Atividade 01 - Nosso Folclore, Nossa gente 1. Lendas. Esta modalidade literária pode ser definida como a narrativa que explica o surgimento de algum elemento do universo, ensina e fixa costumes e crenças de determinada região. Sua função explicativa e normativa faz com que os povos, ao longo de sua história, preservem esses relatos, transmitindo-os de geração em geração. Observa-se que, seus personagens, aparecem seres sobrenaturais pertencentes ao imaginário do povo da região em que ela se desenvolve. A estrutura da lenda é semelhante à das narrativas tradicionais, isto é apresenta três partes distintas: introdução, desenvolvimento e conclusão. 2. Após a explicação desse gênero literário, proponha aos alunos que acessem o site: Site de dicas. 3. Nesse site serão encontradas as lendas mais conhecidas do Brasil. Leia junto com seus alunos cada uma delas: A lenda do Curupira. O boi-tatá, Martinta Perera, O Lobisomem, A mula-sem-cabeça, A mulher da Meia Noite. 4. Divida a sala em 6 equipes. Cada equipe ficará responsável por uma lenda. Os alunos farão o desenho e escreverão as características de cada personagem, e cada equipe explicará para o restante da turma o seu personagem. 5. Não esqueça de montar um painel com todas as lendas trabalhadas. 6. Se quiser, escolha um tema de preferência da turma e produzam um texto coletivo da modalidade lenda. Saiba mais! Acesse o site Sua pesquisa. Nesse site você encontrará as lendas mais conhecidas. Referências Bibliográficas Material Didático Expoente - volume 3 - Língua Portuguesa. SARAIVA, Juracy Assmann. Literatura e alfabetização. Do plano do choro ao plano da ação. Porto Alegre: Artmed, 2001.
– Atividade 02 -Tradições populares A partir de uma discussão sobre folclore brasileiro, identificando alguns elementos característicos, o professor entrará no site Folclore e mostrará como o folclore representa a identidade cultural de nosso povo. Clique no ícone "Folclore" e, para tornar a discussão mais interessante, entre no ícone "Simpatia" e depois em "Males - doenças naturais"; aí os alunos se depararão com uma série de indicações de medicina popular para a cura de vários problemas de saúde. Um desdobramento possível é que os alunos chequem a veracidade de determinadas indicações das tradições populares. Ainda mostrando a força da cultura popular, pode-se acessar WWF e, clicando em "Fauna e flora", basta escolher algum animal; sugerimos os golfinhos rotatórios e o panda, pois são mais comoventes e as imagens são muito boas. No site Animalasia podemos ver como a ignorância tem levado povos de diversos países a cometerem atrocidades contra os animais, como a extração da bile de ursos pandas (considerada afrodisíaca) ainda vivos. Objetiva-se criar um debate quanto aos aspectos positivos e negativos das tradições populares. Isso
dará margem a inúmeros desdobramentos, principalmente porque é comum que os próprios alunos relatem experiências a esse respeito. Referência Bibliográfica Material Didático Expoente, Língua Portuguesa, 5ª série, volume 04, unidade 01.
– Atividade 03 - A História do Folclore O folclore começa dentro da nossa casa, na nossa comunidade. Para saber mais sobre folclore, acesse o site Nova Escola Edição janeiro/fevereiro de 1999. Das guerras medievais e das passagens bíblicas até as intrigas palacianas na África o folclore pode render aulas fascinantes. Reflexo/Pedro Vargas
Ruas de São Manuel (SP) enfeitadas para o Corpus Christi: a tradicional festa católica é comemorada no país inteiro com
Elas são coloridas, alegres, devotas. Seus participantes rezam, cantam, dançam e até simulam batalhas medievais. As festas folclóricas brasileiras são uma fonte preciosa da história do nosso povo. De origens conhecidas ou anônimas, elas guardam em sua essência – que é também a da formação do povo brasileiro – elementos de diferentes culturas. Trabalhar com as festas folclóricas em sala de aula não é apenas uma maneira de contar a nossa história. É, sobretudo, um instrumento para revelar e reforçar a identidade dos alunos. cerimônias religiosas.
