Francis Cow Effort
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- Words: 1,253
- Pages: 5
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²)5$1&,6&2:())257 *RYHUQRFXOWXUDOHLWXUDHLGHQWLGDGH &RANCISCO 7EFFORT £ SOCILOGO E PROFESSOR DA &ACULDADE DE &ILOSOFIA #IäNCIAS E ,ETRAS DA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO &OI PROFESSOR CONVIDADO DA 5NIVERSIDADE DE 3TANFORD NOS %STADOS 5NIDOS !TUALMENTE £ O -INISTRO DA #ULTURA
! QUESTâO DA FORMAÀâO DO LEITOR BEM COMO DOS PROGRAMAS DE LEITURA EM DESENVOLVIMENTO E OS AINDA A SEREM CRIADOS DA PERSPECTIVA DESTE -INIST£RIO S PODERâO SER EXAMINADOS COMO PARTE INTEGRANTE DAS POL¤TICAS P¢BLICAS VOLTADAS PARA O SETOR CULTURAL COMO UM TODO TENDO EM VISTA AS NOSSAS ESTRAT£GIAS PARA O SETOR $ESTA FORMA COMO DECORRäNCIA DA DETERMINAÀâO DO PRESIDENTE &ERNANDO (ENRIQUE #ARDOSO NO SENTIDO DE FORTALECER AMPLAMENTE TODAS AS ATIVIDADES CULTURAIS PODEMOS PERCEBER EM PRIMEIRO LUGAR UM SUBSTANCIAL AUMENTO DE RECURSOS DO -INIST£RIO DA #ULTURA DE A !O CRESCIMENTO DO ORÀAMENTO SE DEVE SOMAR A EXTRAORDINÖRIA COLABORAÀâO TAMB£M POR DETERMINAÀâO PRESIDENCIAL DAS EMPRESAS P¢BLICAS ESPECIALMENTE AS DOS -INIST£RIOS DA &AZENDA DAS
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#OMUNICAÀµES E DE -INAS E %NERGIA / CRESCIMENTO COMO DECORRäNCIA DO PROPOSTO FOI UM TRAÀO DOMINANTE DA CULTURA BRASILEIRA NOS ANOS » CERTO QUE EMBORA TAMB£M TENHAM SOFRIDO PESADOS DESGASTES EM IN¤CIOS DOS ANOS A DIFUSâO DO LIVRO E DA LEITURA O PATRIM¹NIO AS ARTES CäNICAS OS MUSEUS A CONSTRUÀâO DE NOVOS ESPAÀOS CULTURAIS O APOIO Ü CULTURA POPULAR E AO FOLCLORE NUNCA FORAM OBRIGADOS A UMA PARADA TâO DRÖSTICA QUANTO A DO CINEMA .âO SE PODE POR£M DEIXAR DE ASSINALAR QUE AS ÖREAS CULTURAIS MENCIONADAS PASSARAM A PARTIR DE POR UMA NOTÖVEL ACELERAÀâO DE RITMO E UMA EXTRAORDINÖRIA AMPLIAÀâO DE ESCALA » EVIDENTE QUE A ADMINISTRAÀâO DA CULTURA TEM AINDA UM BOM PEDAÀO DE ESTRADA A CAMINHAR -AS A CAMINHADA DAQUI PARA DIANTE S SE FARÖ COM äXITO POR QUEM FOR CAPAZ DE RECONHECER O QUANTO SE CAMINHOU AT£ AQUI /S ANOS FORAM NESTE SENTIDO DECISIVOS .OS MAIS DIVERSOS SETORES DE ATIVIDADES PUDEMOS CRIAR PROGRAMAS OUTROS SEM PREJU¤ZO DA AMPLIAÀâO DOS JÖ EXISTENTES 5M EXEMPLO DE PROGRAMA NOVO £ O DAS BOLSAS DE ESTUDO PARA