Manual Final

  • November 2019
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  • Words: 7,804
  • Pages: 11
INFORMAÇÃO É TRANSFORMAÇÃO (da direita para a esquerda: Melvin Dewey, paródia dos macacos, bibliotecária esteotipada, Paul Otlet, Laura Russo, um livro e o mar, a evolução dos suportes informacionais, Bill Gates, interior da Library of Congress e Johanns Gutenberg; fundo – O bibliotecário, de Giuseppe Arcimboldo).

“Se os bibliotecários, deixando de lado por alguns instantes os códigos e normas aprendidos em seus cursos, sentissem a liberdade de organizar os livros, revistas, discos, vídeos, construiriam uma biblioteca que não seria apenas um acervo organizado, mas uma organização de estímulos”. Luís Milanesi, A Casa da Invenção, 3ª ed. rev. e ampl., 1997

Olá bibliotecári@! O objetivo deste pequeno manual é lhe mostrar um pouco mais sobre a profissão que você escolheu, e também algumas dicas sobre a sua nova casa – a Universidade de São Paulo. Comecemos por uma pequena história do curso, então... De onde veio a Biblioteconomia? A história começa há muito tempo, ainda com os assírios. A primeira biblioteca organizada da história, a de Nínive, pertencia ao rei Assurbanipal e continha 22.000 tábuas de argila, escritas em caracteres cuneiformes. A maioria destes registros era de transações comerciais deste povo; ela nasceu aproximadamente em 670 a. C. Mais à frente, as bibliotecas da Grécia, na época de Aristóteles e Platão, se destacaram – sendo posteriormente tomadas pelos romanos. No século 3 a.C, surgiu a biblioteca mais famosa de todos os tempos: a de Alexandria, com seus 700.000 papiros e pergaminhos, que durou quase mil anos. Em sua direção sempre existiram bibliotecários caracterizados pelo seu vasto conteúdo cultural (nessa época ainda não havia essa profissão, deve-se ressaltar). Com o passar dos séculos, novas bibliotecas foram surgindo; muitas desapareceram na Idade Média – época onde alguns livros nos mosteiros eram acorrentados, como descreve Umberto Eco em O nome da rosa. Foi com a invenção da imprensa por Gutenberg, no século XV, aliado a outros fatores, que as bibliotecas se multiplicaram, saindo assim dos mosteiros e exigindo maiores cuidados com as obras de seu acervo. Essa necessidade surgiu não só pela quantidade de material produzido, mas pelo crescente número de usuários que começou a freqüentar as bibliotecas. É interessante notar que as grandes bibliotecas públicas européias, que conservam as riquezas do passado para os pesquisadores do presente e do futuro, têm muitas vezes as suas origens em iniciativas tomadas nesta época, tempo da Renascença. As coleções de manuscritos e de impressos constituídas pelos humanistas, eruditos e sábios deste movimento foram a base para a Biblioteca Nacional da França, a Vaticana em Roma e várias outras bibliotecas européias.

O primeiro curso de Biblioteconomia, entretanto, não surgiu na Europa, mas nos Estados Unidos. Foi Melvin Dewey, ex-assistente de bibliotecas, quem inaugurou na Universidade de Columbia o pioneiro curso, na época composto só por mulheres, pois essas ocupavam, segundo o fundador, a “posição inferior” em relação aos especialistas que utilizassem a biblioteca – segundo ele, necessária para o bom andamento deste trabalho. De qualquer forma, Dewey tem seu nome marcado na história da biblioteconomia mundial pelo seu pioneirismo na criação do curso, pela famosa Classificação Decimal de Dewey – verifique-a nas lombadas dos livros da USP – e também por outras ações como a defesa do curso no cenário norte-americano. A profissão, embora exercida por alguns anteriormente, agora estava criada e inserida na sociedade. (Para ver mais detalhes sobre isso, leia A missão do bibliotecário, de José Ortega y Gasset). O modelo norte-americano de ensino da biblioteconomia caracterizou-se por um acentuado grau de tecnicismo, ou seja, o lado tido como cultural da formação do profissional bibliotecário era deixado de lado – ao contrário do que ocorreria, na Europa mais tarde, tomando por base o currículo da École de Chartes, na França. Muito se discutiu sobre a vantagem de um sobre o outro, mas o que se percebeu é que, isolado, nenhum dos dois lados seria satisfatório. As técnicas possibilitariam responder a pergunta o que fazer? e o “outro lado” – o cultural - facilitaria a resposta porque fazer? No Brasil, o curso de biblioteconomia surgiu na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, visando preencher vagas daquela instituição – em meados de 1915. O modelo adotado foi o europeu; o profissional formado era caracterizado por ser um erudito-guardião. Pouco mais adiante, em 1929, surge no Instituto Mackenzie o primeiro curso paulista – que visava a formação de bibliotecários mais técnicos, sendo alicerçado nos ideais norteamericanos. Em São Paulo, a Escola Livre de Sociologia e Política também foi um nome forte no começo dessa carreira no país. Alguns estereótipos1 da área surgiram nessa época: a fama de carreira feminina, de mulheres “espera-marido” recatadas, por exemplo, deriva-se daí. Vale lembrar que esse não é um problema estritamente brasileiro... Apenas em 1962, a profissão foi regulamentada no Brasil. Em 1966 o curso de Biblioteconomia foi inserido na Universidade de São Paulo; entretanto a primeira aula só ocorreu em 1967. Curiosidade: na época, havia um curso de Biblioteconomia e outro de Documentação; este último desapareceu “misteriosamente” dessa instituição. Muitas foram as mudanças ocorridas desde o começo da profissão no restante do mundo e no Brasil. A forma como a informação é armazenada hoje não se limita mais ao livro: em muitos casos mesmo um estudante universitário lê mais artigos na internet do que numa revista, por exemplo – existem tcc´s na ECA onde o autor agradece ao Google... A própria biblioteca não pode mais ser considerada um “ambiente de livros” (de onde 1

Ou seja, visões pré-determinadas de pessoas, calcadas em pré-conceitos advindos da generalização de características comuns à determinada classe de indivíduos...

