FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL OBJETIVOS
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
• Reconhecer os diferentes tipos de fórmulas enterais para adultos • Identificar as diferenças de composição das
Mª Eliana M. Schieferdecker Regina Brainta
fórmulas enterais • Definir as indicações das fórmulas enterais disponíveis
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
ESCOLHA ADEQUADA COMPOSIÇÃO CLASSIFICAÇÃO SUCESSO DA TERAPIA NUTRICIONAL CARACTERISTICAS
Necessidades nutricionais
Volume determinado
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Composição de Fórmulas Enterais
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Composição de Dietas Enterais PROTEÍNAS:
PROTEÍNAS:
extrato protéico de soja
Intacta sem hidrólise - Ovo, lactoalbumina, caseina, soja
isolado protéico de soja
Parcialmente hidrolisadas
proteína soro leite
Dipeptideos e tripeptideos
lactoalbumina (68%AVB)
- Absorção passiva
caseina (79,7%AVB)
- Maior absorção de água e sódio
ovoalbumina (100%AVB) aminoácidos livres
Aminoácidos Cristalino - Transporte ativo - > osmolaridade Lord e cols. 199;Gleghorn 1997
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Composição de Dietas Enterais
Composição de Dietas Enterais
Peptídeos • Não requerem presença de enzimas proteolíticas
Aminoácidos livres
• São mais rapidamente absorvidos do que proteínas intactas ou
• Absorvidos por vários sistemas de transporte sódio-dependentes • Doenças graves diminuem sua absorção (dç celíaca, pancreatite)
aminoácidos livres • Atuam sistemicamente como neurotransmissores, liberadores
Uso exclusivo:
de hormônios e citocinas
• Conduz à atrofia mucosa intestinal
Combinação de aas livres e peptídeos
• Rápida elevação, porém com rápido declínio no plasma
• Utilizam o duplo transporte proteíco não competitivo
• Requer maior ingestão para incorporação protéica adequada
• Melhor balanço nitrogenado
• Suprime a função dos macrófagos
Proteína Intacta
• Relaciona-se ao maior risco de infecção e maior mortalidade
• Estimula trofismo da mucosa intestinal Mendy, JPEN, 1993. Zaloga, Nutr. In Crit Care, 1994. Barton, ASPEN, 1998.
Grooper, J Ped Gastroenteroly and Nutr, 1993. Zaloga, Nutr Crit Care, 1994.
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Composição de Dietas Enterais
Composição de Dietas Enterais
Relação Cal total/N e Cal não protéicas/N:
CARBOIDRATOS:
Proporção deve ser balanceada para a perfeita utilização da proteína (anabolismo)
Amido - Cereais sólidos hidrolisados(maior peso molecular Polímeros de glicose
NÍVE L DE E S T R E S S E
•R elação Cal NP /gN2 •% VCT •P tn. (g/Kg/d)
L E VE
MODE R ADO
S E VE R O
> 150:1
150 - 100:1
< 100:1
< 15
15-20
> 20
0,8
1,0 – 1,2
1,5 – 2,0
- Hidrolise parcial do milho, maltodextrina - Rapidamente hidrolisados - Melhor absorção de Ca, Zn e Mg Dissacarídeos
Relação de 120 a 180 Cal/N alcança as necessidades da maioria dos pacientes hospitalizados (Kinney, 1975)
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Composição de Dietas Enterais
- Glicose e frutose Strom e Lin 1996
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Composição de Dietas Enterais
CARBOIDRATOS:
Recomendações • Fonte de energia de rápida digestão e absorção • Níveis mínimos: 100-150g/dia (manutenção SNC) • Níveis máximos: 5,0g/Kg/d (hiperglicemia)
LIPÍDIOS:
TCL - óleos vegetais (fornece AG essenciais)
TCM - gordura de coco industrial TCC - manteiga de leite de vaca e de cabra
• ↓ simples e evitar lactose para minimizar o risco diarréia osmótica
A hiperglicemia > 180mg/dl reduz a resposta linfocitária, prejudicando a resposta imunológica. Gray, New Engl J Med, 1975. Barton, ASPEN, 1998. Espen, 1998.
