Corrosão Intergranular
Disc: MANUTENÇÃO Prof.: Alexandre Lima Alunos: Anne Rezende Carlos André Batista Elizabeth Cristina Francisco Reginaldo Silva João Paulo Gonsalves
S GRAVES PROBLEMAS COM CORROSÃO EM REFINARIAS E O ALTO CUSTO DAS TUBULAÇÕES DE AÇOS INOXIDÁVEIS, TORNARAM O ESTUDO DA SUSCETIBILIDADE E A CORROSÃO INTERGRANULAR DE GRANDE IMPORTÂNCIA. FALHAS POR CORROSÃO PODEM SER EVITADAS QUANDO A ESCOLHA DOS MATERIAIS E DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO SÃO FEITAS DE MANEIRA ADEQUADA COM A SUA APLICAÇÃO.
A CORROSÃO INTERGRANULAR OCORRE PRINCIPALMENTE EM AÇOS INOXIDÁVEIS, EM ALGUNS MEIOS CORROSIVOS, QUANDO A PERIFERIA DOS GRÃOS FICA COM MENOR QUANTIDADE DE CROMO LIVRE DO QUE O INTERIOR DOS GRÃOS, TORNANDO-SE, ASSIM, REGIÕES ANÓDICAS, AONDE VÃO SE FORMAR AS TRINCAS. POSTERIORMENTE OCORRERÁ O ROMPIMENTO PRECOCE DO MATERIAL, FENÔMENO QUE AGORA JUNTO AOS ESFORÇOS MECÂNICOS, SE DENOMINARÁ DE CORROSÃO SOB TENSÃO.
ORROSÃO INTERGRANULAR CORROSÃO SE PROCESSA ENTRE OS GRÃOS DA REDE CRISTALINA DO MATERIAL METÁLICO, O QUAL PERDE SUAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E PODE FRATURAR QUANDO SOLICITADO POR ESFORÇOS MECÂNICOS, TENDO-SE ENTÃO A CORROSÃO SOB TENSÃO FRATURANTE (STRESS CORROSION CRACKING).
CORROSÃO INTERGRANULAR NOS AÇOS INOXIDÁVEIS OS AÇOS INOXIDÁVEIS SOFREM CORROSÃO INTERGRANULAR DEVIDO À FORMAÇÃO DE UM ZONA EMPOBRECIDA EM CROMO AO LONGO DOS CONTORNOS DE GRÃO, COMO CONSEQÜÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO NESTE LOCAL DE CARBONETOS DE CROMO (CR23C6). ÁTOMOS DE CROMO DESTA REGIÃO, QUE SE ENCONTRAVAM EM SOLUÇÃO SÓLIDA NO AÇO, DIFUNDEM-SE PARA OS CONTORNOS DE GRÃO, FORMANDO CARBONETOS, DIMINUINDO A RESISTÊNCIA À CORROSÃO. A FORMAÇÃO DESTA ZONA EMPOBRECIDA EM CROMO CHAMA-SE SENSITIZAÇÃO, PORQUE TORNA O MATERIAL SENSÍVEL À CORROSÃO INTERGRANULAR.
CORROSÃO INTERGRANULAR DE LIGAS DE ALUMÍNIO LIGAS DE ALUMÍNIO-MAGNÉSIO CONTENDO ACIMA DE 3% DE MAGNÉSIO PODEM FORMAR PRECIPITADOS DE MG2AL8 NOS CONTORNOS DE GRÃO. ESTES PRECIPITADOS SÃO CORROÍDOS PORQUE SÃO MENOS RESISTENTES À CORROSÃO DO QUE A MATRIZ. CASO SIMILAR OCORRE NAS LIGAS DE ALUMÍNIOMAGNÉSIO-ZINCO DEVIDO À FORMAÇÃO DO PRECIPITADO DE MGZN2. NO CASO DAS LIGAS ALUMÍNIO-COBRE OS PRECIPITADOS DE CUAL2 SÃO MAIS NOBRES QUE A MATRIZ, APARENTEMENTE AGINDO COMO CATODOS E ACELERANDO A CORROSÃO DA REGIÃO VIZINHA AO CONTORNO DE GRÃO, EMPOBRECIDA EM COBRE.
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO DA CORROSÃO INTERGRANULAR A CORROSÃO INTERGRANULAR PODE EVOLUIR DE MANEIRA IMPERCEPTÍVEL ATÉ O COLAPSO TOTAL DO EQUIPAMENTO. NESTES CASOS, VERIFICA-SE QUE O MATERIAL ESTAVA SUBMETIDO À UM PROCESSO CORROSIVO SOMENTE APÓS SUA FRATURA E CONSEQÜENTE INUTILIZAÇÃO. ASSIM, AS TÉCNICAS DE PREVENÇÃO DA CORROSÃO INTERGRANULAR ASSUMEM UM IMPORTANTE PAPEL NA MAXIMIZAÇÃO DA VIDA ÚTIL DOS COMPONENTES SOLDADOS.
FONTES: •V. Gentil, CORROSÃO. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, 1994. •CORROSÃO INTERGRANULAR EM JUNTAS SOLDADAS DE AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS. Fonte: http://www.infosolda.com.br/jc_perg_down/id67.pdf •Verran, G. O., Rossi, V. L., Verri A. A., Pescador, W. A. CORROSÃO INTERGRANULAR EM LIGAS DE FUNDIÇÃO ALSIMG –INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS RESIDUAIS E DO ACABAMENTO SUPERFICIAL. Santa Catarina, UESC, 2004. Fonte: http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10625/
•Site Infomet: http://www.infomet.com.br/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?cod_tema=9&cod •Site IOPE: http://www.iope.com.br/3 •i_corrosao_3.htm