Pré Textual Do A Construçãoda Desordem

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Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Filosofia e Ciências Humanas Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Departamento de História

Paulo Roberto Carneiro Pontes

A CONSTRUÇÃO DA DESORDEM: O ANARCHISTA FLUMINENSE (1835)

Rio de Janeiro 2009

Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Filosofia e Ciências Humanas Instituto de Filosofia e Ciências Sociais Departamento de História

A construção da desordem: O Anarchista Fluminense. (1835) Por: Paulo Roberto Carneiro Pontes

Monografia apresentada ao departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro para obtenção do Grau de Bacharel em História. Orientador: José Murilo de Carvalho

Rio de Janeiro 2009

FOLHA APOVATÓRIA:

A construção da desordem: O Anarchista Fluminense. (1835) Por: Paulo Roberto Carneiro Pontes

BANCA EXAMINADORA:

___________________________________________ José Murilo de Carvalho

__________________________________________ Marcello Otávio Neri de Campos Basille

___________________________________________ Renato de Couto Neto e Lemos

Aprovada em: ____ de _________________de 2009

A CONSTRUÇÃO DA DESORDEM: O ANARCHISTA FLUMINENSE. (1835)

Paulo Roberto Carneiro Pontes

Monografia apresentada para obtenção do Grau de Bacharel em História. Orientador: José Murilo de Carvalho

Rio de Janeiro 2009

RESUMO

Nesta Monografia pretende-se analisar o Conceito de Anarquista tal qual surge no discurso do jornal O Anarchista Fluminense. Este típico pasquim que foi publicado durante o período Regencial, traz um título deveras curioso aos pesquisadores especialistas na Historia do Anarquismo, pela precoce utilização do termo como a principal expressão de um ideário político divulgado pela Imprensa. O periódico em questão circulou na cidade de Niterói, e na Corte Imperial brasileira, no início do ano de 1835, trazendo em suas páginas além de um repertório riquíssimo do que informações locais, artigos que muito têm a colaborar para a compreensão dos mais importantes fatos políticos, em uma cidade recém aclamada Capital da Província do Rio de Janeiro, assim como de um ano em que muitos novos caminhos tornavam agitado o incerto rumo da política brasileira, bastante influenciada pelas novas idéias e pela pedagogia política do iluminismo, expressa através de um vocabulário novo. As Idéias expostas na retórica deste pasquim, são o principal objeto desta análise.

ABSTRACT This Monography intends to analyze the concept of Anarchist, as it appears in the discourse of the paper Anarchista Fluminense. This typical satirical tabloid that was published during the Regency period, brings out in its title a term that is very curious to the researchers, specialists on the History of Anarchism, due to its early usage as the main expression of a political ideals divulged by the press. This tabloid has been diffused in Niterói and in the Brazilian Imperial Court, in the beginning of 1835. In its pages, besides a very rich repertoire of local information, there are some articles that collaborates a lot to the comprehension of important political facts, of a city that had just raised to Capital of Rio de Janeiro Province, as well as, the new ways that Brazilian politics was taking, influenced by the new political pedagogy of Illuminism, with its new vocabulary. The ideas expressed in this tabloid´s Rethoric, is the main object of this analysis.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO………………………………………………………………………....pág. 01 CAPÍTULO I: A política no período Regencial e as particularidades do ano de 1835....pág. 05 1.1 Os Rumos da política: Liberalismo com Moderação......................................pág. 05 1.2 A Criação da Província do Rio de Janeiro e da sua Capital..........................pág. 12 1.3 O Ano de 1835: Repressão versus Liberdade..................................................pág.16 CAPÍTULO II: A “politização” e a Imprensa. 2.1 Animação política e os Pasquins....................................................................pág. 23 2.2 A Imprensa Periódica no ano de 1835............................................................pág. 26 2.3 A Imprensa Periódica na Villa da Praia Grande (Niterói)............................pág. 28 2.4 Periódicos políticos impressos em Niterói no ano de 1835............................pág. 35 CAPÍTULO III: Sobre a palavra Anarquia e seus derivados: O Conceito em 1835........pág. 40 3.1 O Conceito nos léxicos....................................................................................pág. 41 3.2 O Conceito de Anarquia nos jornais da década de 30 do século XIX............pág. 57 CAPÍTULO IV: O Anarchista Fluminense e o Anarquismo............................................pág. 64 4.1 O Anarchista Fluminense e a Imprensa de seu tempo....................................pág. 64 4.2 As questões motivadoras do Anarchista Fluminense......................................pág. 76 4.3 A Anarquia no discurso do Anarchista Fluminense........................................pág. 88 4.4 O Anarquismo..................................................................................................pág. 90 CONCLUSÃO..................................................................................................................pág. 95 REFERÊNCIAS................................................................................................................pág. 98 Bibliografia.............................................................................................................pág.98 Fontes Primárias..................................................................................................pág. 103

EPÍGRAFE:

O que é =Licença= É huma Liberdade excessiva do Povo que rompendo os limites da boa ordem, não obedece ás Leis como deve, e faz algumas dezordens. É o primeiro gráo da Anarchia. Reflexões = Quando as authoridades prevaricão e se corrompem, são ellas as primeiras em desobedecer ás Leis; então o Povo dezesperado de lhe faltarem ao que se lhe deve, toma demaziada Liberdade e dahi nasce a dezordem; por isso todos os males da sociedade nascem do governo. (Definição 17ª do Dicionário Cívico Doutrinário. Publicado no periódico Nova Luz Brasileira, 09/09/1830.)

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