O APRIMORAMENTO DA FORMAÀâO DE ARTISTAS NO PA¤S OU NO EXTERIOR JÖ DElNIDO EM LEI DESDE MAS QUE S AGORA TORNOU SE REALIDADE !T£ O -INIST£RIO DA #ULTURA NâO TIVERA CONDIÀµES DE OFERECER NENHUMA BOLSA MAS EM E CONCEDEU ! ESTES PROGRAMAS SE JUNTA O DE INTERC½MBIO ANALISADO POR %RIC .EPOMUCENO QUE INCLUI DEZENAS DE VISITAS DE ESCRITORES E ARTISTAS AO EXTERIOR E CENTENAS DE PROJETOS DE APOIO PARA APRESENTAÀµES DE GRUPOS BRASILEIROS NA !M£RICA ,ATINA %STADOS 5NIDOS E %UROPA » AINDA DIGNO DE NOTA O PROGRAMA DAS BANDAS DE M¢SICA CRIADO EM E QUE SE AMPLIOU CONSIDERAVELMENTE NOS ¢LTIMOS ANOS 3EGUINDO TRADIÀâO lRMADA DESDE HÖ ALGUM TEMPO A DA DIFUSâO DA LEITURA AMPLIAMOS O 0ROLER PROGRAMA DA &UNDAÀâO "IBLIOTECA .ACIONAL E ESTENDEMOS A OUTRAS CAPITAIS DO PA¤S O 0AIXâO DE ,ER INSPIRADO NO &UREUR DE ,IRE DE ORIGEM FRANCESA E JÖ APLICADO COM äXITO NA CIDADE DO 2IO DE *ANEIRO 2EC£M CRIADO O PROGRAMA 5MA "IBLIOTECA EM #ADA -UNIC¤PIO ATENDEU A CERCA DE MUNIC¤PIOS DE A
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5M PONTO A MERECER MAIOR ATENÀâO £ O DA CONCENTRAÀâO DOS RECURSOS DO MECENATO CAPTADOS NOS TERMOS DA ,EI &EDERAL DA #ULTURA NA REGIâO 3UDESTE DO PA¤S COM PESO MAIOR NO EIXO 2IO 3âO 0AULO 5M DOS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESTES RECURSOS TEM SIDO O DE FAVORECER PROGRAMAS COMO ,EIA "RASIL DA 0ETROBRAS CUJA EFICIäNCIA £ CADA VEZ MAIS EVIDENTE TAL O N¢MERO DE SOLICITAÀâO DE SUA AMPLIAÀâO NOS VÖRIOS ESTADOS DO PA¤S » VERDADE QUE A TENDäNCIA Ü CONCENTRAÀâO DE RECURSOS NO EIXO 2IO 3âO 0AULO AINDA PERMANECE NâO OBSTANTE OS ESFORÀOS PARA AMPLIAR OS BENEF¤CIOS PARA OUTRAS REGIµES CONTRARIANDO UMA VIS¤VEL PROPENSâO DA CULTURA BRASILEIRA A UMA DIVERSIDADE QUE SE EXPANDE PARA TODO O PA¤S 0ARTE ESSENCIAL DO NOSSO DESENVOLVIMENTO A CULTURA NâO PODERIA DEIXAR DE EXPRESSAR ALGUNS DOS NOSSOS DESEQUIL¤BRIOS SOCIAIS E ECON¹MICOS 4EMOS POR EXEMPLO UMA GRANDE IND¢STRIA DO LIVRO E CONTUDO UM PRECÖRIO SISTEMA DE DISTRIBUIÀâO ATRAV£S DE LIVRARIAS !L£M DISSO TEMOS UM LIVRO QUE NAS LIVRARIAS £ AINDA MUITO CARO .