Pea 2007-2010

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Recomeça... Se puderes, Sem angústia e sem pressa. E os passos que deres, Nesse caminho duro Do futuro, Dá-os em liberdade. Enquanto não alcances Não descanses. De nenhum fruto queiras só metade. E, nunca saciado, Vai colhendo Ilusões sucessivas no pomar. Sempre a sonhar E vendo, Acordado, O logro da aventura. És homem, não te esqueças! Só é tua a loucura Onde, com lucidez, te reconheças. Miguel Torga

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I.

1. Nota introdutória Os dados relativos à caracterização do Agrupamento encontram-se num documento separado, o

qual pode ser facilmente consultado. Considerou-se que, no documento a ser entregue à comunidade educativa, se incluíssem apenas os seguintes aspectos: •

Perspectivas de educação



Concepção de Escola



Valores a promover



Objectivos



Pontos fortes



Áreas de melhoria



Estratégias de acção

Os dados obtidos tiveram por base o Projecto Educativo anterior, a própria actualização, entrevistas e os resultados obtidos pela avaliação externa a que a Escola foi sujeita entre os dias 18 e 20 de Abril de 2007.

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I.

I.

2. Quem somos e como temos trabalhado 2.1. Caracterização Socioeconómica e Cultural do Concelho de Viana do Castelo O concelho de Viana do Castelo é constituído por 40 freguesias e situa-se na área de maior den-

sidade populacional do País. 2

Ocupando uma área de 318,6 km , o concelho tem uma densidade populacional de 275,8 habi2

tantes/ km , totalizando 88.813 indivíduos. Quanto à estrutura etária, e se tivermos como referência os valores do País, ou mesmo os da Europa, pode considerar-se que a população do Concelho é, predominantemente, jovem/ adulta, segundo o censo de 2001. A população activa do concelho, num total de 40.931 indivíduos, ou seja 46,2% dos habitantes, distribui-se pelos diferentes sectores de actividades: primário, secundário, terciário. A população desempregada é de 2.887 indivíduos, 7,1% da população. No respeitante às habilitações académicas, a esmagadora maioria da população abandonou a escola entre o 3º e o 6º ano de escolaridade. Segundo o censo de 2001, a taxa de analfabetos, com mais de 10 anos, é de 7,5 %. No ano lectivo de 2006/2007 frequentaram o Pré-Escolar 112 alunos, sendo 9 com NEE, o 1º Ciclo Ensino Básico 316, sendo 5 com NEE, o 2º Ciclo do Ensino Básico 202 alunos, o 3º Ciclo do Ensino Básico 320 alunos e o Ensino Secundário 164 alunos.

I.

2.2. Caracterização do Agrupamento I.

2.2.1. Meio Geográfico O Agrupamento de Escolas do Monte da Ola reúne estabelecimentos de ensino de quatro fre-

guesias do Concelho de Viana do Castelo: Alvarães, Mazarefes, Vila Fria e Vila Nova de Anha. É composto por uma EB2,3/S, cinco EB1 e três Jardins-de-Infância:

EB 1 DE VILA FRIA – IILA FRIA JI/EB 1 DE MONTE –MAZAREFES EB 1 DE IGREJA – RLVARÃES AGRUPAMENTO DE

EB 1 DE CRUZEIRO VILA NOVA DE ANHA

ESCOLAS DO MONTE DA

EB 1 – HOSTEIRA - SLVARÃES

OLA

J I DE CRUZEIRO VILA NOVA DE ANHA J I DE VILA FRIA – IILA FRIA

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Ocupa uma área geográfica de aproximadamente 28,51km com as freguesias dispostas a sul do rio Lima. Estas freguesias apresentam paisagens marcadas por aspectos geomorfológicos que vão influenciar, de certo modo, as actividades e ocupações das populações. I.

2.2.2. Meio Social As freguesias que compõem o Agrupamento são todas de características semi rurais com alguns

indícios de descaracterização pelo facto de existirem movimentos de populações flutuantes com características diferentes: emigração e ocupantes de fim-de-semana. Acompanhando a tendência verificada no País nos últimos tempos, a mão-de-obra, outrora dispersa pelo sector primário, tem vindo a diminuir, com a população mais jovem a abandonar as suas origens em busca de melhores empregos e a contribuir para um envelhecimento das gentes do campo e para uma quebra de natalidade. Nos últimos anos, tem sido relevante a intervenção dos párocos com apoios da Segurança Social, para a criação de lares para a terceira idade e ocupação de tempos livres das crianças.

I.

2.2.3. Meio Económico O Agrupamento de Escolas do Monte da Ola situa-se na área da zona industrial de Viana do Cas-

telo, o que influencia socialmente o meio ao dar emprego a muita gente. Predomina a agricultura de subsistência, de carácter unifamiliar e desenvolvida sobretudo pelos mais idosos e pelas mulheres. Uma grande parte dos homens trabalha na construção civil. A pesca, tendo em conta a proximidade do mar, tem carácter sazonal e ocupacional.

I.

2.2.4. Meio Cultural e Recreativo Culturalmente, a população tem vindo a sofrer uma evolução favorável devido à massificação do

ensino. Tem um património etnográfico rico e variado, com as instituições e organismos a aumentarem a intervenção na comunidade.

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I.

I.

2.2.5. Mapa das freguesias que compõem o Agrupamento Concelho/Freguesias

2.3. Caracterização das freguesias e dos estabelecimentos de ensino do agrupamento I.

2.3.1. Mazarefes e sua caracterização sócio-económica Mazarefes é uma freguesia rural, que dista 5 km da cidade de Viana do Castelo, na margem esquer-

da do rio Lima. A agricultura existente é apenas de subsistência, uma vez que a população activa encontrase, na sua maioria, a laborar no sector comercial, em expansão, e industrial de pequena dimensão. Há ainda alguma emigração, cujos destinos são a Espanha e a Andorra. Existe um património natural e ecológico, devidamente identificado e que se prolonga pelas freguesias vizinhas – Veiga de S. Simão. Os eventos sociais e culturais são pontuais e na sua maioria ligados a festividades religiosas (Senhora das Boas Novas, S. José e S. Simão). Dos valores patrimoniais fazem parte alguns bens imóveis como o Paço de Mazarefes, Igreja Paroquial de S. Nicolau e Capela da Sra. das Boas Novas. A freguesia conta com alguns grupos associativos de índole cultural, desportiva e recreativa e ainda uma instituição, sendo a paróquia a entidade gestora, que promove a acção e o apoio social.

I.

2.3.1.2. Caracterização dos edifícios

Trata-se de um edifício com a tipologia P3 modificada com dois pisos. O Jardim-de-infância dispõe de duas salas de actividade no rés-do-chão, a EB1 tem quatro salas de aulas no piso superior e cada nível de Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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ensino possui uma sala de professores e instalações sanitárias adaptadas às respectivas faixas etárias dos seus alunos. A escola possui uma cozinha e um refeitório com capacidade para toda a população escolar. Existem ainda espaços partilhados pelo EB1/J Infância, a saber: uma Biblioteca escolar, um pavilhão polivalente e um logradouro.

I.

2.3.1.3. Recursos materiais

O estabelecimento de ensino encontra-se provido com uma larga variedade de recursos materiais devidamente indicados no inventário do estabelecimento. Todo o equipamento e material pedagógico existentes são partilhados pelos docentes do pré-escolar e 1ºciclo, sempre que necessário.

I.

2.3.1.4.Identificação de problemas da comunidade

Os problemas de ordem física são a ausência de sinais verticais de indicação do estabelecimento de ensino e de passadeiras para peões; difícil acesso à escola para transportes colectivos; rede de transportes insatisfatória entre a localidade e a cidade. No domínio pedagógico, os problemas são a falta de pessoal não docente; material multimédia insuficiente; professores de Ensino Especial /apoio educativo com reduzida carga horária, atendendo às necessidades da escola. I. 2.3.2. Alvarães

Alvarães tem duas escolas, uma situada no Lugar da Costeira e outra situada no Lugar do Sião, ambas de construção de Plano Centenário. I. 2.3.2.1. Caracterização socioeconómica Existem pequenas indústrias têxteis e serviços ligados à restauração. Verifica-se, com o passar do tempo, um acréscimo da actividade comercial, ligada principalmente ao sector alimentar e construção civil. No que concerne aos serviços, existe apenas o Centro de Saúde. Verifica-se um grande número de emigração para países da Europa, nomeadamente França, Espanha e Bélgica. .Alvarães no século XXI tem duas Igrejas, sendo uma delas a de S. José, no lugar da Costeira e a igreja Paroquial, vários cruzeiros, símbolo de fé deste povo, capelas, alminhas, fontes, um forno reconstruído e uma lagoa resultante da extracção do barro no lugar da Costeira. Também a Costeira tem o seu cruzeiro, todo em estilo moderno e que se localiza no topo da avenida da Igreja de S. José. Em Alvarães há um Rancho Folclórico, um Grupo de Música Popular “O Lagoa Azul”, Escuteiros, Jardim de Infância, Centro de Dia e Lar de Idosos, duas escolas do 1º Ciclo, Posto Médico (Extensão do Centro de Saúde de Barroselas), três grupos Corais, sendo um na Costeira. Para além de um campo de futebol que serve uma equipa que

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já conheceu melhores dias, há dois recintos desportivos ao ar livre, sendo um deles na Costeira e um Centro Social e Paroquial onde funciona o A.T.L. I. 2.3.2.2. Recursos materiais Considera-se que os recursos materiais da comunidade são variados e vão no sentido de colmatar as necessidades que se verificam. I. 2.3.2.3. Escola EBI Igreja – caracterização do edifício Trata-se de um edifício de tipo Plano Centenário com seis salas, sendo que três funcionam como sala de aula, uma como refeitório, outra como biblioteca e sala de informática e outra como sala de recurso. Existe um pequeno espaço destinado a sala de professores. O estabelecimento de ensino encontra-se provido com uma larga variedade de recursos materiais devidamente indicados no inventário do estabelecimento. Apesar disso, constata-se que existem carências. Destas destacam-se: material didáctico para a leccionação de Matemática; para a realização de pequenas experiências na área de Estudo do Meio; obras literárias no âmbito das ciências; material informático (o ideal seria ter um computador por cada sala de aula) I. 2.3.2.4. Identificação de problemas Verificam-se vários problemas de ordem social; problemas de alcoolismo; de analfabetismo; de desemprego e de famílias desestruturadas. No que respeita aos problemas de cariz pedagógica, verifica-se uma grande falta de interesse, por parte dos encarregados de educação relativamente à vida escolar dos educandos; falta de hábitos de estudo; falta de interesse por parte dos familiares pelo percurso escolar dos discentes. Ao nível de dificuldades de carácter material, verifica-se algumas carências de material didáctico e constata-se a existência de material obsoleto. No que respeita à vertente de recursos humanos, constata-se falta de professores de apoio . I. 2.3.2.5. Escola EB1-Costeira- Caracterização do estabelecimento O edifício é do tipo Plano de Centenários inicialmente de quatro salas e ampliado em 1966 para seis salas de aula. Actualmente no rés-do-chão funcionam duas salas de aula, uma sala foi adaptada para refeitório e a cozinha da cantina que foi construída num espaço coberto. No primeiro andar existe uma sala de aula, sala de professores que funciona como sala de informática e de “biblioteca” e uma sala vaga que serve de polivalente onde existe material de Educação Física e Audiovisuais. Possui dois espaços cobertos e casas de banho. O espaço circundante reservado a logradouro é rodeado por um jardim bem cuidado. Há ainda na parte de trás do edifício um espaço destinado aos jogos.

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Toda a área circundante à escola está vedada com gradeamento e tem como acesso um portão pequeno e outro amplo para dar entrada aos veículos que vão abastecer a cantina ou outras situações. A cantina que foi implementada num espaço coberto já existente, serve a refeição diária a todos os alunos da escola, professores e auxiliares. É de referir que o edifício se encontra em razoável estado de conservação. I. 2.3.2.6. Recursos da comunidade Considera-se que os recursos materiais da comunidade são variados e vão no sentido de colmatar as necessidades que se verificam. I. 2.3.2.7. Recursos materiais O estabelecimento de ensino encontra-se provido com uma larga variedade de recursos materiais devidamente indicados no inventário do estabelecimento. Constata-se, no entanto, que existem carências sobretudo no que diz respeito a material didáctico para a leccionação de Matemática; material para aulas práticas no âmbito das ciências; material informático. I. 2.3.2.8. Identificação de problemas Destacam-se, os problemas de ordem social tais como: desemprego, alcoolismo, toxicodependência, desagregação familiar, analfabetismo e alimentação desequilibrada. Dos problemas de índole pedagógica, são muitos os reveladores de pouco interesse por parte dos encarregados de educação pelo percurso escolar dos seus educandos e a falta de hábitos de estudo e de acompanhamento do mesmo. Ao nível material, verifica-se insuficiência de armários para o bom acondicionamento dos materiais e de quadros pretos; constata-se ainda a existência de algum material obsoleto. No que respeita aos problemas ao nível de recursos humanos, é notória a falta de professores de apoio e de auxiliar de acção educativa para as AEC.

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I. 2.3.4. Vila Fria I. 2.3.4.1. Caracterização sócio económica O Jardim de Infância e a Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico de Vila Fria estão inseridos numa aldeia que se encontra situada a Sudeste da cidade de Viana do Castelo, na margem esquerda do Rio Lima, distando cerca de 8 Km da sede concelhia. O seu número de residentes é composto por cerca de 2050 habitantes, sendo o número de eleitores recenseados de cerca de 1800. Relativamente ao desporto, Cultura e Lazer encontra-se esta Freguesia dotada de alguns meios, como um Campo de Futebol, onde jogam os vários escalões do “Vila Fria 1980”; O Grupo Folclórico “Serradores do Monte”, que desde a sua fundação abraçou a importante missão de recuperar, preservar e divulgar a tradição etnográfica ancestral da Região.. No que diz respeito às Festas e Romarias, realizam-se na Freguesia, em Sabariz, Festas em honra de Santo Amaro, de São João e de Santo António. A Festa do Padroeiro, São Martinho, tem lugar na Igreja Paroquial. Para não esquecer a manufactura do passado permanecem vivas as artes de Tanoaria, através da preparação e fabrico de pipos em madeira de castanho ou de eucalipto e a olaria. I. 2.3.4.2. Caracterização do estabelecimento – Esc. do 1º ciclo A escola de 1º ciclo de Vila Fria é um edifício de plano centenário de dois pisos com uma pequena área coberta e uma área a descoberto mais ampla. .

O espaço envolvente do edifício encontra-se vedado. O edifício possui quatro salas de aula, funcionando

uma como sala de professores e de apoio à informática e dois gabinetes funcionando um como biblioteca. Na parte exterior do edifício existe uma cantina. O material existente em cada sala de aula é composto por mesas, cadeiras, quadros, armários e placares de corticite nas paredes. No exterior existem duas casas de banho para os alunos, uma casa de banho para os docentes e um recreio espaçoso e jardim, encontrando-se o edifício em bom estado de conservação. I. 2.3.4.3. Recursos materiais O estabelecimento de ensino encontra-se provido com uma larga variedade de recursos materiais devidamente indicados no inventário do estabelecimento. No entanto, constata-se que, nas áreas de Matemática e do Estudo do Meio, o material que existe, é insuficiente.

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I. 2.3.4.4. Jardim de Infância O edifício onde funciona o Jardim-de-infância é uma antiga escola do 1º Ciclo, a qual foi adaptada. É composto por três salas. Uma sala de actividades com 3 grandes janelas; outra sala, pré fabricada, que serve de refeitório, onde as crianças tomam as refeições. Esta sala está apetrechada com fogão, frigorífico, uma banca, mesas e cadeiras. A terceira sala, onde se situam as casas de banho, é envidraçada e é o local onde se faz a recepção, às crianças, onde se desenvolvem actividades de expressões (pintura, barro, psicomotricidade, música, etc.) e onde funciona a Área da Garagem. Existe ainda um gabinete onde são guardados os meios audiovisuais e onde se realiza a administração escolar. Este gabinete tem um hall para a recepção aos Encarregados de Educação, e outras entidades.

I.

2.3.5. Vila Nova de Anha I.

2.3.5.1. Caracterização sócio-económica

Vila Nova de Anha, antes apenas Anha, recebe o estatuto de Vila a 9 de Julho de 1985 e é uma freguesia semi-rural, com um número substancial de habitantes que se dedica à agricultura numa perspectiva, não só de subsistência, mas também comercial. A restante população exerce a sua actividade laboral por conta de outrem (Estaleiros, Portucel, outras pequenas e médias indústrias...). Possui um valioso património natural e ecológico, devidamente identificado (praia do Rodanho com qualificação de «Praia dourada») e o Paço de Anha constitui um bem valioso do património arquitectónico. A freguesia realiza festas anuais de tradição cristã (Stº. António, S. José e S. Tiago) e mantém algumas tradições, como sejam as Janeiras e a Queima do Judas. Quanto à actividade associativa, esta prende-se com a etnografia e folclore e ainda ligada ao desporto.

