O PROBLEMA DE APRENDER O problema de aprender é o problema de gostar. E depois imaginar para conhecer. Se calhar é quase assim: A Escola pensa-se e sente-se. A Escola pensa-se no que aparece de concreto, branco no preto da ardósia grande, no espaço em quadrícula do papel de contas, nas letras do livro estampado na tipografia da esquina. E depois sente-se: no coração rapidinho a bater no primeiro dia, no cheiro a novo de cada página aberta para descobrir, no nome do menino que se aprendeu hoje, no sorriso gigante da Professora que não esquece um olhar. Mas pensar e sentir começam pelas nossas coisas: gostarmos de nós, e gostarem de nós. Depois, continua nas coisas dos outros, a Mãe, o Pai e o resto: gostarmos dos outros e gostarem de nós (outra vez) no meio dos outros. Só a seguir é que se pode pensar e sentir as coisas da Escola: gostar de saber… para além de nós e dos outros. Aprender, enfim! Como se tudo começasse tudo pelo verbo gostar: eu, tu, eles… Pedro Stretch, Para uma Escola feliz
1. Para aprender, é preciso sentir-se amado, gostar de si próprio e gostar dos outros. Tal é a base afectiva sobre a qual a inteligência e a memória podem começar a construir o conhecimento. 2. A Escola pensa-se e sente-se. Não há compreensão independente de toda uma rede de relações humanas que nós vamos tecendo e que nos tece, enquanto seres pensantes e capazes de aprender. 3. O verbo gostar. 4. Este provérbio refere-se a uma verdade fundamental da vida, a saber, que todo o sucesso exige esforço e que este mesmo esforço é, depois, compensado, pela alegria de se ter alcançado um objectivo difícil.
5. Trata-se de uma condição essencial ao estudo muito pouco falada, pois considera-se que ela já está subentendida em toda a relação de ensinoaprendizagem; no entanto esta condição não está, muitas vezes, cumprida e é necessário explicitá-la e encorajar a todos os envolvidos a dar-lhe a importância que merece: como posso expressar melhor o facto de ser meu/minha amigo/a? Como posso aprofundar, aperfeiçoar as minhas relações com os que me rodeiam? 6. a. Eles…b. …elas… c. Nós… d. Vocês… e. Eles… f. …ela… g. Ele…
Texto de Reflexão Este texto não conta uma história; fala da Escola em geral; fala da condição humana que faz com que, todos nós, só sejamos capazes de aprender com calma e felicidade, quando nos sentimos seguros do amor dos outros e nos aceitamos a nós próprios com afecto. O autor expõe o seu pensamento, justificando-o, mostrando como faz sentido; trata-se de uma opinião fundamentada, de uma reflexão pessoal.
PRONOMES PESSOAIS Indicam as pessoas gramaticais e substituem os Nomes, os grupos Nominais e, até, frases inteiras. Pronomes Pessoais com função de Sujeito: Eu, tu, ele, nós, vós, eles. Estes pronomes pessoais desempenham sempre a Função Sintáctica de Sujeito.