âO SE PRETENDE DIZER QUE AS COISAS ESTEJAM PARADAS MAS AINDA FALTA MUITO PARA QUE SE POSSA FALAR DE UM RELATIVO EQUIL¤BRIO ENTRE PRODUÀâO DISTRIBUIÀâO E PREÀOS NO SETOR 4¤PICO DOS NOSSOS DESEQUIL¤BRIOS £ QUE O "RASIL DAS GRANDES CIDADES CRIA NOVAS DEMANDAS CULTURAIS NUM RITMO MUITO MAIS RÖPIDO DO QUE O DA AMPLIAÀâO DAS NOSSAS PEQUENAS ESTRUTURAS DE PRODUÀâO E SOBRETUDO DE DISTRIBUIÀâO %M TODO CASO NEM TUDO SâO PROBLEMAS POIS ALGUMAS SOLUÀµES TAMB£M SE APRESENTAM % A DISTRIBUIÀâO DE LIVROS ACOMPANHANDO A VENDA DE JORNAIS E REVISTAS DO 2IO E DE 3âO 0AULO MOSTRA QUE TEMOS NA ÖREA UMA EXTRAORDINÖRIA DEMANDA POTENCIAL / "RASIL £ DE FATO UM IMENSO MERCADO PARA OS PRODUTOS DA CULTURA E TEMOS QUE PASSAR A ENFRENTAR NA ESCALA NECESSÖRIA A QUESTâO IMPORTANTE DE DESCOBRIR OS MEIOS DE CHEGAR A ELE !SSIM COMO NA ÖREA DO LIVRO SURGIRAM AS MEGALIVRARIAS $IFUSâO CULTURAL .UM PAIS DE DIMENSµES CONTINENTAIS OS PROGRAMAS DE DIFUSâO
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TERâO QUE VIR A OCUPAR UM LUGAR MAIS RELEVANTE TALVEZ PRIORITÖRIO NO FUTURO PRXIMO -UITO SE TEM FEITO ATRAV£S DO 0ROLER PROGRAMA DA "IBLIOTECA .ACIONAL E DAS EDIÀµES E PROJETOS DE CIRCULAÀâO DE M¢SICA E DE ARTES CäNICAS DA &UNARTE BEM COMO ATRAV£S DA #ASA 2UI "ARBOSA POR MEIO DE SUAS EDIÀµES E V¤NCULOS COM OS MUSEUS CASAS E DA &UNDAÀâO 0ALMARES NO CAMPO DA TRADIÀâO AFRO BRASILEIRA -UITO SE TEM FEITO TAMB£M ATRAV£S DE lLMES E V¤DEOS PRODUZIDOS PELA &UNARTE E PELA 3ECRETARIA DO !UDIOVISUAL OS QUAIS BUSCAM REGISTRAR E DIFUNDIR CONHECIMENTOS SOBRE NOSSOS ARTISTAS FESTAS E TRADIÀµES #AMINHAMOS NESTES ANOS AL£M DOS LIVROS V¤DEOS lLMES M¢SICA E ARTES CäNICAS TAMB£M NA CIRCULAÀâO DE EXPOSIÀµES DE ARTES PLÖSTICAS QUASE SEMPRE A PARTIR DE INICIATIVAS LOCALIZADAS NO EIXO 2IO 3âO 0AULO ! VALORIZAÀâO DA DIVERSIDADE CULTURAL DIZ RESPEITO TANTO AO RECONHECIMENTO DAS FACES DA NOSSA IDENTIDADE QUANTO Ü CRITICA DAS NOSSAS DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS *Ö OBSERVOU O PRESIDENTE &ERNANDO (ENRIQUE #ARDOSO FALANDO DA ECONOMIA QUE SE JÖ NâO SOMOS UM PA¤S SUBDESENVOLVIDO CONTINUAMOS A SER UM PAIS SOCIALMENTE INJUSTO !LGO DE SEMELHANTE SE PODE DIZER DA CULTURA GENEROSAMENTE DIVERSA E ABRANGENTE CONTRASTANDO COM UMA ESTRUTURA SOCIAL MUITAS VEZES DESIGUAL E EXCLUDENTE .ESTAS CIRCUNST½NCIAS A CAPACIDADE DA NOSSA CULTURA FUNDAMENTALMENTE A LEITURA DE INCLUIR A TODOS QUALQUER QUE SEJA A SUA ORIGEM REGIâO OU CONDIÀâO SOCIAL £ UM TRUNFO DECISIVO DO PROCESSO DE