I.

2.3.5.2. Caracterização dos edifícios/recursos materiais

O Jardim de Infância e EB1 funcionam em edifícios separados, sendo que o primeiro fica situado no lugar de Cruzeiro, foi construído de raiz e o seu funcionamento iniciou-se em 1996. Dispõe de três salas de actividade, de um polivalente e de uma cantina, que serve também a população escolar do 1º Ciclo. A EB1 de Anha é um edifício de construção tipo P3, que fica situado junto ao Jardim-de-infância, com dois pisos e um polivalente. É composto por sete salas, das quais 4 destinam-se a salas de aulas e as outras 3 salas, têm a valência de biblioteca, sala de professores e sala de apoio. A escola está rodeada por um grande logradouro, devidamente vedado, e é um local aprazível para os momentos de lazer dos alunos do 1º Ciclo e também do Jardim-de-Infância.

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I.

2.3.5.3. Recursos materiais

Considera-se que os equipamentos e materiais dos estabelecimentos são variados e vão no sentido de colmatar as necessidades que se verificam. A larga variedade de recursos materiais encontra-se devidamente identificada no inventário dos respectivos estabelecimentos. Existem algumas carências, designadamente nas áreas do ensino da Matemática, das Ciências Experimentais e das Tecnologias da Informação.

I.

2.3.5.4. Identificação dos problemas da freguesia

Algumas carências são do domínio económico e social: desinteresse e desrespeito pelo meio ambiente, produção excessiva de resíduos sólidos, escassos conhecimentos sobre reciclagem, gastos acima das possibilidades reais e falta de diálogo nas famílias. Existe ainda alguma dificuldade para assegurar a articulação entre o J.I e escola do 1º ciclo, devido à separação física dos estabelecimentos.

I.

2.3.6. A Escola Sede – EB 2,3 / S Monte Ola A EB2,3/S de Monte da Ola situa-se na freguesia de Vila Nova de Anha, que está adminis-

trativamente incluída no distrito de Viana do Castelo. Esta freguesia estende-se por uma área de 8,12 2

Km , aproximadamente. A freguesia possui colectividades de cultura e recreio. Possui ainda um centro de 3ª idade, um Jardim-de-infância e ainda uma escola do 1º ciclo. A população discente é proveniente de Vila Nova de Anha e das seguintes freguesias: Mazarefes, Vila Fria e Alvarães. Os alunos do secundário poderão ainda provir de qualquer freguesia do concelho. O meio envolvente pode considerar-se rural. Contudo, actualmente, assiste-se a um aumento da pequena e média empresa, a nível industrial, enquanto que a nível comercial as actividades se repartem pelos restaurantes, cafés, e armazéns, fundamentalmente. Detectou-se, com dados adquiridos num inquérito realizado na escola, que os alunos não tinham um acompanhamento muito significativo em casa. Verificou-se também que o nível de instrução dos pais era baixo. A área de influência pedagógica da escola é caracterizada por uma heterogeneidade de perfis humanos, decorrentes de factores geográficos, sócio-económicos e culturais.

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I.

2.3.6.1. A população escolar A comunidade escolar da Escola EB 2, 3/S de Monte da Ola poderá ser descrita através

dos quadros seguintes: Ano de Escolaridade

Turmas











10º

11º

12º

Totais

Nº. turmas

4

5

4

4

5

3

3

3

31

Nº. alunos

101

115

102

103

119

64

58

49

711

4

4

6

7

7

0

0

0

28

Nº alunos c/ adaptações curriculares

Turnos Escolares Turnos

Sim

Manhã

X

Tarde

X

Não

Associações Escolares Tipo de Associações

Sim

Assoc. Estudantes

X

Assoc. Pais

X

I.

Não

2.3.6.2. Recursos físicos/materiais

A Escola EB2,3/S de Monte da Ola foi criada em Dezembro de 1986 e começou a funcionar em 1987. A escola abrange o 2º ciclo, o 3º ciclo e o ensino secundário. Encontra-se em bom estado de conservação e possui cinco blocos independentes, com um só piso, à excepção do bloco onde se situa o polivalente. Está delimitado por gradeamentos intransponíveis, possuindo faixas cobertas, destinadas à circulação entre pavilhões. Estes possuem salas que dão para um átrio. Existe ainda uma oficina e uma estufa. A escola é envolvida por espaços verdes bastante bem cuidados.

I.

2.3.6.3. Orçamento

Suporte indispensável à prossecução dos fins inerentes à acção da Escola, tendo em vista uma correcta disponibilização dos meios julgados essenciais ao normal desenvolvimento do processo EnsinoAprendizagem, em todas as suas vertentes.

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ORÇAMENTO RELATIVO AO ANO 2006/07 Orçamento Geral Estado

Orçamento Privativo

Educação e Cultura

3.784,10

7.631,47

Material de Escritório

11.190,57

1.751,55

Conservação e reparação

7.394,99

8.096,44

Equipamento Informático

0,00

4.921,58

22.369,66

22.401,04

TOTAL

I.

2.3.6.4. Serviços administrativos

Os Serviços Administrativos, de acordo com o Decreto-Lei nº 74/84 de 18 de Setembro, compreendem e organizam-se por áreas funcionais: Expediente Geral, Contabilidade, Pessoal e Alunos. Contudo, ao longo dos tempos e numa imperiosa adaptação à realidade, foram emergindo subáreas, entendidas como novas áreas, nomeadamente Vencimentos e Tesouraria. Independentemente de cada área ter normalmente o seu responsável directo, este facto não obsta a que não haja necessariamente uma continuada articulação entre as áreas e os funcionários administrativos. É neste contexto que o pessoal administrativo – mesmo reconhecendo falhas pontuais, indesejáveis sempre – tem procurado estar à altura das circunstâncias que quotidianamente se lhe vão deparando e sabe-se, por experiência adquirida, que ao longo do tempo as exigências de formação e conhecimento são cada vez maiores e acutilantes para o pessoal deste sector da Educação. Seguem o que, no nosso entender, são os pontos críticos dos S.A., tomando a respeitosa liberdade de avançar com as sugestões que igualmente se nos afiguram mais consentâneas, com vista à resolução de cada um deles: Ponto Crítico nº 1: Respeitando obviamente a complexidade de cada uma das áreas administrativas, forçoso é reconhecer que a área de Alunos se transformou, particularmente nos últimos tempos, numa “máquina pesada”. A aplicação informática é de conteúdo denso e multifacetado. Exigente. Acresce que a funcionária responsável pela área e, portanto, com um maior traquejo para lidar com ela, tem tido períodos de alguma ausência (legal e compreensivelmente autorizada) ao serviço. Releve-se a entreajuda do Prof. Adérito com estes serviços, tendo em vista a resolução de situações menos fáceis de gerir. Sugestão: Sugere-se uma maior elasticidade da compreensão dos docentes mais directamente envolvidos na problemática dos alunos, nomeadamente no fornecimento atempado e inteligível das informações. Seja-nos permitido um parêntese para os docentes responsáveis pelos cursos profissionais: a distensão da entreajuda em tudo que respeita aos cursos é determinante, por imprescindível, para a prevenção de embaraços e ou de bloqueios indesejáveis relativamente à(s) entidade(s) extra-escola promotora(s) dos cursos. Ponto Crítico nº 2: O gabinete do Conselho Executivo, no início do mandato anterior deste órgão, foi ampliado, para sul, em detrimento do “arquivo morto” que ali funcionava. Não se põe em causa a necessidade imperiosa da ampliação. Todavia, tem de ser reconhecida igualmente a imprescindibilidade da exisAgrupamento de Escolas de Monte da Ola

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tência física de um “arquivo morto”, sob pena de perda de muita documentação devido à inevitável dispersão da mesma. Impõe-se, por isso, “descobrir” um espaço que se adapte à instalação de um novo arquivo. A falta de espaços é reconhecida e, daí, que a nível de Conselho Executivo e Conselho Administrativo exista a ideia de que só a reformulação e aproveitamento adequado de parte (não utilizada) da arrecadação de materiais pesados poder vir a constituir-se como a hipótese mais viável para a instalação de um novo arquivo. Financeiramente emergirá outra grande dificuldade, por se prever que os custos não serão de pequena monta. Sugestão: A localização do conjecturado novo “arquivo morto” não é a mais recomendada, tendo em conta a distância que medeia entre a secretaria e o local destinado àquele. Fácil é de compreender, por razões óbvias, que o arquivo deve localizar-se o mais perto possível dos serviços administrativos. Contudo, a falta de espaços fala mais alto que o desejável e o compreensível. No concernente aos custos financeiros, sugere-se – porque é sempre de considerar - o faseamento dos trabalhos. Ponto Crítico nº 3: Na esteira do ponto anterior, acrescente-se que o acervo de documentação – cada uma com o seu valor intrínseco e ou relativo – para além da sua quase caótica dispersão, nunca foi objecto de qualquer eliminação dentro dos limites legais e, naturalmente por via disso, cresceu de forma desmesurada. É normal ajuizar-se que há muita dessa documentação que só existe… porque existe. Sugestão: Sugere-se a constituição, a curto prazo (a médio prazo, na pior das hipóteses), de uma comissão, ao nível de docentes, com o contributo efectivo dos Serviços Administrativos, para, de acordo com o “Regulamento de Conservação Arquivística dos Estabelecimentos de Ensino Básico e Secundário” (Portaria nº 1310/2005, de 21 de Dezembro), proceder à selecção dos documentos a eliminar e a conservar. Em alternativa à constituição da aludida comissão, aquilatados que deverão ser os custos financeiros, poderá eventualmente tal tarefa ser cometida a uma empresa exterior à escola especializada no ramo da Conservação de Arquivos ou especialidade equivalente I.

2.3.6.5. Serviços de Acção Social Escolar

Este documento, que não pretende ser mais do que um simples instrumento de suporte na elaboração do projecto educativo da escola, sugere algumas mudanças comportamentais dos educadores, tendentes à concretização dos objectivos preconizados. As actividades desenvolvidas pelos Serviços de Acção Social Escolar abrangendo os alunos do ensino pré-primário ao ensino secundário, têm por objectivo promover a igualdade de oportunidades no acesso à educação, assegurando as condições que permitam o acesso à escola e sua frequência, ou seja, possibilitando o efectivo cumprimento da escolaridade obrigatória e a continuação dos estudos para além desta, através de medidas de apoio sócio-educativo, designadamente, de entre outras, na atribuição de benefícios na alimentação, manuais escolares, material escolar, actividades de complemento curricular e bolsas de mérito para alunos carenciados, em função da situação económica do agregado familiar.

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Através dos serviços de Refeitório, Bufete, Papelaria, Transporte, Seguro e Leite escolar, a escola disponibiliza alguns meios capazes de satisfazer as necessidades elementares na prossecução das actividades escolares. Particularmente destinado aos alunos oriundos de famílias economicamente desfavorecidas, implementou o ME sistemas de compensação dessas desigualdades, que se traduzem no apoio em espécie na alimentação (almoço e suplemento alimentar) e no material escolar de uso duradouro e corrente( manuais e material de papelaria), e no apoio pecuniário por atribuição de Bolsas de Mérito a alunos carenciados. O processo de candidatura aos designados subsídios de estudo e isenção de propinas, superiormente regulamentado, apesar do rigor exigido na aplicação dos normativos, comporta uma ampla margem de flexibilidade que permite ao órgão de gestão, em função de informação complementar recolhida, fazer leituras específicas da situação sócio-económica de agregados familiares, ultrapassando simples análises documentais com resultados obtidos na máquina calculadora. Neste processo, o papel do director de turma assume especial importância, tendo em conta a posição privilegiada deste no relacionamento com o aluno e a família. Contudo, raras são as informações complementares registadas nos espaços próprios dos boletins de candidatura ou anexas a estes. Aproveitando o ensejo da Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular ao despertar para a problemática da alimentação nas escolas, corporizado no lançamento de um manual dirigido aos responsáveis das escolas intitulado EDUCAÇÃO ALIMENTAR EM MEIO ESCOLAR – Referencial para uma oferta alimentar saudável, parece-nos pertinente sugerir um espaço no projecto educativo da escola consentâneo com a preocupação e a relevância atribuída pelos especialistas responsáveis por este referencial. Embora significativas mudanças de atitude tenham ocorrido nesta escola, podemos antever que esta será mais uma oportunidade perdida no combate aos desequilíbrios nutricionais proporcionados pelas escolas, porquanto, este documento não passará de mais um guião com meras recomendações se não for envolvida nesta reflexão a comunidade escolar. Pela importância que assume no desenvolvimento psíquico e físico da criança, não será demais insistir na necessidade do director de turma intervir no controlo dos hábitos alimentares dos seus alunos, concretamente na identificação daqueles que evidenciam carência de suplementos alimentares em paralelo com uma vigilância regular das refeições tomadas na escola.

I.

2.3.6.6. Reprografia

A Reprografia funciona das 8.15 h às 12 h e das 14.15 h às 16.30 h. O pagamento das cópias e encadernações é feito através de cartão magnético. As cópias para uso dos professores são feitas através de requisição que depois são descontadas no nome do professor, a custo zero. Foi aprovado um novo Regulamento para a Reprografia que contempla a utilização de uma aplicação informática que permite fazer a gestão do número de cópias por professor, por turma, e por disciplina.

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

I.

2.3.6.7. Gabinete médico

O Gabinete Médico funciona junto à recepção e sofreu obras de melhoramento, tornando-se num espaço acolhedor. O seu funcionamento é assegurado pelo funcionário que aí está de serviço. O gabinete possui o seguinte equipamento de primeiros socorros: marquesa, pomadas, adesivo, gaze, algodão, álcool, ligaduras, tesoura, água oxigenada. Ao nível dos primeiros socorros, precisava ainda de: talas, um kit completo. Os funcionários que, geralmente, prestam os primeiros socorros, consideram que seria muito importante a sua frequência em acções de formação sobre esse tema. Deste modo, poderiam optimizar determinadas intervenções que apenas são feitas à posteriori, no hospital. A vinda de um médico à escola, ao longo de cada ano lectivo, seria fundamental. Poderia, até, ser função do D.T. encaminhar os alunos, com necessidades mais prementes, para o referido médico. Esse grupo de alunos englobaria os que evidenciassem graves carências sócio-económicas. Seria função do médico encaminhá-los para os serviços competentes.

I.

2.3.6.8. A segurança na escola

I.

2.3.6.8.1. Enquadramento sócio-educativo da segurança

“A Segurança é, na sua mais ampla acepção, um conceito substancialmente unido ao do ser humano, individual ou socialmente considerado”, in Miguel, Alberto (2002, p.20) Por outro lado, “ A realização pessoal e profissional encontra na qualidade de vida do trabalho, particularmente a que é favorecida pelas condições de segurança, higiene e saúde, uma matriz fundamental para o seu desenvolvimento”, in Castro, Álvaro et all (2001, p.67). Nesta mesma perspectiva, deve o Projecto Educativo, nas suas linhas de acção, reservar, à matéria de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, um lugar cimeiro, em sintonia com a importância que estas matérias têm vindo a assumir na OIT (Organização Internacional do trabalho) e OMS (Organização Mundial de Saúde), bem como o relevo que estas matérias vêm assumindo na dimensão social das modernas civilizações. Para além disso, as condições de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho constituem o fundamento material de qualquer programa de prevenção de riscos profissionais e contribuem para o aumento da competitividade e a redução da sinistralidade. Neste sentido o Decreto-Lei nº 441/91 de 14-11 – Regime Jurídico / Lei Quadro da SHST decreta no art. 16, do capítulo IV o seguinte: “A integração dos conteúdos de SHST nos currículos escolares, deve ser prosseguida nos vários níveis de ensino, tendo em vista a adopção de uma cultura de prevenção para a vida activa, no quadro geral do Sistema Educativo e da Prevenção de Riscos Profissionais”. Nesta perspectiva, a sensibilização do meio escolar para a prevenção de riscos profissionais, e a integração de conteúdos de segurança, higiene e saúde no trabalho nos curricula dos diferentes níveis de ensiAgrupamento de Escolas de Monte da Ola

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ensino, nomeadamente, nos cursos de preparação para a vida activa, constituem prioridades estratégicas já contempladas em legislação nacional e comunitária, que se deseja implementar. A segurança deve ser uma preocupação comum a todos os membros da comunidade educativa – pessoal docente e não docente, alunos, pais, encarregados de educação e representantes autárquicos. Além de um bom conhecimento e informação neste âmbito, importa criar uma cultura de segurança, nomeadamente interiorizando procedimentos e comportamentos e adoptando as necessárias medidas de prevenção. Entende-se que a interiorização de comportamentos e atitudes dirigidos à prevenção, no quadro de uma participação activa da comunidade educativa, deve desenvolver-se, quer nos locais de trabalho, sejam eles, salas de aula, pavilhões desportivos, refeitórios, cozinhas, laboratórios, recreios, bibliotecas, serviços administrativos ou outros, quer em todos os aspectos da sua vida diária, o que pressupõe a adopção por parte dos poderes públicos, de uma política que favoreça as diversas abordagens de uma verdadeira cultura de prevenção ao nível do Sistema Educativo. A adopção destes comportamentos e atitudes, com os apoios materiais necessários, permitir-nos-ia criar um clima de segurança para a comunidade educativa, quer em termos de pessoas e bens.