provém esse termo), mas tem que ser um “ambiente de informações” qualquer que seja o seu meio de propagação. Ser um profissional da informação não é nada fácil hoje em dia... Você aluno deverá dizer se a sua formação está correspondendo a todas essas mudanças e quebras de paradigmas da área que aconteceram. Seja consciente, participe das aulas, estude o necessário, converse com seus colegas e com seus representantes discentes sobre suas dificuldades, tire suas dúvidas com seus professores, seja ativo na universidade, ajude a sociedade que financia seus estudos, de alguma forma. Faça a sua parte... Biblioteconomia na atualidade Talvez mesmo depois de ingressar na faculdade, você ainda não consiga responder para os seus amigos e parentes o que é a biblioteconomia, quanto você vai ganhar, se o trabalho e a formação são satisfatórios, coisa e tal. Para isso, eis algumas informações que podem lhe ajudar: Sobre as origens da profissão, você já está quase apto a disser pra todo mundo, ou não? Cabe a você pesquisar mais sobre o assunto – consulte os seus professores, os demais alunos, leia algo da bibliografia do curso. Mas atualmente, para que serve a Biblioteconomia? O formando em biblioteconomia tem como objetivo principal a organização, a mediação e também a conservação da informação em qualquer suporte. Generalizar a tal ponto de dizer que este é o profissional da informação chega a ser perigoso, afinal todo profissional o é de alguma informação: da área médica, jurídica, botânica etc. Mas, de forma geral, participamos de uma etapa importante do processo do conhecimento: da sua disponibilização. Informação não disponibilizada é informação perdida e é aí que @2 bibliotecári@ entra. Sua área de atuação, como você deve ter visto em manuais pré-vestibular, vai além das bibliotecas públicas, escolares, universitárias e particulares. Centros de documentação, centros culturais, arquivos, museus, órgãos públicos, editoras, escritórios de advocacia, agências de comunicação ou publicidade, ONGs (ramo pouco explorado ainda), auditorias e consultorias empresariais, empresas privadas – principalmente na área da Internet – em todos esses locais @ bibliotecári@ acha o seu espaço. Uma nova alternativa é abrir uma consultoria de análise e catalogação de informações que preste serviços temporários a empresas, além de conceber e implantar um centro de documentação a ser posteriormente administrado por funcionários. Desde a sua formação acadêmica, é interessante que você possa se especializar na área de seu interesse, focando seus estudos na mesma.

2

@ significa “o” e “a” ao mesmo tempo. Pra ser politicamente correto, qualquer ato é válido...

Alguns alunos procuram a biblioteconomia, pois acham que assim garantirão um emprego. Como em qualquer área, o que vale é competência, nem tudo é assim tão fácil. De qualquer forma, o nosso curso tem uma das mais altas empregabilidades do mercado (está entre os dez melhores) e, principalmente o setor de estágios oferece muitas oportunidades; aliás, cuidado com os estágios. Não os deixe atrapalhar seus estudos, o mercado quer experiência mas quer também uma boa formação, sobretudo. Existem atualmente 37 (39?) escolas de biblioteconomia no país, a maioria pública, vinculadas a universidades federais ou estaduais, e 8 instituições que oferecem cursos de pós-graduação na área (8 de mestrado e 1 também com doutorado). Na USP você poderá fazer todas as etapas... Hoje cerca de 22 mil profissionais exercem a atividade no Brasil; quase 6700 estão registrados no estado de São Paulo, no Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª Região – existem 14 conselhos regionais pelo país. E afinal de contas, quanto você vai receber? O piso salarial (ou seja, o que deve ser o mínimo pago a um profissional formado) é de R$ 1.160,00. Na Universidade de São Paulo, o salário inicial de um bibliotecário, em dezembro de 2005, era de R$ 2.100,00. Num concurso a ser realizado neste ano na Câmara dos Deputados em Brasília o valor a ser pago será de R$ 9.000,00 aos “vencedores”. Um professor doutor de biblioteconomia, na USP, ganha cerca de R$ 5.113,00 – dados de junho de 2005. O salário médio de um bibliotecário, em meados de junho de 2005 na cidade de São Paulo, era de R$ 2.720,00, segundo a Folha de São Paulo. Quer mais dados? Em pesquisa realizada em 1996 por Kira Tarapanoff em Brasília e no restante do país, com foco nas bibliotecas universitárias, verificou-se que: Segundo a pesquisa, 65% dos bibliotecári@s entrevistad@s trabalhavam no setor governamental; 32,5% no setor privado e 2% em ONGs Em 51,5% a atividade da instituição / empresa destes era educacional; 15,75% de pesquisa; 10,5% de prestação de serviços. Houve outras áreas menos citadas como agricultura e mineração. Cerca de 47% possui o bacharelado; 2,25% o doutorado e 0,25% o segundo grau apenas. Quase 47% tinha como principal atividade em seu serviço informacional a administração, supervisão ou controle e 1,75% cuidava do desenvolvimento de políticas de informação. Como principal atividade nos processos informacionais – no ciclo documentário – 30% cuidava de atividades de controle bibliográfico, como a catalogação e a classificação, e outros 30% da seleção, aquisição e intercâmbio de materiais bibliográficos e demais documentos.

Usuários? Segundo os entrevistados, as principais categorias são estudantes e estagiários (20%), educadores (13%) e cientistas / pesquisadores (13%). A principal mudança registrada nos últimos três anos no seu ambiente de trabalho foi a compra de microcomputadores (17%) seguida da automação dos serviços (16%) e do acesso à Internet (14%) . As barreiras mais citadas para o desenvolvimento do profissional da informação na atualidade foram: os Currículos das escolas de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação inadequados às necessidades de treinamento em novas técnicas gerenciais (28%), a falta de apoio institucional para o aprimoramento continuado e treinamento em serviço pela instituição (16%) e a falta de motivação para o aprimoramento continuado por parte dos profissionais (13%). Números não são nada sem contextualização: agora que você já tem os dados comece a pensar sobre eles. Embora a potencialidade da área seja reconhecida, @ bibliotecári@ continua sendo identificado por muitos como um profissional apolítico, apático, neutro, distante das questões sociais e das discussões políticas. Entretanto, com as mudanças paradigmáticas, a emergência e consolidação da Sociedade da Informação e a universalização dos direitos à informação, uma nova postura é esperada deste profissional. O dever do bibliotecário na atual sociedade é o de agir como catalisador e difusor da informação na sociedade em que atua, deste modo. O desafio é seu bixo ou bixete, o desafio é de todos nós. BIXONÁRIO BIBLIOTECÁRIO O bixonário se divide em duas seções: uma contém essencialmente termos da nossa área, e a outra, termos da USP em geral...não se engane, não queremos ficar isolados simplesmente é uma divisão didática para você, bixo ou bixete. Não precisa decorar tudo, apenas guarde isso com carinho – talvez um dia você vá precisar disso. Tomara... CABiECA – A CABi - Comissão de Alunos de Biblioteconomia começou a se formar nos corredores do CBD em setembro de 1996. Seu objetivo é reunir os estudantes interessados em promover e participar de atividades de aperfeiçoamento e integração. Em 2007, haverá o retorno... Ela ainda não tem forma tampouco uma função definida: o objetivo é torná-la a partir de agora algo que possa acolher os estudantes da biblio e os orientar para práticas como a construção de bibliotecas comunitárias, estudos em grupo sobre aspectos da área, é demais coisas do tipo. Participe! Fale com seus RDs... CALC – Centro Acadêmico Lupe Cotrin – O C.A. da ECA tem o nome de uma professora de biblioteconomia dos anos 60. Ele luta pelos seus direitos para que sejam respeitados. Tel:3091-4013 [email protected].