CONSOLIDAÀâO ENTRE NS DE UMA CIDADANIA DEMOCRÖTICA -UITOS BRASILEIROS SE RECONHECEM COMO BRASILEIROS E NESTE SENTIDO IGUAIS NO PLANO DA CULTURA ANTES QUE SE PUDESSEM RECONHECER COMO IGUAIS NO PLANO DA CIDADANIA POL¤TICA » QUE NS NOS FORMAMOS COMO UMA COMUNIDADE CULTURAL ANTES DE SERMOS UMA DEMOCRACIA POL¤TICA $ESTE MODO A DIFUSâO CULTURAL AL£M DOS CAMINHOS QUE ABRE AO RECONHECIMENTO DA NOSSA IDENTIDADE COMO NAÀâO VALE TAMB£M PARA REFORÀAR OS CAMINHOS DO NOSSO PROCESSO DE DEMOCRATIZAÀâO !SSIM COMO NâO PODE SER VISTA Ü PARTE DA DEMOCRATIZAÀâO POL¤TICA A LEITURA VERDADEIRO PASSAPORTE PARA A FRUIÀâO CULTURAL NâO PODE SER VISTA TAMB£M Ü PARTE DO NOSSO DESENVOLVIMENTO ECON¹MICO
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.O GOVERNO &ERNANDO (ENRIQUE #ARDOSO OS RECURSOS QUE O %STADO LHE TEM DEDICADO COMO DE RESTO A TODA A CULTURA TäM QUE SER ENTENDIDOS MENOS COMO GASTO E MAIS COMO INVESTIMENTO 3OMADOS OS RECURSOS P¢BLICOS DAS ESFERAS FEDERAL ESTADUAL E MUNICIPAL ELES SâO APENAS UMA PEQUENA PARCELA CERCA DE DOS RECURSOS GLOBAIS DO SETOR ESTIMADOS EM CERCA DE BILHµES DE REAIS EM %STES RECURSOS P¢BLICOS SâO CONTUDO ESSENCIAIS PORQUE ATUAM COMO FERMENTO PARA FAZER O BOLO CRESCER ! lNALIDADE DA LEITURA NESTE SENTIDO COMO DE RESTO O DA CULTURA NâO £ O MERCADO MAS A FORMAÀâO PLENA DA IDENTIDADE DAS PESSOAS E O ENRIQUECIMENTO DA SENSIBILIDADE HUMANA %LA VALE EM SI MESMA %IS UM PRINC¤PIO NUNCA ESQUECIDO NO GOVERNO &ERNANDO (ENRIQUE % ISSO QUER DIZER ENTRE OUTRAS COISAS QUE O ACESSO PLENO Ü LEITURA £ COMO Ü EDUCAÀâO UM DEVER DO %STADO (Ö QUE RECONHECER APESAR DISSO E TALVEZ POR ISSO MESMO QUE NS SOMOS UM AMPLO MERCADO CONSUMIDOR DE CULTURA E QUE A CULTURA QUE NECESSITARMOS E QUE NâO PUDERMOS PRODUZIR NS TEREMOS QUE IMPORTAR / CINEMA £ O EXEMPLO MAIS EVIDENTE DISSO /UTRO EXEMPLO £ O DO TURISMO QUE EM BOA PARTE SE APIA EM RAZµES CULTURAIS E QUE LEVA QUANTIDADES DE DINHEIRO BRASILEIRO PARA O EXTERIOR #OMO DISSE &ERNANDO (ENRIQUE #ARDOSO ESTAMOS EM UMA £POCA DE AlRMAÀâO DA NOSSA AUTO ESTIMA COMO NAÀâO !lRMAÀâO DIANTE DE NS MESMOS E DIANTE DO MUNDO .âO TEMOS POR QUE TEMER O MUNDO MODERNO CADA VEZ MAIS GLOBALIZADO COM AS SUAS FRONTEIRAS SEMPRE MAIS ABERTAS 4AMB£M NS VAMOS CAMINHANDO NA ROTA DA MODERNIZAÀâO PARTE QUE SOMOS DE UM POVO DOTADO DE ENORME VITALIDADE CULTURAL E QUE VAI CONQUISTANDO PASSO A PASSO OS SENTIDOS DA SUA IDENTIDADE