I.

2.3.6.8.2. Os serviços de segurança – situação actual

De acordo com a legislação vigente o Presidente do Conselho Executivo é o responsável pela Segurança do Agrupamento, podendo delegar a organização dos Serviços de Segurança num professor para aquelas funções. Achamos que a situação no Agrupamento, em termos de Segurança e à luz do descrito anteriormente, apresenta algumas deficiências em termos organizacionais/estruturais a saber: - ausência de Política de Segurança; - enquadramento pedagógico; - enquadramento/estrutura dos serviços de segurança; - identificação/classificação dos riscos; - rede de incêndios armada (RIA); - planos de segurança das EB1 e JI; - cadastros das instalações; - planos de manutenção; - exames de medicina do trabalho; I. 2.3.6.8.3. Objectivos e áreas de melhoria



Zelar pela segurança interna das escolas e das suas imediações, em colaboração com as forças de segurança;



Tomar as devidas providências para instalar sistemas de video vigilância e Gestão Integrada para Administração Escolar (G.I.A.E);



Melhorar os espaços físicos considerando as normas de segurança e higiene Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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Fomentar o rigor e a segurança;



Melhorar as condições físicas e materiais das Escolas do Agrupamento (interiores e exteriores).



Proceder à monitorização da indisciplina e de quaisquer outros comportamentos desviantes para delinear e pôr em prática estratégias adequadas de combate;



Criar um observatório da disciplina/indisciplina;



Propor acções de formação sobre HST ao pessoal de AAE, cozinha, bar e outros;



Criar sistema de segurança para o SI;



Divulgar o Plano de Emergência;



Estreitar o relacionamento com as Forças de Segurança, nomeadamente a Escola Segura;



Eliminar ou reduzir as situações de riscos de acidentes no interior das escolas do agrupamento;

I.

2.3.6.9. Os pavilhões

À semelhança de muitas escolas construídas no final dos anos 80 e anos 90, a Escola de Monte da Escola apresenta uma tipologia arquitectónica de origem nórdica, em que os blocos/pavilhões são rectângulos de cimento armado, todos envidraçados, com um mini pátio interior que permite o acesso a quase todas as salas. Esta concepção arquitectónica não se propicia ao clima da nossa região e aos novos desafios do Ensino. O tamanho das salas é reduzido e pouco funcional. O revestimento e isolamento térmico da cobertura, com placas ondulantes ou elementos equivalentes, não favorece a qualidade de conforto termo-higrométrico no interior das salas, onde a renovação do ar é feita através das janelas. As salas não têm isolamento acústico. Existe uma boa iluminação natural mas sem adopção de protecções solares nos vãos envidraçados que predominam nas fachadas. Na escola existem quatro pavilhões com salas de aula, um gimnodesportivo e um espaço polivalente. É neste que se encontram os serviços administrativos, o gabinete para o Conselho Executivo, o PBX, a cozinha, a cantina, o SASE, a biblioteca, a reprografia, a papelaria, o bar, um espaço de convívio, uma sala para os Directores de Turma, os serviços de Psicologia, a sala de funcionários, a sala de professores e uma sala de reuniões. No pavilhão A existem oito salas de aula, sendo as salas A4 e A5 usadas para a disciplina de E.V.T. e a A7 para Educação Musical. A sala A8 também funciona como sala de estudo. No pavilhão B com um total de nove salas, há um laboratório de físico-química (sala B5), um laboratório de biologia que está a ser reequipado (sala B3) e as salas B7 e B8 são usadas para as aulas de Artes Visuais. O pavilhão C tem apenas três salas; duas têm equipamento informático, C1 e C2, e na sala C3 funcionam os Cursos Profissional e de Educação e Formação. Neste pavilhão houve uma remodelação total do piso. O pavilhão D tem nove salas de aula e um gabinete onde funciona a Educação Especial. A sala D8 é um laboratório de informática e a sala D3 destina-se à disciplina de matemática e tem um quadro interactivo.

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

I.

2.3.6.10. A cozinha e a cantina

Esta escola possui uma cozinha que foi remodelada. Neste momento funciona plenamente, servindo uma média de 370 refeições diariamente. A nível de equipamentos a cantina não evidencia problemas. No entanto, há necessidade de um instrumento, uma faca eléctrica industrial. Deveria haver, na hora da refeição dos alunos, uma pessoa com alguma capacidade para fomentar as regras de boa convivência, bom comportamento e boa educação. Era importante que fosse feita uma boa reforma a nível das mesas e das cadeiras, que estão um pouco velhas (vão fazer 20 anos). As toalhas das mesas poderiam também ser alteradas, tornando mais agradável o ambiente em que os alunos tomam a sua refeição.

I.

2.3.6.11. O Bufete

O Bufete é um espaço agradável e que funciona bem. Foi alvo de obras de remodelação e encontra-se mais eficiente. Está equipado com um terminal informático para controlo das vendas através do cartão magnético. Está também protegido com um gradeamento anti-roubo.

I.

2.3.6.12. A Papelaria

A papelaria funciona das 8.15 h às 12.00 h e das 13.00 h às 16.00 h. Desde que a escola adoptou o sistema de cartões magnéticos, a papelaria efectua as seguintes tarefas: •

carregamento dos cartões magnéticos;



venda de fichas do refeitório;



veda dos artigos escolares;



pagamento das despesas efectuadas com matrículas e exames.

Com este sistema, as tarefas tornaram-se mais rápidas e eficazes, quer para o auxiliar, quer para os alunos.

I.

2.3.6.13. Os recintos exteriores

O recinto que envolve os vários pavilhões está cuidado, mas nota-se a falta de uma manutenção mais assídua. Este problema prende-se com a baixa do funcionário que estava vocacionado para os arranjos e manutenção dos espaços verdes. Esse recinto é delimitado por um espaço verde, onde sobressaem árvores, relva e flores (na Primavera, sobretudo). Era cuidado por um único funcionário. Esta característica tão positiva da escola E.B.2,3/S do Monte da Ola poderia, eventualmente, ser rentabilizada,

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

em termos de ocupação dos tempos livres dos alunos. Poderia ainda ser um apoio precioso a projectos de currículo alternativo. Apesar do cenário muito positivo que acabámos de referir, pensamos que a área que circunda os pavilhões poderia estar equipada com mais recipientes para o lixo. Faltam no recinto exterior, rampas próprias para alunos com deficiências. Pensa-se que seria de toda a pertinência uma cobertura entre a saída do pavilhão central (polivalente) e o pavilhão A.

I.

2.3.6.14. Caracterização pedagógica da escola EB 2,3/S de Mt da Ola I.

2.3.6.14.1. Associação de Estudantes

Ao longo do ano lectivo de 2006-2007 a Associação de Estuda foi a voz dos alunos desta Escola. Tanto quanto foi possível, a Associação tentou cumprir os projectos apresentados inicialmente em campanha. No entanto, muitos deles, por diversas razões, foram postos de parte. Contudo, aqueles que agradam à maioria dos alunos, foram levados a cabo: o torneio anual de futebol e as actividades lúdicas nocturnas. Foram concretizados também, os consertos dos matraquilhos e apoiados os alunos que quiseram participar nas greves agendadas. Como Pontos Fortes, podem-se apontar: •

Boa relação entre alunos e professores, facilitadora de aprendizagens.



Ambiente familiar – a escola é a segunda casa.



Refeições na cantina.

Como áreas a melhorar, podem-se apontar: •

Plasma do polivalente frequentemente desligado.



Falta de espaços, essencialmente em tempo chuvoso, uma vez que os alunos não podem

permanecer nas alas e o polivalente é pequeno para tanta gente.

I.

2.3.6.14.2. Associação de Pais

As Associações de Pais e Encarregados de Educação têm por missão criar um binómio escola/família, defendendo os direitos e deveres dos Alunos, Encarregados de Educação no seio da comunidade escolar. Assim, os objectivos da Associações de Pais são: •

Representar os Pais e Encarregados de Educação junto dos Órgãos da escola do agrupamento dos Professores ou do Ministério de Educação;



Colaborar nas actividades destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem;



Colaborar na construção de projectos;



Cooperar com a escola, na defesa de uma política de ensino que contribua para uma melhor preparação humana, cívica e intelectual dos alunos;



Promover, realizar e participar em festejos culturais, reuniões, colóquios, etc.

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Ao longo destes anos as três Associações de Pais – Mazarefes; Vila Nova de Anha (1.º Ciclo/JI); EB 2, 3/S Monte da Ola – têm mantido sempre um saudável espírito de colaboração e entreajuda com os órgãos de gestão da escola. Participam nas actividades levadas a cabo nas escolas, nomeadamente, na cerimónia de entrega dos prémios do quadros de honra e excelência; nas actividades de comemoração dos 20 anos da escola. Dinamizam também eventos por sua iniciativa, por exemplo, a festa de Natal, em colaboração com docentes da escola-sede. Destacam-se, das áreas de melhoria, dificuldades na mobilização dos pais e encarregados de educação. Seria desejável uma única Associação de Pais e Encarregados de Educação representativa de todo Agrupamento, em vez das três associações que existem actualmente. Isto permitiria também uma maior articulação entre os diferentes níveis de ensino com uma visão mais integradora da realidade escolar.

I.

2.3.6.14.3. Actividades de Complemento Curricular (Constam do Projecto Curricular de Agru-

pamento)

No ano lectivo de 2006/2007, funcionaram as seguintes áreas de enriquecimento curricular: Clube de Teatro, Oficina de Leitura e Escrita, Clube Saberes com Sabores, Desporto Escolar, Clube de Coleccionismo, Projecto Fundação de Serralves, Projecto Jardins Portáteis, Clube da Floresta, Clube dos Direitos Humanos, Ciência Viva, Meteorologia, Francês, Comunicar’te, Escola Europeia, Tapeçaria e brinquedo, Música, Projecto CRIE e ainda Educação Musical, Educação Física, Expressão Plástica e Inglês nos estabelecimentos do 1º ciclo.

I.

2.3.6.14.4. Apoios Educativos

O Núcleo de Educação Especial do Agrupamento de Escolas de Monte da Ola constitui uma mais valia no sentido de garantir o sucesso educativo dos alunos que beneficiam do seu apoio e tem como objectivo único criar condições para o sucesso educativo dos alunos que se enquadrem nos seus peopósitos. O núcleo, é constituído por três professores especializados, sendo dois na área da deficiência mental/motora e um em dificuldades de aprendizagem. Como metas a atingir na sua acção diária podemos referir, entre outras: •Criar condições de aprendizagem bem sucedidas; •Desenvolver uma programação dinâmica, inovadora e funcional com vista à promoção do sucesso educativo do aluno; •Implementar, ou colaborar na implementação, de metodologias activas e participativas, inclusive nas actividades curriculares e nas curriculares não-disciplinares; •Promover e diversificar os apoios necessários a uma aprendizagem de sucesso/interesse; •Planificar individualmente, atendendo às áreas deficitárias do aluno, como: Cognição, Socialização, Linguagem, Expressões, Motricidade, Língua Portuguesa, Matemática, Estudo do Meio e Programas de

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Modificação de Comportamento; •Favorecer a colaboração dos pais e outros intervenientes educativos; •Melhorar o processo ensino/aprendizagem através da promoção de interacções dos quotidianos escolar e não escolar; •Aumentar o sucesso escolar; •Concretizar a aproximação escola – pais – comunidade. Neste ano lectivo, o Núcleo está a trabalhar com um grupo significativo de alunos nas diversas escolas do Agrupamento (ver tabela abaixo).

JI

EB1

V.N.Anha

2

V.N.Anha

EB1 Mazarefes

3

3

EB1 Vila Fria

EB1

EB1 Igreja-

Eb23s Costeira Mt da Oa

Alvarães

Alavarães

5

5

2

21

Tendo sempre presente as especificidades dos alunos, e ouvidos os diversos intervenientes no processo educativo, foram implementadas diversas medidas educativas (Adaptações de objectivos e conteúdos; Adaptações curriculares; Currículo alternativo; Currículo escolar próprio; Adequação ao currículo) previstas no Dec. Lei nº 319/91 de 23 de Agosto.

I.

2.3.6.14.5. Gabinete de Apoio ao Aluno (GAL)

O GAL surgiu no ano lectivo 2005-2006, tendo em conta a necessidade de encontrar respostas para as inúmeras dificuldades sentidas pelo Conselho Executivo, Directores de Turma e Professores em geral, no acompanhamento e encaminhamento de alunos com problemas de integração no meio escolar, problemas disciplinares, falta de assiduidade, deficiente acompanhamento familiar e risco de abandono escolar. Os elementos do GAL traçaram os objectivos que regem a sua acção, em documento apresentado em Conselho Pedagógico e, posteriormente, dado a conhecer aos Directores de Turma. Ao longo dos dois anos de existência o GAL participou em reuniões das CSIF, da Rede Social de Viana do Castelo, em palestras relativas à Educação Parental e outras promovidas pelo GAF. Foi feito o acompanhamento de alunos indicados pelo Conselho Executivo e pelos Directores de Turma. Os contactos estabelecidos com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em risco (CPCJ) de Viana do Castelo permitiram sinalizar e acompanhar várias situações preocupantes. O GAL tem-se confrontado com alguns problemas que exigem a sua reestruturação, podendo-se vir a optimizar a sua acção: •

assim, este tipo de serviço deve constar do Regulamento Interno do Agrupamento;

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..



a maior participação da Psicóloga da Escola, nas reuniões semanais, e uma actuação concertada com este Gabinete;



a concretização do disposto na proposta inicial quanto a parcerias, nomeadamente com o Centro de Saúde;



a insistência na divulgação dos objectivos do GAL junto dos Directores de Turma

I.

2.3.6.14.6. Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)

A qualidade do processo educativo é o objectivo essencial da actual política de educação. O apoio pedagógico às actividades educativas e aos alunos e a sua orientação escolar e profissional constituem os eixos onde se estruturam acções para a promoção do sucesso escolar, da igualdade de oportunidades e do combate à exclusão social. Os Serviços de Psicologia e Orientação constituem um elo fundamental para este processo pois asseguram o apoio ao desenvolvimento psicológico dos alunos e à sua orientação escolar e profissional bem como o apoio psicopedagógico às actividades educativas e ao sistema de relações da comunidade escolar. Mais especificamente constituem competências destes Serviços (Dec-Lei 300/97 de 31 de Agosto): a) Contribuir, através da sua intervenção especializada, para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal; b) Conceber e participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de orientação educativa que promovam o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso escolar; c) Intervir, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio dos alunos, promovendo a cooperação de professores, pessoal não docente, pais e encarregados de educação, em articulação com recursos da comunidade; d) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar, tendo em vista a elaboração de programas educativos individuais, e acompanhar a sua concretização; e) Conceber e desenvolver programas e acções de aconselhamento pessoal e vocacional a nível individual ou de grupo; f) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor a realização de acções de prevenção e as medidas educativas adequadas; g) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projectos de investigação e em acções de formação do pessoal docente e não docente, h) Colaborar no estudo, concepção e planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema educativo e acompanhar o desenvolvimento de projectos. As actividades dos SPO procuram consubstanciar estas orientações. Assim desenvolvem-se em torno de três eixos fundamentais: Orientação Escolar e Profissional (OEP), Apoio Psicológico e Psicopedagógico e Partenariado/Colaboração com agentes escolares e da comunidade. Ao nível da OEP as actividades desenvolvem-se essencialmente com os alunos do 9º ano de escolaridade através da implementação um Programa de Desenvolvimento de Competências de Exploração e Decisão Vocacional. Tem sido efectuada, também, uma intervenção de consulta psicológica vocacional junto de alunos que manifestam precocemente interesse Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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um prosseguir os seus estudos numa via mais profissionalizante. Junto dos alunos do ensino secundário o apoio faz-se mediante solicitação individual e distribuição de informação relevante. Ao nível do Apoio Psicológico e Psicopedagógico o atendimento fez-se, sempre que possível, a partir das solicitações dos Directores de Turma ou dos Encarregados de Educação. Ao nível do Partenariado/Colaboração com agentes escolares e da comunidade, as actividades desenvolvem-se principalmente com agentes da escola tendo em vista a resolução de problemas relacionados com os seguintes contextos: alunos com necessidade de apoio psicológico ou psicopedagógico, avaliação de alunos com NEE, alunos em situação de retenção repetida ou em risco de abandono escolar precoce, problemas de comportamento ou indisciplina, absentismo, orientação vocacional, promoção da saúde. No desenvolvimento das actividades dos SPO consideramos como principais aspectos facilitadores: 

Apoio incondicional às iniciativas dos SPO por parte da Conselho Executivo, Pessoal Docente e Pessoal Não Docente.



Existência de uma sala própria para os SPO.



Existência de recursos técnico - científicos ( testes psicológicos, programas de intervenção....).