CBD: Departamento de Biblioteconomia e Documentação. (Documentação porque antes os dois cursos eram separados na ECA, aliás, ECC, pois não era Artes, era Cultura). É onde você vai ter a maioria de suas aulas, disputar um computador a unhas e dentes, se socializar (ou não) com os seus colegas de curso. O nosso departamento fica no prédio principal da ECA, no segundo andar à esquerda: siga a vida toda e um dia você chegará lá! Curiosidade: Quando houve um incêndio no prédio principal da ECA, as chamas do fogaréu misteriosamente não atingiram o CBD – perceba as marcas negras no chão, no começo dele. Mas da fumaça não houve como escapar – e por algum tempo as aulas foram ministradas na terra de ninguém, ou seja, no território ecano atrás da FEA, mais precisamente num local da Psico – o Bloco P22. Site: http://www.eca.usp.br/departam/cbd ; e-mail: [email protected] ; tel: 3091-4076. CFB: Sigla de Conselho Federal de Biblioteconomia. Na década de 50, algumas bibliotecárias brasileiras, lideradas pela figura de Laura Garcia Moreno Russo, de São Paulo, iniciaram os esforços para ver a biblioteconomia oficialmente reconhecida junto aos poderes públicos e junto à sociedade brasileira. Em 1962 veio a coroação de todos esses esforços, com a aprovação da Lei nº 4084, que regula, até hoje, o exercício da profissão de bibliotecário no Brasil e estabelece as prerrogativas dos portadores de diploma em biblioteconomia no país. Outra lei regulamentada em 1962 possibilitou a instalação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Biblioteconomia, alguns anos depois, pelas mãos das mesmas bibliotecárias que conseguiram a aprovação da Lei do Bibliotecário. Desde esse ano de 1968 o CFB e os Conselhos Regionais passaram a fiscalizar também a indicação de chefes de Bibliotecas e Centros de Documentação, para que cargos como esses e similares fossem ocupados por bacharéis em biblioteconomia. 162 profissionais já participaram das 13 Gestões do CFB. Nesses 40 anos de atividades o CFB elaborou e aprovou 532 Resoluções regulamentando os mais diversos aspectos das atividades profissionais do bibliotecário. Dessas resoluções estão em vigor apenas 119, tendo sido as outras revogadas. Essa supressão é natural, pois retrata a atualização necessária em toda organização. O CFB fica localizado em Brasília. CRB8: Sigla de Conselho Regional de Biblioteconomia - 8ª Região. Criados em 1962, os CRBs tem por objetivos básicos fiscalizar o exercício da profissão de bibliotecário e contribuir para o aprimoramento da área e de seus profissionais. O exercício da profissão só é permitido aos graduados de nível superior em Biblioteconomia. Para exercer legalmente a profissão é obrigatório, ainda, o registro no Conselho Regional, assim como ocorre com outros profissionais liberais - médicos, advogados e arquitetos por exemplo que devem inscrever-se em seus respectivos órgãos fiscalizadores. Atuar como bibliotecário é permitido e assegurado somente àqueles que são registrados no CRB, mantendo atualizado o pagamento das anuidades. Os Conselhos Regionais exercem ações administrativas, normativa, supervisora e disciplinar, tendo ainda por finalidades gerais: zelar pelo bom conceito da profissão: orientar e defender o livre exercício da profissão; julgar infrações à Lei e à Ética; servir como órgão consultivo do Governo, no que se refere aos interesses dos bibliotecários. A organização e manutenção de cadastros de profissionais registrados, de escolas de biblioteconomia, de bibliotecas e centros de

documentação, também é atribuição dos mesmos. O CRB 8ª Região tem por jurisdição o Estado de São Paulo e existe desde 1966, criado numa reunião no Auditório da Biblioteca Mário de Andrade.

se resume apenas a “pequenas questões pontuais”. Na atuação dos RDs também estão refletidas as posições políticas dos estudantes. Mesmo que seja em questões aparentemente menores.

ExNEBD: A Executiva Nacional dos Estudantes de Biblioteconomia e Documentação, é a entidade máxima de representação dos estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência e Gestão da Informação do país, tendo como principais atribuições: representar os estudantes destes cursos junto aos fóruns da área e outros onde se fizer necessário; planejar e realizar o ENEBD e as reuniões da executiva; apoiar a criação e fortalecimento dos EREBD’s.

Porém, às vezes os estudantes ignoram a existência de representantes. Ou, na outra ponta, ignoram as opiniões e posições dos representados. É fato que a comunicação entre representantes e representados não é das melhores (para resolver esse problema criaremos um fórum, de modo que todos os estudantes possa opinar sobre diversos assuntos). E o que faz um representante discente quando, numa reunião, um professor ou funcionário pergunta o que os estudantes pensam a respeito? Situação complicada. Mais complicado é se o RD desencanar de tentar estabelecer um diálogo com aqueles de quem é porta voz.

