insucesso deste plano de acção dependerá de muitos factores, nomeadamente do reconhecimento do papel da Biblioteca e da colaboração de todos.

Fernanda Rocha // Novembro 2009

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1. ANÁLISE DA REALDIDADE DO AGRUPAMENTO

Armamar é um concelho, do distrito de Viseu, composto por dezanove freguesias. A sua população tem como actividade económica principal a agricultura. O Agrupamento de Escolas de Armamar é constituído por cerca de 700 alunos, distribuídos por sete jardins-de-infância (com nove salas), dezanove escolas do 1º ciclo e uma escola sede com alunos do segundo e terceiro ciclo (17 turmas). A grande maioria dos alunos gosta de andar na escola e tem uma boa relação com os professores, não se registando problemas de comportamento significativos, nem abandono escolar. Há uma boa relação entre órgão de gestão, alunos, professores e restante comunidade escolar. Em termos de recurso materiais, a escola sede está melhor apetrechada do que os jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo. Neste momento esta em fase de implementação o Plano Tecnológico da Educação, havendo recursos tecnológicos em todas as salas de aula e na Biblioteca. Em termos de sucesso educativo, o sétimo ano de escolaridade é aquele onde se registam maiores problemas. Uma das metas do Projecto Educativo é a diminuição anual em 10% do insucesso no 7º ano. Em termos globais, as disciplinas com maior insucesso são Matemática, Inglês, Língua Portuguesa e Físico-química. O Agrupamento reconhece a importância da literacia da informação, motivo pelo qual incluiu, como meta no Projecto Educativo, a realização de um trabalho científico, por turma e período, recorrendo às TIC, tendo em vista a articulação entre disciplinas, bem como trabalhos no âmbito da saúde. O Agrupamento reconhece também a necessidade de promover a formação dos intervenientes no processo educativo, com o intuito de inovar práticas pedagógicas. A aproximação dos encarregados de educação à escola é também uma prioridade do Agrupamento, motivo pelo qual uma das metas é a apresentação de trabalhos das turmas aos encarregados de educação, pelo menos uma vez por ano.

Fernanda Rocha // Novembro 2009

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O trabalho cooperativo é valorizado, havendo a preocupação em promover actividades anuais que envolvam os vários ciclos de ensino. A Biblioteca Escolar, que entrou na Rede de Bibliotecas Escolares em Abril de 2009, ainda é vista, por muitos, como um local onde os alunos podem passar os tempos livres, requisitar livros, ver filmes ou usar o computador (apesar das suas funções/missão estarem bem definidas no Regulamento Interno do Agrupamento). A Biblioteca é bastante utilizada pelos alunos, não só por lazer, mas também para pesquisas sobre temas incluídos nos currículos das disciplinas, ou para a realização de trabalhos propostos pelos professores. No que diz respeito aos professores, a utilização da BE é reduzida. Não está ainda instituído o hábito, salvo algumas excepções, por parte dos professores, de visitarem a Biblioteca para solicitarem os serviços da equipa, para programarem actividades da sala de aula, utilizando recursos, pré seleccionados na Biblioteca, com o auxílio da Professora Bibliotecária e da sua Equipa, ou mesmo conhecerem a sua colecção. Quando solicitados a realizar parcerias com a BE, os professores mostram-se cooperantes, se essa parceria for ao encontro do currículo das suas disciplinas. No que diz respeito à dinamização de actividades propostas pela BE, nem sempre os resultados são os esperados, apesar de haver a colaboração de alguns professores. Com alguma regularidade, os alunos são enviados para a Biblioteca, no decorrer das aulas, para “pesquisarem” sobre um determinado tema (sem indicações prévias do professor). Esta situação coloca alguns problemas à equipa da BE, pois, na maior parte das vezes, os alunos não sabem muito bem o que pretendem. Um dos objectivos é geralmente o uso dos computadores para pesquisar, sem qualquer orientação por parte do professor. Relativamente aos professores do Pré-escolar e Primeiro Ciclo, que se encontram fora da escola sede, a relação da BE é ainda pouco sólida, estando a começar-se a fazer algum trabalho de parceria, nomeadamente no que diz respeito à requisição de obras de leitura orientada na sala de aula e colaboração através de email, página da BE e divulgação de trabalhos, realizados em contexto de sala de aula, no blogue da BE “o Sabor das Letras”. Há uma parceria com a Câmara Municipal, Biblioteca Municipal e Projecto Escolhas, que funciona de forma satisfatória, havendo reuniões formais e informais, Fernanda Rocha // Novembro 2009