Em relação aos aspectos constrangedores da actividade dos SPO são de referir: 

Tempo para intervenção reduzido, dada a distribuição do serviço por dois agrupamentos.



Elevado número de pedidos para consulta psicológica ou psicopedagógica individual.



Dificuldade em conciliar o horário dos SPO com o horário livre dos alunos para os quais foi solicitado atendimento.



Inexistência de um computador na sala dos SPO com ligação à Internet, o que inviabiliza a utilização de alguns recursos técnico-científicos.



Inexistência de uma sala para intervenção em grupo.



Inexistência de telefone na sala dos SPO.

Oportunidades para futuro desenvolvimento: •

Aumentar, salvaguardando a qualidade do serviço, a intervenção dos SPO aos níveis de ensino préescolar e 1º ciclo.



Aumentar a intervenção ao nível da orientação escolar e profissional, junto dos alunos do Ensino Secundário.



Aumentar a cooperação com agentes escolares e comunitários.

Estratégias •

Proposta à Direcção Regional de criação de uma sede de SPO no Agrupamento de Escolas de Monte da Ola.



Candidatura a projectos que contemplem a contratação de psicólogos e outros técnicos que possam contribuir para a qualidade do processo educativo (ex. Técnico de Serviço Social, Educador Social, Técnico em Educação).



Estabelecimento de protocolos de cooperação com Instituições de Ensino Superior no âmbito da Supervisão de Estágios em Psicologia, Educação Social, Ciências da Educação.



Implementação de um programa de orientação vocacional junto dos alunos do ensino secundário.

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..



Realização de reuniões formais e informais com agentes escolares e da comunidade tendo em vista a melhoria do processo educativo.

I.

2.3.6.14.7. Biblioteca

A biblioteca escolar (BE), integrada na Rede de Bibliotecas Escolares desde 2000, pretende ser um local primordial na aquisição e troca de saberes, desenvolvendo competências para a aprendizagem, criando e mantendo nos alunos o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da vida e defendendo a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são essenciais à construção de uma cidadania efectiva e responsável e à participação na democracia. Constituída por uma equipa formada pela coordenadora e três outros professores, funciona das 8.30 às 17 horas, com uma funcionária a tempo inteiro. Fazem também parte professores colaboradores e professores voluntários. Para além da formação dada, no mês de Setembro, aos novos alunos sobre o funcionamento da BE, ao longo do ano, para professores e alunos, têm sido realizadas outras acções. Como vem sendo costume, realizam-se 3 feiras do livro, encontro com escritores, palestras e outras actividades de apoio e incentivo à leitura, nosso principal objectivo. A BE coordena o Plano Nacional de Leitura em todas as escolas do agrupamento. Todo o fundo documental está catalogado de acordo com as normas da CDU e o catálogo informatizado está disponível. As EB1 do agrupamento também já têm a catalogação disponível, sendo possível a sua consulta nas escolas de Mazarefes e de Vila Nova de Anha, que se encontram também integradas na Rede das Bibliotecas. Em todas as escolas se faz o empréstimo domiciliário. Até ao final do mês de Novembro, o fundo documental – monografias, CD, DVD, vídeos, CD-ROM, jornais e outro material não livro, era assim constituído: - EB 2,3/S Monte da Ola

9065

- EB1 Igreja- Alvarães

637

- EB1 Costeira – Alvarães 715 - EB1 Vila Nova de Anha

1095

- EB1 Mazarefes

656

- EB1 Vila Fria

767

A prioridade, no que diz respeito ao fundo documental, está no aumento de títulos nas escolas EB1, na integração das escolas de Alvarães e de Vila Fria na Rede e a catalogação do fundo dos Jardins. Na EB2,3/S Monte da Ola, para além da necessidade de mais espaço e na criação do arquivo morto, nota-se e falta de mais material não livro. A aquisição de novos DVD e CD é urgente. A BE mantém parcerias com a Câmara Municipal de Viana do Castelo e Biblioteca Municipal na cedência do programa GIB – que irá permitir a ligação de todas as escolas do agrupamento em rede à BM – apoio técnico e manutenção do programa.

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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I.

2.4. Caracterização da Comunidade educativa do Agrupamento FREGUESIAS Recursos

Níveis de ensino Alunos

Alvarães

Mazarefes

1º Ciclo

PréEsc. 1º Ciclo

Vila Fria

Vila Nova de Anha

Pré Esc.

1º Ciclo

Pré Esc.

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Secund.

216

324

171

116

49

63

25

54

38

83

8

0

2

0

1

1

2

Apoio (ens. Especial)

Sim

Não

Sim

Não

Sim

Sim

Sim

Nº Alunos comensais

116

48

53

25

53

35

83

370

Prolong. ( dentro)

Sim

Sim

Sim

Não

Sim

Não

Sim

Não

Prolong. (fora)

Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Não

Não

ATL (fora)

Não

Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Não

Nº Salas (edifício)

9

2

4

2

4

3

7

36

Sala /turma

6

2

4

1

3

2

4

32

Tipologia

PC

P3

P3

R3

PC

Sem tipo

P3

C24

Cantina

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Bufete

Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Polivalente

Não

Sim

Não

Não

Sim

Sim

Sim

Alunos com NEE

Material

21 Sim

Não

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Logradouro

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim

Docentes

7

2

4

1

4

2

5

116

Auxiliares

1

1

1

1

1

1

2

25

Animadoras

0

1

0

0

0

0

0

0

Cozinheira

3

2

1

3

6

Auxiliar Cozinha

1

0

1

0

0

Pessoal de limpeza

0

Audiovisual

1

1

1

2

1

0

0

Nota – No final do ano havia menos 2 alunos em Vila Nova de Anha, pois foram tirar um curso de Educação e Formação I.

2.4.1. População discente do Agrupamento Pré Esc.

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Secundário

Alvarães

---------

116

---------

---------

---------

Mazarefes

49

63

---------

---------

---------

Vila Fria

25

53

---------

---------

---------

Vila Nova de

38

83

---------

---------

---------

Monte da Ola

---------

---------

202

320

164

Totais

112

315

202

320

164

Anha

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

27

1113

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

No ano lectivo de 2006/2007, 1113 alunos frequentaram o Agrupamento de Escolas de Monte da Ola, distribuídos pelos Ensinos Pré-Escolar, Básico e Secundário. Os alunos, na sua maioria residem na zona circundante à escola e são predominantemente oriundos de famílias de classe média e média baixa afecta aos serviços e indústria. Alguma população escolar evidencia carência económica visível.

Nível de ensino

Escalão 1

Escalão 2

Escalão 3

Escalão 4

Escalão 5

4

1

6

24

6

Pré-Escolar

Totais

Distribuição do número de alunos subsidiados em 2006/2007 (Câmara Municipal)

38

Distribuição do número de alunos subsidiados em 2006/2007 (Câmara Municipal) Nível de ensino

Escalão A

Escalão B

Escalão C

Totais

1º. Ciclo

15

21

14

50

Distribuição do número de alunos subsidiados em 2006/2007 (SASE)

I.

Nível de ensino

Escalão A

Escalão B

Totais

2º. Ciclo

53

6

59

3ªCiclo

61

26

87

Secundário

4

10

14

Totais

118

42

160

2.4.2. População docente do Agrupamento (ano lectivo 2006-2007) Distribuição por níveis de ensino

Pré –Escolar

6

1º. Ciclo

22

2º. Ciclo

26

3º. Ciclo/Secundário

60

Total

114

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

28

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Distribuição do Pessoal Docente do Agrupamento, por Situação Profissional Pré-Esc, 1ºCiclo, 2ºCiclo, 3ºCiclo, Secundário Percentagem Quadro nomeação definitiva na Escola

88

75,8 %

2

1,7 %

1

0,8 %

Quadro Zona Pedagógica

19

16,3 %

Contratos

6

5,1 %

0

0%

0

0%

116

100 %

Quadro nomeação definitiva da Escola, Destacados fora. Quadro nomeação definitiva de fora, Destacados na Escola

Docentes com dispensa da componente lectiva Docentes aguardando aposentação (Art.º 121º do E.C.D.) Totais

Estabilidade dos Docentes nas escolas deste Agrupamento Nº de anos consecutivos

Nº.

%

Oito ou +

57

49 %

Seis ou +

2

1,7 %

Quatro ou +

12

10,3 %

Três

5

4,3 %

Dois

8

6,8 %

Um

32

27,5 %

Total

116

100 %

Habilitações dos Docentes Habilitações

Nº.

%

Não Superior

0

0%

Bacharelato

14

12 %

Licenciatura

98

84,4 %

Mestrado

4

3,4 %

116

100 %

Total

Distribuição dos Docentes por sexo Masculino

29

25 %

Feminino

87

75 %

Total

116

100 %

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

29

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Distribuição das idades dos docentes do Quadro de Nomeação definitiva

I.

IDADE

NÚMERO

PERCENTAGEM

< 25

0

0%

25 a 30

5

4,3 %

31 a 35

11

9,5 %

36 a 40

13

11,2 %

41 a 45

34

29,3 %

46 a 50

24

20,7 %

51 a 55

23

19,8%

> 56

6

5,2 %

Total

116

100 %

2.4.3. Pessoal não docente do Agrupamento Distribuição do Pessoal Não Docente

I.

Contrato individual de

Contrato a

trabalho (CIT)

termo certo

16

3

6

25

Pessoal Administrativo

5

1

2

8

Técnicos Profissionais

1

0

0

1

Cozinheiras

4

2

0

6

Guarda-Nocturno

1

0

1

2

Total

27

6

9

42

Categoria

Quadro

Auxiliares de Educação

Totais

2.4.4. População escolar Ano de escolaridade Pré-escolar

Nº alunos Nº alunos com adaptações curriculares Nº alunos com apoio sócio-educativo









112

64

71

91

89

0

4

1

6

41

0

2

16

6

20

Turnos escolares Pré-escolar Manhã

Sim

Tarde

Sim

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

30

1º ciclo

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Existência de Associações de Pais

Pré-escolar e 1º ciclo

I.

Alvarães

Mazarefes

Vila Fria

Não

Sim

Não

Vila Nova de Anha Sim

2.4.5 Distribuição do serviço docente

DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE – PRÉ-ESCOLAR E 1º CICLO

Componente lectiva

25 horas semanais 6 horas : trabalho individual

Componente não

10 horas semanais

2 horas: trabalho de estabelecimento *

lectiva 2 horas : reuniões * Trabalho direccionado para supervisão da componente de apoio à família, tarefas de carácter administrativo, atendimento às famílias.

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

31

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

5

2 18 8

2 14 14 6 5

2

4 32

9 5

45 63

39 8 41 97 9 15 53 22 102 188 41 24

1

11

2

8 2 3 3 3 2 6

3

3 2 23 12

16

2

4 8

1

4 2 2 6 4 4 4 4 2 3 2

5

1 1

2 2

7 3

3 3

5 3 4 2 2 2 2

1 3 3

6

30

0

0

8 17

16 28

28 44

17 23

86 86

6 5

8

17 29

8 8

TOTAL POR GRUPO

Outras Actividades

109 55 1 137 133 3 137 55 56 4 54 2 32 10 768 5 208 1 109 13 84 3 52 10 132 11 84 17 131 3 110 3 43 12 81 5 120 10 79 15 159 4 54 8 112 1454 122 2222

– Tempos destinados ao Projecto e à dinamização da Sala de Estudo. – Tempos destinados às Aulas de Substituição e ao Projecto da sua dinamização/implementação. – Coordenadores de Departamentos, Directores de Turma, das diferentes Áreas Curriculares não Disciplinares… – Delegados de disciplina, de Segurança, de Instalações…

Distribuição Horas Semanais Nível de Ensino Nº. de Horas 2º. Ciclo 768 3º. Ciclo e Secundário 1454 Total 2222

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

32

12

3 3

26 36

22 10 52 40

(d)

6

3

31 42

(c)

16 28

16

2 1 2 2

(b)

12 16

4 3

2 3 3 3 10

(a)

plem. de Horário no 1º Ciclo Orientação Estágio

6

C. Executivo / Assessorias Actividades de Com-

6

Desporto Escolar

2

Coadjuvância de aulas

3

Plano de Acção Matemática

3

Biblioteca

91 7 5 7 4 7 6 8 5 4 9 8 10 12 5

(d) Delegados

61 1 3 2 7 1 3 2 2 1 3 3 3 7 3

4 5 5 10 4

(c) Coordenador

5 5

6 8 10 9 21 16 8 13

Clubes

17 4 7 7 16

Projectos

9 6 6

(b) Aulas de Substituição

4 4 6 2

Apoio pedagógico / O. A. Gabinete de A. ao aluno

Director de turma

Serviço lectivo

Código do Grupo

200 62 210 27 220 67 230 76 240 78 250 27 260 36 290 30 E..Especial 24 Sub-total 427 500 129 510 89 600 51 430 20 300 80 320 51 330 68 400 47 410 28 420 46 520 78 530 42 620 84 550 32 350 8 Sub-total 853 TOTAL 1280

(a) Sala de Estudo

3º Ciclo/Secundário

2º Ciclo

Nível de ensino

DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE – 2º,3ºCICLOS E ENS. SECUNDÁRIO

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Distribuição do Serviço por Situação Tipo de Serviço Nº. de Horas Serviço lectivo 1280 Director de turma 63 Apoio pedagógico / O. A. 53 Gabinete de Apoio ao aluno 22 Sala de Estudo 102 Aulas de Substituição 188 Clubes 41 Projectos 24 Coordenador 42 Delegados 52 Biblioteca 40 Plano de Acção Matemática 28 Coadjuvância de aulas 44 Desporto Escolar 23 C. Executivo / Assessorias 86 Actividades de Complem. de Horário no 1º Ciclo 29 Orientação Estágio 8 Outras Actividades 122 Total 2222 I.

2.4.6. Absentismo do corpo docente do Agrupamento Corpo docente Tipologia de faltas

Dias

Maternidade Falecimento Doença com internamento Formação Eleições Licença Parental Assist. Familiares >2 Trabalhador estudante Maternidade - 150 dias Doença Doença Junta Médica Reuniões Sup. Autorizadas Tratamento Amb. Próp. Tratamento Amb. Fami. Tratamento Amb. Fami.<10 Assistência Familiares <10 Assist. Familiares >10 Cumprim. Obrigações Por conta Período Férias Por cont. períod. Férias ano seguinte Greve Act. Sindical reuniões Mot. Não imputáveis Act. Sindical Delegados

61 35 16 32 1 2 1 30 196 383 233 7 13 5 36 2 4 101 15 152 28

Nº de docentes

123

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

33

Tempos Nº

26 1 1

3

167 43

27 255 41 50 19 13

Conversão dias

0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 24 6 0 0 0 4 36 6 0 7 3 2

Total de dias falta

Total

61 35 16 36 1 2 1 30 196 383 233 7 37 11 0 36 2 8 137 21 152 35 3 2 1445

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Após a análise dos dados, verificou-se que o maior número de faltas está relacionado com problemas de doença, com um total de 383 dias; doença por Junta Médica, com 233 dias, seguida de Maternidade, com 196 dias; as faltas por motivo de greve perfazem 152 dias e, por último, 137 dias por conta do período de férias. I.

2.4.7. Absentismo dos funcionários do Agrupamento

Funcionários

Tipologia de faltas Falecimento Doença com internamento Assist. Familiares >2

Dias 7 8 10

Doença Doença Junta Médica Tratamento Amb. Próp. Tratamento Amb. Fami.<10

207 165 14 1

Assistência Familiares <10 Cumprim. Obrigações Por conta Período Férias Por cont. períod. Férias ano seguint

11

Greve Act. Sindical Delegados Act. Sind. Dirigentes Acidente em Serviço ou doença profissional

47

Tempos

3 30 5 3 7,5 32

Prest. de provas concurso

8

Total de funcionários
 




total

37
 546


1,5 
 


No ano lectivo 2006/2007, as faltas dadas pelos funcionários correspondem a 207 dias, por motivo de doença; a 165 dias por doença por Junta Médica; de seguida, surgem as faltas por motivo de greve, num total de 47 dias, 32 dias por acidente em serviço ou doença profissional e 30 dias por conta do período de férias. Verifica-se também a existência de 14 dias de faltas para tratamento ambulatório próprio, 11 dias para assistência a familiares menores de 10 anos e 10 dias para assistência a familiares maiores de 10 anos. Há ainda 8 dias de faltas por doença com internamento, 7,5 dias para actividades sindicais e 7 por falecimento. As restantes são pouco relevantes.

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

34

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

I.