Folclore se aprende em As manifestações culturais de um grupo social – festas, crenças, superstições, danças – são consideradas folclore desde que sejam tradicionais (praticadas há várias gerações), funcionais (satisfaçam necessidades da comunidade) e tenham aceitação coletiva. Segundo o antropólogo e folclorista Tião Rocha, presidente do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento de Belo Horizonte, é fundamental que os alunos identifiquem o folclore onde eles vivem e não tenham a sensação de que é preciso ir buscá-lo em lugares distantes. “Todos nós, independentemente de classe social e faixa etária, somos portadores de folclore”, afirma ele. Por isso, qualquer trabalho escolar sobre as festas populares deve ser precedido por uma pesquisa das manifestações folclóricas dentro de casa, no bairro e na comunidade. Só então o aluno estará preparado para estudar outras manifestações culturais, sem considerá-las exóticas. Tião desenvolveu um roteiro de pesquisa sobre folclore já aplicado, com sucesso, em várias escolas da capital mineira. Nele, alunos de 1ª a 8ª série pesquisam em casa, entrevistando pais, avós e vizinhos sobre temas que revelem a existência de raízes
folclóricas. 2. Após a leitura, proponha aos alunos que façam uma entrevista com seus pais e avós sobre os seguintes temas: a. Qual era seu brinquedo preferido? De que era feito? b. Que brincadeiras faziam as crianças na sua época e com quem brincava? c. Que tipo de comida era servida em dias de festa? d. Que história gostava de ouvir quando criança? Quem contava? 3. Compare as respostas dos pais e dos avós. Elabore uma listagem com as brincadeiras e os brinquedos mais citados. a. Faça um levantamento das brincadeiras mais citadas e monte um gráfico para observar qual é a preferida. b. Escolha a brincadeira mais citada e brinque com seus colegas. Faça o registro através de um relatório. c. Dramatizem a história que mais foi citada e produzam um texto coletivo. Sugestão: Proponha um lanche comunitário com os avós, para o qual poderão trazer uma comida que relembre sua infância; trazer um brinquedo antigo. Durante o lanche, promover a troca de experiências com os demais, enriquecendo mais o trabalho. Assim, os alunos perceberão que, como eles, existem outras pessoas em outros lugares que também possuem hábitos, costumes e tradições próprias e as atividades sobre folclore farão mais sentido. Referências Bibliográficas Material gráfico apostilado Expoente volume 3.
– Atividade 04 - Histórias do Povo - Lendas 1. As manifestações folclóricas brasileiras são muito ricas e diversificadas. Entre estas inúmeras manifestações, destacamos as lendas como forma de iniciar um trabalho mais detalhado sobre o folclore brasileiro. Inicie a atividade explicando à turma que as lendas são histórias contadas pelos povos para explicar seus medos, suas crenças e os fenômenos da natureza. Solicite, então, aos alunos, que acessem o endereço Canal kids e leiam as informações a respeito do dia do folclore e de alguns personagens muito conhecidos pelo povo brasileiro. 2. Prossiga a atividade indicando o site Site de Dicas e solicitando que leiam as lendas sobre A Vitóriarégia, A Mula sem cabeça, O Lobisomem e o Curupira. A linguagem apresentada é simples, o que facilitará a compreensão dos alunos. 3. Na seqüência, verifique com a turma se conhecem alguma outra lenda e registre as informações no quadro. Proponha aos alunos uma pesquisa sobre lendas da região em que vivem, para que sejam apresentadas à turma em forma de teatro (fantoches, teatro de vara, teatro de sombras, etc.). No site Site de Dicas seus alunos poderão realizar uma pesquisa detalhada, tendo em vista que ele traz informações e de acordo com cada região do país. 4. Assim que concluírem a pesquisa, divida a turma em grupos de acordo com o número de lendas
que serão apresentadas, e oriente-os na confecção do material necessário à apresentação. 5. Se for possível, faça as apresentações para outras turmas da escola e sugira aos seus alunos que se caracterizem como os personagens folclóricos para realizar o convite aos demais colegas da escola. Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria do Ensino Fundamental. S.E.F. Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa, 1996. RIBEIRO, Gonçalves. Estórias e lendas do Brasil. Formar, 1971. SANTOS, Joel Rufino dos. O saci e o curupira.
