Palavras Ed 01

  • November 2019
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E-zine oficial do cantor e compositor Sérgio Britto - Nº 1 - Ano 0

Ele é trezentos

Foram meses de gestação e com o propósito de homenagear aquele que, com sua música, embala “nossas vidas”. Assim surgiu PALAVRAS. Sem pretensões, sem clichês, esse projeto veio para somar a outras demonstrações de carinho (fã clube, livro, fotolog, comunidades, fóruns). Agradeço àqueles que acreditaram na idéia e ao Britto por ter tornado a publicação desse zine uma realidade, e conto com a colaboração de todos para a edição de número dois. Até lá Fabiana Yoko

Arquivo Sérgio Britto

Divulgação

“Eu vou sair para tomar Po p R o ck c o m M ú s i c a um café...” Mesclando o Brasileira. Acho que ele lembra cotidiano com sonoridade. É um pouco Õ Blésq Blom, álbum assim que Sérgio Britto dos Titãs lançado em 1989” , encanta em seu segundo afirma Britto. E fazendo uma trabalho solo. Com músicas analogia ao poema de Mário de ensolaradas, mostrando como Andrade, ele conclui: “Um dia, é simples viver o dia-a-dia, e afinal, eu toparei comigo”. como é fácil (para aqueles que Ficha técnica têm dom) fazer poesia... Com uma bagagem musical Gravadora: Arsenal Music muito maior que Faixas: no seu primeiro 1. São Paulo CD – A minha (Cosmópolis) Cara, de 2001 – 2. Na Linha do “ E u s o u Horizonte trezentos” vem 3. Chulapa Free recheado de 4. Vem Andar musicalidade Comigo multifacetada de 5. Anticorporativa um titã com mais 6. Um Novo de 20 anos de Samba Enredo experiência no 7. Raquel cenário Brock. (DDD) Brasilidade, desde 8. Café o título – uma Expresso homenagem ao Capa de “Eu sou 300” 9. Já Dizia poeta Mário de Rogério Duarte Andrade – até as composições 10. Nós feitas em parcerias como “Na 11. O Ritmo do Seu Coração linha do horizonte”. 12. Agora Eu Quero a Verdade Comparando o primeiro 13. José álbum com esse percebe-se Produzido por Emerson Villani uma semelhança: as músicas Arranjos: Sérgio Britto e de “Eu sou trezentos” também Emerson Villani querem ver o lado bom que Sérgio Britto: voz solo, teclado, tudo tem, ou mostrar a nossa vocais; realidade, como é o caso de Emerson Villani: guitarra, Agora eu quero a verdade. violão, programação, vocais, Produzido pelo músico bateria (3) e baixo (1, 2, 3, 5, 6, Émerson Villani, “Eu sou 7, 8, 9, 12); trezentos” terá 13 faixas e James Müller: bateria (1, 5, 6, “chegou a uma sonoridade 12) e percussão; mais próxima do que eu queria, José Nigro: baixo (4, 10, 11); é melódico. Há coisas mais Kuki Stolarsky: bateria (2, 4, 9, ardidas, consegui misturar o 10, 11).

Editorial

PALAVRAS - notícias de Sérgio Britto

Britto lança CD no programa de Serginho Groisman No último dia 25, Sérgio Britto fez o lançamento do CD “Eu sou 300”, no programa Altas Horas da Rede Globo. O programa será exibido no próximo dia 04. Britto cantou Eu não agüento, Go Back e Raquel (D.D.D) sua música de trabalho, e disse que o público estava frio. “Não tinha nenhum fã conhecido, nem desconhecido, a sensação foi que ninguém ali me conhecia, mas tudo bem, segura-mos a onda fazendo som”.

