Formação Universitária De Professores De Línguas - Mesa Redonda Ufg
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- Words: 682
- Pages: 10
Formação universitária de professores de línguas: tempo de reflexão Profa. Dra. Barbra Sabota UEG - UnUCSEH Anápolis
Desafios à universidade Transição necessária: Transmissão do conhecimento Reconstrução, crítica e produção de conhecimento novo. (Nóvoa, 2000)
’Quando o professor deslocar a atenção exclusivamente dos "saberes que ensina" para as pessoas a quem esses "saberes vão ser ensinados", vai sentir a necessidade imperiosa de fazer uma reflexão sobre o sentido do seu trabalho. Seria necessário que esta reflexão tivesse, simultaneamente, uma dimensão individual (autoreflexão) e uma dimensão coletiva (reflexão partilhada). Acredito que é possível instaurar grupos de reflexão pedagógica, dentro das universidades, que conduzam pouco a pouco a instaurar rotinas de debate, de supervisão, de formação inter pares (Nóvoa, 2000).’
Conceituando reflexão Uma forma especializada de pensar que
envolve basicamente dois elementos fundamentais: o estado de dúvida que origina certa hesitação e perplexidade diante do ato/objeto; e o ato de pesquisa que esclarece a perplexidade.
A ação reflexiva envolve mais do que processos lógicos de resolver problemas, envolve também a intuição, a emoção, os sentimentos.
Dewey (1933; 1959)
Reflexão e formação de professores
Libâneo (2002, p. 69), ao retomar o pensamento de Dewey e Schön, propõe que o pensar reflexivo, no que tange à formação de professores, “consiste, precisamente, nesse processo de tomar consciência da ação, de tornar inteligível a ação, pensar sobre o que se faz”.
A reflexividade na formação profissional dos professores, na maioria das vezes, pode ser entendida como um processo de articulação da “ação-reflexão-ação”, modelo esse que carrega consigo uma forte tradição na teoria e na ação. (LIBÂNEO, 2002, p.73)
O estágio supervisionado e a formação do professor Instância oficial de formação de professores. Espaço de interlocução mútua entre os formadores, estagiários e os professores colaboradores.
(Gimenez, 2007, p. 97)
“A prática de ensino deve proporcionar ao aluno, além da vivência em sala de aula, o contato com a dinâmica, nos seus mais diferentes aspectos: gestão, relacionamento com os alunos, entre pares, com a comunidade e com a família; e com o debate social mais amplo sobre educação.”
(Parecer CNE/CP 115/1999)
Transição: caráter prático investigativo
caráter (Pimenta e Lima, 2004)
O estágio supervisionado e a formação do professor Espaço de construção da identidade profissional
Espaço de construção da identidade profissional do professor, formando-o como sujeito que constrói sua prática social com base na reflexão contextualizada na ação, sobre a ação e sobre o próprio conhecimento na ação.
(Mesquita, 2005, p. 43)
Espaço de planejamento e replanejamento decorrente da observação das “próprias ações (para que) envolvam-se com elas e analisemnas, para com elas aprender e melhorá-las”.
(Romero, 2004, p. 191)
Momento de reflexão sobre o tipo de professor que desejamos ser e como devemos proceder para atingir esse ideal.
A UEG e o curso de Letras
UEG: 51 pólos e unidades.
O curso de Letras é oferecido em 15 unidades e possui um projeto pedagógico unificado.
A universidade propõe que, “ao término do Curso, o licenciado em Letras tenha adquirido uma atitude investigativa que favoreça ao processo contínuo de construção do conhecimento na área e esteja apto a responder aos desafios que a prática social e docente apresentam no cotidiano.”
(www.prp.ueg.br)
O projeto pedagógico estabelece que “o estagiário deverá empreender um olhar crítico a fim de caracterizar a realidade, tendo nas situações-problema as perspectivas de suas ações, as quais, certamente, necessitarão de teorias para solucioná-las. É na busca da superação das dificuldades, que se encontrará a ampliação da formação acadêmica do profissional.”