– Atividade 05 - Nosso folclore - Brincadeiras tradicionais 1. As brincadeiras representam um retrato do estilo de vida e da história das pessoas. Elas variam de acordo com a época, o local e a idade das crianças. Para que seus alunos vejam como isso ainda hoje varia em função do local, solicite que leiam uma notícia acessada no site Estadão. Ketlin pula corda, adora amarelinha e sonha em ser dentista As brincadeiras preferidas dos alunos mais novos da Escola Estadual Josué Matos de Aguiar são iguais às de todas as crianças do interior. Pular corda, brincar de amarelinha, correr no esconde-esconde e empinar pipa estão entre as diversões prediletas. Apesar de morarem em Carapicuíba, uma cidade que fica grudada na capital e tem uma rotina de cidade grande, eles ainda não se renderam aos vídeo-games e computadores. Na escola, as brincadeiras tradicionais também têm preferência. Durante o recreio, por exemplo, as cordas ficam à disposição dos estudantes. "É importante manter as tradições", diz a vice-diretora da escola, Maria de Lourdes Aguiar. "O trabalho pedagógico não ocorre apenas na classe, mas em todas as atividades." E os alunos não reclamam. Aluna da 3ª série, Ketlin de Moura e Silva, de 8 anos, é uma das campeãs de pular corda. "Fico bastante tempo sem errar. Adoro pular corda." A menina, que sonha em ser dentista mas gosta de Matemática, conta que também é craque em amarelinha e que é fã de um jogo das aulas de Educação Física. "É difícil de explicar, mas parece beisebol adaptado. A gente corre sem parar." O basquete é outro esporte que faz sucesso na escola. "Nosso time costuma ser campeão nos torneios de Carapicuíba", conta Maria de Lourdes. "Eles jogam até debaixo de chuva." Quem não gosta muito de esportes, pode aproveitar a biblioteca, como Roneila Arruda da Silva, de 9 anos, que está na 3ª série. "Adoro os livros. Os meus preferidos são de aventura." Sempre que pode, ela leva um para casa. "Meus pais lêem comigo e eu me divirto." 2. Após a leitura, discuta o assunto com seus alunos por meio das seguintes questões: a. As brincadeiras de crianças que moram em grandes centros urbanos e em cidades do interior são iguais? De que modo cada uma dessas crianças costuma brincar? b. O que são brincadeiras tradicionais? Você conhece alguma? c. Que brincadeiras tradicionais são citadas na notícia? d. Por que nos grandes centros urbanos esses tipos de brincadeiras estão ficando cada vez mais raros? 3. Elabore com seus alunos uma lista das brincadeiras tradicionais que conhecem e promova alguns momentos para que possam brincar.
4. Solicite, ainda, que escolham a brincadeira tradicional preferida e que produzam um texto informativo sobre ela. Proponha que ilustrem seu texto. Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria do Ensino Fundamental. S.E.F. Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua Portuguesa, 1996. LOBATO, Monteiro. Fábulas diversas. São Paulo: Ática, 1989. MACHADO, Irene. Literatura e redação. São Paulo: Scipione, 1994.
– Atividade 06 - Parlendas As parlendas tem a finalidade de entreter as crianças, ensinando-lhes algo. As parlendas e várias músicas muitas vezes cantadas pelas crianças fazem parte do folclore infantil brasileiro, e se transformaram num poderoso instrumento de alfabetização em sala de aula. Prossiga a atividade sugerindo que os alunos acessem o site Estado e descubram um pouco mais sobre o assunto. Faça a análise do texto com os alunos, propondo algumas questões como: a) Você conhece outras parlendas? b) Você já participou de algum espetáculo como o descrito na reportagem? c) Você sabe o que é entrada franca? d) Muitas vezes as parlendas davam início às brincadeiras de rua. E você e seus colegas como costumam organizar o início de suas brincadeiras? e) Qual a sua brincadeira preferida? Por quê? Proponha aos alunos que pesquisem na biblioteca da escola outras parlendas e brincadeiras de roda. Em seguida sugira aos alunos que registrem através de desenhos aquela que mais gostou. Após a conclusão desta atividade monte um painel com os alunos. Monte com os alunos um espetáculo com cantigas de roda e em seguida proponha aos mesmos que nas aulas de Laboratório de Informática criem uma notícia para a divulgação deste evento. Esta atividade poderá ser apresentada aos alunos de Educação Infantil e registrada através de fotos. Para finalizar, monte um mural com as fotos e coloque-as no pátio da escola. Outra sugestão é que os alunos acessem o site Terra Brasileira, para que possam explorar mais sobre o assunto. Referências Bibliográficas Material Didático Expoente – 2ª série - Volume 3 – 3º bimestre. Revista Nova Escola , abril 2.001 – pág. 38 – edição 141.