Para Pensar Drogas ainda funcionam como gasolina para compor? Não, há muito tempo. Mas já foi, para todos nós, né? Tem tantas coisas legais que eu não teria feito se não fosse por isso (drog as). "AAUU" e "Massacre", entre outras, foram feitas à base de pó. A adrenalina que rolava em alguns shows também era muito por causa disso. Mas depois de um tempo, só tem dor, tortura psíquica. Criativamente, você fica emperrado, seco. Para mim foi assim. Parei com drogas pesadas, pó, heroína, ácido, há dez anos. Já passei mal muitas vezes, de ligar para gente, de parar em pronto-socorro. Tentava largar e dava errado. Um dia, num camarim de um show, me ofereceram pó. Eu não tinha premeditado parar, mas recusei. E nunca mais usei. [Sérgio Britto em entrevista para Isto é Gente 26/10/2006]

EXPEDIENTE Palavras é um fanzine sem fins lucrativos - Distribuição Gratuita Jornalista Responsável: Fabiana Yoko MTB: 46277/SP Design Gráfico Jota Abreu Colaboração: Juliana Viana

Pág. 02

Saiu na mídia Entre um sambinha e uma percussão entremeados por guitarras bem produzidas a cargo de Emerson Villani (que assina a produção do álbum), Sérgio Britto se descola do pop sofrível que o cenário nacional tem oferecido. Talvez as letras soem ingênuas vez ou outra, mas o músico merece crédito por liberar a verve poética sem carregar na pretensão. [Lígia Nogueira Portal G1 16/10/2006] Em "Eu Sou 300", Britto mantém as matrizes do rock titânico, em faixas como Agora Eu Quero a Verdade, que caberia perfeitamente num trabalho do Titãs, seja pela musicalidade, seja pela letra de protesto. [Adriana Del Ré Estadão 18/10/2006] Mas essa longa convivência com a banda não é predominante no disco, pois nele há muito de samba, bossa nova e referências ao tropicalismo. Britto fazendo bossa? Pois então, é o que ele exercita em músicas como Na Linha do Horizonte, uma parceria dele e Arnaldo Antunes. É letra do Arnaldo e música minha. Tem o sabor da bossa nova nas melodias, mas não é tradicional. [Jornal da Tarde 19/10/2006] O disco firma Britto não só como autor dos sucessos "Comida" e "Epitáfio" -- verdadeiras lendas dos Titãs --, mas como um compositor e músico versátil no cenário fonográfico brasileiro. [Liv Taranger Vale Paraibano 21/10/2006] Para Sérgio Britto, ao flertar com diferentes gêneros, ele procura criar um "vocabulário próprio". Mesmo que seja bemsucedido em alguns momentos, não deixa de ser um paradoxo que o single que esteja tocando nas rádios seja a balada Raquel (D.D.D.), feita para a mulher dele. É uma canção que se assemelha a tantas outras dos Titãs, como Epitáfio e Enquanto houver sol, do próprio Britto. Para ser diferente não basta querer, tem que fazer por onde. [Mariana Peixoto Estado de Minas 21/10/2006] Com poética inquieta, de eventuais ecos tropicalistas a exemplo da explícita Como Já Dizia Rogério Duarte e de alguns versos da ótima faixa de abertura, São Paulo (Cosmópolis), Britto radiografa o caos social urbano em repertório de pegada roqueira. [Mauro Ferreira O Dia 22/10/2006] Em “Eu Sou 300” ele se mostra diferente, alargando suas referências no pop paulista dos anos 80, para a beira do Tropicalismo e até mesmo da Bossa Nova. [Luciano Assis O Liberal 24/10/2006] À primeira audição, o novo trabalho solo de Britto luta com os ouvidos. Contudo, com o tempo, o estranhamento passa e o trabalho ganha simpatia e reconhecimento. O ponto positivo são as letras: à vontade, o titã cria frases que rapidamente devem ganhar os MSNs da galera. [Thiago Roque Bom Dia Bauru 23/10/2006] O CD Eu Sou 300 soa irregular, carente de coesão e inferior ao disco anterior do artista, A Minha Cara. Ao mesmo tempo em que comprova a versatilidade de Britto, alterna boas composições e idéias prejudicadas por arranjos fracos, como em Anticorporativa. O músico consegue resultados interessantes no pop rock São Paulo (Cosmópolis), em Na Linha do Horizonte (parceria com Arnaldo Antunes) e O Ritmo do Seu Coração. [Dojival Filho Diário do Grande ABC 25/10/2006]

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