Toxoplasmose
Toxoplasmose Protozoário Toxoplasma gondii
Toxoplasmose Hospedeiros Definitivos Felídeos Hospedeiros Intermediários Mamíferos e Aves
Toxoplasmose Três Fases Estágio Ativo da Infecção Estágio da Imunidade Estágio Sexual
Toxoplasmose Taquizoítos ou Trofozoítos Invasão e multiplicação no sangue e células linfáticas (hospedeiros Intermediários)
Toxoplasmose Bradizoítos Formação de cistos em músculos esqueléticos e cardíacos, cérebro e olhos (Reativação dos cistos - AIDS)
Carne Crua Mamíferos Infectados Felinos
Ingesta Podem permanecer no solo por 1 ano
n I o n itse D a g le o d
5 a 10 dias após a infecção Liberados Oocistos
Forma Infectante
1 Oo 0 5 a cis 10 tos 7 /di a
Semanas
Formas Infectantes para o Homem Oocistos Cistos Transplacentária Parenteral
Oocistos e Cistos Ingeridos ou inalados
Oocistos Fezes de felídeos Contaminam o ambiente Alimentos Solo
Água
Oocistos Insetos, Minhocas e Baratas Carreiam oocistos do solo para frutas e vegetais
Cistos Ingeridos em carnes cruas e mal passadas
Parenteral Hemotransfusão Transplante de órgãos
Epidemiologia Varia com os hábitos dietéticos Contato com felinos
Brasil 70 a 80% dos adultos apresentam sorologia positiva para toxoplasmose
Toxoplasmose Infecção no Imunocompetente Infecção no Imunocomprometido Coriorretinite Infecção Congênita
Toxoplasmose no Imunocompetente
Paciente feminino, 17 anos de idade, com história de febre há 3 dias associada a aumento dos gânglios do pescoço. Refere mialgia associada. AM: ndn HPS: Nega história de contato com gatos. Refere acampamento com colegas da escola há 1 semana.
Ao exame, REG, lúcida, eupnéica, anictérica, hidratada, corada. TA= 110x70 mmHg em 2 posições FC=70 bpm Pescoço: linfonodos da cadeia cervical posterior aumentados, pouco dolorosos, móveis. Pele: iniciando exantema máculo-papular Discreta hepatomegalia. Demais aparelhos: ndn
Sinais e Sintomas Toxoplasmose
Forma Linfadenítica Apresentação mais comum Crianças Jovens Mulheres grávidas
Forma Linfadenítica Cadeia cervical posterior Não supuram ou ulceram Última a regredir (2-4 semanas / 1 ano) Podem se generalizar
Forma Linfadenítica Linfonodos retroperitoneais e mesentéricos com febre simulando apendicite
Exantema Maculopapular não pruriginoso Disseminado Poupa região palmar e plantar
Sinais e Sintomas Mialgia Artralgia Hepatomegalia
Outras formas clínicas... Hepatite Meningite / Encefalite Abscesso Cerebral Pneumonia Pericardite / Miocardite
Diagnóstico Diferencial
Diagnóstico Diferencial Síndrome Mono-like
Diagnóstico Diferencial Sífilis Tuberculose Sarcoidose Linfomas / Leucemias Neoplasias Metastáticas
Diagnóstico Forma Linfadenítica
Diagnóstico Forma Linfadenítica Anticorpos IgM
Tratamento Quando e Como tratar?
Tratamento – Quando?
Tratamento – Quando? Sintomatologia e desconforto importantes Quadros sistêmicos
Tratamento – Como?
Tratamento – Como? Sulfadiazina Pirimetamina (4 a 6 semanas)
Efeito Colateral
Efeito Colateral Supressão Medular Gradual Reversível
Sulfadiazina Reação alérgica Cristalúria Hematúria Insuficiência Renal Aguda Reversível
Tratamento – Como? Sulfadiazina Pirimetamina Ácido Folínico
Ácido Fólico Contra-Indicado
Outras Drogas Clindamicina Azitromicina
+ Pirimetamina
Paciente masculino, 30 anos de idade, com queixa de visão borrada e “em nuvens”. Além disso, não tolera a claridade. Ao exame físico: ndn Fundoscopia: retinocoroidite focal, granulomatosa, necrotizante, bastante sugestivo de toxoplasmose ocular.
O que fazer?