– Atividade 07 - Parlendas Parlenda é uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada,
obedecendo um ritmo produzido pelo próprio número de sílabas. Existem ainda trava-línguas, que são parlendas que ajudam nos exercícios de dicção. O nome travalínguas se deve ao fato de que, ao falarmos rapidamente as palavras, a língua costuma ficar presa, travada. É preciso que aquelas cantigas, que antigamente faziam parte das brincadeiras de rua, tenham o seu espaço garantido nas entidades de ensino, para que possam ser transmitidas às futuras gerações. • Prossiga a atividade sugerindo que os alunos acessem o site Guia Ituiutaba, para que possam conhecer mais sobre trava-línguas. Em seguida, sugira aos alunos que pesquisem na biblioteca da escola outros travalínguas e registrem em seu caderno. • Traga para a sala de aula o livro juntamente com o CD “Quem canta, seus males espanta” Coordenação Theodora Maria Mendes de Almeida – Ed. Caramelo, para que os alunos possam conhecer algumas cantigas de roda e parlendas que faziam parte das brincadeiras de rua. Em seguida, proponha aos alunos que formem pequenos grupos, no máximo 5 elementos em cada um, e façam uma ilustração da atividade, da música que mais gostaram e apresentem aos demais colegas. Ao término, monte o mural da sala com os trabalhos. • Proponha aos alunos que formem pequenos grupos e confeccionem fantoches de mão, após ouvirem músicas como: “Pintor de Jundiaí, Sítio do seu Lobato, Torce, retoce, entre outras, e façam uma apresentação musical para os demais colegas. • Como fechamento das atividades, solicite aos alunos que acessem o site Canal Kids. • Saiba mais sobre histórias contadas pelo povo, acessando o site Portal X. • Saiba mais sobre histórias contadas pelo povo e aprenda a confeccionar um saci, acessando o site Moderna. Referências Bibliográficas Material Didático Expoente – Volume 3 – 3º bimestre. Quem canta seus males espanta. ALMEIDA, Theodora Maria Mendes de. São Paulo: Caramelo.
Inglaterra DADOS PRINCIPAIS ÁREA: 244.100 km² CAPITAL: Londres POPULAÇÃO: 58.800.000 milhões (2000) MOEDA: libra esterlina NOME OFICIAL : REINO UNIDO DA GRÃ-BRETANHA E IRLANDA DO NORTE (United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland). NACIONALIDADE: britânica DATA NACIONAL: primeira quinzena de junho (aniversário da rainha). GEOGRAFIA DO REINO UNIDO MAPA DA INGLATERRA E REINO UNIDO LOCALIZAÇÃO: oeste da Europa FUSO HORÁRIO: + 3 horas em relação à Brasília CLIMA DO REINO UNIDO : temperado oceânico. CIDADES DA Inglaterra (PRINCIPAIS): Londres, Birmingham, Leeds, Glasgow, Sheffield e Manchester.
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: ingleses 82%, escoceses 10%, irlandeses 2%, galeses 2%, outros 4% (1996). (censo de 1996). IDIOMAS: : inglês (oficial), galês (País de Gales), gaélico (Irlanda do Norte e Escócia) RELIGIÃO: cristianismo 80% (católicos 21%, anglicanos 20%, presbiterianos 14%, metodistas 5%, batistas 3%, outros cristãos 17%), islamismo 11%, sikhismo 4%, hinduísmo 2%, judaísmo 1%, outras 2% (1990) (censo de 1993) DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 240,88 hab./km2. CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: : 0,2% ao ano (1995 a 2000). TAXA DE ANALFABETISMO: menor do que 5% (2000). RENDA PER CAPITA: US$ 21.410 (1998). ECONOMIA DO REINO UNIDO : Produtos Agrícolas: trigo, cevada, batata, beterraba. Pecuária: bovinos, ovinos, suínos. Mineração: carvão, gás natural, petróleo, calcário. Indústria: : alimentícia, equipamentos de transporte, máquinas (não elétricas), química, metalúrgica.
Aspectos culturais – Portugal – Algarve 0,, ASPECTOS GERAIS Superfície: i. ii. iii. iv. v.
91.640 Km2 , incluindo os arquipélagos dos Açores e Madeira
População: 10.486.140 habitantes em 1993 Capital: Lisboa Religião: Catolicismo (97%) Língua Oficial: Português Moeda: Escudo
Portugal Continental está situado a SW da Europa, fazendo fronteira com a Espanha a N e E, em 1214 Km, e com o Oceano Atlântico a S e W. Trata-se do país europeu com as mais antigas fronteiras estabilizadas. A sua capital está situada no litoral oeste, exercendo uma enorme atracção para a população, tal como o restante litoral. O clima é marítimo temperado, fresco e húmido no N e quente e seco no S.
