Hipertensão cresce 18% em uma década nos EUA Sedentarismo, histórico familiar e excesso de sal estão entre os desencadeantes Mulheres com mais de 40 são as mais afetadas; não há estatística sobre o tema no Brasil, mas médicos notam aumento no mesmo grupo FERNANDA BASSETTE RACHEL BOTELHO DA REPORTAGEM LOCAL
Os casos de hipertensão arterial nos Estados Unidos cresceram 18% em uma década, especialmente entre mulheres com mais de 40 anos, segundo levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue dos EUA. As principais hipóteses apresentadas para justificar o aumento dos casos são as taxas crescentes de obesidade, o sedentarismo e os maus hábitos alimentares da população. "Entre os homens brancos, o aumento da obesidade responde por cerca de 80% do crescimento das taxas de hipertensão no período estudado", afirmou Paul Sorlie, um dos autores do estudo, em entrevista à Folha. Mas, entre as mulheres, esse fator parece ser menos preponderante. "Há evidências de que elas podem ser mais sensíveis aos efeitos do sal na pressão sangüínea", disse. Segundo a cardiologista Fernanda Consolim, médica-assistente da Unidade de Hipertensão do InCor (Instituto do Coração da USP), as mulheres brasileiras também estão mais hipertensas. Para ela, um dos fatores que podem explicar essa tendência é o aumento do peso. "No Brasil não existem dados recentes, mas está comprovado que há um aumento da obesidade entre as mulheres. E há uma associação clara entre obesidade e hipertensão arterial", disse a médica. A afirmação é confirmada pelo cardiologista Hilton Chaves, membro da diretoria da SBH (Sociedade Brasileira de Hipertensão). Ele afirmou também que o salto no número de estabelecimentos de fast-food nos EUA -de 34 mil, em 1971, para 222 mil, em 2002- ajuda a explicar o aumento. "Além de calorias em excesso, que levam à obesidade, há enorme quantidade de sal nesse tipo de comida", disse. Em casos de hipertensão leve, é possível reverter o problema com mudanças no estilo de vida. "Mas, no caso de uma hipertensão moderada
ou alta, o tratamento é medicamentoso, e essas mudanças de hábito devem acontecer obrigatoriamente", disse Consolim. Se não for tratada adequadamente, a hipertensão pode evoluir para a aterosclerose (placas de gordura) e danificar os vasos sangüíneos de todo o corpo. Entre as possíveis conseqüências, estão o infarto, o AVC (acidente vascular cerebral), a insuficiência renal e a insuficiência cardíaca. De acordo com a cardiologista, por ser considerada uma doença crônica e silenciosa, a única forma de chegar ao diagnóstico precoce é acompanhando os valores da pressão arterial constantemente. "Não existe outra forma. A população precisa se conscientizar de que a doença é silenciosa e não apresenta sintomas. Quanto mais rápido for feito o diagnóstico, maior a chance de evitar as lesões nos vasos."
"Bem temperadinha" A dona-de-casa Rosimeire Alberine Figueiredo, 48, não fuma, não bebe e não é obesa, mas sempre gostou de uma comida "bem temperadinha". Ela tem a mãe hipertensa e nunca imaginou que o fator hereditário aliado à alimentação com excesso de sal pudesse resultar em pressão alta. "Sempre tive pressão arterial normal, na média de 12 por 8. Depois dos 40 anos de idade, comecei a sentir muita dor de cabeça, cansaço e mal-estar. Procurei o médico e descobri que minha pressão estava 17 por 10 e que tinha "virado" hipertensa", contou. A rotina alimentar de Rosimeire precisou ser adaptada – o tempero agora tem menos sal – e a dona-de-casa terá de tomar remédio por toda a vida para controlar a pressão. "Tomo dois comprimidos por dia, além de um diurético. Toda semana eu vou ao posto de saúde para controlar a pressão. Mudei um pouco minha rotina, mas estou acostumada e totalmente adaptada. Tenho uma vida normal", disse. [ vida normal??? E vai tomar remédio por toda a vida??? ... vivemos tempos difíceis! Vivemos, realmente, tempos muito difíceis!... ] http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2211200801.htm
Frases "A doença não tem sintomas. Quanto mais ágil o diagnóstico, maior a chance de evitar lesões" FERNANDA CONSOLIM médica-assistente da Unidade de Hipertensão do InCor
"O salto no número de estabelecimentos de fast-food ajuda a explicar o aumento. Há grande quantidade de sal e calorias nesse tipo de comida" HILTON CHAVES membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Hipertensão http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2211200802.htm -----------------------------------------
... e a dona-de-casa terá de tomar remédios por toda a vida! ... “mama mia ...” Isto não é novidade nenhuma: Foi montado um esquema a nível mundial, pelos laboratórios farmacêuticos. Utilizando a “propaganda” eles (os laboratórios farmacêuticos) colocaram na cabeça das pessoas de que “precisam tomar remédios pelo resto de suas vidas”, são os remédios ditos de “uso contínuo”. Mas, na verdade, não colocaram na cabeça somente das pessoas em geral. Não, não é só isto não. O mais grave, é que colocaram na cabeça dos médicos que é assim que as coisas devem funcionar. É desta maneira que tem de ser! Portanto, as coisas ficam assim: Nada de medicina preventiva. Nada de bons hábitos. Nada de curas naturais. Nada de ficar bem longe das toxinas e dos venenos contidos nos alimentos industrializados e processados, e, principalmente, dos “remédios sintéticos”, dos “remédios controlados”, receitados à torto e a direito... Não é preciso dizer mais nada: “Veja quem tem olhos de ver. Escute quem tem ouvidos de ouvir. Entenda quem tenha mente de entender.” Mais uma coisinha: saiba que 61% dos médicos recémformados foram reprovados em exame de formandos em São Paulo, neste ano de 2008. E veja que, poderá ser um destes médicos, que irá lhe atender e receitar remédios para que você possa tomar pelo resto de sua vida! Sim, pelo resto de suas vidas! São os famosos “remédios de uso contínuo”. Cuidado; fique esperto! Informe-se! ___________________________________________________
“Apesar da reprovação, esses alunos poderão ingressar no mercado de trabalho e exercer a profissão
normalmente, já que o exame é facultativo. "As faculdades estão formando médicos que não sabem o básico", diz Bráulio Luna Filho, coordenador do exame no Cremesp. Para ele, o exame deveria ser obrigatório para os médicos recém-formados - de maneira similar ao exame de ordem da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para os estudantes de direito.”