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Composição de Dietas Enterais
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Composição de Dietas Enterais LIPÍDIOS: Àcidos graxos poliinsaturados
LIPÍDIOS - Funções: • Reserva energética
Triglicerídeos de cadeia média
• Componentes das membranas celulares • Participam dos processos de dilatação e contração, divisão celular e crescimento
- Gordura de coco
• Participam da modulação da resposta inflamatória
- Isoosmolares, rapidamente hidrolisados
• Mudanças rápidas no conteúdo de ω-6 e ω-3 da membrana celular afetam a proliferação de células, adesão celular e produção de citocinas
- Óleo de milho, soja, girassol
- Densidade calórica: 8,2 – 8,4 Kcal/g - Não contém ácidos graxos essenciais Lipídios estruturados Lipídios monoinsaturados
• Recomendação: até 25% VCT (perfusão esplâncnica ↓) de acordo com a patologia primária Exemplo: 55% na VM e DPOC
Gottschlich 1992; Lord e cols. 1996; Gleghorn 1997
Gottschlich 1992; Lord e cols. 1996; Gleghorn 1997
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Composição de Dietas Enterais
Composição de Dietas Enterais
LIPÍDIOS – TCL versus TCM
LIPÍDIOS – TCL versus TCM
• TCL – PUFAS e MUFAS (ω-6, ω-3, ω-9 e ω-7) • Recomendação: até 30% do total lipídico ou 18% VCT
Fonte ácidos graxos essenciais (AGE - ω-6) Requerem carnitina para oxidação
• TCM e MUFA (oléico e palmitoléico): pouca influência no
Podem sofrem peroxidação lipídica • TCM – AGS, derivados da gordura coco babaçu
sistema imune, não interferem na resposta inflamatória
Fácil absorção Independem da carnitina para oxidação Babayan, Am J Clin Nutr , 1985. Waitzberg, Nutr Ent Par, 1995. Yaqoob, Braz J Med Biol Res, 1998.
Babayan, Am J Clin Nutr , 1985. Waitzberg, Nutr Ent Par, 1995. Yaqoob, Braz J Med Biol Res, 1998.
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Composição de Dietas Enterais
Composição de Dietas Enterais
LIPÍDIOS - Ácidos Graxos
LIPÍDIOS - Ácidos Graxos
•
•
AGS - mirístico, palmítico, esteárico, araquídico e lignocérico Fontes: gorduras animais (TCL) ↓ atividade fagocitária e inibem a quimiotaxia
•
↓ a produção de tromboxanos e fibrinogênio
ω-6 – linoléico, γ-linolênico (GLA) e araquidônico = AGE
Fonte: óleo de peixe (22%), canola (10%), soja (7%)
linoléico - precursor do ácido araquidônico que produz PGE2 e LT4 – potentes mediadores inflamatórios
Recomendação: 0,5% a 1% VCT
Fontes: óleos vegetais (açafrão, girassol, milho e soja)
ω-3 – (α-linolênico, EPA e DHA) produz mediadores inflamatórios menos potentes PGE3 e LT5
Excesso: inibe a agregação plaquetária, diminui a PA Recomendação: mín 5-6% VCT ou 10-15g/d Excesso: > 15% VCT, imunossupressão Bistrian, Am J Clin Nutr, 1996. Georgieff, Kidney International, 1998. Schloerb, JPEN, 2001.
hemorragia? choque? Relação ω-6:ω-3 de 4:1 a 10:1 (3:1 pacientes graves) Calder, Braz J Med Biol Res, 1998. Georgieff, Kidney International, 1998. Schloerb, JPEN, 2001.