ENEBD: Encontro Nacional dos Estudantes de Biblioteconomia e Documentação. Realizado anualmente no mês de julho, é o maior evento estudantil na área de Biblioteconomia. Além de promover uma interação cultural, política e acadêmica, visa uma avaliação crítica do curso frente do mercado de trabalho e também uma proveitosa discussão acerca da realidade sócio-econômica brasileira. Esse ano será em São Carlos, e alguns alunos da USP estão até auxiliando o pessoal de lá: se você quiser fazer parte, procure algum representante discente. EREBD (Sudeste): Encontro Regional de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência e Gestão da Informação. Realiza-se todo ano (antes era uma vez a cada dois anos), em cada uma das regiões, assim divididas: Sul, Sudeste e Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Visa promover a integração entre estudantes de graduação e pósgraduação, profissionais, docentes e as universidades, e possibilitar a difusão do conhecimento, o compartilhamento de experiências e o intercâmbio social. Se você, morador do sudeste, quiser ir pro Sul ou outra região, não se acanhe: a participação é sempre aberta a todos. No EREBD de 2005, por exemplo, havia pessoas de todas as regiões do Brasil, sendo no total 350 bibliotecários...Em 2007, o EREBD Sudeste será em Belo Horizonte, no mês de julho; antes vai rolar o EREBD Sul em Floripa, no fim de março. As vagas já estão abertas...converse com o seu representante discente. Prêmio Laura Russo: Prêmio anualmente realizado pelo CRB 8ª região (o “nosso”); visa agraciar os profissionais mais destacados durante o ano, sempre com um tema para avaliação de diversos trabalhos que possam ser premiados. Você, quando concluir sua graduação e fizer ser Trabalho de Conclusão de Curso – poderá enviá-lo e esperar pelo evento, com um champagne guardado... Laura Russo foi uma das mais importantes bibliotecárias do país, e foi a primeira a presidir o Conselho Federal de Biblioteconomia, ainda na década de 60. Representante Discente (RD): Quem somos nós e o que fazemos... Através dos representantes, o corpo dos estudantes diz o que acha que deve ser feito em uma questão pontual qualquer. Pode ser a necessidade de comprar um livro para o acervo da biblioteca ou o afastamento de um professor. No entanto, a representação discente não

Por isso, para conseguirmos avançar nesse impasse, deve haver um interesse de mão dupla: o RD presta contas sobre sua atuação e organiza reuniões periódicas com os estudantes. Por outro lado, o estudante deve conhecer seu representante – nada mais que um igual que vai defender os interesses da classe no “alto escalão” – e procurá-lo quando houver questões do curso que poderiam ser levadas a outras esferas de discussão, como comprometimento dos professores, falta de equipamentos, descontentamento com alguma política do departamento ou discordâncias sobre o currículo. O RD não é solução de nossos males. Ele é apenas uma voz, sempre em minoria nos conselhos, que está lá para lembrar os órgãos de decisão dos interesses discentes. Muitas vezes ele pouco pode fazer para evitar absurdos mas será testemunha deles, para depois transmiti-los aos demais. Anualmente ocorrem eleições para os cargos de RDs, no CBD são 6 vagas, sendo 2 titulares e 2 suplentes em cada uma das 3 instâncias com participação dos alunos: 1-Conselho de Departamento (Roger 3º not; suplente Thiago Bezerra 2º not.) Instância máxima de decisões de cada departamento, trata de questões como: contratação de docentes; andamento dos processos burocráticos da USP (afastamento de professores, deliberação de banca para exames, de promoção dos docentes); acompanhamentos das atividades de graduação e pós-graduação; eleição de chefia do departamento e dos conselhos e comissões. Tem reuniões mensais (exceto nas férias) na última / penúltima segunda-feira do mês. 2- Comissão de Graduação (Abraão 3º mat; suplente Aline Tavella 2º not.) Delibera as questões relacionadas ao curso de graduação, por exemplo: horário das disciplinas; avaliação dos alunos; avaliação dos professores; aperfeiçoamento da política pedagógica; jubilamento de alunos. Não tem reuniões regulares.

3- Conselho Técnico-Administrativo (Clarissa 2º mat.; suplente: Lílian Viana, 3º mat) É responsável pela gestão da infra-estrutura do CBD: laboratórios; tecnologia de apoio; estrutura física em geral. Não tem reuniões. Além de participação nessas estruturas, os RDs trabalham na organização das viagens para os encontros regional e nacional, promoção de confraternizações, apoio às atividades dos alunos (como a Semana de Biblioteconomia) e mobilização estudantil. Enfim, sempre que precisar, é só chamar...os contatos dos RDs estão no final desse documento.

Semana de Biblioteconomia: Todo ano alguns alunos loucos da biblio se reúnem, montam uma Comissão Organizadora, e realizam a Semana de Biblioteconomia, com o auxílio de órgãos da área e dos próprios professores do departamento. Pra que? Pra que você estudante possa ter uma semana de reflexão sobre o curso em que se encontra, e também tenha, de certa forma, uma semana – ou parte dela – não se preocupando com “lição de casa” e afins. O legal é vir em todas as palestras / mesas-redondas, sentar-se no auditório, curtir o cafezinho, e se deliciar no sábado com uma palestra mais leve que antecede o churrasco...mas não se engane: essa semana é essencial para o seu desenvolvimento acadêmico, não pode ser simplesmente encarada como um período de “férias”. Esse ano, provavelmente, será realizada em agosto, e se você quiser fazer parte da organização, é só falar com qualquer representante discente. Em 2007, é a 3ª...