Itens obrigatórios do estágio na UEG: Na UEG: Aulas teóricas Realização de oficinas Microaulas Relatório de estágio
Itens obrigatórios do estágio na UEG: No campo de estágio: Observação Projetos de colaboração Auxílio ao professor Participação em eventos e reuniões
Regência no Ensino Fundamental e Médio
Oportunidades de reflexão na UnUCSEH:
Leituras teóricas e discussões em classe
Encontros com o orientador
Sessões de visionamento (2005 e 2006)
Observação em pares durante a regência
(2007 e 2009)
Utilização de diários dialogados (desde 2007)
Desafios à universidade Transição necessária: Transmissão do conhecimento Reconstrução, crítica e produção de conhecimento novo. (Nóvoa, 2000)
’Quando o professor deslocar a atenção exclusivamente dos "saberes que ensina" para as pessoas a quem esses "saberes vão ser ensinados", vai sentir a necessidade imperiosa de fazer uma reflexão sobre o sentido do seu trabalho. Seria necessário que esta reflexão tivesse, simultaneamente, uma dimensão individual (autoreflexão) e uma dimensão coletiva (reflexão partilhada). Acredito que é possível instaurar grupos de reflexão pedagógica, dentro das universidades, que conduzam pouco a pouco a instaurar rotinas de debate, de supervisão, de formação inter pares (Nóvoa, 2000).’
Conceituando reflexão Uma forma especializada de pensar que
envolve basicamente dois elementos fundamentais: o estado de dúvida que origina certa hesitação e perplexidade diante do ato/objeto; e o ato de pesquisa que esclarece a perplexidade.
A ação reflexiva envolve mais do que processos lógicos de resolver problemas, envolve também a intuição, a emoção, os sentimentos.
Dewey (1933; 1959)
Reflexão e formação de professores
Libâneo (2002, p. 69), ao retomar o pensamento de Dewey e Schön, propõe que o pensar reflexivo, no que tange à formação de professores, “consiste, precisamente, nesse processo de tomar consciência da ação, de tornar inteligível a ação, pensar sobre o que se faz”.
A reflexividade na formação profissional dos professores, na maioria das vezes, pode ser entendida como um processo de articulação da “ação-reflexão-ação”, modelo esse que carrega consigo uma forte tradição na teoria e na ação. (LIBÂNEO, 2002, p.73)
O estágio supervisionado e a formação do professor Instância oficial de formação de professores. Espaço de interlocução mútua entre os formadores, estagiários e os professores colaboradores.
(Gimenez, 2007, p. 97)
“A prática de ensino deve proporcionar ao aluno, além da vivência em sala de aula, o contato com a dinâmica, nos seus mais diferentes aspectos: gestão, relacionamento com os alunos, entre pares, com a comunidade e com a família; e com o debate social mais amplo sobre educação.”
(Parecer CNE/CP 115/1999)
Transição: caráter prático investigativo
caráter (Pimenta e Lima, 2004)
O estágio supervisionado e a formação do professor Espaço de construção da identidade profissional
Espaço de construção da identidade profissional do professor, formando-o como sujeito que constrói sua prática social com base na reflexão contextualizada na ação, sobre a ação e sobre o próprio conhecimento na ação.
(Mesquita, 2005, p. 43)
Espaço de planejamento e replanejamento decorrente da observação das “próprias ações (para que) envolvam-se com elas e analisemnas, para com elas aprender e melhorá-las”.
(Romero, 2004, p. 191)
Momento de reflexão sobre o tipo de professor que desejamos ser e como devemos proceder para atingir esse ideal.
A UEG e o curso de Letras
UEG: 51 pólos e unidades.
O curso de Letras é oferecido em 15 unidades e possui um projeto pedagógico unificado.
A universidade propõe que, “ao término do Curso, o licenciado em Letras tenha adquirido uma atitude investigativa que favoreça ao processo contínuo de construção do conhecimento na área e esteja apto a responder aos desafios que a prática social e docente apresentam no cotidiano.”
(www.prp.ueg.br)
O projeto pedagógico estabelece que “o estagiário deverá empreender um olhar crítico a fim de caracterizar a realidade, tendo nas situações-problema as perspectivas de suas ações, as quais, certamente, necessitarão de teorias para solucioná-las. É na busca da superação das dificuldades, que se encontrará a ampliação da formação acadêmica do profissional.”
Itens obrigatórios do estágio na UEG: Na UEG: Aulas teóricas Realização de oficinas Microaulas Relatório de estágio
Itens obrigatórios do estágio na UEG: No campo de estágio: Observação Projetos de colaboração Auxílio ao professor Participação em eventos e reuniões
Regência no Ensino Fundamental e Médio
Oportunidades de reflexão na UnUCSEH:
Leituras teóricas e discussões em classe
Encontros com o orientador
Sessões de visionamento (2005 e 2006)
Observação em pares durante a regência
(2007 e 2009)
Utilização de diários dialogados (desde 2007)
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