Rob Pattinson: Estou vivendo duas vidas por Jeanne Wolf Data de publicação: 11/18/2008 O pandemônio ao redor de Rob Pattinson só está começando. Enquanto a contagem regressiva para o lançamento da versão para a tela grande de Twilight, baseado no mundialmente popular best-seller de Stephenie Meyer, centenas de adolescentes o cercam. Elas vêem o devastadoramente lindo jovem ator como a encarnação perfeita do vampiro Edward, que tem um romance problemático com uma garota normal do Ensino Médio, interpretada por Kristen Stewart. P: Como é criar um frenesi entre as fãs, onde quer que você vá, antes mesmo do filme chegar aos cinemas? R: Eu ainda não parei para pensar nisso. Eu estive em tantas cidades agora, onde eles me apresentam num grande encontro e todas as garotas gritam e tal. E então você anda pela rua e ninguém conhece você porque eles não viram o filme. É como a mais bizarra dicotomia de existência. É como se eu estivesse vivendo duas vidas completamente diferentes. Eu tenho estado envolvido com Twilight há séculos, e eu não fiz realmente nada esse ano além do filme e de promovê-lo. Estou totalmente esperando que as pessoas digam, ‘Hei, Edward’, ou qualquer coisa assim por um bom tempo. Não sei como vai ser se elas fizerem isso. Mas está tudo bem. Eu não saio tanto assim, de qualquer maneira. P: Você teve algum encontro estranho com fãs? R: Eu estava no aeroporto um dia desses passando pela segurança e a senhora checando a minha bolsa falou, “Eu tenho ingressos para a sessão da meia-noite”. Ela era definitivamente uma mulher mais velha, e dizia: “Eu e todos os meus amigos estamos indo”. P: Então você não estava esperando isso? R: Eu pensei que estava trabalhando para Catherine Hardwicke, uma respeitada diretora de filmes independentes, fazendo um filme com Kristen Stewart, uma atriz de filmes meio clássicos, meio indies. Eu não vi [Twilight] como um típico filme adolescente. E eu certamente não pensei que seria tão grande. P: Você não é definitivamente um vampiro típico – sem presas e você pode até caminhar na luz do sol. R: Você tem que tirar as convenções estereotipadas sobre vampiros da sua cabeça. Você é mordido por um cara. Três dias depois, você acorda e tem uma sede irresistível por
sangue humano, quando antes disso você era apenas um garoto normal de 17 anos. Você percebe, depois de um tempo, que você nunca dorme, que vai viver para sempre, e que tem superforça e supervelocidade. Eu só tentei imaginar como eu me comportaria, como um humano, desse ponto em diante. Eu realmente não pensei nisso como interpretar um vampiro. P: Quando os vampiros jogam baseball juntos, você é bem incrível. R: Na verdade, eu sou terrível no baseball. Catherine queria desesperadamente que eu me parecesse com um jogador de baseball profissional, por alguma razão. Eu dizia, “Por quê? Ele não é um jogador profissional de baseball. Ele é um vampiro’. Eu não conseguia entender. E então eu fiquei brigando com todo mundo o tempo inteiro. Eu estava, “Ele pode ser um lixo. Ele nem precisa saber jogar. Ele nem precisa de um bastão.” Mas eu admito que Catherine editou aquelas cenas para me fazer parecer bem bom. P: Você dispensou assistir à sua performance? R: Eu não assisto realmente às minhas próprias coisas. Se eu fizer isso, quero passar mal a cada vez. Eu não sei. È uma coisa estranha. P: Você tem algumas músicas na trilha sonora, não tem? R: Foi só um acontecimento aleatório. Eu estava escrevendo algumas músicas e tocando-as ano passado. Eu as tinha no meu computador e alguém gravou um CD e as deu para Catherine. Mais tarde, ela me mostrou essas cenas com duas das minhas músicas no fundo. Elas, bizarramente, meio que encaixaram. Eu estava bem com isso. Não pensei muito sobre isso. Não havia muita badalação na época, mas, agora, está se tornando uma coisa grande. P: Então você não está fazendo um teste para o American Idol? R: Não, obrigado. Ter uma carreira como músico é muito difícil. Eu penso que assim que você começa a fazer música como uma carreira, acaba com a diversão, a não ser que você só queira tocá-las para grandes multidões. Eu quero escrever músicas porque eu gosto e não estou tentando fazer dinheiro disso.