BIXONÁRIO GERAL Bixo ou bixete, você já deve ter recebido muitos glossários com muitas siglas, mas nós resolvemos preparar um mais simplificado com as principais entidades e nomes. Aqui estão termos que não foram explicados até agora no seu manual, mas que também são importantes em sua vida universitária. Para melhor utilização, enquadramos os termos em três categorias (ECA, Lazer e Serviços) não-excludentes... você ainda vai entender isso. ECA Atlética: Associação de alunos que dedica seu tempo livre na faculdade à entrega aos prazeres esportivos. Possui e propicia cursos e jogos dos mais diversos esportes imagináveis. Cada faculdade tem a sua, a nossa é a ECAtlética – e o nosso símbolo é o do Leão. O principal adversário da ECAtlética é o Mackenzie (que sempre, ou na maioria esmagadora das vezes, ganha). Praticar esportes é uma boa para a sua saúde, e para desestereotipizar a visão segundo a qual os alunos de biblioteconomia não participam dessas coisas. Entendeu? CAC/EAD: Departamento de Artes Cênicas / Escola de Artes Dramáticas. Depois de março, quase sempre há uma ou duas peças sendo apresentadas por lá mesmo. Atenção: nunca leve sua mãe, a não ser que já tenha visto a peça antes. A probabilidade de ocorrer uma cena de nudez, é de, no mínimo 80%. Agora, se a sua família for liberal... Em todo caso, quase sempre as peças são ótimas. Existe até uma lanchonete lá também, por sinal higiênica e muito boa... CAP: Departamento de Artes Plásticas. Fica atrás do CRP, que por sua vez fica atrás da D. Hermínia, que fica atrás da prainha. Tem uma construção “pouco usual” – passe lá e dê uma conferida. CCA: Departamento de Comunicações e Artes, Prédio Central. (Nossos vizinhos). Principalmente no seu primeiro ano você terá matérias nesse departamento (ligados, grosso modo, à inserção de sua cultura geral na universidade). Dica: Prepara-se para sofrer com trabalhos em grupo... CJE: Departamento de Jornalismo e Editoração. Fica do lado do prédio principal. Tem (talvez) o pessoal mais engajado no movimento estudantil da ECA. Editam o Jornal do Campus, e o Claro – você verá um deles ao menos uma vez na sua vida uspiana. CMU: Departamento de Música. Vez ou outra, alunos de lá se apresentam no Camargo Guarnieri. Foi na ECA que se formou Arrigo Barnabé – se você ainda não ouviu, experimente...

CRP: Departamento de Relações Públicas, Publicidade e Propaganda e Turismo. Localizado atrás da D. Hermínia, ao lado do CJE. Você terá contato com muitos alunos deste departamento em seu primeiro ano – na aula de Língua Portuguesa, que não é de Língua Portuguesa. Geralmente são amigáveis. Dica: Na entrada do CRP tem um tiozinho estrangeiro que vende livros – dê uma passadinha lá, e você sempre vai achar algo que goste.

Iniciação Científica: A BiblioUSP é considerada um dos curso com melhor incentivo à pesquisa no campo de Comunicações e Artes. A partir do 2º ano você também poderá ingressar no maravilhoso mundo da pesquisa – o mais tradicional é seguir daí em diante a área acadêmica, mas você pode muito bem também se especializar em algo que goste para trabalhar na iniciativa privada ou em outro setor... conheça bem a área, converse com um professor que possa lhe orientar bem, e mãos à obra!

CTR: Departamento de Radio, TV e Cinema. Tem um prédio novo subutilizado que fica do lado do CRP, perto do CAC. Algumas aulas ainda são na Antiga Reitoria. Diz a lenda que o prédio que hoje abriga esse departamento, e que tem o térreo mais um andar, foi construído sem só uma coisinha: escada. Depois o erro foi verificado e consertado. Isso é mais uma lenda ecana...

NICA: Núcleo de Informática de Comunicações e Artes. Fica no 1º andar do prédio principal, do lado direito do elevador. Para usufruir dos computadores comprados no ano passado (ano de eleição né! Computadores novinhos, monitores LCD...) você precisa pegar a sua senha na Secretaria de Graduação. Tem até gravador de CD, leitor de DVD, impressora mega-power... Dica: em fim de semestre, ao menos, NÃO USE ORKUT.

Dona Hermínia: Portuguesa gente boa, dona da lanchonete de mesmo nome que fica dentro do prédio da vivência ao lado do CALC, atrás do prédio principal, ao lado da Prainha (deu pra se situar?). Se você não gostar do bandejão, e tiver um troco a mais, passe lá e almoce. Agora, se você tiver muitos trocos a mais passe no Sweden, restaurante localizado atrás da FEA, pois lá você pode encontrar gente como você: rica.

Prainha: Gramado da ECA (em frente à vivência) onde ocorrem as Quintas & Brejas e as Festecas. Quando chove fica alagado, por isso tente entrar pelo outro lado. Mas...porque prainha se não tem areia, mar ou palmeiras? Porque...

Dona Sebastiana: Para quando você se cansar de comer os salgados da Dona Hermínia e estiver com preguiça de ir até um bandejão. Você pode optar por comer um lanche ou um pastel na dona Sebastiana, que fica ao lado do prédio da vivência. Dica: aconselhamos o pastel de palmito. (Dona) Paula: É considerada “Dona” simplesmente pra ficar aqui perto das duas. Se você nunca comeu tapioca, deveria experimentar a dela, perto do Sintusp – que por sua vez fica atrás da D. Hermínia. Elevador: Seja consciente: se puder, não use o elevador – poupe a energia da ECA e gaste a sua. Festeca: são duas ao ano, coordenadas pela ECAtlética. Também conhecida como a festa do sexo, das drogas e da perdição, por isso mesmo não freqüentada por bibliotecári@s de bom grado. Fichamento: Tipo de trabalho que vão pedir pra você fazer logo no começo, provavelmente. Consiste em esquematizar e resumir as idéias do texto sem fazer nenhum tipo de crítica ou dar palpite sobre o conteúdo. (Há um exemplo de fichamento no guia acadêmico para estudantes principiantes, no site do CABiEca). Grêmio da ECA: Dica de almoço: não tão barato quanto o bandejão e a D. Hermínia mas ainda assim comida decente por um preço honesto. Fica na terra de ninguém, em frente a ECA, perto da Escola do Futuro.

Prédio da Vivência: O prédio da vivência é onde está a Dona Hermínia, o CALC e a ECAtlética. Há também um pebolim detonado, banheiros mais detonados ainda, uma xerocaria, e sofás de procedência e de uso duvidosos. De vez em quando o pessoal passa um filminho por lá. Quinta & Breja: Festa semanal que ocorre na ECA, evidentemente, às quintas-feiras e com muita cerveja. Se vai bibliotecário? Apareça e verá. A biblioteconomia tem a sua própria quinta e breja (assim como os outros cursos) – é a Buteconomia, realizada para arrecadar fundos para atividades acadêmicas diversas do departamento. Se quiser ajudar, é só falar com algum RD. Reforma da ECA: Recentemente ficamos sabendo que a ECA passará por uma reforma. Reformas são necessárias, desde que antes de ser feito um projeto, o mesmo seja discutido com todos os alunos. Quer ver como é o projeto base? Veja a maquete na entrada do prédio principal – se ela ainda estiver lá. Preço? 10 milhões de reais... Resenha: Trabalho mais complexo que um professor seu pode pedir. Ao pedir uma resenha, não contente com um resumo do texto lido e das idéias por ele apresentadas, ele estará pedindo por uma análise do texto e algum tipo de exposição da sua habilidade argumentativa. Por outro lado, não é também como se essa classificação de trabalhos fosse seguida... muita gente tem a cara de pau de entregar fichamentos quando resenhas são requisitadas e ainda assim se dão bem. (Há um exemplo de resenha no guia acadêmico para estudantes principiantes, no site do CABiEca). SINTUSP: Sindicato d@s Trabalhador@s da USP. Fica atrás do CALC e em frente tem a tapioca – se você ainda não comeu, não sabe o que está perdendo. Procure pelo camarada Lênin por lá...