2.4.8. Absentismo dos alunos do ensino Pré-escolar Jardins de Infância


Dias lectivos


Nº crianças


Faltas


%


Mazarefes


191


49


1090


12 %


Vila Fria


191


25


560


12 %


V.Nova de Anha


191


38


1387


19 %


TOTAL


----


112


3037


14 %


Ao longo dos últimos três anos, os estabelecimentos de educação pré-escolar têm verificado uma maior procura dos seus serviços, traduzindo-se numa frequência cada vez maior pelas crianças que estão próximas do ingresso na escolaridade obrigatória, com ligeiro aumento também das crianças de 3 anos de idade. Em dois dos Jardins de Infância verifica-se a existência de lista de espera para a frequência no préescolar, uma vez que as salas existentes já não dão cobertura satisfatória às necessidades da população. O facto desta área geográfica ter sofrido um grande “crescendo” na oferta laboral, devido à implantação e alargamento da zona comercial de Mazarefes, justifica o aumento significativo de frequência no pré-escolar. No que toca ao absentismo nas crianças deste nível de ensino, aquele situa-se nos 14%, num universo de 112 crianças dos Jardins de Infância de Mazarefes, Vila Fria e Vila Nova de Anha. Ainda que a frequência seja de carácter facultativo, a assiduidade é bastante elevada e o reduzido absentismo apenas se deve a problemas ligados ao estado de saúde das crianças.

I.

2.4.9. Absentismo dos alunos do 1º ciclo

O absentismo no 1º Ciclo não é expressivo. De referir ainda que, no caso de falta de um professor, os respectivos alunos são distribuídos pelas turmas dos outros docentes.

I.



2.4.10. Absentismo dos alunos do 2º ciclo (ano lectivo 2006-2007)

LP


ING


HGP


MAT


CN


EVT


E M


EF


AP


E A


F C


RMC


O E


5º Ano


0,55%
 0,31%
 0,30%


0,64%


0,41%
 0,44%


0,58%


0,32%
 0,39%
 0,39%
 0,48%
 0,32%
 0,39%


6º Ano


0,49%
 0,47%
 0,49%


0,43%


0,45%
 0,38%


0,73%


0,23%
 0,47%
 0,84%
 0,58%
 0,49%
 0,27%


Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

35

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

O absentismo dos alunos do 2º ciclo não é significativo, uma vez que não chega a atingir 1%, em qualquer uma das disciplinas. Relativamente ao 5º ano, o maior número de faltas foi verificou-se na disciplina de Matemática (0,64%), seguido de Educação Musical (0,58%) e de Língua Portuguesa (0,55%). No 6º ano, o maior número de faltas corresponde à área curricular de Estudo Acompanhado (084%)à disciplina de Educação Musical (0,73%) e Formação Cívica (0,58%). Pode concluir-se portanto, que neste nível de ensino, o absentismo é reduzido. I.

2.4.11. Absentismo dos alunos do 3º ciclo (ano lectivo 2006-2007)

7º Ano A

LP 120

LE1 43

LE2 97

HST 41

GEO 65

MAT 48

CN 29

CFQ 28

EV 82

B C D

78 82 81

32 26 78

33 71 52

27 24 44

12 17 34

43 6 73

16 29 40

21 26 35

24 22 39

EVA ETEC 15 16 14 12 29

7 2 3

EF 70

AP 28

EA 50

FC EMRC 19 22

32 23 59

34 38 42

22 22 36

17 9 18

15 6 16

E 30 27 31 16 17 42 11 14 27 11 9 48 16 7 7 9 Total de 391 206 284 152 145 212 125 124 194 81 37 232 158 137 70 68 Faltas Aulas 720 540 540 360 360 720 360 360 360 360 360 540 360 360 180 180 previstas %faltas 0,48% 0,34% 0,47% 0,38% 0,36% 0,26% 0,31% 0,31% 0,48% 0,20% 0,09% 0,38% 0,39% 0,34% 0,35% 0,34% aluno 8º Ano

LP

LE1

LE2

HST

GEO

MAT

CN

CFQ

EV

A B

58 15

20 11

46 24

61 24

18 23

48 27

32 14

18 16

30 20

EVA ETEC 34 14

23 4

EF

AP

EA

FC

EMC

37 104

46 33

30 17

16 11

10 5

C 41 16 48 36 9 43 30 14 8 0 0 22 10 8 4 27 D 77 42 48 57 35 110 34 39 32 34 12 77 28 19 14 13 Total de 191 89 166 178 85 228 110 87 90 82 39 240 117 74 45 55 Faltas Aulas 576 288 432 432 288 576 288 288 288 288 288 432 288 288 144 144 previstas %faltas 0,35% 0,33% 0,40% 0,43% 0,31% 0,42% 0,40% 0,32% 0,33% 0,30% 0,14% 0,58% 0,43% 0,27% 0,33% 0,40% aluno 9º Ano

LP

LE1

LE2

HST

GEO

MAT

CN

CFQ

OPÇ

EF

AP

EA

FC

ERM

TIC

A B C

89 40 115

61 29 98

32 24 43

41 27 99

31 21 49

89 68 149

25 21 61

59 33 139

79 59 121

82 49 121

26 20 122

7 6 46

17 6 24

23 8 15

38 13 114

D 93 28 14 60 18 40 13 29 46 29 26 11 15 21 20 E 66 64 61 86 71 117 39 60 113 119 130 34 31 7 85 Total de 403 280 174 313 190 463 159 320 418 400 324 104 93 74 270 Faltas Aulas 720 540 360 540 360 720 360 540 360 540 360 180 180 180 360 previstas %faltas 0,50% 0,46% 0,43% 0,51% 0,47% 0,57% 0,39% 0,52% 1,03% 0,66% 0,80% 0,51% 0,46% 0,36% 0,66% aluno LP

LE1

LE2

HST GEO

MAT

CN

CFQ

OPC

EV

EVA ETEC

EF

AP

EA

FC

TIC

7º Ano 0,48% 0,34% 0,47% 0,38% 0,36% 0,26% 0,31% 0,31% 0,48% 0,20% 0,09% 0,38% 0,39% 0,34% 0,35% 8º Ano 0,35% 0,33% 0,40% 0,43% 0,31% 0,42% 0,40% 0,32% 0,33% 0,30% 0,14% 0,58% 0,43% 0,27% 0,33% 9º Ano 0,50% 0,46% 0,43% 0,51% 0,47% 0,57% 0,39% 0,52% 1,03% 0,66% 0,80% 0,51% 0,46% 0,66%

Globalmente, verifica-se que o número de faltas decresce do 7º para o 8º ano, aumentando de forma preocupante no 9º ano. Constata-se ainda que as turmas em que existe maior absentismo são o 7º A, o 8º D e o 9º C sendo, nesta última, bastante elevado.

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

36

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

As disciplinas onde se regista maior absentismo são as seguintes: Matemática, com um total de 463 faltas (correspondendo a 0,57% por aluno); Opção(?), com 418 faltas (1,03% por aluno); Língua Portuguesa, com 403 faltas (0,50% por aluno) e Educação Física com 400 faltas (0,66% por aluno). Estas percentagens têm em conta o total de aulas previstas para cada disciplina

I.

2.4.12. Absentismo de alunos do Ensino Secundário

10º Ano


Port


Ing. Com


FIL


E F


TIC


Mat A


Bio/Geo


CFQ


HST


GEO


Nº alunos


A


8


23


16


32


11


42


29


-


-


-


23


B


54


86


66


18


56


90


117


68


-


-


15


C


22


66


38


54


22


-


-


-


56


60


18


Total faltas


84


175


120


104


89


132


146


68


56


60




Nº aulas previstas


432


432


432


432


216


432


432


216


216


216




% de faltas alunos


0,35%


0,72%


0,50%


0,43%


0,74%


0,90%


0,99%


2,10%


1,44%


1,54%




11º Ano


Port


A


0


Ing. Com
 18


FIL


E F


Mat A


Bio/Geo


CFQ


Nº alunos


16


54


12


21


16


B


108


18


40


136


68


219


124


151


24


Total faltas


108


58


152


122


231


145


167




Nº aulas previstas


288


288


288


288


432


432


432




% de faltas alunos


0,01


0,48%


1,26%


1,01%


1,91%


1,20%


1,38%




12º Ano


Port


E F


Mat A


Biol


CFQ


A P


Nº alunos


A


51


58


53


59


51


94


24


B


27


89


65


72


122


82


Total faltas


78


147


118


131


173


176


25
 


Nº aulas previstas


288


288


432


432


432


288




% de faltas alunos


0,64%


1,22%


0,65%


0,72%


0,95%


1,46%




Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

37

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Curso Tecnológico de Marketing
 12º C


Port


E F


Mat B


I Mark


C D


T M


P T


Estágio


Nº alunos


Total faltas


32


2


50


55


52


40


6


2


9


Nº aulas previstas


144


144


144


144


144


432


72


144




% de faltas alunos


2%


0%


4%


4%


4%


1%


1%


0%




Da análise feita ao absentismo dos alunos do 10º ano, constata-se que o número mais elevado de faltas se concentra na disciplina de C Físico-Químicas, com 2,10%, seguida de Geografia 1,54% e História 1,44%. No 11º ano as faltas concentraram-se nas disciplinas de Matemática A, com 1,91%, C. FísicoQuímicas,1, 38% e a Filosofia 1,22%. Quanto ao 12º ano, a percentagem mais elevada refere-se a Área de Projecto com 1, 46% e a Educação Física 1,22%. No Curso Profissional de Marketing a ausência dos alunos às aulas de Matemática B, I. Marketing e Comércio e Distribuição é de 4%.

I.

2.4.13. Sucesso/Insucesso I.

2.4.13.1. Visão geral dos resultados do Agrupamento

Os quadros seguintes pretendem dar uma visão do número de alunos retidos por ano de escolaridade e o total por ciclo de estudos, bem como as suas percentagens. Alunos do 1º ciclo retidos no ano lectivo de 2006-2007 ESCOLA

2º Ano

3ºAno

4º Ano

Totais

V. Nova de Anha

1

0

4

5

Mazarefes

1

1

1

3

Vila Fria

1

0

1

2

Alvarães - Igreja

1

1

0

2

Alvarães - Costeira

5

0

2

7

Totais

9

2

8

19

Ano de escolaridade 5º ano

2º,3º Ciclos e Ens. Secundário Nº de alunos reti- % de retenções Total de alunos dos 2 2% 112

6º ano

2

2%

85

7º ano

9

9%

108

8º ano

4

4%

94

9º ano

20

18%

111

10º ano

4

8%

51

11º ano

2

5%

42

12º ano

2

4%

56

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

38

% de retenções por ciclo 2º Ciclo 5,1 3º Ciclo 7,6

Secundário 13

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Desta abordagem deve ressaltar uma perspectiva de sucesso. No entanto, incidiu-se mais sobre o número de níveis negativos, por se considerar um problema. Da leitura do quadro 1, verifica-se que o número de alunos retidos aumenta no final de cada ciclo, bem como as percentagens de retenções de ciclo para ciclo, sendo: 5% no segundo ciclo; 7,6% no terceiro ciclo e 13% no secundário. Ao nível do ensino básico e como complemento ao quadro síntese atrás representado, quantifica-se o número de alunos com níveis negativos a Português, Matemática, História e Inglês. 2º Ciclo 5º Ano

6º Ano

Total

Disciplinas

Nº de alunos

%

Nº de alunos

%

Nº de alunos

%

Português

28

31,2

29

25,0

57

28,0

Matemática

21

21,0

26

22,8

47

22,0

História

13

12,9

13

12,9

26

12,0

Inglês

26

25,8

21

18,3

47

21,8

Quadro 2 ( Número e percentagem de alunos com níveis negativos)

I.

2.4.13.2. Análise dos resultados das provas de aferição – L. Portuguesa e Matemática (4º e 6º anos)

Os dados apresentados referem-se aos resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa e Matemática realizadas pelos alunos dos 4.º e 6.º anos de escolaridade no ano lectivo de 2006/2007. Todos os dados apresentados apenas contabilizaram as respostas absolutamente correctas, tendo sido excluídos os alunos com necessidades educativas especiais e os filhos de profissionais itinerantes. Os dados focaram os resultados nacionais seguidos dos resultados globais das escolas do agrupamento. Relativamente às provas de Língua Portuguesa do 4.º ano, podemos constatar que as médias dos resultados obtidos nos diferentes domínios nas provas do Agrupamento são inferiores às médias nacionais, principalmente no domínio do conhecimento explícito da língua. Língua Portuguesa – 4.º ano Leitura Conhecimento explícito da língua Expressão escrita

Nacional 63,2% 64,2% 32,6%

Agrupamento 61,04% 54,82% 27,11%

Quanto ao 6.º ano, as médias do agrupamento não se afastam das médias nacionais: são ligeiramente superiores nos domínios da Leitura e da Expressão Escrita e são semelhantes no domínio do Conhecimento Explícito da Língua. É de salientar que as médias do domínio do Conhecimento Explícito da Língua (nacional e agrupamento) diminuem muito do 4.º para o 6.º ano. Nos restantes domínios mantêm-se aproximadas.

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

39

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Língua Portuguesa – 6.º ano Leitura Conhecimento explícito da língua Expressão escrita

Nacional 63,5% 11,5% 34,7%

Agrupamento 66,84% 11,46% 37,91%

Os resultados das escolas do Agrupamento obtidos na disciplina de Matemática do 4.º ano também são inferiores às médias nacionais em todas as áreas temáticas e, em algumas, com diferenças que chegam aos 10%. Matemática – 4.º ano Geometria e medida Números e cálculo Estatística e probabilidades Álgebra e funções

Nacional 70,4% 64,6% 59,9% 70,5%

Agrupamento 60,59% 54,91% 46,69% 63,86%

No 6.º ano, a não ser na área temática de Geometria e Medida, as médias obtidas pelo Agrupamento são superiores às médias nacionais, com especial relevo na área de Estatística e Probabilidades. Esta área temática é a única cujos resultados nacionais do 6.º ano são superiores aos do 4.º ano. Matemática – 6.º ano Geometria e medida Números e cálculo Estatística e probabilidades Álgebra e funções I.

Nacional 41,1% 40,1% 73,2% 66,9%

Agrupamento 40,24% 43,35% 82,32% 72,56%

2.4.13.3. Resultados do 3º ciclo (Português, Matemática, História e Inglês) 3º Ciclo 7º Ano

8º Ano

9º Ano

Total

Nº de alunos

%

Nº de alunos

%

Nº de alunos

%

Nº de alunos

%

Português

12

10

18

18

30

26

60

19

Matemática

32

31

34

34

46

39

112

35

História

20

20

18

18

13

11

51

16

Inglês

21

21

15

15

35

30

71

22

Quadro 3 ( Número e percentagem de alunos com nível negativo)

Da análise dos quadros 2 e 3, verifica-se que as percentagens de níveis negativos variam entre 12% como valor mais baixo e 39% como valor mais elevado. No final do segundo ciclo as percentagens de níveis negativos nas disciplinas mencionadas no quadro, ronda os 22%, ficando-se um pouco mais abaixo a disciplina de História com 12%. No final do terceiro ciclo estas percentagens já são mais dispersas, apresentando-se a disciplina de História com 15,8% e Matemática com 35%, ficando as disciplinas de Português e Inglês, respectivamente, com 18,5% e 22%.

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

40

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

I.

2.4.13.4. Análise de resultados dos exames nacionais de L.Portuguesa -9ºano

Procedeu-se à análise comparativa entre a avaliação interna (da escola) e a avaliação externa (exame nacional) da disciplina de Língua Portuguesa, do nono ano, correspondente ao ano lectivo de 2006/2007, tendo- se concluído o seguinte: Na turma A, do nono ano, dois alunos desceram o nível 4 para nível 3; dois alunos desceram o nível 3 para o nível 2 e um aluno subiu o nível 3 para o nível 4. Os restantes alunos mantiveram o nível. Não houve alterações na classificação final. Na turma B, do nono ano, dois alunos desceram o nível 5 para o nível 4; dois alunos desceram o nível 4 para o nível 3; um aluno subiu o nível 3 para o nível 4. Os restantes alunos mantiveram o nível. Não houve alterações na classificação final. Na turma C, do nono ano, cinco alunos subiram do nível 3 para o nível 4; um aluno subiu o nível 4 para o nível 5. Os restantes alunos mantiveram o nível. Não houve alterações na classificação final. Na turma D, do nono ano, dois alunos desceram o nível 5 para o nível 4; seis alunos desceram o nível 4 para o nível 3. Os restantes alunos mantiveram o nível. Não houve alterações na classificação final. Na turma E, do nono ano, um aluno subiu o nível 3 para o nível 4; dois alunos subiram do nível 2 para o nível 3. Os restantes alunos mantiveram o nível. Não houve alterações na classificação final. De um modo geral, as classificações obtidas pelos alunos, na realização do exame nacional de Língua Portuguesa no ano lectivo de 2006/2007 coincidiram, apesar de ligeiras alterações, com as classificações internas da Disciplina. Não houve alterações na classificação final. De registar, também, que a média dos resultados do exame nacional esteve acima da média verificada a nível nacional.

I.

