Editorial As Noticias

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21 Novembro 2008

27

OPINIÃO

O “Soldado Milhões” Prezados concidadãos, Muito recentemente tivemos a honra de ter visto três veteranos ingleses que, como os demais, lutaram durante a Primeira Guerra Mundial na batalha de La Lys, em França, onde milhares de seres humanos perderam as suas vidas para que hoje tivéssemos a liberdade dentro da jurisdição da União Europeia! Entretanto, Portugal, como aliado da Inglaterra, foi forçado a dar um contingente militar em que ficou célebre o nome de um soldado português, chamado Aníbal Augusto Milhais, ficando na galeria dos heróis portugueses durante a referida batalha, a 9 de Abril de 1918. O jovem militar embarcou para a França no dia 23 de Maio de 1917, e na altura era Comandante do Exército Português o general Gomes da Costa, natural de Valpaços, província de Trás-os-Montes! No tocante a este jovem soldado também trasmontano, era de Valongo, concelho de Murça, que como militar foi incorporado no exRegimento de Infantaria 19, de Chaves. Em França o seu nome ficou célebre quando, dentro das trincheiras, os soldados portugueses enfrentaram com galhardia o 6º Exército Alemão, comandado pelo general Ludendorff. Foi nesse combate que o nosso “Milhais” ganhou o seu nome de honra. A bravura que demonstrou fez com que o seu Comandante, major João

Ferreira do Amaral, o abraçasse e lhe dissesse: “Chamas-te Milhais, mas vales milhões!” E o “Milhões” ficou para sempre. Três meses depois, em Julho, o “Soldado Milhões” tornava-se definitivamente famoso. No campo de Isberg, sozinho, empunhando a sua metralhadora e vendo muitos dos seus colegas de armas mortos ao seu lado, nunca desistiu, enquanto teve munições na arma que lhe tinha sido distribuída, usando depois as armas dos seus colegas já mortos! Consta que não só cobriu e protegeu a retirada de muitos soldados portugueses feridos, mas também de soldados escoceses e ingleses, muitos deles que haviam abandonado as trincheiras, tendo sido dados como desertores! Em face do acontecido, o nosso “Soldado Milhões” recebeu, das mãos do general Gomes da Costa, a maior condecoração do Exército Português, a Torre e Espada, no próprio campo de batalha, seguindo-se, mais tarde, a “Cruz de Guerra” de Leopoldo da Bélgica, e muitas outras em que exaltou os feitos gloriosos da grande gesta Lusitana, enquanto que outros nos envergonham com os seus “divisionismos” aquém-fronteiras! Com muita consideração, F. Gonçalves da Silva

EDITORIAL

JOÃO

Por NORONHA

DE

O seu a seu dono Primeiro queria agradecer os muitos telefonemas e mails que recebi nas passadas semanas sobre a minha saída do jornal e queria assegurar a todos que não me afastei, apenas deixei de ser o editor/director e responsável pelo conteúdo do mesmo. Essa responsabilidade está a partir de agora nas mãos de Daniel Santos e, acreditem, não poderia estar em melhor lugar... O meu trabalho, neste aspecto, acabou... agora há que deixar a execução a quem sabe fazer melhor. O seu a seu dono... No jornal passarei a ter uma página onde irei a relatar aquilo que quinzenalmente venha a ter conhecimento e que possa, a meu ver, interessar a comunidade. Um lugar de encontro com os meus leitores, com quem criei estes laços de amor e ódio nos passados dois anos que dirigi o nosso jornal. Também me caberá dirigir o jornal num todo e desenvolver outros projectos que, à medida que venham a ganhar corpo, serão com certeza notícia neste periódico. Na minha opinião não estão ainda assegurados os mecanismos de defesa para a nossa comunidade e o interesse das entidades portuguesas, que os deveriam pôr em marcha, é muito pouco ou nenhum. Depois, estamos perante uma comunidade que culturalmente permanece desunida há mais de 40 anos e não irá mudar nesta geração. Por isso, preparar o caminho dos que vêm e garantir que a nossa cultura e língua serão preservadas é, para mim, um trabalho pelo qual tudo farei até estar incluído. Aprendi que fazer coisas não é, na nossa comunidade, um prelúdio para ganhar amigos e, por isso, muito do caminho terá de ser feito com esta equipa magnífica que me circunda e com quem continuarei a trabalhar para finalizar os projectos a que nos propusemos. A todos os que abraçam de perto e de longe esta tarefa, o meu muito obrigado. Estarei sempre aqui para convosco criar o que for preciso. E na nossa comunidade há mais gente boa do que má. Pena é que só os maus tenham aprendido a fazer barulho.

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