Sistema Júpiter: Sistema criado para gerar as matrículas de todos @s estudantes de graduação. Através dele você tem acesso a todas as disciplinas de todos os cursos de graduação da USP que possuem vagas disponíveis para alunos de outras unidades ou cursos, e de todas oferecidas pelo CBD. O Júpiter tem quase vida própria e às vezes fica de mau humor, resultado: é impossível acessá-lo. LAZER Anfiteatro Camargo Guarnieri: Você bixo ou bixete que não gosta de funk ou punk, pode se deliciar com Bach, Mozart ou semelhantes uma vez por mês nos famosos concertos do meio-dia, realizados neste auditório. Ele fica perto do bandejão central, mais especificamente ao lado do bloco C no Crusp. Há também concertos a noite – geralmente são pelo menos duas apresentações mensais, com o pessoal da OSESP ou da OSUSP. CEPEUSP: Centro de Práticas Esportivas da USP, vulgo CEPÊ. É o maior centro poliesportivo da América Latina, com seus 540 mil m²...Lá você pode praticar e fazer cursos de vários esportes com a infraestrutura necessária, ou não. Para entrar, leve sua carterinha senão, fique para fora. Dica: todo começo de semestre, disponibilizam-se vagas para os mais diversos cursos esportivos, porém quando você ler esse manual, as inscrições já estarão encerradas. Faça o seguinte: no horário do curso que você quiser participar, apareça uns 15 minutos mais cedo e converse com o professor do curso, dizendo sobre a sua vontade de ingressar e blá-blá-blá... como moramos no Brasil, país das oportunidades, talvez você até consiga alguma coisa... a taxa de inscrição para o curso é de R$ 5,00, por um semestre. Você só pode fazer um por vez. CINUSP: Cinema da USP “Paulo Emílio”. É gratuito, portanto cuidado quando o filme for bom –o chão também pode ser utilizado. Fica perto do bandejão central, em frente ao bloco D do CRUSP, na colméia (favo 4). As sessões são de segunda a sexta, sempre nos horários 16h e 19h. Vale a pena sempre conferir a programação em: http://www.usp.br/cinusp/ Parque Esporte para Todos: Administrado pelo Cepê, é um grande bosque com muito verde, silêncio e ar puro. Fica localizado próximo ao Instituto de Física. Praça do relógio: Local perfeito para utilização de narcóticos ou simplesmente para uma leitura breve. Dica: não nade no lago localizado ao redor do relógio. Xerox: (a partir de hoje use o termo fotocópia pra não fazer propaganda de graça). Na ECA há três. Uma no saguão do CCA, entrando ao lado esquerdo, outra dentro do prédio da vivência, ao lado da ECAtlética e também uma dentro da biblioteca. É tosco, e tudo mais, mas é o que vira, porque mesmo pagando 15 centavos (o preço nas duas é o mesmo) por cópia e despejando rios de dinheiro nisso, acaba sendo mais viável. Pra quem estiver muito apertado de grana ainda vale procurar na biblioteca os livros com os textos,

antes de ir direto na xerox tirar cópias. Cada professor geralmente tem uma pasta (cada um num local diferente) - basta você pedir a pasta do professor e pegar o fotocopiar que necessita. SERVIÇOS Antiga Reitoria: Fica entre a ECA e a Praça do Relógio. A loja da EDUSP fica lá, assim como uma agência do Correios. Bandejão: São 4. O da prefeitura (perto do MAE, do HU), o da Química (atrás da FFLCH), o da Física – que tem suco à vontade (atrás da FAU – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - e ao lado do IO – Instituto de Oceanografia) e o Central (atrás do MAC – Museu de Arte Contemporânea, ao lado do CRUSPício). Horário? Almoço: das 11h às 13h50m; Jantar: 17:30 às 19h30 (45 no central). O preço é 1,90 e o cardápio pode ser conferido pela Internet em: http://www.usp.br/coseas Observação importante: Existe café da manhã no bandejão central também – custa R$ 0,60 e é servido das 7hrs até as 8hrs30min. Os veteranos advertem: não é recomendado duas refeições por dia no bandejão. Busão: Informação importantíssima: nos sábados os ônibus só circulam dentro da USP até às 14h , após esse horário, e também nos domingos, os ônibus param no portão, portanto, você terá que caminhar o resto por sua própria conta e risco. Ônibus que passam em frente da ECA, no ponto do outro lado da rua: 701-U Jaçanã/Butantã-USP (Sobe a Teodoro Sampaio, passa pela Consolação, segue pelo centro e depois vai para a Zona Norte, Cruzeiro do Sul, Santana...) 702-U Terminal Dom Pedro II/Butantã-USP 7725 Metrô Vila Madalena/Rio Pequeno Ônibus que passam na frente dos bancos, no ponto do outro lado da avenida: 177-H Horto Florestal/Butantã-USP (Sobe a Teodoro, dá uma volta passando por perto do Memorial da América Latina, depois dá uma outra volta pela Casa Verde e arredores e finalmente chega em Santana, mas ele ainda não acabou, ainda passa pelo Tucuruvi, Tremembé, e então chega ao seu destino final: o Horto Florestal. Algumas das coisas que se pode fazer no 177-H: 1) Massagem nos pés 2) Conhecer a vida, obra, curiosidades e preferências do cobrador, do motorista e de 13 passageiros, aleatoriamente 3) Jogar forca no vidro (quando está chovendo) 4) Compor um samba-enredo e uma tragédia épica 5) Declamar poesia expressionista 6) Dormir, acordar, comer, mascar chicletes e voltar a dormir) 7181 Terminal Princesa Isabel/Cidade Universitária