2.4.13.5. Análise de resultados dos exames nacionais de Matemática -9ºano

Da análise dos resultados obtidos pelos alunos nos exames nacionais do 9º ano à disciplina de Matemática efectuados nesta Escola em 2007, podemos constatar que não são satisfatórios. Para isso contribuíram, em nossa opinião, alguns factores que consideramos muito importantes, tais como: o elevado número de alunos que obteve nível negativo à disciplina ao longo do ciclo, manteve por consequência, esse nível em exame; o facto de a avaliação ao longo do ciclo não incidir exclusivamente sobre os conhecimentos faz com que um aluno, por exemplo, obtenha nível três no final do ciclo, mas, em exame, o nível negativo, pois aqui, são testados apenas os conhecimentos; finalmente o facto de o peso do exame ser de 30% faz com que alguns alunos lhe atribuam pouca importância e, consequentemente, não se preparem para a sua realização. De salientar, também, que algumas turmas, principalmente o 9ºA e o 9ºE tinham um grupo significativo de alunos com poucas expectativas em relação à Escola e à formação que esta proporciona. O 9ºE, por exemplo, no 8º, ano era uma das turmas mais complicadas em termos comportamentais e recebeu, no 9º ano, cinco alunos repetentes e muito perturbadores, tornando, por isso, a turma mais complicada ainda.

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

41

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

Além disso, eram turmas com um número muito significativo de alunos que demonstravam um desinteresse total pela disciplina e, sendo assim, em exame os resultados não podiam ser positivos. Comparando os resultados entre a avaliação interna (da escola) e a avaliação externa (exame nacional) da disciplina de Matemática, do nono ano, correspondente ao ano lectivo de 2006/2007, concluí-se o seguinte: Na turma A, do nono ano, um aluno desceu o nível 4 para o nível 3; um aluno desceu o nível 5 para o nível 3; seis alunos desceram o nível 3 para o nível 2 e dois alunos desceram o nível 2 para o nível 1. Os restantes alunos mantiveram o nível. Houve alteração na classificação final de um aluno que desceu o nível 5 para o nível 4. Na turma B, do nono ano, um aluno desceu o nível 5 para o nível 4; um aluno desceu o nível 4 para o nível 3; quatro alunos desceram o nível 3 para o nível 2; um aluno desceu o nível 3 para nível 1 e dois alunos desceram o nível 2 para o nível 1. Os restantes alunos mantiveram o nível. Houve alteração na classificação final de um aluno que desceu o nível 3 para o nível 2. Na turma C, do nono ano, um aluno subiu o nível 3 para o nível 4; um aluno desceu o nível 5 para o nível 4; três alunos desceram o nível 4 para o nível 3; oito alunos desceram o nível 3 para o nível 2 e um aluno desceu o nível 4 para o nível 2. Os restantes alunos mantiveram o nível. Houve alteração na classificação final de um aluno que desceu o nível 4 para o nível 3. Na turma D, do nono ano, um aluno desceu o nível 4 para o nível 3; seis alunos desceram o nível 3 para o nível 2 e um aluno desceu o nível 2 para o nível 1. Os restantes alunos mantiveram o nível. Não houve alterações na classificação final. Na turma E, do nono ano, um aluno desceu o nível 4 para o nível 3; um aluno desceu o nível 4 para o nível 2; oito alunos desceram o nível 3 para o nível 2; um aluno desceu o nível 3 para o nível 1 e quatro alunos desceram o nível 2 para o nível 1. Os restantes alunos mantiveram o nível. Houve alteração na classificação final de um aluno que desceu o nível 4 para o nível 3 e um aluno que desceu o nível 3 para o nível 2. Para concluir, importa referir que a média dos resultados do exame nacional estiveram acima da média verificada a nível nacional.

I..

2.4.13.6. Dados relativos à disciplina de F. Química Média de %

A

B

C

D

E

7º ano

0%

0%

9,1%

10%

5,9%

5%

8º ano

11,5%

5,9%

4,8%

16%

--------

9,6%

9º ano

15%

31,6%

25%

0%

8%

15,9%

de insucesso

Feita a análise global (ao nível) do insucesso na disciplina de Ciências Físico-Químicas, no terceiro ciclo, no ano lectivo 2006-2007, poder-se-á afirmar que não houve insucesso se considerarmos que tal corresponde a mais de 50 % de classificações negativas.

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42

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

No entanto, verifica-se que a percentagem de classificações negativas aumenta gradualmente quando se compara por anos lectivos, encontrando-se uma maior evidência no 9º ano de escolaridade. Este facto deve-se possivelmente ao grau de exigência dos conteúdos leccionados que aumenta também gradativamente, e no 9º ano, os conteúdos leccionados são mais exigentes e requerem por parte do aluno mais estudo e maior concentração na sala de aula. É de salientar que apesar de não se observar um nível de insucesso alarmante nesta disciplina, verifica-se que o nível predominante em todas as turmas do 3º ciclo, com excepção das turmas B e D do 9ºano, é satisfatório (nível 3). Na turma B do 9º ano, observa-se que há um equilíbrio nos níveis atribuídos e na turma D do 9º ano, verifica-se que para além de não haver nenhum aluno com classificação negativa, o nível predominante é o satisfaz bastante (nível 4). Como conclusão, refira-se que a análise feita diz respeito apenas às classificações internas dos alunos uma vez que esta disciplina não tem exame nacional no 3º ciclo e como tal, não existem resultados que permitam uma comparação mais alargada.

I.

2.4.13.7. Secundário: análise dos resultados

Os dados recolhidos através das pautas de avaliação interna do 3º período, nas turmas do ensino secundário, referente ao ano lectivo 2006/2007, permitem tecer as seguintes considerações: •

10º Ano – o nível de classificações inferiores a dez valores é significativamente elevado na disciplina de Inglês. Este índice de insucesso, na ordem dos 25%, poderá levar à conclusão da necessidade de uma maior participação dos professores que leccionaram o 9ºano, na planificação dos conteúdos programáticos para o 10ºano. A situação, em termos de resultados (25% de classificações inferiores a dez valores), repete-se na disciplina de Matemática A. Seguindo a mesma linha de raciocínio, importa que haja um maior diálogo entre o 3º ciclo e o ensino secundário. A disciplina de Geografia A – do curso de Ciências Sociais e Humanas – regista também um nível de insucesso de 26%. Esta disciplina é leccionada pela primeira vez neste ano lectivo.



11ºAno – a taxa de insucesso concentra-se nas disciplinas de FQ A e Matemática A com, respectivamente, 17% e 31% de classificações inferiores a dez.



12º Ano – uma primeira leitura das pautas leva a concluir que a taxa de insucesso é baixa. No entanto, há outros dados que, se tivermos em conta, alteram significativamente esta perspectiva. Existe um número significativo de alunos em situação de Não Aprovado (27%) nas duas turmas do Curso Ciências e Tecnologias. Esta situação prende-se com o facto de aqueles alunos terem disciplinas em atraso (desde o 10º ou 11º anos).

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

43

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança ………………………………….. I.

Anos











10º

11º

12º

I.

2.4.13.8. Valores totais/resultados insucesso: 2º, 3º e secundário

Turmas A B C D E Total A B C D Total A B C D E Total A B C D Total A B C D E Total A B C Total A B Total A B C Total

Alunos

Anulação Mat.

Transferências

Retidos

Transi./Aprovaram





%



%



%



%

22 24 24 21 22 113 11 22 27 27 87 26 20 24 22 20 112 26 19 24 26 95 21 20 25 22 25 113 23 17 23 63 18 24 42 25 26 9 60

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 1 3 0 1 2 1 4 0 0 1 0 0 1 0 2 5 7 0 0 0 1 1 2 4

0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 10% 0% 0% 5% 3% 0% 5% 8% 4% 4% 0% 0% 4% 0% 0% 1% 0% 12% 22% 11% 0% 0% 0% 4% 4% 22% 7%

1 0 0 0 0 1 2 0 0 0 2 0 0 2 1 1 4 0 0 1 0 1 0 0 0 2 0 2 0 2 3 5 0 0 0 0 0 0 0

5% 0% 0% 0% 0% 1% 18% 0% 0% 0% 2% 0% 0% 8% 5% 5% 4% 0% 0% 4% 0% 1% 0% 0% 0% 9% 0% 2% 0% 12% 13% 8% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 2 0 1 2 3 3 9 1 1 0 2 4 3 5 7 0 5 20 0 1 3 4 0 2 2 1 0 0 1

0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 9% 0% 0% 2% 0% 6% 9% 14% 17% 9% 4% 6% 0% 8% 4% 14% 25% 29% 0% 20% 18% 0% 8% 20% 8% 0% 8% 5% 4% 0% 0% 4%

21 24 24 21 22 112 9 20 27 27 83 26 17 20 18 15 96 25 17 21 23 86 18 15 17 20 20 90 23 12 12 47 18 22 40 23 25 9 57

100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 91% 100% 100% 98% 100% 94% 91% 86% 83% 91% 96% 94% 100% 92% 96% 86% 75% 71% 100% 80% 82% 100% 92% 80% 92% 100% 92% 95% 96% 100% 100% 96%

3. As potencialidades do Agrupamento de Escolas do Monte da Ola Apesar dos problemas levantados e porque nos encontramos animados em melhorar efectivamente as nossas

práticas, estamos conscientes do trabalho que tem sido desenvolvido a vários níveis e do muito que há para fazer. As taxas de sucesso, no 12º ano, por exemplo, não são diferentes das dos padrões nacionais. A escola é considerada, pela comunidade escolar, em geral, como um espaço seguro. As instalações e as zonas envolventes são muito atractivas. O serviço fornecido pela cantina e bufete é considerado de qualidade. As actividades de complemento curricular e extra-curriculares, pela sua variedade e âmbito, têm fomentado a efectiva integração dos alunos na escola e no meio. A abertura ao meio tem sido uma constante ao longo dos anos. A título de exemplo, poderemos referir os corsos carnavalescos, os arraiais, com o convite a entidades culturais, sociais e ambientais de reconhecido mérito. Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

44

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

PARTE II II.

1. O que queremos ser II.

1.1. Perspectivas de Educação

A concepção de Educação deve estar aliada a um ideal de Saber, em que a relação entre o saber, o saber-fazer e o saber-estar sejam valorizados. Por isso, ela deve incluir múltiplos tipos de aprendizagens relevando-se dinâmicas disciplinares, a ligação da teoria à prática, do saber escolar ao saber do quotidiano. Os conteúdos devem, por isso, permitir ao aluno enfrentar novas situações, as quais têm por finalidade a adaptação à mudança, à construção de aprendizagens pessoais, de desenvolvimento afectivo e comportamental, à articulação das actividades escolares com o meio e o mundo do trabalho. No pré-escolar e no Ensino Básico a dimensão da socialização é fundamental ao nível das regras básicas de convivência, do saber estar na sala de aula, no respeito pelos outros que, a não existirem, comprometem as outras dimensões educativas. Por isso, a componente da instrução deverá ter em conta a especificidade do grupo-turma, o que se reflectirá no tipo de trabalho curricular desenvolvido pelos alunos. No Ensino Secundário parte-se do pressuposto de que a socialização primária está consolidada e que, por essa razão, aumenta a importância da dimensão da instrução que adquire uma valorização efectiva a nível dos estímulos para a maturação das potencialidades intelectuais e cognitivas que se afirmam, definitivamente, nesta idade. Ao nível da Educação de Adultos pretende-se incentivar a conclusão da escolaridade obrigatória e a valorização das competências adquiridas no mundo do trabalho. II.

1.2. A concepção de Escola

Inerente aos aspectos previamente explicitados, surge a nova concepção de Escola que associa as liberdades individuais para a produção de um produto comum: é a escola democrática. É a Escola que alia a dimensão curricular à de complemento curricular, favorecendo a interacção entre as duas. É a Escola revestida de uma forte intencionalidade humanista e democrática, favorecedora da diminuição das desigualdades sociais e na qual o sucesso é encarado como um resultado dessa tendência democrática, na medida em que promove o apoio a alunos com necessidades escolares, o apoio psicológico, a orientação escolar e profissional, a acção social escolar e a saúde escolar. II.

1.3. Valores a promover

De entre muitos valores que qualquer sociedade pode promover, propomos que os seguintes sejam adoptados na prática educativa das nossas escolas, por nos parecerem que vão ao encontro do ideal de cidadão que desejamos para os nossos alunos: A solidariedade O respeito pela diversidade A democracia A justiça Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

45

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

A auto-estima A autonomia A responsabilidade A equidade II.

2. Objectivos e planos de melhoria II.

2.1. Objectivos da Actividade Educativa II.



2.1.1. Objectivos gerais

Desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima e regras de convivência que contribuam para a

sua educação como cidadãos tolerantes, justos, autónomos e civicamente responsáveis; •

Promover a ligação harmoniosa entre os membros da comunidade educativa que levem à

vivência democrática, no respeito pelas regras e permitam o aprofundamento permanente do exercício da cidadania; •

Formar cidadãos que invistam no desenvolvimento de competências ao longo da vida perante um

mundo em rápida mudança; •

Assegurar a formação escolar prevista para os diferentes ciclos e anos, tendo em conta os inte-

resses e características dos alunos, assim como o seu contexto cultural e social, combatendo o abandono escolar; •

Proporcionar espaços de formação contínua a docentes e não docentes;



Promover a igualdade de oportunidades do sucesso escolar, nomeadamente através de medidas

que contribuam para compensar desigualdades económicas e sociais e resolver dificuldades específicas de aprendizagem e integração escolar; •

Incentivar a participação de toda a comunidade educativa na realização e implementação do Pro-

jecto Educativo em articulação com o Projecto Curricular de Agrupamento e os Projectos Curriculares de Turma; •

Contribuir para a melhoria da qualidade de vida escolar, particularmente no que se refere às con-

dições de trabalho e lazer dos alunos, professores e funcionários; •

Dinamizar a abertura das escolas, dos seus espaços e serviços às demandas sociais e culturais

que, eventualmente, lhes sejam dirigidas; •

Enriquecer e partilhar os recursos educativos ao nível de novos meios/métodos de ensino;



Promover a reflexão e desenvolver atitudes de avaliação de toda a vida escolar;



Incentivar a colaboração com a autarquia e outras instituições locais (sociais, culturais e empre-

gadoras). II.



2.1.2. Objectivos específicos

Promover um efectivo sucesso educativo atendendo à diversidade dos ritmos de aprendizagem e

interesses dos alunos;

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

46

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..



Incentivar a aplicação e dinamização de actividades nas diferentes áreas curriculares e de enri-

quecimento curricular; •

Promover o trabalho de cooperação entre docentes;



Incentivar a participação dos alunos nas diversas actividades;



Desenvolver actividades de apoio individualizado para alunos com dificuldades específicas de

aprendizagem; •

Apoiar projectos com características interdisciplinares;



Promover uma Escola de Pais com o objectivo de os apoiar em relação à vida escolar e sócio-

afectiva dos seus educandos (alimentação, higiene, direitos, deveres, hábitos de estudo, etc…); •

Reflectir sobre as práticas pedagógicas, de modo a identificar necessidades de formação, pro-

curando respostas para elas; •

Investir na qualidade e no uso das TIC;



Adequar estratégias e actividades curriculares às necessidades e características dos alunos;



Criar actividades e espaços educativos que estimulem novas aprendizagens e preencham, de

forma criativa, tempos não lectivos dos alunos; •

Analisar o processo de avaliação bem como os resultados da auto-avaliação;



Realçar o papel dos directores de turma como elo de ligação das relações educativas na escola;



Promover/fomentar a preservação da Natureza e dos recursos do Planeta;



Promover a integração e participação da Associação de Pais e Encarregados de Educação na

vida da Escola. II.

2.2. Participação II.

2.2.1. Pontos fortes

• Existe grande preocupação em promover um espírito de corpo e sentido de pertença em todos os membros da comunidade educativa; • É prática do Agrupamento entregar todos os anos, às famílias, o Regulamento Interno e as suas normas de conduta; • Os docentes têm participado na elaboração do Projecto Educativo e dizem ter estado envolvidos em processos sistemáticos de consulta e decisão desses instrumentos. II.

2.2.2. Áreas de melhoria

• Os alunos, tal como os encarregados de educação não participam activamente na elaboração dos Projectos Educativo e Curricular do Agrupamento e desconhecem as grandes linhas orientadoras e prioridades que constam destes documentos.

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

II.

2.2.3. Estratégias

• Visar a integração dos encarregados de educação e os alunos na participação activa a nível da actualização dos Projectos Educativo, Curricular do Agrupamento e Regulamento Interno e na sua avaliação ao longo dos anos lectivos para o triénio 2007/2010; • Disponibilizar, no início de cada ano lectivo, no Portal do Agrupamento as grandes linhas orientadoras e prioridades do Projecto Educativo, do Projecto Curricular do Agrupamento e do Regulamento Interno; • Responsabilizar o director de turma pela apresentação e discussão, junto dos alunos, dos aspectos previamente referidos, nomeadamente nas aulas de Formação Cívica; • Formar para os anos lectivos 2007/2010 comissões de avaliação destes documentos, das quais constem, obrigatoriamente, alunos, encarregados de educação, pessoal não docente e pessoal docente. A periodicidade desta avaliação deve ser de carácter anual;

II.

2.3. Desenvolvimento Cívico

II.

2.3.1. Pontos fortes

• O Agrupamento demonstra elevada preocupação em eleger como grande prioridade o desenvolvimento da Educação para a Cidadania; II.

