o inc�ndio de s�bado o inc�ndio come�ou a fuma�a sobe carregando tudo o tempo que n�o passou a fuma�a engole as voltas do mundo e mais quem n�o escapou as pessoas fogem, correm, perdem tudo recolhem o que restou do que era suas vidas esperan�as tortas lavando as ruas noites sempre mal dormidas sombras quase mortas de m�quinas sujas lambem chamas quase vivas frustra��es d�o voltas nos gritos das lutas nessas revoltas sofridas hoje crepitam as chamas a lenha do medo vit�ria do forte queimam os velhos romances her�is ao relento temem sua sorte a guerra n�o t�o distante prepara seu vento de fogo, de morte nas mentiras dos palanques -
fora! fora! pare! parem! t� na hora... se preparem... gotas d'�gua fazem chuva... doze armas, ditadura... seu banquete acabou a tv se apagou nosso tempo voltou e nunca vai passar - segue a normalidade o bem da sociedade v�o, tropas da verdade, para o povo acalmar! � mais um domingo p� de cachimbo cachimbo � de barro cai no buraco n�o caia comigo lutas seguem, amigo, e o buraco � fundo... acabou-se o mundo!
a correria imita um sonho novo e, � luz do fogo, o inc�ndio come�a