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Composição de Dietas Enterais
Metabolismo das Fibras e FOS
FIBRA
Reabsorção H2O e eletrólitos
Insolúvel: celulose, hemicelulose, lignina - Polissacarídeos de soja, aveia, grãos
Solúvel:pectina, mucilagem, guama guar
Fibras Solúveis e FOS
- Produzem ácidos graxos de cadeia curta (acetato, butirato, propionato)
Substâncias semelhantes a fibras: inulina e FOS (carboidratos não digeríveis pelas enzimas humanas, mas rapidamente fermentados pelas bifidobactérias da flora
fermentação
AGCC
bifidobact.
pH intestinal Patógenos GI
lactobacillus
Combustível Colonócitos
intestinal humana) Gottschlich e cols. 1997
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Composição de Dietas Enterais VITAMINAS E MINERAIS
RECOMENDAÇÕES:
Funções:
FIBRA
• Cofatores enzimáticos
20-35g/dia - Am Dietetics Assoc, 1985
• Participam da fosforilação oxidativa • Atuam no equilíbrio hídrico e ácido-básico
10-13g/1000Kcal - Faseb, 1987
• Auxiliam na cicatrização dos tecidos • Previnem a lipoperoxidação das membranas celulares
Proporção insolúvel:solúvel = 3:1 (70-75% insolúvel e 25-30% solúvel)
FOS
- 5-10g/dia – manutenção da flora normal - 12,5-20g/dia – recuperação bifidobactérias FASEB 1987; J Am Diet Assoc. 1988; Durcan H, ESPEN 1998
• Interferem na resposta imunológica
Recomendações: • Atender a RDI em baixo volume (1000 a 1500ml) – • Suplementar em estados críticos
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Composição de Dietas Enterais
Classificação das Dietas Enterais Complexidade dos Nutrientes:
ÁGUA
Necessidades e doença de base
Varia de 690 a 860 ml/litro de dieta
a densidade calórica quantidade de água
Dietas Poliméricas
Poliméricas
Dietas Oligoméricas
Parcialmente hidrolisadas
Dietas Monoméricas ou Elementares Dietas Especiais
Específicas para doenças Modulares Lord e cols. 1996
Módulos
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Classificação das Dietas Enterais Complexidade dos Nutrientes: Dietas Poliméricas :
Dietas Oligoméricas :
• nutrientes íntegros
• hidrólise enzimática das proteínas • suplementação de aas cristalinos • osmolaridade mais alta • digestão facilitada • absorção intestinal alta
• com ou sem lactose • baixa osmolarida • menor custo • Hiperprotéicas, Hipercalóricas suplementadas com fibra, etc.
Classificação das Dietas Enterais Complexidade dos Nutrientes: Dietas Monoméricas ou Elementares: • nutrientes na forma + simples • isenção de resíduos • hiperosmolares • alto custo Dietas Especiais : - Formulações específicas para atender as necessidades nutricionais diferenciadas de acordo com a doença de base Módulos: - Predominância de um dos nutrientes
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Característica das Dietas Enterais
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Característica das Dietas Enterais Osmolaridade / Osmolalidade:
Densidade calórica: Kcal/ml
•
Normocalórica = 1,0 Kcal/ml
Hipocalórica: < 1,0 Kcal/ml Hipercalórica: > 1,0 Kcal/ml
Água livre:
0,8 - 1,0 Kcal/ml = 85 a 95%
Concentração de partículas osmoticamente ativas em uma solução.
•
Osmolaridade Plasma (padrão) ∼ 300 mOsm/l
•
São classificadas de: Hipertônicas: > 300 mOsm/l Isotônicas: = 300 mOsm/l Hipotônicas: < 300 mOsm/l
• Nutrientes que influenciam na Oamolaridade:
1,2 – 1,5 Kcal/ml = 70 a 80% 1,5 – 2,0 Kcal/ml = 60 a 65%
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Antioxidantes
carboidratos simples (mono e dissacarídeos);
aminoácidos e pequenos peptídeos; eletrólitos ( Na, K e Cl).