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! QUESTâO DA FORMAÀâO DO LEITOR BEM COMO DOS PROGRAMAS DE LEITURA EM DESENVOLVIMENTO E OS AINDA A SEREM CRIADOS DA PERSPECTIVA DESTE -INIST£RIO S PODERâO SER EXAMINADOS COMO PARTE INTEGRANTE DAS POL¤TICAS P¢BLICAS VOLTADAS PARA O SETOR CULTURAL COMO UM TODO TENDO EM VISTA AS NOSSAS ESTRAT£GIAS PARA O SETOR $ESTA FORMA COMO DECORRäNCIA DA DETERMINAÀâO DO PRESIDENTE &ERNANDO (ENRIQUE #ARDOSO NO SENTIDO DE FORTALECER AMPLAMENTE TODAS AS ATIVIDADES CULTURAIS PODEMOS PERCEBER EM PRIMEIRO LUGAR UM SUBSTANCIAL AUMENTO DE RECURSOS DO -INIST£RIO DA #ULTURA DE A !O CRESCIMENTO DO ORÀAMENTO SE DEVE SOMAR A EXTRAORDINÖRIA COLABORAÀâO TAMB£M POR DETERMINAÀâO PRESIDENCIAL DAS EMPRESAS P¢BLICAS ESPECIALMENTE AS DOS -INIST£RIOS DA &AZENDA DAS
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5M PONTO A MERECER MAIOR ATENÀâO £ O DA CONCENTRAÀâO DOS RECURSOS DO MECENATO CAPTADOS NOS TERMOS DA ,EI &EDERAL DA #ULTURA NA REGIâO 3UDESTE DO PA¤S COM PESO MAIOR NO EIXO 2IO 3âO 0AULO 5M DOS PRINCIPAIS OBJETIVOS DESTES RECURSOS TEM SIDO O DE FAVORECER PROGRAMAS COMO ,EIA "RASIL DA 0ETROBRAS CUJA EFICIäNCIA £ CADA VEZ MAIS EVIDENTE TAL O N¢MERO DE SOLICITAÀâO DE SUA AMPLIAÀâO NOS VÖRIOS ESTADOS DO PA¤S » VERDADE QUE A TENDäNCIA Ü CONCENTRAÀâO DE RECURSOS NO EIXO 2IO 3âO 0AULO AINDA PERMANECE NâO OBSTANTE OS ESFORÀOS PARA AMPLIAR OS BENEF¤CIOS PARA OUTRAS REGIµES CONTRARIANDO UMA VIS¤VEL PROPENSâO DA CULTURA BRASILEIRA A UMA DIVERSIDADE QUE SE EXPANDE PARA TODO O PA¤S 0ARTE ESSENCIAL DO NOSSO DESENVOLVIMENTO A CULTURA NâO PODERIA DEIXAR DE EXPRESSAR ALGUNS DOS NOSSOS DESEQUIL¤BRIOS SOCIAIS E ECON¹MICOS 4EMOS POR EXEMPLO UMA GRANDE IND¢STRIA DO LIVRO E CONTUDO UM PRECÖRIO SISTEMA DE DISTRIBUIÀâO ATRAV£S DE LIVRARIAS !L£M DISSO TEMOS UM LIVRO QUE NAS LIVRARIAS £ AINDA MUITO CARO .