2.3.2. Áreas de melhoria

• Constatação de uma crise generalizada de valores; II.

2.3.3. Estratégias

• Repensar as aulas de Formação Cívica, de modo a dotá-las, com a utilização obrigatória de um número de aulas específico, para a discussão de aspectos relevantes ligados às questões da Educação para a Cidadania; • Elaborar, em cada início de ano lectivo, por ciclo, um plano com linhas orientadoras de temas a tratar em Formação Cívica. Para os docentes do pré-escolar e 1º ciclo a Área de Formação Pessoal e Social/Formação Cívica deveria ter também em atenção esta abordagem; • Continuar a intervir, de forma sistemática, junto dos alunos, (dentro e fora de aula) sempre que as suas atitudes evidenciem falta de postura cívica; II.

2.4. Comportamento e disciplina II.

2.4.1. Pontos fortes

• O comportamento e a atitude dos alunos face à Escola são muito positivos; • Os alunos conhecem as regras e procuram cumpri-las; • Não existem casos de violência grave; • Os casos de indisciplina são residuais; • De um modo geral, os alunos gostam das escolas; Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

• Os pais consideram-nas uma referência no âmbito da segurança e do sucesso educativo; • O Conselho Executivo, o pessoal docente e não docente manifestam muito interesse na acção relacionada com as questões de segurança e do bem-estar dos alunos; • A relação professor/aluno é caracterizada pela disponibilidade para o diálogo e pelo reduzido número de conflitos;

II.

2.4.2. Áreas de melhoria

• Constata-se que o cumprimento das regras mais elementares de postura e convivência e comportamento nos vários espaços e contextos escolares começam a degradar-se. II.

2.4.3. Estratégias

• Durante as refeições dos alunos, a cantina deverá contar com um reforço de pessoal auxiliar de modo a que sejam implementadas e cumpridas as regras do Regulamento Interno bem como as regras de boa convivência e educação. II.

2.5. Valorização e impacto das aprendizagens

II.

2.5.1. Pontos fortes

• Na educação pré-escolar são desenvolvidas actividades de animação sócio-educativa em articulação com a Câmara Municipal e instituições locais. Têm-se ainda implementado programas e projectos de grande impacto; • No 1º Ciclo, fomentam-se actividades de enriquecimento curricular e dinamizam-se projectos; • As bibliotecas a funcionar em duas escolas do 1º Ciclo e os equipamentos informáticos assumem-se como espaços e instrumentos de ampliação e valorização do conhecimento e do sucesso educativo; • No ano lectivo de 2006/2007 foi constituída uma turma de percurso curricular alternativo na escola sede; • A organização de uma diversidade de projectos e a existência de quase uma dezena de clubes na escola sede representa uma das formas de o Agrupamento reforçar os saberes e as aprendizagens; • O Agrupamento valoriza os alunos com maior sucesso académico e aqueles que evidenciam sentido cívico excepcional, tendo criado um Quadro de Mérito e Excelência;

II.

2.5.2. Áreas de melhoria

• Ao nível do ensino básico, verifica-se que as disciplinas com mais insucesso são: Português, Matemática, História, Inglês e Ciências Físico-Químicas; • Alguns alunos evidenciam falta de hábitos de estudo e poucas expectativas em relação à escola;

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

II.

2.5.3. Estratégias

• Ao longo do triénio 2007/2010, promover gradualmente espaços de reflexão entre os Coordenadores de Conselho de Docentes e os Coordenadores dos diferentes departamentos, de modo a reduzir o insucesso nestas disciplinas; • Promover sessões de sensibilização, nas diferentes escolas, junto dos pais e encarregados de educação, com o objectivo de os envolver na vida escolar dos seus educandos (“Escola de pais”);

II.

2.6. Prestação do serviço educativo - Articulação e sequencialidade

II.

2.6.1. Pontos fortes

• A articulação entre a educação pré-escolar e o 1º Ciclo é assegurada através de reuniões entre educadores e professores, dinamização de actividades em conjunto e portfolios dos alunos; • A articulação da prática lectiva a nível da educação pré-escolar e do 1º Ciclo é efectuada em reuniões de conselho de docentes, de onde emanam orientações e alguns procedimentos para o desenvolvimento do currículo; • Na escola sede a sequencialidade pedagógica dentro de cada ciclo ou nível de ensino é assegurada, sempre que possível, através da continuidade dos professores e dos directores de turma; • O papel do director de turma garante a articulação entre a diversidade disciplinar e a coerência dos projectos curriculares de turma com o Projecto Educativo e o Projecto Curricular de Agrupamento; • Existe reconhecimento da importância do papel dos directores de turma e este cargo é, sobretudo, atribuído com base na experiência pedagógica; • Para garantir a uniformidade de procedimentos e um fio condutor no desenvolvimento das áreas curriculares não disciplinares, foram criados os cargos de coordenador de Estudo Acompanhado e de Área de Projecto.

II.

2.6.2. Áreas de melhoria

• Nos principais documentos de planeamento da acção educativa não está contemplada a articulação curricular e sequencialidade entre os distintos ciclos (1º e 2º, 2º e 3º, 3º e Secundário); • Na escola sede, a sequencialidade pedagógica deveria ser mais concentrada na transição de ciclos. • O trabalho cooperativo entre professores ao nível da uniformização de metodologias e da utilização de materiais pedagógicos, é reduzido; • Os coordenadores de departamento manifestam dificuldades em promover a articulação intra e inter departamental; • De uma forma geral, as reuniões de grupo concentram-se sobretudo no cumprimento dos programas deixando de fora outras questões pertinentes.

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança ………………………………….. II.

2.6.3. Estratégias

• Fazer o levantamento das articulações possíveis ao nível dos departamentos e dos conselhos de turma, preferencialmente ao longo do primeiro período de cada ano lectivo (definir como objectivo, a promoção da articulação curricular e a sequencialidade, de forma faseada, entre os diferentes ciclos); • Ao longo do ano lectivo, desenvolver práticas de reflexão e de planificação em grupo (sempre espelhadas em acta) no sentido de uniformizar metodologias e materiais pedagógicos, criando assim situações de maior igualdade de oportunidades entre as diversas turmas. Objectiva-se, assim, o facilitar a sua realização, aquando da elaboração dos horários dos docentes. Esta dinâmica deverá ser contemplada no seu horário; • Promover, ao longo de cada ano lectivo, a discussão e acompanhamento, em reunião de Departamento, de todas as actividades propostas no seu âmbito, tendo em conta aferir a concretização dos objectivos que lhes estavam subjacentes; • Promover, ao longo do ano lectivo, o trabalho entre professores, transformando as reuniões de departamento e de grupo em espaços de trabalho cooperativo; • Promover, ao longo dos três anos lectivos, a discussão, nos diferentes órgãos de coordenação pedagógica do Agrupamento, das metodologias de trabalho, das planificações de aulas, dos critérios de avaliação e sua aplicação, das estratégias para combater o insucesso; • Repensar, na escola sede, o alargamento da carga horária no período da tarde, com o objectivo de encontrar espaços para a operacionalização do previsto nestas estratégias; II.

2.7. Prestação do serviço educativo - Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula II.

2.7.1. Pontos fortes

• Têm sido dados passos concretos no sentido de um maior acompanhamento e controlo da actividade lectiva, através de métodos indirectos relacionados com os instrumentos de avaliação. II.

2.7.2. Áreas de melhoria

• Existe uma cultura de algum individualismo na prática da docência; • Não existem procedimentos institucionalizados, no Agrupamento, de acompanhamento directo da prática lectiva em sala de aula; • O desempenho das lideranças está mais orientado para o desenvolvimento de um trabalho cooperativo dos docentes, na educação pré-escolar, e para o cumprimento dos programas nos 1º, 2º, 3º ciclos e secundário, do que para a monitorização das suas práticas lectivas; II.

2.7.3. Estratégias

• As regras e o modo de acompanhamento da prática lectiva em sala de aula, estarão de acordo com a legislação que vier a ser implementada; • Contemplar os horários dos professores ( a partir do ano lectivo 2008/09) com espaços de tempo comum que permitam encontros regulares para reflexão e discussão das suas práticas lectivas;

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança ………………………………….. II.

2.8. Prestação do serviço educativo - Diferenciação e apoios II.

2.8.1. Pontos fortes

• Os alunos com necessidades educativas especiais e com dificuldades na aprendizagem são objecto de um planeamento educativo específico; • Há monitorização sistemática dos resultados do apoio sócio – pedagógico prestado a estes alunos; • Para os alunos com dificuldades de aprendizagem são elaborados planos de acompanhamento ou de recuperação e avaliadas as medidas implementadas; • Com a finalidade de envolver mais activamente as famílias no percurso dos seus educandos, é solicitada a comparência mensal dos encarregados de educação; • No âmbito do apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem é ainda de relevar a criação, na escola sede, de uma sala de estudo e do gabinete de apoio ao aluno (GAL) que proporciona apoio pedagógico, acompanhamento psicológico, organização de tutorias e parcerias com instituições; • De registar a formação ministrada por dois alunos do ensino secundário, no âmbito das TIC e da sensibilização ao meio ambiente, aos colegas mais novos, em regime de voluntariado; • O Agrupamento aderiu ao Plano de Acção da Matemática, como estratégia de combate aos níveis de insucesso existentes nesta disciplina; • Apoio dos serviços do SPO ao nível da orientação escolar e profissional, apoio psicopedagógico aos alunos do 2º, 3º ciclos e secundário; • Apoio dos mesmos serviços aos alunos do 1º ciclo, para aconselhamento e apoio familiar, tendo em conta as carências sociais deste segmento da população escolar; II.

2.8.2. Áreas de melhoria

• O SPO denota dificuldades, uma vez que a abrangência das suas linhas de acção é muito lata; • No anterior Projecto Educativo de Agrupamento existe um hiato em relação à educação alimentar em meio escolar; • Muitos alunos com carências sociais e económicas e com problemas de saúde não têm acompanhamento médico regular (surtos de pediculose, patologias bocais de diversa ordem, etc.). II.

2.8.3. Estratégias

• As linhas de acção do SPO deverão ser repensadas e redefinidas, tendo em conta a multiplicidade e abrangência das solicitações que lhe são exigidas; • Reforço da equipa do SPO com a colocação de, pelo menos, uma psicóloga a tempo inteiro; • Fomentar a intervenção do Director de Turma e dos professores titulares de turma, no controlo dos hábitos alimentares dos seus alunos, concretamente na identificação daqueles que evidenciam carência de suplementos alimentares, em paralelo com uma vigilância regular das refeições tomadas na escola; • Desenvolver esforços no sentido de trazer à escola um médico, pelo menos uma vez por ano lectivo. II.

2.9. Prestação do serviço educativo - Abrangência do currículo e valorização dos saberes e

das aprendizagens Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

II.

2.9.1. Pontos fortes

• As crianças da educação pré escolar participam em actividades de animação sócio-educativa, com excepção das de Vila Fria; • Os alunos do 1º ciclo aderem, em número significativo, às diversas actividades facultadas no âmbito da Música, da Educação Física, das Artes Plásticas, do Apoio ao Estudo e do Inglês; • Os alunos dos J.I., 1º, 2º, 3º ciclos e Ensino Secundário estão envolvidos em múltiplas actividades, a saber: Projecto E-Twinning (Escola europeia), Clube de Coleccionismo, Feira do livro, Projecto da biblioteca, Desporto Escolar, Projecto OL@ Online (integrado no projecto CRIE), Clube de teatro, Clube de Música, Clube dos Direitos Humanos, Francês, Clube da Floresta, Clube de brinquedos e tapeçaria, Clube da Saúde Comunic’Arte, Projecto com escolas da Fundação Serralves, Oficinas de Leitura e Escrita, Clube de fotografia, Oficina de Saberes com Sabores, Compostagem (todo

Agrupamento), Projecto da

Reciclagem (1º ciclo), Reciclar’te, Jornal Escolar de Parede (1º ciclo), Clube de Leitura, As Letras Mágicas (pré-escolar), Projecto “Primeiros passos na Ciência” (pré-escolar) e Projecto Allegro (pré-escolar); • As TIC são utilizadas em contexto educativo; • Em relação ao tempo previsto no currículo “a decidir pela escola”, no 5º ano optou-se por Filosofia para Crianças. No 6º ano a prioridade recaiu sobre as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação; • A valorização dos saberes e do conhecimento cognitivo também é reconhecida, tendo sido instituídas medidas de reconhecimento do bom desempenho; • O Agrupamento participa, frequentemente, em concursos de âmbito nacional, de cariz fortemente interdisciplinar, no último dos quais, «O Ambiente é de todos – vamos usar bem a energia», obteve o 1º lugar, a nível nacional; II.

2.9.2. Áreas de melhoria

• Não foram consideradas, à data, sugestões relevantes para este domínio. II.

2.10. Organização e gestão escolar - Concepção, planeamento e desenvolvimento de actividades II.

2.10.1. Pontos fortes

• O Conselho Executivo tem desenvolvido uma estratégia clara da resolução dos problemas do Agrupamento, numa lógica mobilizadora das estruturas intermédias, competências e conteúdos programáticos do currículo nacional a desenvolver em sala de aula, em todos os níveis e graus de educação e ensino; • O Plano Anual de Actividades procura responder aos objectivos, indicando um conjunto diversificado de acções e projectos, essencialmente no âmbito do enriquecimento curricular; • Os resultados da avaliação são analisados pelos conselhos de turma, conselho pedagógico, departamentos curriculares, conselho de directores de turma, assembleia de escola e conselho de docentes; • O Projecto Curricular de Agrupamento define claramente objectivos, estratégias, competências e conteúdos programáticos do currículo nacional, a desenvolver em sala de aula, em todos os níveis e graus de educação e ensino;

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança ………………………………….. II.

2.10.2. Áreas de melhoria

• Na elaboração do presente projecto, foram tidas em atenção as fragilidades apontadas, de forma a que estas fossem ultrapassadas, daí que não constem sugestões prementes.

II.

2.11. Organização e gestão escolar - Gestão dos recursos humanos II.

2.11.1. Pontos fortes

• O Conselho Executivo gere os recursos humanos numa perspectiva humanista, mobilizando o empenho das lideranças intermédias, docentes e funcionários não docentes, na procura das soluções mais adequadas para os problemas do quotidiano escolar; • Os docentes são escolhidos com base na sua competência profissional e características pessoais, na afectação à turma do 7º ano do Percurso Curricular Alternativo, do CEF e do Curso Profissional; • O Conselho Executivo procura constituir as equipas educativas de forma a assegurar a sua continuidade pedagógica por um ciclo de ensino; • Os funcionários não docentes manifestam grande empenho no cumprimento das suas funções e compreendem o seu contributo para o bom funcionamento do Agrupamento, revelando satisfação com o bom clima de trabalho existente; • A estabilidade de uma boa parte do corpo docente facilita o planeamento anual e a gestão; • A nomeação dos directores de turma baseia-se na continuidade pedagógica e experiência profissional; • Na afectação dos professores às turmas privilegia-se a manutenção das equipas já existentes.; • O Conselho Executivo conhece as competências pessoais e profissionais dos docentes e dos funcionários e tem-nas em conta na sua gestão diária; • Os serviços administrativos são bem geridos, estão bem equipados e têm uma boa capacidade de resposta às necessidades da comunidade educativa; • O pessoal auxiliar de acção educativa é dedicado e responde bem às solicitações dos professores, alunos e famílias. II.

2.11.2. Áreas de melhoria

• Não existe um plano específico para a integração dos professores mais novos e outros funcionários colocados pela primeira vez; • Não estão definidas formas de cooperação com professores que têm problemas persistentes em contexto de sala de aula; • Em alguns dos estabelecimentos do ensino pré-escolar e do 1º ciclo, verifica-se uma premente carência ao nível de docentes do Ensino Especial e dos Apoios Educativos; • Também no pré-escolar e 1º ciclo, o pessoal não docente é insuficiente em alguns estabelecimentos de ensino; II.

2.11.3. Estratégias

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

• Promover actividades de acolhimento aos novos professores e funcionários, no início de cada ano lectivo, com organização de eventos propícios ao convívio e ao conhecimento mútuos; • Responsabilizar os delegados de disciplina ao nível da prestação de informação, junto dos novos professores, sobre os diferentes aspectos relacionados com o Agrupamento, nomeadamente com a disciplina que vai leccionar; • Dar a conhecer, junto do Conselho das Escolas, as apreensões e necessidades constatadas. II.

2.12. Organização e gestão escolar - Gestão dos recursos materiais e financeiros II.

2.12.1. Pontos fortes

• Verifica-se a intervenção sistemática da Câmara Municipal e Juntas de Freguesias, dotando os Jardinsde-infância e as escolas do 1º ciclo de infra-estruturas e equipamentos de qualidade pedagógica e adequados ao desenvolvimento do currículo; • Os espaços em todas as subunidades educativas do Agrupamento apresentam-se cuidados, limpos e aprazíveis e há manifesta preocupação com a sua manutenção, salubridade e embelezamento; • Os espaços e instalações da Escola sede estão limpos e aprazíveis; • O laboratório de Química está bem apetrechado, com todo o equipamento e produtos rotulados e guardados em armários fechados, existindo regras de utilização em segurança, escritas e visíveis; • Existe razoabilidade e eficácia na gestão de orçamento e das receitas próprias; • O Agrupamento tem conseguido, individualmente ou em parceria com a Associação de Pais, captar verbas significativas. II.