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Processo Cicatricial Vitamina A – participa da síntese de colágeno
Vitamina A – previne o dano celular Vitamina C – auxilia na regeneração da vitamina E
Vitamina C – Formação do colágeno ↓ estoque – repor 1 a 2g/dia
Vitamina E – atua na integridade da membrana celular
Vitamina E – acelera a cicatrização (propriedades antiinflamatórias? )
Zinco – cofator de inúmeros sistemas enzimáticos
Potássio – necessário a incorporação protéica celular (RDI – 5 a 15mEq/gN2)
Nos estados críticos, depletados pela exacerbação da produção de radicais livres DeBiasse, Clin Ter Intens, 1995. Friedman, ASPEN, 1998.
Zinco – Permite a formação de colágeno mais resistente Participa na proliferação celular Cofator de mais de 250 enzimas Cannon, 1952. J Am Acad Dermatol, 1993. Stipanuk, 2000. Thompson, 2001.
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Resposta Imunológica
Nutrientes Condicionalmente Essenciais e Oligoelementos
• reduzida no plasma e nos leucócitos durante estresse e após trauma, Rt e Qt, queimaduras
• atua na agregação de sais biliares • participa do metabolismo glicídico e do cálcio • Antioxidante: estabiliza as membranas celulares
Vitamina A – deficiência associada a imunossupressão Vitamina C – suplementação estimula linfócitos B, neutrófilos e macrófagos e a síntese de imunoglobulinas Vitamina E – suplementação aumenta resposta dos anticorpos e a eliminação de partículas do SRE; excesso suprime as funções imunológicas
Carnitina • Transporte de TCL para oxidação intra-mitocondrial Cromo
Selênio - Suplementação reduz infecções, aumenta produção anticorpos, potencializada pela vitamina E
Zinco – deficiência e excesso alteram função linfócitos T
ação da insulina
- Deficiência leva a
200 a 400 µg/d
Recomendação: 100 a 200 µg/d
Vinton, 1986. Beisel, 1982. Gottschlich, 1990.
- Componente de sist. enzimáticos
Recomendação:
- Atividade fagocitária
Molibdênio
- ↓ Colesterol sérico - Potencializa a
taquicardia e taquipnéia
Melki, NCP, 1987. Guarnieri, Nutrition, 1997. Stapleton, Clin Nutr, 1997. Friedman, ASPEN, 1998.
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L-Arginina
Síntese insuficiente no estresse – cond. essencial Alto conteúdo de N2, melhora balanço N2
Compõe 5,4% das proteínas na dieta normal Estudos com 17-25g/d no 1 a 7 DPO:
incremento resposta imune mediada por céls. T (grande cirurgias e trauma) melhora na cicatrização
Estudos de segurança experimentais
ARGININA
1 a 3% VCT = arginina reduz mortalidade 4% VCT = arginina aumenta mortalidade Chyun, 1984. Saito, JPEN, 1987. Daly, Ann Surg, 1988; Schloerb, JPEN, 2001.
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L-Arginina: Estudos
Segurança
Dose > 20g-30g/d
dose até 30g/d
distensão abdominal e
diarréia leve
Doses excessivas
200mg/Kg/dia ovelhas = 300g/d homem 70Kg
Recomendação sugerida
Estimula replicação de células tumorais Precursor do óxido nítrico que desencadeia a vasodilatação e pode levar ao choque 1 a 3% VCT (ASPEN, 1997)
GLUTAMINA
Barbul, JPEN, 1986. Schloerb, JPEN, 2001.
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L-Glutamina
L-Glutamina: Estudos !
Funções:
Aa. mais abundante no homem Essencial durante estresse, quando os níveis plasmáticos caem drasticam/e se não houver fonte exógena (quebra muscular) Na dieta normal compõe 10% ptns ou 5 a 9g/d Dipeptídeo (Ala-Glu ou GliGlu) estudos apenas em NPT; dobrar a dose adm.
"
Combustível das céls de rápida proliferação do intestino e do sistema imunológico
Dose na NE: 16g/l (Houdjik)
# #
Dose na NPT: 40g/l (Ziegler e Fürst)
#
Participa da síntese de ptns viscerais e amoniogênese renal
#
Segurança: até 0,57g/Kg/d (Ziegler)
Transportador de N2
Suplementação minimiza catabolismo estresse e corrige a depleção muscular
Precursor glutationa peroxidase
Minimiza a atrofia da mucosa intestinal na NPT e o dano durante Qt. e Rt.