âO SE PRETENDE DIZER QUE AS COISAS ESTEJAM PARADAS MAS AINDA FALTA MUITO PARA QUE SE POSSA FALAR DE UM RELATIVO EQUIL¤BRIO ENTRE PRODUÀâO DISTRIBUIÀâO E PREÀOS NO SETOR 4¤PICO DOS NOSSOS DESEQUIL¤BRIOS £ QUE O "RASIL DAS GRANDES CIDADES CRIA NOVAS DEMANDAS CULTURAIS NUM RITMO MUITO MAIS RÖPIDO DO QUE O DA AMPLIAÀâO DAS NOSSAS PEQUENAS ESTRUTURAS DE PRODUÀâO E SOBRETUDO DE DISTRIBUIÀâO %M TODO CASO NEM TUDO SâO PROBLEMAS POIS ALGUMAS SOLUÀµES TAMB£M SE APRESENTAM % A DISTRIBUIÀâO DE LIVROS ACOMPANHANDO A VENDA DE JORNAIS E REVISTAS DO 2IO E DE 3âO 0AULO MOSTRA QUE TEMOS NA ÖREA UMA EXTRAORDINÖRIA DEMANDA POTENCIAL / "RASIL £ DE FATO UM IMENSO MERCADO PARA OS PRODUTOS DA CULTURA E TEMOS QUE PASSAR A ENFRENTAR NA ESCALA NECESSÖRIA A QUESTâO IMPORTANTE DE DESCOBRIR OS MEIOS DE CHEGAR A ELE !SSIM COMO NA ÖREA DO LIVRO SURGIRAM AS MEGALIVRARIAS $IFUSâO CULTURAL .UM PAIS DE DIMENSµES CONTINENTAIS OS PROGRAMAS DE DIFUSâO
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TERâO QUE VIR A OCUPAR UM LUGAR MAIS RELEVANTE TALVEZ PRIORITÖRIO NO FUTURO PRXIMO -UITO SE TEM FEITO ATRAV£S DO 0ROLER PROGRAMA DA "IBLIOTECA .ACIONAL E DAS EDIÀµES E PROJETOS DE CIRCULAÀâO DE M¢SICA E DE ARTES CäNICAS DA &UNARTE BEM COMO ATRAV£S DA #ASA 2UI "ARBOSA POR MEIO DE SUAS EDIÀµES E V¤NCULOS COM OS MUSEUS CASAS E DA &UNDAÀâO 0ALMARES NO CAMPO DA TRADIÀâO AFRO BRASILEIRA -UITO SE TEM FEITO TAMB£M ATRAV£S DE lLMES E V¤DEOS PRODUZIDOS PELA &UNARTE E PELA 3ECRETARIA DO !UDIOVISUAL OS QUAIS BUSCAM REGISTRAR E DIFUNDIR CONHECIMENTOS SOBRE NOSSOS ARTISTAS FESTAS E TRADIÀµES #AMINHAMOS NESTES ANOS AL£M DOS LIVROS V¤DEOS lLMES M¢SICA E ARTES CäNICAS TAMB£M NA CIRCULAÀâO DE EXPOSIÀµES DE ARTES PLÖSTICAS QUASE SEMPRE A PARTIR DE INICIATIVAS LOCALIZADAS NO EIXO 2IO 3âO 0AULO ! VALORIZAÀâO DA DIVERSIDADE CULTURAL DIZ RESPEITO TANTO AO RECONHECIMENTO DAS FACES DA NOSSA IDENTIDADE QUANTO Ü CRITICA DAS NOSSAS DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS *Ö OBSERVOU O PRESIDENTE &ERNANDO (ENRIQUE #ARDOSO FALANDO DA ECONOMIA QUE SE JÖ NâO SOMOS UM PA¤S SUBDESENVOLVIDO CONTINUAMOS A SER UM PAIS SOCIALMENTE INJUSTO !LGO DE SEMELHANTE SE PODE DIZER DA CULTURA GENEROSAMENTE DIVERSA E ABRANGENTE CONTRASTANDO COM UMA ESTRUTURA SOCIAL MUITAS VEZES DESIGUAL E EXCLUDENTE .ESTAS CIRCUNST½NCIAS A CAPACIDADE DA NOSSA CULTURA FUNDAMENTALMENTE A LEITURA DE INCLUIR A TODOS QUALQUER QUE SEJA A SUA ORIGEM REGIâO OU CONDIÀâO SOCIAL £ UM TRUNFO DECISIVO DO PROCESSO DE CONSOLIDAÀâO ENTRE NS DE UMA CIDADANIA DEMOCRÖTICA -UITOS BRASILEIROS SE RECONHECEM COMO BRASILEIROS E NESTE