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que resultam em colaboração no Plano de Actividades da BE e da Biblioteca Municipal e em iniciativas Municipais no âmbito da promoção da literacia e gestão da colecção da BE. A Equipa, apesar de pequena (4 elementos) funciona bem. Infelizmente os outros dois professores (para além da professora bibliotecária) têm apenas duas horas semanais de trabalho na BE, que são francamente insuficientes. Em termos de tratamento documental, a Biblioteca está bastante atrasada, tendo cerca de metade do acervo por catalogar. Este tratamento não tem tido o avanço necessário devido ao tempo dispendido, pela equipa, com turmas que semanalmente têm “aulas” na Biblioteca (desdobramentos das ciências no 2º ciclo - 13 meios blocos), sendo necessário planificar actividades para eles e acompanhá-los nas mesmas. Neste momento estão a ser planeadas, pela Equipa da Biblioteca, estratégias de intervenção, que passam pela recolha de evidências e delineamento de um plano de acção. Este plano inclui a sensibilização da comunidade educativa relativamente ao papel da Biblioteca na comunidade educativa e necessidade de colaboração no seu processo de auto avaliação.

2- CAPACIDADE DE RESPOSTA AO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Assento do professor Bibliotecário no Conselho Pedagógico; Boa planificação da acção a desenvolver (nomeadamente na sensibilização ao processo); Apoio da Direcção do Agrupamento; Compreensão, por parte da Equipa da BE, da importância do processo de auto avaliação da BE.

Fernanda Rocha // Novembro 2009

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3- FACTORES INIBIDORES DO SUCESSO DO PROCESSO DE AUTO AVALIAÇÃO

Concepção de Biblioteca Escolar por parte dos docentes do Agrupamento; Equipa da Biblioteca reduzida e com poucas horas de trabalho na BE; Falta de formação por parte da equipa da BE; Pouco tempo para aplicação e análise de resultados dos questionários essenciais à auto regulação do trabalho desenvolvido; Alguma falta de cultura de auto avaliação; Professores desmotivados pela demasiada carga burocrática a que são sujeitos no sistema de ensino actual; Dispersão das escolas do Agrupamento por dezanove freguesias; Baixo predisposição para a cultura por parte dos encarregados de educação; Baixo nível de escolaridade das famílias;

4- PLANO DE ACÇÃO

Depois de feita uma avaliação cuidada da situação actual, foi elaborado um plano de acção, no que diz respeito à sensibilização da comunidade educativa, relativamente ao papel da Biblioteca e à necessidade de implementação do novo modelo de auto avaliação, com o intuito de servir a comunidade da melhor forma possível. Brevemente será apresentado um Plano de Acção para a Biblioteca Escolar, para os próximos quarto anos, tendo em conta os quatro domínios apresentados no modelo de auto avaliação, depois de definidas as áreas prioritárias a trabalhar.

Fernanda Rocha // Novembro 2009

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OBJECTIVOS

CALENDARIZAÇÃO

Trabalhar com a equipa da BE no sentido de todos conhecerem bem o novo modelo de auto avaliação e sua importância.

Outubro e Novembro

Elaborar um Plano de Acção da Biblioteca para os próximos quatro anos, tendo em conta a avaliação efectuada até ao momento. Criar instrumentos de registo sistemático de dados para avaliação da actividade da BE.

Novembro Ao longo do ano (de acordo com as necessidades)

Divulgar a missão da Biblioteca, o novo modelo de auto avaliação no Agrupamento e o calendário a seguir, em reuniões parcelares:

1º Período

Direcção Executiva (que informará o Conselho Geral); Conselho Pedagógico (que deverá transmitir aos departamentos e funcionários); Directores de Turma (que deverão transmitir aos encarregados de educação e alunos). Data de renovação do documento Incluir a missão/função da BE no Projecto

Projecto Educativo (2010)

Educativo. Integrar a auto avaliação da BE na auto

3º Período

avaliação do Agrupamento.

Fernanda Rocha // Novembro 2009

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