O MpD é um partido confuso, anti-democrático, sem uma identidade ideológica, sem estratégia política. Por Dr. Azágua
O PAICV sempre assumiu como um partido de esquerda democrática em Cabo Verde e no mundo, enquanto o MpD da direita - não do centro – como assim se pensa. O MpD é um partido sem ideologia, um partido sem rumo sem direcção. O MpD é um partido confuso, anti-democrático, sem uma identidade ideológica, sem estratégia política. Assim sendo, este partido é um perigo para a democracia cabo-verdiana porque cria uma situação política interna instável. Consequentemente, sem visão de um “ABC da Política” básica bem definida para o futuro, e nem sequer uma cartilhinha de “Monopólios e Miséria” para os seus militantes, cairá mesmo do alto do cruzeiro do plateau da Praia. O MpD é um partido que traz muito vento, muita poeira, muita poluição e muito ruído, e por isso não tem sintonia. É um rádio fraco, fraquinho, fraquinho mesmo, de pouca banda sem equipamentos e configurações para enlaces de longa distância. O tumulto, a instabilidade política e a falta de democracia que se vive no seio dos militantes do MpD é só visto e devem-se à grande consequência da inconsistência ou fragilidade ideológica deste partido. Não é surpresa nenhuma de que o MpD é um partido de várias caras onde nenhum confia no outro e todos são suspeitos. Estamos a falar dos dirigentes Carlos Veiga, Jorge Santos, Agostinho Lopes, Eurico Monteiro, Ondina Ferreira, José Luís Livramento, Gualberto do Rosário, Jacinto Santos e a compania limitada. Sabem, o problema é que esta “equipa” não é coesa. Nunca foi. Quem não passa a bola, quem não chuta, quem não cabeceia, não marca. Puro e simples. O PAICV por outro lado, não é um partido qualquer. Não, não! O PAICV não é nenhuma balança, nenhum tubo de ensaio de laboratório e nem tão-pouco um palco de festival. Nem das praias nem das baías. O PAICV não é um partido de show e nem de propaganda política sem cabimento. Nada de bouquinhas. Este partido tem mais de 50 anos de vida e já tem atravessado por vários planos, planaltos, montes e vales, e tem passado por vários testes psicológicos. Este partido comeu quente e frio, bebeu água limpa e suja, sonhou pesadelos e acordou com a chuva e o sol. O PAICV tomou o leme de Cabo Verde em 1975 e é hoje um país transformado. Tal como qualquer outro partido político no mundo colonizado, este teria ideologizado a sociedade cabo-verdiana através de um domínio “semi-totalitário” pode-se dizer,
porque o povo já vivia num mundo oculto de política e estava-se habituado ao controle colonialista português por mais de 500 anos onde o Estado era o senhor de tudo. Era necessário ter esse sistema de controle para se poder criar uma sociedade civilizada, virada ao futuro através da educação e cidadania. Foi isso o que aconteceu e viu-se o resultado dessa iniciativa 15 anos depois, a partir dos anos noventa. Ora, hoje a história é outra. Com a Constituição aprovada em 1992, o PAICV tornou-se o espelho dessa nova perspectiva ideológica de encarar a realidade cabo-verdiana. O PAICV estudou, aprendeu e cursou a geometria política da globalização mundial, virou 180 graus e tornou-se num partido renovado e transformado, rumo ao futuro. O MpD tem procurado fazer crer que é um partido ideal, e com visão. Qual visão? Perguntem ao meu ex-colega de liceu o oftalmologista, Bastonário da Ordem dos Médicos de Cabo Verde, Dr. Júlio Barros Andrade, se alguma vêz o MpD foi à sua clínica para fazer qualquer exame visual? Ora, este partido precisa de um bom par de óculos bi-focais, binóculos, ou talvêz de telescópios para melhor ver a lua e outros planetas. Perguntem ao meu ex-colega de liceu o advogado, Bastonário da Ordem dos Advogados de Cabo Verde, Dr. Arnaldo Andrade Silva, se ultimamente o MpD tem ido ao seu escritório para qualquer opinião jurídica? Claro que não! O próprio líder da Ordem dos Advogados não tem razões de queixa dos juízes cabo-verdianos, que considera "no geral, independentes", tanto do poder político como das forças económicas. E a relação entre os tribunais e os advogados é "boa, baseada no respeito mútuo". (expresso das ilhas). O PAICV é um partido real, ideal, plural, conjugal, com visão e solução para o futuro. É um partido certo, aberto, trabalhador, lutador, sonhador, inovador. O PAICV é um partido com energia bio-química suficiente para encarar o seu dia-a-dia, apreciar o seu universo cabo-verdiano e tentar encontar melhores vias para um povo que sempre viveu de mãos estendidas. O PAICV deu provas da sua boa governação, já demonstrou que Cabo Verde é hoje reconhecido na arena internacional como o “prato de entrada” e “sobremesa”, conforme descreveu o nosso Primeiro Ministro Dr. José Maria Neves aquando da sua visita com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Com a JpD, uma Juventude mobilizadora, forte, dinâmica e determinada, conseguirá alcançar seus objectivos nos anos vindouros e criar um futuro melhor para todos os cabo-verdianos. Eis que a Moção de Estratégia de Orientação Política Nacional “Novos Tempos, Novas Respostas” vem reenforçando com o seu slogan e metas conquistadas:
“O governo do PAICV vem liderando o processo de desenvolvimento nacional com base em dois vectores principais: primeiro, a democracia e a boa governação e, segundo, a transformação económica e social e modernização do país.” Em verdade, em verdade vos digo: Não tenho as mínimas dúvidas.