# #
Stehle, Lancet , 1989. Wilmore, JPEN, 1990; Ziegler, 1992. Fürst, Lecturas de Nutrition, 2000. Schloerb, JPEN, 2001
Diminui infecção em pacientes críticos Diminui infecção e tempo de internação pós TMO Wilmore, JPEN, 1990. Houdjik, Lancet, 1998. Schloerb, JPEN, 2001.
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Ômega - 3
Ômega - 3 Vias metabólicas $
Ácidos Graxos poliinsaturados de cadeia longa - (αlinolênico, EPA e DHA)
$
A partir do ácido linoléico forma-se o ácido araquidônico (AA) - abundante nos fosfolipídeos da membrana
$
Ácidos graxos - 20 carbonos são importantes na sinalização celular quando transformados:
$
metabólitos intracelulares (trifosfato de inositol e diacilglicerol)
$
extracelulares (Fator Ativador de Plaquetas - PAF e eicosanóides)
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Ômega - 3
Ômega - 3 Sistema Imunológico
Vias metabólicas $
Os eicosanóides modulam as funções cardiovasculares,
Os ácidos graxos ω-3 não estimulam o sistema imune mas auxiliam o sistema por competir com o AA na membrana celular
pulmonares, imunológicas, reprodutivas e secretoras de muitas células.
$
Riscos
A ingestão de gorduras dietéticas influencia a composição
lipídica da membrana celular
plaquetas, eritrócitos,
Excesso: inibe a agregação plaquetária, diminui a PA hemorragia? choque?
neutrófilos, monócitos e hepatócitos.
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Nucleotídeos
Ômega - 3 &
A síntese é altamente dependente de energia, sendo o
fígado seu principal órgão de produção
% %
Recomendação: 0,5% a 1% VCT
&
São constituídos por purinas e pirimidinas
Relação ω-6:ω-3 de 4:1 a 10:1 (3:1 pacientes graves)
Fonte: óleo de peixe (22%), canola (10%), soja (7%)
&
No hipermetabolismo a produção endógena torna-se
insuficiente (Linfócitos T não tem quantidade necessária para seu metabolismo = ↓ resposta imunológica
&
Servem de unidade estruturada para a síntese de DNA,
RNA, ATP e AMP ciclico
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Nucleotídeos &
?
Suprimento a partir de substratos glicidicos, protéicos,
folatos e fosfatos.
&
Não existe evidências de que a suplementação interfira
favoravelmente
&
A adequada ingestão dietética de proteínas é a principal
fonte de nucleotídeos para a síntese de ácido nucléico
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Indicação de NE precoce com Imunomoduladores.
& &
Cirugia gastointestinal eletiva
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Resultados esperados do uso de imunomoduladores Indicação correta:
'
Desnutrição moderada ou grave pré cirurgia
'
< incidência de complicações infecciosas
&
'
< tempo de internação
'
< tempo de ventilação mecânica
Aparelho Disgestivo.
Vítimas de trauma grave (abdomem, tórax, crânio, medula espinhal Indicação de provável benefício dos Imunomoduladores
&
'
Cirurgia eletiva
&
'
Trauma craniano grave
&
Queimaduras com mais de 30% da área corpórea e de 3º grau
&
Em ventilação mecânica
↓ falência de múltiplos órgãos.
Tempo de uso de imunomoduladores: mínimo – 5 dias
Critérios para interrupção: ↓ proteínas inflamatórias (proteína C reativa ou fibronectina) e ↑ pré-albumina
JPEN 2001
8
O mecanismo pelo qual os imunomoduladores estimulam o sistema imune não está bem definido, necessitando mais estudos.
“QUE TEU ALIMENTO SEJA O TEU REMÉDIO” Hipocrates 400 a.C.
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