Rob Pattinson: Estou vivendo duas vidas Por Jeanne Wolf O pandemônio rodeando Rob Pattinson só está começando. Enquanto a contagem regressiva para a versão cinematográfica de Twilight, baseado no mundialmente popular best-seller de Stephenie Meyer, continua, milhares de garotas adolescentes aglomeram-se nele. Elas vêem o jovem ator devastadoramente bonito como a perfeita encarnação do vampiro Edward, que tem um romance problemático com uma estudante normal, interpretada por Kristen Stewart. P: Como é causar frenesi em qualquer lugar que você vai, até mesmo antes do filme ser lançado? R: Eu ainda não consegui realmente pensar nisso. Eu estive em tantas cidades nas quais eles me apresentam a uma multidão e todas as garotas gritam e tal. Depois você vai na rua e ninguém sabe quem você é porque eles não viram o filme. É tipo a divisão de existência mais bizarra. É como se eu estivesse vivendo duas vidas completamente diferentes. Eu estive nessa contorção de Twilight por décadas, onde eu não fiz nada nesse ano a não ser fazer o filme e depois promovê-lo. Eu totalmente espero que as pessoas ainda digam, 'Oi, Edward,' ou sei lá o que por bastante tempo. Não sei como vai ser se eles fizerem isso. Mas está tudo bem. Eu nem saio tanto de qualquer jeito. P: Você teve encontros estranhos com fãs? R: Eu estava no aeroporto um dia desses passando pela segurança e a mulher revistando minha mala estava tipo, 'Eu tenho meus ingressos para exibição da meia-noite. ' Ela era definitivamente uma mulher mais velha e falou tipo, 'Eu e todas as minhas amigas vamos.' P: Então você não estava esperando isso? R: Achei que estava trabalhando para Catherine Hardwicke, uma diretora independente respeitada, fazendo um filme de vampiro com Kristen Stewart, uma atriz que estava numa linha de fazer filmes de classe, indie. Eu não vi isso como um filme adolescente típico. E eu certamente não pensei que seria tão grande de maneira alguma. P: Você definitivamente não é um vampiro típico - sem presas e você até pode andar na luz do sol. R: Você tem que colocar os estereótipos convencionais de vampiros de fora. Você é mordido por um cara. Três dias depois você acorda e tem uma sede insaciável por sangue humano, quando antes disso você era só um cara normal de 17 anos. Você se toca, depois de um tempo, que você nunca dorme, que vai viver para sempre, e tem super-força e super-velocidade. Eu só tentei imaginar como eu me comportaria, como um humano, dali para frente. Eu realmente não pensei que estava interpretando um vampiro. P: Quando os vampiros jogam beisebol juntos, você estava incrível. R: Na verdade sou terrível no beisebol. Catherine queria desesperadamente que eu parecesse um jogador de beisebol profissional, por alguma razão. E eu estava tipo, 'Por quê? Ele não é um jogador profissional de beisebol. Ele é um vampiro.' Eu só não entendia isso. Então só brigava com todo mundo o
tempo todo. Eu falava tipo, 'Ele pode ser horrível. Ele nem precisa ser capaz de jogar. Ele nem precisa de um taco.' Mas admito que a Catherine editou aquelas cenas pra eu parecer ótimo. P: Você levou um susto ao assistir sua performance? R: Na verdade eu não assisto a meus filmes. Se eu assisto, eu quero ficar doente toda hora. Não sei. É uma coisa estranha. P: Você tem umas músicas na trilha sonora, não é? R: Foi só uma coisa ao acaso. Eu estava escrevendo umas músicas e apresentando elas ano passado. Eu as tinha no meu computador e alguém gravou num CD e deu à Catherine. Depois, ela me me mostrou essas cenas com duas das minhas músicas de fundo. Elas meio que bizarramente se encaixam. Eu estava bem com isso. Não pensei nisso na verdade. Não tinha muito destaque antes, mas agora, virou essa grande coisa. P: Então você não planeja fazer testes para o American Idol? R: Não, obrigado. Ter uma carreira como músico é muito difícil. Eu acho que quando você começa a fazer música como uma carreira, tira toda a diversão de você, a não ser que você só queira se apresentar para grandes multidões. Eu quero escrever músicas porque eu gosto e não estou tentando ganhar dinheiro com isso.