177-P Pedra Branca/Butantã-USP (Sobe a Teodoro, passa pelo Pacaembu, Perdizes, Memorial da América Latina, Casa Verde, Santana, Tucuruvi, Tremembé e finalmente chega na Pedra Branca) 7411 Praça da Sé/Butantã-USP 107-T Jaçanã/Cidade Universitária (Passa pelos Jardins, sobe a rua Augusta, atravessa a Paulista e desce a Augusta, passa pelo centro, e depois faz quase o mesmo caminho que o 701-U) 724-A Aclimação/Cidade Universitária Se você quiser saber outras informações, acesse o site da SPTrans - www.sptrans.com.br, ou ligue para 156. CCE: Centro de Computação Eletrônica. Setor da USP responsável por um punhado de coisas, mas o que interessa de verdade é que possui uma sala que serve como reduto quando o NICA estiver lotado e você precisar desesperadamente checar seus e-mails, imprimir um trabalho (lá você não precisa levar folhas pra imprimir) ou coisa do tipo. Fica pertinho do prédio do Biênio da POLI. Mas cuidado: para adentrar lá, você deve levar seu comprovante de matrícula ou sua carterinha USP – enquanto não vier a definitiva, use a provisória mesmo. Central Telefônica da USP: Leia-se “Informações para estudantes perdidos”. Ligue para 3091-4313. Se alguém não atender em menos de 5 chamadas, espere mais umas 30. Circulares: Também chamados de Circulentos ou Seculares. Você pode andar pela USP inteira, pagando apenas uma taxa de R$1 – ao motorista, já que não existe cobrador. Se tiver a opção, nem pense duas vezes: vá a pé, mas sempre olhando para trás, já que o circular percebe quando alguém está esperando por ele: ele também espera a pessoa decidir ir a pé, e então ele aparece correndo. Não existe nenhum que passe em frente a ECA, mas o itinerário do Circular 1 e do Circular 2 passa perto, na região dos bancos. Para ver o itinerário completo, acesse o site: http://www2.usp.br/portugues/conteudo.php?dir=/ausp/infogeral/transportes/circul arsp.htm#c1

CRUSP: Conjunto Residencial da USP conquistado pelos estudantes após a ocupação dos prédios desativados construídos para alojar os atletas que disputaram o PanAmericano de 1963. Não se sabe ao certo como jogadores de basquete poderiam viver bem ali. É o conjunto de prédios que atende aos estudantes da USP no campus da capital. As vagas são limitadas (estima-se que houve cerca de 13 candidatos / vaga, em 2005), e as inscrições para a moradia são feitas no início do ano no COSEAS, que faz uma avaliação sócio-econômica dos candidatos (Lembrando que há também a opção por receber um auxílio para moradia em uma residência externa à USP). Para mais informações passe na COSEAS, ou no AMORCRUSP (Associação das Moradoras do CRUSP, fica no térreo do bloco F do CRUSP). Dentista: Se você precisar dar um trato nos seus dentes, existe um consultório odontológico ao lado da COSEAS, perto do bandejão. Para agendar uma consulta para 2050, primeiro você deverá ter a carterinha do HU, que você faz no próprio hospital. Farmácia: Fica perto do bandejão central, do lado do matagal do DCE. O preço do produto nunca é o preço: sempre há um descontinho de origem desconhecida. Mesmo assim... Os manipulados pela equipe de lá custam metade dos disponíveis no mercado, diz a lenda. Guarda Universitária: Pessoal que patrulha o campus da USP na busca de atividades que firam os “bons costumes”. Agora anda acompanhada de sua prima mais forte e popularmente truculenta, a PM, que por uma arbitrariedade da reitoria e em contrariedade com a posição dos estudantes – diga-se de passagem, alguns - está presente no campus. HU: Hospital Universitário. Atende a comunidade uspiana e moradores da região. Ficou doente? Pense duas vezes e vá até lá, com qualquer circular (se você ainda não sabe onde é, não se esqueça de avisar o motorista). Uma hora de espera e 30 segundos de atendimento, como em muitos outros hospitais públicos... Telefone? 3039-9200 Informações para estudantes perdidos: vide Central Telefônica da USP. Ônibus: Veja Busão.

COSEAS: Coordenadoria de Assistência Social. Órgão responsável pela assistência d@s estudantes e funcionári@s da USP; atua em auxílios-alimentação, de moradia, de creches, no passe escolar e bolsas trabalho também. Localiza-se perto do bandejão central – pra ser mais preciso no térreo do bloco G, no Crusp. Apareça lá o quanto antes se você estiver interessado em possuir o bilhete único, morar no Crusp, ou receber um auxílio para moradia ou alimentação. Dica: as assistentes sociais gostarão de você se você mostrar que gosta delas. Telefone: 3091-3204 / 3317 / 3581 Telefones úteis: BOLSA MORADIA - 3091-3240 / 3316 BOLSA TRABALHO - 3091-2044 PASSE ESCOLAR - 3091-3518

Prefeitura do Campus: Se você estiver indignado com algo no Campus, ou perceber um furto, sei lá, ligue: 3091-4600 / 5009. USPão: Padaria (quase) sempre aberta localizada em baixo do bloco F do CRUSP. Serve os estudantes com lanches de qualidade razoável a preço justo. DICA: em dias de ovo, omelete ou misturas pegajosas em geral do bandejão, dê uma passada no USPão e experimente as especialidades da casa: o X-Crusp, recheado com lascas de qualquer morador do prédio, ou um X-M, m de mortadela. Há também o lanche natural que de natural não tem nada, e que fica pronto na hora.