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CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA REPROVA 61% EM EXAME DE FORMANDOS EM SP 05/11/2008 - 16h27 CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA REPROVA 61% EM EXAME DE FORMANDOS EM SP Bruno Aragaki Em São Paulo Prova para médicos recém-formados deveria ser obrigatória? Em 2008, foram reprovados 61% dos participantes do exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), aplicado aos futuros médicos que cursam o sexto – e último – ano da faculdade. Os resultados do exame foram divulgados nesta quarta-feira (5). Reprovados pelo Cremesp Ano
Reprovados
2005
31%
2006
38%
2007
56%
2008
61%
Apesar da reprovação, esses alunos poderão ingressar no mercado de trabalho e exercer a profissão normalmente, já que o exame é facultativo. "As faculdades estão formando médicos que não sabem o básico", diz Bráulio Luna Filho, coordenador do exame no Cremesp. Para ele, o exame deveria ser obrigatório para os médicos recémformados - de maneira similar ao exame de ordem da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para os estudantes de direito. "O problema é que as universidades, mesmo as consideradas melhores, não sabem avaliar cientificamente os alunos. Basta ser bonzinho, não faltar às aulas, que você passa", critica Luna. Participaram da avaliação 679 dos 2.300 estudantes de medicina que se formam por ano no Estado de São Paulo - 30% do total. Desses, apenas 262 acertaram 60% dos testes que compõem a primeira fase do exame, requisito para ser aprovado à segunda fase do exame. É a primeira vez nestes quatro anos de aplicação da prova, que o número de reprovados supera o de aprovados. Em 2005, quando o Cremesp lançou o exame, 31% dos estudantes foram considerados inaptos para exercer a medicina. Leia os resultados do estudo na íntegra: http://download.uol.com.br/educacao/cremesp-2008.pdf Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/11/05/ult105u7212.jhtm --------------------------------------------
Alho pode ajudar a reduzir pressão alta? 31-07-2008 Suplementos de alho podem reduzir a pressão sangüínea de forma quase tão eficaz quanto alguns medicamentos para tratar hipertensão, segundo estudo
da Universidade de Adelaide, na Austrália. Os especialistas avaliaram 11 estudos sobre o assunto, nos quais foi dado, aos participantes, placebo ou suplemento de alho (de 600 mg a 900 mg diários). E os resultados indicaram que o alho reduziu a pressão sistólica (maior valor da medição de pressão) em 4,6 mm Hg em média. Limitando a análise a pessoas com pressão alta, o alho reduziu em 8,4 mm Hg a pressão sistólica e, em 7,3 mm Hg, a diastólica. Segundo os autores, quanto mais alta a pressão no início do estudo, maior era o efeito do alho na redução. Eles acreditam que um componente ativo do alho chamado alicina é o responsável pelo efeito, que pode reduzir consideravelmente os riscos de doença cardíaca. Mais estudos são necessários. http://blogboasaude.zip.net/arch2008-07-27_2008-0802.html#2008_07-31_12_24_53-119648571-0 Nota: 2 dentes de alho, bem picadinhos, com um pouco d’água, logo pela manhã, ao acordar, tem-se mostrado uma excelente maneira de proteger o organismo contra bactérias, vírus e fungos e ainda, normalizando a pressão arterial e prevenindo contra vários tipos de câncer. O alho é, realmente, um poderoso alimento! Obs: o pepino, também é um poderoso alimento para auxiliar a combater a hipertensão. Bata no liquidificador, com um copo de água, um pepino pequeno ou ½ pepino um pouco maior, e tome em seguida. Tome isto diariamente. Não retire a casca do pepino. É importante consumir este suco de pepino com a casca. A fitoterapia, a homeopatia, a medicina ortomolecular e preventiva, a medicina chinesa, a medicina ayurvédica, a atividade física terapêutica, exercícios respiratórios e alguns minutos de meditação diários, enfim, os bons hábitos, podem oferecer importantes recursos terapêuticos para se ter saúde e qualidade de vida no mais alto nível. --------------------------------------