SENTIDO IGUAIS NO PLANO DA CULTURA ANTES QUE SE PUDESSEM RECONHECER COMO IGUAIS NO PLANO DA CIDADANIA POL¤TICA » QUE NS NOS FORMAMOS COMO UMA COMUNIDADE CULTURAL ANTES DE SERMOS UMA DEMOCRACIA POL¤TICA $ESTE MODO A DIFUSâO CULTURAL AL£M DOS CAMINHOS QUE ABRE AO RECONHECIMENTO DA NOSSA IDENTIDADE COMO NAÀâO VALE TAMB£M PARA REFORÀAR OS CAMINHOS DO NOSSO PROCESSO DE DEMOCRATIZAÀâO !SSIM COMO NâO PODE SER VISTA Ü PARTE DA DEMOCRATIZAÀâO POL¤TICA A LEITURA VERDADEIRO PASSAPORTE PARA A FRUIÀâO CULTURAL NâO PODE SER VISTA TAMB£M Ü PARTE DO NOSSO DESENVOLVIMENTO ECON¹MICO
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.O GOVERNO &ERNANDO (ENRIQUE #ARDOSO OS RECURSOS QUE O %STADO LHE TEM DEDICADO COMO DE RESTO A TODA A CULTURA TäM QUE SER ENTENDIDOS MENOS COMO GASTO E MAIS COMO INVESTIMENTO 3OMADOS OS RECURSOS P¢BLICOS DAS ESFERAS FEDERAL ESTADUAL E MUNICIPAL ELES SâO APENAS UMA PEQUENA PARCELA CERCA DE DOS RECURSOS GLOBAIS DO SETOR ESTIMADOS EM CERCA DE BILHµES DE REAIS EM %STES RECURSOS P¢BLICOS SâO CONTUDO ESSENCIAIS PORQUE ATUAM COMO FERMENTO PARA FAZER O BOLO CRESCER ! lNALIDADE DA LEITURA NESTE SENTIDO COMO DE RESTO O DA CULTURA NâO £ O MERCADO MAS A FORMAÀâO PLENA DA IDENTIDADE DAS PESSOAS E O ENRIQUECIMENTO DA SENSIBILIDADE HUMANA %LA VALE EM SI MESMA %IS UM PRINC¤PIO NUNCA ESQUECIDO NO GOVERNO &ERNANDO (ENRIQUE % ISSO QUER DIZER ENTRE OUTRAS COISAS QUE O ACESSO PLENO Ü LEITURA £ COMO Ü EDUCAÀâO UM DEVER DO %STADO (Ö QUE RECONHECER APESAR DISSO E TALVEZ POR ISSO MESMO QUE NS SOMOS UM AMPLO MERCADO CONSUMIDOR DE CULTURA E QUE A CULTURA QUE NECESSITARMOS E QUE NâO PUDERMOS PRODUZIR NS TEREMOS QUE IMPORTAR / CINEMA £ O EXEMPLO MAIS EVIDENTE DISSO /UTRO EXEMPLO £ O DO TURISMO QUE EM BOA PARTE SE APIA EM RAZµES CULTURAIS E QUE LEVA QUANTIDADES DE DINHEIRO BRASILEIRO PARA O EXTERIOR #OMO DISSE &ERNANDO (ENRIQUE #ARDOSO ESTAMOS EM UMA £POCA DE AlRMAÀâO DA NOSSA AUTO ESTIMA COMO NAÀâO !lRMAÀâO DIANTE DE NS MESMOS E DIANTE DO MUNDO .âO TEMOS POR QUE TEMER O MUNDO MODERNO CADA VEZ MAIS GLOBALIZADO COM AS SUAS FRONTEIRAS SEMPRE MAIS ABERTAS 4AMB£M NS VAMOS CAMINHANDO NA ROTA DA MODERNIZAÀâO PARTE QUE SOMOS DE UM POVO DOTADO DE ENORME VITALIDADE CULTURAL E QUE VAI CONQUISTANDO PASSO A PASSO OS SENTIDOS DA SUA IDENTIDADE