2.12.2. Áreas de melhoria

• Verifica-se a inexistência de espaços e equipamentos no âmbito das ciências experimentais, de modo a proporcionar práticas efectivas no ensino experimental do 1º ciclo; • A maioria dos jardins-de-infância não se encontra ligada à Internet e o equipamento informático é escasso ou insuficiente; • É preocupante a cobertura em fibrocimento entre os vários pavilhões, na escola sede; • Na Cozinha da escola sede seria muito importante a existência de uma faca industrial; • Na generalidade das escolas do Agrupamento, os quadros começam a estar muito gastos, bem como outros materiais; • Inexistência de passagem coberta para o Pavilhão Gimnodesportivo; • Foram identificadas várias fugas ao nível do abastecimento de água; • Algum material existente nos Jardins-de-Infância e escolas do 1º ciclo é obsoleto ou está danificado; • No que respeita aos Serviços Administrativos, o acervo dos documentos tornou-se disperso e cresceu desmesuradamente; • A situação da segurança do Agrupamento apresenta algumas deficiências em termos organizacionais/funcionais; • As mesas e cadeiras na cantina apresentam alguma degradação;

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• O material/equipamento multimédia existente nas escolas do pré-escolar e do 1º ciclo é considerado insuficiente. II.

2.12.3. Estratégias

• Ao longo do triénio deverá, o Conselho Executivo, estabelecer um plano de prioridades ao nível do melhoramento dos espaços e equipamentos das ciências experimentais ( sobretudo 1º ciclo), no sentido de que esta situação comece, aos poucos, a ser invertida. Para tal, deveriam começar a ser estabelecidas parcerias e protocolos com entidades e empresas da zona em que o Agrupamento se insere e insistir, junto das instâncias governamentais competentes, para uma intervenção célere a este nível; • Deve continuar a ser manifestada aos órgãos competentes preocupação com as coberturas de fibrocimento; • Melhoria das condições acústicas, sobretudo na sala A8, onde habitualmente se lecciona a disciplina de Educação Musical; • Melhoria das condições térmicas das salas de aula (Verão e Inverno); • Proceder, gradualmente, à substituição dos quadros e de outros materiais que começam, visivelmente, a estar degradados, de modo a que esta situação esteja resolvida no final do triénio; • Tendo em conta que as várias fugas de água estão identificadas, considerar a viabilidade de as remediar; • Tendo também em consideração os elevados gastos ao do nível do consumo de água pensar na hipótese de substituição das torneiras e autoclismos; • Conceber um plano de acção que vise a poupança dos recursos energéticos substituindo alguns equipamentos, aplicando, entre outras, as verbas resultantes do prémio do concurso promovido pela EDP, “O ambiente é de todos - vamos usar bem a energia”; • Tentar substituir o material obsoleto ou danificado dos Jardins-de-Infância e dos estabelecimentos do 1º ciclo, dentro do possível, ao longo do ano lectivo 2007/2008 e 2008/2009; • Readaptar um espaço existente para albergar o arquivo morto dos Serviços Administrativos e organizar, ao mesmo tempo, um acervo de documentação; • Zelar pela segurança interna das escolas e das suas imediações em colaboração com as forças de segurança; • Tomar as devidas providências para instalar sistemas de vídeo vigilância e Gestão Integrada para Administração Escolar (G.I.A.E.); • Continuar a dotar o laboratório de Biologia e Ciências Naturais de material diverso, de forma a torná-lo mais funcional; • Melhorar os espaços físicos considerando as normas de segurança e higiene de forma rigorosa; • Propor acções de formação sobre Higiene e Segurança do Trabalho; • Criar um sistema de segurança para o Sistema de Incêndios (S.I.); • Divulgar o Plano de Emergência;

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2.13. Organização e gestão escolar - Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa II.

2.13.1. Pontos fortes

• No início de cada ano lectivo, o Conselho Executivo e os directores de turma realizam na Escola sede uma reunião geral com os pais e encarregados de educação dos três níveis de ensino; • Os Coordenadores de Estabelecimento e os docentes da educação pré-escolar e do 1º ciclo realizam também reuniões no início e ao longo do ano lectivo nas respectivas escolas; • Muitos directores de turma atendem os encarregados de educação em horário pós-laboral; • Os pais e encarregados de educação participam na elaboração do Projecto Educativo, através da expressão das suas opiniões em inquérito, por questionário; • Existem várias associações de pais/encarregados de educação pertencentes aos jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo do Agrupamento; • A Associação de Pais da Escola sede ofereceu os livros recomendados no âmbito do Plano Nacional de Leitura; • Outros parceiros têm sido fundamentais na procura de soluções para alguns problemas no âmbito das famílias de alguns alunos, nomeadamente o Centro de Saúde de Darque, uma equipa multidisciplinar de uma IPSS e o Gabinete de Apoio ao Aluno de Viana do Castelo, em articulação com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco; II.

2.13.2. Áreas de melhoria ´

• Apesar da disponibilidade de muitos directores de turma atenderem os encarregados de educação em horário pós-laboral, a sua participação, na escola sede, é reduzida quando comparada com a dos pais e encarregados de educação dos alunos que frequentam os jardins - de - infância e as escolas do 1º ciclo; • A Associação de Pais tem dificuldade em trazer os pais e encarregados de educação à escola; • Os pais e encarregados de educação manifestam não conhecer aprofundadamente os documentos estruturantes da organização da vida do Agrupamento, designadamente o Projecto Educativo e Projecto Curricular de Agrupamento; • Tem sido difícil pôr em curso medidas para formar uma única associação de Pais do Agrupamento. II.

2.13.3. Estratégias

• A Associação de Pais participará na recepção aos alunos de 5º ano, dando conhecimento da sua actividade e participação na vida do Agrupamento, nomeadamente na escola sede; • Deverá promover-se um maior envolvimento dos pais, nomeadamente dos alunos de 5º e 6º anos, no sentido de melhorar as suas práticas democráticas de participação na vida do Agrupamento; • Deverão ser pensadas sessões para divulgação e reflexão conjunta de todos os documentos estruturantes do Agrupamento; II.

2.14. Organização e gestão escolar - Equidade e justiça II.

2.14.1. Pontos fortes Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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• O Agrupamento promove a justiça e a equidade no tratamento de toda a comunidade escolar, através do apoio personalizado aos alunos identificados com dificuldades económicas, sociais, cognitivas ou outras, e do atendimento e encaminhamento dos problemas que vão sendo identificados na população escolar do Agrupamento; • Há um grande esforço do Conselho Executivo na promoção de igualdade nas oportunidades de acesso à aprendizagem para todos os alunos, através da implementação de apoios pedagógicos, do funcionamento de salas de estudo, da organização de dossiers temáticos na Biblioteca para consulta dos alunos, de tutorias a alunos do ensino básico, da promoção de actividades de enriquecimento curricular, na constituição de uma turma de percurso curricular alternativo e de um curso tecnológico do ensino secundário; • Os alunos consideram que existe transparência e justiça no modo como são tratados e avaliados, com regras que dizem conhecer; II.

2.15. Organização e gestão escolar - Liderança II.

2.15.1. Visão e estratégia II.

2.15.1.1. Pontos fortes

• O Conselho Executivo promove uma liderança democrática e participativa reconhecida pela comunidade educativa. II.

2.15.1.2. Áreas de melhoria

• Não estão definidos objectivos quantitativos e não são claras as metas a atingir em termos de promoção do sucesso, inserção em esquemas de formação profissional e educação para a cidadania. II.

2.15.1.3. Estratégias

• melhorar a comunicação interpessoal, inter-departamentos e inter-escolas, rentabilizando recursos e reforçando equipamentos da sociedade da informação; • promover a articulação e uniformização de procedimentos no Agrupamento, dando relevo à autonomia dos diferentes órgãos de gestão; • valorizar as competências dos diferentes órgãos, cargos e serviços do agrupamento; • introduzir mecanismos de observação e monitorização das práticas e procedimentos com vista à melhoria da qualidade de ensino; • reforçar a ligação entre a escola, os encarregados de educação e restante comunidade educativa, estabelecendo protocolos e parcerias de colaboração; • diversificar a oferta formativa, apostando na formação qualificante; • elaborar e executar o Plano de Melhoria, tendo em conta as propostas apresentadas pela equipa responsável pela avaliação externa; • formalizar o “Contrato de Autonomia” com o Ministério da Educação, no seguimento da avaliação externa, já iniciada; • promover a humanização e embelezamento dos espaços escolares para que se transformem em instrumentos de índole pedagógica; Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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• pugnar, junto da DREN, pela construção de uma sala multiusos (auditório), reaproveitando o Pavilhão C, para a realização de conferências, palestras e audições musicais. II.

2.15.2. Motivação e empenho II.

2.15.2.1. Pontos fortes

• Há forte motivação e empenho de todos os profissionais nas distintas áreas de actuação; • A Direcção monitoriza, com bons resultados, os índices de absentismo docente, dos alunos e restantes funcionários; II.

2.15.3. Abertura à inovação II.

2.15.3.1. Pontos fortes

• A abertura à mudança faz parte da cultura do Agrupamento enquanto organização constituindo uma prática regular e consistente. II.

2.15.4. Parcerias, protocolos e projectos II.

2.15.4.1. Pontos fortes

• A cooperação com outras entidades é uma política assumida e contínua do Agrupamento, materializada numa diversidade de parcerias, protocolos e projectos em curso. II.

2.15.4.2. Estratégias

• Embora a situação, a este nível , seja bastante positiva, deverá, dentro do possível, alargar-se o âmbito das parcerias sendo, para tal, constituído um grupo de trabalho.

II.

2.15.5. Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento II.

2.15.5.1. Pontos fortes

• O Agrupamento preocupa-se em desenvolver mecanismos e processos de auto-avaliação, tendo-se envolvido recentemente no projecto Estudos de Satisfação Online-ESOQ21, promovido pela empresa Qualidade XXI. II.

2.15.5.2. Áreas de melhoria

• A auto-avaliação não existe como um projecto consistente que abarque diferentes áreas de acção do Agrupamento; • A Avaliação Interna já efectuada no domínio dos resultados escolares, revela uma insuficiente análise e reconhecimento dos factores do insucesso educativo; • A auto-avaliação do desempenho organizacional parece estar relativamente secundarizada; • A Assembleia de Escola ainda não assumiu, formalmente, a função de regulação do funcionamento de escolas. II.

2.15.5.3. Estratégias

Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

• Criar equipas de avaliação interna anual que desenvolvam um sistema de auto – avaliação sistemático, divulgado, participativo, fundado na análise da informação e que abranja todas as áreas de funcionamento da escola, nomeadamente: 1.

Resultados escolares, com incidência especial nas disciplinas que apresentam maior nível de

insucesso com o objectivo de identificar os factores que a ele conduzem; 2.

Cumprimento do Plano de Actividades;

3.

Cumprimento dos objectivos das diferentes áreas curriculares disciplinares e não disciplinares;

4.

Aulas de substituição;

5.

Sala de estudo;

6.

Análise dos resultados da avaliação interna e externa;

7.

Eficiência de organização e de gestão;

8.

Funcionamento dos diferentes serviços;

9.

Estado de utilização dos equipamentos;

10.

Estratégias de recuperação de aluno com problemas de aprendizagem;

11.

Métodos e técnicas de ensino e avaliação dos alunos;

12.

Inserção no mercado do trabalho;

13.

Participação dos Encarregados de Educação;

14.

Eficácia da articulação horizontal e vertical de conteúdos;

15.

Implementar medidas práticas e concretas para que a Assembleia de Escola assuma, efectivamente, uma nova dinâmica de modo a que, formalmente, se responsabilize a função de regulação do funcionamento do Agrupamento de escolas;

16.

Abandono escolar com incidência no alunos que terminam o ensino obrigatório e não se matriculam.

II.

2.16. Organização e gestão escolar – Formação II.

2.16.1. Áreas de melhoria

• Dificuldades no acompanhamento da situação dos Núcleos de Estágios e Prática Pedagógica, por parte dos órgãos institucionais do Agrupamento; • Necessidades de formação contínua do pessoal não docente, tendo em conta as carências verificadas, nos vários sectores; • Escassez de actividades ao nível da Formação interna II.

2.16.1. Estratégias

• Criar um núcleo de formação, ao nível do Conselho Pedagógico, com funções específicas nesta área; • No que respeita à formação contínua do pessoal não docente, fazer no início de cada ano lectivo, o levantamento das necessidades de formação, com o objectivo de as suprir. II.

3. Avaliação do Projecto Educativo de Agrupamento O Projecto Educativo é aprovado em reunião de Assembleia de Agrupamento, convocada para o efeito, após parecer do Conselho Pedagógico. Agrupamento de Escolas de Monte da Ola

60

Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

A sua avaliação faz-se no final de cada ano lectivo no âmbito do Conselho Pedagógico, com base em relatórios elaborados pelos diferentes intervenientes, nomeadamente os resultados a avaliação, actividades de enriquecimento áreas curriculares não disciplinares, projectos em desenvolvimento, etc. Para o efeito, deve ser nomeada uma Comissão de Avaliação no final de cada ano lectivo.

II.

4. Obejctivos e metas 4.1 Actividades lectivas a) Cumprimento do serviço lectivo. Objectivo – aumentar a assiduidade do corpo docente. Meta/indicador de medida: aumentar a assiduidade em 1%, tendo em conta a média do absentismo (3,5%) dos últimos dois anos. b) Preparação e organização das actividades lectivas Objectivo – Promover a articulação dos currículos/aprendizagens. Meta/indicador de medida: Realizar 70% das iniciativas das articulações definidas. c) Realização das actividades lectivas/relações pedagógicas: Objectivo: Fomentar a utilização de recursos inovadores incluindo as TIC. Meta/indicador de medida: atingir uma taxa de 70% de professores que utilizem recursos inovadores, incluindo as TIC. 4.2 Resultados escolares/aprendizagens a) Avaliação interna Objectivo – aumentar o sucesso educativo tendo em conta a percentagem média das transições nos últimos dois anos, por ciclo. Meta/indicador de medida: aumentar em 1º ciclo – 1% (93.3% de média de sucesso nos últimos dois anos) 2º ciclo – manter a média de sucesso (96.5% de média de sucesso nos últimos dois anos) 3º ciclo – 2% a 3% (86.4% de média de sucesso nos últimos dois anos) Secundário – manter a média de sucesso (83% de média de sucesso de 2007/08) Avaliação externa Objectivo – aproximar a média dos resultados das avaliações externas obtidos nas escolas do agrupamento, pelos alunos internos, e a média nacional. Meta/indicador de medida: Provas de aferição: 4º ano – Língua Portuguesa e Matemática – situar os resultados obtidos nas escolas no intervalo de +/- 5% 6º ano – Língua Portuguesa e Matemática - situar os resultados obtidos na escola no intervalo de +/- 5% Exames:

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Projecto Educativo 2007/2010 – Escola: caminho em construção, desafio para a mudança …………………………………..

9º ano – Língua Portuguesa e Matemática - situar os resultados obtidos na escola no intervalo de +/-5% Ensino secundário - situar os resultados obtidos na escola no intervalo de +/- 5% b) Taxa de abandono Objectivo – diminuir a taxa de abandono escolar, antes da conclusão do 9º ano, no agrupamento. Meta/indicador de medida: Situar a taxa de abandono escolar, na escolaridade obrigatória, em 1/%. 4.3 Participação na vida do agrupamento e relação com a comunidade a) Relação com a comunidade Objectivo – estimular a participação dos pais e encarregados de educação no processo educativo dos seus educandos. Meta/indicador de medida: diligenciar de forma a que os Encarregados de Educação se desloquem à escola, pelo menos uma vez por período, a fim de colaborarem no processo ensino/aprendizagem do seu educando. Objectivo – promover a relação entre a escola e o meio envolvente. Meta/indicador de medida: Cumprir 80% das acções previstas no Plano Anual de Actividades que envolvam parcerias com instituições/organizações. b) Participação na vida do agrupamento Objectivo – Participar em projectos, acções, encontros e/ou debates dirigidos à comunidade sobre temáticas prioritárias para a vida do agrupamento e do desenvolvimento dos alunos. Meta/indicador de medida: atingir a participação de 50% do corpo docente nas actividades desenvolvidas. 5

Formação contínua a) Áreas de formação prioritárias ou nas disciplinas que o docente lecciona. Objectivo – participar em acções de formação nas áreas prioritárias do agrupamento (cidadania, literacia, saúde, avaliação e educação especial), ou nas disciplinas que o docente lecciona.

Meta/indicador de medida: participar, em média, 25 horas de formação

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