Administrativamente está dividido em 18 distritos, com um governador nomeado pelo governo central. Açores e Madeira constituem regiões autónomas, com governos regionais saídos de Assembleias Regionais eleitas pelas respectivas populações. O poder local é exercido pelos municípios, cujos executivos são eleitos de 4 em 4 anos. O Algarve é a região mais a sul do território continental, com cerca de 400.000 habitantes e dividida em 16 municípios. Faro é capital - sede de distrito desta região.
GOVERNO Portugal é uma República Parlamentar, com uma Constituição aprovada pelo Parlamento. O Chefe de Estado é eleito por sufrágio directo e universal, de 5 em 5 anos. O Poder Executivo reside no Governo, emanado da Assembleia da República, detentora do Poder Legislativo e eleita por sufrágio directo e universal de 4 em 4 anos. ECONOMIA
Em termos gerais a industrialização iniciou-se com muito atraso face aos países europeus e embora a adesão a Comunidade Europeia em 1985 tivesse provocado um grande crescimento, Portugal mantém algumas das suas debilidades estruturais, designadamente um forte desequilíbrio entre o litoral e o interior. A passagem ao regime democrático, em 1974, permitiu um melhor desenvolvimento dos recursos nacionais, físicos e humanos, o que, aliado à adesão à Comunidade Europeia, permitiu a redução do déficit público, o combate à inflação e a modernização das empresas. As ajudas comunitárias, a partir de 1985, ajudaram imenso ao desenvolvimento do país, designadamente no que se refere ao sistema de comunicações. Apesar de algumas dificuldades, a economia teve nos últimos anos taxas de crescimento superiores à dos restantes países da comunidade, o que permitiu uma aproximação de Portugal aos padrões europeus de desenvolvimento, conseguida com uma taxa de desemprego baixa.
INDÚSTRIA A indústria textil, a transformação da cortiça e o papel constituem importantes sectores da industria portuguesa, cujas exportações são no entanto bastante menores que as importações.
O desequilíbrio da balança comercial portuguesa tem sido atenuado pelas remessas dos emigrantes e pelo turismo. È na actividade turística que o Algarve detém um importante peso a nível nacional. Com um clima de influência mediterrânica e uma temperatura média de 17%, aliado a belas praias, o turismo algarvio tem arrastado outros sectores económicos como o comércio e a construção civil.
A pesca, outra das actividades tradicionais da região, bem como a indústria de conservas de peixe, tem sofrido algumas quebras, devido a atrasos tecnológicos e à sobre-exploração de alguns recursos.
AGRICULTURA Durante décadas Portugal foi um país essencialmente rural e agrícola. Actualmente, a política agrícola comum europeia em confronto com o atraso estrutural da agricultura portuguesa tem conduzido à desertificação do interior rural e à quebra das culturas tradicionais, passando o país a importar muito dos produtos alimentares necessários..
A vinha, no entanto, tem vindo a constituir-se, nos últimos anos, como um sector da agricultura com capacidade competitiva nos mercados internacionais. No Algarve, as actividades modernas e rentáveis (produtos hortícolas e frutos frescos, onde se destacam os citrinos), têm como limitação a concorrência do Turismo na utilização dos solos e na procura de mão de obra.
CONVENCIONALISMOS SOCIAIS E VIDA QUOTIDIANA
O processo de mudança em que Portugal está inserido nos últimos anos veio alterar muitos dos hábitos e costumes tradicionais. No entanto algumas características do povo português têm permanecido, designadamente a sua hospitalidade, a capacidade de se integrar noutras comunidades e de integrá-las na sua cultura. Alguns historiadores classificam até o "mulato" como a mais importante criação do povo português.
A religião católica tem um peso evidente em muitos actos da vida dos portugueses, nas suas festas e tradições. O algarvio, embora submetido à pressão aculturadora da presença numerosa de turistas, mantém os seus traços originais de povo alegre e convivencial.
FESTAS E FERIADOS
i. ii. iii. iv. v. vi. vii. viii. ix.
Ano novo 1 de Janeiro Semana Santa Sexta-feira e Domingo de Páscoa Dia da Democracia 25 de Abril (data da revolução democrática de 1974) Dia do Trabalhador 1 de Maio Dia de Portugal 10 de Junho Dia da República 5 de Outubro Todos os Santos 1 de Novembro Dia da Restauração 1 de Dezembro Natal 25 de Dezembro