Infecção Ocular Retina → Uveíte Posterior (Retinocoroidite) Causa + comum: Toxoplasmose
Envolvimento Ocular Precoce: durante o episódio sistêmico agudo Mais comum: meses ou anos após a primoinfecção (congênita / adquirida)
Trabalhos Brasileiros Retinite na forma adquirida
Forma Ocular Congênita Clássica Hidrocefalia Calcificações cerebrais Retinocoroidite macular
Hidrocefalia
Calcificações
Maioria das crianças com toxoplasmose congênita Infecção subclínica 80% desenvolve doença retiniana após 20 anos Latência / Alto risco de reativação
Sinais e Sintomas Oculares Adulto • Visão borrada • Fotofobia • Escotomas • Perda da visão central (mácula)
Congênito • Estrabismo • Microftalmia • Catarata • Nistagmo
O que fazer?
O que fazer? Sorologia IgG (títulos baixos) Fundoscopia PCR no humor aquoso
Tratamento Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido Folínico
Tratamento Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido Folínico + Corticosteróide
Tratamento ATB • Reduz a multiplicação dos parasitos • Sulfadiazina – 1g VO 6/6h
• Pirimetamina – 25 – 50 mg VO / dia
• Ácido Folínico – 15 mg VO / dia
• Hemograma e plq
Corticosteróide • Diminui o processo inflamatório e a necrose da retina • Prednisona – 1 mg / Kg / dia – 15 a 20 dias
Controle Fundoscopia 7 a 10 dias - normal
Controle Periódico O mesmo paciente pode apresentar recidiva no mesmo olho ou no olho contralateral (30%)
Gestante procura o seu serviço com exame de pré-natal com IgM e IgG positivos para toxoplasmose. Está no 2º mês de gestação. O que fazer?
“ A idade gestacional na época do diagnóstico da infecção materna está diretamente relacionada ao risco de infecção fetal e inversamente proporcional à sua severidade”
50% das crianças infectadas no útero nascem assintomáticas
Toxoplasmose Congênita • • • • • • • •
Febre Rash maculopapular Hepatoesplenomegalia Microcefalia Convulsões Icterícia Trombocitopenia Linfadenomegalia generalizada (raro)
Tríade Clássica CORIORRETINITE HIDROCEFALIA CALCIFICAÇÕES INTRACRANIANAS
Gestante procura o seu serviço com exame de pré-natal com IgM e IgG positivos para toxoplasmose. Está no 2º mês de gestação. O que fazer?
Confirmar o Diagnóstico Infecção Recente ?
IgM Persiste positivo por até 18 meses
Teste de avidez de IgG Na fase aguda os Ac IgG ligam-se fracamente ao Ag (baixa avidez) Na fase crônica (>4meses) tem elevada avidez
Teste de avidez de IgG Melhor marcador de infecção aguda em IgM + Indicado para gestantes com IgG e IgM+ no 1º trimestre
Checou a mãe Checar o concepto
Checar o concepto PCR no líquido amniótico Sensibilidade de 81% Especificidade 95%
PCR no líquido amniótico 17ª e 21ª semanas de gestação (Resultado negativo não exclui)
Checar o concepto IgM e IgA no sangue do cordão umbilical Baixa sensibilidade (47% e 38%)
IgM e IgA no sangue do cordão umbilical Detectada após a 20ª e 22ª semanas de gestação (sistema imunológico fetal) Resultado negativo não afasta (O procedimento facilita a passagem transplacentária do agente)
USG 36% dos fetos infectados têm alterações ao exame entre a 20ª e 32ª semanas de gestação
USG Dilatação ventricular Densidade intracraniana Espessamento da placenta Hepatomegalia / Ascite
Tratamento Reduzir a incidência e a gravidade da infecção do concepto (60%)
Tratamento Infecção no 1º trimestre Espiramicina 1g VO 8/8h Sem alimentos
Tratamento Espiramicina Concentração na placenta Não atravessa a barreira
Tratamento Amniocentese no 2º trimestre 4 semanas após a primoinfecção
Negativo
PCR
Positivo
Infecção Fetal Espiramicina
Tratamento Convencional
Tratamento RN infectados devem ser tratados com ou sem sintomas Tratar 1 ano
Prevenção • Evitar ingesta de carne crua / mal passada • Lavar frutas / vegetais • Lavar utensílios com água quente após contato com carne crua / frutas / verduras não lavadas • Manter gatos em casa – evitar contato na rua • Evitar contato com as fezes do gato • Cuidado com solo • Lavar as mãos !!