SOBRE O MOVIMENTO ESTUDANTIL Movimento Estudantil - O movimento estudantil é um movimento social, o movimento social dos estudantes.“Grupo de estudantes organizados em defesa de objetivos comuns em beneficio do coletivo dos estudantes, não se limitando exclusivamente a ele”. Os objetivos comuns se resumem nas lutas recentes como: a luta por mais verbas para a educação, por eleições diretas para reitora, por uma universidade pública, gratuita e de qualidade para tod@s. A força do movimento estudantil depende, necessariamente, das estudantes. Portanto, é necessário uma transformação entre os alunos, pois, se por um lado, enquanto estudantes, somos meros agentes passivos do processo educacional, podemos e devemos passar a ser ativos, nos tornamos educandos. O processo educativo que envolve educando e educador forma pessoas críticas que poderão cumprir efetivamente seu papel na sociedade, não sendo apenas reprodutores. Desse modo, essa consciência critica é necessária para que a Universidade Pública cumpra sua função de formadora de pessoas críticas com responsabilidades para com o coletivo. Entre essas responsabilidades, temos o desenvolvimento do conhecimento público, voltado para a sociedade, visando a transformação social. Se desejamos uma universidade que esteja de fato a serviço do conjunto da população, é fundamental que todas participem, nos atos e nas atividades do movimento, evidenciando a força de nossas reivindicações e a urgência delas. Você, que passou no vestibular, faz parte dos cerca de 9% da população que hoje tem acesso ao ensino superior, e nada mais justo do que agora que você está dentro dela, lute pra que ela seja realmente pública e que todos possam ter acesso a ela. DCE e os CA´s - O DCE-Livre da USP (Diretório Central das Estudantes Livre da USP “Alexandre Vannucchi Leme” - telefone: 3091-3269 / 3270) serve como instrumento para organização das estudantes, ajudando a potenciar a mobilização estudantil e levá-la adiante. O mesmo papel é desempenhado pelos Centros Acadêmicos, que têm a tarefa de organizar no curso as demandas e lutas mais específicas das estudantes de cada unidade, o CA da ECA é o CALC, Centro Acadêmico Lupe Cotrim (telefone: 3091-4013). O CALC é a entidade independente que está mais próxima de nós estudantes, e é através dele e dos Representantes Discentes (RD´s) – eleitos por todos os ecanos – que somos representados. Curiosidade: Lupe Cotrim (1993 – 1970) formada em Filosofia e Biblioteconomia, foi poeta, tradutora, produtora de televisão, e professora da ECA. A UNE (União Nacional dos Estudantes) - Atualmente a UNE não é tida como entidade potencializadora das lutas da juventude. A maioria dos estudantes a conhecem apenas como uma fábrica de carteirinhas. Assim como o DCE é o potencializador das lutas de todos os estudantes dentro de uma Universidade, a UNE deveria ser a potencializadora das lutas de todos os estudantes nacionalmente, mas seu atrelamento ao governo e o

encastelamento da sua diretoria, cada dia mais burocratizada, dão eco ao imobilismo entre os estudantes. As eleições para a União Nacional dos Estudantes e para a União Estadual dos Estudantes são iguais. Elas diferem das eleições para CA´s e DCE´s (pois estas são diretas, e as da UNE e da UEE são indiretas). As eleições da UNE e da UEE ocorrem no CONUNE (Congresso dos estudantes da UNE e UEE) através do voto de delegados eleitos nos cursos. No CONUNE vota-se na nova diretoria e nas diretrizes para a entidade, ele ocorre de dois em dois anos, e nesse ano teremos um (provavelmente no meio do ano). CONLUTE: Coordenação Nacional de Lutas dos Estudantes - organização estudantil alternativa a UNE, ainda em formação. Infelizmente tal separação não é a mais adequada, já que a criação de dois órgãos que representem os estudantes descentraliza a real luta dos mesmos, e possibilita que a má direção atual da UNE continue se proliferando nessa que já foi uma entidade muito importante na preservação dos direitos dos mesmos. Mas isso já é outra discussão...

Sites ou serviços on-line interessantes: PRESTE MAIS ATENÇÃO A ESTES: Biblioteca virtual: [email protected] Pra quando você quiser informações oficiais sobre o Estado de |São Paulo Sobresites: www.sobresites.com.br Guia mais popular de sites da biblioteconomia Bibliotecárias: www.bibliotecarias.com.br Site geral sobre a área Ofaj: www.ofaj.com.br Possui banco de estágios e textos sobre a ares atualizados quinzenalmente Dedalus USP: www.usp.br/sibi Acesso a base de dados das bibliotecas da USP Biblioteca da ECA: www.rebeca.eca.usp.br Acesso a base de dados da bibliotECA ECA: www.eca.usp.br Site da sua nova casa CEPE: www.cepe.usp.br Quer esporte, vá pro Cepê e larga do computador Jupiter: www.sistemas.usp.br/jupiter O mais tenmperamental dos sites, serve para você fazer sua inscrição nas matérias uspianas Biblioteca Nacional: www.bn.br Site interssante que conta com a base de daos da BN e vários outros links Library of Congress: www.loc.gov Site da maior biblioteca do mundo, localizada em Washington, EUA Biblioteca virtual do estudante brasileiro: www.bibvirt.futuro.usp.br Vários e-books disponíveis OSUSP: http://www.usp.br/osusp Consulte o calendário de apresentações da OSUSP aqui Link dos Grupos de discussão: CALC: [email protected]

CABiECA – site ______________________________________ Em breve, o melhor site estudantil da área de biblioteconomia no brasil... (quanta pretensão). Em 2007 nosso plano é o de reativar o site, e torná-lo um instrumento poderoso de reflexão sobre a área, através de textos, entrevistas e enquetes disponíveis, além de um banco de estágios atualizado periodicamente. Sorte pra gente...

Fórum dos alunos da biblio - ECA: bibliorumos.conforums.com CABiECA – grupo de discussão: [email protected] Contato com os RDs RD de Graduação Abraão Antunes – 3º mat- [email protected] Suplente: Aline – 2º not - [email protected]

RD do CTA Clarissa Garcia – 2º mat - [email protected] Suplente: Lilian Viana – 3º mat - [email protected]

RD do Conselho Roger Dumal – 3º not - [email protected] Suplente: Thiago Bezerra – 2º not - [email protected]

Telefones: BibliotECA: 3091-4071 Secretaria CBD: 3091-4076 / 4011 Secretaria graduação ECA: 3091-4026 / 4031 Informações USP: 3091-4313 HU: 3039-9200 COSEAS: 3091-3549 CoralUSP: 3091-3930 DCE: 3091-3269

É ISSO AÍ BIXOS E BIXETES! ESPERAMOS QUE TUDO ISSO SEJA ÚTIL PARA VOCÊS DURANTE A SUA VIDA... UNIVERSITÁRIA!

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