Pai do vento.
(para C.P.S.) Alguém deveria debruçar-se seriamente, sobre a força do vento, Aquele que nos separa as vontades. Alguém deveria debruçar-se sobe a força da música, Aquela que ameaça. Alguém deveria saber algo sobre este silêncio, Tomar conta da minha mão e devolvê-la À nuvem de passagem. Alguém deveria estar aqui. Um dia, sob uma ponte estreita e antiga Um homem trajando guarda-chuva anunciou Com a imagem acariciada pelo rio Violentos dias de côr, olhos matinais E lábios secos. Alguém deveria então tê-lo advertido Sussurrar-lhe ao ouvido, a força que o vento tem. O poder dos cursos invisíveis, que decompõem o ar Nocturno. Para no dia seguinte surgir pela luz, Uma inquietante indiferença. Alguém deveria acender a lua, E a julgar pelo atraso, Alguém deveria supor mais do que num só dia se pode fazer. Não finjamos mais, Alguém deveria tomar conta da claridade.